ANO XXVI ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2015

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1 ANO XXVI ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2015 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA SOCIEDADES COOPERATIVAS - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS GERAIS... Pág. 530 PIS/PASEP E COFINS EMPRESAS EM GERAL - INCIDÊNCIA CUMULATIVA - NORMAS GERAIS SOBRE O CÁLCULO E RECOLHIMENTO... Pág. 539

2 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA Sumário SOCIEDADES COOPERATIVAS Aspectos Tributários Gerais 1. Introdução 2. Resultados Não-Tributados Cooperativas de Crédito Cooperativas de Consumo 3. Ato Cooperativo e Não-Cooperativo - Distinção Ato Cooperativo Atos Não-Cooperativos 4. Atos Não-Cooperativos Tributados 5. Prática Habitual de Atos Não-Cooperativos 6. Segregação Das Receitas e Despesas 7. Custos e Encargos Comuns Exemplo 8. Despesas Não-Dedutíveis 9. Rendimentos e Ganhos de Aplicações Financeiras 10. Saldo do Lucro Inflacionário 11. Resultados Não-Operacionais 12. Venda de Bens do Ativo Permanente 13. Tributação Pelo Lucro Real Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real - Lalur Compensação de Prejuízos Fiscais 14. Opção Pelo Lucro Presumido 15. Alíquotas do Imposto de Renda 16. Pagamento do Imposto de Renda 17. Momento de Apropriação da Receita Pelos Associados 18. Retorno ou Sobra 19. Distribuição de Benefícios às Quotas-Partes 20. Contribuição Social Sobre o Lucro 21. PIS/Pasep e Cofins 21.1 Base de Cálculo Sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício Exclusões Específicas em Função da Atividade Exercida PIS Folha de Pagamento 22. Responsabilidade Pelo Recolhimento Das Contribuições ao PIS e à Cofins de Empresas Associadas 23. Imposto de Renda na Fonte Sobre Serviços Prestados Pela Cooperativa de Trabalho 24. Retenção na Fonte Das Contribuições Sociais de Pessoas Jurídicas a Outras Pessoas Jurídicas de Direito Privado 25. Retenção e Órgãos da Administração Direta, Autarquias e Fundações da Administração Pública Dos Estados, do Distrito Federal e Dos Municípios 26. Retenção Nos Pagamentos Realizados Por Órgãos da Administração Pública Federal 27. Opção Pelo Simples Nacional Vedação 1. INTRODUÇÃO As Sociedades Cooperativas estão reguladas pela Lei nº 5.764/1971, que definiu a Política Nacional de Cooperativismo, instituiu o regime jurídico das cooperativas e delimitou a incidência tributária sobre os resultados auferidos pelas cooperativas. Nos itens a seguir trataremos sobre os aspectos tributários gerais das sociedades cooperativas em geral, com base nos arts. 182 a 184 do RIR/99, nas alterações introduzidas pela Lei nº /2014, na IN RFB nº 1.515/2014, e outras fontes citadas no texto. 2. RESULTADOS NÃO-TRIBUTADOS Não são alcançados pela incidência do Imposto de Renda os lucros derivados de operações praticadas entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas, e pelas cooperativas entre si, quando associadas, para a consecução dos objetivos sociais, ou seja, aquelas operações que caracterizam ato cooperativo. O 1º Conselho de Contribuintes externou entendimento, por meio do Ato Cooperativo nº /89 (DOU de ), no sentido de que o resultado de atos não-cooperativos, tais como os representados por rendas de aluguéis, venda de sucata, receitas financeiras e outras receitas não abrangidas pelo ato cooperado, não se inclui entre aqueles amparados pela não-incidência Cooperativas de Crédito IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

