MANDADO DE SEGURANÇA

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1 Belo Horizonte 2009 MANDADO DE SEGURANÇA Lei nº de 07/08/09 Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo Roteiro de Estudos PROF. ANDRÉ LUIZ LOPES ESCOLA SUPERIOR DOM HELDER CÂMARA

2 MANDADO DE SEGURANÇA I. CONCEITO - É o remédio constitucional cabível para proteger direito líquido e certo de alguém, pessoa física ou jurídica, violado ou ameaçado, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, por ato ou omissão ilegal ou inconstitucional, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. O Mandado de Segurança tem processualidade própria, regulada pela Lei nº de 07/08/09 - Lei que disciplina o Mandado de Segurança individual e coletivo, delineada sua aplicação pelo art. 5º, incisos LXIX e LXX da CF. II - LEGITIMIDADE ATIVA - Têm legitimidade ativa toda pessoa física, pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, sindicato, partido político, entidade e associação de classe arts. 01º e 21. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer uma delas poderá requerer o Mandado de Segurança art. 1º, 3º. III NATUREZA PROCESSUAL - É ação civil de rito sumário especial, destinada a afastar ofensa a direito subjetivo individual ou coletivo, privado ou público, através de ordem corretiva ou impeditiva da ilegalidade. Por ser ação civil, mesmo que o ato impugnado seja administrativo, judicial, civil, penal, policial, militar, eleitoral, esta será sempre processada e julgada como ação civil no juízo competente, daí porque não há falar em Mandado de Segurança criminal nem eleitoral. IV ATO DE AUTORIDADE PÚBLICA - Ato de Autoridade pública é toda manifestação ou omissão do Poder Público ou de seus delegados, no desempenho de suas funções ou a pretexto de exercê-las. Autoridade Pública é aquela competente para praticar atos administrativos decisórios, os quais se ilegais ou abusivos, são suscetíveis de impugnação por Mandado de Segurança quando ferem direito líquido e certo. Consideram-se atos de autoridade, também, os praticados por representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. Não cabe Mandado de Segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público art. 1º, 2º. V - DIREITO LÍQUIDO E CERTO - "Direito líquido e certo é aquele que não desperta dúvidas, que está isento de obscuridades, que não precisa ser aclarado com o exame de provas em dilações, que é de si mesmo, concludente e inconcusso." 2

3 Assim, Direito líquido e certo é aquele comprovado de plano, sem a necessidade de instrução probatória, comprovados por documentos, jamais testemunhalmente, pois, todas as provas alegadas e permitidas em lei, acompanharão a inicial. Inclui-se a possibilidade de cumulação do pedido de apresentação de documentos retidos pela autoridade coatora art. 6º, 1º. TEIXEIRA FILHO ensina que: "Em sede de Mandado de Segurança, por conseguinte, será líquido e certo o direito que decorra de um fato inequívoco, cuja existência possa ser plenamente comprovada, em regra, mediante documentos juntados à petição inicial. VI - OBJETO - "Visa, precipuamente, à invalidação de atos de autoridade ou à supressão de efeitos de omissões administrativas capazes de lesar direito individual ou coletivo, líquido e certo". (Meireles, Hely Lopes, Mandado de Segurança; 17ª Edição, página 23/24, São Paulo, Malheiros, 1996). Assim, o objeto do Mandado de Segurança será sempre a correção de ato administrativo específico ou omissão de autoridade, desde que ilegal e ofensivo a direito individual ou coletivo, líquido e certo, do impetrante, mas por exceção, prestase a atacar as leis e decretos de efeitos concretos, as deliberações legislativas e as decisões judiciais para as quais não haja recurso ordinário com efeito suspensivo capaz de impedir a lesão ao direito subjetivo do impetrante. VII - CABIMENTO A regra é o cabimento de Mandado de Segurança contra ato de qualquer autoridade, mas a lei excepciona contra ato que comporte recurso administrativo com efeito suspensivo, independente de caução; contra decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; contra decisão judicial transitada em julgado art. 5º. Ato de que caiba recurso administrativo, não há obrigação de exaurirem a via administrativa para depois se utilizar da via judicial Mandado de Segurança. O que não pode ocorrer é a duplicidade dos recursos administrativo e judicial a um só tempo. O efeito normal dos recursos administrativos é o devolutivo; o efeito suspensivo depende de norma expressa a respeito. Assim sendo, de todo ato para o qual não se indique o efeito do recurso hierárquico cabe Mandado de Segurança. Mas a lei admite, ainda, Mandado de Segurança contra ato de que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo desde que se exija caução para seu recebimento. Também não é admitido Mandado de Segurança contra decisão judicial contra a qual caiba recurso com efeito suspensivo. VIII - PRAZO PARA IMPETRAÇÃO - O prazo para impetrar a segurança é de 120 dias a contar da data em que o interessado tiver conhecimento oficial do ato impugnado, sendo que o prazo é decadencial, porquanto, não se suspende e nem se interrompe art

