COMÉRCIO VAREJISTA SUPERMERCADOS ÁREA OPERACIONAL 2 GERÊNCIA DE ESTUDOS SETORIAIS 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMÉRCIO VAREJISTA SUPERMERCADOS ÁREA OPERACIONAL 2 GERÊNCIA DE ESTUDOS SETORIAIS 2"

Transcrição

1 COMÉRCIO VAREJISTA SUPERMERCADOS ÁREA OPERACIONAL 2 DIRETOR: Eduardo Rath Fingerl SUPERINTENDENTE: Jorge Kalache Filho GERÊNCIA DE ESTUDOS SETORIAIS 2 EQUIPE TÉCNICA: Angela Maria Medeiros Martins Santos - Gerente. Claudia Soares Costa - Economista. Rodrigo Estrela de Carvalho - Estagiário de Economia. APOIO BIBLIOGRÁFICO: Arthur Adolfo Guarido Garbayo - AP/COPED. APOIO ADMINISTRATIVO: Rosina Maria Rizzo - Gerência Setorial 2 Rio de Janeiro, novembro de É permitida a reprodução parcial ou total deste artigo desde que citada a fonte.

2

3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. BREVE HISTÓRICO 3. CLASSIFICAÇÃO 4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 5. DESEMPENHO 6. CONCORRÊNCIA 7. INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO 8. TENDÊNCIAS GERAIS 9. ANEXOS

4 1. Introdução Neste trabalho são apresentadas informações referentes ao comércio varejista de alimentos, enfocando o segmento de autoserviço - supermercados e hipermercados. 2. Breve histórico Na história do varejo brasileiro de alimentos e na literatura especializada são freqüentemente destacados alguns marcos que nortearam o comportamento posterior das empresas nacionais: nos anos 50: a introdução do conceito de autoserviço (Peg-Pag), implantado pela rede Pão de Açúcar; anos 80: a chegada do Carrefour, grupo francês, consolidando o conceito de hipermercado; anos 90: a entrada do Wal-Mart, grupo americano, maior varejista mundial, com sua política de preços baixos e moderna tecnologia de informação sustentando eficiente logística de aquisição e distribuição. 3. Classificação A venda de produtos alimentícios é realizada através de vários tipos ou formatos de estabelecimentos comerciais, que costumam ser classificados da seguinte forma:

5 autoserviço: produtos alimentícios dispostos em formato self-service e com check-outs (caixas) na saída: supermercados hipermercados lojas de conveniência tradicionais: venda dependente de atendimento, requerendo a presença de vendedor ou balconista, com menos de três check-outs, caracterizadas pelo comércio de alcance local ou de vizinhança: armazéns, padarias e mercearias. No Brasil, o número de estabelecimentos cresceu 18,6% no período 1991/1995, passando de unidades para unidades. O segmento de autoserviço, genericamente denominado supermercado, representa hoje cerca de 85% do abastecimento interno de alimentos e de produtos de higiene e limpeza embora representem apenas 15,5% do número total de unidades varejistas. Tabela 1 Distribuição dos Pontos de Venda em Tradicionais e Autoserviços Em milhares Ano 1991 % 1992 % 1993 % 1994 % 1995 % auto-serviços 33 13, , , , ,5 tradicionais , , , , ,5 total Fonte: SuperHiper/ Nielsen. Serviços de marketing. Tabela 2 Participação no Volume de Vendas Ano auto-serviços 84,0 84,4 85,1 84,7 84,4 tradicionais 16,0 15,6 14,9 15,3 15,6 total Fonte: SuperHiper/ Nielsen Serviços de marketing. Em %

6 A maior parte das lojas de autoserviço são de pequeno porte e respondem por menos de 33% das vendas; os hipermercados representam apenas 0,2% das lojas e vendem 15% do total: Tabela 3 Número de Lojas por Tamanho Tamanho por nº de check-outs Nº de lojas % % das vendas Classificação por porte - supermercados até ,1 32,6 pequeno de 5 a ,9 18,1 pequeno/médio de 10 a ,9 17,8 médio 20 a ,9 16,8 grande 50 ou mais 88 0,2 14,7 hipermercados Fonte: SuperHiper/Nielsen. Serviços de marketing, set/96 4. Principais características No segmento de autoserviço, as lojas se distinguem pelo tamanho, localização, número de itens vendidos, padrão arquitetônico, política de preços, gestão e motivação da compra. A maior parte das empresas caracteriza-se pelo controle familiar, embora observe-se tendência de elevar a profissionalização das administrações e de processos de abertura de capital. Supermercado - alcance de bairro ou vizinhança, compras rotineiras, preços médios, pouca autonomia em termos de política de preços e compras, padrão arquitetônico de acordo com o perfil da área em que está instalado, predomínio de alimentos (principalmente perecíveis) no mix. Hipermercado - localização em grandes áreas de intenso fluxo e fácil acesso, destinado a compras de maior volume, preços mais baixos e com mais descontos; padrão arquitetônico mais despojado; participação maior de não-alimentos no mix, produtos e serviços complementares na linha de acessórios para a casa, automóveis, etc.;