3 As aplicações financeiras, de um modo geral, das cooperativas de crédito rural não são consideradas atos cooperativos de acordo com o entendimento do Superior Tribunal da Justiça (Resp /RS). Excetuam-se as aplicações financeiras efetuadas junto a outras cooperativas de crédito às quais seja associada, por expressa previsão do art. 79 da Lei nº 5.764/ Cooperativas de Consumo As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência dos impostos e contribuições de competência da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas (art. 69 da Lei nº 9.532/1997). O termo consumidores, referido no art. 69 da Lei nº 9.532/1997, abrange tanto os não-associados como também os associados das cooperativas de consumo (Ato Declaratório Normativo nº 4/1999). 3. ATO COOPERATIVO E NÃO-COOPERATIVO DISTINÇÃO Ato Cooperativo Denominam-se atos cooperativos aqueles praticados entre a cooperativa e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para consecução dos objetivos sociais, nos termos do art. 79 da Lei nº 5.764/1971. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. Assim, podemos citar como exemplos de atos cooperativos, dentre outros, os seguintes: a) a entrega de produtos dos associados à cooperativa, para comercialização, bem como o repasse efetuado pela cooperativa a eles, decorrentes dessa comercialização, nas cooperativas de produção agropecuárias; b) o fornecimento de bens e mercadorias a associados, desde que vinculados à atividade econômica do associado e que sejam objeto da cooperativa nas cooperativas de produção agropecuárias; c) as operações de beneficiamento, armazenamento e industrialização de produto do associado nas cooperativas de produção agropecuárias; d) atos de cessão ou usos de casas, nas cooperativas de habitação; e) fornecimento de créditos aos associados das cooperativas de crédito. f) nas cooperativa de trabalho, inclusive cooperativas médicas, considera-se atos cooperados os serviços prestados pelas cooperativas diretamente aos associados na organização e administração dos interesses comuns ligados à atividade profissional, tais como os que buscam a captação de clientela; a oferta pública ou particular dos serviços dos associados; a cobrança e recebimento de honorários; o registro, controle e distribuição periódica dos honorários recebidos; a apuração e cobrança das despesas da sociedade, mediante rateio na proporção direta da fruição dos serviços pelos associados; cobertura de eventuais prejuízos com recursos provenientes do Fundo de Reserva (art. 28, I, da Lei nº 5.764/1971) e, supletivamente, mediante rateio, entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos (art. 89 da Lei nº 5.764/1971 ) Atos Não-Cooperativos Os atos não-cooperativos são aqueles que importam em operação com terceiros não-associados. São exemplos, dentre outros, os seguintes (arts. 85, 86, e 88 da Lei no 5.764/1971): a) a comercialização ou industrialização, pelas cooperativas agropecuárias ou de pesca, de produtos adquiridos de não-associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou para suprir capacidade ociosa de suas instalações industriais; b) de fornecimento de bens ou serviços a não-associados, para atender aos objetivos sociais; c) de participação em sociedades não-cooperativas, públicas ou privadas, para atendimento de objetivos acessórios ou complementares; d) as aplicações financeiras; IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

4 e) a contratação de bens e serviços de terceiros não-associados. 4. ATOS NÃO-COOPERATIVOS TRIBUTADOS As Sociedades Cooperativas que obedecerem o disposto na legislação pagarão o imposto calculado sobre os resultados positivos das operações e atividades estranhas à sua finalidade, tais como (art. 183 do RIR/1999): a) de comercialização ou industrialização, pelas cooperativas agropecuárias ou de pesca, de produtos adquiridos de não-associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou para suprir capacidade ociosa de suas instalações industriais; b) de fornecimento de bens ou serviços a não-associados, para atender aos objetivos sociais; c) participação em sociedades não-cooperativas, públicas ou privadas, para atendimento de objetivos acessórios ou complementares. Os resultados dessas operações são tributáveis pelo Imposto de Renda, sem prejuízo da não-incidência do imposto sobre os resultados das operações que caracterizem ato cooperativo. 5. PRÁTICA HABITUAL DE ATOS NÃO-COOPERATIVOS A Sociedade Cooperativa que praticar, em caráter habitual, atos não-cooperativos, perderá a natureza jurídica de cooperativa, ficando a totalidade dos seus resultados submetida ao regime de tributação aplicável às sociedades civis e comerciais (Parecer Normativo CST nº 38/1980). 6. SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS As operações efetuadas, relativas aos atos não-cooperativos legalmente permitidos, devem ser escrituradas em separado, sendo seus resultados tributados pelo lucro real, presumido ou arbitrado, se for o caso. Para tanto, as Sociedades Cooperativas estão obrigadas a destacar em sua escrituração contábil as receitas que não se caracterizem como típicas ou normais a esse tipo societário, assim como os respectivos custos, despesas e encargos, a fim de determinar o lucro real a ser oferecido à tributação (Parecer Normativo CST nº 73/1975): Se não for mantida essa escrituração, o lucro da cooperativa estará sujeito ao arbitramento por parte do Fisco. 7. CUSTOS E ENCARGOS COMUNS Para a segregação dos custos indiretos e demais despesas e encargos comuns à atividade própria da cooperativa e às atividades com os não-associados, devem ser adotados os seguintes procedimentos (Parecer Normativo CST nº 73/1975): a) apurar em separado as receitas próprias das cooperativas e as receitas das operações por elas realizadas com terceiros; b) computar, também em separado, os custos diretos, e imputando os mesmos às receitas com os quais guardam correlação; c) apropriar, proporcionalmente aos dois tipos de receita, os custos e encargos indiretos e comuns em ambas as atividades, que sejam de impossível separação. Para efetuar o rateio proporcional dos custos indiretos, despesas e encargos comuns às duas espécies de receita, pode ser utilizada a seguinte fórmula: P = CD x RA / RT Onde: P = parcela dos custos indiretos, despesas e encargos comuns, proporcional ao valor de cada espécie de receita CD = total dos custos indiretos, despesas e encargos a ratear RA = receita de cada atividade RT = receita total 7.1 Exemplo IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

