PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE INFORMAÇÃO EM ARQUIVO SHIRLY PIMENTEL VIEIRA

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1 PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE INFORMAÇÃO EM ARQUIVO SHIRLY PIMENTEL VIEIRA O AMPLO ACESSO À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA EM ARQUIVOS DIGITAIS: um estudo do acervo da BDTD/UFPE Orientadora: Prof. Májory Miranda RECIFE 2012

2 SHIRLY PIMENTEL VIEIRA O AMPLO ACESSO À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA EM ARQUIVOS DIGITAIS: um estudo do acervo da BDTD/UFPE Monografia para obtenção de grau de especialista em Gestão de informação em arquivos apresentada a Faculdade Esuda. Orientadora: Profª Drª Májory Miranda RECIFE 2012

3 À minha mãe (In memorian) de quem sempre sinto saudades. Ao meu pai pelo amor e dedicação. Ao meu filho Lucas, razão do meu viver. Ao meu esposo, Antônio, meu grande amor e companheiro de tantas jornadas.

4 AGRADECIMENTOS A Deus, inspiração de minha existência, criador do meu saber, sem o qual eu nada seria. À Prof. Dra. Májory Miranda, pela resoluta firmeza e carinho com que conduziu a orientação teórico-metodológica e técnica dessa monografia. Aos professores que lecionaram neste curso. Aos meus amigos de curso, que me forneceram bons momentos de discussão e aprendizado. E em especial às amigas Djaneide Cristina e Paula Rodrigues pela pontual ajuda e companheirismo durante os trabalhos acadêmicos e apoio em momentos especiais. Ao diretor da Biblioteca Central (BC) da UFPE, Elilson Góis, pelo apoio à pesquisa e ajuda pontual. E as amigas de trabalho Josely de Barros, chefe do setor de processamento técnico da Biblioteca Central da UFPE, pelo auxilio com o Sistema Pergamum e Karyna da Rocha e Ana Paula Gouveia, amigas de bons ouvidos, companheiras do dia a dia. A todas só posso dizer: Muito Obrigada! Não posso deixar de agradecer aos meus pais Maria de Lourdes Pimentel Vieira (In Memorian) e José Vieira, sem os quais não estaria aqui, e por terem me fornecido condições para me tornar a profissional e a Mulher que sou. Ao meu grande amor, meu esposo Antônio Vicente pelo apoio e compreensão em todas as horas; e ao meu filho Lucas, pelo simples fato de existir, que me dar alegria pra continuar sempre. Ao meu irmão Risaldo Pimentel, que desde sempre me deu sua amizade e admiração e à sua esposa Celismeia Rosa que tem sido minha amiga de todas as horas e uma segunda mãe para meu filho em minhas ausências. Enfim a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que essa pesquisa se efetivasse.

5 Disponibilizar o acesso à informação para um conhecimento em rede e para acesso de todos tem sido o sonho de grande número de pessoas durante muito tempo. Desde a prisão dos conteúdos nos muros medievais dos mosteiros copistas até a realidade da web, pessoas e seus mecanismos se agregaram para este f im. A intenção é introduzir o novo através da informação o que, contudo, por vezes é uma condição imponderável. Aldo Barreto, 2010.

6 RESUMO O acesso aos resultados das pesquisas e descobertas científicas, bem como as inovações tecnológicas, são de vital importância para solução dos problemas sociais e para o desenvolvimento econômico de um país. Nessa perspectiva, o estudo buscou identificar e analisar a lacuna existente entre a produção de teses e dissertações nos Programas de Pós graduações da Universidade Federal de Pernambuco e a sua disponibilização online na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações no contexto da comunicação cientifica. O estudo está dividido em três partes: revisão de literatura; pesquisa descritiva sobre o acesso à informação científica, adotando como ferramenta para levantamento dos dados questionários, analise de relatórios e levantamento em sistemas de informação; e descrição e análise dos dados, utilizando como procedimento metodológico a análise quantitativa de dados. Os resultados obtidos nessa investigação permitiram: identificar e traçar um panorama da produção das Pós-Graduações da UFPE no período de 1996 e 2006; quantificar os itens faltantes no acervo digital da BDTD; Com base nos resultados obtidos, sugere-se digitalização dos itens faltantes ao acervo digital para assegurar o acesso e garantir a preservação da memória da produção intelectual da Universidade. Palavras-chave: Biblioteca Digital. Comunicação científica. Teses e Dissertações. Amplo acesso. Preservação digital. Memória.

7 ABSTRACT Access to research results and scientific discoveries and technological innovations, are of vital importance to the solution of social and economic development of a country. From this perspective, the study sought to identify and analyze the gap between the production of theses and dissertations in Post graduate of the Federal University of Pernambuco and making them available online at the Digital Library of Theses and Dissertations in the context of scientific communication. The study is divided into three parts: a literature review, descriptive research on access to scientific information, taking as a tool for data collection questionnaires, review of reports and survey information systems, and description and analysis of the data using the procedure as methodological analysis of quantitative data. The results obtained in this investigation allowed to identify and give an overview of the production of Postgraduate UFPE between 1996 and 2006; quantify the missing items in the digital collection of BDTD; Based on these results, it is suggested scanning the items missing the digital collection to ensure access and ensure the preservation of the memory of the intellectual output of the University. Keywords: Digital Library. Scientific Communication. Theses and Dissertations. Broad access. Digital preservation. Memory.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS Figura 1 - Representação simplificada do processo de comunicação científica 13 GRÁFICOS Gráfico 1 - Evolução dos cursos de Pós graduação oferecidos na UFPE 34 Gráfico 2 - Panorama da Produção de TD 1996 a Gráfico 3 - Comparação entre a produção e a disponibilização online de TD 40 Gráfico 4 - Comparação entre a produção e a disponibilização 41 online de TD em 2007 Gráfico 5 - Evolução da disponibilização online de TD 42 QUADROS Quadro 1 - Programas de Pós-Graduação segundo os Centros Acadêmicos 36 da UFPE Quadro 2 - Relação entre a produção de TD dos PPG e a disponibilização 39 na BDTD entre 1996 e 2006 Quadro 3 - Relação entre a produção de TD dos PPG e a disponibilização 40 na BDTD em 2007 Quadro 4: Relação entre a produção de TD dos PPG registrados no 42 PERGAMUM e a disponibilização na BDTD

9 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS BC Biblioteca Central BDTD Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD/UFPE Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPE CAA Centro Acadêmico de Agreste CAC Centro de Artes e Comunicação CCB Centro de Ciências Biológicas CCEN Centro de Ciências Exatas e da Natureza CCJ Centro de Ciências Juridicas CCSA Centro de Ciências Sociais Aplicadas CCV Centro CE Centro de Educação CFCH Centro de Filosofia e Ciências Humanas Cin Centro de Informática CTG Centro de Tecnologia e Geociências ETD - Electronic Thesis or Dissertations IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia LIBER - Laboratório de Tecnologia do Conhecimento MTD-BR Padrão Brasileiro de Metadados para Teses e Dissertações NDLTD Networked Digital Library of Theses and Dissertations NTI Núcleo de Tecnologia da Informação OAI - Open Archives Initiative PIU Produção Intelectual da UFPE PPG Programa de Pós Graduação PROPESQ Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE PROPLAN Pro Reitoria de Planejamento RI Repositório Institucional SIB/UFPE Sistema de Bibliotecas da UFPE TD Teses e Dissertações TDE Teses e Dissertações eletrônicas TEDE Sistema de Publicações Eletrônicas de Teses e Dissertações UFPE Universidade Federal de Pernambuco

