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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5674 DE 16 DE MAIO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Quem é Quem nos SEGUROS Portugueses procuram mais produtos que ajudam a poupar Eddie Keogh / Reuters Subscrições de PPR aumentam 57% no primeiro trimestre Conheça as estratégias das líderes de mercado Seguradoras viram-se para soluções para empresas PUB

2 II Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Produção de seguros automóveis está em queda. Arnd Wiegmann / Reuters Portugueses procuram mais seguros que ajudam a poupar PÁGINA 4 E 5 A opinião de José Figueiredo Almaça, presidente do Instituto de Seguros de Portugal PÁGINA 4 Conheça as estratégias das maiores seguradoras PÁGINA 6 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho Editora: Irina Marcelino Redacção: Raquel Carvalho Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: Entrevista a Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores PÁGINA 8 As propostas das seguradoras para as empresas PÁGINA 10 Queixas que chegam ao provedor dos seguros aumentam PÁGINA 12 Quem é Quem nos Seguros PÁGINAS 26 A 31

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4 IV Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS UM TORNADO EM PORTUGAL não é muito comum, mas foi isso que aconteceu em Janeiro deste ano. Os estragos foram muitos e as seguradoras já os pagaram. O nível de indemnizações da ordem dos 100 milhões de euros. O impacto total nos resultados será mitigado de forma significativa pelos mecanismos de repartição de riscos, via resseguro, que todas as companhias dispõem, diz a APS. OPINIÃO As pensões e o ciclo económico Avançar para um sistema de pensões misto, sólido e solvente, é possível e deverá ser apoiado. Osistema de pensões foi criado para dar resposta a uma estrutura económica e de trabalho que tem mudado nas duas últimas décadas a uma velocidade vertiginosa. Com a crise económica, novamente a (in)sustentabilidade do sistema de pensões volta a estar na ordem do dia, como se o problema aí residisse. Os problemas da segurança social não são somente imputáveis à situação económica actual, e seria um erro relacionar a solução destes problemas apenas comasaídadacrise. Mais cedo ou mais tarde a recessão económica chegará ao fim, voltar-se-á a criar emprego e as receitas do sistema aumentarão voltando, desta forma, a restabelecer-se o equilíbrio financeiro. Contudo, os problemas estruturais que o afectam, continuarão. A crise não é a responsável pelo envelhecimento da população mas este é, exactamente, o problema mais importante que tem pela frente o actual sistema de pensões. O envelhecimento da população afecta o sistema tanto pelo lado da despesa como pelo lado da receita. Quanto à despesa, dado que, por um lado, o número total de futuros pensionistas aumentará de forma considerável e, por outro, que esses pensionistas permanecerão durante mais anos a receber pensões do sistema, esta irá naturalmente crescer. Pelo lado das receitas, o envelhecimento significa um abrandamento da taxa de crescimento da oferta futura de mão-de-obra e, por conseguinte, com taxas de crescimento da economia similares à das décadas passadas, é certa uma contenção do crescimento das receitas do sistema público. O resultado combinado destes efeitos induzidos pelo envelhecimento gerará um aumentonodéficeestruturaldosistema. No actual cenário económico, importa pôr em prática uma actuação geral, coordenada e decidida, que assegure estabilidade, segurança e promova a confiança no sistema. Medidas como o aumento da idade de reforma ou os termos de correspondência entre as contribuições e as pensões praticadas numa base individual têm sido estudadas, contudo, nãomenosimportanteéter-seemcontaque este tema não se encerra na actual conjuntura, devendo ser analisada a sua viabilidade a longo prazo. Se olharmos para as contribuições ou entregas suportadas pelos indivíduos para a formação das suas futuras pensões (pública e privada), poder-se-ia repensar o seu enquadramento fiscal e, preferencialmente, duma forma mais robusta que em relação a outros produtos financeiros. Em conclusão, temos a obrigação de encontrar uma solução satisfatória, apoiada numa análise rigorosa das suas consequências sobre o conjunto da população, da sua capacidade de adaptação às mudanças criadas no seio da realidade económica e, não menos importante, da liberdade individual. Avançar para um sistema de pensões misto, sólido e solvente, é possível e deverá ser apoiado no interesse colectivo garantindo soluções viáveis e sustentáveis, capazes de evitar os desequilíbrios referidos. JOSÉ FIGUEIREDO ALMAÇA Presidente do ISP - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Temos a obrigação de encontrar uma solução satisfatória, apoiada numa análise rigorosa das suas consequências sobre o conjunto da população, da sua capacidade de adaptação às mudanças criadas no seio da realidade económica e, não menos importante, da liberdade individual. Paula Nunes A reforma é um dos temas que mais preocupa os portugueses, que têm receio de um dia não poder usufruir desta prestação. Produtos de poupança Subscrições de PPR cresceram 57% face ao primeiro trimestre de IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt Oano de 2013 começou marcado com as notícias que dão como certa a privatização dos seguros da Caixa Geral de Depósitos, mas só poderá vir a acontecer em 2014, depois de, no ano passado, se ter garantido a sua venda durante este ano. O mercado está expectante em relação a este grande negócio, já que a Caixa é o maior grupo segurador português. Todas as empresas contactadas pelo Diário Económico dizem que a sua privatização influenciará o mercado. A forma como influenciará é que ainda não se sabe. Depende de quem a comprar, de que forma essa compra será feita e da estratégia da empresa compradora. Mas com ou sem privatização do maior grupo nacional segurador, é certo que o mercado português de seguros continua a funcionar. E os resultados trimestrais estão aí para mostrar que as seguradoras não estão paradas. Entre os números da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), uma das maiores novidades é o incremento na produção de PPR, um produto que já estava há algum tempo em queda nomeadamente por ter perdido alguns benefícios fiscais. De acordo com os números trimestrais da associação, a procura por este tipo de produtos aumentou 130 