Adolpho Bergamini. I Introdução

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Adolpho Bergamini. I Introdução"

Transcrição

1 A CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA, DENOMINADA HOLDING PATRIMONIAL, COMO FORMA DE REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA DA PESSOA FÍSICA, PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E RETORNO DE CAPITAL SOB A FORMA DE LUCROS E DIVIDENDOS, SEM TRIBUTAÇÃO Adolpho Bergamini I Introdução A propriedade de bens em nome de uma pessoa física oferece uma série de riscos e custos elevados quando comparados à sua incorporação a uma pessoa jurídica. Utiliza-se a expressão Holding Patrimonial para qualificar uma empresa que controla o patrimônio de uma ou mais pessoas físicas, ou seja, ao invés das pessoas físicas possuírem bens em seus próprios nomes, possuem através de uma pessoa jurídica a controladora patrimonial, que geralmente se constitui na forma de uma sociedade limitada que, via de regra, tem a seguinte denominação social (nome patronímico, ou outro à escolha) Empreendimentos, ou Participações, Comercial Ltda. Dentre as principais vantagens pela realização desta operação, está a redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos da pessoa física (IRPF), a possibilidade de realização de planejamento sucessório (herança), a preservação do patrimônio pessoal perante credores de uma pessoa jurídica (empresa) da qual a pessoa física participe como sócio ou acionista e a facilidade na outorga de garantias (avais, fiança) e na emissão de títulos de crédito (notas promissórias) através da pessoa jurídica em função de sua maior credibilidade junto ao mercado. Enfim, a opção pela constituição de uma pessoa jurídica que controle o patrimônio da pessoa física Holding Patrimonial implica verdadeiramente em vantagens concretas, posto que os bens da pessoa física, que é apenas titular de quotas, passam para a pessoa jurídica, havendo, assim, vantagens para seus titulares, principalmente no que concerne a impostos, transmissão causa mortis, transmissões em gerais, bem como acesso o fácil acesso ao crédito no mercado em geral. II As vantagens tributárias Utiliza-se, no Brasil, a sociedade por quotas de responsabilidade limitada como holding, ou seja, como instrumento de organização patrimonial societária. Reúnem-se, na holding, participações em outras empresas operacionais e outros bens mais valiosos do patrimônio familiar, como forma de estruturação do poder decisório e de planejamento tributário. A maior vantagem é a possibilidade da adoção do regime do lucro presumido à tributação de seu IRPJ. a) A opção pela tributação com base no lucro presumido

2 O artigo 13 da Lei 9.718/98, com nova redação dada pelo artigo 46 da Lei /02, dispõe que a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no anocalendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ ,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A opção pelo lucro presumido, entretanto, só poderá ser feita pela pessoa jurídica que não se enquadrar em nenhum dos impedimentos enumerados no artigo 14 da Lei 9.718/98. São eles: I. Cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; II. equiparadas; Cujas atividades sejam de instituições financeiras ou III. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV. Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V. Que no decorrer do ano-calendário tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto; VI. Cuja atividade seja de factoring. O limite de R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais) refere-se à receita total do ano-calendário anterior. A Receita Federal tem esclarecido, em seus manuais de orientação, o que integram a receita total: a) A receita bruta auferida na atividade objeto da pessoa jurídica (venda de mercadorias ou produtos ou da prestação de serviços, etc.); b) As receitas de quaisquer outras fontes não relacionadas diretamente com os objetivos sociais da pessoa jurídica; c) Os ganhos de capital; d) Os ganhos líquidos obtidos em operações de renda variável; e) Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa; f) Os rendimentos decorrentes de participações societárias.

3 Assim, a pessoa jurídica que durante o ano-calendário de 2002 auferiu receita total igual ou inferior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais) poderá optar pela tributação com base no lucro presumido no períodobase 2003, desde que não se enquadre em qualquer uma das vedações elencadas alhures. E, o ADI SRF nº 5, de 31 de outubro de 2001, esclarece que a hipótese de obrigatoriedade de tributação com base no lucro real prevista no inciso III do artigo 14 da Lei 9.718/98 (que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior), não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita da exportação de mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não se considera, contudo, prestação direta de serviços a realizada no exterior por intermédio de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas. Estas empresas, portanto, podem ser optantes pela tributação com base no lucro presumido. Em resumo, as pessoas jurídicas cuja receita bruta seja igual ou inferior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais) e que atendam, ainda, às pré-faladas exigências legais, ficam dispensadas de fazer a escrituração contábil de suas transações e o imposto de renda, nestes casos, é calculado sobre o lucro presumido. A opção pela tributação com base no lucro presumido será definida em relação a todo o ano-calendário, conforme o artigo 13, 1º da Lei 9.718/98, e deverá ser manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido, correspondente ao primeiro período de apuração de cada anocalendário (artigo 26, 1º da Lei 9.430/96). No regime de lucro presumido, o primeiro pagamento ocorre no mês de abril. b) A base de cálculo A base de cálculo do lucro presumido é determinado pela aplicação de coeficientes legalmente definidos sobre a receita bruta anual, conforme a natureza da atividade. Assim é que o artigo 15 da Lei 9.249/95 define que a base de cálculo do imposto de renda das empresas tributadas pelo lucro presumido, em cada trimestre, será determinada mediante aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta: I. 8% na venda de mercadorias e produtos; II. 1,6% na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; III. carga; IV. 16% na prestação de serviços de transportes, exceto de 8% na prestação de serviços de transportes de carga;

