ESTELA MARA NICOLAU ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS BRINQUEDOS UTILIZADOS NO ENSINO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO HOSPITAL

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1 CEPPE Centro de Pós-Graduação e Pesquisa MESTRADO EM ENFERMAGEM ESTELA MARA NICOLAU ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS BRINQUEDOS UTILIZADOS NO ENSINO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO HOSPITAL GUARULHOS 2014

2 ESTELA MARA NICOLAU ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS BRINQUEDOS UTILIZADOS NO ENSINO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO HOSPITAL Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Guarulhos para a obtenção do título de Mestre em Enfermagem. Orientador (a): Profa. Dra. Ana Llonch Sabatés GUARULHOS 2014

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5 DEDICATÓRIA Às minhas mães Zélia e Cleide, (in memoriam) por serem mulheres extraordinárias e responsáveis diretas por minhas realizações. À minha família, como estímulo, mas também como pedido de desculpas pela ausência em vários momentos. Ao Dr. Arthur Bittes Junior, que sempre me incentivou, e esteve comigo em todos os momentos... À Rita, minha companheira, fiel, menina tímida, mas que em nenhum momento deixou de estar comigo. E a todos aqueles que conhecem meu caminho e andaram junto a mim, nos piores trechos... Nos tornamos responsáveis por tudo e por todos aqueles que cativamos Antoine de Sant-Exupéry.

6 AGRADECIMENTOS Ao universo por todas as suas influências benéficas e que mesmo nas interpéries, me ensinou o caminho do meio. Aos meus pais, por terem me dado à oportunidade de ser uma pessoa diferente e consequentemente uma pessoa melhor. Zélia, Cleide, Helena, Ditinha, Iracy,... Meu agradecimento é tão forte que com certeza atravessa a camada dimensional que nos separa, vocês tinham tanto orgulho da minha profissão, de como eu cuidava das minhas crianças que eu não podia decepcionar, nunca...a cada coisa boa que presencio em minha vida, sinto a energia de cada um de vocês, como uma brisa suave. A minha família em geral, que entendam que sou diferente, mas a minha diferença, não diminue meu amor. Aprendi a dizer Eu te amo com nossas perdas. Aos Amigos... Em meu caminho encontrei várias pedras, algumas serviram como obstáculos, outras eu tropecei feio, outras eram bonitas e brilhantes, mas com o tempo desgastaram, mas tive a grande sorte de ter pedras preciosas que guardei com muito carinho, e que hoje são diamantes preciosos da minha vida. Obrigado a todos que participaram desta jornada, a vida com vocês é sempre melhor.

7 Em especial ao meu irmão astral Arthur Bittes Júnior, afinal somos mais que isto!!!! Somos ímpares... Te amo. Paula Adriani, Denize Marroni, Marcolino, Yara Padalino, Iara Silva, Andressa Nicolau, Profª Silvia Toledo e se eu esquecer alguém me perdoe talvez a idade me salve. rsrs... Vocês são demais... Dra. Ana, não adianta, não consigo falar diferente... mas foi um prazer te conhecer e olha que eu conheci muita gente na Pediatria... Dra. Arlete e Dra. Júlia foi uma honra ter vocês em minha banca... Aos meus Coordenadores, obrigado pela compreensão, afinal o perfil do Enfermeiro não muda, fazemos muitas coisas junto. Ao Centro Universitário Ítalo-Brasileiro, nas pessoas do Dr. Ibrahim e Dra. Denize Marroni, por conceder o laboratório de Microbiologia para a realização deste estudo. Enfim a todos os professores e colegas do Mestrado em Enfermagem da UNG, foi muito prazeroso estar cm vocês e compartilhar o conhecimento.

8 Quando uma Criança Brinca... Quando uma criança brinca, um montinho de areia pode se transformar em um imenso castelo com muitas torres, e governado por um rei e uma rainha. Quando uma criança brinca, ela utiliza algumas panelinhas e tigelas e se torna uma grande cozinheira e um pouco de barro se transforma em um maravilhoso bolo de chocolate. Uma piscina de bolinhas de plástico se torna um oceano, repleto de peixes de todos os tamanhos e quem sabe até surja uma sereia ou um tesouro perdido no fundo do mar. Quando uma criança brinca, um jardim pode se transformar em uma selva com muitos lugares para serem explorados. Quando uma criança brinca, um lençol e umas cadeiras se tornam uma barraca de acampamento. Alguns bichinhos de pelúcia se transformam em um zoológico inteiro. Quando as crianças brincam, elas se tornam mamães e papais com a difícil tarefa de criar e educar suas bonecas. Um controle remoto de televisão se torna microfone e elas se tornam grandes cantoras. Quando uma criança brinca, ela se torna uma engenheira e uns simples monoblocos se transformam em um enorme edifício com muitos andares. Quando uma criança brinca, ela se torna médica que precisa curar um bonequinho doente. Uma simples vassoura se transforma num cavalo alado que poderá levá-la a terras distantes. Quando uma criança brinca, um pedaço de pano amarrado em seu pescoço se torna uma capa e ela está pronta para salvar o mundo com seus superpoderes. Quando uma criança brinca uma caixa de papelão se transforma em uma nave espacial e de repente ela pode pisar na lua. Então toda criança tem o direito de brincar e deve ter sempre este direito respeitado. Quando brinca aprende, desenvolve, cria, se expressa e se prepara para o futuro Joyce Toré.