5 - Receitas decorrentes de atos cooperativos R$ ,00. - Receitas decorrentes de operações com não-associados R$ ,00. -Total das receitas R$ ,00. - Custos diretos relativos às receitas decorrentes de atos cooperativos R$ ,00. - Custos diretos relativos às receitas decorrentes de operações com não- associados R$ ,00. - Custos indiretos, despesas e encargos comuns R$ , Apuração proporcional dos custos indiretos, despesas e encargos comuns: a) Parcela proporcional às receitas de atos cooperativos: P = CD x RA / RT R$ ,00 x R$ ,00/R$ ,00 = R$ ,71 b) Parcela proporcional às receitas de operações com não-associados: P = CD x RA / RT R$ ,00 x R$ ,00/R$ ,00 = R$ , Apuração do resultado operacional relativo aos atos cooperativos: Receita de atos cooperativos R$ ,00 (-) custos diretos correspondentes R$ ,00 (-) rateio dos custos indiretos R$ ,71 (=) lucro operacional relativo aos atos cooperativos R$ , Apuração do resultado operacional relativo às operações com não-associados: Receita das operações com não-associados R$ ,00 (-) custos diretos correspondentes R$ ,00 (-) rateio dos custos indiretos R$ ,29 (=) lucro operacional relativo às operações com não-associados R$ ,71 8. DESPESAS NÃO-DEDUTÍVEIS As Sociedades Cooperativas que exerçam atividades com resultados tributáveis devem oferecer à tributação uma parcela, apurada proporcionalmente, do valor dos custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do resultado tributável que não sejam dedutíveis na determinação do lucro real das pessoas jurídicas em geral (Parecer Normativo CST nº 49/1987). Assim sendo, se os valores indedutíveis mencionados forem comuns às duas espécies de operações praticadas pela cooperativa (atos cooperativos e atos não-cooperativos), uma parcela deles, proporcional ao valor das receitas tributáveis (decorrentes de atos não-cooperativos), deverá ser adicionada ao lucro a ser oferecido à tributação. Exemplo: - Receita total R$ ,00. - Receita proveniente de atos não-cooperativos R$ ,00. - Parcela indedutível de custos indiretos R$ ,00. - Parcela indedutível relativa a atos não-cooperativos = R$ ,00 x R$ ,00/R$ ,00 = R$ ,00 Ressalte-se que no caso de custo, despesa ou encargo indedutível que esteja identificado com operações cujo resultado seja tributável (por exemplo, provisões indedutíveis relacionadas com atos não-cooperativos), deduzidos IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

6 no resultado do exercício, será inteiramente indedutível na determinação do lucro real (Parecer Normativo CST nº 114/1975). Por outro lado, no caso de custo, despesa ou encargo que esteja identificado com a prática de atos cooperativos, deduzidos no resultado dessas operações, não há que se falar em adição desses valores para determinação do resultado tributável, ainda que tais valores não sejam dedutíveis perante a legislação do Imposto de Renda. Com referência ao que determinou o Parecer Normativo, as Sociedades Cooperativas não precisam efetuar adições de despesas, encargos, provisões e outros valores não-dedutíveis, desde que tais valores não tenham sido deduzidos na determinação do lucro real das operações tributáveis. 9. RENDIMENTOS E GANHOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS O Parecer Normativo CST nº 4/1986 definiu que o resultado das aplicações, em qualquer de suas modalidades, efetuadas pelas Sociedades Cooperativas, inclusive as de crédito e as que mantenham seção de crédito, não está abrangido pela não-incidência de que gozam tais sociedades. O art. 65 da Lei nº 8.981, de 1995, e o art. 35 da Lei nº 9.532, de 1997, estabelecem regras de incidência do imposto sobre o rendimento produzido por aplicação de renda fixa, auferido por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica imune ou isenta. A IN RFB nº 1.022/2010, dispõe sobre o imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos e ganhos líquidos auferidos nos mercados financeiros e de capitais. Nesse sentido, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça aprovou, por unanimidade, a edição da Súmula no 262 (aprovada em ): "Incide o Imposto de Renda sobre o resultado das aplicações financeiras realizadas pelas cooperativas". Assim sendo, as aplicações financeiras de renda fixa ou variável, efetuadas pelas cooperativas, estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda, ou seja, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos devem compor o lucro real e submeter-se à tributação pelas normas comuns previstas para as pessoas jurídicas, compensando-se o Imposto Retido na Fonte ou pago separadamente. 10. SALDO DO LUCRO INFLACIONÁRIO O saldo do lucro inflacionário existente em , cuja tributação tenha sido diferida pela Sociedade Cooperativa, deverá ser considerado realizado e oferecido à tributação de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas jurídicas. 11. RESULTADOS NÃO-OPERACIONAIS De acordo com o Parecer Normativo CST nº 155/1973, os resultados de quaisquer operações alheias ao objetivo social da cooperativa são tributáveis, enquadrando-se como tais, por exemplo, os aluguéis recebidos pela locação de bens. 12. VENDA DE BENS DO ATIVO PERMANENTE O lucro decorrente da alienação de imóvel do Ativo Permanente da cooperativa, por se identificar em ato nãocooperativo, não está abrangido pela não-incidência do Imposto de Renda previsto para os atos cooperativos. Vale observar que no Acórdão nº /92 do 1º Conselho de Contribuintes, foi decidido que os ganhos de capital na alienação de bens do ativo imobilizado são tributáveis na proporção existente entre as receitas tributáveis provenientes de atos não-cooperativos e as receitas totais do período-base. No caso de bens pertencentes ao Ativo Permanente, utilizados em operações praticadas com cooperados e nãocooperados, os resultados devem ser rateados entre essas atividades, proporcionalmente às receitas derivadas das mesmas operações (Ac. nº /99 no DOU de ). Com as alterações introduzidas pelo o art. 37 da Lei nº /2009 no art. 178 da Lei nº 6.404/76, no ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: a) ativo circulante; e IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