milhões de euros, sendo que o valor produzido em 2012 era de 230 milhões e, agora, passou a ser de 360 (subida de 57%). Também os produtos de capitalização registaram um aumento neste primeiro trimestre do ano, passando de 1,1 mil milhões de euros para 1,2 mil milhões em A produção de rendas vitalícias também creesceu. No primeiro trimestre de 2012 a produção era de 9,6 milhões de euros. Já em 2013, os valores ultrapassaram aos 14,3 milhões. Em contrapartida, os produtos de risco caíram 18 milhões de euros. Os valores de produção de produtos de poupança são confirmados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) no relatório do primeiro trimestre: a produção de seguro directo do ramo Vida evidenciou uma recuperação, registando um aumento de 15,5% face ao primeiro trimestre de Este crescimento, na ordem dos 246 milhões de euros, resultou essencialmente, da variação positiva ocorrida nos contratos de investimento não ligados a fundos de investimento - tipicamente produtos de poupança sem participação nos resultados, mas com capitais e, eventualmente, taxas garantidos. No sentido descendente, e ainda de acordo com os dados do ISP, a produção dos ramos nãovidafeitaaté31demarçode2013ultrapassou os 931 milhões de euros, menos 45 milhões (4,6%) que em igual período do ano an-

5 Quinta-feira 16 Maio 2013 Diário Económico V PUB A PRODUÇÃO GLOBAL DE SEGUIROS em Portugal aumentou 7,8% no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012, situando-se em cerca de 2,8 mil milhões de euros. Esta situação deveu-se exclusivamente à produção observada no ramo Vida, cujo crescimento ultrapassou os 15%, diz o ISP. mais subscritos Seguros de capitalização também crescem. terior. Neste período, todos os ramos apresentaram esta tendência, excepção feita para os ramos Marítimo e Transportes e Mercadorias Transportadas. No que respeita aos custos com sinistros, será de destacar que estes terão crescido 4,9%, devido essencialmente ao aumento de cerca de 18,8% no ramo Incêndio e Outros Danos, refere o relatório do ISP deste período. Seguradoras com resultados positivos Os resultados líquidos das seguradoras no primeiro trimestre deste ano foram positivos, tendo chegado aos 137 milhões de euros. A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situouse, em Março de 2013, na ordem dos 240%, refrere o relatório. Das 42 empresas de seguros, 29 apresentaram resultados positivos. Em 2012, os cinco líderes na produção total de Vida e Não Vida eram a Fidelidade, o Bes Vida, aocidentalvida,osantandereaallianz.a evolução de algunmas destas seguradoras tem sido surpreendente. O Bes Vida, por exemplo, depois de três anos (2009, 2010 e 2011) em terceiro lugar, passou para o segundo posto no ano passado. E a Allianz, que em 2009 estava em oitavo, em 2010 em sétimo e em 2011 em quinto, no ano passado ocupou ou quinto lugal na tabela. Já a Fidelidade mantém há vários anos a liderança. PPR Subscrição de PPR aumentou 57% entre o primeiro trimestre de 2012 e o de 2013, diz APS. 57% AUTOMÓVEL Produção de seguros automóveis caiu 21 milhões de euros no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012, diz APS. -21 milhões de euros INCÊNCIO Os custos com sinistros como incêncios e outros danos subiram 18,8% em relação ao primeiro trimestre de 2012, diz o ISP. +3 milhões de euros

6 VI Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Conheça as estratégias de três líderes FIdelidade, Bes Seguros, Ocidental Vida, Santander e Allianz ocupam os cinco primeiros lugares nos dois ramos. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt São as líderes entre as seguradoras. Fidelidade, Bes Vida, Ocidental Vida, Santander e Allianz ocupam os cinco primeiros lugares do ranking das maiores seguradorasem2012,deacordocom dados da Associação Portuguesa de Seguradores. Ao longo dos anos têm havido algumas mudanças na posição do ranking. Enquanto a Fidelidade mantém o primeiro lugar, o Bes Vida esteve em terceiro em 2009 e 2010, em 11º em 2011 e em segundo no ano passado. O Ocidental Vida (do Millenium), por seu turno, manteve o terceiro posto em 2011 e 2012, depois de, em 2009 e 2010 ter chegado a segundo. A Allianz, tem conseguido uma subida sustentada. Se em 2009 estava em oitavo, em 2010 passou para sétimo e agarrou o quinto lugar em 2011 e Conheça então as estratégias de três das mais importantes seguradoras portuguesas. Fidelidade: cinco milhões de apólices A Fidelidade é líder incontestada do sector segurador. Obteve milhões de euros de facturação e tem mais de cinco milhões de apólices em vigor, sendo a primeira companhia em Portugal e a sexta do mercado ibérico de seguros. Em 2012 tinha em Portugal uma quota de 29,3%, tendo estabilizado a quota de mercado Não Vida e registado uma forte recuperação dos resultados, atingindo um resultado líquido superior a 100 milhões de euros. Para responder à crise, a seguradora diz estar focada em reduzir os custos operacionais, em prestar um serviço de qualidade distintiva e em dinamizar a rede de distribuição multicanal com uma oferta de produtos ainda mais alargada e competitiva, diz Jorge Magalhães Correia, presidente da maior companhia portuguesa, que assume que a estratégia da empresaestáassenteno crescimentoorgânico suportado num modelo de distribuição multicanal com centralidade na rede de agentes, na liderança das áreas da saúde, reforma, educação e inclusão, no reforço dos mercados externos, com destaque para África, e na integração e verticalização de serviços e actividades complementares aos seguros. Quanto a novidades, afirma não poder abrir muito o jogo, mas garante como linha geral de orientação e para corresponder às exigências da rede de parceiros de distribuição que serão feitos ajustes em todos os produtos para mantê-los genericamente competitivos. Porém, destaca o seguro poupança auto, pensado para facilitar o pagamento nos anos seguintes. Ocidental Vida quer entrar na poupança Em 2012 a Ocidental Vida registou uma quota global de 26,1%. O grupo Ocidental tem evidenciado um crescimento sustentado da sua actividade. Mesmo no ramo automóvel, frisa Pedro Esperto, Director de Marketing. Aliás, parte das novidades da seguradora são neste ramo. Uma delas é o Móbis, o Seguro dos A Fidelidade, do Grupo Caixa, tem uma quota de mercado de 29,3%. A Fidelidade, maior seguradora nacional, vai reduzir custos operacionais e fará ajustes em todos os produtos para mantê-los genericamente positivos e corresponder às exigências dos