MARIA ISABEL DANTAS DE SIQUEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARIA ISABEL DANTAS DE SIQUEIRA"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DO ph E ATIVIDADE DE ÁGUA EM PRODUTOS CÁRNEOS FERNANDA ASSUMPÇÃO FIORDA, MARIA ISABEL DANTAS DE SIQUEIRA Resumo: mediu-se ph e atividade de água de produtos cárneos comerciais com objetivo de avaliar a segurança destes produtos quanto ao desenvolvimento de patógenos. Conclui-se que existem produtos onde a tecnologia dos obstáculos não está sendo utilizada ficando a segurança dependente de apenas um fator, sinalizando a necessidade de conscientização dos comerciantes pelas indústrias e atuação dos orgãos de fiscalização. Palavras-chave: conservação, ph, atividade de água, produtos cárneos Aconservação de alimentos utiliza diferentes técnicas para impedir que os alimentos se deteriorem devido às alterações provocadas por microrganismos, reações químicas enzimáticas e não enzimáticas (GAVA, 1978; SILVA, 2000) Tanto as reações químicas quanto a capacidade de sobrevivência ou de multiplicação dos microrganismos presentes nos alimentos depende de características próprias desses alimentos, denominadas fatores intrínsecos ou das condições em que o alimento se encontra, caracterizadas como fatores extrínsecos. A atividade de água (Aw), o ph, o potencial de 817

2 818 oxiredução (Eh), a composição química, a presença dos fatores antimicrobianos ou antioxidantes naturais e as interações entre os microrganismos ou entre os compostos químicos presentes nos alimentos são considerados parâmetros intrínsecos. Entre os parâmetros extrínsecos, os mais importantes são a umidade, temperatura ambiente e a composição química da atmosfera que envolve o alimento (FRANCO; LANDGRAF, 2005; SENAI, 2000). A estabilidade e a segurança da maioria dos alimentos são baseadas em muitos fatores, os quais visam a destruição total ou parcial dos microrganismos capazes de alterar o alimento, ou na modificação ou eliminação de um ou mais fatores, denominados fatores intrínsecos e extrínsecos, que são essenciais para sua multiplicação (SENAI, 2000). A combinação de fatores extrínsecos e intrínsecos pode servir como obstáculo ao ataque dos microrganismos, às alterações químicas e às alterações físicas, originando o conceito dos obstáculos de Leistner. A atuação sinergética destes fatores melhora a estabilidade, e consequentemente, a qualidade do alimento, tornando-o inócuo à saúde do consumidor (CASTRO et al., 2008, FRANCO; LANDGRAF, 2005; SENAI, 2000). A teoria dos obstáculos deu origem à tecnologia dos obstáculos, que se baseia na utilização de uma ou mais formas de controle microbiano nos alimentos, como a salga, acidificação, processamento térmico, adição de conservantes, entre outros. Além disso, com o avanço da informática foi possível empregar modelos matemáticos para prever a vida útil dos produtos. Estes modelos são baseados em equações de regressão que calculam a probabilidade de crescimento de microrganismos ou de produção de toxinas em determinado alimento, em função dos fatores intrínsecos e extrínsecos que apresenta (FRANCO; LANDGRAF, 2005). A concentração hidrogeniônica que determina o ph dos alimentos é um fator de importância fundamental na limitação dos tipos de microrganismos capazes de se desenvolver em um alimento, exercendo influência sobre o crescimento, a sobrevivência ou a destruição destes microrganismos (SILVA, 2000). Alimentos de baixa acidez (ph>4,5) são os mais sujeitos a multiplicação microbiana, tanto de espécies patogênicas quanto de espécies deteriorantes. Já os alimentos ácidos (ph entre 4,0 e 4,4), há predominância de crescimento de leveduras, de bolores e

3 de algumas poucas espécies bacterianas, principalmente bactérias láticas. Nos alimentos muito ácidos (ph<4,0), o desenvolvimento microbiano fica restrito quase que exclusivamente a bolores e leveduras (FRANCO; LANDGRAF, 2005). O ph de um alimento não exerce apenas influência sobre a velocidade de multiplicação dos microrganismos, mas também interfere na qualidade dos alimentos, durante o armazenamento, tratamento térmico, dessecação, ou durante qualquer outro tipo de tratamento, ou seja, é também responsável direto pela deterioração de produtos alimentícios (SILVA, 2000). O objetivo da determinação do ph nos alimentos é a possível avaliação da microbiota predominante, o potencial e a provável natureza dos processos de deterioração a que ele poderá vir a sofrer, como também o tipo, a intensidade e os parâmetros do processamento térmico a que deve ser submetido (SILVA, 2000). A água presente nos alimentos pode ser analisada como atividade de água ou como umidade. A umidade é a quantidade de água na amostra, regulamenta a classificação nutricional, fórmulas bromatológicas e é um dos parâmetros para monitorar processos. A umidade não é um indicador seguro para predizer atividade microbiana e reações físico-químicas (SILVA, 2008). A atividade de água é uma medida do estado de energia da água e um sistema e indica a perecibilidade com maior eficiência do que a umidade. Está intimamente ligada à propriedade termodiâmica denominada potencial de água ou potencial químico (µ) de água, que é a mudança na Energia de Gibbs (G) quando ocorre a alteração da sua concentração. A atividade de água é indicador de como a água afeta processos bioquímicos e outros fatores, como a disponibilidade de nutrientes para os microrganismos (SILVA, 2008). A estabilidade e a segurança de um alimento, além de outras propriedades, são mais previsíveis pela medida da atividade de água do que do teor de umidade. A determinação da atividade de água não fornece uma estimativa real, entretanto correlaciona-se suficientemente bem com as velocidades de crescimento microbiano e de outras reações de deterioração, sendo assim um indicador útil quanto a estabilidade de um produto e sua segurança microbiológica (RIBEIRO; SERAVALLI, 2004). As reações têm sua velocidade reduzida com a diminuição da atividade de água, até que numa Aw abaixo de 0,2 todas as reações 819