7 Tabela 4 Supermercados- Indicadores Físicos Os dez maiores Empresa Área de vendas Nº de Nº de lojas (m²) check-out Carrefour Pão de Açúcar Casas Sendas Bompreço Paes Mendonça Supermar Nacional CDA Eldorado Cia Real de Distr Cia Zaffari de Superm Fonte: SuperHiper. 4.1 Distribuição regional Existem diferenças significativas a respeito da distribuição regional do varejo alimentício: Rio de Janeiro e São Paulo concentram a maior parte do faturamento das grandes lojas e hipermercados enquanto a parcela mais significativa dos supermercados de pequeno porte estão em Minas Gerais, Espírito Santo, interior do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. O setor é bastante concentrado regionalmente em termos de faturamento: a região Sudeste responde por 67,23% do faturamento bruto total, sendo que apenas São Paulo detém 47,6% deste valor e emprega 36,7% da mão-deobra total. O Rio de Janeiro contribui com 16,2% do faturamento. As regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste tem, respectivamente, as seguintes participações: 16,87%, 12,51%, 1,67% e 1,72%.

8 Gráfico 1 Distribuição do Faturamento por Estados Bahia 4% Pernambuco 5% Santa Catarina 3% Minas Gerais 3% Outros 8% São Paulo 47% Paraná 5% Rio Grande do Sul 9% Rio de Janeiro 16% 4.2 Os cinco maiores de cada região Região Cidade Sede Sul Nacional CDA - Esteio CIA.Real - Porto Alegre Zaffari - Porto Alegre Demeterco - Curitiba A Angeloni - Criciúma Sudeste Carrefour - São Paulo Pão de Açúcar - São Paulo Casas Sendas - S.J. Meriti Paes Mendonça - Rio de Janeiro Eldorado - São Paulo

9 Região Cidade Sede Norte Casas do Óleo - Manaus Líder - Belém Formosa - Belém Rawel - Ariquemes Gonçalves - Porto Velho Nordeste Bompreço - Recife Supermar - Salvador G Barbosa - N.Sra.do Socorro Lusitana - São Luis Nordestão - Natal Eldorado - São Paulo Centro-Oeste Planalto - Brasília Modelo - Cuiabá Sol Nascente - Goiânia Com.Pereira - Campo Gde S.Goiano - Rio Verde 5. Desempenho O desempenho do setor em termos de faturamento no período 1989/1995 pode ser visualizado no gráfico abaixo, o qual destaca forte queda durante 1990, em relação ao ano recorde de 1989; os resultados posteriores foram influenciados pelos efeitos de reestruturações empresariais e, a partir de 1994, impulsionados pelos impactos do Plano Real sobre o nível de renda da população e a consequente liberação de forte demanda reprimida por artigos de primeira necessidade.

10 Gráfico 2 Supermercados: Desempenho do Faturamento /1995 % de crescimento em relação ao ano anterior maiores 20 maiores 280 maiores Em 1995 o setor obteve faturamento de US$ 43,7 bilhões, valor que representa 6,6% do PIB (US$ 667 bilhões); o número de empregos diretos foi 655 mil. Tabela 5 Supermercados: Variação das Vendas Sobre mês Anterior Sobre mesmo mês de 95 Acumulado em 96 sobre 95 Janeiro -33,50 0,75 0,75 Fevereiro 0,66 1,33 1,04 Março 9,40 2,53 1,57 Abril -3,68 1,49 0,77 Maio -1,34 3,45 1,30 Junho -3,19 2,93 1,56 Julho 3,80 4,00 1,90 Agosto 4,86 8,14 2,68

11 Setembro -7,34-4,56 1,84 Fonte: Associação Brasileira de Supermercados - Abras De janeiro a setembro de 1996, os supermercados venderam apenas 1,84% mais do que o mesmo período de 1995, o que provocou mudanças quanto às previsões otimistas do início do ano. Em janeiro, previa -se um faturamento anual cerca de 5% superior a 95. Em agosto, a projeção de crescimento recuou para 2%. A queda em setembro, maior do que a geralmente esperada para este mês, rompeu com o pequeno ciclo de crescimento verificado desde junho e, agora, as previsões apontam um faturamento anual entre 1% e 1,5% sobre 95. Um dos motivos da queda, apontado pela Abras, reside no crescimento dos prazos do crediário, incentivando o consumidor a assumir novas dívidas de médio e longo prazos, em detrimento de compras de alimentos e de produtos de higiene e limpeza. De 1991 à 1995 a principal mudança revelada pelas estatísticas oficiais do setor foi a redução do número de lojas, especialmente aquelas menores e menos rentáveis das grandes redes. Em contrapartida, a área de vendas por lojas foi ampliada bem como houve aumento do tamanho médio das lojas mais lucrativas e do número de check-outs por loja. Houve também reduções do número de funcionários empregados. Algumas destas medidas estão ligadas a uma tendência de especialização, dado o pouco espaço para muita diversificação ( de ser tudo para todos ) e de reestruturação dos negócios, que envolvem revisões no posicionamento estratégico de mercado (foco), tendo por objetivo centrar esforços para um melhor desempenho nos segmentos prioritários de atuação em um cenário de competição mais acirrada.

