Lei /2014 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
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- Kátia Barroso Pedroso
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1 Apresentação Lei /2014 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
2 Principais Pontos Objetivou trazer para a legislação fiscal (IR, CSLL, PIS e COFINS) as alterações que foram introduzidas na contabilidade comercial pela Lei /2007 (adoção dos padrões internacionais de contabilidade IFRS) Trouxe novos critérios para valorização de empresa objeto de aquisição: PPA Purchase Price Allocation Ativos e Passivos avaliados a Valor Justo Introduziu novas regras de tributação de lucros decorrentes de investimentos no exterior Ocasionou a necessidade da adequação dos Planos de Contas com a criação de subcontas para o controle de ativos e passivos que contenham valores de ajustes temporários no Lalur Introduziu a obrigatoriedade da entrega da Escrituração Contábil e Fiscal ECF (sistema SPED), onerando ainda mais as empresas que tiveram que adequar seus sistemas para atender a essa nova obrigação acessória 2
3 Esclarecimentos Extinção do regime tributário de transição RTT Ratificação das práticas contábeis internacionais de contabilidade Nova definição fiscal de RECEITA Ajuste a valor presente de ativos e passivos AVP Adoção a avaliação com base no valor justo AVJ Arrendamento Mercantil (dedutibilidade da despesa financeira) Imobilizado (custo de empréstimo e desvalorização) Investimento em controlada e coligada (goodwill, mais e meno valia) Combinação de negócios Juros sobre o capital próprio 3
4 Extinção do regime tributário de transição - RTT Controle das adições e exclusões com identificação de contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamentos correspondentes na escrituração comercial. Ratificação das práticas contábeis internacionais Disciplinamento de ajustes decorrentes dos métodos e critérios contábeis introduzidos na convergência das normas contábeis aos padrões internacionais divulgados pelo Comitê de Pronunciamentos contábeis CPC. 4
5 Receita (passa a compreender) Receita bruta Produto da venda de bens nas operações de conta própria; Preço da prestação de serviços; Resultado nas operações de conta alheia; e Receitas da atividade ou objeto principal não detalhados acima. Receita líquida diminuída de: Devoluções e vendas canceladas; Descontos concedidos incondicionalmente; Tributos incidentes; e Ajuste a valor presente. *Não se incluem os tributos na condição de mero depositário. 5
6 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - AVP Avaliação de elementos do ativo e do passivo a valor presente, quando relevantes, para a adequação às práticas contábeis internacionais. Os efeitos tributários somente serão considerados na determinação do lucro real no mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva ser oferecido à tributação. 6
7 Ajuste com base no valor justo - AVJ Para: Ativos biológicos; Propriedade para investimento; Instrumentos financeiros; e Combinação de negócios. Permitiu-se o diferimento da tributação do ganho ou da perda, desde que o aumento ou redução das contas do ativo ou passivo seja evidenciado contabilmente em subconta vinculada ao ativo ou passivo até a sua liquidação. 7
8 Arrendamento mercantil Nas operações de arrendamento mercantil, há a possibilidade de computar as despesas financeiras na determinação do lucro real. Imobilizado Custo de empréstimo (imobilização quando destinado a construção ou aquisição do ativo imobilizado até a sua disponibilização à produção). Efeito tributário: postergação dos encargos financeiros. Perda por desvalorização (reconhecido quando da realização do teste de impairment). Efeito tributário: imposto de renda diferido com reversão na alienação ou baixa do ativo. 8
9 Investimento em coligada ou controlada Avaliação pelo MEP (método de equivalência patrimonial); Mais valia Representa o que excede a respectiva equivalência patrimonial, ou seja, o valor justo dos ativos é maior que o respectivo valor contábil. Menos valia contrário da mais valia. Goodwill (reconhecimento do ativo) Diferença positiva entre o custo de aquisição e a participação no valor justo dos ativos líquidos da investida. Continua 9
10 Investimento em coligada ou controlada Compra vantajosa (reconhecimento no resultado) Diferença negativa entre o custo de aquisição e a participação no valor justo dos ativos líquidos da investida. *Exigência: I. Laudo para comprovar o valor registrado como mais ou menos valia, o qual deverá ser protocolado na Secretaria da Receita Federal, ou sumário, registrado em cartório de registro de títulos e documentos. II. Desconsideração do laudo pelas autoridades fiscais se o mesmo contiver vícios e incorreções de caráter relevante. 10
11 Combinação de negócios Operação por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação. *Tratamento tributário: Goodwill Em combinação de negócio não é dedutível, exceto quando resultante de aquisição de participação societária avaliado pelo MEP. Compra vantajosa Em combinação de negócios será tributado podendo ser diferido em 01/60 avos no mínimo. Aquisição de participação em estágios (inclui os saldos de mais ou menos valia e Goodwill); Os ganhos poderão ter sua tributação diferida quando a participação for alienada ou baixada. A variação dos saldo de mais ou menos valia e de Goodwill, não terão efeitos tributários e deverão ser evidenciados em subcontas específicas. 11
12 Juros sobre o capital próprio Para fins de cálculo do JCP serão consideradas exclusivamente as seguintes contas do patrimônio líquido: Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados O saldo das contas acima será o da demonstração financeira do último encerramento do exercício. 12
13 ECF-Escrituração Contábil e Fiscal do SPED SPED ECD Bloco K esocial EFD EFDcontrib. EFD- Reinf CT-e ECF NF-e NFS-e FCONT 13
14 ECF-Escrituração Contábil e Fiscal Projeto para a geração da ECF: 1. Contratação de uma solução no mercado que permitisse parametrizar de forma flexível as informações necessárias para atender a obrigação, desonerando o impacto no sistema de origem e que, principalmente, consistisse as informações previamente para evitar não conformidades ao transmitir a escrituração a RFB 2. Mapeamento a) De-Para Contábil: Vincular cada conta contábil da Empresa ao plano de contas referencial da ECF b) De-Para Fiscal: Vincular as fichas atuais da DIPJ da Empresa com os novos blocos da ECF c) Análise de Gaps: Listar os campos obrigatórios da ECF que a Empresa não está preparada atualmente 14
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