9 LISTA DE FIGURAS PÁGINAS Figura 1 Principais sítios de infecção e seus possíveis Microrganismos. Figura 2 Composição da Amostra do Estudo Figura 3 Os Brinquedos embalados e esterilizados, utilizados Na primeira sessão do BT. 32 Figura 4 Meio de cultura BHI, estéril pronto para semeadura. 33 Figura 5 Culturas positivas em BHI, após 24 h na Estufa. 33 Figura 6 Figura 7 Placas de petri em meio específico, com resultados Positivos e negativos. Fluxo dos meios de diferenciação das culturas

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tabela 2 - Distribuição das amostras segundo o crescimento de microrganismos nas culturas BHI em 24 h. São Paulo, Distribuição das amostras segundo as colônias isoladas no meio Ágar Manitol. São Paulo, Tabela 3 - Distribuição das amostras segundo os resultados obtidos nos diferentes meios de cultura. São Paulo,

11 RESUMO Nicolau EM. Estudo da contaminação microbiológica dos brinquedos utilizados no ensino do Brinquedo Terapêutico no hospital. [Dissertação]. Guarulhos (SP): Universidade Guarulhos; Trata-se de um estudo descritivo, de laboratório com abordagem quantitativa, que teve como objetivo identificar os microrganismos presentes nos brinquedos utilizados no ensino do Brinquedo Terapêutico no hospital. A população foi constituída por 117 brinquedos acondicionados em três caixas (A, B, C) contendo 39 brinquedos cada. Dos 39 brinquedos, 29 eram de plástico e 10 de pano. Foram avaliados 90 brinquedos que compuseram a amostra final, 63 de plástico e 27 de pano. O procedimento de coleta foi realizado com a utilização de swab, o qual foi introduzido em meios de cultura com caldo BHI. Os isolados bacterianos foram identificados mediante a semeadura das culturas positivas em meio Ágar Manitol, Ágar MacConkey e Ágar Cetrimida. Os brinquedos utilizados na sessão do brinquedo terapêutico foram contaminados pelas bactérias Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negative e por fungos não especificados.. Palavras-chave: enfermagem pediátrica, jogos e brinquedos, infecção hospitalar..

12 ABSTRACT Nicolau EM. Study of microbiological contamination of toys used for therapeutic toy teaching in the hospital. [Dissertation]. Guarulhos (SP): Guarulhos University; This is a descriptive study of laboratory that has been done based on quantitative approach. Its aim was identify present microorganisms in toys used for therapeutic toy appliance in the hospital. The population was composed by 117 toys packed in three boxes containing 39 pieces each. Among the 39 toys, 29 were made of plastic and 10 were rag dolls filled with cotton. Ninety toys were evaluated for the final sample, 63 made of hard plastic and 27 rag dolls. The sample collection process was performed by swab use, which was introduced into growing environments containing BHI broth. The sowing of positive growing in Agar Manitol, Agar MacConkey and Agar Cetrimida environments identified bacterial isolates. Most of the toys used at the therapeutic toy section were contaminate for the Staphylococcus aureus and Staphylococcus coagulase negative bacteria, and by non-specified types of fungi. Key words: pediatric nursing, games and toys, hospital infection.

13 RESUMEN Nicolau EM. Estudio de la contaminación microbiológica de los juguetes utilizados en juegos terapéuticos en hospital universitario. [Disertación]. Guarulhos (SP): Universidad Guarulhos; Se trata de un estudio descriptivo, de laboratorio, enfoque cuantitativo, que tuvo como objetivo identificar los microorganismos presentes en los juguetes utilizados en el juego terapéutico de un hospital universitario. La población fue constituida por 117 juguetes acondicionados en tres cajas (A, B, C) conteniendo 39 juguetes cada. De los 39 juguetes, 29 eran de plástico y 10 de paño. Fueron evaluados 90 juguetes que se compusieron la muestra final, 63 y 27 de plástico de tela. El procedimiento de recolección fue realizado con la utilización de hisopo, que fue introducido en medios de cultivo con caldo BHI. Los aislados bacterianos fueron identificados mediante la siembra de las culturas positivas en medio Agar Manitol, MacConkey Agar y Cetrimida. Los juguetes utilizados en la sesión del juguete terapéutico fueron contaminados por las bacterias Staphylococcus aureus y Staphylococcus coagulase negative y por hongos no especificados. Palabras clave: pediátricos de enfermería, juegos y juguetes, infección hospitalaria.

14 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Revisão da literatura OBJETIVO MÉTODO Tipos de estudo Locais de estudo População e amostra Coletas de dados Instrumentos de coleta de dados Procedimentos de coleta de dados Apresentação e análise dos dados RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE A ANEXO A... 50

15 Quando a gente fala de um amigo novo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca : Qual é o som da sua voz? Quais brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?... Antoine de Saint Exupéry. Introdução

16 16 1. INTRODUÇÃO A hospitalização é permeada de experiências estressantes para a criança e família, que podem determinar agravos emocionais caso não haja um atendimento adequado por parte da equipe de saúde. Neste sentido, é de fundamental importância o atendimento das necessidades emocionais e sociais da criança, por meio de técnicas de comunicação adequadas, entre as quais se destaca o brinquedo terapêutico (BT) 1. O BT é um brinquedo estruturado para a criança aliviar a ansiedade gerada por experiências atípicas à sua idade, que podem ser ameaçadoras e requerem mais que um brinquedo recreacional para minimizar a ansiedade associada 2. A criança brinca para valorizar o mágico, divertir-se, distrair-se, entender o mundo, desvelar mistérios, construir-se enquanto ser. Enquanto brinca, a criança conhece e explora o mundo, aumentando o poder de comunicação, interação, compreensão do que está ao seu redor. O ato de brincar em sua simplicidade ajuda a criança na adaptação à realidade, bem como serve de escape para as exigências reais, pois no mundo da fantasia tudo é permitido 3. E por ser o brincar um mecanismo que pode minimizar o estresse da hospitalização, o brinquedo no hospital devolve, em parte, aspectos normais da vida diária e previne maiores perturbações. Além disso, proporciona à criança a oportunidade de reorganizar sua vida, diminuindo assim sua ansiedade e dandolhe um sentido de perspectiva 4. O brinquedo permite ainda, liberar a raiva por meio da expressão de sentimentos, repetir experiências dolorosas a fim de compreendê-las, restabelecer um elo entre o lar e o hospital e possibilitar que a criança readquira o controle 5. Desde 1984 já se comentava que as Enfermeiras que trabalhavam em unidades de internação pediátrica tinham a responsabilidade e o desafio de aprender, compreender e utilizar o brinquedo terapêutico 6.

