Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

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1 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 INVESTIMENTOS PERMANENTES Avaliados pelo método de equivalência patrimonial - MEP 1

2 MEP Conceito de equivalência patrimonial: É o método pelo qual os resultados (positivos ou negativos) gerados, ou quaisquer variações ocorridas no patrimônio líquido da investida, devem ser reconhecidos pela investidora no momento em que forem apurados, independente de serem ou não distribuídos. Já no método de custo ou valor justo, os resultados gerados (dividendos), só são reconhecidos no momento em que são distribuídos. 2

3 MEP Reconhecimento inicial de investimentos avaliados pelo MEP: No momento da aquisição, o investimento é reconhecido pelo custo (valor patrimonial) e, posteriormente, é ajustado em função das alterações verificadas nos ativos líquidos da investida. A sistemática adotada pelo MEP contempla o fato econômico (Regime de Competência), que é a geração dos resultados, e não a formalidade 3 de sua distribuição (Regime de Caixa).

4 MEP Aplicação do MEP: É o reconhecimento pela investidora da variação sofrida no patrimônio líquido da investida, para um determinado período. O cálculo dar-se-á mediante aplicação do percentual total de participação, (que a investidora possui no capital social da investida), sobre o Patrimônio Líquido das empresas na qual a investidora tenha investimentos. 4

5 MEP Participação Societária no MEP: Representa uma parcela significativa de investimento sobre o capital da investida, a qual poderá ser em forma de coligação, controle (comum ou compartilhado). 5

6 Avaliados pelo MEP Classificação quanto a participação Participação direta Participação indireta Participação recíproca 6

7 Avaliados pelo MEP Participação direta Ocorre quando uma empresa investidora adquire de outra, denominada investida, ações ou quotas do capital social sem a intermediação de outras empresas. 7

8 Avaliados pelo MEP Participação direta 20% B A 40% C 60% D 8

9 Avaliados pelo MEP Participação indireta Ocorre quando uma empresa investidora adquire de outra, denominada investida, ações ou quotas do capital social através da participação em outra investidora. 9

10 Avaliados pelo MEP Participação indireta 80% B 40% A 70% C 30% E 60% D 20% Participação indireta de A em E 32% + 21% + 12% = 65% 10

11 Avaliados pelo MEP Participação recíproca Ocorre quando uma empresa A adquire ações ou quotas do capital social de uma empresa B e vice-versa. Em conformidade com o art. 244 da Lei 6.404/76 e art da Lei /2002 (Código Civil), é vedada a participação recíproca entre a companhia e suas coligadas ou controladas. 11

12 Avaliados pelo MEP Participação recíproca 20% A B 80% PROIBIDO! 12

13 Lei Societária art. 248 Art No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas; II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; 13

14 Lei Societária art. 248 III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. 14

15 Classificação dos investimentos que devem ser avaliados pelo MEP Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com a Lei 6.404/76: Investimento em coligada Investimento em controlada Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Investimentos avaliados pelo MEP de acordo com o CPC 18(R2) Investimento em coligada Investimento em controlada Empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture) 15

16 Avaliados pelo MEP Empresas coligadas São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa na administração da investida. (art. 243, 1 - Lei nº /09 e CPC 18 (R2)). Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la (art. 243, 4 ) 16

17 MEP - Empresas coligadas Considera-se evidência de influência significativa na administração da coligada, quando: Presume-se quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la (art. 243,5 ). A investidora fornecer assistência ou informações técnicas essenciais para as atividades da investida; Quando há o intercâmbio de diretores ou gerentes da investidora com sua investida; 17

18 MEP - Empresas coligadas Considera-se evidência de influência significativa na administração da coligada, quando: A investidora possuir participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; A investidora possuir representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 18

19 MEP - Empresas coligadas Considera-se evidência de influência significativa na administração da coligada, quando: A investidora poder eleger ou destituir pelo menos um dos administradores da investida; A investida tiver significativa dependência tecnológica e/ou econômica de sua investidora; A investidora receber com afinco permanente da investida, informações contábeis detalhadas, bem como de planos de investimentos; 19