4 820 estejam praticamente inibidas, com exceção da oxidação de lipídeos. Dependendo da atividade de água,a oxidação de lipídios passa por um mínimo, depois sofre uma rápida elevação (DITCHFIELD, 2000). A estabilidade do alimento com Aw entre 0,2 e 0,4 é a mais alta. Nesta região, não é necessário o uso de conservantes para controlar o crescimento de microrganismos e a qualidade do produto não é afetada pelo escurecimento não-enzimático e pela oxidação de lipídeos (ARAÚJO, 2001). A cinética de muitas reações depende da atividade de água, tais como inativação de enzimas, a destruição de microrganismos, a reação de Maillard, a gelatinização do amido e a desnaturação de proteínas durante o cozimento, entre outros (DITCHFIELD, 2000). Cada microrganismo tem uma atividade de água máxima, ótima e mínima na qual se desenvolve mais rapidamente (SILVA, 2000). A maioria dos alimentos apresenta uma Aw acima de 0,95 e a maioria das bactérias, leveduras e bolores crescerá acima deste ponto. Os esporos de Clostridium botulinum são geralmente inibidos em uma Aw ao redor e 0,93 ou menos. Assim, se reduzirmos o teor de água disponível aos esporos até um ponto onde eles são inibidos e aplicarmos um tratamento térmico moderado para destruir células vegetativas, teremos um método de preservação para produtos cuja qualidade é sensível ao calor intenso (ITAL, 1990). A atividade de água limitante para o crescimento de determinado microrganismo depende ainda de outros fatores intrínsecos, como ph, potencial de oxido-redução, entre outros, que podem agir simultaneamente. E quando esses fatores provocam um afastamento das condições ótimas para a multiplicação de determinado microrganismo, mais alto será o valor de Aw necessária (FRANCO; LANDGRAF, 2005). Dentre os perigos biológicos causadores de doenças alimentares, em produtos cárneos,destacam-se a Trichinella spiralis, Escherichia coli O157:H7, Salmonella, Lysteria Monocytogenes, Sthaphylococcus aureus, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolítica e Clostridium botulinum sendo este último o que apresenta maior termoresistencia devido à formação de esporos (FRANCO; LANDGRAF, 2005; SEGURANÇA..., [1990]; SENAI, 2000).

5 O Clostridium botulinum,causador do botulismo, é uma bactéria com formato de bastão, gram-positivo, produtora de esporos e de toxina, encontrada no ambiente principalmente no solo, intestino dos animais e também nas matérias-primas alimentares Multiplica-se na ausência de oxigênio em ph acima de 4,5 e em atividade de água superior a 0,92 (SENAI, 2000) O botulismo é uma doença resultante da ação de uma potente toxina produzida pelo Clostridium botulinum habitualmente adquirida pela ingestão de alimentos contaminados (embutidos e conservas em latas e vidros), de ocorrência súbita, caracterizada por manifestações neurológicas seletivas, de evolução dramática e elevada letalidade (OPAS/OMS, 1992). A toxina de ação neurotrópica (ação no sistema nervoso), tem a característica de ser letal por ingestão, comportando-se como um verdadeiro veneno biológico. É letal na dose de 1/100 a 1/120 ng. Ao contrário do esporo, a toxina é termolábil, sendo destruída à temperatura de 65 a 80º C por 30 minutos ou à 100 º C por 5 minutos (SENAI, 2000; OPAS/OMS, 1992). Nos produtos cárneos, os nitritos e nitratos merecem uma atenção especial quando utilizados na preservação. O nitrato restringe o crescimento bacteriano, devido à inibição da catalase pela hidroxilamina, formada durante a redução de nitrato e o conseqüente acúmulo de H 2 O 2, à qual alguns microrganismos, inclusive o Clostridium botulinum são muito sensíveis. Os nitratos de sódio e de potássio podem ser utilizados, na conservação de carnes e de produtos derivados, bem como na conservação de leite para a fabricação de queijos, sendo que o nitrato funciona como uma reserva de nitrito, principalmente, nos processos de cura de produtos cárneos (SILVA, 2000). Dentro deste contexto, este estudo visa a determinação dos fatores intrínsecos: atividade de água e ph de diferentes produtos cárneos existentes no mercado, e avaliação do uso da teoria dos obstáculos pelas indústrias e comerciantes na segurança destes produtos. MATERIAIS E MÉTODOS As análises de ph e Atividade de água ( Aw), foram realizadas no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos na Universidade Católica de Goiás, Goiânia- GO, utilizando os equi- 821

6 822 pamentos potenciômetro com eletrodo de vidro para medida de ph marca Alfa/ Alpax com precisão de 0,01 unidades de ph e determinador de atividade de água Aqualab. Utilizou-se amostras adquiridas no comércio local dos produtos mortadela, salsicha, lingüiça calabresa, bacon e patê de calabresa em embalagens plásticas a vácuo. Na aquisição verificou-se a integridade das embalagens e a data de validade dos produtos. Os produtos adquiridos sob refrigeração foram transportados até o laboratório em caixas térmicas com gelo. O ph foi medido, após a calibração com soluções tampão de ph 4,00 e ph 7,00, inserindo o eletrodo diretamente nas amostras trituradas e homogeneizadas em liquidificador,colocadas em becker de 50 ml. O eletrodo foi lavado com água destilada e seco com papel absorvente a cada medição. A atividade de água foi medida utilizando porta-amostras do equipamento que eram lavados e secos após cada leitura, preenchidos com amostra, triturada e homogeneizada, em quantidade suficiente para cobrir o fundo do porta amostras, e a leitura realizada seguindo as informações do display do equipamento. Todas as medições foram realizadas em triplicata e calculadas a média destes valores. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados da Tabela 1 mostram que os produtos cárneos são alimentos de baixa e mediana acidez, segundo a classificação de Desrosier (1977) apud Paschoalino (1994). Os resultados da atividade de água mostram que estes produtos são considerados, segundo Ribeiro e Saravalli (2004), alimentos de alta atividade de água, o que favorece o crescimento de microrganismos. Por serem alimentos embalados a vácuo estes apresentam condições necessárias ao desenvolvimento de esporos bacterianos de patógenos como o Clostridium botulinum. Desta forma, os fatores que garantem a segurança destes produtos são a manutenção a baixas temperaturas, a adição de conservante nitrito de sódio nas concentrações adequadas e a indicação de preparo pelo consumidor que não deveriam consumir estes produtos sem passar por aquecimento mínimo de 80 0 C, que segundo ECHEVENGUÁ, 2006 é a temperatura de desnaturação da toxina botulínica.