17 17 No Brasil o BT como estratégia de intervenção na assistência de enfermagem à criança teve início na década de 60 com a Drª Ester de Moraes, na época docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, que buscou fundamentação teórica para explicar a mudança de comportamento que observou nas crianças em situações traumáticas, demonstrando menos sofrimento e mais cooperação nos tratamentos quando tinham a oportunidade de repetir os procedimentos nos bonecos ou conversar com estes sobre a ação a ser realizada e incorporou este conhecimento na disciplina de Enfermagem Pediátrica 7. Hoje, a abordagem desta temática no ensino de graduação em enfermagem é recomendada pelos órgãos profissionais: o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), pela Resolução N.º 295/2004 e o Conselho Regional de Enfermagem-SP (COREN-SP), pela PRCI N.º , a fim de assegurar ao profissional enfermeiro, em sua prática, o emprego da técnica do brinquedo/bt na 8, 9. assistência à criança e sua família Neste contexto, um estudo que teve como um dos objetivos caracterizar o ensino do brinquedo/brinquedo terapêutico nas Escolas de Graduação em Enfermagem no Estado de São Paulo revelou que das 40 instituições que participaram do estudo, 38 abordavam a temática na disciplina de Enfermagem Pediátrica e que a maioria dos docentes (69,1%) a ensinava, tanto na teoria como na prática 10. Na minha vivencia profissional o conteúdo teórico-prático sobre o BT é ministrado na disciplina de Saúde da criança e envolve o referencial teórico discutido em sala de aula e sua aplicação em crianças hospitalizadas durante o Estágio Supervisionado. Para o ensino prático levam-se para o hospital (campo de ensino), brinquedos recomendados para a aplicação do BT, entre eles panelinhas, copos, pratinhos, fogão, telefone, alimentos, bonecos que representam a família e profissionais da saúde além de material hospitalar estéril (seringas agulhas, termômetro, equipo de soro, etc.). Esse material é levado até a criança na qual o aluno irá aplicar o BT. Após a brincadeira, que leva de 15 a 45 minutos, os brinquedos são recolhidos para a realização de outra sessão ou retornam para o

18 18 professor. Assim os brinquedos usados no ensino prático do BT são manipulados varias vezes pelas crianças hospitalizadas. A análise dessa prática e a importância do BT como estratégia de cuidado de enfermagem despertaram em mim preocupações com a segurança da criança hospitalizada em relação à contaminação dos brinquedos usados na aplicação do BT no hospital. Agentes infecciosos podem entrar em contato com o organismo humano por diversas formas. Uma delas envolve a presença de artigos contaminados (fômites) 11. O BT pode constituir uma fonte potencial de contaminação hospitalar em semelhança com os fômites; no entanto, ainda não há evidencias da relação causal entre os brinquedos e a infecção hospitalar 12. Neste sentido, conhecer a ocorrência ou não da transmissibilidade de microrganismos patogênicos por meio dos brinquedos é um cuidado de enfermagem que visa à segurança da criança hospitalizada 13. Os brinquedos podem se tornar reservatórios de agentes infecciosos e veículos de transmissão de infecção para crianças em unidades de cuidados à saúde, devido a maior fragilidade em suas barreiras e defesas, favorecendo a ocorrência de processos infecciosos 13. Além disso, a imaturidade no desenvolvimento cognitivo e psicológico propicia práticas de higiene inadequadas e o compartilhamento de objetos e brinquedos entre as crianças. Assim, a criança hospitalizada ao brincar com brinquedos dela ou já manuseados por outras crianças pode-se expor ao risco de uma infecção cruzada 14, 15. Chacon e Marin 14 afirmam que os brinquedos podem ser considerados como fômites e sua contaminação pode ocorrer por presença de microrganismos na pele ou secreções das crianças como muco, saliva, fezes e urina. Neste sentido, o enfermeiro deve estar atento sobre a importância do brinquedo como possível fonte de infecção e tomar medidas necessárias de proteção à criança durante a sua permanência no hospital.

19 19 Essas considerações e a inexistência de estudos sobre a contaminação dos brinquedos utilizados no ensino do BT fortaleceram ainda mais a minha inquietação e suscitaram o seguinte questionamento: Quais os microrganismos que contaminam os brinquedos utilizados no ensino prático do BT no hospital? 1.1 Revisão da literatura Os poucos estudos encontrados na literatura sobre a contaminação de brinquedos no hospital objetivaram conhecer e discutir a presença ou não de microrganismos patogênicos nos brinquedos utilizados nas brinquedotecas ou junto à própria criança durante o período de hospitalização. Estudo publicado por Hughes; Willian; Persons 16, intitulado The Nosocomial Colonization of Teddy Bear utilizou 39 ursos de pelúcia como provável vetor de infecções. Esses ursos foram oferecidos para crianças hospitalizadas brincarem durante uma semana, e após esse período foi identificado a presença de Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, alpha Streptococcus, Corynebacterium acnes, Micrococcus sp, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Bacillus sp, e fungos como Cândida albicans, Cryptococcus, Trichosporum, Aspergillus, em todas as amostras coletadas nos ursos. Este estudo tornou-se pioneiro na análise de microrganismos nos brinquedos em unidades infantis. Davies et al 17 analisaram brinquedos colocados, dentro de berços e incubadoras de uma unidade de terapia intensiva neonatológica, e constataram que das 86 culturas analisadas, 34 apresentaram microrganismos potencialmente patogênicos, 84(98%) de Staphylococcus Coagullase negative, 50(58%) apresentaram Micrococcus sp., 21(24%) Bacillus sp, 16(19%) Staphylococcus áureos, 12(14%) Diphtheroides, 4(5%) colônias de Streptococcus B, 3(4%) Streptococcus não hemolíticos e 2(2%) coliformes. Apesar desse resultado os autores afirmam que não houve evidencias de que as bactérias encontradas nos brinquedos foram a causa das infecções encontradas nos neonato. Entretanto,