7 b) ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 13. TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real Lalur O lucro tributável decorrente das operações com não-cooperados deve ser apurado no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), o qual será entregue em meio digital, com observância das normas pertinentes à escrituração desse livro. O resultado das operações que caracterizam ato cooperativo, quando positivo, constitui exclusão do lucro líquido para determinação do lucro real. Nota: sobre as normas a serem observadas na apuração do lucro real, vide matérias publicadas nos Bols. INFORMARE nºs 15 e 23/2015, deste caderno Compensação de Prejuízos Fiscais O prejuízo fiscal apurado pela cooperativa em virtude de operações com não-associados poderá ser compensado com os resultados positivos apurados em operações da mesma natureza, de acordo com os critérios aplicáveis às demais pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, inclusive no tocante ao limite máximo, para a compensação de prejuízos fiscais, de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação do Imposto de Renda. O 1º Conselho de Contribuintes decidiu, no Acórdão nº /83, que na apuração do prejuízo compensável das Sociedades Cooperativas devem ser levados em conta exclusivamente os resultados provenientes de atos não- cooperativos, tendo em vista que os demais atos cooperativos típicos não estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda. Observação: em relação a compensação de prejuízos fiscais, vide o item 5 da matéria publicada no boletim INFORMARE nº 23/ OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO Embora não haja previsão legal expressa, entendemos que com exceção das cooperativas de crédito que ficam obrigadas à tributação com base no lucro real, as demais cooperativas que realizarem operações com nãocooperados poderão optar pela tributação com base no lucro presumido, desde que observadas as demais condições previstas na legislação pertinente, examinadas na matéria publicada no Boletim INFORMARE nº 15/2015, deste caderno. 15. ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA O lucro real ou presumido apurado pelas Sociedades Cooperativas sujeita-se à incidência do Imposto de Renda de acordo com as alíquotas comuns aplicáveis às demais pessoas jurídicas, ou seja, à alíquota normal de 15% (quinze por cento), mais o adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro real que exceder ao limite de R$ ,00 (sessenta mil reais), no caso de apuração trimestral ou R$ ,00 (vinte mil reais), no caso de apuração mensal com base no cálculo estimado. 16. PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA As Sociedades Cooperativas ficam sujeitas ao pagamento do imposto devido, nos moldes e prazos previstos para as pessoas jurídicas na Lei nº 9.430/ MOMENTO DE APROPRIAÇÃO DA RECEITA PELOS ASSOCIADOS De acordo com o Parecer Normativo CST nº 77/1976, a entrega da produção do associado à sua cooperativa é um ato cooperativo que caracteriza simples outorga de poderes, o que não implica operação de mercado nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. Desta forma, a receita de vendas feitas por intermédio de cooperativas deve ser registrada pelo associado com base na Nota Fiscal de saída das mercadorias ou produtos da cooperativa, ou seja, só depois de efetuada a venda, pela cooperativa, cabe ao associado registrar a respectiva receita, conforme concluiu o Parecer Normativo CST nº 66/1986. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

8 18. RETORNO OU SOBRA Na linguagem cooperativa, o termo "sobras líquidas" designa os próprios lucros líquidos, ou lucros apurados em balanço, que devem ser distribuídos sob a rubrica de retorno ou como bonificação aos associados, não em razão das cotas-parte de capital, mas em conseqüência das operações ou negócios por eles realizados na cooperativa. As sobras líquidas da destinação para constituição dos Fundos previstos no art. 28 da Lei nº 5.764/1971 somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este creditada, distribuídas ou capitalizadas pela Sociedade Cooperativa de produção agropecuária ( 1º do art. 1º da Lei nº /2003). 19. DISTRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS ÀS QUOTAS-PARTES É vedado às cooperativas distribuírem qualquer espécie de benefício às quotas-partes do capital ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando-se os juros até o máximo de 12% (doze por cento) ao ano atribuídos ao capital integralizado, sob pena de tributação integral de seus resultados (art. 182, 1º, do RIR/1999). 20. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO As sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, relativamente aos atos cooperativos, ficam isentas da CSLL (Arts. 39 e 48 da Lei nº /2004) e ficarão sujeitas à CSLL sobre o resultado do período de apuração, decorrente de operações com não-cooperados. As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência da CSLL aplicáveis às demais pessoas jurídicas. (artigos 39 e 48 da Lei nº /2004) O termo "consumidores" abrange tanto os não-cooperados quanto os cooperados das sociedades cooperativas de consumo. Nota: sobre as normas a serem observadas na apuração da CSLL, vide matérias publicadas nos Bols. INFORMARE nºs 15 e 24/2015, deste caderno. 21. PIS/PASEP E COFINS As sociedades cooperativas em geral são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre o faturamento. (IN SRF nº 635/2006) As sociedades cooperativas em geral estão submetidas ao regime de apuração cumulativa, com exceção das sociedades cooperativas de produção agropecuária e as de consumo, que estão submetidas ao regime de apuração não cumulativa. As sociedades cooperativas de crédito submetidas ao regime de liquidação extrajudicial, em relação às operações praticadas no período de realização do ativo e de pagamento do passivo, sujeitam-se às normas previstas para as demais sociedades cooperativas. As sociedades cooperativas em geral sujeitas ao regime de incidência cumulativa ou não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, deverão observar além das normas gerais aplicadas as demais pessoas jurídicas, as normas específicas previstas na IN SRF nº 635/2006 e alterações posteriores. Observação: em relação ao cálculo do Pis e da Cofins, vide boletins INFORMARE nºs 27 e 29 de 2015 deste caderno Base de Cálculo As sociedades cooperativas poderão realizar as mesmas exclusões da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre o faturamento, permitidas às pessoas jurídicas em geral Sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício As sociedades cooperativas em geral, além das exclusões permitidas as pessoas jurídicas em geral, podem deduzir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins o valor das sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, destinadas à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

