UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARCELO MACHADO VIEIRA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARCELO MACHADO VIEIRA AS RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NA SOCIEDADE LIMITADA CRICIÚMA NOVEMBRO/2012

2 MARCELO MACHADO VIEIRA AS RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NA SOCIEDADE LIMITADA Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador(a): Profª. Marja Mariane Feuser CRICIÚMA NOVEMBRO/2012

3 MARCELO MACHADO VIEIRA AS RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NA SOCIEDADE LIMITADA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Contabilidade Societária. Criciúma, 12 de Dezembro de BANCA EXAMINADORA Orientadora: Prof. Marja Mariane Feuser esp. Examinador 1: Prof. Luciano da Rocha Ducioni esp. Examinador 2: Prof. José Luiz Possolli esp.

4 Dedico esse trabalho a meus pais, amigos e familiares, por tudo que aconteceu e ainda acontecerá em minha vida. Muito obrigado por tudo, vocês são a razão de meu viver.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os meus familiares e amigos por tudo que acontece em minha vida. Agradeço muito a minha orientadora, Marja, pelo carinho e atenção comigo nesse trabalho, pois foi uma peça chave e me ajudou muito. Seus ensinamentos e conselhos foram de suma importância no trabalho realizado. Obrigado por tudo e todo sucesso para você no futuro próximo. A meus amigos, também, obrigado por tudo. Agradeço muito a meu chefe e amigo, Francisco, por, acima de tudo, me ensinar o caminho dessa profissão, e, principalmente, a me responsabilizar a função, para que assim pudesse fazer a temática desse trabalho. E agradeço, também, as pessoas que trabalham comigo, pois a união nessa profissão faz a força. Obrigado claro, a meus pais, por ter dado sempre força e perseverança nessa caminhada e outras caminhadas que estarão por vir, pois com certeza, eles vão estar sempre ao meu lado, ajudando e apoiando, nas horas fáceis e difíceis. Obrigado. De coração.

6 A vida é como um jogo de futebol, cada lance pode definir sua trajetória. (Mikael Johnathan)

7 RESUMO VIEIRA, Marcelo Machado. As Responsabilidades dos Sócios Administradores na Sociedade Limitada p. Orientadora: Marja Mariane Feuser. Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. O trabalho consiste em apresentar as responsabilidades dos administradores na sociedade limitada. Antes disso, serão explicados os tipos de sociedades básicos que existem, falando um pouco de cada um, apresentando de forma resumida o que representa cada sociedade. Após isso, ficará apenas em evidência a sociedade limitada. Contudo, após isso será visto o contrato social e suas estruturas, chegando até o objetivo do trabalho que é a apresentação das responsabilidades dos sócios, seus direitos e deveres perante a sociedade limitada, e enfim, a responsabilidade dos sócios administradores da sociedade limitada, objetivando, suas obrigações e direitos junto à sociedade, o impedimento de pessoas quando não for apto para o exercício da administração, o administrador não sócio e por fim a remuneração do administrador, que nada mais é, um direito dos serviços prestados à empresa em que ele próprio investiu. Palavras-chave: Responsabilidades dos administradores. Sociedade Limitada. Contrato Social.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Aspectos para determinar nomes empresariais... 32

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Art. Artigo Arts. - Artigos CC - Código Civil LTDA - Limitada DNRC - Departamento Nacional do Registro de Comércio S/A - Sociedade Anônima CIA - Companhia S.S - Sociedade Simples C.A. - Comandita por Ações ME - Microempresa EPP - Empresa de Pequeno Porte MEI Micro Empreendedor Individual EIRELI Empresa Individual com Responsabilidade de Limitada

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA E PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DA PESQUISA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OS GÊNEROS SOCIETÁRIOS Sociedade Simples Diferenças entre as sociedades simples e empresárias A Sociedade empresária Sociedade em nome coletivo Sociedade em comandita simples As Sociedades Anônimas As Sociedades em Comandita por ações As Sociedades Limitadas EMPRESA INDIVIDUAL COM RESPONSABILIDADE LIMITADA CONTRATO SOCIAL NA SOCIEDADE LIMITADA A CONSTITUIÇÃO O CONTRATO SOCIAL Cláusulas obrigatórias e facultativas do Contrato Social Cláusulas obrigatórias Cláusulas facultativas ESTRUTURA DO CONTRATO SOCIAL ESTRUTURA QUANTO AS CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS Nome empresarial Capital Social Capital Social a Integralizar Aumento do Capital Social Redução do Capital Social Obrigações perante as quotas... 36

11 Estabelecimento Empresarial Objeto social Prazo de duração da sociedade limitada Foro competente Estrutura quanto as cláusulas facultativas As reuniões dos sócios Exclusão de sócio por justa causa Autorização de pessoa não sócia para ser administrador Conselho Fiscal Aberturas e extinções de filiais AS RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS NA SOCIEDADE LTDA DIREITOS DOS SÓCIOS OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS A SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES A RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES ÓRGÃOS DA LIMITADA Assembléia de quotistas Conselho Fiscal Diretoria O IMPEDIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRADOR NÃO SÓCIO RESPONSABILIDADE PESSOAL DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADES DO ADMINISTRADOR QUANTO A DÉBITO TRIBUTÁRIOS E TRABALHISTAS REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR Pró-labore DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 62