7 Tabela 1: Resultado Médio das Análises de ph, Aw e Descrição da Embalagem e Ingredientes dos Produtos Cárneos ph DESVIO PADRÃO PRODUTO EMBALAGEM INGREDIENTES Carne mecanicamente separada de ave e suíno, amido, proteína de soja, sal, pele de ave, pele suína, toucinho, regulador de acidez, água, lactato de sódio, antioxidante eritorbato de sódio, corante natural carmin de cochonilha, conservante nitrato de sódio. Plástico à vácuo Aw DESVIO PADRÃO Mortadela Carne mecanicamente separada de ave, gordura suína, carne suína, carne bovina, pele de ave, miúdos de suínos, água, sal, proteína texturizada de soja, amido, proteína isolada de soja, açúcar, alho, aromatizantes aromas naturais (pimenta, coento e páprica) e aroma de fumaça, estabilizante trpolifosfato de sódio, dissulfato de sódio, emulsificante amido de milho desidratado, conservador nitrito de sódio, realçador de sabor glutamato monossódico, antioxidante eritorbato de sódio, corante carmim de conxonila e urucum. Plástico à vácuo 4,83 0, ,957 0,00497 Salsicha Barriga de suíno, sal, açúcar, nitrito e nitrato de sódio, eritorbato de sódio e tripolifosfato de sódio. Plástico à vácuo 5,45 0, ,966 0,00638 Bacon Carne suína, carne mecanicamente separada de ave, água toucinho, carne bovina, proteína de soja, sal, estabilizante tripolifosfato de sódio, especiarias, corante natural de hemoglobina, condimentos, antioxidante eritorbato de sódio, conservadores nitrito e nitrato de sódio, corante natural carmim de cochonila, estabilizante pirofosfato tetrasódico, espessante carragena, goma jataí e xantana e corante caramelo. Plástico à vácuo 5,50 0, ,939 0,00245 Lingüiça Calabresa Carne suína, água, gordura suína, lingüiça tipo calabresa, margarina, fécula de mandioca, proteína isolada de soja, sal, maltodextrina, condimento natural, pimenta calabresa, estabilizantes tripolifosfato de sódio e polifosfato de sódio, aroma natural de pimenta vermelha e preta e de fumaça, realçador de sabor glutamato monossódico, antioxidante eritorbato de sódio, acidulante ácido cítrico e conservador nitrito de sódio. Plástico à vácuo 6,03 0, ,944 0, ,07 0, ,989 0,00804 Patê de calabresa 823

8 Esta situação torna-se preocupante uma vez que alguns destes produtos são comercializados fora da refrigeração por alguns estabelecimentos comerciais, principalmente os que são fatiados e embalados no próprio estabelecimento como mostrado na Figuras Figura 1: Bacon e Lingüiça Calabresa Comercializados em Embalagens à Vácuo, Sem Refrigeração em Supermercado na Cidade de Goiânia Nestes produtos, a rotulagem não estabelece a manutenção em refrigeração nem a forma de preparo para consumo, o que acontece com produtos com a embalagem original. Muitos consumidores não tratam termicamente ou tratam de forma inadequada, por falta de informação ou de meios de controle. Porém, apesar do alto valor de ph e da elevada atividade de água, todos os produtos analisados têm em sua composição conservantes nitrito e nitrato de sódio, sendo uma barreira química, mas preocupante, pois no caso dos comércios que não utilizam a refrigeração ou esta não é adequada o conservante torna-se a única barreira ao desenvolvimento de patógenos anaeróbicos, não utili-

9 zando o princípio de conservação dos obstáculos. Caso a concentração do conservante esteja abaixo do mínimo recomendado para evitar o Clostridium botulinum poderá ocorrer a produção da toxina caso este microrganismo se encontre presente. CONCLUSÃO Existem no mercado alguns produtos cárneos sendo comercializadas de forma inadequada quanto à temperatura de conservação, informações nos rótulos e, apesar de toda a tecnologia existente na área alimentícia, a segurança do produto depende muitas vezes de um só parâmetro. Faz-se necessário uma maior conscientização dos estabelecimentos comerciais, além de uma verificação mais criteriosa dos órgãos fiscalizadores, pois a omissão pode colocar em risco a saúde dos consumidores. Referências CASTRO, P. S.; COBUCCI, R. M. A.; GALERA, J. S. Determinação de vida útil de alimentos. In: SEMANA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS, 11. Goiânia, ECHEVENGUÁ, M.M. Avaliação da qualidade da carpa húngara Cyprinus carpio de diferentes sistemas de cultivos na região sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Agricultura) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, FRANCO, B. D. G. M; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, OPAS/OMS. El control de las enfermedades transmisibles en el hombre. 15. ed. Washington, DCEUA, PASCHOALINO, J. E. Enlatamento de hortaliças. In: Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Processamento de hortaliças. Campinas: ITAL, RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de alimentos. São Paulo: Instituto Mauá de Tecnologia, SEGURANÇA alimentar Produtos cárneos tradicionais,enchidos e produtos curados. Porto, Portugal. Disponível em: < seguranca_alimentar_produtos>. Acesso em: 03 ago SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Elementos de apoio para o sistema APPCC. Rio de Janeiro,

10 SILVA, J.A. Tópicos da tecnologia de alimentos. São Paulo: Varela, SILVA, A.M.L. Apostila de aulas práticas de análise físico-química de alimentos. Goiânia: PUC Goiás, Abstract: ph and a water activity of meat products are measured to evaluate the safety of these products on the development of pathogens. We conclude that there are products where the technology of the obstacles is not used to being dependent on only one safety factor, pointing the need for awareness by industry of the traders and performance of the authority. Keywords: conservation, ph, water activity, meat products 826 FERNANDA ASSUMPÇÃO FIORDA Acadêmica de Engenheira de Alimentos na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GO). fernandafiorda@hotmail.com MARIA ISABEL DANTAS DE SIQUEIRA Mestre em Ciências dos Alimentos. Professora no curso de Engenheira de Alimentos da PUC GO. mids@ucg.br