9 Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971, observado o seguinte: a) é vedado deduzir da base de cálculo das contribuições os valores destinados à formação de outros fundos, inclusive rotativos, ainda que com fins específicos e independentemente do objeto da sociedade cooperativa; b) as sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e fornecimento de bens aos consumidores, podem efetuar somente as exclusões gerais, não se lhes aplicando a dedução prevista neste subitem Exclusões Específicas em Função da Atividade Exercida As sociedades cooperativas de produção agropecuária, de eletrificação rural, as cooperativas de crédito, as cooperativas de transporte rodoviário de cargas, e as sociedades cooperativas de médicos que operem plano de assistência à saúde, poderão efetuar exclusões específicas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre o faturamento, conforme os artigos 11 a 17 da IN SRF nº 635/2006. (Lei nº 9.532, de 1997, art. 69; Lei nº , de 2003) PIS Folha de Pagamento São contribuintes do PIS-Folha de Pagamento as sociedade cooperativas abaixo relacionadas: a) a sociedade cooperativa de produção agropecuária que fizer uso de qualquer das deduções e exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VII do art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; b) a sociedade cooperativa de eletrificação rural que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a III do caput do art. 12 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; c) a sociedade cooperativa de crédito que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VI do art. 15 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; e d) a sociedade cooperativa de transporte rodoviário de cargas que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a V do art. 16 da Instrução Normativa SRF nº 635, de Observação: todas a normas sobre o cálculo e recolhimento do Pis/Pasep folha de salários estão no boletim INFORMARE nº 50/2014 deste caderno. 22. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E À COFINS DE EMPRESAS ASSOCIADAS As Sociedades Cooperativas, que realizam venda de produtos entregues para comercialização por suas associadas pessoas jurídicas, são responsáveis pela retenção e recolhimento das contribuições por estas devidas (Medida Provisória nº , de 2001, art. 16, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 66). A base de cálculo das contribuições a serem retidas corresponde ao valor da venda dos produtos entregues à cooperativa para comercialização, pela associada pessoa jurídica (Lei nº 9.430, de 1996, art. 66, e Medida Provisória nº , de 2001, art. 16). As Sociedades Cooperativas continuam responsáveis pela retenção e recolhimento das contribuições devidas por suas associadas, pessoas jurídicas, quando entregarem a produção destas associadas à central de cooperativas para revenda. O valor das contribuições recolhidas pelas cooperativas deverá ser por elas informado, individualizadamente, às suas filiadas, juntamente com o montante do faturamento relativo às vendas dos produtos de cada uma, com vistas a atender aos procedimentos contábeis exigidos pela legislação. 23. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS PELA COOPERATIVA DE TRABALHO As importâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por associados ou colocados à disposição, estão sujeitas à retenção do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 1,5% (um e meio por cento). IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