12 11 1 INTRODUÇÃO O assunto em questão irá definir o tema, problema e os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração. Basicamente, o tema irá apresentar as responsabilidades dos sócios administradores na sociedade limitada, contudo, evidenciando seus direitos e deveres junto à sociedade, perante suas quotas e perante outros sócios da sociedade. 1.1 TEMA E PROBLEMA Antes de chegar ao tema em si, tem-se que entender onde começa e termina as responsabilidades dos sócios administradores. O contrato social, ferramenta muito importante para a constituição de uma empresa, apresenta em seu interior, cláusulas que são regidas por leis e normas, e são divididas em cláusulas obrigatórias e facultativas, a fim de mostrar, o que pode ou não pode os sócios e os administradores exercer com o contrato constituído. Em uma dessas cláusulas, destinada a responsabilidade, chega-se ao objeto de estudo desse trabalho, e que obrigatoriamente terá que constar no contrato social por ser de suma importância sua apresentação. A responsabilidade de cada sócio perante uma sociedade limitada corresponde, pelas quotas que cada um se propôs a investir na empresa para constituí-la, seja por meio de dinheiro em espécie, ou por algum bem material, por exemplo. Enfim, cada sócio responderá, em suas obrigações, por aquilo que investiu na empresa. Tem de se observar em relação a sócios marido e mulher, pois, de acordo com a lei, marido e mulher não poderão constituir uma sociedade por determinação de seu regime de casamento. Antes de chegar à administração da empresa, o sócio, obrigatoriamente, terá que observar se pode ser administrador, pois como veremos ha situações impostas por lei, que impedem tal ato. O Administrador, sendo sócio ou não, terá nas assembleias ou reuniões o dever de justificar seus atos, principalmente se forem fraudulentos, por fazer algo estranho ao interesse da sociedade. O tema abordado nesse trabalho são as responsabilidades dos

13 12 administradores na sociedade limitada, uma vez que não apenas o sócio pode ser o administrador na sociedade, como também pode exercer o cargo de administrador uma pessoa não sócia, mas que da mesma forma que o sócio, terá responsabilidades perante tudo o que fizer em razão da empresa OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral desse estudo consiste em apresentar todas as formas de responsabilidades dos sócios administradores nas sociedades limitadas e quais os deveres e obrigações dos sócios com a empresa Objetivos Específicos seguintes tópicos: Para atingir o objetivo geral têm-se como objetivos específicos os Abordar os gêneros societários e os tipos de sociedades empresárias, focando principalmente na sociedade limitada; Abordar o contrato social da sociedade limitada e suas cláusulas obrigatórias e facultativas; Apresentar as responsabilidades dos sócios na sociedade limitada e seus direitos e obrigações dos sócios; Descrever os órgãos da Sociedade Limitada; Apresentar as responsabilidades dos administradores na sociedade limitada e seus direitos e obrigações perante aos sócios e terceiros; Abordar o impedimento de administração e o administrador não sócio; Explicar a Empresa Individual com Responsabilidade Limitada;

14 JUSTIFICATIVA O presente trabalho demonstrará as responsabilidades dos sócios perante uma sociedade limitada, pois cada sócio responde necessariamente as quotas que têm na respectiva empresa. Com isso, existem várias formas de administração em uma sociedade, sendo quando dois sócios constituem uma empresa e apenas um deles fica com a responsabilidade de gerenciá-la, isoladamente, ficando esse sócio responsável por responder judicialmente e extrajudicialmente a cada interesse da sociedade, e, também em responsabilidades em diversos tipos de órgãos, ou seja, municipais, estaduais e federais. Existe também a forma dos sócios serem administradores conjuntamente e terem que responder e assinar juntos, a cada movimento da empresa, perante todos os órgãos citados acima. Assim, o interesse nesse assunto, é contribuir para o entendimento maior, esclarecer dúvida de um contrato social quanto à responsabilidade dos sócios numa sociedade e relatar até onde um sócio pode ou não ter mais poderes e atribuições quanto a suas quotas. Portanto, abordar-se-á tudo aquilo que corresponde às informações de um contrato social numa sociedade limitada e assim apresentar um estudo sobre as cláusulas, que não deixam de ser uma importante ferramenta em um contrato para o melhor entendimento de quem não entende o contexto de um contrato social. E, aqueles que já endentem, porém ainda tenham dúvidas quanto a ao contrato social, demonstrar de uma forma clara a fim de possibilitar a compreensão de todos. É importante ter um estudo amplo desse tema para poder entender melhor o quanto pode chegar a responsabilidade dos sócios numa sociedade limitada, verificando todos os seus deveres e obrigações perante a sociedade. A metodologia desse estudo será por meio bibliográfico de livros, revistas, internet e por leis publicadas, que abrangem o assunto aqui estudado, a fim de enriquecer o trabalho apresentado. O tema do trabalho já vem de decretos antes do Código Civil. Era abordado pelo decreto n.º de 10/01/1919, depois disso que passou a vigorar o Código Civil, para poder tratar das sociedades limitadas.

