1. Sociedade Limitada:

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1 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Sociedade Limitada PONTO 2: Sociedade Anônima PONTO 3: Operações Societárias PONTO 4: Estabelecimento empresarial ou fundo de comércio PONTO 5: Locação Empresarial PONTO 6: Trespasse 1. Sociedade Limitada: 1- Personificada: pode ser de pessoas ou de capital (misto). Depende de contrato social (aspectos pertinentes) Lei Supletiva , CC. 2 - Responsabilidade Patrimonial dos sócios é limitada Salvo exceções legais = responsabilidade pessoal/desconsideração (maior/menor). 3 - Capital Social: - Capital social dividido em quotas iguais ou desiguais - art , CC. - Aumento: só após integralizado, há preferência /redução (perdas ou excessivos). - É vedado integralizar serviços - art. 1055, 2º 3, CC. - Cessão quotas: sócios: - independe anuência; - estranhos: depende anuência de 3/4 capital social (art ) CC. 4- Sócio: - Exclusão por justa causa: atos de inegável gravidade, com direito a defesa - art , 1 Art A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. 2 Art O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 3 Art. 1055, 2 o É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 4 Art Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. 5 Art Ressalvado o disposto no art , quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.

2 2 - Remisso não integraliza o capital subscrito = quotas/ transferidas - art , CC. 2. Sociedade Anônima: 1 - Sociedade Personificada e de Capital - Denominação: expressão CIA ou S/A ou nome de pessoa relevante para empresa. Vedado o uso de CIA no final da S/A. Observação: Capital aberto - quando ela tem os títulos (valores imobiliários) negociados em bolsa de valores, mercado de ações. Regras mais rigorosas, para abrir o capital. Capital fechado - não tem títulos negociados no mercado. 2 - Responsabilidade patrimonial dos sócios é limitada. - Deveres dos administradores = diligência, lealdade e informação - arts. 153 e ss. do CC. Dever de transparência, abertura. os administradores tem deveres a informar os acionista, porém há informações que são sigilosas, e não podem ser usadas abusivamente. - Responsabilidade pessoal dos administradores - art do CC. Abuso é quando está autorizado para realizar o ato, mas de alguma maneira há um desvio. E excesso é quando o adm não tem o poder de praticar determinado ato e vai além daquilo podia fazer. Responde quando contrária a lei ou o estatuto. O acionista que toma conhecimento e se omite também pode ser responsabilizado. A CIA pode promover judicialmente a ação de responsabilidade, bem como o minoritário também. 3 - Capital Social: 6 Art Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 7 Art No caso de invalidade do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o disposto nos arts e

3 3 - Dividido em ações de espécie: ordinária (tem direito a voto) ou preferencial - gozam de alguma vantagem/privilêgio financeira, por exemplo, prioridade no recebimento dos dividendos. O preferencial não tem o direito de voto, tem direito de voz = palavra, pode argumentar nas assembléias, mas sem direito de voto. Pessoas que querem os lucros da empresa, mas não têm interesse em adminstrar, compram ações preferenciais. A tendência hoje é diminuir as ações preferenciais. (Governança Cooperativa, Novo Mercado- postura atual). - Capital autorizado: aumento por órgão independente de alteração do estatuto. Para reduzir ou aumentar o capital social a regra é alteração do estatuto. Mas para viabilizar algumas medidas existe na lei das S/A - art o estatuto já prevê que o capital pode ser aumentado, sem alteração do estatuto. Fica autorizado, por ex. ao Conselho de Adm. aleterar o estatuto para aumentar o capital - independe de votação em assembléia. 4 Acionistas: - Direitos essenciais: A) lucro; B) acervo; C) fiscalizar; D) preferência; E) retirada - art da lei. São cláusulas pétreas - direitos fundamentais, não podem ser alterados. Obs: Direito de voto não é direito essencial. 8 Art O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social independentemente de reforma estatutária. 9 Art Nem o estatuto social nem a assembléia-geral poderão privar o acionista dos direitos de: I - participar dos lucros sociais; II - participar do acervo da companhia, em caso de liquidação; III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios sociais; IV - preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observado o disposto nos artigos 171 e 172; V - retirar-se da sociedade nos casos previstos nesta Lei.