20 MEP - Empresas coligadas Considera-se evidência de influência significativa na administração da coligada, quando: Há o uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos entre a investidora e sua investida. Obs.: A entidade perde a influência significativa sobre a investida quando ela perde o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais daquela investida. 20

21 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas coligadas A empresa A possui 20% das ações ordinárias e 25% das ações preferenciais da empresa B; A empresa C possui 18% das ações ordinárias e 10% das preferenciais da empresa D, as duas tem em comum o gerente financeiro; A empresa E possui 15% das ações ordinárias e 30% das preferenciais da empresa F. A investidora possui representação na diretoria da investida; 21

22 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas coligadas Empresas investidas B D F Quantidade das ações ordinárias Quantidade das ações preferenciais ======= ======= ======= Quantidade total das ações Empresas investidoras A C E Quantidade de ações ordinárias possuídas Quantidade de ações preferenciais possuídas ======= ======= ======= Quantidade total das ações possuídas Percentual de participação nas investidas % de participação nas ações ordinárias 20% 18% 15% % de participação nas ações preferenciais 25% 10% 30% % de participação total no capital das investidas 22% 15% 20% 22

23 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas coligadas Percentual de participação nas ações ordinárias Empresas investidoras A C E Empresas investidas B D F Ações ordinárias possuídas pela investidora % de partic.em ações ordinárias ====== 20% ====== 18% ====== 15% Total das ações ordinárias do capital da investida

24 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas coligadas Percentual de participação nas ações preferenciais Empresas investidoras A C E Empresas investidas B D F Ações preferenciais possuídas pela investidora % de partic.em ações preferenc. ====== 25% ====== 10% ====== 30% Total das ações preferenciais do capital da investida

25 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas coligadas Percentual de participação total nas ações Empresas investidoras A C E Empresas investidas B D F Total de ações possuídas pela investidora % total de partic. no capital da investida ====== 22% ====== 15% ====== 20% Total das ações do capital da investida

26 Avaliados pelo MEP Empresas controladas São aquelas em que a investidora detém, direta ou indiretamente, a maioria do capital social votante da investida de forma que lhe seja assegurado de modo permanente, o poder de eleger a maioria dos administradores e a preponderância nas decisões sobre políticas financeiras e operacionais da investida. 26

27 MEP - Empresas Controladas Empresas controladas No controle de uma participação societária a investidora terá o poder de governar as políticas operacionais e financeiras de uma investida, ao ponto de obter benefícios gerados pelas atividades dessa investida. 27

28 MEP - Empresas Controladas Exemplo de empresas controladas A empresa A possui 78% das ações ordinárias e 62% das ações preferenciais da empresa B; A empresa C possui 90% das ações ordinárias e 45% das preferenciais da empresa D; A empresa E possui 81% das ações ordinárias e 93% das preferenciais da empresa F. 28

29 Avaliados pelo MEP Exemplo de empresas controladas Empresas investidas B D F Quantidade das ações ordinárias Quantidade das ações preferenciais ======= ======= ======= Quantidade total das ações Empresas investidoras A C E Quantidade de ações ordinárias possuídas Quantidade de ações preferenciais possuídas ======= ======= ======= Quantidade total das ações possuídas Percentual de participação nas investidas % de participação nas ações ordinárias 78% 90% 81% % de participação nas ações preferenciais 62% 45% 93% % de participação total no capital das investidas 72% 75% 85% 29

30 EXEMPLOS DE CONTROLADAS 100% 90% A B C

31 EXEMPLOS DE CONTROLADAS A 20% terceiros 40% 70% C B 40%

32 EXEMPLOS DE CONTROLADAS 60% A 45% B 40% C 55% 60% E D 8% F

33 Exercício MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 1) As empresas B,C e D investiram em A. Determine a classificação das sociedades e quais serão avaliadas pelo MEP. a) Capital Social de A Ações preferenciais no valor de R$10, ações ordinárias no valor de R$ 10,00

