UM OLHAR SOBRE AS PERSONAGENS RITA BAIANA, BERTOLEZA E POMBINHA EM O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO

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1 1 UM OLHAR SOBRE AS PERSONAGENS RITA BAIANA, BERTOLEZA E POMBINHA EM O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO Adriana Pereira dos Santos Oliveira * O presente ensaio visa mostrar a situação que vivia a sociedade feminina brasileira no final do século XlX, época em que houve várias mudanças não só com as mulheres, mas também com a população em geral que se deparava com uma nova realidade financeira e cultural. A literatura como produção artística, representa estas mudanças de paradigmas, desse modo, a nosso ver, Aluísio de Azevedo com a obra O cortiço mostra muito bem essas transformações ocorridas na época do Realismo/Naturalismo brasileiro. Na obra O cortiço, as mulheres não são mais representadas com tanta perfeição e ingenuidade como no Romantismo. A realidade é apresentada de forma clara, por exemplo, as personagens Rita Baiana e Bertoleza, duas mulheres totalmente diferentes uma da outra, trazem consigo os fortes traços do Realismo. Vivem em ambiente degradado e não são mulheres idealizadas, pois Bertoleza era escrava, vivia sempre suja e mal cuidada. Rita Baiana era bonita, porém sensual e sensualidade não se via no Romantismo. Somente com a chegada do Realismo que essa e outras características começam a serem evidenciadas. Rita Baiana também era mulata, tinha os cabelos crespos, gostava de roupas curtas e decotes extravagantes. Assim, será feita uma análise reflexiva das personagens femininas dentro da obra O cortiço de Aluísio Azevedo, dando ênfase maior à Rita Baiana, Bertoleza, Pombinha e Senhorinha. Este artigo também tem o intuito de evidenciar o perfil psicológico das mesmas, além de estabelecer diferenças e semelhanças entre elas. Algumas vezes será necessário citar nomes de alguns personagens masculinos para melhor entender a obra, é quase impossível falar de Bertoleza sem citar o nome de João Romão, pois a submissão e dependência dela por ele é tamanha que ao ler a obra é possível imaginar que se não fosse por João Romão, Bertoleza não mostraria sua existência. O cortiço foi escrito em 1890 por Aluísio de Azevedo, narrado em terceira pessoa onisciente. Conta a história de um cortiço situado no bairro Botafogo, na cidade do Rio de * Discente do 8º período do curso de Licenciatura em Letras da Faculdade Alfredo Nasser, sob orientação da Professora Doutoura Michele Giacomet.

2 2 Janeiro, gerenciado por João Romão, um homem mesquinho, avarento e muito ganancioso que se aproveita da morte do dono da vendinha e se apodera da mesma, onde mais tarde surgem os primeiros cômodos do cortiço. João Romão aproveita da situação de tristeza e sofrimento por que passava Bertoleza e consegue então tê-la como parceira, com atitudes errôneas e caráter fraco, Bertoleza é conduzida por João Romão a praticar roubos e trapaças. Apesar de ser muito trabalhadeira, Bertoleza nunca é recompensada. João Romão forja uma carta de alforria e dá uma falsa liberdade a ela, mas não a deixa desfrutar de nenhum tipo de luxo ou mordomia. Os moradores do cortiço vão desde lavadeiras, benzedeiras até capoeiristas, cada um com uma personalidade diferente. Jerônimo que era português, trabalhador e esposo de Piedade, logo caiu nas graças do jeitinho brasileiro e não quis mais saber da esposa e nem do trabalho, bebia e corria atrás de Rita Baiana o tempo todo. Rita Baiana chama atenção por sua beleza e sensualidade de mulata brasileira, morava sozinha e tinha um caso com Firmo, depois acaba se envolvendo com Jerônimo que perde a cabeça e mata Firmo por sua causa. Há outro português chamado Miranda que com a filha Zulmira e sua mulher Estela mudam-se para um sobrado ao lado do cortiço, Estela logo fica conhecida na vizinhança por suas infidelidades ao marido. O cortiço era um lugar animado, tinha festa quase todos os domingos, os moradores se conheciam e sabiam muito da vida uns dos outros, depois de ter pegado fogo por duas vezes, João Romão decide construir casas melhores e, consequentemente, aumenta o aluguel e as famílias de renda muito baixa mudam-se para outro cortiço, o Cabeça- de-gato. Miranda sente inveja de João Romão por vê-lo cada vez mais bem sucedido financeiramente, então Miranda tem a ideia de comprar um título de nobreza (barão). João Romão fica atordoado com a conquista desse título por seu rival Miranda e mais que depressa começa a pensar em uma maneira de conseguir algo melhor. Começa então uma troca de rivalidades e disputa entre João Romão e Miranda a fim de conseguir destaque na micro-sociedade. Miranda chega a oferecer a mão de sua filha Zulmira ao opositor João Romão que já pensava o mesmo e aceitou a proposta rapidamente. Foi assim que Bertoleza passou mais do que nunca a ser um empecilho na vida de João, que com a ajuda do velho Botelho a denuncia ao filho de seu antigo dono, que vai a sua procura e esta rasga o próprio ventre com uma faca que usava para limpar peixe. Uma outra personagem que merece destaque em nossa análise é Pombinha, garota meiga e atenciosa que gostava de ajudar o povo do cortiço. Quando não estava estudando, ela escrevia cartas, lia o jornal e fazia as contas de quanto as lavadeiras tinham para receber das