15 METODOLOGIA DA PESQUISA Para o relatório desse trabalho de pesquisa será necessário processos metodológicos. De acordo com Jung (2004, p. 151) A metodologia é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem por finalidade viabilizar a execução da pesquisa, obtendo-se como resultado um novo produto, processo ou conhecimento, ou seja, a metodologia é necessária para que a execução da pesquisa seja uma ferramenta de modo a atingir os objetivos que um relatório se propõe a apresentar. O tipo de pesquisa que será realizado nesse objeto de estudo será o de pesquisa descritiva. Conforme Jung, (2004, p. 152), A finalidade é observar, registrar e analisar os fenômenos ou sistemas técnicos, sem, entretanto, entrar no mérito dos conteúdos. Nesse tipo de pesquisa não pode haver interferência do pesquisador que deverá apenas descobrir a freqüência com que o fenômeno acontece, ou como se estrutura e funciona um sistema, método, processo ou realidade operacional. Portanto, com a aplicação dessa pesquisa será feita um estudo no assunto de responsabilidade societária nas empresas limitada. Com isso, definido o tipo de pesquisa, o procedimento que será utilizado para o estudo é o bibliográfico para a elaboração da metodologia de pesquisa desse trabalho. Segundo Gil, (1996, p. 64), Os principais objetivos de uma pesquisa bibliográfica são: Redefinição de um problema. Com freqüência os problemas propostos são muito amplos e pouco esclarecidos. Assim, a pesquisa bibliográfica é indicada a fim de proporcionar melhor visão do problema ou torná-lo mais específico ou, ainda, para possibilitar a construção de hipóteses. Neste caso, a pesquisa bibliográfica assume um caráter de estudo exploratório. Obtenção de dados em resposta ao problema formulado. Neste caso, o problema já está bem definido e a pesquisa bibliográfica foi escolhida como técnica para obtenção dos dados necessários para fornecer a resposta requerida. De modo geral, são utilizadas outras técnicas de coleta, e os dados bibliográficos tornam-se complementares. Há, no entanto, pesquisas em que os dados obtidos a partir de fontes bibliográficas são utilizados de maneira exclusiva. Interpretação de resultados. Quase todas as pesquisas se valem das fontes bibliográficas na interpretação dos resultados. Mediante a consulta a trabalhos de natureza teórica e a comparação dos dados obtidos pelo

16 pesquisar com aqueles fornecidos por outros estudos, os resultados da pesquisa assumem um caráter muito mais amplo e significativo. 15 São principalmente realizados pesquisas em meio a livros, sites e artigos que contenham o assunto estudado. E para finalizar, será utilizada a pesquisa qualitativa neste trabalho. De acordo com Creswell (2007, p. 184), A investigação qualitativa emprega diferentes alegações de conhecimento, estratégias de investigação e métodos de coleta e análises de dados. Embora os processos sejam similares, os procedimentos qualitativos se baseiam em dados de texto e imagem, têm passos únicos na análise de dados e usam estratégias diversas de investigação. Sendo assim, esse tipo de método é o que abrange mais o assunto pesquisado nesse estudo e valerá para todo o procedimento desse trabalho.

17 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo apresenta-se a fundamentação teórica sobre o tema desse trabalho, apresentando a proposta do estudo elaborado. 2.1 OS GÊNEROS SOCIETÁRIOS As sociedades se dividem em dois gêneros personificados, que são a sociedade simples e a sociedade empresária, o objeto de estudo do presente trabalho Sociedade Simples 20): A sociedade simples, só para exemplificar, é, conforme Hoog (2008, p. Sociedade de direito privado, constituída por contrato escrito e registrado no registro civil, que não desenvolve atividades próprias de empresário. Exemplo: sociedade de mão-de-obra qualificada, com nível superior, como as sociedades de advogados, engenheiros, etc. É mais comum constituir uma sociedade simples, empresas que contam com diversos profissionais habilitados com curso superior que desenvolvem atividades científicas ou intelectuais. Conforme Filho (2004), abstraindo-se uma série de regras gerais de princípios, que seriam válidas para todos os tipos sociais, a sociedade simples poderia ser vista com o seguinte perfil: a) São sociedades que não tem por objetivo o exercício de atividade própria do empresário. b) Possuem natureza contratual, sendo formadas por pessoas físicas ou jurídicas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de atividade econômica e partilham em si os resultados (art. 981), salvo se constituírem como sociedade em comandita simples ou sociedade em nome coletivo, quando não se admitirá pessoa jurídica no quadro social. c) Tanto pode funcionar sem um tipo social próprio, como adotar os tipos

18 17 sociais de sociedade limitada, sociedade em comandita simples e sociedade em nome coletivo. d) São sociedades tipicamente de pessoa quando funcionarem sem um tipo social especifica ou quando adotarem os tipos de sociedade em comandita simples ou sociedade em nome coletivo, desta forma não há livre circulação e cessão de suas quotas sociais. e) Poderão ser classificadas como sociedades de capital quando adotarem o tipo de sociedade limitada e não restringirem em contrato social a livre circulação das quotas sociais (art ). f) Possuem como nome denominação social que é equiparado para fins protetivos ao nome empresarial (art ) e, quando funcionarem com o tipo social de sociedade limitada simples, podem adotar tanto uma firma com uma denominação social acrescida da palavra limitada. g) Os sócios podem contribuir para a formação do capital sociedade com bens e/ou serviços, partilhando entre si os resultados. Caso a sociedade simples adote o tipo próprio de sociedade limitada, não será admissível a colaboração em serviços para o capital social. h) A sociedade simples deve ser registrada no Cartório de Registro Civil no prazo de trinta dias e, a partir do registro, adquirirá personalidade jurídica. i) Para substituir um sócio no exercício de suas funções, é necessário o consentimento dos demais sócios expresso em contrato social (art ). j) Caso uma modificação no contrato social tenha objeto quaisquer das matérias previstas no art. 997, deverá haver consentimento unânime de todos os sócios. k) As demais matérias poderão ser decididas por maioria absoluta de votos, caso o contrato não determine deliberação unânime. l) Toda e qualquer modificação de contrato deve ser averbada no Registro Civil, assim como aberturas e fechamentos de filiais, agências ou escritórios. m) Sócio de serviço não pode se empregar em atividade estranha (art ). n) Sócio que foi investido na administração por clausula expressa em