4 Insta salientar que a decadência recai apenas sobre o direito de impetrar o Mandado de Segurança, mas não o direito material ameaçado ou violado, que poderá ser protegido através de ação ordinária, inclusive com pedido de tutela antecipada (art. 273 do C.P.C). O pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para a impetração do Mandado de Segurança (Súmula nº 430 do Supremo Tribunal Federal). Nos atos sucessivos o prazo renova-se a cada ato, e, em se tratando de omissão ou inércia da administração, este não correrá. No caso de impetração do mandamus em juízo incompetente, não há caducidade do prazo desde que obedecido o prazo de 120 dias (art. 113, 2º do C.P.C). Também prescreve o art. 6º, 6º que o Mandado de Segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. IX - PARTES - O Impetrante, titular do direito, é a parte autora. O Impetrado, autoridade coatora, é o réu. O Ministério Público é considerado como parte autônoma visto que este é oficiante necessário como fiscal da correta aplicação da lei, jamais como auxiliar da autoridade coatora. O Impetrante pode ser pessoa física ou jurídica, órgãos públicos despersonalizados ou universalidades patrimoniais, já que, diferente do habeas corpus, a lei não restringiu seu uso a pessoas humanas. Já o Impetrado é de regra a autoridade coatora, sujeito passivo, e nunca a pessoa ou o órgão a que a pessoa representa, haja vista que não vai haver a citação do órgão que a pessoa representa, nem tampouco a instauração do contraditório. Outrossim, a pessoa jurídica da qual faz parte a autoridade coatora é ente abstrato, e, "como tal não se concretiza por si, seus atos são considerados lícitos (porque estão sempre no mundo da licitude), ilícitos, aí sim, são os atos praticados por aqueles que concretizam de um modo ou de outro os meios para alcançar os objetivos, estatuída por lei para a sua função, entretanto, tal ente jurídico se responsabilizará pelos danos patrimoniais, através de ação direta autônoma ". Equiparam-se às autoridades, para efeito desta Lei os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições art. 1º, 1º. Assim, autoridade coatora é aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática art. 6º, 3º. 4

5 X - LITISCONSÓRCIO - É admitido no Mandado de Segurança, por expressa disposição da lei que o regulamenta, (art. 24 da Lei /09 c/c arts. 46/49 do C.P.C) o Litisconsórcio. Diante dessa possibilidade, caberá ao juiz, preliminarmente, se ocorrerem as hipóteses estabelecidas nos artigos 46/49 do Código de Processo Civil, determinar, permitir ou negar o ingresso de terceiros no feito. Admissível, também, o litisconsórcio no Mandado de Segurança coletivo desde que a pretensão desses intervenientes coincida com a dos impetrantes originários. No litisconsórcio necessário a causa pertence a mais de um em conjunto e a nenhum isoladamente, pelo quê a ação não pode prosseguir sem a presença de todos no feito, sob pena de nulidade, devendo o autor tomar as providências para citar o litisconsorte passivo necessário, devendo juntar às cópias da inicial cópias dos documentos que a instruíram, que acompanharão a notificação de cada um dos Réus, sob pena de extinção do processo por ausência de pressuposto processual (arts. 47 e 267, IV do C.P.C). XI - COMPETÊNCIA - A competência para julgar Mandado de Segurança define-se pela categoria da autoridade coatora e pela sua sede funcional. A Constituição da República e as leis de Organização Judiciária especificam essa competência. A competência dos Tribunais e Juízos para o julgamento de Mandado de Segurança, injunção e habeas data está discriminada na Constituição da República, e, para a fixação do juízo competente em Mandado de Segurança não interessa a natureza do ato impugnado; o que impõe é a sede da autoridade coatora e sua capacidade funcional, reconhecida nas normas de organização judiciária competentes. A intervenção da União desloca a competência para a Justiça Federal; Varas Privativas das Fazendas Públicas, onde houver, farão o deslocamento para estas, devido a sua competência específica. XII - MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO - A Constituição da República em seu artigo 5º, inciso LXX, instituiu o Mandado de Segurança Coletivo que poderá ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. O conceito do Mandado de Segurança Coletivo está fundado em dois elementos: 5