parceiros de distribuição, disse Jorge Magalhães Correia, presidente, ao Diário Económico. Jose Manuel Ribeiro / Reuters AOcidentalVida,do Millennium, é a terceira maior empresa. Tem uma quota de 6,9%. Bons Condutores. Mas não só. A Ocidental Seguros está apostada em melhorar a oferta. Está a ser renovada a oferta de Vida, quer na componente de Risco, quer na componente de Poupança e de Investimentos, diz o responsável, explicando que o objectivo é o enriquecimento da proposta de valor com soluções ajustadas em função dos diferentes segmentos de mercado. Em particular, um dos focos será o desenvolvimento de oferta de reforma, com soluções mais flexíveis e adequadas ao perfil de risco e necessidades específicas dos clientes, esclarece. Mas as novidades não ficam por aqui, estando a ser preparado o lançamento de novas soluções no ramo Não- Vida, em particular para as que se dirigem ao segmento de PME, diz. De frisar que a estratégia da companhia passa pela manutenção de uma posição de liderança no Ramo Vida, com uma oferta inovadora e ajustada a diferentes segmentos de mercado, e pelo forte crescimento no Ramo Não-Vida, explica, destacando o crescimento de 0,8% alcançado pelo ramo Não-Vida. João Paulo Dias / Arquivo Económico O Santander Totta Seguros estáemquartoe tem uma quota de 6,3%. Santander Totta A actividade da Santander Totta Seguros centra-se na disponibilização de Seguros Vida e de Seguros Financeiros. No que respeita aos Seguros Vida não associados a produtos bancários, salientamos a comercialização de soluções inovadoras, prosseguindo o alargamento da oferta para satisfazer as necessidades de protecção dos Clientes. Destacamos, por exemplo, o Plano Protecção Família com a abordagem: 50x2%. Este produto baseiase no conceito de protecção do rendimento familiar por um capital equivalente a 50 salários mensais com 2% do rendimento actual do segurado. Realçamos também o Seguro SafeCare, uma solução que combina um Seguro de Vida com uma cobertura complementar de Assistência Médica extensível a toda a família, e que permite o acesso a preços muito competitivos, a consultas médicas, exames e internamentos numa rede de medicina privada. As vendas desta solução correspondem a quase 30 mil aderentes (pessoas seguras) desde o seu lançamento a 9 de Julho de A seguradora do Santander manteve igualmente o foco de comercialização do Plano Protecção Ordenado - um seguro de vida com cobertura de desemprego e do Santander Viva Mais um seguro vocacionado para o tratamento de doenças graves junto dos melhores especialistas médicos internacionais. Relativamente aos Seguros Financeiros o volume total comercializado ascendeu a 93,3 milhões de euros nos primeiros três meses em Por último, mantiveram-se em comercialização os seguros de vida ligados ao crédito à habitação e ao consumo. No ramo vida, no primeiro trimestre, o valor dos prémios emitidos e o volume de Seguros Financeiros alcançou o montante de 124 milhões de euros, o que em acordo com as ultimas estatísticas publicadas pela Associação Portuguesas de Seguradores nos posiciona com uma Quota de Mercado de 6,6%, diz o administrador do Santander Totta Seguros, Eduardo Alves da Silva. Heino Kalis / Reuters

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8 VIII Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS ENTREVISTA PEDRO SEIXAS VALE, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES Interesse dos aforradores deve ser reforçado APS diz aguardar por conversação com CMVM sobre a proibição de vender ao balcão produtos financeiros complexos. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt Os números trimestrais são objectivamente positivos, diz Pedro Seixas Vale, o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores. PPR terão crescido 57% face ao trimestre homólogo de Volume de poupança dos portugueses geridos pelas seguradoras cresceu desde meados do ano passado cerca de dois mil milhões de euros. Como comenta os resultados trimestrais do sector segurador em Portugal? O primeiro indicador, o das vendas, é objectivamente positivo. O sector segurador cresceu cercade6%(umcrescimentode12,5%nos Ramos Vida e decréscimo nos Ramos não Vida de 4,3%). No crescimento do Ramo Vida, salienta-se o crescimento nos produtos PPR em cercade57%.emsentidonegativo,odecréscimode12,6%noramodeacidentesdetrabalho. Relativamente aos resultados globais, ainda não é possível antever totalmente os resultados. Mas os valores conhecidos indiciam um resultado positivo significativo, em linha com o ano anterior. No domínio da sinistralidade, houve uma diminuição muito significativa dos resgates no Ramo Vida, o que fez com que o volume de poupança dos portugueses geridos pelas seguradoras crescesse desde meados do ano passado cerca de dois mil milhões de euros e esteja já nos 40 mil milhões de euros. Já no domínio dos Ramos não Vida houve um acréscimo dos sinistros na área dos seguros de Multirriscos devido às tempestades do início do ano (cerca de 100 milhões de euros), parcialmente compensado pela redução nas áreas de Acidentes de Trabalho e Automóvel. Também a evolução positiva nos mercados de capital (acções e obrigações, sobretudo nacionais) contribuíram de forma positiva para os resultados económicos positivos. Os últimos dois anos foram de ajustamento da economia, com descida de salários e aumento do desemprego. Como é que esta realidade afectou o sector segurador português? O sector segurador, apesar de ter um historial positivo nos últimos cinco anos, não ficou impune à situação económica menos favorável. AevoluçãodoseuníveldevendasfoisignificativamenteafectadonosramosVidaeNão Vida. Os resultados financeiros são hoje extremamente voláteis. Mantiveram-se no sector elevados níveis de solvência. O modelo de negócio consistente e robusto utilizado pelas seguradoras permitiu manter razoáveis níveis de resultados económicos nos últimos cinco anos. De salientar ainda que o sector segurador continua a manter uma independência to- Volume de poupança dos portugueses geridos pelas seguradoras cresceu desde meados do ano passado cerca de dois mil milhões de euros, estando já nos 40 mil milhões de euros. Houve algum movimento de aquisição e fusões e as empresas internacionais mais significativas mantiveram-se em Portugal. tal em relação ao Estado e não diminuiu a sua capacidade de acesso/apoio ao mercado internacional de resseguro, que é um mecanismo fundamental de gestão de risco e sua repartição adequada. Houve