12 Tabela 6 Supermercados Maiores Faturamento (Moeda Corrente) (US$ Mil) % real anual (-10,3) 4,7 4, Nº de lojas Área de vendas (m²) Área de vendas/loja Nº de caixas Área de vendas/caixa 99,8 99,3 98,5 98,5 99,2 Caixas/loja 11,2 11,5 11,6 12,5 12,9 Nº empregados Empregados/caixa 6,9 6,8 7,1 7,1 7 Empregados/100m² 6,9 6,8 7,2 7,2 7 Fonte: SuperHiper/Abras. Tabela 7 Evolução das 300 Maiores Cadeias Variação Nº de lojas % Área de vendas (m²) % Nº de funcionários % Nº de check-out % Área de venda m²/loja % Check-out/loja % Funcionário/100 m² %

13 Tabela 8 Evolução das 20 Maiores Cadeias Variação Nº de lojas % Área de vendas (m²) % Nº de funcionários % Nº de check-out % Área de venda m²/loja % Check-out/loja % Funcionário/100 m² %

14 Tabela 9 Supermercados - Faturamento e Nº de Empregados Empresa Faturamento bruto (R$ milhões) Nº Empregado Carrefour 4.682, Pão de Açucar 3.169, Casas Sendas 1.324, Bompreço 1.176, Paes Mendonça 875, Supermar 622, Nacional CDA 587, Eldorado 515, CIA Real de distr. 495, CIA Zaffari de Superm. 493, Rede Barateiro de Superm. 415, Sé S.A. Com. e Imp. 402, Demeterco & CIA Ltda. 370, Coml. Gentil Moreira S.A Grupo Rhodia Cândia Mercantil 286, G Barbosa & CIA 257, Continente Supermercados 252, Peralta 249, A. Angeloni 218, maiores , maiores , maiores , Ranking , As 10 primeiras somam 46,2% do faturamento bruto das 360 maiores e a liderança é da rede Carrefour, que responde por 15,5% do faturamento

15 bruto, seguida pelo grupo Pão de Açúcar, com 10,5% e pelos grupos Sendas e Bompreço, em torno de 4%. Os principais indicadores de eficiência utilizados pelo setor para acompanhar e analisar o desempenho operacional das empresas, são aqueles que relacionam: vendas: por loja; por m² de área de venda; por funcionários; por check-out; funcionários: por área de vendas e por check-out; ticket médio ou valor médio de compras. Na comparação destes indicadores é importante considerar a região de atuação da empresa, a composição de suas vendas, seu marketing mix e o público-alvo que atende, entre outras ponderações. Com estes critérios podem ser observadas empresas que estão se destacando na busca pela eficiência e conquista de clientes que domina o cenário de competição na atualidade. Alguns destes indicadores para as 20 maiores redes estão nos gráficos a seguir: Gráfico 3 Faturamento por Empregado (R$ mil) maiores Nacional CDA G Barbosa Peralta Continente Zaffari Rede Barateiro A. Angeloni Demeterco Sé S.A. C. Gentil Moreira CRD Real. Casas Sendas Supermar Grupo Rhodia Bompreço Eldorado Paes Mendonça Pão de Açucar Carrefour Cândia Mercantil

16 Gráfico 4 Faturamento por Área (R$ mil/m 2 ) maiores Peralta Paes Mendonça Nacional CDA Supermar Rede Barateiro C. Gentil Moreira G Barbosa A. Angeloni CRD Real. Bompreço Eldorado Casas Sendas Zaffari Continente Sé S.A. Pão de Açucar Grupo Rhodia Carrefour Demeterco Cândia Mercantil Gráfico 5 Faturamento por Caixa (R$ mil) 20 maiores Peralta Nacional CDA G.Barbosa Supermar Rede Barateiro A. Angeloni Continente Paes Mendonça Zaffari Demeterco C.Gentil Moreira Bompreço Casas Sendas CRD Real Sé S.A. Pão de Açucar Eldorado Carrefour Grupo Rhodia Cândia Mercantil excluindo-se os critérios que indicam tamanho e observando-se aqueles relativos ao desempenho operacional, o ranking revela empresas menos conhecidas do ponto de vista nacional, destacando-se a empresa Cândia Mercantil Norte Sul Ltda, de atuação restrita ao mercado paulista, que apresenta indicadores bastante superiores até mesmo em relação ao líder do setor, o Carrefour, conforme os seguintes dados:

17 Gráfico 6 Empregados por Caixa 20 maiores Grupo Rhodia Sé S.A. Cândia Mercantil Zaffari Eldorado Continente Demeterco CRD Real. A. Angeloni Casas Sendas Rede Barateiro Nacional CDA Pão de Açucar G Barbosa Carrefour Peralta Bompreço C. Gentil Moreira Paes Mendonça Supermar Gráfico 7 Empregados por 100m maiores Eldorado Supermar Pão de Açucar C. Gentil Moreira Casas Sendas Bompreço Paes Mendonça Peralta A. Angeloni Cândia Mercantil G Barbosa Sé S.A. CRD Real. Continente Demeterco Grupo Rhodia Carrefour Nacional CDA Rede Barateiro Zaffari

