PROCESSO CIVIL. Remédio Constitucional em desfavor de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica que exerça atribuições do Poder Público.

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1 Mandado de Segurança CONCEITO Art. 5, LXIX, CRFB/88 Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Remédio Constitucional em desfavor de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica que exerça atribuições do Poder Público. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Aplica-se ao Mandado de Segurança o disposto no art. 5, inciso LXIX, da Constituição Federal, bem como as disposições constantes na Lei n /2009. É procedimento especial com imediata e implícita força executiva contra os atos administrativos 1. É ação civil de rito sumário especial sumariedade do procedimento prova pré-constituída. Também chamado de ação mandamental, expede ordem para cumprimento imediato. Legitimidade Ativa: Qualquer pessoa que tenha sido lesada ou tenha sofrido ameaça de lesão ao seu direito líquido e certo. Pode ser pessoa física ou jurídica. Impetrante: qualquer pessoa que tiver seu direito líquido e certo violado ou houver justo receio de sofrer tal violação, mediante ilegalidade ou abuso de poder de autoridade, desde que este direito não seja amparado por habeas corpus ou habeas data, pode impetrar mandado de segurança. Pode ser pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. Até mesmo organismos sem personalidade jurídica na defesa de suas prerrogativas institucionais. Por exemplo, Prefeito, Câmara de Vereadores, Câmara dos Deputados, Presidente da República, Governador, entre outros. 1 Humberto Theodoro Júnior 1

2 Legitimidade Passiva: A Autoridade que praticou a ilegalidade ou abuso de poder, violando direito líquido e certo. Pessoa Física investida de poder de decisão. Não será o executor, mas o prolator da decisão. A Autoridade, aqui, será ou autoridade pública ou representantes ou órgãos de partidos políticos, administradores de entidades autárquicas, dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público. Chamada de Autoridade Coatora, conforme dispõe o artigo 6, 3º da Lei n /09, considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática Art. 1º. 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. Ressalte-se que a autoridade coatora não será a pessoa jurídica ou o órgão a que pertence e ao qual seu ato é impugnado em razão do ofício. A pessoa jurídica deverá ingressar dentro do prazo para as informações, como litisconsorte do impetrado. Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; 2

3 Litisconsórcio Passivo Necessário Na visão da obra de Hely Lopes Meirelles, Arnold Wald e Gilmar Ferreira Mendes em Mandado de Segurança e Ações Consitucionais há formação de litisconsórcio passivo necessário entre a autoridade coatora e a pessoa jurídica a que está vinculada, a saber: É litisconsórcio necessário, não se identificando com o impetrado, mas sofrendo os efeitos da sentença que vier a ser proferida. Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 1 o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição reexame necessário 2 o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 3 o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. Não cabe Mandado de Segurança art. 5º da Lei /09: 1) de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; Não há obrigatoriedade de postular na esfera administrativa. Utilizando o recurso com efeito suspensivo, ter-se-á que aguardar seu julgamento. Inadmissível a concomitância de recurso administrativo e mandado de segurança. Carência do direito de ação STF, MS n DF. 2) de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; Súmula 267 STF Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Inadmissível Mandado de Segurança como substitutivo recursal. Admite-se a possibilidade do Mandado de Segurança para conferir efeito suspensivo ao recurso que não tenham, desde que interposto o recurso cabível STF, RTJ 81/879. Requerimento de concessão de liminar dando efeito suspensivo ao recurso até o julgamento. 3

4 É de se observar que no que tange aos efeitos do recebimento da apelação, cabe agravo de instrumento dirigido diretamente ao tribunal, forte no art. 523, 4º do CPC. O STJ vem admitindo a impetração de Mandado de Segurança contra atos irrecorríveis do relator do Agravo de Instrumento, quando este converte em Agravo Retido. STJ, RMS n MT.) 3) de decisão judicial transitada em julgado. Súmula 268 STF Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. A coisa julgada é atacável por Ação Rescisória. Não é vedada a utilização de Mandado de Segurança contra ato disciplinar e ato de dirigente de estabelecimento particular, sempre que realizem atividades delegadas do Poder Público. Atos de gestão comercial, realizados no interesse interno e particular, da empresa ou instituição, não cabe Mandado de Segurança. Conforme afirma a obra Mandado de Segurança e Ações Constitucionais de Hely Lopes Meirelles e outros, pg. 49: Assim, quando o diretor de uma escola particular nega ilegalmente uma matrícula, ou a empresa pública ou mista comete uma ilegalidade no desempenho da atribuição delegada, cabe segurança. Mas, quando tais entidades, por seus dirigentes, realizam atividade civil ou comercial, estranha à delegação, respondem perante a Justiça como particulares desvestidos de autoridade pública, e por isso só se sujeitam às ações comuns, excluído o mandamus No que tange à arbitragem o terceiro que anuiu à arbitragem e dela não participou poderá impetrar Mandado de Segurança. 4