4 V. 32% na prestação de demais serviços, exceto a de serviços hospitalares; VI. 16% na prestação de serviços em geral das pessoas jurídicas com receita anual de até R$ ,00 (cento e vinte e mil reais), exceto serviços hospitalares, de transportes e de profissões regulamentadas (artigo 40 da Lei 9.250/95). VII. 8% na venda de imóveis das empresas com esse objeto social (artigo 32, 7º da IN nº 93/97) c) Adições à base de cálculo As variações monetárias ativas decorrentes de atualização dos direitos de crédito em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual serão consideradas, para efeitos da legislação do imposto de renda, como receitas financeiras (art. 9º da Lei 9.718/98) São variações monetárias ativas as atualizações decorrentes de créditos de mútuo, tributos a serem restituídos, créditos em moeda estrangeira etc. O artigo 53 da Lei nº 9.430/96 dispõe que os valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive cm perdas no recebimento de créditos, deverão ser adicionados ao lucro presumido para determinação do imposto de renda, salvo se o contribuinte comprovar não os ter deduzido em período anterior no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro real ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido. Outrossim, na apuração de ganho de capital de pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido, os valores acrescidos em virtude de reavaliação poderão ser computados como parte integrante dos custos de aquisição de bens e direitos se a empresa comprovar que os valores acrescidos foram computados na determinação da base de cálculo do imposto de renda (artigo 52 da Lei 9.430/96). d) Alíquotas do imposto de renda e do adicional A alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado é de 15%, que será aplicada sobre a base de cálculo. O 1º do artigo 3º da Lei 9.249/95, com nova redação dada pelo artigo 4º da Lei 9.430/96, dispõe que a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ ,00 (vinte e mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional do imposto de renda à alíquota de 10%. Com isso, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido terão que apurar o adicional em cada período trimestral e efetuar o recolhimento. O adicional incidirá sobre a parcelo do lucro que exceder ao valor de R$ ,00 (sessenta mil reais) no trimestre.

5 e) Contribuição social sobre o lucro A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro das empresas tributadas pelo lucro presumido foi alterada pelo artigo 29 da Lei 9.430/96. A base de cálculo corresponde a 12% da receita bruta do trimestre, cujo resultado será acrescido de ganhos de capital, de rendimentos de aplicações financeiras e de demais receitas e resultados positivos auferidos no trimestre. Relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2003, a alíquota da CSLL será de 9% (artigo 37 da Lei /02). É certo que a Lei /03, por meio de seu artigo 22, alterou a base de cálculo da CSLL das empresas prestadoras de serviços que elenca. São elas: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direito creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Mas, tal não pode servir às empresas optantes pela tributação pelo lucro presumido, ainda que sejam prestadoras dos serviços aludidos. É que a legislação em apreço viola princípios constitucionais, mormente o da capacidade contributiva e da isonomia tributária, mercê da majoração da base de cálculo tão somente para seguimentos empresariais. Não observou, individualmente, a capacidade contributiva de cada qual, ferindo de forma irretorquível o princípio da isonomia tributária. Ora, não é certo dizer que, pelo fato de uma empresa prestar este ou aquele serviço, terá capacidade contributiva igual às demais de seu seguimento de negócios. Até porque, as empresas que optaram pela tributação pelo lucro presumido têm a base de calculo da CSLL na razão de 12% da receita bruta do trimestre. Não podem, portanto, ter a base de cálculo da CSLL majorada a 32% tão somente em razão do seguimento empresarial. É certo que as dificuldades no pertinente ao princípio da isonomia surgem quando se coloca a questão de saber se o legislador pode estabelecer hipóteses discriminatórioas, e qual o critério de discrime que pode validamente utilizar. Na verdade, a lei sempre discrimina. Seu papel fundamental consiste precisamente na disciplina das desigualdades naturais existentes. A lei, assim, forçosamente discrimina. O importante, portanto, é saber como será válida essa discriminação. Quais os critérios admissíveis, e quais os critérios que implicam lesão ao princípio da isonomia[1]. O critério eleito pela Lei /03 representa expressa violação ao princípio da isonomia tributária, porque leva em consideração tão somente o seguimento negocial das empresas, mas não sua real capacidade contributiva. Prova disto está no fato de que, as pessoas jurídicas de um mesmo ramo empresarial podem ser tributadas de maneiras diversas (pelo lucro real ou presumido),

6 justamente em função da diferença individuais de suas capacidades contributivas. O tema em análise já foi tratado por mim em texto já publicado neste site, razão pela qual não irá ser criada maiores delongas. Mas, há de se deixar consignado que o majoração não recai sobre as empresas optantes pelo lucro presumido. f) Cálculo do imposto e da contribuição A partir de 01 de janeiro de 1999, a opção exercida por uma das formas de tributação (lucro real trimestral, lucro real anual ou lucro presumido) mediante o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto de renda é definitiva para todo o ano-calendário, sendo vedada a mudança na opção no decorrer do ano ou no ato de entrega da declaração. Com isso, a pessoa jurídica que optar pelo lucro presumido deverá apurar o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro por períodos trimestrais. g) A distribuição de lucros aos sócios Desde o mês de janeiro de 1996, os lucros ou dividendos pagos ou creditados pelas pessoal jurídicas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica. E, o 3º do artigo 48 da IN nº 93/97 autoriza a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido a distribuir lucros ou dividendos de resultados apurados através de escrituração contábil, ainda que por conta de períodobase não encerrado. Com isso, a pessoa jurídica poderá levantar balanços trimestrais e distribuir o resultado. Se, no encerramento do balanço em 31 de dezembro, o lucro contábil do ano-calendário for menor que o montante dos lucros ou dividendos distribuídos antecipadamente, a diferença será imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores e a tributação será feita de acordo com a legislação aplicável ao ano da apuração dos resultados. Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente para absorver os lucros ou dividendos distribuídos, a IN dispõe que a parcela excedente será submetida à tributação pela tabela progressiva do imposto para as pessoas físicas. O 2º do artigo 48 da IN 93/98 dispõe que no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, a parcela dos lucros ou dividendos que exceder o valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica, também poderá ser distribuída sem a incidência do imposto, desde que a empresa demonstre, através de escrituração contábil feita com observância da lei comercial, que o