seguradoras a encerrar? Não houve nenhum encerramento de seguradora. Houve algum movimento de aquisição e fusões e as empresas internacionais mais significativas mantiveram-se em Portugal. Que tendências se estão a afirmar no sector? As grandes tendências são a da manutenção de um nível elevado de inovação seja nos produtos, seja nos processos, seja nos modelos de distribuição com uma clara distinção nos Ramos Vida (bancos) e Não Vida (agentes e corretores). Os modelos de gestão estratégica e de preços baseiam-se em modelos mais ajustados às suas necessidades de protecção, e em modelos de informação muito mais adequados. Em que fase está a negociação da CMVM com a associação sobre a proibição de venda ao balcão de produtos financeiros de excessiva complexidade? É uma proibição ou deve ser uma auto-regulação? Estamos esperando a realização de conversações detalhadas com a CMVM a esse propósito. O interesse de ambas as partes CMVM e seguradoras - é que o interesse dos aforradores seja reforçado. Com soluções de produtos aconselhados ao tipo de aforradores, às suas diferentes necessidades de poupança e ao momento extremamente volátil nas economias desenvolvidas e seus mercados de capitais. Dondeéointeressedosaforradoresquedeve prevalecer em relação a qualquer actuação formal. Gerir bem as poupanças não é o privilégio de apenas alguns. Como vai a privatização da Caixa Seguros afectar o mercado nacional? A única observação que me compete fazer é a de que é uma operação que potencialmente terá muito significado dado que se trata de uma operação sobre o líder (significativo) do mercado de seguros em Portugal. Paula Nunes

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10 X Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Seguradoras com oferta integrada para empresas Custos com sinistros de acidentes de trabalho caíram 20% no primeiro trimestre de Empresas evitam cortar em seguros destinados aos seus colaboradores. RAQUEL CARVALHO Os colaboradores são os activos mais importantes das empresas e por isso temsidocomumacrescente procura por soluções de seguros especificamente desenhadas para as empresas. Conscientes disso, as seguradoras têm ofertas específicas nesta área e equipas especializadas no contacto com estes clientes tão importantes. A Tranquilidade, por exemplo, desenvolveu um leque de soluções bastante completo e competitivo e que abrangem desde soluções para seguros obrigatórios, passando pelos seguros patrimoniais, até aos seguros de saúde e vida, na área dos benefícios para colaboradores, diz Peter Brito e Cunha, CEO, que afirma destaca as vantagens diferenciadoras para clientes de sectores de actividade específicos, que consideramos estratégicos, tais como a indústria exportadora, os serviços, o comércio, o turismo e a agricultura. Pedro Esperto, director de marketing da Ocidental, garante que a seguradora tem soluções específicas para empresas que agregam respostas globais a diferentes necessidades de protecção. O Protecção Negócio éoexemplo de uma solução que agrega um conjunto abrangente de coberturas para riscos associados a danos no património ou a prejuízos no âmbito da Responsabilidade Civil, diz. Na Zurich, os sectores de actividade empresarial são mercados alvo. António Bico, administrador, frisa que numa só solução, os empresários conseguem segurar pessoas, bens e cobrir potenciais riscos do seu negócio. Na VICTORIA, existem soluções no âmbito dos Planos Privados de Benefícios que se adaptam a cada tipo de empresa. A AXA está muito focada no tecido empresarial e, em particular as PME, que considera um segmento estratégico, diz Paulo Bracions, membro do conselho executivo. Para estes clientes, a AXA tem uma oferta global de produtos e serviços cuja finalidade é garantir uma maior protecção e um crescimento com sustentabilidade. Destes, Paulo Bracons destaca um plano multirriscos que conta agora com a nova opção Proteção Jurídica Mais, que se traduz na disponibilização do apoio jurídico necessário à reclamação de facturas em atraso, junto dos seus clientes; o apoio na detecção e prevenção de riscos através do site Proteção PME, bem como outras acções de prevenção e análise de risco. Clínica para acidentes de trabalho Para baixar os custos com os acidentes de trabalho, algumas seguradoras optam por ter clínicas próprias. A Açoreana, por exemplo, tem três: uma em Lisboa, outra no Porto e outra ainda em Ponta Delgada. No Porto e em Lisboa estas clínicas recebem cada uma e em média 400 novos sinistros por mês. O breakeven das clínicas de Lisboa edoporto-estaúiltima abriu em Abril do ano passado - foi atingido em três meses após o início de actividade. A produção de seguro directo de acidentes de trabalho em Portugal, teve, no primeiro trimestre de 2013, o valor mais baixo dos últimos anos, apresentando uma quebra de 12,7% face ao trimestre homólogo de 2012, revela o Instituto de Seguros de Portugal. O rácio de sinistralidade caiu oito pontos percentuais devido a uma redução de 20% dos custos com sinistros. I.M. Também a MDS, empresa do Grupo Sonae, tem apostado nesta área. Ricardo Pinto dos Santos, Country Manager Portugal, diz sentir uma forte procura das empresas em reduzir a sua factura com os seguros. A palavra de ordem tem sido cortar. No entanto, diz ainda, onde as empresas mais evitam cortar é nos seguros relacionados com as pessoas, nomeadamente saúde e acidentes pessoais. Sente-se umagrandepreocupaçãopelonãoagravamento da situação pessoal dos colaboradores e na procura, pelo menos dentro da empresa, de uma estabilidade a quem nela trabalha. A resseguradora AON, por seu turno, aposta nos produtos que minimizem o risco empresarial. Tivemos recentemente alguns eventos, de origem natural e outros causados pelo homem, que colocaram fortemente à prova a estratégias de gestão de risco das organizações. Temas como os planos de contingência, riscos associados a planos de pensões, riscos cibernéticos, risco ambiental, disrupção da cadeia logistica, risco reputacional e risco politico, fazem hoje parte do léxico das organizações e das preocupações, não só dos gestores de risco mas fundamentalmente dos Conselhos de Administração das Organizações, afirma Pedro Penalva, director geral da AON Portugal. Além das questões relacionadas com o risco, a AON tem vindo a apostar em produtos direccionados às empresas que querem exportar e a internacionalizar-se. Uma operação no exterior que não tenha acautelado todos os riscos a que está exposto poderá por em causa a reputação da marca, vulnerabilizar o balanço e em ultima análise conduzir à insolvência da organização. O nosso primeiro papel é aconselhar o cliente, o facto de termos equipas em 120 países com as quais trabalhamos de forma muito próxima, ajudam numa primeira fase o cliente a estabelecer uma estratégia alinhada com a economia local, e a escolher os produtos indicados para que a exposição a risco num mercado desconhecido seja uma ferramenta que jogue a seu favor e nunca contra, afirma o responsável. Todos os anos, a Aon lança um mapa de risco político e o mapa de terrorismo para as empresas conhecerem melhor os países para onde querem ir. Paulo Alexandre Coelho