4 4 A) lucros: interesse na partilha do resultado positivo. na lei S/A, art da lei - dividendo mínimo - uma parcela dos resultados obrigatoriamente terá que ser distribuído aos acionistas. isso para evitar que os acionsitas majoritários não distribuam o lucro. B) Acervo: em caso de liquidação ( realiza ativo, paga o passivo), o acionista tem o direito de receber o que investiu, depois de pagas as dívidas. C) Fiscalização: tem um órgão na S/A, Conselho fiscal - tem como fç justamente examinar as contas dos administradores, ficalizar a gestão da CIA. Os ato praticados pelos adm são auditados pelo Conselho Fiscal. Obs: assembléia geral é o órgão máximo de administração da CIA. O sujeito que tem maioria de votos é quem tem direito de eleger os administradores da CIA. Muitas vezes os administradores são eleitos pelo Conselho de Administração (grupo de acionistas) - órgão não obrigatório. Porém, os membros do Conselho serão eleitos em assembléia e o Conselho Fiscal fiscaliza a Diretoria e o Conselho de Administração. O exercício da fiscalização normalmente é feito pelo Conselho Fiscal. Numa S/A o cionista não tem o direito de examinar os livros. Isto é feito pelo Conselho fiscal, exceto se tiver no mínimo 5% das ações e tiver motivo relevante. D) Preferência - direito de permanecer com as ações, evitar diluição do seu capital. Por exemplos, aumentado o capital terá direito de preferência. 10 Art Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197); III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização.

5 5 E) Retirada - exerce este direito - arts c/c da lei S/A - o acionsita precisa de justo motivo para sair - acionsita dissidente - por ex. não queria que fosse aumentado capital, cisão, etc. Foi aprovada operação que este acionista não queria - votou contra - pode exercer o direito de retirada e ser reembolsado do valor que investiu. - Direito de Voto: exercício no interesse da companhia - art. 110 e ss. Quando o acionista vota tem que pensar na CIA. Tem que se abster de votar quando tem interesse pessoal, conflito de interesse entre o pessoal e o da sociedade. - Controlador: titular maioria dos votos E usa efetivamente o seu poder - art. 116 e ss. É o acionista ou grupo de acionistas. Não necessariamente será controlador o que tiver maioria dos votos. Vai se aferir quem é o controlador a partir do momento que verificar quem esta mandando na assembléia. 11 Art É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre: I - criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto; II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida; III - redução do dividendo obrigatório; IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra; V - participação em grupo de sociedades (art. 265); VI - mudança do objeto da companhia; VII - cessação do estado de liquidação da companhia; VIII - criação de partes beneficiárias; IX - cisão da companhia; X - dissolução da companhia. 12 Art A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas: I - nos casos dos incisos I e II do art. 136, somente terá direito de retirada o titular de ações de espécie ou classe prejudicadas; II - nos casos dos incisos IV e V do art. 136, não terá direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado, considerando-se haver: a) liquidez, quando a espécie ou classe de ação, ou certificado que a represente, integre índice geral representativo de carteira de valores mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil ou no exterior, definido pela Comissão de Valores Mobiliários; e b) dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou classe de ação; III - no caso do inciso IX do art. 136, somente haverá direito de retirada se a cisão implicar: a) mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto social da sociedade cindida; b) redução do dividendo obrigatório; ou c) participação em grupo de sociedades; IV - o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da ata da assembléiageral; V - o prazo para o dissidente de deliberação de assembléia especial (art. 136, 1 o ) será contado da publicação da respectiva ata; VI - o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto no 3 o e, se for o caso, da ratificação da deliberação pela assembléia-geral.