19 18 contrato social tem poderes irrevogáveis, salvo se houve justa causa reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios (art ). o) Poderes conferidos a sócio por ato separado ou a quem não seja sócio são revogáveis a qualquer tempo. p) Todos os direitos e obrigações da sociedade são adquiridos por administradores com poderes especiais e, não havendo, por intermédio de qualquer administrador. q) Sociedades simples não se sujeitam a falência e não observam as regras destinadas as atividades mercantis e comerciais. r) Sociedades simples por excelência obedecem aos ditames da teoria contratatualista, não sendo aplicáveis a elas as evoluções teóricodoutrinárias que levaram à teoria do contrato-organização. Verifica-se que várias dessas regras são cabíveis nas sociedades empresárias, porém algumas regras são de uso somente das sociedades simples, como por exemplo: a não sujeição de falência e o desenvolvimento de atividades mercantis e comerciais Diferenças entre as sociedades simples e empresárias As sociedades empresárias são definidas de acordo com Hoog (2008, p. 20), da seguinte forma: É a sociedade de direito privado, constituída por contrato escrito, que se vincula ao Registro Público de empresas mercantis, a cargo das Juntas Comerciais, nos termos art do CC/2002. Destina-se a desenvolver atividades próprias de empresário. Como exemplo por ser mencionado qualquer tipo de sociedade que pratique a produção ou circulação de bens e serviços, como os supermercados, bancos, as indústrias em geral. Portanto, vimos que esses gêneros de sociedades são diferentes, comparando-os uma com a outra (sociedade simples). A sociedade empresária, que é a mais usada para o Registro de novas empresas, vincula-se ao Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo de Juntas Comerciais, já as sociedades simples vinculam-se ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

20 A Sociedade empresária A sociedade empresária que é o objeto desse presente estudo tem como principal formação para sua constituição, o contrato social. Conforme Zanetti (2008, apud CC/2002, art. 997), o contrato serve para determinar o início das obrigações dos sócios, se este não fixar outra data, as quais terminam quando, liquidada a sociedade, extinguirem as responsabilidade sociais. Basicamente, o contrato serve para distribuir as responsabilidades sociais de forma escrita, para que não haja conflito entre as partes com o início das obrigações dos sócios. De acordo com Nerilo (2004, p. 52), o contrato social ou estatuto social é classificado pela doutrina como plurilateral, porque não existe antagonismo de vontades. São pessoas que contratam e resolvem conjugar esforços porque tem a mesma vontade: o lucro - os sócios encontram-se lado a lado com intuito de realizar um fim comum: a obtenção de lucro. Com isso, os sócios, de comum acordo, têm por objetivo constituir uma sociedade para obter um lucro desejado fazendo esforços próprios, e, contratando outras pessoas para ajudar a conquistar o almejado lucro. No Brasil, há legislações específicas para os tipos de sociedades empresarias. O novo Código Civil, Lei de 2002, rege essas legislações e traz as principais leis e direitos para a sociedade empresarial. Essas regras estão previstas no Código Civil, por meio de artigos, no Livro II, intitulado Do Direito de Empresa, desde o artigo 966 a Considera-se que existem 5 tipos de sociedades: 1. Sociedade em Nome Coletivo; 2. Sociedade em Comandita Simples; 3. Sociedade Anônima; 4. Sociedade em Comandita por Ações; 5. Sociedade Limitada. São tipos de sociedades que, de regra, são regidas pelo novo Código

21 Civil, porém, nesse objeto de estudo será apenas evidenciado a Sociedade Limitada Sociedade em nome coletivo A sociedade em nome coletivo se caracteriza por ser um tipo societário pouco utilizado, pois exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e ilimitada por todas as atividades da empresa, podendo o credor executar os bens particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. (ASHIKAGA, 2003). De acordo com Oliveira (2005, p. 44) somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Ademais, sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. Então, por se tratar de uma sociedade em que os sócios respondem solidariamente e ilimitadamente por todas as obrigações sociais da empresa em que ela se sujeitar, esse tipo de sociedade é pouco utilizado, pois os sócios respondem pelas obrigações sociais da empresa, permitindo ao credor, por motivos de débitos não acertados, que executem os bens particulares dos próprios sócios, sem que estes possam ao menos recorrer à ordem judicial Sociedade em comandita simples Conforme a Lei /2002, art , na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidárias e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de suas quotas. As normas para esse tipo de sociedade seria basicamente as mesmas da sociedade em nome coletivo, ou seja, os direitos e obrigações são de responsabilidade solidária e ilimitada. Conforme Oliveira apud Márcia Regina Frigeri (2008, p. 44) nesta espécie de sociedade há sócios que respondem de forma ilimitada,

22 21 subsidiária e solidaria, e sócios cuja responsabilidade limita-se aos fundos que aplicarem na sociedade, ou seja, ao capital que subscreverem. Os primeiros são chamados de sócios comanditados e os segundos de sócios comanditários. Com isso, na sociedade em Comandita Simples, temos dois tipos de sócios: os sócios comanditados, no qual são aqueles que respondem ilimitada e solidária nas obrigações sociais e os sócios comanditários, que respondem com o que investirem na empresa, isto é, o capital social que ele destinou a empresa As Sociedades Anônimas As Sociedades anônimas são conceituadas por ser uma companhia de ações, tendo como legislação específica a Lei de 15/12/1976. Conforme a Lei 6.404/1976, artigo 1, a companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Contudo, a responsabilidade do sócio ou acionista nas sociedades anônimas seria limitada ao que for investido na sociedade. Seu capital é dividido em ações, diferentemente da sociedade limitada que é dividida por quotas. A constituição da Companhia depende de alguns fatores importantes. Conforme a Lei n , artigo 80, depende do cumprimento dos seguintes requisitos: Subscrição, pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto; Realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro; Depósito, no Banco do Brasil, ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro. Para a constituição de uma companhia, portanto, terá que ter ao menos duas pessoas que subscreve as ações e divide o capital social que é fixado no estatuto, realizando, ao menos, dez por cento do preço de emissão das ações em dinheiro, depositados em bancos autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro. Diferente das outras sociedades, que são regidas por contrato social, as Sociedades Anônimas são regidas por estatuto, que de acordo com a Lei 6.404, artigo 83, demonstra que o projeto de estatuto deverá satisfazer a todos os requisitos exigidos para os contratos das sociedades mercantis em geral e aos