3 3 roupas lavadas. Em troca dos favores prestados, Pombinha recebia alguns presentes dos moradores do cortiço. Andava sempre de botinhas com meias coloridas e vestidinho de chita muito bem engomado por sua mãe Isabel. Casa-se com João da Costa. Após dois anos de casamento, o rapaz descobre que está sendo traído pela esposa e se separa. Então, Pombinha vive um caso amoroso com Leonie, mulher de vida fácil que tinha muito dinheiro e gostava de regalias. As duas decidem morar na mesma casa e Pombinha passa a ganhar a vida como prostituta. Esses e outros são os personagens que vão aos poucos interagindo e formando a história de O Cortiço de Aluísio Azevedo. Baseando-se em Alfredo Bosi, Massaud Moisés e na biografia do livro O cortiço, verificamos que, Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em (1857) em São Luís do Maranhão no dia 14 de abril, onde estudou e passou toda a sua infância. Trabalhou como caixeiro e guarda livros, filho de Davi Gonçalves de Azevedo e D. Emília Amália Pinto de Magalhães. Escreveu vários romances, contos, crônicas, foi diplomata e jornalista brasileiro. Em 1876, foi morar no Rio de Janeiro, onde já se encontrava seu irmão mais velho. Trabalhou como caricaturista em jornais políticos e humorísticos e um de seus trabalhos nessa época foi o Mequetrefe. Em 1878, com o falecimento de seu pai, Aluísio retorna a sua terra natal e então dois anos depois surge sua primeira publicação chamada Uma lágrima de Mulher. Ainda morando no Maranhão, Aluísio lançou O Mulato, obra que impressionou toda a sociedade Maranhense, não somente por tratar do preconceito racial, mas também pela linguagem naturalista, mesmo assim esse romance foi bem recebido pela crítica da corte, representando então o Naturalismo que despontava no cenário artístico-literário. Depois de tudo isso, Aluísio volta para o rio de Janeiro onde escreve folhetins para vários jornais, porém sendo ele naturalista, sente a necessidade de escrever toda uma realidade que o cercava, o crescimento urbano na cidade, a exploração dos imigrantes pelos portugueses, a decadência da burguesia e a degradação social. Então logo surgiu, em 1884, a obra Casa de Pensão e, em 1890, O cortiço. Aluísio foi o percussor do Naturalismo no Brasil, com a obra O cortiço mostra os dramas sociais, obra na qual o homem explora o seu semelhante e a mulher é apresentada de forma real e madura, mal resolvida quando se trata de casamento, os personagens vivem em submundos de miséria, sofrendo vários tipos de preconceitos. É sabido por todos que Aluísio apresentou coisas novas à literatura e se destacou no meio dos artistas daquela época. Em 1895, Aluísio não para de surpreender e ingressa na