10 As cooperativas de trabalho devem discriminar, nas suas faturas, as importâncias relativas aos serviços pessoais prestados à pessoa jurídica por seus associados das importâncias que corresponderem a outros custos, ou despesas. Isto porque o Imposto de Renda na Fonte incide somente sobre as importâncias relativas aos serviços pessoais. O Imposto Retido pode ser compensado pelas cooperativas de trabalho com aquele que tiver que reter por ocasião do pagamento dos rendimentos aos seus associados. Observação: sobre a incidência do Imposto de Renda na Fonte as importâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas às cooperativas de trabalho, vide matéria publicada no boletim INFORMARE nº 43/2014 deste caderno. 24. RETENÇÃO NA FONTE DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DE PESSOAS JURÍDICAS A OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO A Retenção na Fonte de PIS/PASEP, COFINS e CSLL nos pagamentos efetuados pelas Pessoas Jurídicas de direito privado a outras pessoas Jurídicas pela prestação de serviços, foi instituída pelo art. 30 da Lei nº /2003, e vem sendo cobrada desde 1º de fevereiro de As normas para retenção e recolhimento foram disciplinadas pela Instrução Normativa SRF nº 459/2004, e alterações posteriores. A retenção da CSLL não será exigida nos pagamentos efetuados às cooperativas, em relação aos atos cooperados. O disposto no parágrafo anterior não se aplica às sociedades cooperativas de consumo de que trata o art. 69 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela pessoa jurídica que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que houver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços (Art. 35 da Lei nº /2003, com a redação dada pelo o art. 24 da Lei nº /2015). Observação: sobre a Retenção na Fonte de PIS/PASEP, COFINS e CSLL nos pagamentos efetuados pelas Pessoas Jurídicas de direito privado a outras pessoas Jurídicas pela prestação de serviços, vide matéria publicada no boletim INFORMARE nº 47/2014 deste caderno. 25. RETENÇÃO DE ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS A Instrução Normativa SRF nº 475/2004 regulamenta a retenção na fonte de PIS/PASEP, COFINS e CSLL sobre pagamentos efetuados pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações da administração pública do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios às empresas privadas pelo fornecimento de bens e serviços. Essa modalidade de retenção somente será efetuada quando houver convênio firmado entre esses órgãos, autarquias e fundações e a União, por intermédio da Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Portaria SRF nº 1.454/2004. A retenção da CSLL não será exigida nos pagamentos efetuados às cooperativas, quando se tratar de atos cooperativos (Art. 5º da Instrução Normativa SRF nº 475/2004). O disposto no parágrafo anterior não se aplica às sociedades cooperativas de consumo de que trata o art. 69 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de Os valores retidos no mês deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, pelo órgão ou entidade que efetuar a retenção, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço. O recolhimento deve ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com o código de receita 4085 (Art. 35 da Lei nº /2003 com a redação dada pelo o art. 24 da Lei nº /2015). Observação: sobre a retenção na fonte de PIS/PASEP, COFINS e CSLL sobre pagamentos efetuados pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações da administração pública do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios às empresas privadas pelo fornecimento de bens e serviços, vide matéria publicada no boletim INFORMARE nº 47/2014 deste caderno. 26. RETENÇÃO NOS PAGAMENTOS REALIZADOS POR ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

11 A retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços, obedecerá o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012 (DOU de ), e alterações posteriores. (vide subitem da matéria publicada no boletim INFORMARE nº 47/2014 deste caderno) Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante Darf: a) pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais que efetuarem a retenção, até o 3º (terceiro) dia útil da semana subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço; e b) pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Siafi, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora do bem ou prestadora do serviço (Art. 35 da Lei nº /2003 com a redação dada pelo o art. 24 da Lei nº /2015). Observação: sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços, vide matéria publicada no boletim INFORMARE nº 47/2014 deste caderno. 27. OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL VEDAÇÃO Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacional a ME ou EPP constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput, e inciso VII do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011). Fundamentos legais: os citados no texto. PIS/PASEP E COFINS Sumário EMPRESAS EM GERAL - INCIDÊNCIA CUMULATIVA Normas Gerais Sobre o Cálculo e Recolhimento 1. Introdução 2. Contribuintes 2.1 Pessoas Jurídicas Imunes 3. Base de Cálculo Das Contribuições 3.1 Instituições Financeiras e Equiparadas Compra e Venda de Veículos Usados Empresas Concessionárias ou Permissionárias Receitas de Vendas Para o Poder Público Receitas de Atividades de Loteamento, Incorporação Imobiliária e Construção de Imóveis Receitas Decorrentes da Compensação de Créditos, Ressarcimento e Restituição de Indébitos Receitas de Contratos Anteriores a Produtos sujeitos a Substituição Tributária 4. Adoção do Regime de Caixa Para Reconhecimento Das Receitas 5. Valores Que Não Integram a Receita Bruta 6. Exclusões Gerais da Base de Cálculo 7. Exclusões e Deduções Específicas 7.1 Regimes Diferenciados, Varejistas e Revendedores de Produtos Sujeitos à Incidência Monofásica Convênios e Planos de Saúde Operadoras de Planos de Assistência à Saúde Concessionárias ou Permissionárias de Serviço Público de Transporte Urbano de Passageiros Empresas Transportadoras de Carga Lojas Francas Sociedades Cooperativas Agências de Publicidade e Propaganda (Lei nº /2004, Art. 13) 8. Casos de Alíquota 0 (Zero) e Benefícios na Tributação de Pis/Pasep e Cofins 9. Alíquotas do Pis e da Cofins Instituições Financeiras e Entidades Equiparadas 10. Retenções na Fonte IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