23 22 peculiares às companhias, e conterá as normas pelas quais se regerá a companhia. O estatuto terá que satisfazer a todos aqueles a que investirem na empresa e se regerá pelas leis e normas das companhias. A Sociedade Anônima pode ser uma companhia aberta ou fechada. De acordo com a Lei de 31/10/2001, artigo 4 o, para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. A companhia aberta seria uma sociedade que as ações estejam abertas para qualquer pessoa acionista que queira investir na companhia, desde que admitidos para negociação no mercado de valores mobiliários. As companhias fechadas, embora sejam também divididas por ações, tem seu capital fechado à negociação no mercado de valores mobiliários. De acordo com Hoog (2008, p. 41), A definição de companhia aberta adotada pelo art. 4º - sociedade anônima cujos valores mobiliários são admitidos à negociação em bolsa ou no mercado de balcão é mais ampla que o conceito fiscal de sociedade de capital aberto. É que toda companhia que faz apelo por mínimo que seja à poupança pública, cria, ao ingressar no mercado de capitais, relações que não existem na companhia fechada, e que exigem disciplina própria para proteção da economia popular e no interesse do funcionamento regular e do desenvolvimento do mercado de valores mobiliários. Ou seja, esse tipo de sociedade é composto por companhias abertas, que se caracterizam por abertura de suas ações de empresas que são negociáveis em bolsas ou mercado de balcões. Hoog (2008) cita, também, as normas do Dec.-Lei 2.267: a) Suprime, dentre as características da companhia, a igualdade valor nominal de todas as ações (art. 1º), porque admite a existência de ações sem valor nominal (art. 11); b) Prescreve que o objeto social seja definido de modo preciso e completo (art. 2º, 2º), o que constitui providencia fundamental para defesa da maioria, pois limita a área de discricionariedade de administradores e acionistas majoritários e possibilita a caracterização de modalidades de abuso do poder; c) Autoriza a companhia, independentemente de norma estatuária, a participar de outras sociedades como meio para realizar o objeto social ou beneficiar-se de incentivos fiscais; d) Dispensa a indicação dos fins da companhia na denominação (art. 3 ), porque referências genéricas como, por exemplo, indústria e comércio, pouco informam; nas sociedades com produção diversificada de bens e serviços a indicação do fim é impraticável; e nas grandes companhias com marcas amplamente conhecidas no mercado, é

24 dispensável; e) Veda o uso da palavra companhia no fim da denominação, para evitar confusões com sociedades de pessoas (art. 3 ). 23 Portanto, a sociedade anônima não tem a necessidade de usar a palavra companhia no fim de seu nome empresarial, para não confundir com sociedade de pessoas e, normalmente, a empresa acrescenta o uso das letras S/A para identificação de sociedade anônima sendo dispensado, também, o uso de referência do objeto da empresa na denominação, como por exemplo, acrescentar ao seu nome indústria ou comércio. Sendo que o objeto social deve ser bem claro no seu estatuto para que não exerça na empresa atividades estranhas. Pode-se participar de outra companhia sem qualquer problema, para se beneficiar de incentivos fiscais ou para realizar objetos sociais. Na administração, conforme a Lei 6.404/76, artigo 138, a administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria, também considerando-se o 2º completa, As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração. Com isso, a administração da sociedade se dar-se-á, em conformidade com o estatuto e pode ser praticada por um conselho de administração e diretoria, ou somente pela diretoria, sendo que as companhias abertas são obrigadas a obter conselho de administração. Conforme Hoog (2008, p. 213) o administrador da companhia é a pessoa que administra a sociedade. Pessoa que a seu cargo a administração de bens e serviços da sociedade e funciona como o preposto dos acionistas na direção de uma sociedade ou negócio. Por diretor, art. 143, entende-se como aquele que dirige dirigente, administrador. A diretoria das sociedades anônimas será composta por dois ou mais diretores. Esses diretores são eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela assembléiageral. Contudo, cabe ao estatuto estabelecer o número de diretores, máximo e o mínimo, permitido, o modo de sua substituição, o prazo de gestão, que não será superior a três anos, sendo permitida a reeleição. (HOOG, 2008, p. 213). Nesse tipo de sociedade o administrador é responsável por toda a companhia. Já o diretor é a pessoa que dirige a sociedade e será constituída por dois ou mais diretores. Eleitos, eles têm a cumprir o máximo de três anos, podendo