4 4 carreira diplomática onde foi nomeado cônsul, passa a morar em vários lugares fora do Brasil, sendo o primeiro posto em Vigo, na Espanha depois Nápoles, Tóquio e vários outros lugares até que em 21 de janeiro de 1913, eis que falece Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo. Influenciado por Émile Zola e Eça de Queiroz, Aluísio começa a escrever obras baseando-se no Realismo/Naturalismo que ocorreu no Brasil em 1881 a Nesse período, o Brasil passa por várias transformações tanto no plano econômico como no político e social. A campanha pela abolição dos escravos ganha impulso e, em 1884, acontece a Guerra do Paraguai e, consequentemente, surge o pensamento republicano. Depois da guerra, forma-se o partido republicano. Após 40 anos no poder, o governo de D. Pedro ll sofre uma decadência. Em 1888, entra em vigor a lei áurea que traz a libertação dos escravos. No entanto, surge um novo problema, pois os trabalhos que eram feitos pelos escravos passam a ser executados pelos imigrantes europeus, que ao contrário dos escravos, recebiam pelo trabalho. Com esses acontecimentos, gerou-se então uma nova economia. Segundo Bosi (1994), com o fim do Romantismo no Brasil, a abolição da escravatura e com a crise econômica houve então uma mudança na maneira de pensar da sociedade, principalmente dos intelectuais que começavam a trazer novas ideias liberais abolicionistas e republicanas, baseadas no estilo europeu chegam ao Brasil no final do século XlX e início do século XX o Realismo/Naturalismo. A obra O cortiço além de realista é também naturalista. Aluísio Azevedo faz uma rigorosa análise social, a partir de grupos humanos marginalizados, dá ênfase à coletividade. Faz uma análise em profundidade de fatos psicológicos e sociais que mostram uma realidade materialmente verdadeira O Realismo/ Naturalismo está intimamente ligado ao momento histórico vivido pela sociedade no final do século XlX e, começo do século XX. No lugar do subjetivismo romântico entra o objetivismo voltado para a realidade. O eu enfraquece e os interesses são voltados para todos (universalismo). O materialismo nega o sentimentalismo romântico e o realismo só se preocupa com o presente e com o contemporâneo. Como já afirmamos, o Realismo é mais voltado ao agora, ou seja, ao presente, não se preocupa com a perfeição como era no Romantismo, está também voltado para o materialismo e ao universalismo; geralmente autores realistas como é o caso de Aluísio Azevedo faz uma análise psicológica dos personagens sendo sempre contra a burguesia e a favor do capitalismo, não idealiza a mulher, faz a união do amor aos interesses sociais.

5 5 Os autores realistas aderiram ao Determinismo, composto por três fatores: momento, meio e raça (no sentido de hereditariedade). Os naturalistas voltaram-se ao cientificismo, uma vez que a ciência passava por um grande avanço. Os autores desse período, inclusive Aluísio de Azevedo, eram antimonárquicos, ou seja, eram contra a burguesia e a favor dos ideais republicanos. Bosi (1994) ressalta que o escritor realista toma para si os seus personagens, descreve muito bem todos eles com muita objetividade e clareza, expõe dramas sociais e políticos movidos por leis naturais (raça, clima, temperamento, cultura), seleção do mais forte e zoomorfização (comparação do homem com animais) e fim trágico como é o caso de Bertoleza, personagem da Obra O cortiço de Aluísio Azevedo que, ao saber que sua carta de alforria é falsa e teria que voltar a viver como escrava, rasga o ventre com uma faca que usava para limpar peixe. A citação confirma esse fato trágico: Os policiais, vendo que ela se não despertava, desembainharam os saberes. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto, e antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado. E depois emborcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. (AZEVEDO, 1984, p.134) O Naturalismo brasileiro está voltado para o cientificismo, dando preferência aos ambientes urbanos, tudo é estudado com mais profundidade, com mais riquezas de detalhes, descrições verdadeiras dos fatos e de acordo com as leis naturais. O ser humano é estudado de forma impessoal. Já o Realismo nos mostra uma visão materialista do mundo, os homens são guiados por leis e estão em constante processo de evolução. De acordo com Bosi (1994), o naturalismo e de linguagem simples, narração lenta e impessoal, apóia-se na experimentação e observação científica. Aluísio compara o ser humano aos animais (zoomorfização) e mostra todo o lado desumano das criaturas que vivem em uma selva onde os fortes comem os fracos, esses vivem de forma desumana, são explorados no trabalho e vivem em ambiente sujo, fétido e degradado. No Brasil, a cidade que mais se destacou em relação ao Naturalismo foi Fortaleza no Ceará, estado este, que foi o primeiro a aderir aos ideais abolicionistas e, consequentemente, à libertação dos escravos em Aderindo também às mudanças do Romantismo para o Realismo/Naturalismo destacamos o tratamento dado às mulheres. A sociedade feminina chega ao final do século