7 lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração da base de cálculo do imposto com base no lucro presumido. h) Deduções do imposto de renda devido A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido poderá deduzir, do imposto de renda apurado no trimestre, o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integram a base de cálculo correspondente. A partir de 01 de janeiro de 1997, o imposto na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras e sobre os juros de capital próprio passou a ser retido a título de antecipação. A partir de 01 de janeiro de 1998, as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido não poderão efetuar qualquer dedução a título de incentivo fiscal do imposto de renda devido (art. 10º da Lei 9.532/97). i) Obrigações acessórias A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido não precisará, obrigatoriamente, manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial, desde que escriture os recebimentos e os pagamentos ocorridos em cada mês no Livro Caixa (artigo 45 da Lei 8.981/95). Essa desobrigação de escriturar o Livro Diário só tem efeitos fiscais, não valendo para fins de concordata ou falência. A pessoa jurídica deverá escriturar, ao término de cada ano-calendário, o Livro Registro de Inventário. Esse livro é mais para as empresa comerciais e industriais, porque as empresas prestadoras de serviços dificilmente têm estoques a serem registrados. As pessoas jurídicas em geral têm, ainda, a obrigação acessória de manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e/ou prescricional, todos os livros de escrituração obrigatórios pelas legislações fiscal e comercial, bem como os documentos que serviram de base para a escrituração. A outra obrigação acessória é a de apresentar anualmente a declaração de informações DIPJ. III O planejamento sucessório Pela constituição de uma Holding Patrimonial, é possível estabelecer-se um planejamento sucessório. Conforme o artigo 978 do Código Civil, o empresário casado que constituir pessoa jurídica pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou grava-los de ônus real. Assim sendo, pode-se distribuir os bens da pessoa física, que estarão incorporados à pessoa jurídica, antes mesmo que este venha a falecer. Evitase, desta maneira, a ansiedades por parte da linha sucessória, posto que o

8 quinhão de cada participante fica definido antes mesmo do falecimento do sócio. Outrossim, a sucessão fica facilitada por meio da sucessão de quotas da empresa, senão, vejamos. Consoante regra o artigo do Código Civil, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge, sendo que estes concorrem na mesma proporção na meação prevista no artigo 1.846, conforme se vislumbra do artigo 1.829, incisos I e II, também do Código Civil. Assim sendo, sabe-se, desde logo, que metade das quotas sociais do sócio que vier a falecer será rateada entre seus descendentes, ascendentes e o cônjuge sobrevivente. O restante das quotas poderá ser devidamente distribuída segundo a vontade do sócio falecido, por meio de testamento. Fácil concluir que a distribuição dos bens é feita mediante a sucessão das quotas sociais da empresa. Desta maneira, evita-se os desgastes financeiros e emocionais de um inventário, já que, estando organizada a sucessão dos bens por meio da sucessão de quotas, o procedimento judicial do inventário será mais célere e menos oneroso. IV A norma geral antielisão É cediço que a norma geral antielisão, introduzida no parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional por meio da Lei Complementar 104/01, poderá vir a empecer o procedimento aqui descrito. Todavia, a problemática será tema de futuros debates, porque sequer entrou em vigor por depender de regulamentação de lei ordinária. V - Conclusão Ao longo deste trabalho, a preocupação constante foi demonstrar as vantagens de constituição de uma Holding Patrimonial, expressão utilizada para qualificar uma empresa que controla o patrimônio de uma ou mais pessoas físicas. É que propriedade de bens em nome de uma pessoa física oferece uma série de riscos e custos elevados quando comparados à sua incorporação numa pessoa jurídica, porque, ao invés das pessoas físicas possuírem bens em seus próprios nomes, possuem através de uma pessoa jurídica a controladora patrimonial. Geralmente esta se forma na forma de uma sociedade limitada que, via de regra, tem a seguinte denominação social (nome patronímico, ou outro à escolha) Empreendimentos, ou Participações, Comercial Ltda. Dentre as principais vantagens pela realização desta operação, está a redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos da pessoa física (IRPF) se feita com a intermediação da pessoa jurídica, tributada com base no lucro presumido. Assim, ante a notória redução da carga tributária da pessoa

9 física, a diferença obtida pode retornar a pessoa física, sem qualquer tipo de tributação. Isto sem contar a possibilidade de realização de planejamento sucessório (herança), a preservação do patrimônio pessoal perante credores de uma pessoa jurídica (empresa) da qual a pessoa física participe como sócio ou acionista e a facilidade na outorga de garantias (avais, fiança) e na emissão de títulos de crédito (notas promissórias) através da pessoa jurídica em função de sua maior credibilidade junto ao mercado.