20 20 chamam a atenção para a infectibilidade dos microrganismos encontrados nos brinquedos em crianças imunodeprimidas. Buttery et al. 18 isolaram Pseudomonas aeruginosas em brinquedos utilizados durante o banho de pacientes oncológicos, que tiveram infecção de pele e infecções em seus cateteres. Os autores correlacionaram esse resultado com as infecções das crianças, tanto da pele como do cateter e verificaram a mesma característica microbiológica de alta infectividade. No estudo intitulado Toys in a Pediatrics hospital: Are they a bacterial source? os autores realizaram análises de 70 brinquedos trazidos ao hospital pelos pacientes no 1, 2, 5º, 7º, 10º e 15º dias após a internação. Os resultados constataram contaminação por Staphylococcus coagulase negativo (78%), Bacillus sp. (37%), Staphylococcus aureus (11%), Streptococcus α hemolítico (9%), Pseudomonas sp (3%), Stenotrophomonas malthophilia (11%) e Enterococcus fecalis (2,3%). Os brinquedos de plástico apresentaram maior número de amostras contaminadas (92/122), seguido pelos brinquedos confeccionados com fibras têxteis (10/22) 19. Randle, Fleming 20 ao estudarem os microrganismos encontrados em brinquedos que estavam nos leitos de crianças internadas em unidades de internação, leitos de UTI e berçários, identificaram a presença de Staphylococcus epidermidis, Enterococcus spp, Bacillus spp, coliformes fecais e difteróides. Os brinquedos analisados em sua maioria eram de pelúcia e tecido. Avaliar a presença de bactérias em brinquedos utilizados por crianças hospitalizadas foi o objetivo de um estudo que analisou 30 amostras de 10 brinquedos de plástico duro por um período de seis semanas em uma brinquedoteca. A maioria das bactérias encontradas foram do gênero bacillus (48%), Staphylococcus Warneri (17,4%), Staphylococcus haemoliticus ((10%) além dos Acinectobater Iwffi e Enterobacter cloacae, presentes em 4,1% das amostras. Neste estudo os microrganismos, em sua maioria, pertenciam à microbiota ambiental e humana, não trazendo nenhum risco potencial para pacientes hígidos, porém poderiam ser potencialmente patogênicas para crianças hospitalizadas 21.

21 21 Outro estudo que avaliou a prática de colocar brinquedos nas incubadoras e berços de recém-nascidos, em unidade de terapia Intensiva neonatal, verificou altas taxas de colonização (92%) 22. A análise bacteriológica de brinquedos utilizados em unidade de internação pediátrica é um estudo que avaliou a contaminação dos brinquedos e das mãos das crianças, segundo idade e sexo. Os resultados mostraram a prevalência de Staphylococcus Coagulase Negativa nas mãos e nos brinquedos. Em relação aos brinquedos o estudo revela que houve maior crescimento bacteriano após a manipulação imediata das crianças quando comparado ao crescimento anterior a manipulação (P<0,001) 12. Nos resultados apresentados nos estudos aqui referidos observa-se que alguns dos microrganismos identificados são coincidentes em vários deles e outros aparecem apenas em determinados estudos (Quadro 1).

22 22 Quadro 1 Microrganismos identificados nos estudos apresentados na literatura. Hughes; Willian; Persons 16 Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Alpha Streptococcus Corynebacterium acnes, Micrococcus sp, Klebsiella pneumoniae Pseudomona aeruginosa Bacillus sp, Fungos Diphtheroides Coliformes Escherichia coli Staphylococcus Davies et al 17 Coagullase negative Staphylococcus áureus Estrepto-coccus β Streptococcus não hemolíticos Micrococcus sp., Buttery et al. 18 Pseudomona aeruginosa Staphylococcus coagulase negative Staphylococcus aureus Streptococcus α hemolítico Bacillus sp. Ávila- Aguero, German, Paris, Herrera 19 Pseudomona aeruginosa Stenotrophomonas malthophilia Enterococcus fecalis Randle, Fleming 20 Staphylococcus epidermidis, Bacillus sp Diphtheroides Enterococcus sp, coliformes Freitas, Silva, Carvalho, Perdigone 21 Staphylococcus haemoliticus Staphilococcus Warneri Bacillus sp Acinecto-bater Lwffi Enterobacter cloacae

23 23 Em relação aos microrganismos apresentados no Quadro 1 considerase importante destacar algumas das suas características: - os Staphylococcus são bactérias não esporuladas resistentes ao meio ambiente. O gênero Staphylococcus apresenta 32 espécies, 14 subspéscies, sendo que somente 15 espécies são encontradas em amostras humanas, sendo os de maior importância clinica o S. Aureus, S. epidermidis, S. Haemolyticus. S. Saprophyticus. 25. É uma espécie agressiva que pode causar abcessos com formações pustulosas alcançar a corrente sanguínea com facilidade e gerar quadros de septicemia. No entanto, apesar das melhoras das condições sanitárias este microrganismo continua sendo um dos mais importantes patógenos para o homem. A partir de sítios de albergue dos Staphylococcus aureus, este pode contaminar a pele, membranas e mucosas das pessoas além de objetos inanimados 23, 25 : - o Staphylococcus Coagulase Negative (SNC) é considerado um patógeno de grande relevância para o ambiente hospitalar, tanto pela capacidade de causar infecções quanto pela capacidade de desenvolver resistência aos antimicrobianos, constituindo o principal membro da microbiota cutânea. Sua importância tem recebido especial destaque nos serviços de cuidados intensivos em razão de sua facilidade de disseminação pelas mãos dos profissionais de saúde e do uso de materiais contaminados. Quando adquirido do ambiente por indivíduos imunologicamente competentes, permanecem em equilíbrio e raramente desenvolvem doenças. Porém, em RNs e crianças internadas em unidades de terapia intensiva (UTIs), estes agentes são responsáveis por infecções 23, 25,26. Os Streptococcus pertencente à uma vasta família de Streptococcaceae, com 98 espécies e 17 subespécies, geralmente se albergam nas mucosas do trato respiratório superior, genital, e quase todo o sistema digestório. Desta família os mais conhecidos são os enterococcus. Normalmente estão presentes na febre reumática e glomérulo nefrites e é muito comum em crianças na presença de faringotonsilites desenvolvendo sinusites, otites, meningites e septicemias. Foram descobertos por ações e reações diversas em meios ágar sangue, daí o termo β hemolítico e α hemolítico. O homem é o reservatório natural desta espécie (microbiota Humana) 24.

24 24 - As Enterobactérias são as principais componentes da flora intestinal normal do homem, e mesmo no reino animal, na água no solo e em vegetais são responsáveis pela maioria das infecções intestinais e feridas do trato urinário. Nas infecções hospitalares as enterobactérias que predominam são: Escherichia coli, Klebsiela sp, Enterobacter sp. em menor intensidade o Proteus sp. que é mais comumente encontrado nas comunidades do que no próprio hospital 25 ; - A Pseudomona Aeruginosa é um bacilo Gram (-) patogênico oportunista que pode causar doenças como: infecções do trato urinário, infecções do sistema respiratório, pele e tecidos moles, infecções oftalmológicas, ósseas e sitêmicas 25. É relevante em afecções mucóticas e raramente causa doença em um sistema imunológico saudável, mas explora eventuais fraquezas do organismo para estabelecer um quadro de infecção a Escherichia coli, comum em crianças nas infecções do trato gastrintestinal os fungos, a maioria caracterizada por Cândida albicans, tem preferências por pele e mucosas. São encontrados no solo, plantas e animais, inclusive no homem, com preferência pela pele e mucosas 27.