6 6 XlX rompendo barreiras, buscando liberdade, invertendo papéis como é o caso de Rita Baiana que não aceita ser dominada por nenhum homem, ela quem decide tudo sobre sua vida. Bertoleza retrata uma mulher fraca (referente à personalidade), não idealizada, que sofre preconceito racial da sociedade e até mesmo do próprio companheiro João Romão. Rita Baiana também sofre preconceito racial, porém exibe sensualidade e rebeldia, não se importava com o que os outros pesavam a seu respeito. Com perfil de mulher submissa, trabalhadora e negra, Bertoleza vive presa às incertezas e inseguranças do passado. Tem uma vida de miséria, é uma personagem naturalista, ou seja, sua vida é reduzida a quase nada, é condicionada ao meio físico é social. Como seus pais, Bertoleza nasceu e cresceu na senzala (cativeiro), por isso não tinha esperança de um futuro melhor. Seu destino era de trabalho árduo e sem recompensa. Vejamos como descreve o trecho a seguir: E contentava-se em suspirar no meio de grande silêncio durante o serviço de todo o dia, covarde e resignada, como seus pais que a deixaram nascer e crescer no cativeiro. (AZEVEDO, 1984, p.134) Bertoleza trabalhava muito e tinha total dependência a João Romão que fez dela escada para ter ascensão social. Bertoleza se sentia inferior a qualquer outro ser, não se achava capaz de viver outra vida e, por isso, aceitou seu destino sem lutar por mudanças. A personagem vive em ambiente degradado, não tem poder sobre si, quem dita as regras e impõe as normas é João Romão e ela apenas obedece, não exatamente por gostar dele, mas também por se achar inferior às outras pessoas e incapaz de viver uma vida diferente lá fora. Afinal como viveria uma ex-escrava no meio de uma sociedade preconceituosa, principalmente em relação à cor negra? A abolição dos escravos tinha acabado a pouco tempo, porém o preconceito ainda era muito forte. O negro era visto apenas como escravo e só servia para trabalhos pesados e não ganhava nada por isso. O Realismo é o oposto do Romantismo. É possível, perceber na obra O cortiço que Aluísio Azevedo consegue mostrar perfeitamente essa diferença. As personagens Bertoleza, Rita Baiana e Pombinha não são vistas por meio do culto ao sentimentalismo, mas sim por meio do realismo, para o qual a mulher deixa de ser uma criatura perfeita e romântica para ser vista de outras maneiras. A realidade não omite os fatos, a aparência e a personalidade do ser feminino são mostradas com maior objetividade, sem tanta imaginação como se via no Romantismo. Essas três mulheres causaram um impacto muito grande na sociedade da época, Rita por ser extravagante demais, Bertoleza por aceitar tanta humilhação e constrangimento muitas vezes do seu próprio amasiado; Pombinha, filha que foi muito bem educada por sua

7 7 mãe Izabel, porém depois de casada se descobre lésbica e tem um caso amoroso com Leonie, uma prostituta de luxo. De todas, então, Bertoleza representa a realidade sem subjetividade, não era uma mulher idealizada, bonita, romântica, era uma mulher suja e mal cuidada, não se importava com a aparência e muitas vezes sentia vergonha de si mesma. Vejamos na citação: Escondiase de todos, mesmo da gentalha do frege e da estalagem, envergonhava de si própria, amaldiçoando-se por ser quem era, triste de sentir-se a mancha negra, a indecorosa nódoa daquela prosperidade brilhante e clara. (AZEVEDO, 1984, p.134) Bertoleza estava sempre fedendo a peixe cru. Era negra, de pernas curtas e grossas, não tinha higiene nem com o próprio corpo. Trabalhava de sol a sol para ajudar seu companheiro, João Romão, que quanto mais rico mais a desprezava. João Romão pensa em tudo para se casar com Zulmira e só depois se lembra que para tal consumação precisaria se livrar de Bertoleza. Essa intenção de João Romão é evidenciada no seguinte trecho: Uma vez deitado, sem ânimo de afastar-se da beira da cama, para não se encostar com a amiga, surgiulhe nítida ao espírito a compreensão do estorvo que o diabo daquela negra seria para o seu casamento. (AZEVEDO, 1984, p.107) Pela citação anterior, é possível perceber também o quanto João Romão descriminava Bertoleza. Na maioria das vezes em que se refere a ela, usava de palavras preconceituosas. Em outro momento ele a chama de miserável preta e ainda pensa na possibilidade de ver Bertoleza morta. Confira na citação a seguir: João Romão contemplou-a por algum tempo, com asco. E era aquilo, aquela miserável preta que ali dormia indiferentemente, o grande estorvo da sua ventura!... Parecia impossível! E se ela morresse?... (AZEVEDO, 1984, p.107) Segundo Massaud Moisés (1984), o determinismo baseia-se na análise dos dramas coletivos, ou seja, a exploração do homem pelo próprio homem, tudo é produto do meio. O ser humano é tratado com descaso e é visto como incapaz de mudar seu destino. Se nascer pobre será pobre a vida inteira, não tem como mudar o destino. Vejamos na citação: Detémse na análise dos dramas coletivos, centrados na exploração do homem pelo homem, mas não aventura uma fórmula de resolvê-lo, aliás como pedia o decálogo naturalista, de base positiva e científica. (MOISÉS, 1984, p.45) Sendo assim, podemos perceber tais características na obra por meio das personagens João Romão e Bertoleza. João Romão moldou Bertoleza de tal maneira que ela continuou, levando a mesma vida de escrava que vivia antes, porém desta vez seu dono era