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 A INFORMAÇÃO CIENTIFICA: acesso e preservação O Acesso: definições e conceitos O amplo acesso e a preservação digital O movimento de livre acesso A literatura científica em teses e dissertações As bibliotecas digitais e os Repositórios institucionais 20 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Delimitação do Problema Obtenção dos dados Aplicação do Instrumento de pesquisa A busca bibliográfica no Sistema Pergamum SIB O inventário no Banco de Tese da BDTD/UFPE 28 4 AS BIBLIOTECAS DIGITAIS DE TESES E DISSERTAÇÕES A BDTD da UFPE Breve histórico Os problemas de preservação digital Panorama da produção das Pós-Graduações da UFPE 34 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 43 REFERÊNCIAS 44 APÊNDICE ANEXOS

11 1 INTRODUÇÃO As universidades são valiosos Oasis de desenvolvimento científico e tecnológico. São responsáveis pela produção e disseminação do saber além de estimular a difusão cultural, cientifica e artística na sociedade. As pesquisas e descobertas científicas, bem como as inovações tecnológicas, são de vital importância para solução dos problemas sociais e para o desenvolvimento econômico de um país. Mas, para que tal desenvolvimento ocorra é necessário que a comunidade científica, assim como a sociedade em geral, tenha acesso ao conhecimento produzido no âmbito das universidades. O tema da presente pesquisa é o amplo acesso a produção acadêmica dos cursos de pós-graduações da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a importância da plena disponibilização em meio digital. É importante que toda produção acadêmica seja amplamente divulgada em meio online, para isso o acervo digital necessita estar completo quanto à totalidade dos trabalhos produzidos. O problema específico que essa pesquisa se propõe a estudar é a incompletude do acervo digital de trabalhos acadêmicos na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da UFPE, no tocante a produção de Teses e Dissertações (TD), antes de sua criação, ou seja, o ano de As perguntas que essa pesquisa se propõe a responder são: quantas Dissertações e Teses foram produzidas na UFPE até 2006? Quantas estão depositadas somente em formato analógico nas bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB)? Quantos itens são necessários a completar o acervo digital da BDTD/UFPE? Os objetivos da pesquisa desdobram-se em um de caráter geral e três específicos. O objetivo geral é contribuir para a ampla disponibilização, em meio digital, do acervo intelectual gerado pelos cursos de pós-graduação da UFPE, apoiando as atividades de ensino e pesquisa. Dentre os objetivos específicos temos identificar a diferença entre a quantidade produzida e o acesso de teses e dissertações na UFPE; a quantificação das TDE s, produzidas pelo conjunto de Pósgraduações da UFPE até 2006; e identificação da quantidade de itens necessários para completar o acervo digital da BDTD/UFPE.

12 Tem-se por hipótese que importante parcela da produção acadêmica da UFPE encontra-se indisponível, em meio digital, para acesso da comunidade científica. Esta pesquisa torna-se relevante, pois, a mesma possibilitará o conhecimento do volume de obras que precisam ser inseridas no Banco a fim de completar o acervo digital da BDTD/UFPE. Esse mapeamento subsidiará os projetos que promovam a visibilidade da produção científica da UFPE. Além de facilitar o desenvolvimento de ações que visem ampliar e difundir o que já está sendo oferecido aos usuários, tornando possível o acesso, cada vez mais amplo, do conhecimento produzido pelas diversas áreas de conhecimento da Universidade. A partir dessas reflexões e da exposição dos objetivos, o estudo foi estruturado em torno de cinco capítulos que se estruturam da seguinte forma: No primeiro capítulo, o tema da pesquisa foi introduzido destacando o escopo e os objetivos propostos, e, são evidenciadas às expectativas com relação aos resultados a serem alcançados. O segundo capítulo corresponde à fundamentação teórica e trás um apontamento conceitual sobre informação científica no contexto do acesso e da preservação. Apresenta o conceito de acesso e definições quanto ao amplo acesso e o livre acesso. Nessa sessão consta ainda, um breve histórico sobre o movimento de acesso livre e sua importância para a comunicação científica. Além de contextualizações acerca das teses e dissertações e as bibliotecas digitais e repositórios institucionais. No terceiro capítulo são descritos os procedimentos metodológicos adotados, o tipo de pesquisa e os métodos utilizados. Neste capítulo são detalhados ainda, as técnicas e os instrumentos utilizados para desenvolvimento do trabalho, seguidas de informações sobre os procedimentos adotados para coleta e tabulação dos dados. O quarto capítulo apresenta informações sobre a BDTD nacional e um breve histórico da BDTD/UFPE, bem como os problemas de preservação digital. Analisa e discute os resultados originados da pesquisa enfatizando o panorama da produção de TD pelos PPG/UFPE no período estudado. As discussões ocorrem a partir da analise dos dados obtidos através de fontes de informações da UFPE. No Quinto capítulo são expostas as considerações finais do trabalho resultantes do estudo realizado sobre a produção das PPG e sua disponibilização online no contexto da comunicação científica. 11

13 2 A INFORMAÇÃO CIENTÍFICA: acesso e preservação A informação científica é primordial para o desenvolvimento econômico, social, científico e tecnológico de um país. De acordo com Kuramoto (2006, p.91): A informação científica é o insumo básico para o desenvolvimento científico e tecnológico de uma nação. Trata-se de um processo contínuo em que a informação científica contribui para o desenvolvimento científico, e este, por sua vez, gera novos conteúdos realimentando todo o processo. Aguiar (1991, p.10) afirma que: informação científica é todo conhecimento que resulta ou está relacionado ao resultado de uma pesquisa científica. O autor também relaciona os objetivos da informação científica, a saber: a) Divulgar o conhecimento novo obtido a partir de uma pesquisa científica, assegurando a prioridade intelectual (autoria) de quem o desenvolveu, bem como disseminar o conhecimento existente para aumentar a compreensão geral a respeito dos fenômenos naturais e sociais; b) Constituir insumo para um novo projeto de pesquisa científica, que deverá, por sua vez, resultar em novos conhecimentos, permitindo a evolução da ciência; c) Explicitar a metodologia empregada na execução do projeto de pesquisa, fornecendo elementos para que outros pesquisadores possam repeti-la com o objetivo de confirmar os resultados da pesquisa original ou rejeitá-los. Para Silva (2009, p.25): [...] tanto a produção cientifica quanto a tecnológica usam a informação como insumo para a transformação de conhecimento em bens e serviços. A informação tanto é o insumo como o meio de disseminação e transferência de tecnologia e da própria ciência. Segundo Targino (2007) o conhecimento científico é gerado a partir da comunicação científica fundamentada na informação científica. 12

14 Figura 1. Representação simplificada do processo de comunicação científica Fonte: Targino, Através da figura vê-se explicitada a importância da comunicação científica na geração de um novo conhecimento, acrescentado ao entendimento universal. Neste mesmo sentido Dias ([199?]) afirma que: A comunicação científica tem como principal função dar continuidade ao conhecimento científico, já que possibilita a disseminação desse conhecimento a outros cientistas que podem, a partir daí, desenvolver outras pesquisas, para corroborar ou refutar os resultados de pesquisas anteriores, ou estabelecer novas perspectivas naquele campo de interesse. Consolidamos a visão dos autores examinados, entendendo que a informação científica cumpre seu objetivo no momento da comunicação, ou seja, quando a informação é acessada pela comunidade científica e dessa forma promove a produção de mais conhecimento. O acesso aos instrumentos formais de comunicação científica, a exemplo os periódicos, livros, teses, dissertações e anais de reuniões científicas; passam a ser então, fator primordial nesse processo de produção do conhecimento científico. Vale salientar que nesse trabalho enfocaremos o acesso à produção dos programas de pós-graduações em forma de teses e dissertações, por serem estes o foco da presente pesquisa. 13