25 24 ser reeleito ao final de sua gestão, ou, ainda, ser destituído antes desses três anos, se for o desejo da assembléia-geral por estar descontente com suas funções de diretores. Reforça, ainda, Oliveira (2005, p. 523), que, o administrador é pessoal e civilmente responsável pelos prejuízos que causa a sociedade quando proceder com culpa ou dolo e quando violar a lei ou o estatuto. Assim, enquanto ele agir dentro de suas atribuições ou poderes, a comprovação do ilícito civil dependerá de comprovação da culpa ou dolo. Já, no segundo caso, a ocorrência do dolo ou culpa não é questionada. Nesse tipo de sociedade, o administrador se agir com culpa ou dolo nas atribuições de seus poderes perante a sociedade, responde por todos os seus atos praticados sem qualquer defesa a que tentar impor. Sendo que, se ele estiver correspondendo com sua função e acontecer algo que por ventura prejudique a empresa, ele não terá culpa nenhuma por estar exercendo sua função de administrador de forma correta As Sociedades em Comandita por ações De acordo com o Código Civil (Lei /02, artigos a 1.092), trata-se de sociedade personificada em que o capital é dividido em ações, respondendo os sócios ou acionistas, tão-somente, pelo valor das ações subscritas ou adquiridas, com responsabilidade subsidiária, solidária e ilimitada dos diretores ou gerentes pelas obrigações sociais. Regem-se pelas normas relativas à sociedade anônima. Considerando que esse tipo de sociedade tem como principal característica o capital dividido por ações, portanto, os acionistas respondem pelo valor de suas ações investidas na empresa. De acordo com Oliveira (2005, p. 523), Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis depois de esgotados os bens sociais. Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem, no mínimo, dois do capital social. O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.

26 25 A obrigação principal para ser administrador da sociedade é de ser acionista da sociedade e com isso responderá por seus atos subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade como diretor de empresa. Sendo que o administrador poderá ser exonerado da atividade, e com isso, será responsável por pelo menos dois anos das obrigações da empresa assumidas na sua administração da sociedade As Sociedades Limitadas As sociedades limitadas são, principalmente, caracterizadas pelo fato da responsabilidade de seus sócios estarem limitada ao capital investido na empresa. Caracteriza-se, assim, a sociedade limitada, como todas as demais sociedades empresárias, pela responsabilidade do sócio perante terceiros, especificamente os credores da pessoa jurídica. È nesse sentido que o credor deverá conhecer o patrimônio da pessoa jurídica (sua única garantida efetiva) com que contrata. E é nesse sentido, também, que muitos credores, especialmente as instituições financeiras exigem fianças ou avais pessoais dos sócios quotistas, de modo a vincular os seus patrimônios pessoas á garantia pelo cumprimento das obrigações que a sociedade assume. (TZIRULNIK, 2005, p. 85). Então, as sociedades que são limitadas ao capital social, quando for ao mercado fazer suas devidas ações perante terceiros, querem a prova do patrimônio da empresa especificado no contrato social para garantia de pagamento e deveres ao que a sociedade irá se responsabilizar. Já as instituições financeiras, como bancos, costumam exigir fianças ou avais dos sócios, para vincular seus patrimônios pessoais, pois caso a empresa não efetue o pagamento daquilo que adquiriu, ficam como garantia seus bens pessoais. As Sociedades Limitadas são caracterizadas principalmente pela responsabilidade limitada dos sócios, ou seja, os sócios investem um valor X no capital social da empresa e são responsáveis somente pela integralização do capital pelo seu montante, apesar de existir a obrigação solidária pela integralização das quotas subscritas pelos demais sócios. Normalmente, na nomenclatura oficial desse tipo de sociedade consta a expressão Ltda. (Empresas S/A, 2010) Conforme TZIRULNIK, 2006, p. 86, identifica que:

27 As informações constantes do contrato social de uma sociedade limitada serão as mesmas exigidas para a sociedade simples, se cabíveis. Quando for o caso, também deverá constar do contrato a forma ou denominação social, seguida pela palavra limitada ou sua forma abreviada. Portanto, verifica-se que a sociedade limitada é composta por sócios que desejam constituir uma empresa e investem dinheiro ou bem para a integralização de um capital social. Para denominação, geralmente usa-se a expressão Ltda. na nomenclatura da empresa, que significa Limitada. Temos como exemplo uma empresa denominada: João F. & Cia Ltda. Na sociedade Limitada, regulamentada pelo novo Código Civil brasileiro, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (OLIVEIRA, 2005, p. 522). Ressalta-se que enquanto o capital social não estiver integralizado, os sócios ficarão responsáveis por suas quotas na empresa até o capital social ser completamente integralizado EMPRESA INDIVIDUAL COM RESPONSABILIDADE LIMITADA Uma nova modalidade de empresa foi criada no Código Civil. Segundo Cardoso (2012), a Lei nº /2011 promoveu mudanças no Código Civil para criar a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), espécie de pessoa jurídica formada por apenas uma pessoa. Ainda, conforme Cardoso (2012) apud artigo 980-A do Código Civil dispõe que a empresa de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. Com isso, para constituir esse tipo de empresa, terá que ter o capital social obrigatoriamente integralizado, e não poderá ter esse capital inferior a cem vezes o maior salário-mínimo vigente no País. E ao final do nome da firma ou denominação social é imprescindível a utilização da palavra ao final EIRELI. De acordo com Cardoso (2012), a responsabilidade do sócio na EIRELI tem-se:

28 O objetivo principal de se admitir a criação de uma empresa integrada por apenas por uma pessoa é o de evitar as fraudes realizadas na constituição de sociedades, ao limitar a responsabilidade do sócio ao capital social, distinto e separado do seu patrimônio pessoal. Ao contrário do empresário individual, o sócio único EIRELI só pode ser responsabilizado até o limite do capital de sua empresa, ou seja, o capital das pessoas natural e jurídica não se confunde. 27 O regime tributário da EIRELI é o mesmo das empresas Limitadas ou empresários individuais, ou seja, poderá optar pelo Simples Nacional. Se for da escolha do sócio ou do seu faturamento, impedindo-o de optar pelo simples nacional, poderá ainda optar pelo Lucro Real ou Presumido, conforme Cardoso (2012), além do enquadramento no SIMPLES, a EIRELI pode optar por dois outros regimes tributários: lucro real, previsto no artigo 246 e seguintes do Regulamento do Imposto de Renda (RIR Decreto nº 3.000/99), ou o lucro presumido, de acordo com as regras do artigo 516 e seguintes do RIR. Assim, a responsabilidade do sócio na EIRELI, é limitar sua responsabilidade ao capital social, separando-o do seu patrimônio pessoal, que é diferente das empresas individuais, que o patrimônio pessoal confunde com o patrimônio da empresa.