6 Institucional: caracterizado pela atribuição da legitimação processual a instituição associativa para a defesa de interesses de seus membros ou associados; objetivo: para defender o interesse coletivo. A legitimação é a primeira característica do Mandado de Segurança Coletivo, e, para que uma entidade possa ser reconhecida como representante de uma coletividade, é necessário que sejam: a) Partidos Políticos que tenham representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou às finalidades partidárias (representação nacional exigida no artigo 17, I da Constituição Federal/88); ou b) organizações sindicais, entidades de classe ou associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial art. 21. Os direitos protegidos pelo Mandado de Segurança Coletivo pode ser: Coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; Individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do Impetrante art. 21, I e II. No Mandado de Segurança coletivo a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo Impetrante. Também não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o Impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu Mandado de Segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva art. 22. A liminar somente poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas art. 22, 2º. DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS SCTRICTO SENSU E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS Há interesses que não pertencem a alguém especificadamente, pertencem de forma equânime a muitas pessoas. Os interesses difusos diferenciam-se por ter seus titulares indetermináveis unidos por fatos decorrentes de eventos naturalísticos, impossíveis de diferenciar na qualidade e separar na quantidade de cada titular. Ex.: meio ambiente, qualidade do ar, poluição sonora, poluição visual, fauna, flora, etc. 6

7 Os interesses coletivos são interesses de um determinado grupo de pessoas que foram unidas por uma relação jurídica única. É uma lesão inseparável na qualidade e quantidade. Ex.: os mutuários da SFH uma ilegalidade no contrato atinge a todos. Os direitos individuais homogêneos caracterizam-se por ser um grupo determinado de interessados, com uma lesão divisível, oriunda da mesma relação fática. Cada um pode pleitear em juízo, mas como o grupo foi lesionado homogeneamente, estes podem recorrer ao litisconsórcio unitário multitudinário ativo facultativo. Ex.: compradores de uma TV com defeito de serie. XIII - MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO - No Mandado de Segurança Preventivo, não há ato ilegal, mas, o justo receio do impetrante de sofrer violação em seu direito. A noção de justo receio se caracteriza como um daqueles conceitos jurídicos indeterminados, variáveis conforme o subjetivismo das pessoas (ainda que a doutrina se esforce para torná-los dotados de maior grau de determinabilidade). Não há diferença de rito entre o Mandado de Segurança Preventivo e o Repressivo. A lei reguladora do Mandado de Segurança, Lei nº /09, e a Constituição Federal não exibem qualquer passo processual na ação que possa conduzir à distinção de procedimento. Havendo ato ilegal, o Mandado de Segurança é repressivo. XIV - PETIÇÃO INICIAL - A petição inicial deve preencher os requisitos dos arts. 282 e 283 do C.P.C., e será apresentada em 02 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições - art. 6º. Importante que a argumentação expendida seja bem fundamentada e os documentos juntados adequados à tese esposada, pois no Mandado de Segurança a prova do direito invocado tem de vir pré-constituída desde logo, pois, regra geral, a petição de ingresso é a única oportunidade do Impetrante se pronunciar na alegada ofensa ao seu direito líquido e certo. No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição art. 6º, 1º. Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no próprio instrumento da notificação art. 6º, 2º. 7