15 2.1 O Acesso: definições e conceitos O termo acesso tem um conceito complexo que, na grande maioria das vezes, é empregado de modo impreciso em sua relação com o uso. O conceito varia entre os autores e depende do contexto. A terminologia também varia, sendo encontrados na literatura os temos acesso e acessibilidade, como sinônimos. O dicionário Aurélio define acesso como sendo o ato ou efeito de acessar e o termo acessar como o ato de estabelecer comunicação para obter informação ou usar certos recursos disponíveis. Cunha e Cavalcanti (2008, p.2) conceituam, em Dicionário de biblioteconomia e arquivologia, o termo acesso como: métodos ou meios que tornam possíveis a pesquisa e o encontro de determinado item ou assunto. Trataremos aqui, portanto, o conceito de acesso à informação científica. Como o ato de usar métodos e meios para encontrar a informação científica específica para a uma determinada pesquisa. Nesta pesquisa enfocaremos dois contextos para acesso da informação científica. O primeiro trata-se do amplo acesso e o segundo do livre acesso. Esses dois contextos, muitas vezes, são utilizados na literatura como sinônimos. Trataremos nesta sessão sobre suas diferenças e semelhanças. O amplo acesso à informação pode ser definido epistemologicamente como o acesso à informação que tem por fundamento o conceito de amplitude, ou seja, grande volume de informação disponibilizada para acesso. Já o conceito de livre acesso esta baseado no Manifesto Brasileiro de apoio ao Acesso Livre à Informação Científica que afirma ser: [...] o Open Archives Initiative (OAI) uma iniciativa que estabelece, além de padrões de interoperabilidade, alguns princípios e ideias, como o uso de software open source e o acesso livre à informação. Essa iniciativa proporciona a construção, implantação e manutenção de diversos repositórios de Acesso livre, assim como o surgimento de diversas ferramentas de software para a construção e manutenção de repositórios, como o E-Prints, o Open Journal Systems (OJS), o DSPACE, entre outros. 14

16 Suber (2012) afirma que: acesso aberto (OA) a literatura é digital, online, gratuita, e livre da maioria das restrições de direitos autorais e licenciamento. Depois dessas conceituações vê-se a diferença básica entre amplo acesso e livre acesso. O primeiro no sentido de amplitude, disponibilizar mais documentos para mais pessoas. E o segundo no sentido de liberdade, disponibilização livre e gratuita do documento digital. 2.2 O amplo acesso e a preservação digital O amplo acesso à informação científica permite à sociedade conhecer os resultados das pesquisas científicas financiadas com recursos públicos, um dos deveres das universidades. Além de promover o crescimento técnico das empresas e dinamizar o fluxo de inovações. Segundo Suber (2002) o argumento para o acesso público à investigação com financiamento público é forte, e um número crescente de países exigem OA das pesquisas. No entanto, conforme Kuramoto (2006, p.11): O acesso à informação científica tem sido um grande desafio para países em desenvolvimento como o Brasil. Fugino (2004) 1 ainda reintera afirmando que: [...] no Brasil, o aumento da consciência sobre a necessidade de transferir à sociedade os resultados da pesquisa financiada com recursos públicos, não tem sido acompanhado de ações concretas que viabilizem a transferência de tecnologia. a qual pressupõe a absorção do conhecimento gerado na universidade pela empresa. Isso dificulta a utilização do conhecimento produzido nas universidades pela sociedade, como também reduz a divulgação dos resultados de estudos e pesquisas para toda comunidade científica. Segundo Targino (2007, p.96) A relevância da ciência para a humanidade corresponde ao reconhecimento da informação científica como mola propulsora das mudanças que afetam a sociedade contemporânea. 1 As citações extraídas da internet não apresentam paginação. 15

17 A incompletude, e/ou a precariedade, dos acervos institucionais dificulta o amplo acesso da sociedade, prejudica a comunicação e provocam uma disparidade entre o conhecimento científico produzido no âmbito acadêmico e o desenvolvimento tecnológico das empresas. Também ocasiona a duplicidade desnecessária de algumas pesquisas, resultando em desperdício de tempo e recursos investidos nessas pesquisas. Ainda Targino (2007) defende que: Só a comunicação científica permite somar esforços, intercambiar experiências, evitar duplicação de tarefas. O pesquisador, sistematicamente, permuta informação com seus pares. Como um computador, recebe (input), processa/apreende (processing) e repassa informações (output), consolidando um ciclo contínuo de recepção e transmissão de dados. No tocante a informação científica produzida no âmbito das pós-graduações das universidades em forma de teses e dissertações, muitas vezes, não se encontram disponíveis online, nem para a própria comunidade acadêmica da instituição, muito menos para toda comunidade cientifica. Simões (2005) afirma que: Um número significativo de trabalhos deste porte fica esquecido em arquivos institucionais ou reduzido à consulta em bancos de Teses, o que lhes limita a difusão e, consequentemente, a utilização em benefício do progresso. Dentro desse cenário, a veiculação da produção intelectual das universidades e dos recursos bibliográficos que possui em meio digital é um fator de suma importância para a divulgação do conhecimento que detém e gera. Contudo quando discutimos amplo acesso fica impossível não tratar da preservação dessas informações. A preservação digital de arquivos é tema recorrente na literatura cientifica. Segundo Borba (2009, p. 44) a preservação digital é descrita como: [..] conjunto de estratégias nas quais se define a formulação de diretrizes e modelos conceituais e práticos a fim de minimizar os efeitos da obsolescência tecnológica, assim como a vida útil de suportes físicos, garantindo a perenidade de informações e tornado-as acessíveis a longo prazo. É uma tarefa bastante complexa visto que a preservação digital é um tema novo diante da elevada e heterogênea gama de conteúdos digitais e de grande relevância para a formação da identidade e a conservação da memória nacional. 16

18 Conforme Arellano e Andrade (2006) a preservação digital compreende os mecanismos que permitem o armazenamento em repositórios de dados digitais que garantem a perenidade dos seus conteúdos. Contudo, desde a década de 90, a literatura científica aponta a fragilidade dos documentos em suporte digital e debate os mecanismos de preservação desses documentos. Borba (2009) afirma que: O alerta universal destacava a rápida evolução dos estoques de informação em meio digital, traziam para o debate científico a preocupação com a fragilidade da mídia e com a ausência de políticas públicas de gestão do conhecimento suportado em meio digital, trazendo o debate científico para a necessidade urgente do desenvolvimento de estratégias de preservação e de ações conservativas do legado de informações neste formato. A importância da adoção de estratégias de preservação digital é discutida e ratificada por diversos autores. Entre eles está Arellano (2004, p.15) quando afirma que: A aplicação de estratégias de preservação para documentos digitais é uma prioridade, pois sem elas não existiria nenhuma garantia de acesso, confiabilidade e integridade dos documentos em longo prazo. Destacamos e corroboramos com a afirmação de Borba (2009, p.44) quando diz que: A adoção de estratégias de Preservação digital para resguardar fundos armazenados em meio digital são fundamentais para memória e história da humanidade. 2.3 O movimento de livre acesso O aumento no consumo de informação provocou uma mudança de paradigmas em relação ao acesso livre e remoto da informação. Uma vez que, a informação deixa de ser individual e local e passa a ser amplamente difundida e largamente acessada. A questão do livre acesso à informação científica vem sendo bastante debatida na literatura recente da ciência da informação. Mueller (2006) afirma que: O movimento para acesso livre ao conhecimento científico pode ser considerado como o fato mais interessante e talvez importante de nossa época no que se refere à comunicação científica. Ao mesmo tempo, este movimento representa enorme desafio para a comunidade científica, à medida que, quanto mais amplo o seu acesso, mais radical será a mudança provocada no sistema tradicional e profundamente arraigado de comunicação do conhecimento científico. 17