Palestra. DIPJ - Lucro Presumido - Atualização 2012. Maio 2012. Elaborado por: Maria Rosângela da Silva

Palestra. DIPJ - Lucro Presumido - Atualização 2012. Maio 2012. Elaborado por: Maria Rosângela da Silva Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Tributos Incidentes sobre o Resultado

Tributos Incidentes sobre o Resultado Tributos Incidentes sobre o Resultado Imposto de Renda Pessoa Jurídica- IRPJ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Impostos de Renda Pessoa Jurídica Imposto de Renda é um imposto adorado universalmente

Leia mais

Anexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil

Anexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil Anexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil 1. Aspectos Gerais investimento: Neste capítulo vamos analisar os principais aspectos fiscais envolvidos em três momentos de um (i) Formação

Leia mais

Capítulo IX - Resultados não operacionais 2015

Capítulo IX - Resultados não operacionais 2015 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2014 Capítulo IX - Resultados não operacionais 2015 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 1- Assinale a opção correta: O fato gerador do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas ocorre na data de encerramento do período-base, a) exceto para aquelas que apuram

Leia mais

Prof. Cássio Marques da Silva

Prof. Cássio Marques da Silva Prof. Cássio Marques da Silva 2013 CSLL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 1 CSLL CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO ACSLLéumacontribuiçãodecompetênciadaUnião instituída pela Lei nº 7.689 de 1988.

Leia mais

Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas

Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 001 Quais as modalidades de prejuízos que podem ser apurados pelas pessoas jurídicas? Os prejuízos que podem ser apurados pela pessoa jurídica são de duas modalidades:

Leia mais

Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995

Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. O P R E S I D E N

Leia mais

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N. 125/2015 EMENDA MODIFICATIVA N

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N. 125/2015 EMENDA MODIFICATIVA N PROJETO DE LEI DA CÂMARA N. 125/2015 EMENDA MODIFICATIVA N O caput e 1º a 3º do artigo 18 e os Anexos I a V da Lei Complementar nº 123, de 2006, na forma prevista no art. 1º e Anexos I a VI do PLC 125/2015,

Leia mais

A desoneração da folha trocada em miúdos Qui, 25 de Outubro de 2012 00:00. 1. Introdução

A desoneração da folha trocada em miúdos Qui, 25 de Outubro de 2012 00:00. 1. Introdução 1. Introdução Com a publicação da Medida Provisória 563/12 convertida na Lei 12.715/12 e posteriormente regulamentada pelo Decreto 7.828/12, determinadas empresas de vários setores terão a contribuição

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012. Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012. Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2013 Pagamento do Imposto 001 Como e quando deve ser pago o imposto apurado pela pessoa jurídica? 1) Para as pessoas jurídicas que optarem

Leia mais

(3.3.3.1) - Trimestral e Anual - Estimativa e Balanço de Suspensão e Redução.

(3.3.3.1) - Trimestral e Anual - Estimativa e Balanço de Suspensão e Redução. Programa Apuração do lucro presumido e lucro arbitrado. Introdução. (01) - Conceito. (02) - Pessoas Jurídicas autorizadas a optar. (03) - Formas de Tributação. (3.1) - Lucro Presumido. (3.2) - Lucro Arbitrado.

Leia mais

Relatório. Data 19 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

Relatório. Data 19 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 376 - Cosit Data 19 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.

Leia mais

Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2016

Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2016 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2015 Capítulo XV IRPJ - Pagamento 2016 Pagamento do Imposto 001 Como e quando deve ser pago o imposto apurado pela pessoa jurídica? 1) Para as pessoas jurídicas que optarem

Leia mais

QUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF

QUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF Coordenação-Geral de Fiscalização QUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF nº 726/2007) 1. Quem está

Leia mais

CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES CNPJ/MF 73.178.600/0001-18 NIRE 35.300.137.728 PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (ART. 9º DA ICVM 481/2009) ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO

Leia mais

Este ano será possível fazer a declaração no modo online através do e-cac Fatos Relevantes:

Este ano será possível fazer a declaração no modo online através do e-cac Fatos Relevantes: Este ano será possível fazer a declaração no modo online através do ecac Fatos Relevantes: 1) Caso seu interesse seja Publicar no DIÁRIO OFICIAL do MUNICÍPIO do RJ Rio de Janeiro, CLIQUE AQUI 2) Caso seu

Leia mais

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS MAIS IMPORTANTES - PARTE I

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS MAIS IMPORTANTES - PARTE I QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS - PARTE I! Imposto de Renda! Lucro Presumido! Lucro Arbitrado! Lucro Real por apuração mensal! COFINS Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb

Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb Tesouro Direto Apuração O Imposto de Renda incide sobre o total dos rendimentos auferidos nas vendas antecipadas, nos vencimentos de títulos

Leia mais

Percentuais sobre a receita Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos

Percentuais sobre a receita Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos IRPJ - LUCRO PRESUMIDO CÁLCULO DO IMPOSTO O IRPJ sobre o Lucro Presumido será pago sobre a base de cálculo presumida, à alíquota de 15%. ADICIONAL A parcela do Lucro Presumido (ou seja, a base de cálculo)

Leia mais

O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO Instituído pela Constituição Federal de 1988. Prevê competências tributárias distintas para cada uma das pessoas políticas: UNIÃO, ESTADOS e MUNICÍPIOS. Cria grande complexidade,