8 O Mandado de Segurança será denegado nos casos previstos do art. 267 do C.P.C. O pedido de Mandado de Segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial (120 dias art. 23), se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito art. 6º, 6º. XV - EMENDA OU INDEFERIMENTO INICIAL - Apresentando a inicial vícios sanáveis, o juiz poderá determinar que o impetrante a emende ou complete no prazo de 10 (dez) dias, conforme determina o art. 284 do C.P.C. É facultado ao juiz indeferir de plano a inicial, por decisão motivada, quando não for o caso de Mandado de Segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para sua impetração (120 dias) art. 10. Contra a decisão do juiz de primeiro grau que indeferir a inicial caberá Recurso de Apelação, e, quando a competência do Mandado de Segurança couber originariamente a um dos Tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre - art. 10, 1º. O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial art. 10, 2º. XVI - DESPACHO INICIAL, LIMINAR E NOTIFICAÇÃO Estando em termos a petição inicial, o juiz apreciará o pedido de liminar, caso tenha sido formulado. A medida liminar é provimento cautelar admitido pela Lei de Mandado de Segurança quando relevantes os fundamentos da impetração e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do Impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica, presentes o Periculum in Mora e Fumus Boni Júris art. 7º, III. O pedido de liminar para suspender o ato atacado tem de ser anunciado desde o preâmbulo da inicial. Recomenda a melhor técnica processual, que se crie um tópico específico ao final da peça, iniciando os pedidos, propugnando pela concessão da liminar. Imperioso, para se convencer ao magistrado, um bom fundamento no sentido mais objetivo de que pelas questões de direito que consubstanciaram o writ, que, se porventura não suspenso o ato combatido liminarmente, resultará na ineficácia da futura decisão que conceder aquele Mandado de Segurança. Ao despachar a inicial o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações devidas art. 7º, I. 8

9 Também ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito art. 7º, II. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza art. 7º, 2º. A intimação da autoridade coatora da liminar concedida é feita pelo meio mais rápido possível (ofício, telegrama, fax, via postal, telefone ou mandado), que também pode seguir juntamente com o mandado de intimação para prestar informações. Da decisão de juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá Agravo de Instrumento (art. 522 e seguintes do C.P.C) art. 7º, 1º. O art. 4º da Lei /09 possibilita que, em caso de urgência, observados os requisitos legais, impetrar Mandado de Segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada, o que também poderá ser feito para notificação da autoridade coatora. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 05 (cinco) dias úteis seguintes art. 4º, 4º. Os efeitos da liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença - art. 7º, 3º. Deferida a liminar, o processo terá prioridade para julgamento art. 7º, 4º. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a liminar, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 03 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem art. 8º. As autoridades administrativas, no prazo de 48 horas da notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder art. 9º. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, bem como a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo e, no caso do art. 4º da Lei, a comprovação da remessa art. 11. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do C.P., o não cumprimento das decisões proferidas em Mandado de Segurança, sem prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei nº 1.079/50 Lei de crimes de responsabilidade quando cabíveis art

10 XVII - INFORMAÇÕES Notificada a autoridade coatora, está deverá no prazo de 10 (dez) dias prestar as informações sobre o ato ilegal art. 7º, I. Via de regra, essas informações hodiernamente assumem características de verdadeira contestação, defendendo a integridade formal e material do ato impugnado. A falta das informações pode importar confissão ficta dos fatos argüidos na inicial, se isto autorizar a prova oferecida pelo impetrante. XVIII - MINISTÉRIO PÚBLICO - O Ministério Público oficia obrigatoriamente no Mandado de Segurança como fiscal da lei. Será intimado para se manifestar no prazo de 10 dias após o fim do prazo fixado para a autoridade coatora prestar informações - art. 12. XIX - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Não cabe a fixação de honorários advocatícios em Mandado de Segurança. Caberá a aplicação das sanções previstas no caso de litigância de má-fé art. 25. XX - SENTENÇA - Findo o prazo para colheita do parecer ministerial, independentemente de prestadas informações pela autoridade coatora ou do parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz dentro de 30 (trinta) dias, para proferir a decisão - art. 12, parágrafo único. A sentença a ser prolatada no Mandado de Segurança pode ser terminativa, quando extingue o processo sem apreciação do mérito por faltar um dos pressupostos processuais e/ou condições da ação (art. 267 do C.P.C), ou, definitiva, quando julga pela procedência ou improcedência do pedido (art. 269 do C.P.C). Goza de eficácia mandamental a sentença que dá pela procedência do pedido. Concedido o Mandado de Segurança, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada, podendo, ainda, em caso de urgência, observar o disposto do art. 4º da Lei. XXI - RECURSO VOLUNTÁRIO E DE OFÍCIO - A sentença que denegar ou conceder o Mandado de Segurança, será impugnada através do Recurso de Apelação (art. 14 c/c art. 513 do C.P.C), aplicável o sistema recursal do C.P.C., beneficiando o prazo em dobro para recorrer pela Fazenda Pública ou Ministério Público (art. 188 do C.P.C) e nos casos de litisconsortes com diferentes procuradores (art. 191 do C.P.C). Deve-se admitir o efeito suspensivo ao recurso em Mandado de Segurança, extensivo à medida liminar, sempre que ocorrer a possibilidade de o direito vir a 10