12 Órgãos Públicos Federais Estatais Federais Órgãos Públicos Estaduais, Municipais, e do Distrito Federal Prestação de Serviços Profissionais Por Pessoa Jurídica 11. Pagamento do Pis/Pasep e da Cofins 12. Códigos do DARF 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho abordaremos as normas gerais para o cálculo e pagamento das contribuições mensais ao PIS/PASEP e à COFINS, devidas sobre a receita bruta das empresas em geral, com base na Lei nº 9.718/1998, com as alterações introduzidas pela Lei nº /2014, e outras fontes citadas no texto. Salientamos que as pessoas jurídicas que apuram o Imposto de Renda pelo lucro real, que aufiram receitas sujeitas às contribuições na modalidade não-cumulativa, devem observar as normas previstas nas Leis nºs /2002, /2003 e alterações posteriores. Da mesma forma, as pessoas jurídicas que aufiram receitas da venda ou revenda de produtos incluídos em regimes diferenciados de tributação (combustíveis, inclusive GLP e gás natural, biodiesel, veículos, auto-peças, medicamentos, cosméticos, cervejas, águas e refrigerantes, inclusive suas embalagens), produtos sujeitos a substituição tributária, além das normas gerais, devem observar as normas específicas relativas à incidência dessas contribuições. As pessoas jurídicas deverão observar também as normas específicas para as seguintes situações: a) o regime especial de tributação aplicável às incorporações imobiliárias objeto de patrimônio de afetação, de que tratam os arts. 1º a 10 da Lei nº , de 2 de agosto de 2004; b) o regime especial de tributação aplicável às construções de unidades habitacionais contratadas no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), de que trata o art. 2º da Lei nº , de 27 de agosto de 2009; e c) o regime especial de tributação aplicável às construções ou reformas de estabelecimentos de educação infantil, de que tratam os arts. 24 a 27 da Lei nº , de 17 de setembro de Observação: além das normas citadas nas letras a a c acima, a pessoa jurídica terá que observar as normas previstas na IN RFB nº 1.435/2014. Em relação às entidades imunes e isentas, tais como associações, fundações e sindicatos, desde que atendidos os requisitos da legislação, sujeitam-se ao pagamento do PIS/PASEP na modalidade folha de salários, na forma examinada no Bol. INFORMARE nº 50/2014, deste caderno. As contribuições para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, incidentes na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, que passam a ser cobradas a partir de 1º de maio de 2004, além das normas gerais, devem observar as normas específicas previstas na Lei nº /2004 e suas alterações. As sociedades cooperativas em geral sujeitas ao regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, deverão observar além das normas gerais citadas neste trabalho as normas específicas previstas na IN SRF nº 635/2006 e alterações posteriores. 2. CONTRIBUINTES São as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, tributadas pelo referido imposto com base no lucro presumido ou arbitrado, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias. As pessoas jurídicas que aufiram qualquer das receitas listadas nos incisos VII a XXX do art. 10 da Lei nº , de 2003, também são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta, no regime de apuração cumulativa, em relação a estas receitas. Independentemente da forma de apuração do lucro pelo Imposto de Renda, são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta, no regime de apuração cumulativa: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

13 a) os bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas; b) as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; c) as empresas de arrendamento mercantil; d) as cooperativas de crédito; e) as empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito; f) as entidades de previdência complementar abertas e fechadas (sendo irrelevante a forma de constituição); g) as associações de poupança e empréstimo; h) as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 1997, financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional, e agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional; i) as operadoras de planos de assistência à saúde; j) as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, referidas na Lei nº 7.102, de 1983; k) as sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo. 2.1 Pessoas Jurídicas Imunes São contribuintes da Cofins, em relação às receitas não decorrentes de suas atividades próprias, no regime de apuração cumulativa, as seguintes pessoas jurídicas imunes a impostos: a) templos de qualquer culto; b) partidos políticos; c) entidades sindicais dos trabalhadores; d) instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de Fundamentos legais: Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 1º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º, I; Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º; MP nº , de 2001, art. 14, inciso X e art.15, caput; Lei nº , de 2002, art. 8º; Lei nº , de 2003, art. 10 e art.15, inciso V; IN SRF nº 247, de 2002, art. 3º; e IN SRF nº 635, de 2006, art 2º, caput. 3. BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela Legislação do Imposto de Renda têm como base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS, o valor da receita bruta. (arts 2º e 3º da Lei nº 9.718/1998 com as alterações introduzidas pelo o art. 79, inc. XII da Lei nº /2009, e o art. 52 da Lei nº /2014). A receita bruta compreende: a) o produto da venda de bens nas operações de conta própria; b) o preço da prestação de serviços em geral; c) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e d) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nas letras a, b e c acima. Notas: 1) A receita líquida será a receita bruta diminuída de: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