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes Definição de Alimento De acordo com o Código Nacional de Saúde, Decreto-Lei 986/1969, alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no estado

Leia mais

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, DEFINE O TERMO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, COMO SENDO A

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, DEFINE O TERMO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, COMO SENDO A A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, DEFINE O TERMO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, COMO SENDO A APLICAÇÃO DE MÉTODOS E DE TÉCNICAS PARA A PRODUÇÃO, ARMAZENAMENTO, PROCESSAMENTO, EMBALAGEM,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante

Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante Lote LOTE 01 00001 00025038 Lote LOTE 02 CARNE BOVINA EM CUBOS CHA DE FORA CONGELADA - COM NO MÁXIMO 4% DE GORDURA E 3% DE APONEVROSE, ISENTA DE CARTILAGENS E OSSOS, MANIPULADA EM BOAS CONDIÇÕES HIGIÊNICAS

Leia mais

Fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos

Fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos Disciplina: Microbiologia

Leia mais

FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS. Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano

FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS. Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano FONTES DE CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS Profa. Msc Márcia Maria de Souza Americano CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS POR MICRORGANISMO Vários fatores interferem na vulnerabilidade dos alimentos aos processos de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA Secretaria Municipal de Administração HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA Secretaria Municipal de Administração HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO Com a base na Lei Federal nº 8.666/93 e alterações posteriores, analisando o processo licitatório realizado sob a modalidade Pregão nº 126/2016 - Processo nº 233/2016 - para Aquisição

Leia mais

Seminário de Atualização em Botulismo, aspectos de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Laboratório, Diagnóstico e Tratamento

Seminário de Atualização em Botulismo, aspectos de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Laboratório, Diagnóstico e Tratamento Seminário de Atualização em Botulismo, aspectos de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Laboratório, Diagnóstico e Tratamento O AGENTE: Clostridium botulinum maio 2011 Josete Baialardi Silveira Divisão

Leia mais

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL DE DOURADOS-SIMD. Resolução nº 07/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 04 /2015/SIMD

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL DE DOURADOS-SIMD. Resolução nº 07/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 04 /2015/SIMD SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL DE DOURADOS-SIMD Resolução nº 07/2015. (Diário Oficial nº 4.070 de 09/10/2015). Obs. Todos os textos de Leis, Decretos e normativas aqui descritos não substituem os originais

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA Secretaria Municipal de Administração HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA Secretaria Municipal de Administração HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO HOMOLOGAÇÃO / ADJUDICAÇÃO Com base na Lei Federal nº 8.666/93 e alterações posteriores, analisando o processo licitatório realizado sob a modalidade Pregão nº 365/2015 Processo nº 602/2015 para Aquisição

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EAF210 Microbiologia de Alimentos

Programa Analítico de Disciplina EAF210 Microbiologia de Alimentos 0 Programa Analítico de Disciplina Campus de Florestal - Campus de Florestal Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 2 2 4 Períodos - oferecimento: I Carga

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO O frio industrial é produzido pela expansão de um gás, que tenha um baixo ponto de ebulição. Tabela 6.1. O gás escolhido é mantido sob pressão,

Leia mais

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA Agroindústria Tropical DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA ALMEIDA, Raquel S. 2 ; ARAGÃO, Arbene O. 2 ALMEIDA, Sergimara

Leia mais

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES A estabilidade de produtos saneantes depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros inerentes ao produto

Leia mais

Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Você sabe o que está comendo? Por

Leia mais

PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS PELO USO DO FRIO. Refrigeração e Congelação

PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS PELO USO DO FRIO. Refrigeração e Congelação PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS PELO USO DO FRIO Refrigeração e Congelação 1. Introdução O efeito conservador do frio baseia-se na inibição total ou parcial dos principais agentes responsáveis pala alteração

Leia mais

Análise do conteúdo orgânico de amostras de esgoto sanitário desinfetadas com ácido peracético

Análise do conteúdo orgânico de amostras de esgoto sanitário desinfetadas com ácido peracético Análise do conteúdo orgânico de amostras de esgoto sanitário desinfetadas com ácido peracético Autores: Moara Yuri Utino Barbosa E-mail: moara_yuri@hotmail.com Grasiele Soares Cavallini e-mail: grasielesoares@gmail.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CURVA DE TEMPERATURA DE UMA LAVADORA-DESINFETADORA PÓS QUALIFICAÇÃO TÉRMICA Introdução Problemas referentes às práticas de limpeza, desinfecção e esterilização dos materiais,

Leia mais

Utilização de Aditivos na Alimentação Animal (IN 13/2004) Aspectos regulatórios e de segurança alimentar

Utilização de Aditivos na Alimentação Animal (IN 13/2004) Aspectos regulatórios e de segurança alimentar Utilização de Aditivos na Alimentação Animal (IN 13/2004) Aspectos regulatórios e de segurança alimentar Ricardo Pimentel Ramalho Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Fiscalização Agropecuária - SEFAG

Leia mais

NÚCLEO ALIMENTOS. Campinas. Barra Funda. Marília. Derivados de Farinhas: Pães, Massas e Bolos. Carnes e Derivados. Chocolates. Alimentos para Animais

NÚCLEO ALIMENTOS. Campinas. Barra Funda. Marília. Derivados de Farinhas: Pães, Massas e Bolos. Carnes e Derivados. Chocolates. Alimentos para Animais NÚCLEO ALIMENTOS Barra Funda Derivados de Farinhas: Pães, Massas e Bolos Análise Sensorial Sorvetes Laboratórios de Análise em Alimentos Campinas Carnes e Derivados Alimentos para Animais Chocolates Laboratórios

Leia mais

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014 BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA Patricia Cintra 2014 Ponto de ebulição O ponto de ebulição de uma substância é quando um líquido atinge a fervura, ou seja muda do estado líquido para o gasoso.