11 sofrer lesão de difícil ou impossível reparação, sob pena de o eventual provimento ao recurso tornar-se inócuo. Julgando procedente o Mandado de Segurança, a sentença que conceder a ordem, obrigatoriamente, ficará sujeita ao duplo grau de jurisdição, ou seja, o juiz na parte dispositiva da decisão, recorrerá de ofício, requerendo, após esgotado o prazo para recurso voluntário, a subida dos autos para a instância ad quem a fim de reexame em colegiado art. 14, 1º. Apenas a sentença de procedência proferida por juiz singular está obrigada ao duplo grau de jurisdição e, os acórdãos proferidos em Mandado de Segurança ou aqueles cujas competências são originárias, não se sujeitam a esse regime. Se denegada a segurança, não há necessidade do reexame necessário. Das decisões em Mandado de Segurança proferidas em única instância pelos Tribunais cabe Recurso Especial (artigos 541 do C.P.C., e 105, III, a da C.F) e Extraordinário (541 do C.P.C., e 102, III, a e c da C.F), nos casos legalmente previstos, e Recurso Ordinário, para o STF (art. 102, II, a da C.F) ou STJ (art. 105, II, b da C.F), quando a ordem for denegada art. 18. XXII - COISA JULGADA - A coisa julgada pode resultar da sentença concessiva ou denegatória da segurança, desde que a decisão haja apreciado o mérito da pretensão do impetrante e afirmado a existência ou a inexistência do direito a ser amparado. Não faz coisa julgada, quanto ao mérito do pedido, a decisão que: apenas denega a segurança por incerto ou ilíquido o direito pleiteado; a que julga o impetrante carecedor do mandado e a que indefere desde logo a inicial por não ser caso de segurança ou por falta de requisitos processuais para a impetração. XXIII - EXECUÇÃO O comando liminar ou sentencial do Mandado de Segurança é para que a autoridade coatora cesse a ilegalidade do ato. Assim, a sentença que conceder o Mandado de Segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar (art. 7º, 2º) art. 14, 3º. Na prática é de pouca utilidade o dispositivo, pois, procedente o pedido, e não tendo efeito suspensivo o recurso voluntário ou de ofício, a sentença vigorará até decisão da instância imediata ad quem. Caso mantida a sentença, com o trânsito em julgado, a decisão se consolidará em coisa julgada. Na hipótese de reformada a decisão que julgou procedente o Mandado de Segurança, tornam-se ineficazes os atos praticados depois da interposição do recurso. 11

12 XIV - QUESTÕES PROCESSUAIS: Argüição de incidentes: É inadmissível, visto prescindir de prova pré-constituída, perícia para apurar falsidade documental, questões acerca da existência da relação jurídica processual. Alteração do pedido ou dos fundamentos: Não é admitido no Mandado de Segurança, pois o que se aprecia no writ não são os fatos, mas a ilegalidade do ato praticado pela autoridade coatora, pois, se estiverem em jogo os fatos, em si, a autoridade coatora poderia repelí-los e beneficiar-se na sua defesa, já que ao impetrante é vedado contra-argumentar nas informações prestadas pela autoridade coatora. Valor da causa: À semelhança das demais causas civis, o Mandado de Segurança exige o arbitramento do valor da causa, cujo montante deve corresponder ao do ato impugnado, quando for susceptível de quantificação, ou, caso negativo, este deve ser estimado. As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 do C.P.C art. 7º, 5º. Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do Tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 1 o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 2 o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o 1 o deste artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 3 o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 4 o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 5 o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento, cabendo, da 12

13 decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar, agravo ao órgão competente do tribunal que integre art. 16. Nas decisões proferidas em Mandado de Segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão art. 17. Os processos de Mandado de Segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus, devendo na instância superior ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator, onde o prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias art. 20, 1º e 2º. O Mandado de Segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu Mandado de Segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva art. 22, 1 o. Não cabem, no processo de Mandado de Segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé art