6 6 Para fins de responsabilidade - o controlador (tem poder de controle) tb pode ser responsabilizado. Normalmente o adminsitrador é alguém da confiança do Controlador. Para ser controlador não precisa ter número elevado de ações. O acionista controlador pode ser também o administrador. 1 - Títulos emitidos pela CIA: - Bônus de subscrição - conferem ao titular o direito de subscrever ações no capital social. Ela só podeser feita quando CIA tem capital autorizado. Os acionsitas vão ter direito de preferência sobre os bônus. Se não exercerem a preferencia será aberto. - Debêntures - confere direito de crédito contra a CIA. CIA está sem liquidez e capital com o público quantias - é quase uma promissória - os investidores entregam para a CIA determinado valor. É operação complexa. Confere direitos de crédito - podem ser convertidos em ações. As debêntures podem ser adquiridas peloas acionistas. - Partes beneficiárias - direito de crédito eventual -direito de receber um percentual do lucro - pode ser atribuída gratuitamente ou 2 - Operações com ações: - Resgate: a Cia toma de volta as ações, retira de circulação, pagando aos acionsitas determinado valor (recompra). Pode ser com redução ou não do capital. Se retira o número de ações com o mesmo capital social, gera a valorização das ações remanecentes. Para fazer, mantendo o capital - se faz com o lucro - por meio de aprovação na assembléia geral - não depende da anuência do acionista. O acionista perde a condição de acioniosta. - Amortização: distribuição antecipada de quantias devidas em caso de liquidação. Só pode ser feita quando CIA esta dando lucro. Já recebeu o valor investido na sociedade (retorna o investimento para o acionista). Na amortização o acionista não perde a qualidade de acionista. 3. Operações Societárias:

7 7 - Reembolso: pagamento (devolução) aos dissidentes do valor de suas ações. - Transformação - alteração sem que haja dissolução/liquidação, do tipo societário. Por exemplo, S/A se transforme LTDA. Vai ter que adaptar ato constitutivo ao novo tipo. Possível a transformação de empresário individual em sociedade e ao contrário. - Incorporação: uma ou mais sociedades são absorvidas por outra. - Fusão: duas ou mais sociedades se unem para formar uma nova. Sucede a antiga em todos direitos e deveres. parcial. - Cisão: sociedade transferer seu patrimônio para uma ou mais sociedades. Pode ser 4. Estabelecimento empresarial ou fundo de comércio: Conceito: arts a 1149, CC - complexo de bens organizados, afetados a uma atividade. reunidos permitem o exercício da empresa. Fundo de comércio = é o instrumento da atividade empresarial. Bens podem ser materias ou imaterial. ver lâmina. O patrimônio não está adstrito ao seu estabelecimento. O empresário pode ter patrimônio maior que englobe outros bens, por exemplo, aplicação financeira, imóvel, que não estão afetados ao exercício da atividade econômica. O imóvel onde está instalado o estabelecimento não integra o estabelecimento - estabelecimento é bem móvel. Posso vender o estabelecimento e não vender o imóvel.

8 8 Para a vender o estabelecimento o regime de venda é diferente da venda do imóvel. Nota-se que o imóvel (onde está instalado) não integra o estabelecimento. Características: Objeto de direito: - é res, é coisa, não é sujeito, parte. É objeto de direito. Natureza jurídica: universalidade de fato - art CC. Complexo de bens destinado a uma mesma finalidade - atividade econômica organizada. bens suficientem aptos ao exercício da atividade. Aviamento: atributo que consiste no acréscimo de valor gerado pela reunião dos bens integrantes do fundo de comércio, que tem o propósito de gerar riqueza. Aptidão para obtenção de lucros = goodwill of a trade. Quanto maior a expectativa de gerar lucro, maior o aviamento. O estabelecimento vale mais do que os bens que o compõe. 5. Locação Empresarial: Ponto empresarial - o imóvel não integra o estabelecimento, mas o local onde está instalado é condição fundamental par o sucesso da atividade empresária. Direito de inerência, direito a estabilidade em relação ao espaço. O imóvel não pode ser retomado sem que o empresário seja indenizado. Lei 8245/91 - art : 13 Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. 14 Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente: I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;