8 8 João Romão que a colocava para trabalhar de domingo a domingo, sem descanso algum. Por ser negra e ex-escrava, Bertoleza não enxerga outro destino se não o trabalho. Seguindo, falaremos de Rita Baiana, personagem que também será analisada neste trabalho. De início, Aluísio apresenta a mulata como um ser irresponsável que gosta muito de farra e não se importa com o trabalho. Deixou de cumprir com suas obrigações para festejar oito dias com Firmo. Suas amigas lavadeiras comentam: - Aquela não endireita mais!... Cada vez até fica mais assanhada! [...] Parece que tem fogo no rabo! Pode haver o serviço que houver, aparecendo pagode, vai tudo pro lado! Olha o que saiu o ano passado com a festa da Penha!... (AZEVEDO, 1984, p.33) Analisando o perfil psicológico de Rita Baiana, é possível perceber a forte personalidade que Aluísio criou para esta personagem marcante e sensual. Rita Baiana, como o próprio nome diz, é uma baiana de 30 anos que trabalha como lavadeira. Gostava de enfeitar a cabeleira com ervas aromáticas que lhe davam um cheiro bom e envolvente. De cabelos crespos e cintura bem delineada causava inveja nas suas companheiras de trabalho, sempre com sorriso no rosto e andar sedutor, atrai a atenção principalmente dos homens que a viam como símbolo sexual. Mulata rebelde, bonita, traços fortes, ousada considerada uma mulher a frente de seu tempo. Aluísio exalta Rita Baiana nesta citação: No seu farto cabelo, crespo e reluzente, puxado sobre a nuca, havia um molho de manjericão e um pedaço de baunilha espetado por um gancho. E toda ela respirava o asseio das brasileiras e um odor sensual de trevos e plantas aromáticas. Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano, respondia para a direita e para a esquerda, pondo sua fisionomia com um realce fascinador. (AZEVEDO, 1984, p.45) Aluísio retrata Rita Baiana com bastante nitidez. Mostra de forma clara os contornos da mulata, tudo é colocado de forma objetiva, sem exageros. Teófilo de Queirós (1982) mostra em seu livro Preconceito de Cor e a Mulata na Literatura Brasileira que Aluísio descreve a mulata como impulsiva, comportamento fogoso e extremamente sensual. Vejamos comentário do autor: Graças a seus encantos físicos, foi a mulata avaliada através de critérios opostos de apreciação. Por reunir peculiaridades físicas da branca e da negra, constitui-se ela num tipo de beleza suigeneris: a de mulher branca, com o acrescimo dessa pontinha de fogo, dessa lascívia atraente que lhe dá o sangue negro, segundo consta. Passou, desde logo, a ser exaltada por sua beleza e, ao mesmo tempo, tornou-se cobiçada por seus atrativos sexuais, os quais tanto a comprometiam, visto não haver resguardos de qualquer ordem que a protegessem contra a atração que provocava. (QUEIROS, 1982, p. 29)

