BRINQUEDO TERAPÊUTICO CAPACITADOR DE FUNÇÕES FISIOLÓGICAS Página 1 de 5
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- Marcelo de Carvalho Brezinski
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1 BRINQUEDO TERAPÊUTICO CAPACITADOR DE FUNÇÕES FISIOLÓGICAS Página 1 de 5 Emissão inicial Primeira revisão Segunda revisão Resumo de Revisões Data Dez/2006 Jan/2008 SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Prepara a criança para utilizar plenamente as suas capacidades fisiológicas dentro de suas novas possibilidades, compreender e se adaptar a nova condição de vida. 2. APLICAÇÃO: À criança e adolescente internada ou em unidades ambulatoriais ou no pronto atendimento. 3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros que conheçam a técnica e tenham conhecimento científico. 4. MATERIAIS: Boneco de borracha ou pano (com tinta lavável) e o material referente ao treinamento ou exercícios que deverá ser realizado pela criança ou adolescente; impresso de evolução multiprofissional. 5. DESCRIÇÃO: DESCRIÇÃO DOS PASSOS Realizar a higienização das mãos conforme orientações da SCIH. Reunir todo o material necessário para a brincadeira. Convidar a criança para brincar e escolher o local adequado (dar alternativas do local para brincar, que deve ser o mais conveniente para a criança e pode ser uma sala de recreação, cama ou quarto da criança, ou em qualquer outra área adequada). Comunicar à criança a brincadeira que será realizada. Avisar a criança que os brinquedos deverão ser devolvidos ao final da sessão. Apresentar o material à criança, identificando-os. Explicar, orientar e demonstrar à criança (de acordo com o nível de entendimento de cada faixa etária). Solicitar que ela reproduza o que aprendeu/entendeu, quantas vezes forem necessárias. Auxiliar a criança a manusear o material, se solicitado. Observar e registrar todos os comportamentos manifestados durante a brincadeira. Guardar todo o material (desde que não seja exclusivo da criança em questão), solicitando que a criança ajude, quando possível. Fazer a evolução no impresso de evolução multiprofissional. Deve-se registrar a realização da sessão de brinquedo assim como as manifestações da criança, a compreensão do seu significado e os resultados obtidos pela criança.
2 BRINQUEDO TERAPÊUTICO CAPACITADOR DE FUNÇÕES FISIOLÓGICAS Página 2 de 5 RECOMENDAÇÕES Não existe um número fixo de sessões, depende das necessidades de cada criança e das situações por elas vividas. Podem ser feitas sessões para grupos de crianças, embora o mais comum seja sessões individuais. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: O conhecimento da teoria e da técnica do brinquedo fornece o embasamento científico para a utilização deste tipo de brincadeira, como é instrumento de intervenção de enfermagem. Espera-se que praticando atividades terapêuticas alegres, crianças desenvolverão comportamentos mais positivos e buscarão participar mais de seu cuidado. Existe grande variedade de atividades que podem ser escolhidas. As atividades que são selecionadas devem ser destinadas a tratar diferentes condições patológicas, bem como ser apropriadas para o nível de desenvolvimento da criança. Com criatividade, a equipe de cuidados de saúde pode desenvolver atividades de jogos para uma ampla variedade de condições clinica e cirúrgica que podem ser adaptadas a qualquer grupo etário ou situação. Quando possível, as crianças devem ser envolvidas nessas atividades que visam a promover o bem estar, por meio de sua hospitalização. Sempre que possível, as crianças podem ser envolvidas em atividades para que seus comportamentos promovam saúde, durante toda a sua hospitalização. É mais provável que estes comportamentos continuem em casa se o ensino começar durante a hospitalização. É útil incluir os pais ou cuidadores para selecionar atividades apropriadas para suas crianças. Eles têm muitas idéias sobre as atividades que as crianças gostam e que podem ser rapidamente incorporadas ao estilo de vida familiar. As crianças aprendem que as técnicas do jogo/brincadeira melhorarão não somente seu bem estar, mas possibilitarão que comecem a desenvolver comportamentos para cuidar de si mesmo. Quanto à limpeza dos brinquedos: - o boneco de borracha deverá ser lavado com água a sabão neutro e após deverá ser friccionado com um pano umedecido com álcool 70%; - o boneco de pano deverá ser limpo com um pano umedecido com álcool 70% e lavado sempre que necessário; - no caso de infusão de líquidos no boneco utilizar apenas água ou álcool se a tintura do material
3 BRINQUEDO TERAPÊUTICO CAPACITADOR DE FUNÇÕES FISIOLÓGICAS Página 3 de 5 permitir; - os materiais referentes ao treinamento ou exercícios deverão ser desprezados após o uso (se descartáveis) ou higienizados conforme rotina da instituição preconizada pela SCIH. JOGOS/BRINCADEIRAS PARA PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 1 (1). JOGOS/BRINCADEIRAS PARA PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 2 (1). REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 1. Wong DL. Variações das intervenções em enfermagem pediátrica. In: Whaley & Wong: Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 1. Maia EBS. Valorizando o brinquedo terapêutico como um instrumento de intervenção de enfermagem: o caminhar da enfermeira para essa sensibilização. São Paulo; Mestrado [Dissertação em Enfermagem Pediátrica] Universidade Federal de São Paulo. 2. Martins DMR; Ribeiro CA. Assistência de enfermagem à criança quando enfrenta experiências difíceis e/ou desagradáveis. Texto mimeografado. São Paulo; [s.d.]. 3. Novaes LHVS, Isaacsson CB, Sandrini AH, Dalmora CG, Gaspary LMB, Coghetto M, et. al. O brinquedo pode ser contagio? Rev Paul Pediatria 1997; junho; 15 (2): Ribeiro CA, Borba RIH. Preparo da criança/adolescente para procedimentos hospitalares. In: Almeida FA, Llonch AS. Enfermagem pediátrica - série graduação. São Paulo: Manole (No prelo) 5. Ribeiro CA, Almeida FA, Borba RIH. A criança e o brinquedo no hospital. In: Almeida FA, Llonch AS. Enfermagem pediátrica - série graduação. São Paulo: Manole (No prelo) 6. Ribeiro CA, Maia EBS, Sabatés AL, Borba RIH, Rezende MA. Mesa redonda: o brinquedo e a assistência de enfermagem à criança. Enferm Atual São Paulo 2002 nov./dez.; 2 (24): Vessey JA. Mahon MM. Therapeutic Play and the Hospitalized Child. Journal of Pediatric Nursing 1990 out.; 5 (5):
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