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras

CONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras CONTABILIDADE AVANÇADA Tratamento contábil para aplicações financeiras INTRODUÇÃO Empresas motivadas em aumentar as receitas procedem com aplicações financeiras no mercado de capitais no intuito de que

Leia mais

03/03/2010 - Quarta-feira. 10/03/2010 - Quarta-feira. 15/03/2010 - Segunda-feira

03/03/2010 - Quarta-feira. 10/03/2010 - Quarta-feira. 15/03/2010 - Segunda-feira Obrigação Histórico Documento/ Formulário Código 03/03/2010 - Quarta-feira Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos IRRF geradores ocorridos no período de 21/02/10 a 28/02/10,

Leia mais

Escrituração Contábil Fiscal - ECF

Escrituração Contábil Fiscal - ECF EMPRESAS LUCRO PRESUMIDO As empresas que são tributadas pelo Lucro Presumido, pagam o IRPJ e a CSLL aplicando uma alíquota de presunção, definida por lei, sobre as suas receitas, e sobre esse valor é aplicado

Leia mais

Capítulo XVI - CSLL 2015

Capítulo XVI - CSLL 2015 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2014 Capítulo XVI - CSLL 2015 001 Quais são as pessoas jurídicas contribuintes da CSLL? Todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação

Leia mais

A Tributação dos Síndicos, Subsíndicos e Conselheiros (IRPF INSS)

A Tributação dos Síndicos, Subsíndicos e Conselheiros (IRPF INSS) A Tributação dos Síndicos, Subsíndicos e Conselheiros (IRPF INSS) QUAL É O CONCEITO DE SÍNDICO PREVISTO NO CÓDIGO CIVIL DE 2002? O Síndico é definido como sendo administrador do Condomínio (art. 1.346).

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

ÍNDICE. 1. Tabela Progressiva - a partir de Abril/2015... 2. 2. Exemplos Práticos... 3. 2.1. Declarante 1 Empregador pessoa física...

ÍNDICE. 1. Tabela Progressiva - a partir de Abril/2015... 2. 2. Exemplos Práticos... 3. 2.1. Declarante 1 Empregador pessoa física... ÍNDICE 1. Tabela Progressiva - a partir de Abril/2015.... 2 2. Exemplos Práticos... 3 2.1. Declarante 1 Empregador pessoa física... 3 2.2. Declarante 2 Rendimento pago ao exterior Fonte pagadora pessoa

Leia mais

de 2002, permanecem com a alíquota da Cofins reduzida a zero, em que pesem as alterações introduzidas pela Lei nº 10.865, de 2004.

de 2002, permanecem com a alíquota da Cofins reduzida a zero, em que pesem as alterações introduzidas pela Lei nº 10.865, de 2004. DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO 4. Região Fiscal SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 1, DE 13 DE JANEIRO DE 2009 EMENTA: GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social.

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30.

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. ELEMENTOS DE GASTOS VALOR EM R$ Matéria-prima consumida 10.000 Aluguel da loja comercial 5.000 Energia da

Leia mais

Programa de Previdência Complementar ArcelorMittal Brasil. ArcelorMittal Brasil

Programa de Previdência Complementar ArcelorMittal Brasil. ArcelorMittal Brasil Programa de Previdência Complementar ArcelorMittal Brasil ArcelorMittal Brasil 1 Porque ter um Plano de Previdência Complementar? 2 O Novo Programa de Previdência Complementar ArcelorMittal Brasil Conheça

Leia mais

Regime de Tributação de Imposto de Renda

Regime de Tributação de Imposto de Renda Apresentação O INFRAPREV elaborou esta cartilha com o objetivo de orientar o participante na escolha do regime de tributação quando do ingresso no seu Plano de Contribuição Variável. Com a publicação da

Leia mais

Sociedade em Conta de Participação SCP. Segundo o art. 991, do Código Civil (Lei 10.402/2002), temos que:

Sociedade em Conta de Participação SCP. Segundo o art. 991, do Código Civil (Lei 10.402/2002), temos que: Sociedade em Conta de Participação SCP Lúcia Helena Briski Young Elaborado em abril/2006 Conceito Segundo o art. 991, do Código Civil (Lei 10.402/2002), temos que: Art. 991. Na sociedade em conta de participação,

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE 2009 Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a Organização da Seguridade Social, institui o Plano de Custeio e dá outras providências,

Leia mais

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A. HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2007 e parecer dos auditores independentes Balanço patrimonial em 30 de

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL PALESTRA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IRPJ/2014

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL PALESTRA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IRPJ/2014 Le f is c L e g i s l a c a o F i s c a l CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE

Leia mais

DLPA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

DLPA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados DLPA Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados A Lei 6.404/76 Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações

Leia mais

Manual de Lançamentos Contábeis: IRPJ e CSLL - Estimativa mensal

Manual de Lançamentos Contábeis: IRPJ e CSLL - Estimativa mensal Manual de Lançamentos Contábeis: IRPJ e CSLL - Estimativa mensal Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos como deverá ser feito a contabilização das estimativas mensais de Imposto de Renda

Leia mais

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED O que é ECF Escrituração Contábil Fiscal? Demonstra o cálculo do IRPJ e da CSLL Sucessora da DIPJ Faz parte do projeto SPED Instituída pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013

Leia mais

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS 1 de 5 31/01/2015 15:34 REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS Até 31.12.2007, a Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8º, admitia a possibilidade de

Leia mais

Agenda Tributária: de 12 a 18 de maio de 2016

Agenda Tributária: de 12 a 18 de maio de 2016 Agenda Tributária: de 12 a 18 de maio de 2016 Até: Quinta-feira, dia 12 dígito do CNPJ corresponda a 2, devem efetuar o registro eletrônico dos documentos Até: Sexta-feira, dia 13 dígito do CNPJ corresponda

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO II

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO II LEI N. 1.340, DE 19 DE JULHO DE 2000 seguinte Lei: O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE Estabelece tratamento diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas, empresas de pequeno porte e dá outras providências.