14 LEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE Disciplina o Mandado de Segurança individual e coletivo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o Conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 1 o Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 2 o Não cabe Mandado de Segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 3 o Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o Mandado de Segurança. Art. 2 o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou entidade por ela controlada. Art. 3 o O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar Mandado de Segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação. Art. 4 o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar Mandado de Segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. 1 o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade. 14

15 2 o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. 3 o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Art. 5 o Não se concederá Mandado de Segurança quando se tratar: I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; III - de decisão judicial transitada em julgado. Parágrafo único. (VETADO) Art. 6 o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. 1 o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 2 o Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no próprio instrumento da notificação. 3 o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 4 o (VETADO) 5 o Denega-se o Mandado de Segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil. 6 o O pedido de Mandado de Segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; 15

16 II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. 1 o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil. 2 o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 3 o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. 4 o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. 5 o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei n o 5.869, de 11 janeiro de Código de Processo Civil. Art. 8 o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. Art. 9 o As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder. Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de Mandado de Segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 1 o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do Mandado de Segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 16

17 2 o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, bem como a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo e, no caso do art. 4 o desta Lei, a comprovação da remessa. Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7 o desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias. Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4 o desta Lei. Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 1 o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. 2 o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 3 o A sentença que conceder o Mandado de Segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 4 o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de Mandado de Segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial. Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 17

18 1 o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 2 o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o 1 o deste artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 3 o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 4 o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 5 o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento. Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá agravo ao órgão competente do tribunal que integre. Art. 17. Nas decisões proferidas em Mandado de Segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão. Art. 18. Das decisões em Mandado de Segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar Mandado de Segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. Art. 20. Os processos de Mandado de Segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. 1 o Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. dias. 2 o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) Art. 21. O Mandado de Segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização 18

19 sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo Mandado de Segurança coletivo podem ser: I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. Art. 22. No Mandado de Segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 1 o O Mandado de Segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu Mandado de Segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 2 o No Mandado de Segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas. Art. 23. O direito de requerer Mandado de Segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Art. 24. Aplicam-se ao Mandado de Segurança os arts. 46 a 49 da Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil. Art. 25. Não cabem, no processo de Mandado de Segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto- Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas em Mandado de Segurança, sem prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei n o 1.079, de 10 de abril de 1950, quando cabíveis. Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que couber, as leis de organização judiciária deverão ser adaptados às disposições desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da sua publicação. Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 19

20 Art. 29. Revogam-se as Leis n os 1.533, de 31 de dezembro de 1951, 4.166, de 4 de dezembro de 1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 de junho de 1966; o art. 3 o da Lei n o 6.014, de 27 de dezembro de 1973, o art. 1 o da Lei n o 6.071, de 3 de julho de 1974, o art. 12 da Lei n o 6.978, de 19 de janeiro de 1982, e o art. 2 o da Lei n o 9.259, de 9 de janeiro de Brasília, 7 de agosto de 2009; 188 o da Independência e 121 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro José Antonio Dias Toffoli 20

21 BIBLIOGRAFIA: Bibliografia Básica: (1) CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, (2) GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, data de edição a mais recente. (3) JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, (4) MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, data de edição a mais recente. (5) MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. São Paulo: Malheiros, (6) CRETELLA JUNIOR, José. Prática do Processo Administrativo. Rio de Janeiro: RT, Paulo: Saraiva, (7) DIDIER, Fredie Jr. Ações Constitucionais. 3ª ed. Salvador: Podivm, (8) ARAÚJO, Florivaldo Dutra de. Motivação e controle do Ato Administrativo. 2 ed. Belo Horizonte: Del Rey, (9) DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, data de edição a mais recente. (10) FAGUNDES, Miguel de Seabra. O controle dos atos administrativos pelo poder judiciário. 4 ed. Rio de Janeiro. Forense, (11) FIGUEIREDO, Lucia Valle. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, data de edição a mais recente. (12) JUSTEN FILHO, Marçal. Concessões de serviços públicos. São Paulo: Dialética, data de edição a mais recente. (13) MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo. Mandamentos, (14) SUNDFELD, Carlos Ari; BUENO, Cássio Scarpinella (Coord.) Direito Processual Público. São Paulo: Malheiros, (15) WALD, Arnold. Do Mandado de Segurança na prática judiciária. Rio de Janeiro: Forense,