9 9 Requisitos: cumulativos A) contrato escrito e de prazo determinado; B) 5 anos de relação locatícia; C) 3 anos explorando a mesma atividade. Se colocar no contrato prazo indetermindao e/ou verbal - nunca terá direito de inerência. O locador poderá retomar o imóvel notificando o locatário com 30 dias de antecedência, imotivadamente. Direito de Inerência: A) Renovação compulsória do contrato de locação, por igual prazo, independentemente da vontade do locador: o locatário pode ficar no imóvel, mesmo que o locador não queira. se faz através da ação renovatória B) Indenização pela perda do ponto no caso de não renovação - art. 52, 3º 15, da Lei Exercício do Direito: propositura da ação renovatória nos primeiros 6 meses do último ano do contrato. Ação renovatória tudo irá ser decidido judicialmente: prazo - valor da locação, aluguel provisório, entre outros. espassamento. O ideal é que os contratos sejam ininterruptos, no máximo que fiquem 60 dias de Art , Lei retomada do imóvel sem indenização. II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. 15 Art. 52, 3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar.

10 10 O direito ao ponto existe para proteger aquele que construiu uma clientela. 6. Trespasse art , CC: Alienação do estabelecimento empresarial. Diferentemente da cessão de quotas. empresarial. É a operação onde o empresário vende a outro empresário o seu estabelecimento Ex: ABC vende para XYZ uma sociedade pega o ativo e passa para outra. Os empregados eram da ABC, vão se tornar empregados do XYZ. Na cessão de quotas, o empresário continua o mesmo - é cessão de quotas, o estabelecimento continuaria sendo ABC. O CNPJ, os empregados, a titularidade é a mesma. A cessão é uma mudança interna. Esta venda se submete a um regime diferenciado. Condições de eficácia do trespasse - arts e 1145 do CC: Art O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. art se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. As condições dos artigos 1144 e 1145 do CC são alternativas. 16 Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se: I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou da propriedade; II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente. 17 Art O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

11 11 Sucessão por dívidas art. 1146, CC: Art O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. adquirente. Sucessão trabalhista - arts e CLT: os empregados sempre poderão cobrar do Sucessão tributária - art. 133, I e II 20 do CTN: o adquirente responde pelos tributos devidos, solidariamente ou subsidiariamente. Não existe sucessão quando o estabelecimento é adquirido em processo de falência ou recuperação judicial. Art. 141, II 21 e art. 60, paragráfo unico 22, da Lei /05. Os bens do arrematante ficam livres - no caso de processo de falência. Cláusula de não concorrência - art do CC. Alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente no prazo de 5 anos, salvo autorização expressa no contrato. Depende do ramo de atividade. O contrato pode identificar o limite geográfico. Pode estipular que o sócio não poderá participar da sociedade. 18 Art Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 19 Art A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 20 Art A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 21 Art Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo: II o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho. 22 Art. 60. Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no 1 o do art. 141 desta Lei.

12 Art não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência. Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista. 12 Neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. Sub-rogação do adquirente nos contratos - art. 1148, CC: O adquirente do estabelecimento sub-roga-se nos contratos. Contratos com fornecedores em geral. Nos contratos de trabalho pode haver também, salvo contratos de caráter pessoal. Quanto ao contrato de locação do imóvel do estabelecimento - tem caráter pessoal. negociar novo contrato com o locador, se não estiver previsto. Art Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. Sub-rogação dos créditos art. 1149, CC: Art A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente. Os credores do alienante vão pagar para o adquirente. Observação: Direito de inerência aplica-se também em sociedades simples, previsto em lei, por exemplo, sociedade de profissionais liberais - o profissional liberal individualmente não tem direito de inerência.

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