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12 XII Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Além de ser uma provedoria, o Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros cumpre ainda as funções de tribunal arbitral. Em 2012 entraram neste centro 3558 processos, sendo a maioria de reclamantes privados. Por dia, são aqui feitos seis julgamentos. Na imagem a equipa de juristas do Centro. A directora é Rute Santos (ao centro). MDS lidera corretagem em Portugal Corretora e mediadora é detida pela Sonae. Paulo Alexandre Coelho Reclamações ao provedor de seguros sobem 11,6% Números do Instituto de Seguros de Portugal e queixas recebidas pela Deco apontam para um decréscimo. Muitas queixas são reencaminhadas para provedoria. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt Cada vez mais pessoas recorrem directamente aos serviços de provedoria do Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros. Em 2012, entraram nos serviços desta entidade 681 processos de reclamações. No ano anterior, o número tinha sido mais baixo: 610. De 2011 para 2012 o número de queixas recebidas por este centro, presidido por António Bagão Félix e composto por três juristas, entre os quais Rute Santos, directora executiva, subiu 11,6%. O aumento contrasta mas é, ao mesmo tempo, justificado com a tendência de decréscimo nas reclamações contra seguros e seguradoras recebidas pelo ISP. Apesar dos números de 2012 ainda não serem conhecidos - estarão disponíveis apenas no final deste mês - fonte oficial do instituto garantiu ao Diário Económico que a tendência será de queda face a A justificação dada será a de que a qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras têm vindo a crescer. Já Rute Santos justifica o ligeiro aumento dos processos de reclamação com o facto de hoje haver mais informação e que valores que antes não faziam diferença agora fazerem mais. Por outro lado, a própria existência do Centro, que é uma forma alternativa de resolução de problemas, fez com que os queixo- Dificuldade em interpretar Apesar de, em geral, a população portuguesa ser hoje mais informada do que era há algumas décadas, os clientes têm muita dificuldade em interpretar as cláusulas dos contratos, que por vezes mencionam conceitos e definições específicas à linguagem do sector e são de difícil interpretação para um leigo., afirma a Deco. Pelo lado das seguradoras, a associação afirma que as respostas são mais céleres do que há alguns anos, e isto é por exemplo mais evidente no seguro automóvel, visto os prazos rápidos de resolução que a lei impõe. sos recorressem directamente aos seus serviços, sem passar primeiro por outras entidades como o ISP ou a Deco. Das reclamações que entraram nos serviços do Centro, foram apreciadas 362. Isto porque são várias as que chegam a acordo antes, assim como desistências. Destas 362 em que foi feita uma apreciação, as companhias concordaram com cerca de metade: 176. Mesmo que as apreciações não sejam vinculativas. Em 98 das 362 apreciações não houve, contudo, resposta da parte das seguradoras. A maioria das reclamações recebidas pelo Centro, revela ainda Rute Santos, dizem respeito a questões relacionadas com responsabilidade civil no ramo automóvel e com assuntos relacionados com multiriscos em seguros de habitação. Outra das entidades que canaliza algumas das reclamações que lhe chegam para a Provedoria dos Seguros é a associação de defesa do consumidor Deco. De acordo com o coordenador do Serviço de Atendimento, António Lino, o número de queixas recebidas tem vindo a diminuir, uma queda que poderá, entre outras, dever-se à redução da sinistralidade automóvel, menor recurso ao crédito a que vários tipos de seguro estão associados. No entanto, explica a mesma fonte, é impossível apresentar uma explicação que não contenha algo de especulativo. Em 2011, o sector das corretoras e mediadoras de resseguros em Portugal era dominado pela MDS, com uma quota de 10,6%. A MDS Holding é detida pela Sonae (50,01%) e pelo grupo industrial brasileiro Suzano (49,99%). AMDSéoterceiromaiorcorretordeseguros no Brasil e recentemente abriu um novo escritório em Luanda. Esta estratégia revelou-se uma escolha acertada, resistente à atual crise económica que atravessamos, disse ao Diário Económico Ricardo Pinto dos Santos, Country Manager do grupo, que confessa que a empresa está entusiasmada e empenhada com o investimento no continente africano. A ambição do Grupo MDS é fazer crescer a MDS em África, contribuindo para o desenvolvimento dos seguros neste mercado e, a breve prazo, tornarmo-nos no broker angolano de referência. Sobre a actividade em Portugal, Ricardo Pinto dos Santos diz que está mais difícil, sobretudo no que respeita aos pequenos e médios operadores que assentam num negócio de intermediação tradicional e que, por si só, vêem-se agora com uma capacidade mais diminuída para resistir às dificuldades dos clientes que compõem as suas carteiras. No caso das PME, essas dificuldades traduzem-se numa forte diminuição de massa salarial, eliminação de activos, dificuldades de tesouraria no cumprimento dos seus pagamentos, foco na procura de seguros de baixo custo, com menos coberturas e disponibilidade/necessidade para assumir franquias mais elevadas. A única área em que as empresas tentam não cortar, afirma o responsável, é nos seguros pessoais dos seus trabalhadores. De acordo com as estatísticas relativas a 2011 do Instituto de Seguros de Portugal, em segundo lugar na tabela dos corretores e mediadores de resseguros estava a Luso-Atlântica, com uma quota de 8,8% e presidida por Abílio Antunes Gil. No terceiro posto, com 7,5% de quota, está a AON. Em entrevista ao Diário Económico, Pedro Penalva, Director Geral da AON Portugal, afirma que a aposta da empresa tem sido feita na análise, mitigação e transferência dos riscos. A capacidade de lidar estrategicamente com o risco revela-se, cada vez mais, como uma vantagem competitiva para as organizações. É exactamente neste patamar que temos reforçado a nossa actividade, afirma o responsável. I.M. OS 10 LÍDERES DE MERCADO As corretoras e mediadoras de resseguros nos 10 primeiros lugares em 2011 Quota 1 MDS 10,60% 2 Luso-Atlântica 8,80% 3 AON 7,50% 4 Marsh 6,90% 5 Villas-Boas ACP 5,10% 6 João Mata 4,80% 7 Costa Duarte 4,10% 8 Willis 3,30% 9 RS 2,80% 10 Corbroker 2,80% Fonte: ISP