25 25 A Figura 1 ilustra os principais microrganismos e seus locais preferidos para o desenvolvimento de infecções. Fonte: xgerms.wordpress.com Figura 1 - Principais sítios de infecções e seus possíveis microrganismos.

26 26 Só se vê bem com o coração. O essencial é invísivel aos olhos. Objetivo

27 27 2. OBJETIVO Identificar os microrganismos presentes nos brinquedos utilizados no ensino do brinquedo terapêutico no hospital.

28 28 É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar. A autoridade se baseia na razão. Antoine de Saint-Exupéry Método

29 29 3. MÉTODO. 3.1 Tipos de estudo. Estudo descritivo, de laboratório com abordagem quantitativa. 3.2 Locais de estudo O presente estudo foi realizado no laboratório de microbiologia de um Centro universitário localizado na zona sul do município de São Paulo. 3.3 População e amostra A população foi constituída por 117 brinquedos acondicionados em três caixas (A, B, C) contendo 39 brinquedos cada. Dentre os 39 brinquedos, 13 eram de plástico e imitavam os utensílios domésticos (panelinhas, pratinhos, copos, talheres, fogão), 10 eram bonecos de pano, com enchimento de algodão, que representavam a família e os profissionais de saúde, quatro (04), de plástico, imitando instrumentos dos profissionais de saúde (seringa, estetoscópio, termômetro), 10 de plástico, imitando alimentos, um (01) um imitando um revolver e outro um telefone, ambos de plástico. A amostra, composta por 90 brinquedos, foi calculada a partir de uma fórmula estatística com uma precisão de 5% e intervalo de confiança de 95% (Decision analyst STATS 2.0) 28 que foram retirados das três caixas em três sessões de BT,conforme demonstrado na Figura 2.

30 30 Caixa A 39 Brinquedos Caixa B 39 Brinquedos Caixa C 39 Brinquedos Caixa A 10 Brinquedos Caixa B 10 Brinquedos Caixa C 10 Brinquedos Caixa A 10 Brinquedos Caixa B 10 Brinquedos Caixa C 10 Brinquedos Caixa A 10 Brinquedos Caixa B 10 Brinquedos Caixa C 10 Brinquedos Figura 2 Composição da amostra do estudo.

31 Coletas de dados Instrumentos de coleta de dados Para a coleta de dados foi elaborado uma Ficha (APÊNDICE A) estruturada para o registro dos resultados das culturas das amostras nas diferentes etapas realizadas Procedimentos de coleta de dados A coleta de dados foi iniciada após a autorização do laboratório da instituição de ensino (ANEXO A) Os 90 brinquedos, encaminhados ao laboratório para estudo foram procedentes da aplicação do BT utilizado no ensino teórico prático da disciplina da Saúde da Criança, de um hospital governamental que recebia crianças com intercorrências clínicas e cirúrgicas. Durante as aplicações do BT foram identificados os brinquedos mais manipulados, dos quais foram extraídos 10 amostras em cada caixa. Os brinquedos foram submetidos a três seções de BT. Na primeira sessão os brinquedos estavam embalados e esterilizados (Figura 3). Os brinquedos de plástico foram esterilizados em Peróxido de Hidrogênio, que utiliza uma combinação de plasma e vapor de peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ), a baixa temperatura sem deixar resíduos tóxicos 26 e os de pano foram esterilizados em autoclave (calor úmido) a 121 C por 20 min 26. Na segunda sessão os brinquedos foram higienizados com álcool a 70% e recolocados nas mesmas caixas. Após esta sessão foram novamente higienizados com álcool a 70%, recolocados nas caixas e disponibilizados para a realização da terceira e última sessão de BT.

32 32 Figura 3 Os Brinquedos embalados e esterilizados, utilizados na primeira sessão de BT. Depois de cada sessão de BT as caixas com os brinquedos eram encaminhadas para o laboratório, em separado os 10 brinquedos mais manipulados embalados em invólucros estéreis e manipulados com luvas também estéreis, obedecendo a um tempo máximo de 6h, período limite para impedir a formação do biofilme (colônias de microrganismos diversos) que impede a obtenção de material correto para a cultura ou mesmo para inativação dos microrganismos 25. Das caixas, recém-chegadas ao laboratório os brinquedos eram encaminhados para análise. A seguir eram feitos os esfregaços nos brinquedos selecionados com swabs embebidos em solução fisiológica 0,9% estéril. As hastes dos swabs foram cortadas e colocadas em cultura de Caldo Brain Heart Infusion (BHI) 25 ( Figura 4), que permaneceram em estufa bacteriológica por 24h a 37 C. Estes procedimentos, bem como a manipulação das amostras foram feitos próximo à chama do bico de Bunsen com a finalidade de inibir provável contaminação do ambiente.

33 33 Figura 4 Meio de cultura BHI, estéril pronto para semeadura. Decorridas às 24 horas das culturas na estufa observou-se a presença de sedimentos ou turvação dessas culturas (positiva), indicativo de crescimento de microrganismos (Figura 5). As culturas que não apresentaram mudanças (negativas) foram recolocadas em estufa por mais 24 h, para efetivação da ausência de crescimento de microrganismos. Presença de fungos Figura 5 Culturas positivas em BHI, após 24 horas na estufa.

34 34 As culturas que apresentaram crescimento de microrganismos em caldo BHI (24 ou 48 horas) foram semeadas em Ágar Manitol para o isolamento seletivo de Staphylococcus aureus e Estafilococus coagulasenegative (Figura 6), as semeadas em Ágar MacConkey para o isolamento da Escherichia coli e as semeadas em Ágar Cetrimida para o isolamento de Pseudômonas aeruginosas. Figura 6 Placas de Petri em meio especifico, com resultados positivos e Negativos. No Ágar Manitol, o Staphylococcus aureus, produz colônias médias a grandes com zonas amarelas devido à fermentação do manitol, enquanto que os Staphylococcus coagulase-negative produzem colônias pequenas e sem mudança de coloração do meio ao redor 25,26,29. O Ágar MacConkey, é um meio de cultura destinado ao crescimento de bactérias Gram negativas (Escherichia coli). Indica a fermentação de lactose que tornam o meio rosa choque e as bactérias que não são fermentadoras de lactose tornam o meio amarelo claro. São colônias grandes, róseo-intensas, secas e opacas com odor de fermento 25,29 ; O Ágar Cetrimida, para identificação de Pseudômonas aeruginosas (colônias esverdeadas, com fluorescência). É utilizado para obter uma inibição da microbiota acompanhante. A leitura do crescimento acontece com o aparecimento de pigmento verde azulado, fluorescente 26,29.