9 9 A personagem Rita Baiana, da mesma forma que Bertoleza, também não é uma mulher idealizada. Pois além da sua cor mulata, apresenta características sensuais, vive em um ambiente cheio de conflitos, com pessoas marginalizadas e excluídas da sociedade. No entanto, Rita Baiana é moderna e traz consigo algumas características que ocorriam no universo feminino, frutos da emancipação da mulher. O ser feminino não era mais obstinado somente para o casamento e procriação, esse mesmo ser aliou-se aos movimentos políticos em busca de direitos iguais tanto para homens quanto para mulheres e conseguiu também o direito ao divórcio. Elas conseguiram o direito ao voto juntamente com mais liberdade de expressão. A maneira de vestir mudou para saias mais curtas e decotes, que mostravam a vaidade da mulher. A mulher, a partir do século XIX, começa mostrar características que antes não eram percebidas, por exemplo, o lado sensual e real da mulher. Aluísio mostra Rita Baiana como uma mulata sedutora enquanto que Bertoleza mostra-se o tempo todo submissa. A situação da mulher é colocada, principalmente, como forma de expressar o comportamento, as condições e o modo de vida que vivia a sociedade feminina da época. Aluísio descreve muito bem o ambiente em que elas viviam. Os cortiços daquela época eram formados por várias casinhas, onde não se tinha quase nenhum tipo de privacidade. O banheiro era coletivo, assim como o tanque e o quintal. As famílias misturavam-se e todos ficavam sabendo da vida uns dos outros. E é neste ambiente coletivo que moram as personagens em questão, Rita Baiana, Bertoleza e Pombinha. Mulheres de classe social baixa, cada uma com histórias diferentes. A mulata Rita Baiana vivia amasiada com Firmo, depois se junta com Jerônimo. Porém não quer se casar com nenhum. Ela mesma afirma: Casar? Protestou a Rita Baiana. Nessa não cai a filha de meu pai! Casar? Livra! Pra quê? Para arranjar cativeiro? Um marido é pior que o diabo; pensa logo que a gente é escrava! Nada! Qual! Deus te livre! Não há como viver cada um senhor e dono do que é seu. (AZEVEDO, 1984, p.46) Rita mostra-se autêntica e popular, vive da maneira que bem entende não se importa para as críticas dos outros. Sua fala é típica das mulheres de classe social baixa. Era mais solta, pensava pouco ou falava como tinha vontade. Era solteira e vivia em total liberdade, tal fato despertava preconceito por parte de algumas famílias. Pois a sociedade descriminava mulheres que viviam como Rita no pretexto de que as atitudes dela serviriam de descaminho para outras mulheres, consideradas de família.

10 10 Ela põe abaixo todo o modelo de sociedade que vinha sendo seguido e que começa a mudar a partir do século XIX. Afinal, a sociedade passava por uma série de transformações inclusive políticas e sociais. A ousadia de Rita Baiana era vista como exagero, seus decotes eram um insulto aos homens que ficavam loucos ao vê-la dançar de forma tão exuberante, morava sozinha no quarto de número 9 do cortiço, vivia com intensidade seus impulsos amorosos. Aluísio Azevedo mostra claramente a origem de Rita Baiana mestiça o quanto ela se sobressai pela beleza e sexualidade viril da mulata brasileira que seduz e enfeitiça os homens. Este fato pode ser observado na seguinte citação: E viu a Rita Baiana que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braços nus, para dançar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a na sua coma de prata, a cujo refulgir os meneios da mestiça melhor se acentuavam, cheios de uma graça irresistível, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraíso, com muito de serpente e muito de mulher. (AZEVEDO, 1984, p.56) Rita Baiana tinha um comportamento diferenciado em relação às outras mulheres do cortiço. Ela era muito liberal, encantava os homens com sua sensualidade, fazia suas próprias escolhas sem pensar nas consequências, por exemplo, o seu relacionamento com Jerônimo. Este fato afetou diretamente a vida dele, pois o levou ao fracasso. Rita Baiana não se importa com o que os outros vão pensar e aceita morar junto com Jerônimo mesmo que este tenha matado seu ex-amante Firmo e abandonado a ex-mulher Piedade e sua filha. A atitude de Rita Baiana contrariou as normas imposta pela sociedade e não foi vista com bons olhos pelas pessoas que moravam no cortiço. O certo seria ela, estando solteira sem compromisso afetivo procurasse um homem também solteiro. Teriam então um relacionamento e se ambos concordassem se casariam. Para melhor entendermos porque Aluísio descreve a Personagem Rita Baiana com tanta personalidade e sensualidade, Teófilo Queirós Júnior aponta: E, situada em posição contraditória, amplamente exaltada por seus encantos e sensualidade, ela se oferece como eficiente recurso ao desencadeamento da trama, produzindo soluções em dois sentidos: individual, ao afetar o rumo das pessoas que se envolvem com ela, cedendo aos seus encantos, comprometendo-se com sua maneira envolvente de ser: e coletivo, quando põe a prova padrões, sistemas ou instituições, das quais faz transparecer as inconsistências e inadequações. (QUEIRÓS JÚNIOR, 1982, p.118) Já Pombinha, a princípio, se mostrava uma menina meiga, obediente, simpática depois para contrariedade, principalmente, de sua mãe, Pombinha revela-se homossexual. Ela