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14 XIV Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Ramos saúde e casa atraem directas Só a Seguro Directo ainda actua apenas no ramo automóvel. Logo, Ok! Teleseguro e N Seguros alargam oferta. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt Ana Brigida Paulo Figueiredo Paula Nunes Foto cedida por N Seguros Carlos Leitão, administrador-delegado da OK! Teleseguros João Pedro Inácio, Director da Logo Seguros Sandra Móas, Directora coordenadora da Seguro Directo Nuno Serrano, Director Executivo da N Seguros Ok! Teleseguros entra no segmento saúde este ano Logo aposta na oferta tripla auto,saúdeecasa Seguro Directo: foco no automóvel N Seguros pretende reforçar aposta na saúde Reconhecida pela oferta automóvel há 15 anos, a OK! Teleseguros apostou em novos voos. Se para o segundo semestre deste ano, a marca tem prevista a entrada no ramo saúde, no primeiro semestre de 2012 lançou o ramo Multiriscos Habitação com a oferta Ok! Casa, que obteve em Janeiro deste ano uma quota de 60% face às congéneres. A seguradora disponibiliza três planos (Simple, Plus e Exclusive) que, segundo Carlos Leitão, administrador-delegado, retratam as diferentes necessidades de cada cliente e permitem, numa única apólice e com claras vantagens de poupança, adicionar o seguro de recheio ao seguro do edifício. De frisar que a Via Directa, detentora da Ok! Teleseguro, cresceu 2,2% em 2012 consolidando a liderança entre as seguradoras directas com uma quota de 43% eumaquotade2,7%noramoautomóvel. Quanto a desafios para 2013, Carlos Leitão salienta a persistência na inovação, na procura constante das melhores soluções que permitam à companhia continuar a aumentar a sua quota de mercado, manter a marca OK! teleseguros no top of mind, reforçar a presença no canal digital e continuar a alargar a oferta, para novos ramos, dando também os primeiros passos com novas marcas, Isto tudo, diz, aproveitando e reforçando a experiência de relacionamento e exploração de negócio através de parcerias. A Logo começou no segmento automóvel há cinco anos, mas alargou a oferta aos ramos casa e saúde, o que poderá levar a seguradora a crescer 5% este ano. No início do ano, a Logo lançou o pacote Triple Play Auto+Saúde+Casa, serviço que permite poupanças, em média, superiores a 160 euros, defende José Pedro Inácio, presidente da seguradora, destacando que no primeiro trimestre de 2013, mais de 20% das vendas foram realizadas ao abrigo desta oferta. O responsável esclarece que, juntamente com o seguro Logo casa, mais de 6% dos clientes, já têm outro produto além do seguro auto, e diz prever que esse valor chegue perto dos 10% no final do ano e represente quase um milhão de prémios. Salienta ainda a aposta na inovação e na satisfação de necessidades não cobertas. A pensar nisso está uma das mais recentes novidades. O lançamento de um novo meio de pagamento, único em Portugalepioneiromesmonamaiorparte da Europa: o PayPal, diz José Pedro Inácio que afirma ser cada vez mais utilizado online, pela sua conveniência e segurança. De frisar que em 2012, os prémios da Logo ascenderam a 21,3 milhões de euros e a quota no segmento directo foi de cerca de 21,5%, acima do nosso objectivo de 20%, e mais de 100 mil clientes, destaca. A Seguro Directo fechou 2012 com prémios brutos emitidos acima dos 23 milhões de euros, um aumento de 8% face a Com uma quota de 23,9%, nas seguradoras directas, prevê crescer em 2013 na ordem dos dois dígitos, admite Sandra Móas, directora coordenadora. A responsável acredita que a conjuntura irá impulsionar o mercado das seguradoras directas, visto que há uma procura generalizada de produtos mais vantajosos do ponto de vista económico, e afirma haver ainda muito a explorar no segmento automóvel. Talvez seja por isso que a Seguro Directo não pretende alargarporagoraaofertaaoutrossegmentos. Sandra Móas não descarta a hipótese a longo prazo, mas confessa que actualmente o foco está no seguro automóvel, onde quer ter a melhor e mais ajustada oferta do mercado. No que toca a novidades, a seguradora tem um novo parceiro, a Hertz. Reviu ainda os descontos associados outros parceiros, e oferece 25 euros de combustível na Repsol para novos clientes e clientes querenovemoseguro.jáantigaéaoferta de um cartão que dá desconto imediato na Repsol, diz, informando ainda que por cada novo amigo que se torne cliente, o segurado ganha 20 euros em combustível,oferecemos20ou30eurosde combustível, a quem contratar seguros para os segundos carros, atribuindo a mesma bonificação aos dois veículos. O segmento saúde parece estar a atrair a o mercado das seguradoras directas, uma vez que também a N Seguros entrou nesta área. Os produtos da gama N Saúde apenas foram lançados em Outubro de Porém, para este ano prevê-se um maior investimento na sua dinamização, confessa Nuno Serrano, director executivo, que esclarece que o produto N Saúde Start, com um custo de 7,92 euros/mês e o N Saúde Top, por 13,75/mês, dãoacessoaumarededecercade14mil prestadores (clínicas e hospitais privados) a preços convencionados, com um desconto médio de 45%. Desta forma, garante-se um nível intermédio de protecção a um custo acessível para todos, diz, garantindo não fazer parte dos planos entrar no segmento casa. De frisar que dos 65 mil contratos conseguidos em 2012 pela N Seguros, 20 mil são novos. O ano passado, a companhia atingiu os 12,1 milhões de euros, representando um crescimento de 0,5%. Ao nível da quota de mercado, no conjunto das seguradoras directas, a N Seguros registou uma pequena melhoria, ultrapassando os 12% e atingindo um resultado líquido superior a um milhão de euros. Quanto a 2013, as perspectivas são boas eemboraseprevejaumanovacontracção de mercado, a N Seguros está apostada em continuar a crescer de forma sustentada e pretende reforçar a sua quota de mercado, garante o responsável.