35 35 O fluxo das culturas das amostras positivas colocadas nos meios de diferenciação para identificação de colônias está apresentado na Figura 7. Amostra BHI/24 h Caldo BHI negativo + 24 h em estufa Caldo BHI positivo Repique Caldo BHI positivo Repique Ágar Cetrimide Pseudomonas Ágar MacConkey E. Coli Ágar Manitol S. Aureus Ágar Manitol BHI positivo Fungos S coagulase negativo Figura 7 Fluxo dos meios de diferenciação das culturas

36 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Os dados das variáveis do estudo foram inseridos no programa Microsoft Excel, Office 2010 e estão apresentados em frequências (absolutas e relativas) sob forma de Tabelas. O teste de qui-quadrado foi utilizado para comparar a incidências de contaminação microbiana entre os brinquedos de plástico e os de pano. Em todas as análises foi considerado o nível de significância estatística de 5% (p 0,05).

37 Resultados e discussão 37

38 38 4. RESULTADOS E DISC USSÃO Foram investigados 90 brinquedos sendo 63 de plástico rígido e 27 bonecos de pano. Tabela 1 - Distribuição das amostras segundo o crescimento de microrganismos nas culturas BHI em 24 h. São Paulo, BRINQUEDOS AMOSTRAS Plástico n (%) Pano n (%) Plástico n (%) Pano n (%) Culturas + e - Presença de Fungos Caixa A, Sessão 1, *Cald24h Positivo 2 (28,57) 3 (100) - 1 (33,33) Negativo 5 (71,43) - 7 (100) 2 ( 66,67 Caixa A, Sessão 2, *Cald24h Positivo 1 (14,29) 2 (66,67) 2 (28,57) 1 (33,33) Negativo 6 (85,71) 1 (33,33) 5 (71,43) 2 (66,67) Caixa A, Sessão 3, *Cald24h Positivo 2 (28,57) - 2 (28,57) - Negativo 5 (71,43) 3 (100) 5 (71,43) 3 (100) Caixa B, Sessão 1, *Cald24h Positivo 4 (57,14) 3 (100) 2 (28,57) 2 (66,67) Negativo 3 (42,86) - 5 (71,43) 1 (66,67) Caixa B, sessão 2, *Cald24h Positivo 6 (85,71) 3 (100) - - Negativo 1 (14,29) - 7 (100) 3 (100) Caixa B, Sessão 3, *Cald24h Positivo 5 (71,43) 1 (33,33) 2 (28,57) - Negativo 2 (28,57) 2 (66,67) 5 (71,43) 3 (100) Caixa C, Sessão 1, *Cald24h Positivo 5 (71,43) 3 (100) - - Negativo 2 (28,57) - 7 (100) 3 (100) Caixa C, Sessão 2, *Cald24h Positivo 5 (71,43) 1 (33,33) 1 (14,29) 1 (33,33) Negativo 2 (28,57) 2 (66,67) 6 (85,71) 2 (66,67) Caixa C, Sessão 3, *Cald24h Positivo 4 (57,14) 1 (33,33) - - Negativo 3 (42,86) 2 (66,67) 7 (100) 3 (100) * Caldo Brain Heart Infusion

39 39 Observa-se na Tabela 1 a separação dos brinquedos por tipo de material, plástico (sete) e pano (três), Ressalta-se que esta diferença na quantidade advém do maior número de brinquedos de plástico disponíveis (panelinhas, pratinhos, copos, talheres, fogão, seringa, estetoscópio, termômetro, imitação de alimentos, revolver e telefone,) e menor número de brinquedos de pano (bonecos representantes de familiares e profissionais de saúde), limitado pela própria representatividade (pai, mãe, vô, vó, três crianças, duas Enfermeiras e um médico). Estudo que avaliou a presença de bactérias em brinquedos da brinquedoteca, de uma unidade pediátrica hospitalar, mostrou que da totalidade dos brinquedos presentes na brinquedoteca 83% eram de plástico e 7% de pano 30. Os dados da Tabela 1 mostram que os brinquedos de plástico, contidos nas Caixas A, B e C apresentaram culturas positivas, no caldo BHI, em todas as sessões de BT num percentual mínimo de 14,29% e máximo de 85,71%. Já os de pano apresentaram 100% de culturas positivas nas três sessões do BT das Caixas A, B e C e na sessão 2 da caixa B. Observa-se também na Tabela 1, que os brinquedos de plástico apresentaram maior percentuais de contaminação. Corrobora esses resultados estudos que também verificaram maior contaminação bacteriana em brinquedos de plástico (75% a 92%). Para esse autor o tipo de material pode influenciar na contaminação. 19,30 Os fungos presentes na contaminação dos brinquedos apareceram em menor percentual em relação às outras bactérias, tanto nos brinquedos de plástico quanto nos bonecos de pano (de 14,29% a 28,57%),(Tabela 1). Comparando os resultados entre as Caixas A, B e C verifica-se, na Tabela 1, que: - os brinquedos da Caixa A, utilizados na sessão de BT 1, 2 e 3, cinco (05) de plástico e oito (08) bonecos de pano tiveram as culturas positivas. Destaca-se que essa contaminação aconteceu durante a brincadeira uma vez que todos os brinquedos foram esterilizados antes do uso;

40 40 - nos brinquedos da Caixa B, observa-se, que as amostras de 15 brinquedos de plástico e sete (07) bonecos de pano apresentaram-se positivas para o crescimento de microrganismos; - nos brinquedos da Caixa C, das 10 amostras coletadas em cada uma das três sessões de BT constatou-se que 14 brinquedos de plásticos e cinco (05) de pano tiveram suas culturas positivas. Dentre os brinquedos analisados, os de plástico (63) foram os mais contaminados. No presente estudo as amostras positivas discutidas na Tabela 1 foram semeadas nos meios Ágar Manitol, Ágar MacConkey e Ágar Cetrimida. Destes apenas no Ágar Manitol foram isoladas colônias de Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negative conforme apresentado na Tabela 2.