Leia mais

PERIGO? AVALIAÇÃO DE RISCOS?? ANÁLISE DE PERIGOS? ANÁLISE DE RISCOS? RISCO? HACCP

PERIGO? AVALIAÇÃO DE RISCOS?? ANÁLISE DE PERIGOS? ANÁLISE DE RISCOS? RISCO? HACCP SIMILARIDADES E DIFERENÇAS ENTRE HACCP E ANÁLISE DE RISCOS BERNADETTE DGM FRANCO FCF / USP PERIGO? AVALIAÇÃO DE RISCOS?? ANÁLISE DE PERIGOS? ANÁLISE DE RISCOS? RISCO? HACCP Conceitos Fundamentos da Análise

Leia mais

Daniela CASTELLANI Bióloga, Dr., PqC do Pólo Noroeste Paulista / APTA daniela.castellani@apta.sp.gov.br

Daniela CASTELLANI Bióloga, Dr., PqC do Pólo Noroeste Paulista / APTA daniela.castellani@apta.sp.gov.br ESCOLHENDO PEIXE PARA CONSUMO Daniela CASTELLANI Bióloga, Dr., PqC do Pólo Noroeste Paulista / APTA daniela.castellani@apta.sp.gov.br Na Quaresma e, principalmente, na Semana Santa, o consumo de peixes

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Alimentos e Microrganismos Todos os alimentos apresentam uma microbiota natural

Leia mais

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Departamento de Riscos Alimentares e Laboratórios Divisão de Riscos Alimentares Riscos na cadeia alimentar dos óleos alimentares usados. Prevenção e acção

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS DE COR OBJETIVA E SENSORIAL DE APRESUNTADOS COMERCIAIS

CORRELAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS DE COR OBJETIVA E SENSORIAL DE APRESUNTADOS COMERCIAIS CORRELAÇÃO ENTRE OS PARÂMETROS DE COR OBJETIVA E SENSORIAL DE APRESUNTADOS COMERCIAIS THAYANA VILELA MATTAR 1, RAFAELA CORRÊA PEREIRA 2, GABRIELA LARA ALVARENGA 3, JOÃO DE DEUS SOUZA CARNEIRO 4, EDUARDO

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃO CONCEITO DE FERMENTAÇÃO: BIOQUÍMICO: CONJUNTO DE TROCAS OU DECOMPOSIÇÕES QUÍMICAS PRODUZIDAS PELA ATIVIDADE DE M.OS. VIVOS EM UM SUBSTRATO ORGÂNICO.

Leia mais

ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes

ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes ANÁLISE DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS: Um Comparativo entre técnicas oficiais VRBA e Petrifilm EC aplicados em uma indústria de carnes Juliana Aline Mascarenhas de Geus (UTFPR) jullymi@yahoo.com.br Isaura

Leia mais

Controle microbiológico de bebidas.

Controle microbiológico de bebidas. Controle microbiológico de bebidas. Ação consistente para um sabor autêntico. Como fabricante da indústria de bebidas, encontra-se diante de desafios sempre crescentes. Por um lado, têm de ser constantemente

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Fagner Santos Iris Grasiele Vanderléia da Silva Prof: Leonardo Maia Tecnologia de Alimentos 1 A embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena produtos temporariamente,

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz ALTERAÇÕES DAS MATÉRIAS-PRIMAS E/OU PRODUTOS: CAUSAS E FATORES Os alimentos são constituídos por tecidos vivos e assim estão sujeitos a reações

Leia mais

Contaminantes de origem química e biológica em alimentos para crianças

Contaminantes de origem química e biológica em alimentos para crianças Contaminantes de origem química e biológica em alimentos para crianças Paula Alvito, Carla Martins, Elsa Vasco, Maria João barreira, Rosália Furtado e Maria Antónia Calhau Paula.alvito@insa.min-saude.pt

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIOLÓGI- CA DE QUEIJO RALADO COMERCIALIZA- DOS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP

ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIOLÓGI- CA DE QUEIJO RALADO COMERCIALIZA- DOS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIOLÓGI- CA DE QUEIJO RALADO COMERCIALIZA- DOS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP Alessandra Maria Stefani NOGUEIRA Discente UNILAGO Stella Flávia Renzeti MARIOTTI Silvia Messias BUENO

Leia mais

O PROCESSAMENTO E A QUALIDADE DE VEGETAIS MINIMAMENTE PROCESSADOS. JOSÉ MARIA MONTEIRO SIGRIST

O PROCESSAMENTO E A QUALIDADE DE VEGETAIS MINIMAMENTE PROCESSADOS. JOSÉ MARIA MONTEIRO SIGRIST O PROCESSAMENTO E A QUALIDADE DE VEGETAIS MINIMAMENTE PROCESSADOS JOSÉ MARIA MONTEIRO SIGRIST jmms@ital.sp.gov.br I. INTRODUÇÃO HORTALIÇAS E FRUTAS M. P. ORGANISMOS VIVOS PROCESSAMENTO MÍNIMO ACELERA PERDA

Leia mais

NUTRICIUM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA FICHA DE ESPECIFICAÇÃO SUSTEMIL KIDS CHOCOLATE

NUTRICIUM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA FICHA DE ESPECIFICAÇÃO SUSTEMIL KIDS CHOCOLATE FICHA DE ESPECIFICAÇÃO SUSTEMIL KIDS CHOCOLATE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA NOME DA EMPRESA: NUTRICIUM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Endereço: Rua Pitangui, n 77 B. Concórdia. Belo Horizonte MG CNPJ. 04.040.657/0001-33

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS S/SUBPAV/SPS/Instituto de Nutrição Annes Dias INFORMATIVO Nº03/2011 NOVEMBRO

CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS S/SUBPAV/SPS/Instituto de Nutrição Annes Dias INFORMATIVO Nº03/2011 NOVEMBRO Os gêneros alimenticios INDUSTRIALIZADOS são alimentos produzidos e embalados segundo critérios técnicos e de acordo com a legislação, protegendo o alimento de contaminantes e mantendo suas características

Leia mais

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA FEDERAL DE LEITE E DERIVADOS

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA FEDERAL DE LEITE E DERIVADOS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS LEGISLAÇÃO SANITÁRIA

Leia mais

tecnologia avançada na conservação de pescado

tecnologia avançada na conservação de pescado tecnologia avançada na conservação de pescado Advanced technology in fish preservation Por/Text Prof. Carlos adam Conte Jr, Phd vet. Bruna Leal rodrigues, Mestranda - Fac. veterinária da uff Sumário Apesar

Leia mais

1ª RETIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 13/2014 LOTE 1 FATURAMENTO 15.000 QUILO (KG)

1ª RETIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 13/2014 LOTE 1 FATURAMENTO 15.000 QUILO (KG) LOTE 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE JUQUITIBA 1ª RETIFICAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 13/2014 ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO 1-CARNE BOVINA MOÍDA COZIDA CONGELADA (IQF) INGREDIENTES: Carne bovina. Não contém glúten.