Leia mais

ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Brasília, Dezembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS,

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E! Definições e mudanças propostas no Projeto de Lei 3.741 que altera a Lei 6.404/76.! O que é AMORTIZAÇÃO? Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL ECF

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL ECF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL ECF Instrutor: Márcio Tonelli tt.consultoria.sped@gmail.com 1 Informações Fiscais - Processo Tradicional. DOCUMENTO ESCRITURAÇÃO DECLARAÇÃO INTERPRETAÇÃO DO DOCUMENTO S FISCO

Leia mais

Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo

Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo Britcham Brasil Grupo Legal & Regulatório Impactos Fiscais das Avaliações a Valor Justo São Paulo, 26 de junho de 2015 1 Introdução à Legislação 28/12/2007 27/05/2009 16/09/2013 13/05/2014 24/11/2014 Lei

Leia mais

ATENÇÃO! FAVOR VERIFICAR A SITUAÇÃO DA EMPRESA//INSTITUIÇÃO, PARA ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO CORRETA. OBRIGAÇÕES CONFORME IN SRF 480/2004

ATENÇÃO! FAVOR VERIFICAR A SITUAÇÃO DA EMPRESA//INSTITUIÇÃO, PARA ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO CORRETA. OBRIGAÇÕES CONFORME IN SRF 480/2004 ATENÇÃO! FAVOR VERIFICAR A SITUAÇÃO DA EMPRESA//INSTITUIÇÃO, PARA ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO CORRETA. OBRIGAÇÕES CONFORME IN SRF 480/2004 As instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA PARA MÉDICOS COMO DECLARAR O IR 2015 DE FORMA CORRETA

IMPOSTO DE RENDA PARA MÉDICOS COMO DECLARAR O IR 2015 DE FORMA CORRETA IMPOSTO DE RENDA PARA MÉDICOS COMO DECLARAR O IR 2015 DE FORMA CORRETA Este guia é um oferecimento de O iclinic é um software online para gestão de clínicas e consultórios. Em sua constante missão de deixar

Leia mais

RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 58ª SÉRIE da 1ª. EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO

RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 58ª SÉRIE da 1ª. EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 58ª SÉRIE da 1ª. EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2015. Prezados Senhores

Leia mais

Módulo 1 Princípios Básicos do Setor de Ene rgia Elétrica

Módulo 1 Princípios Básicos do Setor de Ene rgia Elétrica CURSO: TRIBUTAÇÃO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA CONTÉUDO PROGRAMÁTICO Módulo 1 Princípios Básicos do Setor de Ene rgia Elétrica 1 Modelo atual do setor elétrico brasileiro a partir de 2004 2 Marcos Regulatórios

Leia mais

Dependentes para fins de Imposto de Renda

Dependentes para fins de Imposto de Renda Dependentes para fins de Imposto de Renda 318 - Quem pode ser dependente de acordo com a legislação tributária? Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda: 1 - companheiro(a) com quem

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Nota Fiscal de Transferencia de ICMS entre Estabelecimentos - MG

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Nota Fiscal de Transferencia de ICMS entre Estabelecimentos - MG Nota 07/01/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1. Preenchimento campos da NF-e... 6 4. Conclusão... 8 5. Referências...

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 21 The Effects of Changes in Foreign

Leia mais

LEI Nº 14.237, de 10 de novembro de 2008. DISPÕE SOBRE O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTES DO IMPOSTO

LEI Nº 14.237, de 10 de novembro de 2008. DISPÕE SOBRE O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTES DO IMPOSTO LEI Nº 14.237, de 10 de novembro de 2008. DISPÕE SOBRE O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTES DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N.º245, DE 2007 Dispõe sobre a atualização do valor de aquisição de bens ou direitos para efeito do Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital. Autor: Deputado

Leia mais

Como abrir uma empresa?

Como abrir uma empresa? Disciplina- Novos Negócios FONTES: 1- http://www.sebrae-rs.com.br/areaatuacao/empreendedorismo/setores/7-passos-para-abrir-minhaempresa/314.aspx 2- Entrevista com um contador 3- Boa Ideia! E Agora? 1.Situação

Leia mais

LEI Nº 5.230 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010

LEI Nº 5.230 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010 LEI Nº 5.230 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010 Institui incentivos e benefícios fiscais relacionados com a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e dá outras providências.