14 a) devoluções e vendas canceladas; b) descontos concedidos incondicionalmente; c) tributos sobre ela incidentes; e d) valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações vinculadas à receita bruta. 2) Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário. 3) Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das operações previstas neste item, observado o disposto na nota nº 2 acima. 3.1 Instituições Financeiras e Equiparadas A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas Financeiras e Equiparadas elencadas no 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 deverão ser apuradas de acordo com as normas estabelecidas pela IN RFB nº 1.285/2012 e alterações posteriores Compra e Venda de Veículos Usados A pessoa jurídica que tenha como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores deve apurar o valor da base de cálculo nas operações de venda de veículos usados adquiridos para revenda, inclusive quando recebidos como parte do pagamento do preço de venda de veículos novos ou usados, segundo o regime aplicável às operações de consignação, observado o seguinte: (art. 5º da Lei nº 9.716/1998 regulamentada pela IN SRF nº 152/1998 e 4º do art. 10 da IN SRF nº 247/2002) a) na determinação da base de cálculo será computada a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da Nota Fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da Nota Fiscal de entrada; b) o custo de aquisição de veículo usado, nas operações, é o preço ajustado entre as partes Empresas Concessionárias ou Permissionárias O valor auferido de fundo de compensação tarifária, criado ou aprovado pelo Poder Público Concedente ou Permissório, integra a receita bruta das empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público de transporte urbano de passageiros. (art. 11 da IN SRF nº 247/2002) Receitas de Vendas Para o Poder Público No caso de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços à pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa jurídica contratada ou subcontratada, que diferir o pagamento das contribuições, excluindo da base de cálculo do mês de auferimento da receita o valor da parcela ainda não recebida e incluindo o valor das parcelas na base de cálculo do mês do seu efetivo recebimento. (art. 7º da Lei nº 9.718/1998 e art. 15 da IN SRF nº 247/2002) Receitas de Atividades de Loteamento, Incorporação Imobiliária e Construção de Imóveis Na hipótese de atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, a receita bruta corresponde ao valor efetivamente recebido pela venda de unidades imobiliárias, de acordo com o regime de reconhecimento de receitas previsto, para o caso, pela Legislação do Imposto de Renda, observando-se o seguinte: (art. 16 da IN SRF nº 247/2002) a) aplica-se aos fatos geradores ocorridos a partir de 4 de dezembro de 2001; e b) alcança também o valor dos juros e das variações monetárias, em função da taxa de câmbio ou de índice ou IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

15 coeficiente aplicáveis por disposição legal ou contratual, que venham a integrar os valores efetivamente recebidos pela venda de unidades imobiliárias. O item 12 do Parecer Normativo Cosit de 09/2014, esclarece que o valor do imóvel recebido em permuta compõe a receita bruta e, por conseguinte, a apuração da base de cálculo do PIS e da COFINS Receitas Decorrentes da Compensação de Créditos, Ressarcimento e Restituição de Indébitos O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 25/2003 esclareceu que não há incidência da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o PIS/PASEP sobre os valores recuperados a título de tributo pago indevidamente Receitas de Contratos Anteriores a A Instrução Normativa SRF nº 658/2006 disciplina o disposto no caput e nos incisos XI e XXVI do art. 10 e no inciso V do art. 15 da Lei nº , de 29 de dezembro de 2003, e no art. 109 da Lei nº , de 21 de novembro de 2005, estabelecendo que permanecem tributadas no regime da cumulatividade (0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento)), ainda que a pessoa jurídica esteja sujeita à incidência nãocumulativa do PIS/PASEP e da COFINS, as receitas por ela auferidas, a partir de 1º de fevereiro de 2004, relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; e c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem assim os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas em processo licitatório até aquela data. Na hipótese de pactuada, a qualquer título, a prorrogação do contrato, as receitas auferidas, depois de vencido o prazo contratual vigente em 31 de outubro de 2003, sujeitar-se-ão à incidência não-cumulativa das contribuições, ainda que o preço permaneça inalterado quando da prorrogação. Se estipulada no contrato de longo prazo ou no contrato de fornecimento a preço predeterminado cláusula de aplicação de reajuste, periódico ou não, bem assim ajuste para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, nos termos dos arts. 57, 58 e 65 da Lei nº 8.666/1993, a tributação das receitas pelas alíquotas normais do PIS/PASEP e da COFINS (0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento)) somente será aplicada até a implementação da primeira alteração de preços verificada após Produtos sujeitos a Substituição Tributária O substituto tributário deve informar a receita auferida sujeita ao regime de substituição tributária. Assim sendo: a) os fabricantes e os importadores de cigarros e cigarrilhas classificadas no código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), estão sujeitos ao recolhimento dessas contribuições, na condição de contribuintes e substitutos dos comerciantes atacadistas e varejistas desse produto. As bases de cálculos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são os valores obtidos pela multiplicação do preço fixado para a venda do cigarro no varejo, por 3,42 (três inteiros e quarenta e dois centésimos), e 291,69% (duzentos e noventa e um inteiros e sessenta e nove centésimos por cento), respectivamente; (art. 5o da Lei nº 9.715, de 1998, art. 53 da Lei nº 9.532, de 1997, art. 29 da Lei nº , de 2004 e art. 62 da Lei nº , de 2005; art. 48 da Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002; art. 5º da Lei nº /2009; e art. 5º e 6º da Lei nº /2011) A partir de 1º de maio de 2004, de acordo com o art. 29 da Lei nº /2004, a substituição tributária de que trata o art 3º da Lei Complementar nº 70, de 1991, o art. 5º da Lei nº 9.715, de 1998, e o art. 53 da Lei nº 9.532, de 1997, alcança também o comerciante atacadista de cigarros e cigarrilhas. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE JULHO - 29/

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