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES Susana Sousa Consultoria e Formação HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR o Porquê? Consumidor mais exigente Maior qualidade dos produtos Maior qualidade

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS ANA D. L. C. NOVEMBRE adlcnove@usp.br

Leia mais

Lipídios, Proteínas e Vitaminas

Lipídios, Proteínas e Vitaminas Lipídios, Proteínas e Vitaminas Aula ao Vivo Lipídios Substâncias orgânicas insolúveis em água e solúveis em certos solventes orgânicos apolares, álcool, benzina e éter. Proteínas Componentes fundamentais

Leia mais

Bactérias. Meios de Cultura e Curva de crescimento in vitro. Meios de cultura

Bactérias. Meios de Cultura e Curva de crescimento in vitro. Meios de cultura Bactérias Meios de Cultura e Curva de crescimento in vitro Microbiologia profª Janara Meios de cultura NUTRIÇÃO Obtenção de ENERGIA (ATP) e construção de componentes celulares. Nutrientes necessários à

Leia mais

DRT: 113883-2 DRT: 113177-9

DRT: 113883-2 DRT: 113177-9 Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso: Farmácia Disciplina: Análise Bromatológica Professor(es): Andrea Carvalheiro Guerra Matias Isabela Rosier Olimpio Pereira Carga horária:

Leia mais

RELATO TÉCNICO: PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MANDIOCA. Celina M. Henrique Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA

RELATO TÉCNICO: PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MANDIOCA. Celina M. Henrique Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA RELATO TÉCNICO: PROCESSAMENTO MÍNIMO DE MANDIOCA Celina M. Henrique Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA celina@apta.sp.gov.br Patricia Prati Eng. Agr., Dr., PqC do Polo Regional Centro

Leia mais

Microbiologia Preditiva e Análise de Riscos

Microbiologia Preditiva e Análise de Riscos Microbiologia Preditiva e Análise de Riscos 03 de Maio de 2016 Prof. Dr. Anderson S.Sant Ana FEA/UNICAMP O papel dos micro-organismos nos alimentos 2 O papel dos micro-organismos nos alimentos 3 O papel

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE LOTE 01 AMPLA PARTICIPAÇÃO 00001 00025038 CARNE BOVINA EM CUBOS CHA DE FORA HIGIÊNICAS PROVENIENTES DE ANIMAIS EM BOAS CONDIÇÕES DE SAÚDE, ABATIDOS SOB INSPEÇÃO VETERINÁRIA; A CARNE DEVE APRESENTAR-SE

Leia mais

Livros Espaços Confinados

Livros Espaços Confinados Livros Espaços Confinados Bibliografia http://www.jfrekus.com/ http://www.amazon.com/complete-confined-spaces-handbook-rekus/dp/0873714873 http://www.nwohs.com/index.htm Segurança e Saúde em espaços confinados

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela 1 de 5 10/16/aaaa 10:48 Agroindústria Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela Processamento do Leite : Nome Queijo Minas Frescal, Meia-cura, Mussarela Produto Informação

Leia mais

Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Dra. Kátia Sivieri

Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Dra. Kátia Sivieri Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle Dra. Kátia Sivieri Setembro 2004 Histórico O sistema de Análise de Perigos e Pontos críticos de controle (APPCC) originou-se na industria química (Grã-Bretanha).

Leia mais

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto. de Eng. Química e de Eng. de Alimentos EQA 5221 - Turma 945 Higiene e Legislação de Alimentos

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto. de Eng. Química e de Eng. de Alimentos EQA 5221 - Turma 945 Higiene e Legislação de Alimentos UFSC Universidade Federal de Santa Catarina Depto. de Eng. Química e de Eng. de Alimentos EQA 5221 - Turma 945 Higiene e Legislação de Alimentos ADITIVOS Dentre os ingredientes utilizados na fabricação

Leia mais

Processamento do Fiambre

Processamento do Fiambre Escola Superior Agrária de Coimbra Processamento Geral de Alimentos Processamento do Fiambre Catarina Rodrigo nº20703030 Margarida Martins nº20703041 Stéphanie Machado nº20803032 Introdução Neste trabalho

Leia mais

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Sistemas de segurança na produção de alimentos Sistemas de segurança na produção de alimentos Profa. Dra.Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina Centro Mesorregional de Excelencia em tecnologia do Leite do norte Central lipoa.uel@gmail.com

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Gubertt, Leticia 1 ; Silveira, Vitor Terra Munari da 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal,

Leia mais

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas Um pouco sobre nutrientes nos alimentos Do ano de 1917 para

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Centro Nacional de Pesquisa de Agroindústria Tropical - CNPAT

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Centro Nacional de Pesquisa de Agroindústria Tropical - CNPAT Men de Sá Moreira de Souza Filho Renata Tieko Nassu Terezinha Feitosa Janice Ribeiro Lima vários anos. Frutos tropicais e subtropicais frescos tornaram-se bastante populares por todo o mundo há Entretanto,

Leia mais

SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE

SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE SISTEMA DE PAGAMENTO COMO INCENTIVO À QUALIDADE DO LEITE Fernando Ferreira Pinheiro Introdução Com o crescimento da produção de leite no Brasil, tornou-se necessário incentivar o aumento do consumo do

Leia mais

Fraudes por adulteração

Fraudes por adulteração Fraudes por adulteração Adição de CMS acima do percentual permitido - originalmente era permitido o uso de até 20% em produtos não tipificados cozidos - fraude se usar em produtos de carne picada (salames,

Leia mais

PORTARIA MA - 357, DE 04/09/1997

PORTARIA MA - 357, DE 04/09/1997 PORTARIA MA - 357, DE 04/09/1997 PORTARIA N º 357, DE 4 DE SETEMBRO DE 1997 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso

Leia mais

Para que serve o alimento?