41 41 Tabela 2 - Distribuição das amostras segundo as colônias isoladas no meio Ágar Manitol. São Paulo, BRINQUEDOS AMOSTRAS Plástico n (%) Pano n (%) Plástico n (%) Pano n (%) Caixa A, Sessão 1, *Agman24h Staphylococcus aureus Staphylococcus coagulase negative Positivo 4 (57,14) 3 (100) - - Negativo 3 (42,86) - 7 (100) 3 (100) Caixa A, Sessão 2, *Agman24h Positivo 4 (57,14) 2 (66,67) 1 (14,29) 1 (33,33) Negativo 3 (42,86) 1 (33,33) 6 (85,71) 2 (66,67) Caixa A, Sessão 3, *Agman24h Positivo 4 (57,14) 1 (33,33) 1 (14,29) - Negativo 3 (42,86) 2 (66,67) 6 (85,71) 3 (100) Caixa B, Sessão 1, *Agman24h Positivo 4 (57,14) 1 (33,33) - - Negativo 3 (42,86) 2 (66,67) 7 (100) 3 (100) Caixa B, Sessão 2, *Agman24h Positivo 5 (71,43) 1 (33,33) 1 (14,29) 2 (66,67) Negativo 2 (28,57) 2 (66,67) 6 (85,71) 1 (33,33) Caixa B, Sessão 3, *Agman24h Positivo 4 (57,14) 3 (100) - 1(33,33) Negativo 3 (42,86) - 7 (100) 2 (66,67) Caixa C, Sessão 1, *Agman24h Positivo 5 (71,43) 1 (33,33) - - Negativo 2 (28,57) 2 (66,67) 7 (100) 3 (100) Caixa C, Sessão 2, *Agman24h Positivo 6 (85,71) 1 (33,33) 2 (28,57) - Negativo 1 (14,29) 2 (66,67) 5 (71,43) 3 (100) Caixa C, Sessão 3, *Agman24h Positivo 5 (71,43) 2 (66,67) 2 (28,57) - Negativo 2 (28,57) 1 (33,33) 5 (71,43) 3 (100) * Ágar Manitol A Tabela 2 mostra que a maioria dos brinquedos de plástico das caixas A, B e C foi contaminada com Staphylococcus aureus nas três sessões do BT. Já nos brinquedos de pano a maioria foi contaminada pela mesma bactéria na primeira e segunda sessão do BT da caixa A e terceira sessão da caixa C, apesar de todas as amostras estarem contaminadas, a semelhança dos brinquedos de plástico.

42 42 A contaminação dos brinquedos de plástico pela bactéria Staphylococcus coagulase negative foi menos frequente com 14,29% e 28,57% na segunda e terceira sessões, respectivamente, das caixas B e C e os de pano com 33,33% na segunda sessão da caixa A e segunda (66,66%) e terceira (33,33%) da caixa B. Resultado oposto foi encontrado em estudo que apesar de evidenciar alta porcentagem de contaminação microbiana por bactérias do gênero Staphylococcus nos brinquedos analisados houve prevalência de espécies coagulase negative (71,2%) 30. Outro estudo que teve como objetivo descrever as condições bacteriológicas do brinquedo de plástico, utilizados na unidade de internação pediátrica, destacou o isolamento de: Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus nos mesmos 12. Os estudos apresentados na revisão da literatura sobre a contaminação de brinquedos no ambiente hospitalar apresentados no Quadro 1, também identificaram o Staphylococcus coagulase negativa e Staphylococcus aureus na maioria de suas culturas (16,17,19-20).

43 43 Tabela 3 - Distribuição da amostra segundo o resultado obtidos nos diferentes meios de cultura. São Paulo, Brinquedos Plástico Pano p-valor Amostras n (%) n (%) *Cald24h Positivo 34 (53,97) 17 (62,96) Negativo 29 (46,03) 10 (37,04 0,43 **Agman-Staphylococcus aureus Positivo 43 (68,25) 16 (59,26) Negativo 20 (46,03) 11 (40,47) 0,34 ***Agmc24h Positivo Negativo 63 (100) 27 (100) ****Agctm24h Positivo Negativo 63 (100) 27 (100) Fungos Positivo 9 (14,29) 5 (18,52) Negativo 54 (85,71) 22 (81,48) 0,84 Staphylococcus coagulase negative Positivo 13 (20,63) 7 (25,93) Negativo 50 (79,37) 20(74,07) 0,78 * Caldo Brain Heart Infusion; ** Ágar Manitol; *** Ágar MacConkey; ****Ágar Cetrimida Verifica-se na Tabela 3 que 68,25% dos brinquedos de plástico e 59,26% de pano foram contaminados com o Staphylococcus aureus e que o Staphylococcus coagulase negative contaminou 20,63% dos brinquedos de plástico contra 25,93% dos de pano. Chama a atenção a pequena participação dos fungos na contaminação dos brinquedos 14,29% e 18,52%, respectivamente, plástico e pano. O p-valor não mostrou significância estatística nesses resultados. A literatura mostra que o Staphylococcus aureus e o Staphylococcus coagulase negative estão sempre presentes em estudos que objetivam conhecer os microrganismos presentes em objetos e materiais hospitalares 31, 32.

44 44 5. CONCLUSÃO Com base nos resultados deste estudo que teve como objetivo identificar os microrganismos presentes nos brinquedos utilizados no ensino do brinquedo terapêutico no hospital pode-se concluir que os brinquedos foram contaminados por bactérias e fungos sendo: - Staphylococcus aureus, presente em 68,25% nos brinquedos de plástico e 59,26% nos de pano); - Staphylococcus coagulase negative presente em 20,63% nos brinquedos de plástico e 25,93% no de pano; - fungos não especificados em 14,29% dos brinquedos de plástico e 18,52% nos de pano. A pesquisadora reconhece a necessidade de outros estudos para aprofundar e ampliar o conhecimento sobre a contaminação dos brinquedos utilizados no Brinquedo terapêutico muito importante para o cuidado de enfermagem à criança hospitalizada e de medidas eficazes para sua descontaminação.