18 Gráfico 8 Caixas por loja 20 maiores Peralta Pão de Açucar G Barbosa Nacional CDA CRD Real C. Gentil Moreira Rede Barateiro A. Angeloni Supermar Sé S.A. Grupo Rhodia Bompreço Casas Sendas Paes Mendonça Demeterco Zaffari Continente Eldorado Cândia Mercantil Carrefour 6. CONCORRÊNCIA No negócio de varejo alimentício a observância dos seguintes itens e valores percebidos pelos clientes influenciam a decisão de compra dos consumidores, determinando sua preferência: localização, preço, qualidade dos produtos e variedade da oferta, atendimento, conforto/agilidade na passagem pelo caixa/ausência de filas, serviços/conveniência, condições de venda e prazos de pagamento. Tais fatores de sucesso estão relacionados com a existência e a gestão dos principais aspectos operacionais e mercadológicos do negócio, envolvendo: logística, distribuição e abastecimento, tecnologia (automação comercial e informatização),

19 recursos humanos, sortimento, marketing/conhecimento do cliente, estrutura de custos/margens. 6.1 Localização A localização, ou o ponto, é apontada pelas empresas do setor como sendo fator fundamental para o bom desempenho do negócio, como de regra para todo o setor varejista; no futuro, o desenvovimento tecnológico poderá proporcionar formas alternativas de compras que independem da localização física (catálogos eletrônicos, lojas virtuais, etc...). A escassez de áreas livres nas grandes cidades eleva a disputa pelos pontos e é comum a compra ou ocupação dos terrenos pelas empresas mesmo antes da realização de um novo projeto, como antecipação e bloqueio à ação da concorrência. O menor número de lojas eleva a necessidade de maximizar vendas por metro quadrado. O processo ideal de escolha do local deve ter por base o levantamento sócio-econômico das condições que a área apresenta, tais como: densidade demográfica por área de influência, hábitos, renda gasta e potencial de consumo. Área de influência é o termo usado para determinar a principal região alvo do negócio. É onde está a população que pode ser atraída para o empreendimento. Pode ser dividida em três zonas, primária, secundária e terciária, delimitadas de acordo com os tempos de percurso para alcançá-lo, considerando-se: condições de acesso, tempo gasto para se chegar ao local, concorrência atual e futura, capacidade de atração do ponto ou convergência de pessoas, potencial de consumo da área versus vendas no varejo instalado na região.

20 Observa-se uma tendência de regionalização da concorrência, isto é, a instalação de lojas concorrentes na mesma região, sendo o exemplo mais evidente a reprodução no Brasil da disputa internacional entre o Carrefour e a rede Wal-Mart. Outros exemplos: na região nordeste a concorrência entre Bompreço e Paes Mendonça e do Carrefour com o Paes Mendonça (Recife, Pe). No interior de São Paulo também é perceptível este movimento, como por exemplo na cidade de Americana, onde foram anunciadas a instalação de um hipermercado Extra da rede Pão de Açúcar e de novas unidades dos supermercados Sé e Batajão. Também tem sido noticiado com frequência a instalação de supermercados em shoppings centers, na maior parte dos casos funcionando como lojasâncoras, dado a sua capacidade de gerar um grande fluxo de consumidores. 6.2 Logística A estabilidade de preços e o aumento da concorrência enfatizaram a preocupação com a eficiência operacional em detrimento do enfoque financeiro, impulsionando novos procedimentos baseados nos padrões de competitividade internacionais, dos quais se destacam aqueles liderados pela rede Wal-Mart, maior varejista mundial. Dentre estes novos procedimentos destaca-se a ênfase no aspecto logístico das principais atividades características do comércio (compras, entrada, distribuição e comercialização) e sua correta integração, baseada no princípio de ganhos compartilhados ao longo da cadeia (supply chain), através da realização de acordos de parceria entre fornecedores, atacadistas, varejistas e distribuidores. Esta nova concepção operacional constitui-se em uma das mais efetivas fontes de vantagem comparativa sustentável, capaz de otimizar a operação total. Dela decorrem, por exemplo, redução de inventários, que libera espaços para vendas ou outras funções, menor necessidade de centros de distribuição e a maximização da eficiência no uso de frotas, entre outros benefícios. 6.3 Distribuição e Abastecimento

21 De acordo com o tipo do negócio, as empresas optam tanto por sistemas centralizados quanto pela descentralização da distribuição. Conforme citado anteriormente, o uso de sistemas eletrônicos de controle e processamento de pedidos entre indústria e varejo permite reduzir e otimizar os custos relativos à distribuição, além de possibilitar um melhor planejamento da produção e de estoques, e, uma análise e acompanhamento da performance de vendas, diárias até, de seus produtos. Exemplos de logística na distribuição são a padronização de paletes (suporte para acondicionamento e transporte das mercadorias na cadeia) entre fornecedores e varejo e a utilização de técnicas e programas de elaboração de rotas. Artigos especializados indicam que, como padrão, as empresas mundiais esperam reduzir seus custos de entrega para pelo menos 7%. Na Itália, Espanha e Alemanha, os custos de distribuição pesam cerca de 10% no processo de comercialização. Na França e Reino Unido, 9%. Especialistas estimam que no Brasil, o peso da distribuição sobre a cadeia seja de 12% a 14%. Os critérios para a seleção de fornecedores, especialmente os das grandes redes são variados e abrangem: a pontualidade na entrega, fôlego financeiro para bancar estoques e sustentar prazos de pagamentos longos por parte dos clientes agilidade no atendimento, equipes para visitas e arrumações de produtos nos supermercados, capacidade de distribuição, qualidade de produto, potencialidade de parceria e de crescimento como empresa e, de forma iniciante, estrutura informatizada para fazer parte do on-line. Em geral, a oferta é concentrada nos grandes grupos fornecedores da indústria de alimentos, como a Nestlé, Sadia, Perdigão, Gessy Lever, Colgate e Parmalat, entre outros, com os quais está mais avançado o início da implantação dos novos procedimentos de parceria. Os grandes supermercados, com maior poder de barganha, conseguem se abastecer diretamente com as indústrias. A dependência de suprimentos via atacadistas é maior para médios e pequenos. Como alternativa, inicia-se um movimento cooperativo entre alguns pequenos estabelecimentos de São Paulo visando equacionar problemas comuns de logística, de infraestrutura de serviços e de treinamento específico. Os associados vão