Para que serve o alimento? Alimentação e Saúde saciar a fome Para que serve o alimento? combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a disposição para realizar todas as atividades. demonstrar afeto, carinho e aceitação Uma

Leia mais

COMO VALIDAR O HACCP Um Exemplo na Indústria de Carnes e Derivados

COMO VALIDAR O HACCP Um Exemplo na Indústria de Carnes e Derivados COMO VALIDAR O HACCP Um Exemplo na Indústria de Carnes e Derivados Este material pertence a Sadia S.A Gerência de Planejamento e Auditoria de Higiene e Segurança de Alimentos VALIDAÇÃO - HACCP INTRODUÇÃO

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 127. Janeiro/1981

CIRCULAR TÉCNICA N o 127. Janeiro/1981 IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.4.1. CIRCULAR TÉCNICA N o 127 Janeiro/1981 ISSN 0100-3453 TRATABILIDADE DE LÂMINAS DE MADEIRA DE Pinus spp. PARA CONFECÇÃO

Leia mais

Oficio Circular nº 15 /2009/GAB/DIPOA Brasília, 08 de Maio de 2009. Do: Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA

Oficio Circular nº 15 /2009/GAB/DIPOA Brasília, 08 de Maio de 2009. Do: Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA Oficio Circular nº 15 /2009/GAB/DIPOA Brasília, 08 de Maio de 2009 Do: Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA Aos: Chefes de SIPAG s C/C aos Chefes de Divisão Técnica e

Leia mais

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Reacções de neutralização Métodos quantitativos Doseamentos Medição de ph e uso de indicadores Soluções tampão No ponto de meia titulação ph = pk a e consoante

Leia mais

GUIA DE INFORMAÇÕES PARA REGISTRO DE INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

GUIA DE INFORMAÇÕES PARA REGISTRO DE INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL GUIA DE INFORMAÇÕES PARA REGISTRO DE INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL REGISTRO, RELACIONAMENTO E TRANSFERÊNCIA: Propriedades e Estabelecimentos sujeitos a registro: - Matadouro-Frigorífico; - Fábrica

Leia mais

EMENTAS 1º. ANO - ÁREA TÉCNICA

EMENTAS 1º. ANO - ÁREA TÉCNICA EMENTAS 1º. ANO - ÁREA TÉCNICA Embalagens e aditivos para alimentos Embalagens (conceitos, função, classificação, materiais utilizados, seleção e rotulagem de alimentos). Aditivos alimentares (conceituações,

Leia mais

LUFTAL GEL CAPS BULA DO PACIENTE

LUFTAL GEL CAPS BULA DO PACIENTE LUFTAL GEL CAPS BULA DO PACIENTE Takeda Pharma Ltda. Cápsula gelatinosa 125mg/cápsula (simeticona) LUFTAL GEL CAPS simeticona APRESENTAÇÕES Cápsulas gelatinosas de 125 mg em embalagem com 10 cápsulas.

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

maior lucro menores custos

maior lucro menores custos maior lucro menores custos aumente os lucros da sua empresa através da eficiência energética O setor industrial é responsável por 43% do consumo anual de energia em nosso país. Dentro deste setor, onde

Leia mais

BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE

BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE HIGIENIZAÇÃO DE LATICÍNIOS 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS QUALIDADE DO LEITE Conjunto de características organolépticas, físico-químicas e microbiológicas: sabor

Leia mais

Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil

Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil VOCÊ ESTÁ EM: HOME / NOTÍCIAS / ARTIGOS Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil Por Dr.Marchesini Publicado dia 18/07/2014 às 04h48 A recente recomendação do Conselho Nacional de Segurança

Leia mais

Produção de Alimentos Seguros

Produção de Alimentos Seguros Produção de Alimentos Seguros Centenário da Academia Brasileira de Ciências ABC Goiânia, GO Iriani Rodrigues maldonade Engenheira de Alimentos Embrapa Hortaliças Sumário Introdução BPA APPCC PI Programas

Leia mais

1.1. Enumere as principais características e tendências da distribuição alimentar em Portugal.

1.1. Enumere as principais características e tendências da distribuição alimentar em Portugal. CAPÍTULO 1 1.1. Enumere as principais características e tendências da distribuição alimentar em Portugal. 1.2. Enumere as principais contribuições que a distribuição moderna trouxe ao nível da garantia

Leia mais

Anexo A DERMOBAN. Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Pomada. 20mg

Anexo A DERMOBAN. Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Pomada. 20mg Anexo A DERMOBAN Mupirocina CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Pomada 20mg DERMOBAN Mupirocina 20mg pomada LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Leia mais

16/09/2015. produto concentrado sai pela parte inferior do 2º corpo, é arrefecido e passa ao depósito regulador

16/09/2015. produto concentrado sai pela parte inferior do 2º corpo, é arrefecido e passa ao depósito regulador 1 Compotas e geleias de frutas Compota produto preparado por cocção de frutos inteiros, em pedaços ou em puré, com açúcar até obtenção de um aspecto semi fluido ou pastoso mín. 45 ºBrix (excepto as light

Leia mais

QTDE FREQUENCI A DE ENTREGA ITEM UNID

QTDE FREQUENCI A DE ENTREGA ITEM UNID ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS ITEM 1 2 3 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ABOBORA CABOCHA PROCESSADA (DESCASCADA CORTADA EM PEDAÇOS E HIGIENIZADA) - A VACUO EMBALAGEM SACO PLASTICO TRANSPARENTE. REFRIGERADO:

Leia mais

Higiene e Segurança Alimentar

Higiene e Segurança Alimentar Higiene e Segurança Alimentar Romana Neves Médica Veterinária Direcção de Serviços de Qualidade e Segurança Alimentar Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural Santa Cruz, 10 de Maio de

Leia mais

QUALIDADE DO MELÃO AMARELO MINIMAMENTE PROCESSADO EMBALADO SOB ATMOSFERA MODIFICADA INTRODUÇÃO

QUALIDADE DO MELÃO AMARELO MINIMAMENTE PROCESSADO EMBALADO SOB ATMOSFERA MODIFICADA INTRODUÇÃO QUALIDADE DO MELÃO AMARELO MINIMAMENTE PROCESSADO EMBALADO SOB ATMOSFERA MODIFICADA SÉRGIO A. CENCI 4 ; CLAIRE I.G. L. SARANTÓPOULOS 1 ; LÉA M. DE OLIVEIRA 2 ; DANIELE CAROLINA BROGLIATTO 3 INTRODUÇÃO