11 11 demorou a se transformar em mulher, por este motivo sua mãe vivia preocupada, pois pelos costumes só podia casar a filha quando esta tivesse suas regras (menstruação) estabelecidas. Muito querida, a adolescente era bem tratada por todos no cortiço. Sua mãe já tinha lhe arrumado um noivo, João da Costa. Assim que ela ficasse menstruada pela primeira vez dava-se um jeito de marcar logo o casamento. Pombinha casa-se somente para agradar sua mãe: E não obstante, até então, aquele matrimônio era o seu sonho dourado. Pois agora, nas vésperas de obtê-lo, sentia repugnância em dar-se ao noivo, e, se não fora a mãe, seria muito capaz de dissolver o ajuste. (AZEVEDO, 1984, p.101) No entanto, a personagem é influenciada pelo meio e acaba tendo relação íntima com Leonie e, posteriormente, e se separa de João da Costa e se vê prostituta, igual àquela que a levara para esta mesma vida. Pombinha toma esta decisão por estar insatisfeita com a vida pobre que levava no cortiço. Deixa-se levar pelas facilidades que o dinheiro lhe proporcionava. Ela não teve educação paterna, pois seu pai cometeu suicídio, quando ainda era bem pequena. Leonie tinha muito mais experiência de vida do que Pombinha, Esta sabia que ela seria um alvo fácil de conquistar, pois afinal a menina era um ser frágil e inocente que poderia ser moldado da maneira que bem entendesse. No começo ela até tentou fugir. Sentiu nojo quando na casa de Leonie a mesma abusou-a sexualmente. Sendo assim, o lado mais forte composto por Leonie conseguiu dominar o lado mais fraco, Pombinha. Influência esta que mudou totalmente a maneira de viver desta. Ou seja, ela se adaptou ao meio, e segundo Darwin esse condicionamento do meio é um processo da evolução das espécies. Tem como resultado o mecanismo da seleção natural onde sobrevivem os mais fortes enquanto que os mais fracos são eliminados. Vejamos na citação: O pano de fundo científico e filosófico sobre que se projeta a renovação realista ainda é atravessada por outros cometimentos relevantes, como A Origem das Espécies (1859), de Darwin, propondo a seleção natural como fator decisivo na evolução das espécies, de modo que o condicionamento do meio se manifestaria na escolha dos mais fortes e no repúdio aos menos resistentes. (MOISÉS, 1983, p.15) A mãe de Pombinha fazia de tudo para lhe dar uma boa vida, no entanto, não ganhava dinheiro suficiente e ao ser persuadida por Leonie, fica maravilhada com tanta luxuria. Pombinha deslumbra-se com a vida que levava fora do cortiço. Agora, ela só ia lá a passeio e era recebida com festa e muita alegria. Com o dinheiro que recebia ajudava a mãe que aceitava a ajuda somente por estar doente e impossibilitada de trabalhar.

12 12 Pombinha não teve dificuldade para se acostumar com a nova vida. Sabia seduzir os homens de tal forma até lhe tirar a última moeda do bolso. Embriagava-se das melhores bebidas. Os passeios eram constantes, teatro, jantares e tudo mais que envolvesse prazer. Ela não media esforços para ter sempre mais dinheiro e nunca mais ter que viver a vida de miséria que teve na infância e no começo da adolescência. Mesmo sabendo o quanto sua mãe sofria com toda aquela situação, Pombinha apesar de ser grata a Izabel, não desistiu de ir morar com Leonie e se tornar prostituta. Pombinha pensava que aquela seria a única forma de viver plenamente seus sonhos, longe da pobreza e perto da luxúria. Consequência desta decisão de Pombinha foi que sua mãe acabou morrendo de tanto desgosto e ela ficou falada no bairro inteiro. Porém, Pombinha não se arrependeu e continuou vivendo da mesma forma de antes, vendendo o próprio corpo. Para muitas pessoas do cortiço o que Pombinha estava vivendo eram apenas ilusões, no entanto, para ela era tudo de bom. E acontecesse o que quer que seja era daquele modo que ela queria viver. Foi lhe apresentado um novo mundo. E como tudo na vida tem o seu preço, ela se esforçaria ao máximo para não ter que levar a vida pobre que levava antes. A mesma situação que aconteceu com Pombinha, acontece com Marianita (Senhorinha) filha de Jerônimo e Piedade. Depois da perda de Jerônimo, Piedade transformou-se em outra pessoa, começou a beber, e a cada dia se importava menos com sua própria vida e com a vida de sua filha. Aproveitando-se da situação, Pombinha aproxima-se cada vez mais de Piedade. Tudo estava planejado na mente de Pombinha, ela iria aproveitarse da oportunidade e conduzir a menina para a mesma vida que ela foi conduzida. Senhorinha também é corrompida pelo meio e cai nas graças de sua agora madrinha Pombinha que faz de tudo para agradar Piedade a fim de conquistar sua confiança e ter mais liberdade e poder sobre a pobre menina. Pombinha freqüentava muito o cortiço e toda vez fazia questão de agradar financeiramente a mãe de Senhorinha, queria transformar a menina em prostituta assim como ela: Pombinha abria muito a bolsa, principalmente com a mulher de Jerônimo, a cuja filha, sua protegida predileta, voltava agora, por sua vez, uma simpatia toda especial, idêntica á que noutro tempo inspirara ela própria à Leonie. A cadeia continuava e continuaria interminavelmente; o cortiço estava preparando uma nova prostituta naquela pobre menina desamparada, que se fazia mulher ao lado de uma infeliz mãe ébria. (AZEVEDO, 1984, p.155)