19 A gênese do movimento de livre acesso, em relação aos novos processos econômicos e tecnológicos, está em dois grandes eventos: na crise dos periódicos científicos na década de 80 e no advento da World Wide Web. Esses fatores ocasionaram a urgência pelo movimento de acesso aberto à literatura científica. (ORTELLO, p.187). Por livre acesso ou Acesso aberto adotamos a definição da Budapest Open Access Initiative que diz: Por acesso-aberto a esta literatura, entendemos sua disponibilização livre na Internet pública, permitindo a qualquer usuário ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, buscar ou fazer um link para os textos completos destes artigos, capturá-los (crawling) para indexação, utilizá-los como dados para software, ou utilizá-los para qualquer outro propósito legal, sem outras barreiras financeiras, legais ou técnicas que àquelas inseparáveis do próprio acesso à Internet. A única limitação à reprodução e distribuição, e a única função do copyright neste domínio, deve ser o controle dos autores sobre a integridade de sua obra e o direito de serem adequadamente reconhecidos e citados (BUDAPEST OPEN ACCESS INITIATIVE, 2002) De acordo com Kuramoto (2006) os ideais e os princípios do Open Acsses (OA) são: Auto publicação Sistema de armazenamento a longo prazo Política de gestão observando normas de preservação de objetos digitais Uso de padrões e protocolos com vista à solução de interoperabilidade entre as bibliotecas digitais Uso de software open source Em relação à literatura cinzenta iniciativas foram adotadas desde 2001 quando o IBCT incentivou a criação de Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações BDTD, nas universidades brasileiras, com o objetivo de disponibilizar online o resultados das pesquisas realizadas a nível de mestrado e doutorado no Brasil. 18

20 2.4 A literatura científica em teses e dissertações A informação científica apresenta-se através de artigos científicos e da denominada literatura cinzenta. Segundo Cunha e Cavalcanti (2008) a literatura cinzenta é: [...] um conjunto de documentos impressos que não são nem editados, nem difundidos comercialmente. Circulam, geralmente, na administração pública e privada, em congressos, reuniões e centros de pesquisa. Tem como características: a) publicação editada fora dos circuitos comerciais; b) numero reduzido de exemplares; c) difusão restrita [...]. Ainda conforme, os autores, o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia, trazem as seguintes definições desses suportes, a saber: Tese: Documento que relata os resultados ou as conclusões de uma pesquisa cientifica original, submetido pelo autor, como suporte à candidatura para obtenção de título acadêmico de pós-graduação, de uma qualificação profissional, ou outro título ou prêmio. Tese digital: tese ou dissertação que já é criada na forma eletrônica e que fica disponibilizada no sítio de uma universidade ou num serviço de comutação de teses e Bibliotecas Digitais. Dissertação: Documento escrito, científico, técnico ou literário, apresentado a uma banca examinadora para obtenção do grau de mestre. Ainda sobre dissertação, a Associação Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) define como: Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou expõe um estudo retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações (ABNT- NBR 14724/2002). Monografia: são textos especializados em um determinado tema, escritos por e para especialistas. São dissertações minuciosas sobre um tema bem delimitado e, por suas próprias características devem apresentar um estudo aprofundado do assunto, baseado em extensa revisão bibliográfica, além da experiência e das 19

21 opiniões pessoais do autor. Pode delas também fazer parte, opcionalmente, um trabalho de pesquisa. (VITIELLO 1998, p. 88). E é essa literatura formada por teses e dissertações em formato digitais que formam o acervo das BDTD s As bibliotecas digitais e os Repositórios institucionais As grandes mudanças e transformações no cenário tecnológico viabilizaram as condições ideais para o surgimento de atividades, dedicadas ao conhecimento e a informação amplamente acessada. O conceito de livre acesso ao conhecimento produzido nas universidades surge acompanhado com novas estratégias de publicação e divulgação da produção acadêmica em meio digital. Em torno dessa ideia houve um número crescente de iniciativas, que envolviam serviços de informação digital. À exemplo as Bibliotecas digitais de Teses e Dissertações (BDTD) e os Repositórios Institucionais (RI). A seguir enfocaremos os conceitos e definições que envolvem essas importantes estratégias de divulgação do conhecimento científico. A ideia de biblioteca digital surgiu em meio ao contexto do aumento da integração e do uso das tecnologias de informação e da comunicação, das redes de computadores, das tecnologias de apresentação e do barateamento dos meios de armazenamento em massa; além da disponibilidade crescente de conteúdos digitais em escala mundial. Esse livre acesso se constitui basicamente no foco das bibliotecas digitais. Segundo Kondo, Lirani e Traina Jr. (2009, p.64) as bibliotecas digitais são: [...] sítios de acesso livre na internet, que permitem o acesso ao material disponibilizado, ou seja, são sistemas computacionais baseados na web desenvolvidos especificamente para gerar o conteúdo disponibilizado no sítio público. Conforme afirma Sayão (2009); [...] a ambientação tecnologicamente favorável exerce uma forte influência sobre a reconfiguração dos mercados de conteúdos e no delineamento de uma nova dinâmica para a economia da informação, que rapidamente vai incorporando novos patamares de consumo de conteúdos digitais. 20

22 Depois do acima exposto, enfatiza-se a necessidade da definição de um conceito para biblioteca digital. Pois ainda hoje o conceito de biblioteca digital não foi consensualmente definido. Sayão (2009) discuti em seu artigo intitulado O que é biblioteca digital?, sobre a indefinição desse conceito e sobre o uso de outros termos para definir biblioteca digital, como por exemplo: bibliotecas online, biblioteca eletrônica e biblioteca virtual. Cada um desses termos possuem significados diferentes, mas são constantemente utilizados para nomear a biblioteca digital. Cunha (2009) também reintera essa visão quando afirma que não há um consenso em relação ao conceito de biblioteca digital, porque profissionais de áreas distintas tem diferentes visões sobre a biblioteca digita. Essas diferentes perspectivas do que seja a biblioteca digital torna a tarefa de definir um conceito formal de biblioteca digital uma tarefa bastante difícil. No entanto, embora haja desencontros conceituais, diversos autores expuseram seus conceitos de biblioteca digital, dentro de suas perspectivas. Dentre os conceitos está o apresentado por Rosetto (2002), que afirma que Biblioteca Digital é: [...] aquela que contempla documentos gerados ou transpostos para o ambiente digital (eletrônico), um serviço de informação (em todo tipo de formato), no qual todos os recursos são disponíveis na forma de processamento eletrônico (aquisição, armazenagem, preservação, recuperação e acesso através de tecnologias digitais). (SILVA ; SÁ e FURTADO, 2004, p.2) Para Alvarenga (2001) a biblioteca digital é: [...] um conjunto de objetos digitais construídos a partir do uso de instrumentos eletrônicos, concebidos com o objetivo de registrar e comunicar pensamentos, idéias, imagens e sons disponíveis a um contingente ilimitado de pessoas, dispersas onde quer que a plataforma www alcance [...] Vila Nova (2011) define tipologicamente essa unidade informacional, como sendo a unidade informacional onde: [...] suas informações existem somente de forma digital (em HD s, CDs, etc.), não contendo livros no formato tradicional. Dispõem de todos os recursos de uma biblioteca eletrônica, oferecendo visualização e pesquisa dos documentos (vídeo, full text, etc.), tanto local como remotamente por meio de redes de computadores. (GONZALEZ, FILHO e BORGES, 2001 apud VILA NOVA 2011, p.57) 21