Leia mais

EDITAL SIMPLIFICADO DE SELEÇÃO PARA ALUNOS ESPECIAIS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 2º SEMESTRE LETIVO DE 2016

EDITAL SIMPLIFICADO DE SELEÇÃO PARA ALUNOS ESPECIAIS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 2º SEMESTRE LETIVO DE 2016 EDITAL SIMPLIFICADO DE SELEÇÃO PARA ALUNOS ESPECIAIS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E 2º SEMESTRE LETIVO DE 2016 O Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Fundação Universidade

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO EMPREGO DE ALTAS TEMPERATURAS

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO EMPREGO DE ALTAS TEMPERATURAS CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO EMPREGO DE ALTAS TEMPERATURAS Temperaturas elevadas causam desnaturação de proteínas e a inativação de enzimas necessárias ao metabolismo microbiano; Tratamento térmico necessário

Leia mais

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16 Aula Experimental n 16 Objetivos: - Padronização de solução de Na 2 S 2 O 3. - Determinação do teor de cobre (Cu 2 ) de uma amostra. - Determinação do teor de Cloro ativo em uma amostra de água sanitária.

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

A ÁLISE TITRIMÉTRICA

A ÁLISE TITRIMÉTRICA A ÁLISE TITRIMÉTRICA Análise titrimétrica - O termo análise titrimétrica refere-se à análise química quantitativa feita pela determinação do volume de uma solução, cuja concentração é conhecida com exatidão,

Leia mais

CULTIVO COLHEITA LIMPEZA/TOALE TE EMBALAGEM TRANSPORTE ARMAZENAMEN TO

CULTIVO COLHEITA LIMPEZA/TOALE TE EMBALAGEM TRANSPORTE ARMAZENAMEN TO QUESTÃO 38 A alface é cultivada para consumo em todas as regiões temperadas e tropicais. Ela apresenta muitos perigos potenciais, como presença de agrotóxicos, bactérias, parasitos e vírus, que podem chegar

Leia mais

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS Programa de formação sobre a aplicação de MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS TEMA 1 ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DA APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊTICOS TENDO EM CONSIDERAÇÃO A

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

CONTROLO DA QUALIDADE DE ARROZ EMBALADO EM ATMOSFERA MODIFICADA

CONTROLO DA QUALIDADE DE ARROZ EMBALADO EM ATMOSFERA MODIFICADA CONTROLO DA QUALIDADE DE ARROZ EMBALADO EM ATMOSFERA MODIFICADA PEREIRA*, Sara; PINTO*, Ana F.; FARO**, Ana; MIRA*, Helena * Escola Superior Agrária de Santarém, Instituto Politécnico de Santarém ** Orivárzea,

Leia mais

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 1 de 7 Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 2 de 7 1. Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03

Leia mais

Prof. MS. Maurício A. Gomes Heleno

Prof. MS. Maurício A. Gomes Heleno COLETA E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS PARA EXAMES DE URINA Prof. MS. Maurício A. Gomes Heleno OBJETIVOS Apresentar aos acadêmicos as técnicas de coleta de amostras de urina para diferentes tipos de análise,

Leia mais

Processo de Produção de Cerveja

Processo de Produção de Cerveja Processo de Produção de Cerveja MACERAÇÃO ou MOSTURAÇÃO Diferentes Tipos de Mostura Objetivos da Maceração ou Mosturação Dissolução dos compostos solubilizados durante o processo (açúcares simples, dextrinas,

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

Leveduras vivas na nutrição de ruminantes e monogástricos

Leveduras vivas na nutrição de ruminantes e monogástricos Leveduras vivas na nutrição de ruminantes e monogástricos As leveduras são microorganismos unicelulares com fisiologia semelhante aos fungos. Existem catalogadas mais de 500 espécies diferentes de leveduras,

Leia mais

USO DA CASCA DA BANANA COMO BIOADSORVENTE EM LEITO DIFERENCIAL NA ADSORÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

USO DA CASCA DA BANANA COMO BIOADSORVENTE EM LEITO DIFERENCIAL NA ADSORÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS USO DA CASCA DA BANANA COMO BIOADSORVENTE EM LEITO DIFERENCIAL NA ADSORÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS COSTA, Franciele Oliveira. 1 SILVA, André Miranda. 1 CARVALHO, Emanoel da Silva. 1 SILVA, Vera Lúcia Moraes

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

PRODUTO LIGHT E DIET: Como reconhecer a diferença?

PRODUTO LIGHT E DIET: Como reconhecer a diferença? PRODUTO LIGHT E DIET: Como reconhecer a diferença? Centro de Ciências da Saúde - UFRJ Rio de Janeiro, 8 de abril de 2002 LEGISLAÇÕES DE 1968-1988 Decreto - Lei 986/69 - Normas Básicas de Alimentos Alimento

Leia mais

www.inmetro.gov.br ouvidoria 0800 285 1818

www.inmetro.gov.br ouvidoria 0800 285 1818 www.inmetro.gov.br ouvidoria 0800 285 1818 O Inmetro O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro, tem o papel de prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos,

Leia mais

Como escolher os nossos alimentos?

Como escolher os nossos alimentos? Como escolher os nossos alimentos? Os animais possuem regimes alimentares diferentes mas, independentemente dos mesmos, todos necessitam de ingerir alimentos para sobreviverem! 1 Importância da alimentação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COR DE RICOTAS COMERCIAIS E RICOTAS PRODUZIDAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE LEITE DE VACA*

AVALIAÇÃO DA COR DE RICOTAS COMERCIAIS E RICOTAS PRODUZIDAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE LEITE DE VACA* AVALIAÇÃO DA COR DE RICOTAS COMERCIAIS E RICOTAS PRODUZIDAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE LEITE DE VACA* Marinna Barros de OLIVEIRA 1 ; Katiuchia Pereira TAKEUCHI 2 ; Ana Paula Stort FERNANDES 3 ; Larissa

Leia mais