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16 XVI Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Seguradoras apostam em cartões Cartões de saúde têm vindo a ser muito procurados. A cobertura de estomatologia é das mais procuradas e também das mais utilizadas pelos portugueses. Mas nem sempre é fácil optar por pagar uma apólice com esta cobertura, uma vez que a torna mais dispendiosa. Desta forma, a maioria das seguradoras apostou em lançar cartões especiais que cobrem serviços dentários. A Tranquilidade, por exemplo, comercializa desde 2008 o Sanos Sorriso, por sete euros por mês. Já a Zurich disponibiliza o cartão Zurich Sorridente para particulares e o cartão Zurich Protecção Dentária Empresas, sendo que ambos permitem o acesso a uma rede de prestadores de saúde com cobertura nacional, diz António Bico, CEO. A Generali possui três tipologias diferentes de cartões para o segmento saúde: os cartões SimpliCare Denti, Dottore e Tutto, cada um deles estruturado para diferentes necessidadese com um custo inferior aos tradicionais seguros de saúde, explica Santi Ciante, administrador. A oferta da VICTÓRIA é vasta nesta área. Além de um cartão exclusivo para o foro estomatológico, com a designação de Módulo de Higiene e Prevenção Oral, e que oferece 19 actos médicos gratuitos e sem limite de utilização, diz Adriana Rubio, responsável pela área da saúde daquela seguradora, a VICTORIA tem ainda quatro cartões de acesso à rede e todos eles com alguma componente de seguro, esclarece. Todos incluem prestações de assistências em Portugal, em viagens, a segunda opinião médica e o acesso a cuidados na Rede Bem-Estar com preços preferenciais, frisa. Adriana Rubio destaca ainda dois cartões em específico que, além do acesso aos descontos da rede para ambulatório, estomatologia e subsídio diário por hospitalização, contém a cobertura de hospitalização de 25 mil euros. No que toca à CA Seguros, a empresa comercializa o produto CA ClincCard através das caixas agrícolas. Um produto que garante para além da cobertura de acidentes pessoais, consultas e exames médicos, incluindo medicina dentária, acesso a medicamentos, a ópticas, e a outros serviços de saúde, com preços convencionados, afirma João Pedro Borges, presidente. Para preencher a cobertura de serviços dentários, a Multicare tem o cartão Activcare Dental. Com um preço anual de 54euros/ano, este cartão nãotemlimitedecontrataçãooupermanência, não tem limites de capital ou utilização e permite pagar um preço mais acessível, diz Rita Sambado, directora de marketing da Fidelidade detentora da Multicare, que ressalva que quem procura uma solução de saúde mais abrangente, pode optar pelo cartão Activcare Geral, que, além do acesso a estomatologiadáacessoaconsultasdeambulatório, a preços mais vantajosos. De frisar as várias soluções para segmentos específicos da Saúde Prime, que incluem cuidados séniores, de estomatologia e problemas de visão. Oferta idêntica tem a a AdvanceCare. R.C. Produção de seguros de saúde cai 0,4% Números do primeiro trimestre revelam ligeira queda, mas seguradoras continuam a apostar neste segmento que, dizem, tem tido procura sustentada. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt Fidelidade, Ocidental, Allianz Portugal, Tranquilidade e BES Seguros são as cinco líderes no ramo saúde em Portugal, que no primeiro trimestre deste ano, e de acordo com o Instituto de Seguros de Portugal (ISP), registou perto de 190 milhões de euros na produção de seguros emitidos, uma quebra de 0,4% face a período homólogo de 2012, ano em que este segmento registou mais de 552 milhões de euros. Para as seguradoras contactadas pelo Diário Económico, no entanto, a performance deste segmento tem sido positiva. Na Fidelidade o crescimento tem sido sustentado na última década e registou uma variaçãodareceitade3,4%em2012,comjosé Magalhães Correia, presidente, a admitir que os seguros de saúde são dos mais procurados. Também na Generali a saúde é o segmento com maior crescimento e boa performance, diz Santi Cianti, administrador. Na Zurich, e de acordo com António Bico, CEO, o ramo saúde tem continuado a apresentar um comportamento positivo no mercado, sendo dos poucos ramos com variação positiva, o que explica por haver cada vez mais portugueses a sentir necessidade de ter essa protecção. O mesmo comportamento tem sido sentido na Allianz, apesar do crescimento ser marginal, segundo Teresa Mira Godinho. Quem tem marcado a diferença na área da saúdeéaeuropamut,asociedadequerepresenta a mútua de saúde MGEN, em Portugal, Novidades e lançamentos São muitas as novidades na área da saúde. A Allianz vai lançar uma nova solução na gama de produtos individuais e uma solução específica para pessoas com mais de 55 anos. A VICTORIA está a encetar mudanças no ramo saúde, com a mudança do prestador de gestão de rede e sinistros de saúde managed care para a Future Helthcare, e lançou, em Janeiro, o primeiro seguro de saúde com a acesso a uma rede ibérica integrada, o VICTORIA Saúde Ibérica. Ao nível do produto, a Médis fará o lançamento de uma oferta que responde a um objectivo de reforço da proteção nas situações de maior gravidade e a AXA vai reforçar a oferta com uma nova solução para o segmento Sénior, o AXA Saúde Sénior, dirigida a um público dos 55 aos 75 anos. Já a Tranquilidade fez uma revisão da oferta individual de saúde, destacando-se a opção ligth, Essencial e Extra, de acordo com as necessidades. que trabalha fundamentalmente com associações, mútuas e empresas. Com 2012 a ser um ano de consolidação do projecto em Portugal, como afirma Vasco Mendes, administrador executivo, a Europamut teve focada na actualização das soluções de saúde, estando agora a implementar novos planos de saúde. E quem fala de saúde, fala de Multicare e Médis, duas marcas reconhecidas e com grande peso neste segmento. A quota de mercado da Médis tem registado um crescimento sustentado ao longo dos últimos anos, tendo atingido 24,5% no final de 2012, diz Pedro Esperto Diretor de Marketing. A carteira e número de pessoas seguras têm demonstrado uma tendência crescente, garante, afirmando que a seguradora encerrou 2012 com cerca de 450 mil pessoas seguras e um volume de prémios de 143 milhões de euros. No primeiro trimestre de 2013, a evolução do negócio aponta para uma continuidade desta tendência, diz. Já a Multicare, do grupo Caixa Seguros, fechou o anode2012comcercade33%dequotade mercado. Em Dezembro de 2012, a marca tinha perto de 646 milpessoas seguras e uma produção de cerca de 183 milhões de euros, sendo de salientar o aumento substancial das novas apólices, acima dos 75% face ao período homologo. Neste segmento, é também relevante o papel da Saúde Prime, que cresceu 50% e da Advancecare, que atingiu o maior número de pessoas seguras e benefeciários sob gestão: , afirma Luis Drummond Borges, CEO. Alessia Pierdomenico/Bloomberg

