Prof. Ms. Guilherme Martins Teixeira Borges FACE: Guilherme Martins INSTA: Professor Guilherme Martins
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- Luísa Fraga Henriques
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1 Prof. Ms. Guilherme Martins Teixeira Borges FACE: Guilherme Martins INSTA: Professor Guilherme Martins
2 1. CONCEITO: PJ PLURALIDADE DE SÓCIOS unipessoalidade originária e incidental Sociedade entre casados Sócio incapaz OBJETIVO DE LUCRO AFFECTIO SOCIETATIS DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS (ART. 1008, CC) CONTRIBUIÇÃO DOS SÓCIOS
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5 SOCIEDADE DE PESSOA X SOCIEDADE DE CAPITAL SOCIEDADE CONTRATUAL X SOCIEDADE INSTITUCIONAL SOCIEDADE NACIONAL X SOCIEDADE ESTRANGEIRA SOCIEDADE DE RESP ILIMITADA, LIMITADA E MISTA
6 Art A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). SOCIEDADES SIMPLES: REGISTRO CIVIL DE PESSOA JURÍDICA SOCIEDADES EMPRESÁRIAS: REGISTRO MERCANTIL (JUNTAS COMERCIAIS) OBS: COOPERATIVAS
7 Surge no direito anglo-saxão a Disregard Theory(ou teoria de la penatración o desestimación de la personalidad. É preciso tirar o véu protetivo da empresa (Lifting the corporate veil). A desconsideração da personalidade jurídica significa, essencialmente, o desprezo episódico (eventual), pelo Poder Judiciário, da personalidade autônoma de uma pessoa jurídica, com o propósito de permitir que os seus sócios respondam com seu patrimônio pessoal pelos atos abusivos ou fraudulentos praticados sob o véu societário.
8 É preciso lembrar: a desconsideração da personalidade jurídica não implica anulação (despersonalização) ou desfazimento do ato constitutivo da sociedade empresária, mas apenas a sua ineficácia episódica.
9 Teoria Maior: a desconsideração da personalidade jurídica somente será possível episodicamente, em cada caso concreto, sendo cabível apenas para ignorar a autonomia patrimonial e desde que provados certos requisitos específicos. Teoria Maior Subjetiva: é preciso demonstrar a fraude ou o abuso de direito com a intenção de prejudicar terceiros ou fraudar a lei. Teoria Maior Objetiva: está relacionada a circunstâncias desatreladas de aspectos subjetivos, tais como a confusão patrimonial ou a desorganização societária. Teoria Menor :basta toda e qualquer hipótese de comprometimento do patrimônio pessoal do sócio por obrigação da empresa, seu fundamento está no simples prejuízo do credor. Incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.
10 Teoria da Desconsideração Inversa: nessa hipótese, o patrimônio que passa a ser usado como acobertador do abuso é o da empresa, isto é, o sócio, a EIRELI coloca seus bens no patrimônio da sociedade como forma de se esquivar das obrigações por ele realizadas. É comum essa desconsideração nos casos que envolvem bens de família e direito sucessório. Teoria Expansiva da Desconsideração da Personalidade Jurídica: é a desconsideração para atingir o sócio eventualmente oculto.
11 SOCIEDADE EM COMUM ANTES DE CC/02: SOCIEDADE DE FATO, IRREGULAR E COMUM SÓCIOS COM RESPONSABILIDADE ILIMITADA E PESSOAL (BENEFÍCIO DE ORDEM) PATRIMÔNIO:Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. OBS. PACTO LIMITATIVO (ART. 989, CC) PROVA DA SOCIEDADE: Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. REGISTRO
12 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SÓCIO OSTENSIVO E SÓCIO PARTICIPANTE OSTENSIVO: RESPONSABILIDADE ILIMITADA E PESSOAL PARTICIPANTE: RESPONSABILIDADE LIMITADA, SALVO ART. 983, ÚNICO: SOLIDÁRIA SALVO ESTIPULAÇÃO EM CONTRÁRIO, O SÓCIO OSTENSIVO NÃO PODE ADMITIR NOVO SÓCIO SEM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DOS DEMAIS. PROVA DA SOCIEDADE: A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito PATRIMÔNIO: A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais REGISTRO FALÊNCIA
13 SOCIEDADE SIMPLES-SIMPLES/PURA É uma sociedade contratual Registro: Art Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Art A sociedade simples que instituir sucursal, filial ou agência na circunscrição de outro Registro Civil das Pessoas Jurídicas, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser averbada no Registro Civil da respectiva sede.
14 SÓCIOS Podem ser Pessoas Físicas ou Jurídicas Integralização do Capital Social Bens (móveis ou imóveis) responde pela evicção Créditos Dinheiro Prestação de Serviços
15 SÓCIOS RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS: Depende do Contrato Social (Art. 997, VIII) OMISSÃO NO CONTRATO: ILIMITADA E SUBSIDIÁRIA (Art. 1023)
16 SÓCIOS DIREITOS E DEVERES PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DIREITO DE RETIRADA (Art e 1031) PARTICIPAÇÃO NAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS (Art. 1010) EXCLUSÃO DE SÓCIOS ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE
17 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: Somente pessoas físicas como sócias Todos com responsabilidade ILIMITADA E SOLIDÁRIA SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Sócio comanditado: Pessoa Física e Responsabilidade ILIMITADA E SOLIDÁRIA Sócio comanditário: Pessoa Física ou Jurídica e Responsabilidade Limitada.