34 MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL b) Empresa B ações ordinárias c) Empresa C ações ordinárias ações preferenciais d) Empresa D ações ordinárias ações preferenciais

35 MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 2) A empresa A possui os seguintes investimentos. Obs.: Não é um grupo de sociedades 11% A 80% B D 5% 70% C E 51%

36 Avaliados pelo MEP Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Quando um grupo empresarial composto por diversas controladas que detenham participações pequenas em outras sociedades, as quais estão sob o mesmo comando, independentemente de essas participações conferirem ou não a seus detentores influência significativa, o método de equivalência patrimonial deve ser aplicado. Art. 265 da Lei 6.404/76 36

37 Avaliados pelo MEP Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. B 5% 100% A 90% C 10% E 80% D 15% 70% 5% + 9% + 12% = 26% + 70% = 96% 37

38 Negócio em conjunto É um negócio do qual duas ou mais partes têm o controle conjunto. O negócio em conjunto possuem as seguintes características: As partes integrantes estão vinculadas por acordo contratual; O acordo contratual dá a duas ou mais dessas partes integrantes o controle conjunto do negócio. CPC 19 (R2) 38

39 Controle conjunto É o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. A entidade que seja parte integrante de negócio deve avaliar se o acordo contratual dá a todas as partes integrantes, ou a um grupo de partes integrantes, o controle do negócio coletivamente. 39

40 Tipos de Negócios controlados em conjunto Operação em conjunto (joint operation) Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) 40

41 Operação em conjunto (joint operation) É um negócio em conjunto segundo o qual as partes integrantes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Essas partes são denominadas de operadores em conjunto. Uma operação conjunta pode ser por meio da constituição de uma entidade separada das partes que compartilham o controle ou pode simplesmente ser operacionalizada pelas próprias partes, na medida em que cada uma destinara a operação seus próprios ativos e funcionários. Uma operação conjunta (joint operation), situação na qual os ativos e passivos do negocio não são da entidade separada, mas sim das partes do acordo que compartilham o controle. 41

42 Operação em conjunto (joint operation) Operador em conjunto deve reconhecer, com relação aos seus interesses em operação em conjunto (joint operation): seus ativos, incluindo sua parcela sobre quaisquer ativos detidos em conjunto; seus passivos, incluindo sua parcela sobre quaisquer passivos assumidos em conjunto; sua receita de venda, incluindo sua parcela sobre a produção advinda da operação em conjunto (joint operation); suas despesas, incluindo sua parcela sobre quaisquer despesas incorridas em conjunto. 42

43 Avaliados pelo MEP Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) É um negócio em conjunto segundo o qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio. Essas partes são denominadas de empreendedores em conjunto. Sempre que à essas partes o acordo conferir direitos sobre os ativos líquidos desse negócio, estruturado por meio de um veículo separado (uma entidade legal separada), um empreendimento conjunto (joint venture) e caracterizado e, portanto, a equivalência patrimonial deve ser aplicada. 43

44 Avaliados pelo MEP Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) Os ativos e passivos do empreendimento são da entidade legal separada e não das partes que compartilham o controle. A entidade separada e quem controla os ativos do empreendimento, incorre em passivos e despesas e aufere receitas, bem como assina contratos em seu nome e levanta fundos para financiar as atividades fins do empreendimento (os empreendedores têm apenas direitos residuais sobre os ativos líquidos da entidade). CPC 19 (R2) 44

45 EXEMPLO Empresa A e Empresa B criam Empresa Delta; Empresa Delta irá operacionalizar um conjunto de atividades e no seu contrato social estabelece o controle conjunto; A e B tem direitos de sócios. 45

46 EXEMPLO EMPRESA LFA EMPRESA BETA EMPRESA GAMA Constituem uma sociedade limitada p/ operacionalizar um conjunto de atividades ; Arranjo contratual: Controle compartilhado. A responsabilidade dos sócios está limitada ao capital investido. 46