23 A biblioteca digital pode também ser definida de acordo com a visão de Borba (2009, p.54) que afirma ser a biblioteca digital [...] uma evolução natural das tecnologias experimentadas na automação e interação de serviços bibliográficos com o aporte da tecnologia da informação desenvolvida pela ciência da computação e pelo aporte dos métodos da informática. Ou ainda, segundo Toutain (2005, p.16) que define biblioteca digital como: [...] uma biblioteca que tem como base informacional conteúdos em texto completo em formatos digitais livros, periódicos, teses, imagens, vídeos e outros -, e que estão armazenados e disponíveis para acesso, segundo processos padronizados, em servidores próprios ou distribuídos e acessados via rede de computadores em outras bibliotecas ou redes de bibliotecas da mesma natureza. que: Sayão (2009), em sua conclusão, sobre o conceito de biblioteca digital diz [...] as bibliotecas digitais são a contraparte digital das bibliotecas tradicionais e incluem materiais eletrônicos (digitais) bem como materiais impressos e ainda outros materiais por exemplo, áudio, vídeo e objetos que não se enquadram na mídia impressa e nem podem ser disseminados em formato digital ainda; Diante dos vários conceitos expostos corroboramos com a visão de Cunha (2009) que afirma que a biblioteca digital não é uma mera coleção de informações eletrônicas. E acrescentamos que a biblioteca digital é um importante instrumento viabilizador do amplo acesso à informação. Outro instrumento de divulgação da informação científica são os Repositórios Institucionais (RI) que surgem, em 2002, como uma nova estratégia de publicação e divulgação da produção acadêmica em meio digital. Segundo LYNCH 2 (2003 apud LEITE, 2006): O repositório institucional de uma universidade é um conjunto de serviços que a universidade oferece aos membros de sua comunidade, visando ao gerenciamento e disseminação dos materiais digitais criados pela instituição e pelos membros de sua comunidade. O RI se configura como um importante instrumento de coleta, organização e disponibilização eletrônica do conhecimento produzido nas universidades. O amplo 2 LYNCH, Clifford A. Institutional Repositories: Essential Infraestructure for Scholarship in the Digital Age. ARL Bimonthly Report 26. Disponível em: < Acessado em:

24 acesso à informação acadêmica viabiliza o desenvolvimento tanto cientifico quanto tecnológico. Para isso os RI devem ser regidos por políticas claras que direcionem o seu funcionamento. De acordo com Leite (2009, p.71 apud VILA NOVA, 2011, p.179) [...] as políticas de funcionamento do RI são fundamentais para o seu estabelecimento como serviço de informação e reconhecimento por parte da comunidade. É com base nas regras determinadas na política que o serviço será prestado a comunidade. Um dos principais objetivos propostos é estabelecer um novo paradigma cultural de organização e acesso a informação acadêmica. Para tanto é necessária à conscientização de ter a informação como fator estratégico de construção da base cultural e comportamental de uma nova sociedade e de um novo modelo de gestão pública. Além da necessidade de: Armazenar, preservar, organizar e disseminar amplamente a produção intelectual como resultado de atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas. Democratizar o conhecimento e permitir o acesso aberto às informações, a fim de contribuir para maior visibilidade. Legitimar a produção intelectual, ampliando a interação entre os grupos de pesquisa com seus pares nacionais e internacionais, a fim de incentivar a produção do conhecimento e a necessidade de fornecer indicadores para aperfeiçoar a gestão de investimentos em ensino, pesquisa e extensão, tanto para captação de recursos como para identificação de novas áreas; Implantar e manter um sistema de comunicação pública da Ciência e Tecnologia. Preservar e difundir da memória histórica tanto da universidade como da própria região e do país; e Implementar ações que garantam o registro e a disseminação da produção intelectual; Quanto ao conteúdo o RI é bastante heterogêneo tanto no que diz respeito à tipologia dos documentos como em relação à multidisciplinaridade. (CAFÉ et al, 2003). 23

25 O RI reúne um grande número de serviços informacionais, entre eles; a organização, tratamento, acesso e disseminação do conteúdo digital. Conforme Café et al (2003): Dentre estes serviços, inclui-se principalmente o de preservação digital, uma vez que o gerenciamento da migração do conteúdo digital de uma tecnologia em vias de ser desativada para um sistema de ponta deve ocupar um espaço primordial nas preocupações das organizações que detêm repositórios institucionais. E por fim, sua função principal é: preservar e disponibilizar a produção intelectual da instituição representando-a, documentando-a e compartilhando-a em formato digital (CAFÉ et al, 2003). Diante das conceituações aqui analisadas tanto em relação à Biblioteca Digital, quanto ao RI, pode-se refletir sobre as diferenças e semelhanças, desses importantes instrumentos viabilizadores do acesso à informação científica. 24

26 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O método utilizado para realização da pesquisa foi o hipotético-dedutivo descrito por Fernandes e Dias (2000, p.8), como sendo um método cientifico geral que: [..] inicia-se com o descobrimento de um problema e com sua descrição clara e precisa, a fim de facilitar a obtenção de um modelo simplificado e a identificação de outros conhecimentos e instrumentos, relevantes ao problema, que auxiliarão o pesquisador em seu trabalho. Os autores ainda afirmam que esse método começa com um problema ou lacuna no conhecimento científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo de inferência dedutiva, o qual testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela referida hipótese. (FERNANDES e DIAS 2000, p.8). Como o objetivo principal desse trabalho é contribuir para a ampla disponibilização, em meio digital, do acervo intelectual gerado pelos cursos de pósgraduação da UFPE, realizaram-se buscas e análises na literatura científica, levantando informações sobre biblioteca digital e seu acervo. A presente pesquisa trata-se de um estudo de caso que se estrutura a partir da análise e comparação de dados, levantados através de: relatórios institucionais; inventário dos arquivos digitais da BDTD/UFPE e dados exploratórios por meio de questionários aplicados aos Programas de Pós-graduações (PPG) da Universidade. Bem como reunião e análise dos dados disponibilizados nos sítios online da Pro Reitoria de Pesquisa (Propesq) e da Pro Reitoria de Planejamento (Proplan).. Yin (2005) afirma que: Como estratégia de pesquisa, utiliza-se o estudo de caso em muitas situações, para contribuir com o conhecimento que temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais, políticos e de grupos, além de outros fenômenos relacionados. (YIN, 2005, p.20 apud BORBA, 2009, p.71). A pesquisa realizada é de natureza exploratória com abordagem quantitativa. Segundo Minayo, e Sanches (1993, p.247) a investigação quantitativa atua em níveis da realidade e tem por objetivo trazer à luz dados, indicadores e tendências observáveis. 25