18 SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES Capital Social divido em Ações Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias.
19 SOCIEDADE COOPERATIVA É sempre SIMPLES (tem registro na Junta) Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica de proveito comum, sem objetivo de lucro. Não permite a transferência de cotas, mesmo por herança; Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. Possui denominação social sempre acompanhada da expressão COOPERATIVA Lei Especial: 5.764/71
20 Sociedade contratual Regramento supletivo Constituição: Contrato Social (art. 997) Capital Social dividido em quotas Bens, créditos e dinheiro Responsabilidade dos Sócios Art Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
21 Responsabilidade ILIMITADA DE TODOS SÓCIOS Dívidas trabalhistas Débito com o INSS; Hipóteses de desconsideração da personalidade jurídica Quando a sociedade não for levada a registro Irregularidade no contrato social As deliberações infringentes do contrato ou da lei OBS: DÍVIDA TRIBUTÁRIA: ART. 135 CTN ADMINISTRADOR
22 Responsabilidade APÓS RETIRADA DA SOCIEDADE >> 2 ANOS Responsabilidade pelas dívidas sociais anteriores QUOTAS Tem natureza dúplice Valores iguais e desiguais Cessão de Quotas: não sócio ¼ do capital social Direito de preferência de sócios Sócio Remisso.
23 DELIBERAÇÕES SOCIETÁRIAS Reunião Assembleia (obrigatória quando tiver mais de 10 sócioss) Regras Quorum: maioria dos votos (capital social) AMDMINISTRAÇÃO Só pessoa natural Por ato apartado ou no contrato Administrador não sócio: Art A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização
24 CONSELHO FISCAL Órgão facultativo Composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País, eleitos na assembléia anual prevista no art Tem remuneração Exames trimestrais É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos um quinto do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente.
25 Dissolução da Sociedade Parcial: em relação aos sócios Falecimento de sócio Falência de Sócio Direito de Retirada (art. 1029) Exclusão de Sócio Remisso > EXTRAJUDICIAL Falta Grave ou Incapacidade Superviniente > JUDICIAL Socio Minoritário (Art. 1085)
26 Dissolução da Sociedade TOTAL Vontade dos sócios Decurso de Prazo Falência da Sociedade Unipessoalidade por mais de 180 dias Perda de Autorização > 30 dias > MP (art. 1037) Exaurimento do objeto social.
27 É uma sociedade institucional (Lei n /76) A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Objeto Social: qualquer atividade ou participação em outras sociedades Nome: Denominação (S.A a final ou Cia. no início, mas o objeto social)
28 CAPITAL SOCIAL Bens, dinheiro e crédito CLASSIFICAÇÃO DAS S.A CIA ABERTA CIA FECHADA MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS MERCADO DE BALCÃO BOLSA DE VALORES CVM
29 FORMAS DE CONSTITUIÇÃO DE UMA S.A REQUISITOS PRELIMINARES Pluralidade de sócios Entrada de 10% do valor do Capital Social Depósito no BB ou IF autorizada pela CVM SUBSCRIÇÃO PÚBLICA CIA ABERTA 1º Registro de Emissão CVM 2º Underwritting 3º Assembleia de Fundação
30 SUBSCRIÇÃO PARTICULAR CIA FECHADAS Assembleia de Fundação; ou Escritura Pública ÓRGÃOS DA S.A ASSEMBLEIA GERAL (Ordinária ou Extraordinária) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Facultativo) CIA Aberta, Capital Autorizado e Sociedade de Economia Mista é OBRIGATÓRIO. Mínimo de 3 membros, acionistas e Pessoas Físicas DIRETORIA Mínimo 2 acionistas ou não, mas residentes no País. CONSELHO FISCAL Mínimo 3 e Máximo 5, acionistas ou não residentes no País
31 VALORES MOBILIÁRIOS (Art. 15 ao 79, LSA) AÇÕES (Ordinárias, Preferenciais, Uso/Fruição) Acionista Majoritário e Acionista Controlador (Art. 116, LSA) e Acordo de Acionistas (Art. 118, LSA) DEBÊNTURES (mútuo a longo prazo) BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO (direito de preferência) PARTES BENEFICIÁRIAS (Crédito Eventual só CIA Aberta) COMMERCIAL PAPERS (mútuo de pequeno prazo nota promissória)
32 SIGILO COMERCIAL Insider trading Insider trading significa utilização de informação privilegiada. Existe esse ilícito porque, nesse caso, se está agredindo a transparência, a igualdade na informação. Quem faz isso comete um ilícito administrativo e criminal. Hoje existe a ponderação na CVM e a denúncia do MPF, por ser um ilícito administrativo e um ilícito criminal.
33 SIGILO COMERCIAL Insider trading Pode haver duas figuras no insider trading: Insider - é aquele que recebe diretamente a informação internamente, que tem acesso interno. Tippees é o terceiro que recebe essa informação, embora não tenha acesso interno, ele recebe externamente.
34 SIGILO COMERCIAL Insider trading Lei 6.385/1976 Art. 27-D. Utilizar informação relevante ainda não divulgada ao mercado, de que tenha conhecimento e da qual deva manter sigilo, capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiro, com valores mobiliários: Pena reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.
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