22 dividir os custos da criação de uma central de distribuição para abastecimento direto da indústria. Garantir a presença das mercadorias nos locais de venda é importante tanto para o produtor quanto para o varejista. A falta não planejada tende a ter um impacto forte sobre as vendas já que, quando isto ocorre, a compra é adiada ou realizada em outro lugar ou pode haver substituição de marcas. Segundo o Conselho de Pesquisa de Varejo da Coca-Cola, nos EUA, 8,2% dos produtos procurados não são encontrados nos pontos de venda. 6.4 Tecnologia - Automação e Informatização A automação comercial e o processamento automático de informações têm por objetivo melhorar a gestão de compras, de estoques, de preços e de vendas e têm se revelado o instrumento mais eficiente para a concretização de novos parâmetros operacionais, proporcionando maior agilidade na tomada de decisões. O sistema mais usado é o conhecido como EDI - Eletronic Data Interchange, que permite o envio rápido e automático de pedidos de compra de acordo com o nível de estoques das mercadorias, gerando um sistema de encomendas contínuas e auxiliando a rapidez no giro das mercadorias. A integração com a informação on-line do caixa do supermercado permitirá à empresa saber, a cada momento, qual a necessidade de reposição de mercadorias naquela loja reduzindo tempo, custo e quantidade de mão-de-obra envolvida nestas operações e evitando a falta de produtos nas prateleiras das lojas. Ainda são relativamente poucos os fornecedores participantes deste sistema; os supermercados em geral tem iniciado o processo por aqueles fabricantes que detêm as maiores participações em seu mix. A automação passa a ser um diferencial valioso também na melhoria do atendimento ao público permitindo maior agilidade na passagem pelo caixa e ampliando o potencial de autoserviços, por exemplo; Segundo especialistas investimentos em automação devem ser acompanhados por investimentos em treinamento dos funcionários; para que os resultados sejam eficazes.

23 Segundo informações da Abras, o número de lojas automatizadas (parcialmente ou não) vem evoluindo da seguinte forma: em 1991, 15 lojas, em 1993, 92 e em 1995, 504. Comparando-se com o número total de lojas e com o número de lojas das 300 maiores, representa 1,2% e 16% respectivamente. Esta participação é ainda muito pequena porém, espera-se um crescimento significativo nos próximos anos já se verificando em março de 1996, lojas, ou seja aumento de 123% em relação ao total de lojas automatizadas em A automação está mais concentrada nas atividades de back-office, isto é na coleta e organização de dados, nos departamentos de compras e depósito/recebimento de mercadorias, sendo poucas as empresas que já usam efetivamente os dados gerados no processo para obter agilidade na tomada de decisões. A informatização do front-office (frente de caixa), que influencia mais diretamente no atendimento ao consumidor, (de 1993 a 1995 foram instaladas 34 mil), está em franca expansão, devido, inclusive, a queda dos preços dos equipamentos e do maior desenvolvimento dos programas de computação. Este tipo de automação no caixa, permitindo a informatização dos dados gerados, são uma base mais segura para melhorar o controle do negócio, o conhecimento dos clientes, agilizar o atendimento e comprar adequadamente. Ainda segundo estimativa da Abras, os supermercados brasileiros deverão investir US$ 2,5 bilhões em automação até o fim da década, numa média de US$ 500 milhões por ano, esperando-se elevar a participação de lojas automatizadas para aproximadamente 60% no ano Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo concentram a maioria dos supermercados automatizados do país. São lojas que possuem check-outs na saída com scanner para leitura ótica de código de barras, impressoras de cheques e balanças digitais, além de sistemas de gerenciamento com informações de vendas, perfil de consumidores e equipamentos de transmissão de dados. São várias as áreas passíveis de automação em uma loja de supermercado, por exemplo: frente de caixa caixa central/tesouraria