13 13 Este fato acontecido com a filha de Jerônimo e Piedade chama muito a atenção, pois afirma o Determinismo presente na obra. O determinismo de Taine (apud MOISÉS, 1983) diz que homem é produto do meio, da raça a que pertence. As pessoas são condicionadas a um ciclo vicioso, assim como Pombinha foi condicionada a esse ciclo, a menina também foi. Inclusive os antigos moradores do cortiço começaram a gostar dela da mesma forma que gostavam de Pombinha e foram eles que colocaram esse codnome de Senhorinha. As duas vieram de famílias desestruturadas e viviam em ambiente conturbado. No caso de Senhorinha, ela não teve estrutura emocional da mãe e nem do pai. Jerônimo cada vez mais envolvido com Rita Baiana não se importava com os comentários a respeito de sua filha. Observe como estes acontecimentos vão ao encontro da afirmação a seguir: Não menos vinculado ao pensamento de Comte, Taine se tornou o verdadeiro filósofo do realismo, seu teórico; Foi ele que deu a fórmula do positivismo em matéria literária, preconizando a dependência da psicologia à fisiologia, dentro de uma concepção determinista de Arte, segundo a qual três leis regeriam o produto da criação estética, a herança, o meio e o momento, conjugadas a um fator variável, pessoal, a faculté maítresse. (MOISÉS, 1983, p.14) Pombinha não teve educação paterna, sua mãe, mulher humilde, não percebeu as más intenções de Leonie com sua filha. Acabou sendo ludibriada por esta que convida as duas para um jantar. Embriaga Izabel com vinho e assim aproveita sexualmente de Pombinha. Observemos este acontecimento: Depois da refeição, Dona Isabel que não estava habituada a tomar vinho, sentiu vontade de descansar o corpo; Leonie franqueou-lhe um bom quarto, com boa cama, e, mal percebeu que a velha dormia, fechou a porta pelo lado de fora, para melhor ficar em liberdade com a pequena. (AZEVEDO, 1984, p.92) Fazendo comparação entre essas três mulheres, é possível perceber o destino ao qual a mulher do século XlX e XX era submetida. Torna-se objeto do homem, como o caso de Bertoleza que é humilhada e explorada por João Romão. Ou sabe seduzir, por exemplo, Rita Baiana que seduz Jerônimo ao ponto deste abandonar a casa que vivia com sua esposa Piedade e sua filha. Este vai morar com Rita Baiana, deixa de ser o homem trabalhador e honesto para viver vida de malandro, sem se preocupar com o dia de amanhã e Pombinha que virou mulher de vida fácil também seduzia os homens e, em seguida, os desprezava. Não tinha nenhum outro interesse com os homens senão o dinheiro. Os políticos e fazendeiros de

14 14 café vinham especialmente procurá-la em busca de prazer e assim gastavam todo o dinheiro das safras do ano. Assim, cada uma dessas personagens do cortiço forma o retrato da mulher brasileira. Cada uma com suas características mostra suas angústias, seus medos, sua vaidade e como qualquer ser humano, seus defeitos. Porém, o que podemos perceber é que seja no século XIX, XX ou nos dias atuais, a mulher vem conquistando seu espaço e o pensamento da sociedade em relação à mulher tem mudado muito. Aluísio, ao escrever a obra O cortiço, imitou a realidade, pois literatura realista/ naturalista é exatamente isto: imitação da realidade. No entanto, depois de várias décadas da publicação desta obra, ainda é possível ver uma Bertoleza que sofre vários tipos de descriminação, inclusive do próprio marido, e não tem coragem de denunciá-lo. Uma Rita Baiana que não tem medo das dificuldades da vida e luta para conquistar seu próprio espaço sem precisar de homem algum. E, por fim, uma Pombinha e uma Senhorinha que se deixam levar pelo meio e acabam vivendo de forma desregrada, achando que aquele é o único caminho para ser feliz. REFERÊNCIAS AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, MOISÉS, MASSAUD. História da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, QUEIRÓS JÚNIOR, Teófilo de. Preconceito de Cor e a Mulata na Literatura Brasileira. São Paulo: Ática, 1982.

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