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18 XVIII Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Fórum SAIBA O QUE PENSAM AS SEGURADORAS SOBRE A VENDA DA CAIXA SEGUROS, E AS CONSEQUÊNCIAS QUE ESTE NEGÓCIO PODE TER NO SECTOR. 1 De que forma a privatização prevista da Caixa Seguros pode vir a influenciar a vossa actividade em particular e o sector segurador, no geral? 2 Vai haver algum tipo de pressão no preço dos seguros? 3 Que tipo de soluções procuram mais os portugueses? JORGE MAGALHÃES CORREIA Presidente da Fidelidade 1. Esperamos que positivamente, porque só investidores que acreditem no projecto em curso e na sua equipa de profissionais pode estar interessado numa transacção de dimensão relevante, numa altura que o sector financeiro não é especialmente atractivo em toda a Europa. 2. A pressão sobre os preços está ser enorme, especialmente nos seguros de Acidentes de Trabalho, podendo pôr em perigo a sustentabilidade doramo.naactividadeseguradoraocustoda matéria-prima é uma incógnita na altura em que o produto é comercializado. Quando a pressão concorrencial é tão intensa como a actual, existe a propensão para pensar que os riscos vão ter um comportamento futuro melhor do que tiveram no passado. Naqueles ramos onde as res- ponsabilidades são de muito longo prazo, como acontece nos Acidentes de Trabalho, esta propensão acaba por prevalecer. Todavia, começa a desenhar-se uma tendência de mudança com base em três factores. Primeiro, temos hoje um diagnóstico mais correcto das causas e dimensão do problema. Segundo, todos os operadores estão hoje mais conscientes quanto à necessidade de novas práticas, consciencialização que resulta em grande parte do empenho que a APS tem posto no assunto e de a Caixa Seguros ter colocado na sua agenda de prioridades para 2013 pôr todo o seu peso institucional e força de mercado ao serviço da resolução deste dossier. Terceiro, e fundamental, a grande determinação com que o regulador está, nos últimos meses, a enfrentar este assunto. 3. Além dos seguros obrigatórios, o seguro de saúde e o seguro multirrisco habitação são os mais procurados. Um dos efeitos positivos da crise é uma maior apetência por produtos de poupança. As vendas de seguros de poupança em todos os canais de distribuição, bancário, mediação e postal- estão a superar as expectativas. Um dos efeitos positivos da crise é uma maior apetência por produtos de poupança. As vendas de seguros de poupança em todos os canais de distribuição, bancário, mediação e postal estão a superar as expectativas. PEDRO ESPERTO Director de marketing da Ocidental 1. Oprogramadeprivatizações enquadra-se nos objectivosdereduçãodopesodoestado na economia. De acordo com a teoria económica, no médio e longo prazo, as privatizações potencialmente geram ganhos de eficiência e um aumento da concorrência. O sector segurador não deverá ser excepção. 2. Um aumento da concorrência, com todos os outros factores contantes, contribui para uma tendência de redução dos preços. Este movimento será tanto mais forte quanto maior for a indiferenciação dos produtos. É exactamente por esta razão que num cenário de aumento de concorrência a inovação, a segmentação e a diferenciação ganham uma importância crescente. 3. No contexto actual, tanto as famílias como as empresas, tendem a concentrar o consumo de seguros nos ramos obrigatórios. Neste segmento, tendencialmente existe uma maior sensibilidade ao factor preço. No entanto, de acordo com a nossa experiência, constatamos que os clientes efectivamente valorizam soluções mais ajustadas à sua situação particular. Importa diferenciar, segmentar e garantir um serviço de qualidade. É fundamental apostar em novas ferramentas de servicing e em canais de distribuição e contacto que nos aproximem cada vez mais dos nossos clientes.

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20 XX Diário Económico Quinta-feira 16 Maio 2013 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Seguradoras têm produtos para empresas exportadoras ou que se querem internacionalizar. TERESA MIRA GODINHO CEO da Allianz 1. A privatização da Caixa Seguros, dado o peso damesmanaactividade, irá com certeza ter impactos, mas de que tipo ainda é prematuro dizer, pois dependerá da forma como será feita a venda e aquem. 2. A pressão sobre os preços já começou há anos. Creio que os resultados do mercado demonstram que já não há margem para mais. 2. Tendo em consideração o momento actual, os produtos de poupança e os de saúde são aqueles que mais procura têm pelas famílias, dentro dos seguros não obrigatórios. PAULO BRACONS Membro do conselho executivo da AXA Portugal 1. É difícil antever o cenário, mas concretizando-se esta hipótese, tudo dependerá do modelo de privatização que vier a ser seguido. Contudo, qualquer que seja ele, dada a quota de mercado que a Caixa Seguros tem no mercado português, a sua privatização impactará sempre o sector segurador e a AXA, em particular. PETER BRITO E CUNHA CEO da Tranquilidade 1. É um tema que certamente impactará o sector, tendo em conta a dimensão da quota de mercadoqueogruporepresenta. No entanto, continua a haver muita incerteza sobre o processo, e sobretudo sobre as consequências que daí poderão advir. Por agora, temos que olhar para a realidade que conhecemos e trabalhar com base nesse contexto. 2. Essaéjáumasituaçãoquesetemvindoa verificar e com prejuízos para o sector. Neste contexto de contracção da actividade, é fundamental contrariar a tentação para competir por via de taxas/preços insuficientes em face do custo dos riscos aceites. Isso só é possível se continuarmos a basear a nossa abordagem ao mercado com uma lógica de profissionalismo, rigor, qualidade de serviço e verdadeiro valor acrescentado ao cliente e parceiro de distribuição. 3. Há uma grande preocupação na protecção do património mas também na saúde. No actual contexto, os portugueses procuram soluções mais económicas, mas também um serviço de qualidade. Procuram atendimento de excelência, desde o primeiro contacto até à gestão de um eventual sinistro. A Tranquilidade está consciente disso e tem seguido uma estratégia orientada nesse sentido. Paulo Alexandre Coelho 2. Não falaria numa possível pressão nos preços dos seguros, focaria antes no facto de já hoje o mercado ser bastante competitivo e dinâmico, decorrente de uma forte necessidade de adaptação do sector às crescentes exigências dos clientes e às suas mudanças de hábitos e comportamentos. Por isso se exige, cada vez mais a procura de maior eficiência, eficácia e novas formas de interacção e de comunicação. Daí que o nosso posicionamento seja de uma companhia multicanal, onde o Digital assume um papel crescente. Será neste mundo em constante mudança, que o sector se deve focalizar, antecipando tendências e mantendo uma abordagem diferenciadora. 3. As famílias portuguesas estão a concentrar os seus esforços financeiros em seguros essenciais (automóvel, saúde e multirriscos habitação) e em minimizar os impactos de situações imprevistas que coloquem em causa os rendimentos (ex: acidente ou doença). Neste contexto, pode também estar ancorado o actual crescimento da contratação de seguros de saúde e o aumento da procura de produtos simples, limitados às coberturas obrigatórias.

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