27 O que se pretende é trazer ao conhecimento da comunidade científica dados, relevantes e até então desconhecidos em relação ao acervo digital da BDTD/UFPE. Dados esses que possibilitarão o desenvolvimento de projetos que viabilizem maior acesso à informação científica produzida no âmbito das pós-graduações da UFPE. 3.1 Delimitação do Problema A Biblioteca Digital é uma oportunidade de ampliar a exibição dos trabalhos para a comunidade interna e externa à UFPE, de forma rápida e fácil. O mesmo acontece aos orientadores e áreas de pós-graduação, que tem assim um aumento significativo no impacto de suas pesquisas, tanto no Brasil, quanto em qualquer lugar do mundo com acesso disponível à Internet. A BDTD/UFPE tem por objetivo disponibilizar em meio online as Teses e Dissertações produzidas pelos programas de pós-graduações da instituição. Nesse objetivo a BDTD/UFPE recebe o depósito de modo formal e obrigatório dos autores, mestrandos e doutorandos, como requisito para colação de grau de doutor ou mestre. Em 2007 a UFPE, mediante análise do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão, regulamenta a disponibilização de teses e dissertações na BDTD/UFPE, através da Resolução 03/2007, de 30 de Abril que, em seu Artigo 2º 3º diz: A expedição do respectivo diploma fica condicionada ao depósito, na BC/UFPE, de dois (02) exemplares impressos encadernados em brochura e um (01) exemplar em formato digital da versão definitiva, que devem ser acompanhados da folha de aprovação do texto final assinada pelo autor. Antes da publicação dessa resolução os depósitos de teses e dissertações, em formato digital, eram realizados de forma voluntária na biblioteca central ou setorial da UFPE. Deste modo a BDTD só possui em sua totalidade arquivos digitais das teses e dissertações defendidas e depositadas a partir de 2007, ano em que esse depósito passou a ser regulamentado pela resolução acima citada. No entanto, os primeiros cursos de pós-graduação da UFPE datam do ano de 1967, quando foram iniciadas as atividades dos mestrados em Bioquímica e 26

28 Fisiologia; Economia; Matemática e Sociologia. Vale ressaltar também que a TD mais antiga da BDTD/UFPE data de Assim o universo de teses e dissertações, entre 1967 e 2006, sofre lacunas quanto à existência em meio digital, na BDTD, da totalidade das teses e dissertações aprovadas na UFPE. Muitos desses trabalhos constam nos acervos das bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), no formato impresso, outros nem ao menos foram depositados nas bibliotecas, ficando, seu conteúdo, restrito aos ambientes das pós-graduações. Percebe-se, portanto, enorme lacuna no acervo digital. Há uma necessidade eminente de conhecer o volume de itens necessários a completar o banco de teses e dissertações da UFPE. Esse conhecimento viabilizará ações que visem resgatar a memória institucional através dessa importante parcela da produção cientifica da Universidade. 3.2 Obtenção dos dados Foram realizadas análises de relatórios institucionais; inventário no Banco de teses e dissertações da BDTD e busca no Sistema Pergamum do SIB/UFPE; como também se obteve dados exploratórios, por meio de questionário elaborado para os PPG s. Além da reunião e análise de dados disponibilizados na internet na paginas das pela Propesq e pela Proplan. 3.3 Aplicação do Instrumento de pesquisa A princípio o questionário foi enviado por para todos PPG, e como o retorno foi insuficiente para obter resultado significativo, foram identificados os PPG com início de atividades anteriores à Resolução 03/2007. A partir de então foi possível focar nos PPG que realmente necessitávamos de dados. O foi reenviado com solicitação de retorno, a fim de obter resultados representativos. (Apêndice A) Para complementar o esforço de obter maiores retornos foram ainda realizadas ligações telefônicas às secretarias dos PPG. As ligações eram feitas para PPG seguindo o seguinte roteiro: 27

29 1. Solicitação para falar com a secretaria do PPG. 2. Depois de me identificar como bibliotecária/ pesquisadora era explicitado o objetivo do contato. 3. Diante de acordo em participar da pesquisa era confirmado o recebimento do e solicitado que fossem respondidos e remetidos ao de envio. 3.4 A busca bibliográfica no Sistema Pergamum SIB O sistema Pergamum utilizado pelo SIB permite aos administradores do sistema a impressão de relatórios. Através desse mecanismo, foi possível obter a quantidade de títulos de dissertações e teses, impressas, registradas no SIB. Esse levantamento realizado no mês de setembro de 2012 revelou que no SIB temos títulos de dissertações e teses, registradas no sistema Pergamum. No entanto o sistema não permite o levantamento com o recorte temporal pretendido, uma vez que, recupera pelo ano de registro no sistema e não pelo ano de publicação do trabalho. 3.5 O inventário no Banco de Teses da BDTD/UFPE No início de junho de 2012 ocorreu um erro de backup no banco de teses e dissertações, o que ocasionou a duplicação de arquivos e consequentemente a desordem na organização original do banco que é da seguinte forma: ano; centro; curso; autor. Além disso, já ocorriam, ao longo dos anos, erros no momento de inserir esses arquivos no banco. Na ocorrência do erro de backup, foram diagnosticados esses dois problemas e que a solução seriam o inventário/correção de todo o banco. O inventário foi iniciado imediatamente ainda no mês de junho de 2012, no Banco de teses e dissertações da BDTD, com objetivo de contagem e correção dos arquivos existentes no banco, visto que, desde sua criação, não havia passado por uma análise. O inventário/ correção consiste na abertura de todas as pastas e arquivos, um por um, para verificar se está inserido de modo adequado e no lugar correto. É um 28

30 trabalho minucioso e trabalhoso, considerando a quantidade de arquivos do acervo. Que datam desde 1979 até o presente ano. Espera-se concluir essa correção no banco até o final do corrente ano. Porém através dos trabalhos já realizados conseguimos obter dados relevantes para presente pesquisa. Apresentaremos esses dados, bem como a análise, no próximo capítulo. 29

31 4 AS BIBLIOTECAS DIGITAIS DE TESES E DISSERTAÇÕES Em seu contexto histórico as teses e dissertações no Brasil começaram a ter seus registros bibliográficos registrados em 1995, por uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Nesse mesmo ano o IBCT, de acordo com Cunha e Maccarthy (2005, p.33 apud BORBA 2009, p. 54) integrou, numa única base de dados, as referências bibliográficas de teses e dissertações de 17 universidades brasileiras. No sentido de integrar as varias iniciativas semelhantes no país, o IBCT promoveu a partir de 2001 a Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações. A BDTD visa a disponibilização online do catálogo nacional de teses e dissertações, onde o pesquisador tem a opção de fazer o download do texto integral da produção das pós-graduações. Assim sendo a BDTD tem por finalidade: [..] prover o fácil acesso de seu conteúdo para usuários reais ou potenciais, de maneira abrangente, em qualquer lugar e a qualquer momento, a partir de uma rede de tecnologias e de ferramentas de acesso e uso. De modo geral é o acesso direto facultado a coleções integralmente digitais, nos seus mais diversos formatos e extensões que define sua natureza. (BORBA, p.54) As BDTD é uma ferramentas importante para a disseminação das Dissertações e Teses Eletrônicas (ETDs) 3 de forma universal. No contexto da sociedade da informação a prática de disponibilizar em meio digital os acervos ajuda a ampliar o acesso, reduzir o tempo de pesquisa e anular a distância entre o pesquisador e a obra pesquisada. Isso possibilita aos usuários condições de acessar a informação desejada, independente do lugar que estejam em questão de segundos. 3 ETD (electronic thesis and dissertations = teses e dissertações eletrônicas). 30