29 28 3 CONTRATO SOCIAL NA SOCIEDADE LIMITADA O presente tópico visa tratar das principais regras do contrato social de uma sociedade limitada, dando ênfase aos elementos do contrato social, os preâmbulos de um contrato e as cláusulas obrigatórias e facultativas. 3.1 A CONSTITUIÇÃO A constituição da empresa dar-se-á pela forma de contrato escrito. De acordo com o artigo 997, Código Civil, a sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, ou seja, o primeiro passo para a constituição de uma sociedade será por intermédio de um contrato escrito. Para a constituição de uma sociedade limitada obter efeito perante terceiros é necessário a confecção do contrato social, no qual necessita obrigatoriamente ser registrado nos órgãos de registro empresarial, o DNRC e as Juntas Comerciais, que será evidenciado abaixo. Conforme Belnoski (2004, p. 30), tem-se dois órgãos encarregados para o registro das empresas, quais sejam, o DNRC Departamento Nacional do Registro do Comércio, e as Juntas Comerciais do Estado. DNRC é um órgão federal, sendo integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As suas atribuições são normatização, disciplina, supervisão e controle do registro de empresas. O DNRC não dispõe de instrumentos para intervenção nas Juntas Comerciais. Caso estas não adotem as suas diretrizes ou deixam de acatar as suas recomendações de correção, pode, apenas, representar às autoridades competentes, Governador Estadual/Distrito Federal, Ministério Público Estadual e outros; e Juntas Comerciais são órgãos estaduais, com função executiva, cabendo-lhes a prática dos atos de registro, arquivamento, autenticação de livros, entre outros. A estas também cabem a habilitação e a nomeação de tradutores públicos e intérpretes. Ainda seguindo o conceito de Santos (2008, p. 152) o registro da atividade empresarial ocorre em uma das Juntas Comerciais espalhadas por cada Estado da federação. Além disso, não apenas quem exerce uma atividade empresarial, mais também quem exerce uma atividade econômica, como é o caso das cooperativas, que pode ser registradas na Junta Comercial, salvo a necessidade de advogados, que de ser registrada na Ordem dos Advogados do Brasil. Com isso, esses órgãos são indispensáveis para o registro de comércio de uma empresa, mediante contrato social, e, por fim quando um contrato social

30 29 redigido e assinado por todos os sócios e testemunhas deverá ser levado a Junta Comercial do Estado e será sediado a efetivar o seu registro, sendo a empresa obrigada a realizar os livros mercantis da atividade em que ela exerce. De acordo com Santos (apud Artigo do Código Civil), o tipo societário escolhido definirão os livros que serão necessários. Para alguns doutrinadores são obrigatórios os livros de Registro de Duplicatas, de Registro de Compras e de Registro de Inventário. Entretanto, há unanimidade o livro Diário como obrigatório e comum para qualquer atividade empresarial. Isto é, a Junta Comercial funciona como órgão regulador e fiscalizador dos registros empresariais e livros mercantis, a fim de registrar esses documentos para ter validação perante terceiros, conforme orienta a legislação vigente. 3.2 O CONTRATO SOCIAL O contrato social é um documento escrito e elaborado de acordo com as normas e regras para constituir uma sociedade, contendo cláusulas confeccionadas de acordo com a vontade dos sócios. Segundo Silva e Brito (2004), as previsões contratuais deverão contemplar alguns aspectos societários, cujo conteúdo, subjetivamente, dividimos em capítulos, após os quais apresentamos cada cláusula (ou artigo), obviamente a título de sugestão, ficando a redação definitiva subordinada à necessidade de cada profissional, conforme as circunstâncias assim o exigir. Sendo assim, o contrato social é dividido em cláusulas ou artigos, como preferir o profissional que for responsável por digitar o contrato. Necessariamente este profissional apresentará, obrigatoriamente, as cláusulas obrigatórias e facultativas que deve conter em um contrato social Cláusulas obrigatórias e facultativas do Contrato Social Segundo Belnoski (2004) existem dois tipos de cláusulas que devem ser observadas na redação do contrato social: a) Obrigatórias: aquelas estipuladas por lei; e, b) Facultativas: aquelas meramente gerenciais; fica a critério dos sócios a sua inclusão para facilitar o gerenciamento da sociedade.

31 Cláusulas obrigatórias De acordo com DNRC apresenta que o corpo do contrato social deverá, obrigatoriamente, conter os seguintes aspectos: O nome empresarial, que poderá ser firma social ou denominação social; Capital da sociedade, expresso em moeda corrente nacional, a quota de cada sócio, a forma e o prazo de sua integralização; Endereço completo da sede (tipo e nome de logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP) bem como o endereço de filiais; Declaração precisa e detalhada do objeto social; Prazo de duração da sociedade; Data de encerramento do exercício social, quando coincidente com o ano civil; As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; Qualificação do administrador não sócio, designado no contrato; Participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; Foro ou cláusula arbitral. E ainda: Localidade e data do contrato; Nomes dos sócios e respectivas assinaturas Cláusulas facultativas Ainda de acordo com o DNRC, têm-se as cláusulas facultativas do contrato social: Regras de reuniões de sócios; Exclusão de sócios por justa causa; Autorização de pessoa não sócia ser administrador; Instituição de conselho fiscal; Outros, de interesse dos sócios. 3.3 ESTRUTURA DO CONTRATO SOCIAL De acordo com Silva e Brito (2004, p. 191), o preâmbulo do contrato social é destinado à identificação, completa, das partes contratantes, inclusive com a informação sobre o regime de casamento, para os casados, ou seja, o preâmbulo de um contrato social, identifica as informações completas dos sócios da empresa, devendo, inclusive, obrigatoriamente constar o regime de casamento dos sócios, pois dependendo do regime de casamento não poderá constituir sociedade entre