24 pesagem recepção de entrada de mercadoria verificação de códigos (depósito e loja) criação de códigos de barras para produtos identificação dos produtos nas gôndolas verificação das informações sem preço e características administração de retaguarda 6.5 Recursos Humanos O relacionamento humano em varejo é fundamental. Uma vez que nesta atividade há contato direto com pessoas, os parâmetros de avaliação dos serviços prestados são, também, subjetivos. Diferentemente dos requisitos mais facilmente identificados no processo produtivo, em serviços, treinamento, atendimento e simpatia são bens que uma empresa de varejo deve saber administrar. Salários baixos, regra quase geral no setor e falta de motivação para o trabalho são estímulos à ineficiência e frequentemente a causa do mau atendimento em serviços. De maneira geral, o setor é carente de mão de obra especializada e de treinamento tanto a nível operacional quanto gerencial, dificultando a promoção de mudanças na cultura das organizações. É elevado o turn-over no setor. 6.6 Sortimento A escolha da oferta em quantidade e qualidade está ligada a uma correta definição do mix oferecido que alcance a preferência dos clientes-alvos através da seleção de mercadorias que proporcionem combinação ótima entre margem e giro. A eficiência na administração do giro médio do estoque é fundamental neste negócio que tradicionalmente vende à vista e paga a prazo. Em termos de tendências quanto à formação do mix, observam-se: a expansão das vendas de produtos com marcas próprias, que diminui a concentração por fornecedor, reduz custo e eleva a lealdade do consumidor,

25 adoção das chamadas vendas-solução, que são produtos de maior valor agregado, em geral pratos prontos e semi-preparados; produtos geradores de fluxo de consumidores por serem de compras freqüentes, perecíveis, por exemplo; aumento da venda de medicamentos; diminuição de commodities. 6.7 Marketing O marketing estratégico é necessário para o estabelecimento de marcas e nomes sólidos tendo como premissa preços mais baixos, concorrência acirrada e limitações crescentes para a diferenciação de produtos e serviços. Focar e conhecer exatamente a clientela que atinge ou pretende atingir, buscando a melhor forma de fazer isto e ser percebido pelos clientes como tal é muito relevante em termos de concorrência e de obtenção e de manutenção de fidelidade, caracterizada pela satisfação na compra, que induz à recompra e divulgação por parte dos clientes. O marketing de relacionamento, auxiliado pela informatização dos dados permite o conhecimento do tipo de compra efetuada por cliente podendo gerar promoções diferenciadas. 6.8 Preços A fixação de preços por parte dos supermercados é influenciada pelos preços praticados pelos concorrentes de qualquer porte. As técnicas mais frequentes empregadas pelos supermercados, identificadas em estudo do Provar, são: shopping de preços - pesquisa em lojas concorrentes dos preços praticados para uma cesta de cerca de 400 produtos, duas a três vezes por semana; discriminação espacial de preços, uma vez que as empresas são formadas por cadeias de lojas distribuídas por uma região, estado ou mais, levando à uma tendência de descentralização dos sistemas de precificação ou esquemas mistos, nos quais a principal responsabildade pela fixação de preços é dos gerentes de loja ou encarregados de seções e ou departamentos;

26 precificação psicológica (R$ 2,99, R$ 0,88, R$ 59,95 etc...), que apesar da inexistência acadêmica de efeitos comprovados é bastante usada. Loss-leader pricing visa atrair clientes para a loja através de promoções; a venda de produtos com preços abaixo do custo é compensada pelo lucro da venda de outros itens do sortimento das lojas. Mais importante do que a técnica usada para a fixação dos preços é o conhecimento da estrutura de custos do negócio. De forma geral, o setor é carente do uso de recursos de controle da contribuição individual dos itens e seções de cada loja, para o faturamento e para o lucro da empresa. Outro item importante a considerar é o significativo percentual de perdas (furtos, roubos, extravios, quebras, danos, etc.), que atingem em média 2% do valor das vendas das empresas varejistas brasileiras indicando a importância das ações voltadas para sua redução, que envolvem: política de procedimentos operacionais, de recursos humanos, de vigilância e equipamentos de segurança, dentre outras. Pesquisas baseadas em casos norte-americanos indicam que para recuperar uma perda de 2% a 3% é necessário um volume adicional de vendas de 25%. Nos supermercados os produtos em que se notam maiores perdas são: bebidas finas, importados, bazar e perfumaria. As perdas por deterioração de produtos perecíveis podem ser elevadas, chegando a alcançar o índice de 30% em algumas empresas. O transporte de mercadorias é outra fonte de perdas. 6.9 Margens No Brasil, estimam-se que os supermercados mais eficientes trabalham com margens da ordem de 2%, enquanto a margem média estaria entre 1% e 1,5%. O acirramento da concorrência tem impactos diretos sobre a margem, dada uma certa tendência de homogeneização dos preços. Nos EUA, a média nos supermercados é de 1%, enquanto que a da Wal Mart estaria em 3% Em termos mundiais, as maiores margens são conseguidas pela Inglaterra, onde os supermercados investem fortemente em serviços e o mercado é altamente concentrado

SHOPPING CENTERS Evolução Recente

SHOPPING CENTERS Evolução Recente ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Data: Maio/98 N o 16 SHOPPING CENTERS Evolução Recente Este informe apresenta a evolução recente da indústria de shopping

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

MBA Executivo UFPE. Disciplina: Ambiente de Negócios. Setembro/2011 Prof. Bosco Torres SHOPPING CENTERS

MBA Executivo UFPE. Disciplina: Ambiente de Negócios. Setembro/2011 Prof. Bosco Torres SHOPPING CENTERS MBA Executivo UFPE Disciplina: Ambiente de Negócios Setembro/2011 Prof. Bosco Torres SHOPPING CENTERS Fonte: MATTAR, Fauze Najib. Administração de Varejo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 Prof. Bosco Torres