47 EXEMPLO EMPRESA LFA EMPRESA BETA EMPRESA GAMA Constituem uma sociedade limitada p/ operacionalizar um conjunto de atividades ; Arranjo contratual: Controle compartilhado. Cláusulas no arranjo contratual alteram os direitos de sócios. Alfa e Beta se responsabilizam por quaisquer reclamos contra os ativos líquidos de Gama. O que ocorrerá se o PL de Gama ficar negativo? 47

48 MEP Obrigação da aplicação do MEP: A decisão da aplicação do MEP independe da vontade da empresa, desta forma, a determinação para a aplicação do método, depende dos requisitos emanados da legislação pertinente. (Lei 6.404/76, Deliberação CVM Nº 696/2012, Resolução CFC N.º 1.424/2013 e CPC 18(R2)). 48

49 MEP Obrigação da aplicação do MEP: A entidade com o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou com influência significativa sobre uma investida, deve contabilizar esse investimento utilizando o método da equivalência patrimonial, com algumas exceções quando prevista em lei. (CPC 18(R2)) 49

50 MEP Outros casos de obrigação em aplicar o MEP: Quando o investimento (ou parte dele) for classificado como mantido para venda de acordo com os critérios do CPC 31 (Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada). Todavia, se somente uma parte do investimento estiver assim classificado, a parte restante, mesmo que sem lhe conferir influência ou controle, deve ser mantida no grupo do Ativo Não Circulante e deve continuar a ser avaliada pelo MEP ate a alienação efetiva da parte reclassificada como mantida para venda. A exigência de avaliar pelo MEP a parte restante da participação ate a efetiva alienação da parte classificada como mantida para venda se justifica porque, de certa forma, a entidade continuara a ter uma significativa influencia sobre a coligada (ou o controle compartilhado sobre a controlada em conjunto) enquanto nada for vendido. (CPC 18(R2)) 50

51 MEP Outros casos de obrigação em aplicar o MEP: Quando uma participação que estava classificada como mantida para venda pelos critérios do CPC 31 (Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) não mais atender a esses critérios, a entidade investidora devera contabilizar retrospectivamente seu investimento usando o MEP desde a data em que o ativo foi classificada como mantido para venda. (CPC 18(R2)) 51

52 MEP Exceções da obrigação em aplicar o MEP: Quando o investidor possuir investimentos em controladas e estiver dispensado de apresentar as demonstrações consolidadas, nos termos do item 4 do CPC 36 (Demonstrações Consolidadas), mas desde que essa dispensa esteja aceita legalmente e que todos os seguintes itens forem observados: a) a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial; b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); (CPC 18(R2)) 52

53 MEP Exceções da obrigação em aplicar o MEP: c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais; e d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. (CPC 18(R2)) 53

54 MEP Exceções da obrigação em aplicar o MEP: Quando o investimento em coligada e em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, for mantido direta ou indiretamente por uma entidade que seja uma organização de capital de risco*, essa entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para esses investimentos, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). *As Organizações de Capital de Risco são sociedades anônimas, cujo objetivo é deter participações em empresas com forte potencial de crescimento e de desenvolvimento. Investem por períodos de tempo limitados, mas sempre numa perspectiva de médio/longo prazo. 54

55 MEP Exceções da obrigação em aplicar o MEP: Quando a entidade possuir investimento avaliados pelo MEP, cuja parcela da participação seja detida indiretamente por meio de organização de capital de risco, a entidade pode adotar a mensuração ao valor justo por meio do resultado para essa parcela da participação no investimento, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38, independentemente de a organização de capital de risco exercer influência significativa sobre essa parcela da participação. Se a entidade fizer essa escolha contábil, deve adotar o método da equivalência patrimonial para a parcela remanescente da participação que detiver no investimento em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que não seja detida indiretamente por meio de uma organização de capital de risco. (CPC 18(R2)) 55

56 MEP Descontinuidade do uso do MEP: A entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como empreendimento controlado em conjunto. (CPC 18(R2)) 56

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