Leia mais

ASPECTOS SOCIETÁRIOS E TRIBUTÁRIOS EM OPERAÇÕES DE M&A. Reunião Conjunta dos Comitês de Tributário e Societário 22/03/2016

ASPECTOS SOCIETÁRIOS E TRIBUTÁRIOS EM OPERAÇÕES DE M&A. Reunião Conjunta dos Comitês de Tributário e Societário 22/03/2016 ASPECTOS SOCIETÁRIOS E TRIBUTÁRIOS EM OPERAÇÕES DE M&A Reunião Conjunta dos Comitês de Tributário e Societário 22/03/2016 AGENDA EscrowAccount: 1) depósito em nome do vendedor, do comprador ou de ambos;

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.189-49, DE 23 DE AGOSTO DE 2001.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.189-49, DE 23 DE AGOSTO DE 2001. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.189-49, DE 23 DE AGOSTO DE 2001. Altera a legislação do imposto de renda relativamente à incidência na fonte

Leia mais

RESOLUÇÃO CGPC Nº 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002.

RESOLUÇÃO CGPC Nº 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002. RESOLUÇÃO CGPC Nº 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002. Estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários das entidades fechadas de previdência complementar. O PLENÁRIO DO

Leia mais

RENDIMENTOS E RETENÇÕES A TAXAS LIBERATÓRIAS

RENDIMENTOS E RETENÇÕES A TAXAS LIBERATÓRIAS R. P. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DECLARAÇÃO (Art. 119.º, N.º 12, do CIRS) RENDIMENTOS E RETENÇÕES A TAXAS LIBERATÓRIAS MODELO 39 1 NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL NÚMERO DE

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 134 - Data 2 de junho de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS REVENDA

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAL OUTUBRO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAL OUTUBRO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAL OUTUBRO DE 2014 Dia: 01/10/2014 IRRF/CSLL/PIS/COFINS Retidos na Fonte - Órgão Público Federal - Semanal 4ª SEMANA Os órgãos da administração pública federal direta, autarquias

Leia mais

ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE MAIO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2016

ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE MAIO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2016 ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE MAIO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2016 CSLL BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL - FORMA DE CÁLCULO... Pág. 312 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA RECOLHIMENTO COMPLEMENTAR FACULTATIVO

Leia mais

FISCOSoft Impresso. Simples Nacional - "Supersimples" - Cálculo para recolhimento - Sistemática Comentário - Federal - 2007/2055.

FISCOSoft Impresso. Simples Nacional - Supersimples - Cálculo para recolhimento - Sistemática Comentário - Federal - 2007/2055. FISCOSoft Impresso Publicado em nosso site em 18/06/2007 Simples Nacional - "Supersimples" - Cálculo para recolhimento - Sistemática Comentário - Federal - 2007/2055 Introdução Neste Comentário pretendemos

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos A exclusão do valor do Pedágio da base de cálculo do ICMS - do PIS e da Cofins

Parecer Consultoria Tributária Segmentos A exclusão do valor do Pedágio da base de cálculo do ICMS - do PIS e da Cofins A exclusão do valor do Pedágio da base de cálculo do ICMS - do PIS e da Cofins 28/04/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 212 - Data 14 de julho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL. ESTABELECIMENTO COMERCIAL EQUIPARADO

Leia mais

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO CÁLCULOS SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO CONCEITO: é o valor que serve de base de cálculo para incidência das alíquotas das contribuições previdenciárias (fonte de custeio) e para o cálculo do salário benefício.

Leia mais

Adendo ao livro MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Autor: Hugo Medeiros de Goes

Adendo ao livro MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Autor: Hugo Medeiros de Goes Adendo ao livro MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Autor: Hugo Medeiros de Goes 1. ERRATA Página 180 No primeiro parágrafo do item 2.10.1 (Beneficiários): Onde se lê: Os beneficiários da pensão por morte

Leia mais

Tributação de Ativos e Operações Financeiras IR e IOF

Tributação de Ativos e Operações Financeiras IR e IOF Tributação de IR e IOF Atualizado em 05/09/16 Regra Geral IR: Conforme o prazo desde a aquisição 1-22,5% (até 180 dias); 20% (de 181 a 360 dias); 17,5% (de 361 a 720 dias) ou 15% (acima de 720 dias) Sobre

Leia mais

Boletim Técnico. : Dados

Boletim Técnico. : Dados Boletim Técnico Produto : LOGIX Versão 11.00 Chamado : TFDDE4 Data da : 15/04/13 Data da revisão : criação Banco(s) de País(es) : Brasil : Dados O SPED Contábil é parte integrante do projeto SPED que busca

Leia mais

CARTA CIRCULAR Nº 1.648. DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Jorge Laboissière Loyola CHEFE

CARTA CIRCULAR Nº 1.648. DEPARTAMENTO DE NORMAS DO MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Jorge Laboissière Loyola CHEFE CARTA CIRCULAR Nº 1.648 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.234, de 19/11/1991. Comunicamos às instituições vinculadas à Área do Mercado de Capitais que, tendo em vista o disposto na alínea

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 INVESTIMENTOS PERMANENTES Avaliados pelo método de método de custo e de valor justo 1 BALANÇO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 39 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996. Texto compilado Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 13 12 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 41 - Data 19 de fevereiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CPRB. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994

LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994 LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994 Altera a legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, e dá outras providências. Faço saber que o presidente da República adotou a Medida Provisória

Leia mais

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, SALÁRIO DE BENEFÍCIO E RENDA MENSAL INICIAL CONCEITOS Professor: Anderson Castelucio CONCEITOS DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: I -

Leia mais

CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO. 133ª SÉRIE da 2ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO. 133ª SÉRIE da 2ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO 133ª SÉRIE da 2ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2015 Rio de Janeiro, 29 de Abril de

Leia mais

Formas Jurídicas de Constituição

Formas Jurídicas de Constituição Formas Jurídicas de Constituição Conhecer os tipos de sociedade, Conhecer os procedimentos para registro e baixa de empresas, Conhecer a classificação das empresas pelo porte e o tributo federal Super

Leia mais

CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE UNICENTRO PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS - PROAF DIRETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DIRFIN CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

Leia mais

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome: CHIANG YING YI Data de Nascimento: 13/07/1974 Título Eleitoral: 281390630116 Houve mudança de endereço? Não Endereço: Rua VER. LUPERCIO DIAS DE CAMPOS Número: 61 BUENO

Leia mais

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB.