32 4.1 A BDTD da UFPE A BDTD/UFPE está integrada à BDTD nacional, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT), que por sua vez faz a integração da BDTD nacional com a Networked Digital Library of Theses and Dissertation (NDLTD) base internacional que disponibiliza via web, teses e dissertações produzidas em universidades de todo o mundo. (Em: < page&catid=1&itemid=227>. Acesso em: 12 de abril de 2012). 4.2 Breve histórico Sobre contexto histórico da BDTD /UFPE Borba (2009) relata, bem, a fundação e o desenvolvimento das primeiras atividades. A autora conta que: As primeiras iniciativas, no sentido de organizar o ambiente das teses e dissertações na UFPE tiveram lugar no princípio da década de oitenta através dos catálogos bibliográficos organizados pela biblioteca Central da UFPE, reunidos por iniciativa do prof. Yony Sampaio, então Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, em uma publicação única, com padrão institucional sob a responsabilidade editorial da UFPE. O impacto das novas tecnologias sentidas no final do século XX, provocou a discussão em torno do ciberespaço e da nova ordem da informação. Esses fatores estimularam um processo de modernização, o que levou a incorporação da automação e da computação no currículo do curso de biblioteconomia da UFPE. (BORBA, 2009, p.63). Fatos que facilitariam iniciativas no sentido do amplo acesso à informação científica na universidade. Com o intuito de contribuir para a ampla disseminação da produção cientifica da UFPE, surge, em 1997 o Projeto de Pesquisa Lib Virtus - Biblioteca Digital idealizado pelo Professor Marcos Galindo e aprovado pelo Departamento de biblioteconomia. Conforme Borba (2009, p.63) o Lib virtus se constituía de uma base de dados hipertextual em HTML (HyperText Markup Language), composta pelo conjunto de referências sobre a produção científica acadêmica discente gerada nos PPG da UFPE. Essa base era referencial. 31

33 Posteriormente o Lib Virtus passou ao ambiente de Banco de Dados, havendo a mudança do nome para Liber. E em 2006 o Departamento de Ciência da informação (DCI) formalizou o Laboratório de Tecnologia do Conhecimento - LIBER, vinculado exclusivamente ao Departamento, com o propósito de expandir as bases de publicações eletrônicas da UFPE. Dessa forma o Liber passou a permitir o acesso online das produções dos PPG da Universidade. Conforme ainda relata Borba (2009, p. 67): Em 2007 foi implementado o BDTD/UFPE, integrando-o a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações coordenada, em âmbito nacional, pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), do Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT, adotando o protocolo padrão para a exposição de metadados. Só então passou a ser coordenada em âmbito local pela Biblioteca Central (BC) do SIB da UFPE. No entanto, em 2005, a BC já havia apresentado proposta ao IBCT, para a implantação de sua BDTD. Em resposta a essa proposta recebeu um Kit tecnológico, que continha o TEDE, o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertação. Em julho de 2006 foi iniciado o processo de implantação, mas foi efetivamente implantada a partir da Resolução nº 03/2007 e nº 04/2008 do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão CCPE da UFPE (ANEXO A). A partir de então a titulação de doutor/ mestre, pelos programas de pós-graduações, passou a ser condicionada ao depósito de dois exemplares impressos e um exemplar no formato digital, da versão definitiva da tese/dissertação. A formação do acervo bibliográfico de Teses e Dissertações do SIB aconteceu através de doações voluntárias até 1985, quando foi publicada a Resolução 10/85 do Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão da UFPE que condicionava a titulação de grau de mestre/ doutor ao deposito na BC de dois exemplares das dissertações ou teses aprovadas nos Programas de pós-graduações. A BC formulou e desenvolveu uma coleção intitulada - Produção Intelectual da UFPE (PIU) que reúne as Teses e Dissertações como também os periódicos de artigos científicos produzidas no âmbito da Universidade (Fontes BC relatórios). Logo surgiu a necessidade de ampliar o acesso a esse conteúdo, possibilitando o acesso remoto. As primeiras iniciativa, foi em 1997, através do Lib 32

34 Virtus - Biblioteca Digital. E posteriormente com a cooperação do IBCT em Como já relatado anteriormente. No capitulo seguinte serão apresentados os dados da pesquisa e a análise dos resultados Os problemas de preservação digital da BDTD/UFPE Inicialmente, o sistema TEDE utilizado pela BDTD/UFPE disponibilizado pelo IBICT, rodava em sevidor formatado e configurado no sistema operacional LINUX. O acompanhamento técnico de atualizações e backup realizado por um bibliotecário contratado para realizar atividades técnicas em relação ao Sistema. Conforme Relatórios da BDTD/UFPE (2010), do inicio das atividades em 2006, até meados de 2007 a BDTD contou com apoio técnico em Tecnologia da informação (TI). Após esse curto período até 2010, apesar de diversas solicitações ao Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), a BDTD/UFPE ficou sem apoio técnico. De acordo com Pereira e Vila Nova (2012): [...] o problema se agravou ainda mais, uma vez que não havia rotina de backup do sistema durante o período citado, o qual ficou sem administrador efetivo. Este problema se coadunou às más condições de infra-estrutura na qual o servidor, que abrigava o sistema encontrava-se instalado em um ambiente insalubre, portanto, sem condições propícias para o seu bom funcionamento. Diante disso instalou-se um caos que culminou na perda total do banco de teses, no ano de 2010, devido a queima do HD. Infelizmente essa perda foi irreversível, o que resultou nos esforços para inserir um a um todos os arquivos perdidos. Essa reinserção ocorreu durante o ano de 2011 até o primeiro trimestre de Com os trabalhos de reinserção foi possível não só inserir as perdidas como também, inserir as novas ETD s depositadas durante esse período, chegando ao total de ETD s nos sistema. Resolvido o problema de inserção no sistema, a BDTD/UFPE, voltou a funcionar normalmente. Contudo o IBCT não mais pode, desde então e até o presente momento, alimentar o harvesting da BDTD nacional com os dados atualizados da BDTD/UFPE. 33

35 Como já foi relatado na seção anterior. Em junho do corrente ano, aconteceu um novo problema, dessa vez com o banco digital que guarda os arquivos das teses e dissertações depositadas. Um erro de backup fez parar novamente os trabalhos de inserção, ficando condicionada a volta da inserção apenas quando os trabalhos de correção do banco estiverem concluídos. Este erro foi ocasionado devido a falta de manutenção, adequada, na máquina que guarda o banco. Uma vez que a máquina está obsoleta e sem espaço de memória para suportar a quantidade de arquivos. Este problema está parcialmente resolvido, uma vez que, foi adquirido para a BDTD dois HD s externos, de 1 terabytes cada, onde desde então, estão sendo realizado os backup. 4.3 Panorama da produção das Pós-Graduações da UFPE Os primeiros PPG da UFPE datam de 1967, caso dos mestrados em Bioquímica e Fisiologia; Economia; Matemática e Sociologia. Considerando o período de duração do mestrado acadêmico de dois anos, tem-se produção de dissertações a partir do ano de Gráfico 1: Evolução dos cursos de Pós graduação oferecidos na UFPE PPG - UFPE Mestrado Doutorado Fonte: UFPE, Propesq e BDTD 34