Leia mais

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ PESQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ PESQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ PESQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO ANÁLISE CONJUNTURAL DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2013 CURITIBA E R.M Este relatório, referente ao mês de Dezembro de 2013, da Pesquisa Conjuntural

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

DESEMPENHO RECENTE DO COMÉRCIO VAREJISTA

DESEMPENHO RECENTE DO COMÉRCIO VAREJISTA ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Data: Dezembro/98 N o 20 DESEMPENHO RECENTE DO COMÉRCIO VAREJISTA O comércio é a ponta da cadeia produtiva e é o primeiro

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 NÚMERO DE SHOPPINGS, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. FLUXO DE CLIENTES, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil:

SETOR de shopping center no Brasil: Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 número de Shoppings, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. Fluxo de Clientes, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte Março/15 A mostra o desempenho dos negócios do comércio no mês de Fevereiro/2015 e identifica a percepção dos empresários para o mês de Março/2015. Neste mês, 20,8% dos empresários conseguiram aumentar

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Apresentação ao Shopping

Apresentação ao Shopping Apresentação ao Shopping O GrupoM8 utiliza o formato Norte-americano na administração e comercialização de sua rede de franquias Você Sabia? Há trinta anos os Estados Unidos adotaram um modelo inovador

Leia mais

Setor de Panificação e Confeitaria

Setor de Panificação e Confeitaria Setor de Panificação e Confeitaria Em 2014 o setor de Panificação e Confeitaria brasileiro cresceu 8,02%e faturou R$ 82,5 bilhões. Desde 2010, o mercado vem registrando uma desaceleração. Setor de Panificação

Leia mais

Estratégia Internacional

Estratégia Internacional Estratégia Internacional Professor: Claudemir Vasconcelos Aluno: Sergio Abreu Estratégia Internacional A internacionalização não se limita somente ao Comércio exterior (importação & exportação); é operar

Leia mais

O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015

O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015 O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015 A potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,730 trilhões neste ano, ao mesmo tempo em que revela significativo aumento dos

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A.

PLANO DE NEGÓCIOS FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A. FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A. PLANO DE NEGÓCIOS Data: Janeiro 2.013 Dr. Marido - Operacional S U M Á R

Leia mais

O setor supermercadista e o compromisso com a qualidade das frutas e verduras. ABRAS Associação Brasileira de Supermercados

O setor supermercadista e o compromisso com a qualidade das frutas e verduras. ABRAS Associação Brasileira de Supermercados O setor supermercadista e o compromisso com a qualidade das frutas e verduras ABRAS Associação Brasileira de Supermercados ABRAS Entidade civil sem fins lucrativos, criada em 1971 Missão Representar,

Leia mais

Gestão Estratégica de Compras para um Mercado em crescimento

Gestão Estratégica de Compras para um Mercado em crescimento Gestão Estratégica de Compras para um Mercado em crescimento Dra. Renata C. Nieto RecNieto Serviços Administrativos e Treinamento Ltda. (FAAP/FIA/ Faculdades Oswaldo Cruz) O varejo está passando por uma

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

EXPECTATIVAS, GESTÃO E AÇÕES DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO VAREJISTA PARA O NATAL DE 2013 MACAPÁ - 2013

EXPECTATIVAS, GESTÃO E AÇÕES DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO VAREJISTA PARA O NATAL DE 2013 MACAPÁ - 2013 EXPECTATIVAS, GESTÃO E AÇÕES DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO VAREJISTA PARA O NATAL DE 2013 MACAPÁ - 2013 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 POPULAÇÃO... 3 4 COLETA DE DADOS... 3 5 RESULTADOS... 4 Ilustração 1 -

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL O SIAC é a solução integrada de automação comercial da Itautec para frente de loja. Um sistema que integra toda a área de vendas, fazendo com que a loja trabalhe

Leia mais

HIPER E SUPERMERCADOS NO BRASIL

HIPER E SUPERMERCADOS NO BRASIL ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 GERÊNCIA SETORIAL 2 HIPER E SUPERMERCADOS NO BRASIL Elaboração: GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Angela Maria Medeiros Martins Santos Gerente Setorial Luiz Carlos

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

O Supply Chain Evoluiu?

O Supply Chain Evoluiu? O Supply Chain Evoluiu? Apresentação - 24º Simpósio de Supply Chain & Logística 0 A percepção de estagnação do Supply Chain influenciada pela volatilidade do ambiente econômico nos motivou a entender sua

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE

PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE Muitas vezes o desconhecimento sobre políticas de estoque, finanças e parcerias comerciais é a principal explicação das dificuldades que muitas empresas têm em progredir ou

Leia mais

Máquinas e Equipamentos de Qualidade

Máquinas e Equipamentos de Qualidade Máquinas e Equipamentos de Qualidade 83 A indústria brasileira de máquinas e equipamentos caracteriza-se pelo constante investimento no desenvolvimento tecnológico. A capacidade competitiva e o faturamento

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS.