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. Trata-se de uma habilitação de crédito retardatária.

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Agenda Tributária: de 21 a 27 de janeiro de 2016

Agenda Tributária: de 21 a 27 de janeiro de 2016 Agenda Tributária: de 21 a 27 de janeiro de 2016 Dia: 22 DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - Mensal NOVEMBRO/2015 As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União 1) O que é o Regime de Previdência Complementar? É um dos regimes que integram o Sistema

Leia mais

LEI Nº 5.985 DE 5 DE OUTUBRO DE 2015. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 5.985 DE 5 DE OUTUBRO DE 2015. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 5.985 DE 5 DE OUTUBRO DE 2015. Institui incentivos fiscais a investimentos na prestação de serviços de representação realizados através de centrais de teleatendimento estabelecidas nas áreas que

Leia mais

COMUNICADO Nº 003/2016-JUR/FENAPEF

COMUNICADO Nº 003/2016-JUR/FENAPEF COMUNICADO Nº 003/2016-JUR/FENAPEF Jurídico da FENAPEF orienta sindicalizados a declararem valores provenientes de ganhos judiciais referentes à ação dos 3,17% no Imposto de Renda 2016/2015 I - PREVISÃO

Leia mais

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27 Sumário Prefácio à décima primeira edição, 15 Prefácio à décima edição, 17 Prefácio à nona edição, 19 Prefácio à primeira edição, 21 Sugestões ao professor, 23 PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27 1 CONTABILIDADE,

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA ATO DECLARATÓRIO Nº 26, de 25 de junho de 1997. atribuições, declara: O COORDENADOR-GERAL DO SISTEMA

Leia mais

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 253, de 2005

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 253, de 2005 1 Regulamenta os 12 e 13 do art. 201 e o 9º do art. Regulamenta os 12 e 13 do art. 201 da 195 da Constituição Federal, para dispor sobre o Constituição Federal, para dispor sobre o sistema sistema especial

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL RESOLUÇÃO CONJUNTA N. 006/2014/GAB/SEFIN/CRE Porto Velho, 09 de julho de 2014 Publicada no DOE nº 2533,

Leia mais

INFORMAÇÕES CONCEITUAIS QUANTO AO F100

INFORMAÇÕES CONCEITUAIS QUANTO AO F100 INFORMAÇÕES CONCEITUAIS QUANTO AO F100 Neste bloco serão informadas pela pessoa jurídica, as demais operações geradoras de contribuição ou de crédito, não informadas nos Blocos A, C e D: Onde esta localizado

Leia mais

Estágios da Despesa Pública

Estágios da Despesa Pública Professor Luiz Antonio de Carvalho Estágios da Despesa Pública lac.consultoria@gmail.com CONCEITO: A despesa pública consiste na realização de gastos, isto é, na aplicação de recursos financeiros de forma

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ 04/02/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente...

Leia mais

TELOS. Fundação Embratel de Seguridade Social. Lei 11.053: institui novo tratamento fiscal para a Previdência Complementar

TELOS. Fundação Embratel de Seguridade Social. Lei 11.053: institui novo tratamento fiscal para a Previdência Complementar TELOS Fundação Embratel de Seguridade Social Lei 11.053: institui novo tratamento fiscal para a Previdência Complementar Introdução Esta apresentação tem por objetivo esclarecer os principais aspectos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA GERÊNCIA TRIBUTÁRIA SUBGERÊNCIA DE LEGISLAÇÃO E ORIENTAÇÃO TRIBUTÁRIA

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA GERÊNCIA TRIBUTÁRIA SUBGERÊNCIA DE LEGISLAÇÃO E ORIENTAÇÃO TRIBUTÁRIA PARECER N 268 / 2015 ASSUNTO: PARECER INFORMATIVO EMENTA: ICMS AUTO PEÇAS USADAS NOTA FISCAL DE ENTRADA OBRIGATORIEDADE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA VENDA PARA CONSUMIDOR FINAL INAPLICABILIDADE REDUÇÃO DE BASE

Leia mais

Condenações e Acordos Judiciais - Tributação

Condenações e Acordos Judiciais - Tributação Condenações e Acordos Judiciais - Tributação Lúcia Helena Briski Young Regra Geral Segundo o art. 38, parágrafo único, do RIR/99 (Decreto 3.000/99), como regra geral, os rendimentos serão tributados no

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL. SIMPLES Alterações na Lei nº 9.317/96

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL. SIMPLES Alterações na Lei nº 9.317/96 TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL SIMPLES Alterações na Lei nº 9.317/96 Orientador Empresarial LEI nº 11.307/2006 DOU: 22.05.2006 (Íntegra) Altera as Leis

Leia mais

Lei 12.973/2014 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)

Lei 12.973/2014 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Apresentação Lei 12.973/2014 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Principais Pontos Objetivou trazer para a legislação fiscal (IR, CSLL, PIS e COFINS) as alterações que foram introduzidas na

Leia mais