22 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Contagem/MG. FUNERÁRIA SÃO CRISTÓVÃO LTDA, CNPJ / , localizada na Rua Cecildes Moreira Faria, 135 Bairro Nova Gameleira/BH MG., vem respeitosamente perante V. Exa., por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração em anexo, propor o presente MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR contra ato do ILMO. PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM SR. ÉLIO DE SIQUEIRA VALÉRIO PINTO e ILMA. SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO DE CONTAGEM SRA. CLEUDIRCE CORNÉLIO DE CAMARGOS, ambos localizados na Praça Presidente Tancredo Neves, 200 Bairro Camilo Alves/Contagem MG Edifício-Sede da Prefeitura, nos termos dos arts. 5º, LXIX, 37, XXI - todos da Constituição Federal e arts. 1º e 7º, III da Lei /09, Lei 8.666/93 e Lei 8.987/95, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I DOS FATOS E DO DIREITO A Impetrante, com intuito de participar da licitação, apresentou seus documentos de Habilitação e sua Proposta Comercial na forma da Lei e dentro das regras exigidas pelo Edital nº 001/2008, processo nº 024/2008, licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA, com critério de julgamento de MAIOR OFERTA, com fulcro no art. 15, II da Lei 8.987/95 objetivando a contratação de 02 (duas) empresas, para outorga de CONCESSÃO, para prestação de serviços funerários no Município de Contagem/MG., conforme especificações constantes neste Edital e seus anexos. Acontece que em sessão de julgamento dos documentos de habilitação, ocorrida no dia 05/05/2008, a Comissão Especial de Licitação, designada pela Portaria nº 011 de 16/01/2008, com o objetivo de analisar e julgar os documentos apresentados pelas empresas participantes, decidiu inabilitar a empresa Impetrante, sob o argumento de que apresenta composição acionária em comum com a empresa ASSISTENCIAL LUZIENSE LTDA, configurando conluio, causando prejuízo ao caráter competitivo no certame, nos termos do art. 90 da Lei 8.666/93, tendo a Impetrante interposto Recurso Administrativo e Recurso Hierárquico, ambos sem êxito, motivo pelo qual não teve outra solução senão 22

23 impetrar o presente Mandado de Segurança, com intuito conservar o seu direito de participar do certame, sendo declarada HABILITADA para a citada licitação. Ora MM. Juiz, dentre as condições previstas no edital para a participação no processo licitatório, não há qualquer restrição no sentido de que as empresas interessadas não possam ter sócios em comum, conforme abaixo demonstrado. II - CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 2.1. Poderão participar desta licitação pessoas jurídicas do ramo pertinente ao objeto licitado, que atendam às condições de habilitação estabelecidas no Título VII e requisitos exigidos neste instrumento convocatório Participarão da Sessão todos os que tenham protocolados seus envelopes até o horário estipulado no Preâmbulo deste edital As empresas que desejarem poderão se fazer representar nos atos desta licitação mediante pessoa devidamente habilitada por instrumento público ou particular de mandato ou, ainda, pelo instrumento constitutivo da empresa quando for o caso O documento de mandato referido no item anterior deverá descrever quais poderes detém o representante da empresa para este Certame As empresas que não apresentarem representantes ou ainda que o apresentem em desconformidade com este Edital poderão participar da licitação sem que, no entanto, seja considerada qualquer manifestação nas atas elaboradas NÃO PODERÁ PARTICIPAR DA LICITAÇÃO, A EMPRESA: Suspensa, impedida de licitar ou contratar com a Administração, nos termos do art. 87, III, da Lei 8.666/93; Declarada inidônea para licitar ou contratar com a Administração, nos termos do art. 84, IV, da Lei 8.666/93; Com falência declarada, em liquidação judicial ou extrajudicial; Em consórcio; E que incidir no disposto no art. 9º da Lei n.º 8.666/93 e no art. 33 da Lei Orgânica do Município de Contagem: Art O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores, os ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, as pessoas ligadas a qualquer deles por matrimônio ou parentesco, afim ou consangüíneo, até o segundo grau, ou por adoção, e os servidores e empregados públicos municipais, não poderão contratar com o Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas as respectivas funções. 23

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