45 45

46 46 REFERÊNCIAS 1 - Ribeiro CA, Borba RIH, Rezende MA. O brinquedo na Assistência à Saúde da Criança. 1ª ed. São Paulo: Manole; P Steele S. Child Health and the Family. New York. Masson. Cap 11. p Concept of Contamination Batista CV. Brincriança: a criança enferma e o jogo simbólico: estudo de caso [tese de doutorado]. Campinas: Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas; Petrillo M, Sanger S. Cuidado emocional del nino hospitalizado. México: La Prensa Medica Mexicana; Cap 5. El juego em el hospital; p Walker C. Use of art and play therapy in pediatric oncology. J Pediatr Oncol Nurs 1989; 6(4): D'Antonio IJ. Therapeutic use of play in hospitals. Nurs Clin North Am Jun; 19(2): Castro AS, Silva CV, Ribeiro CA. Tentando readquirir o controle: a vivência do pré-escolar no pós-operatório de postectomia. Rev Latino - am Enferm. 2004; 12(5): Conselho Federal de Enfermagem (Brasil). Resolução n. 295 de 24 de outubro de Dispõe Sobre a Utilização da Técnica do BT pelo Enfermeiro na Assistência Prestada à Criança Hospitalizada. Acesso em 23/09/2014. Disponível em: Conselho Regional de Enfermagem. Processo PRCI n de 24 de junho de Parecer fundamentado sobre utilização do BT pelo Enfermeiro. São Paulo ( SP): COREN Cintra SMP, Silva CV; Ribeiro, CA. O ensino do Brinquedo/BT nos cursos de graduação em enfermagem no Estado de São Paulo. Rev. bras. enferm Barbosa ACN, Souza MA, Vilar MAS, Vilar DA, Veloso MFL, Silva ALR. Avaliação microbiológica de artigos de uso médico numa unidade de terapia intensiva. Tema Rev Eletr Ciências. 2011; 11(16)1-7. Disponível em :

47 Almeida MC, Corrêa I. Descrição Bacteriológica de brinquedo utilizado em unidade de internação pediátrica [Dissertação Mestrado]. Botucatu Faculdade de Medicina de Botucatu Universidade Estadual Paulista Cardoso MFS, Côrrea L, Medeiros ACT. A Higienização dos brinquedos no ambiente hospitalar. Rev. Prática Hosp. Ano VII n. 42, dez Chacon M, Marin MJ. Educação e saúde de grupos especiais. Ed. Cultura Acadêmica. Marília. São Paulo Pontes JM, Almeida FA. Brinquedo no Ambiente Hospitalar: Risco ou Benefício?. Rev Esc Enf USP Hughes WT, William B, Persons T. The nosocomial colonization of Teddy Bear. Infect Control 7 (10) p Davies MW, Mehr S, Garland ST, Morley JC. Bacterial Colonization of toys in Neonatal Intensive Care Cots. Pediatrics. Australia. Vol. 106 n. 2 august Buttery J P, Alabaster S J, Heine R G, Scott S M. Et al. Multiresistant Pseudomas aeruginosas outbreak in a pediatric oncology ward related to bath toys. Pediatric infect Dis J. 1998;17: p Ávila-Aguero ML, German G, Paris MM, Herrera JF. Toys in a pediatric hospital: are they a bacterial source. American J Of Infection Control Aug;32(5): Randle J, Fleming K. The risk of infection from toys in the intensive care setting. Nurse Stand Jun; 20(40): Freitas APCB, Silva MCF, Carvalho TC, Perdigone MAM, Martins CHG. Brinquedos em uma Brinquedoteca: Um perigo Real. RBAC. 2007; 39 (4) p Sueppel K, Hanrahan MA. Evidence Practice: Examining the risk of toys in the microenvironment of infants in the neonatal Intensive Care Unit. Advanced in Neonatal Care. Iowa; 2004; august n. 4(4) p

48 Cunha MLRS, Lopes CAM, Rugolo LMSS, Chalita LVAS. Significância clínica de estafilococos coagulase-negativos isolados de recém-nascidos. J Ped n. 78: p Pinto TJA, Kaneko TM, Ohara MT. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. Ed. Atheneu. São Paulo. SP Murray PR, Baron JE, Pfaller AM, Tenover CF, and Yolken HR. Manual of clinical microbiology. American Society for Microbiology, 7th ed., Washington. DC, Vermelho AB, Pereira AF, Coelho RRR, Padrón TS. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro; Ed. Gen Guanabara Koogan. Rio de Janeiro Borghesi A, Stronasi M. Neonatal Bacterial and Fungal Infections. A pratical Approuch to Neonatal Diseases Itály. 2012; Cap Decision analyst. Strategic Research analytics modelyng. Software livre. Acesso em 17/09/2014. Disponível em 29 Trabulsi IR. Microbiologia São Paulo; 5 ed. Atheneu Boretti VS, Corrêa RN, Santos SSF, Leão MVP, Silva CRG. Perfil de sensibilidade de Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. isolados de brinquedos de brinquedoteca de um hospital de ensino. Taubaté, SP Rev. Paul. Pediatr (3) P 31 - Silva LB, Zafalon MOS, Sarmento RR, Dulgteroff ACB. Análise comparativa entre aparelhos telefônicos públicos localizados próximos de hospitais e demais localidades da cidade de Uberaba. Uberaba. MG. 2010; RBAC 42(3) p Person OC, Lopes AF, Nardi JC, Dell Aringa AR, Tanaka II. Avaliação da flora bacteriana dos fones de ouvido de telefones públicos e hospitalares de Marilia. Marilia. SP Arq Med ABC 30 (1).

49 49 APÊNDICE A Instrumento de coleta de dados LOTE DE AMOSTRAS Caldo BHI (24h) Caldo BHI (48h) Agár Manitol (24h) Agár Manitol (48h) Ágar MacConkey (24h) Ágar MacConkey (48h) Ágar Cetrimide (24h) Ágar Cetrimide (48h) Cx BT Sessão Plástico 1 Plástico 2 Plástico 3 Plástico 4 Plástico 5 Plástico 6 Plástico 7 Pano 1 Pano 2 Pano 3

50 50 ANEXO A Autorização do laboratório

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