36 No gráfico acima é possível observar um acentuado crescimento na oferta de cursos de mestrado e doutorado, a partir da década de 90. De acordo com Silva (2011, p.95): O crescimento na oferta de cursos de pós-graduação demonstra que a evolução da pós-graduação está diretamente interligada com as mudanças advindas na última década, com a universalização da Internet ao propiciar o acesso ao que é produzido dentro do universo acadêmico, em termos de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, existem na UFPE, 70 cursos de mestrado e 46 cursos de doutorado, sendo que 1 PPG (em Matemática computacional) oferece apenas o curso de doutorado, perfazendo um total de 71 PPG. A seguir, no Quadro 1, são apresentados PPG s segundo o Centro Acadêmico da UFPE. 35

37 Quadro 1 - Programas de Pós-Graduação segundo os Centros Acadêmicos da UFPE CENTRO PPG 1. Economia Caruaru 2. CAA Educação Caruaru 3. Engenharia Civil e Ambiental Caruaru 4. Direitos Humanos 5. Artes visuais 6. Ciência da Informação 7. Comunicação CAC 8. Desenvolvimento Urbano 9. Design 10. Ergonomia 11. Letras 12. Biologia Animal 13. Biologia Aplicada à Saúde 14. Biologia de fungos 15. Biologia Vegetal CCB 16. Bioquímica e Fisiologia 17. Ciências Biológicas 18. Genética 19. Inovação terapêutica 20. Ciência de Materiais 21. Estatística 22. Física CCEN 23. Matemática 24. Matemática Computacional 25. Química 26. CCJ Direito 27. Fisioterapia 28. Ciências da Saúde 29. Ciências Farmacêuticas 30. Cirurgia 31. Enfermagem 32. Integrado em Saúde Coletiva 33. CCS Medicina Tropical 34. Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento 35. Nutrição 36. Odontologia 37. Patologia 38. Saúde da Comunicação Humana [NOVO] 39. Saúde da Criança e do Adolescente 40. Gestão e Economia da Saúde 41. CCSA Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste (UFPE/SUDENE) 36

38 42. Administração 43. Ciências Contábeis 44. Economia 45. Serviço Social 46. CCV Saúde Humana e Meio Ambiente 47. Educação CE 48. Educação Matemática e Tecnológica 49. Antropologia 50. Arqueologia 51. Ciência Política 52. Desenvolvimento e Meio Ambiente 53. CFCH Filosofia 54. Geografia 55. História 56. Psicologia 57. Psicologia Cognitiva 58. Sociologia 59. CIN Ciência da Computação 60. Biotecnologia Industrial 61. Tecnologias Energéticas e Nucleares 62. Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação 63. Engenharia Biomédica 64. Engenharia Civil 65. CTG Engenharia de Produção 66. Engenharia Elétrica 67. Engenharia Mecânica 68. Engenharia Mineral 69. Engenharia Química 70. Geociências 71. Oceanografia Fonte: PROpesq, PROPLAN, BDTD Na presente pesquisa buscou-se obter dados dessa produção, no recorte temporal entre 1969 e 2006, ou seja, do inicio da produção de teses e dissertações da UFPE até a data da Resolução nº 03/2007 que obriga o deposito do arquivo digital de teses e dissertações na BDTD/UFPE. Com intuito de comprovar e medir a lacuna existente entre a produção de teses e dissertações desse período e o amplo acesso em meio digital desses trabalhos acadêmicos. No entanto, apesar dos esforços em trazer o panorama completo, encontrouse dificuldades, uma vez que não foi possível obter resposta de todos os PPG. Dos 71 PPG da UFPE apenas 10 responderam aos questionários. Contudo foi possível obter informações nos sites dos PPG na internet, além de informações complementares obtidas através da Pro Reitoria de Planejamento (Proplan), que 37

39 quantifica desde 1996 a produção científica dos PPG. Porem, mesmo assim, não foi possível completar todo mapeamento, pela inexistência de dados relacionados. Esta constatação concorreu para que fizéssemos um novo corte temporal, dessa vez, entre os anos de 1996 e 2006 período que temos o total das informações para análise e comparação. Na análise pormenorizada dos dados, com base nas respostas quantitativas, a pesquisa apontou a lacuna existente entre a produção de teses e dissertações no período estudado e a sua disponibilização online através da BDTD. Como será apresentado mais adiante. Para alcançar os objetivos propostos optou-se por agrupar as informações obtidas da seguinte forma: Dados da Proplan, Propesq e PPG s do período de 1996 a Dados quantificados através do inventário do banco de teses e dissertações da BDTD, checados com a disponibilização online no Sistema TEDE, no período citado. De acordo com as informações, obtidas nessas fontes, foi possível contabilizar as teses e dissertações (TD) produzidas no período, como também somar as TDE disponíveis no Sistema TEDE. Esses dados foram agrupados por ano de defesa das TD distribuída nesse período de acordo o gráfico a seguir: 38

40 Títulos Gráfico 2: Panorama da Produção de TD 1996 a 2006 Teses e dissertações a PPG BDTD Fonte: BDTD, PPG s, Propesq e PROPAN A utilização do gráfico proporcionou uma análise mais aprofundada dos dados. Assim constatou-se um aumento no depósito de TD a partir do ano de 2002, mesmo antes da obrigatoriedade do deposito digital. Esse dado revelado oportuniza estabelecer conexões o início, no panorama nacional, da criação da BDTD e o aumento da busca pela ampla comunicação científica. Como verificado das teses e dissertações produzidas nesse período, apenas foram inseridas na BDTD e estão disponibilizadas em meio digital. Assim temos o seguinte quadro: Quadro 2: Relação entre a produção de TD dos PPG e a disponibilização na BDTD entre 1996 e 2006 Fontes Teses e Dissertações PPG BDTD Fonte: PPG, PROPLAN e BDTD Sabemos que um dos principais objetivos da produção acadêmica é a comunicação científica. De acordo com a afirmação de Leite (2012) em recente palestra durante o Simpósio Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU): Quanto 39

41 mais rapidamente e completamente pesquisadores receberem a informação científica que necessitam mais e melhores resultados serão obtidos. Muita dessa comunicação científica se dá através dos artigos em periódicos científicos. No entanto, em relação à produção discente de TD, o paradoxo existe, uma vez que, a diferença entre a produção e a disponibilização online é muito acentuada. Cerca de 3.387, ou seja, 48% das TD produzidas no período estudado não constam no acervo digital da BDTD. Dado enfatizado no gráfico a seguir: Gráfico 3: Comparação entre a produção e a disponibilização online de TD Teses e Dissertações a % 52% Online Offline Online: TDE disponibilizadas através do Sistema TEDE da BDTD Off line: TD não depositadas na BDTD. Fonte: VIEIRA, 2012 Podemos ainda realizar a mesma comparação no ano de 2007, ano de publicação da referida Resolução que regulamentou o deposito de TDE s. Assim temos o seguinte quadro. Quadro 3: Relação entre a produção de TD dos PPG e a disponibilização na BDTD em 2007 Fontes Teses e Dissertações PPG 941 BDTD 886 Fonte: PPG, PROPLAN e BDTD 40

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