32 31 marido e mulher. Após o preâmbulo o contrato social deverá conter o nome empresarial, conforme Santos (2008, p. 45) A sociedade limitada pode utilizar como nome empresarial a firma ou denominação, seguida do ramo de atividade e da terminação LTDA. Isto é, para a determinação de um nome empresarial segue-se o nome da firma ou denominação, contendo o ramo da atividade exercida pela empresa e terminando com a expressão LTDA, ou seja, Limitada. Se por acaso a expressão LTDA não constar no nome empresarial, segundo ( 3º do artigo 1.158) a omissão da palavra limitada determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a forma ou a denominação social ESTRUTURA QUANTO AS CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS As estruturas das cláusulas obrigatórias no contrato social se tornam relevante, pois é obrigatória sua redação no contrato social, ou seja, um a um, e será demonstrado a seguir Nome empresarial O nome empresarial é uma das ferramentas mais importantes do contrato social, pois será o nome empresarial, ou nome fantasia da empresa que ficará conhecido no âmbito comercial e financeiro. Ou seja, quando uma empresa irá comprar ou vender determinado produto ou realizar algum tipo de serviço, o nome da empresa que estará em evidência. Conforme Pimentel (2010), quanto ao nome empresarial, poderá ser uma firma social ou denominação, e, em ambas as hipóteses acrescido do termo limitada, ao final. A omissão desta expressão tornará responsáveis, solidária e ilimitada, os administradores que assim empregarem, mais apenas diante daquele credor específico, participante da operação. Com isso, o nome da empresa poderá ser uma firma social, que é apenas colocado o nome de sócios, expressando ao final do nome empresarial o termo Cia Ltda.. Exemplo: João Nunes & Cia Ltda.

33 32 Já o nome empresarial de denominação, a empresa deverá expor a atividade exercida na empresa e ao final a palavra Limitada, ou somente, se preferir, a palavra Ltda. Exemplo: Mundial Comércio de Materiais Elétricos Ltda. Sendo assim, é importante observar a regulamentação da Lei n 8.934, de 18/11/94, que é a Lei de Registro Público de Empresas Mercantis, conforme cita Packer, 2005: A proteção do nome empresarial decorre diretamente do arquivamento, não sendo necessário qualquer outro ato complementar; O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da novidade; É vedado o arquivamento de atos constitutivos que tenham nome idêntico ou semelhante a outro já arquivado; Deverá ainda dentro do prazo de 10 anos comunicar à Junta Comercial respectiva sua intenção em manter o registro sob pena de cancelamento do mesmo e ser considerada inativa perdendo de conseqüência a proteção ao nome comercial; Se terminar a sociedade e quando for por prazo determinado, a proteção do nome comercial cessará. Esta Lei regulamenta a proteção de nome empresarial, sempre obedecendo aos princípios da veracidade e da novidade, portanto, se outra empresa registrar um nome empresarial, não poderá ser idêntico ou semelhante ao que já está arquivado na Junta Comercial. Se, por exemplo, a empresa é registrada por um prazo determinado, ao extinguir a empresa, a proteção ao nome empresarial cessará. Quadro 1: Aspectos para determinar os nomes empresariais. TIPO FIRMA INDIVIDUAL FIRMA SOCIAL DENOMINAÇÃO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL SOCIEDADE SIMPLES EM NOME COLETIVO EM COMANDITA SIMPLES X X X X OBSERVAÇÕES Com o termo S.S., assim ou por extenso.

34 33 EM COMANDITA POR AÇÕES SOCIEDADE LIMITADA SOCIEDADE ANÔNIMA Fonte: Pimentel, 2010, p. 41. x X Com o termo C.A., assim ou por extenso. x X Com o termo X Ltda., assim ou por extenso. Com um dos termos: Cia. ou S/A, assim ou por extenso Capital Social O capital social de uma empresa são os recursos que os sócios estipulam para a formação do capital da empresa, e conforme Nerilo (2006, p. 59), o capital social da sociedade pode se constituir de dinheiro, crédito e bens corpóreos ou incorpóreos. Para as limitadas, não se admite a contribuição em trabalho. O capital constitui-se dos valores que os sócios transferem para a formação da sociedade. A avaliação do bens é feita pelos próprios sócios, o que permitiria fraude contra credores se um dos bens fosse supervalorizado. Hoog (2006, p. 27) reforça que o capital social representa o montante de recursos que os membros da sociedade limitada pactuaram e subscreveram para o exercício da atividade da empresa, esta entendida, nos termos do art do CC/2002, ou seja, cada sócio responde por sua quota investida na empresa e se responsabilizará por essas quotas. As quotas de uma sociedade limitada podem ser iguais ou desiguais (art da CC/2002), demonstrando que as quotas podem ser desiguais perante os sócios investidores na empresa, pois, por exemplo, na constituição da empresa um dos sócios possa a vir investir mais que o outro nela, e, portanto, adquirir mais quotas pelo fato de seu investimento ser de valor maior que o outro sócio. A participação de pessoas, sócios, com valores desiguais se torna relevante, no caso de decisão pelo número de pessoas e não pela participação no capital social, no qual é o caso votação prevista no art do CC/2002 que

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