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. A Rio Quality existe com o objetivo de proporcionar a total satisfação dos clientes e contribuir para o sucesso de todos. Essa integração se dá através do investimento

Leia mais

REALINHAMENTO DE EMPRESAS

REALINHAMENTO DE EMPRESAS REALINHAMENTO DE EMPRESAS REALINHAMENTO DE EMPRESAS FATORES QUE AFETAM SUA PERFORMANCE GERENCIAMENTO MARGEM DE LUCRO CAPITAL DE GIRO ESCALA DO NEGÓCIO FLUXO DE CAIXA GERENCIAMENTO Objetivo e comando do

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2015 Mauricio Salvador Presidente

Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2015 Mauricio Salvador Presidente Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2015 Mauricio Salvador Presidente AGRADECIMENTOS! A ABComm agradece o apoio dos mantenedores 2015 METODOLOGIA Foram coletados 451 questionários válidos no campo

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

Nós nos responsabilizamos pelo processo de procura, estudo de viabilidade e planejamento do ponto em shopping center

Nós nos responsabilizamos pelo processo de procura, estudo de viabilidade e planejamento do ponto em shopping center Nós nos responsabilizamos pelo processo de procura, estudo de viabilidade e planejamento do ponto em shopping center O GrupoM8 utiliza o formato Norte-americano na administração e comercialização de sua

Leia mais

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação BNDES Prosoft Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação Objetivo - Contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

*O segmento é constituído de cerca de 138 mil lojas em todo o Brasil, dos quais 77% são pequenos e médios estabelecimentos.

*O segmento é constituído de cerca de 138 mil lojas em todo o Brasil, dos quais 77% são pequenos e médios estabelecimentos. Fonte: A Construção do Desenvolvimento Sustentado, UNC, 2006 *O segmento é constituído de cerca de 138 mil lojas em todo o Brasil, dos quais 77% são pequenos e médios estabelecimentos. *A cadeia da Construção

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Geral Executiva Nome da Park Idiomas Indústria Educação Produtos e Serviços Cursos de inglês e espanhol, oferecidos em franquias situadas em oito

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

R$ 281 milhões de ebitda 52

R$ 281 milhões de ebitda 52 R$ 281 milhões de ebitda 52 Líder e pioneira em seu mercado, a Ultragaz evoluiu em 2009 na implementação de programas de eficiência operacional destinados ao mercado domiciliar, o UltraLevel, e ao mercado

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

FORUM INTERNACACIONAL MEDAMERICA 2011

FORUM INTERNACACIONAL MEDAMERICA 2011 FORUM INTERNACACIONAL MEDAMERICA 2011 MESA 2: Desarrollo regional em los países emergentes DATA: 04/10/2011 FORUM INTERNACIONAL MEDAMÉRICA TEMÁTICA: A Influência da Gestão de Marketing dos Grupos Varejistas

Leia mais

LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO

LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO LOGÍSTICA EMENTAS DO CURSO 1º P TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA Técnicas de leitura, interpretação e produção de textos, expressão oral e apresentação de trabalhos acadêmicos, argumentação científica.

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes

Leia mais

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros

Processo de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros Quem somos Nossos Serviços Processo de Negociação Clientes e Parceiros O NOSSO NEGÓCIO É AJUDAR EMPRESAS A RESOLVEREM PROBLEMAS DE GESTÃO Consultoria empresarial a menor custo Aumento da qualidade e da

Leia mais

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Esta seção apresenta alguns dos problemas da gestão da cadeia de suprimentos discutidos em mais detalhes nos próximos capítulos. Estes problemas

Leia mais

Apresentação de Resultados 3T05

Apresentação de Resultados 3T05 Apresentação de Resultados 3T05 Destaques Crescimento do Lucro Líquido foi de 316% no Terceiro Trimestre Crescimento da Receita no 3T05 A receita bruta foi maior em 71% (3T05x3T04) e 63% (9M05x9M04) Base

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil 2014 Objetivo Metodologia Perfil da Empresa de Consultoria Características das Empresas Áreas de Atuação Honorários Perspectivas e Percepção de Mercado

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte Abril/15 A mostra o desempenho dos negócios do comércio no mês de Março/2015 e identifica a percepção dos empresários para o mês de Abril/2015. O mês de março mostrou mais uma queda no faturamento dos

Leia mais

INTRODUÇÃO PRINCIPAIS DESTAQUES DO 2º TRIMESTRE DE 2009 DESEMPENHO DO SETOR

INTRODUÇÃO PRINCIPAIS DESTAQUES DO 2º TRIMESTRE DE 2009 DESEMPENHO DO SETOR INTRODUÇÃO A LAEP Investments Ltd. foi constituída em junho de 2007 visando capturar oportunidades no setor lácteo no Brasil e no exterior, tanto na integração da cadeia produtiva do leite, quanto no beneficiamento

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Uma boa gestão de estoques comprova sua importância independente do segmento em questão. Seja ele comércio, indústria ou serviços, o profissional que gerencia

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

A sua oportunidade de mudar de vida está bem aqui.

A sua oportunidade de mudar de vida está bem aqui. A sua oportunidade de mudar de vida está bem aqui. FRANQUIAS MERCADO DE FRANQUIAS. APROVEITE ESSA TENDÊNCIA. O mercado de franquias tem se mostrado cada vez mais um ótimo negócio no Brasil, principalmente

Leia mais