5 PROCEDIMENTO É ação documental destinada a proteger direito líquido e certo de pessoa física ou jurídica. É uma garantia do mais alto grau, pois trata-se de remédio constitucional. Não há fase destinada à instrução probatória. Necessária a existência de prova pré-constituída. Direito Líquido e Certo está se exigindo que esse direito se apresente com todos os requisitos para seu reconhecimento e exercício no momento da impetração. Em última análise, direito líquido e certo é direito comprovado de plano 2 FORMA Art. 4 o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. 2 o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. 3 o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. DA PETIÇÃO INICIAL A petição inicial que deverá preencher os requisitos dos arts. 158 e 159 do CPC, será apresentada em 2 vias e os documentos, que instruírem a primeira, deverão ser reproduzidos, por cópia, na segunda. Art. 6 o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. 2 Hely Lopes Meirelles 5

6 DO DESPACHO DO JUIZ Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviandolhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Liminar art. 7 o, II da Lei do MS: Relevância da Fundamentação; Risco de ineficácia da medida, caso deferida. Da decisão que denega liminar a cabe agravo de instrumento. Art. 7º. 1 o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento Impossibilidade da liminar Art. 7º. 2 o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. Art. 8 o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. 6

7 A inicial será desde logo indeferida quando não for caso de mandado de segurança, lhe faltar algum dos requisitos ou quando decorrido o prazo decadencial, forte no art. 10 da Lei /09. Art o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 2 o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. Do despacho de indeferimento caberá recurso de apelação. Findo o prazo de 10 dias para a prestação de informações e ouvido o representante do Ministério Público dentro em 10 dias, os autos serão conclusos ao juiz, independente de solicitação da parte, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 dias, consoante, art. 12, parágrafo único. A participação do Ministério Público é obrigatória. Pela natureza da ação constitucional não se aplicam ao writ os efeitos usuais da revelia. O juiz decide a causa, com ou sem a reposta da autoridade coatora, mas formulará sua sentença apenas segundo a prova realmente produzida e o direito aplicável à espécie. 3 INEXISTÊNCIA DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. 3 Humberto Theodoro Junior 7

8 TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. 1 o Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. 2 o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias. DO PRAZO DECADENCIAL Prazo decadencial de 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Mandado de Segurança Coletivo Consoante art. 5 o da CRFB/1988, inciso LXX, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Possui o mesmo rito e disciplina legal do Mandado de Segurança Individual. 8

9 Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 1 o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. COMPETÊNCIA Hely Lopes Meirelles afirma: A competência para julgar mandado de segurança define-se pela categoria da autoridade coatora e pela sua sede funcional [...]. Para a fixação do juízo competente em mandado de segurança não interessa a natureza do ato impugnado; o que importa é a sede da autoridade coatora e sua categoria funcional, reconhecida nas normas de organização judiciária pertinentes. (in Mandado de Segurança, 31ª edição, Malheiros Editores, págs. 75 e 77). PROCESSUAL CIVIL CONFLITO DE COMPETÊNCIA MANDADO DE SEGURANÇA COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DA SEDE FUNCIONAL DA AUTORIDADE COATORA. 1. A competência para conhecer do mandado de segurança é fixada em razão da sede funcional da autoridade coatora. Precedentes. 2. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 7ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal - SJ/DF, o suscitante (CC /DF, Rel. Min. Eliana Calmon, Primeira Seção, DJ 12/2/2007). 9

10 CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - MANDADO DE SEGURANÇA - COMPETÊNCIA ABSOLUTA ESTABELECIDA DE ACORDO COM A SEDE FUNCIONAL DA AUTORIDADE IMPETRADA E A SUA CATEGORIA PROFISSIONAL - COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE. 1. Na linha de orientação desta Corte Superior, em se tratando de mandado de segurança, a competência para processamento e julgamento da demanda é estabelecida de acordo com a sede funcional da autoridade apontada como coatora e a sua categoria profissional, o que evidencia a natureza absoluta e a improrrogabilidade da competência, bem como a possibilidade de seu conhecimento ex officio. Precedentes. 2. Conforme noticiado pelo d. Juízo Suscitado, nenhuma das autoridades impetradas possui sede funcional na referida Seção Judiciária. Por outro lado, a primeira autoridade alegadamente coatora tem sede funcional na cidade do Rio de Janeiro/RJ. 3. Considerando que o mandamus deve ser processado e julgado pelo juízo competente em relação ao local correto da sede funcional da autoridade apontada como coatora, evidencia-se a competência do d. Juízo Suscitante para apreciar a ação mandamental em questão. 4. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Suscitante - Juízo Federal da 20ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro (CC /RJ, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Seção, DJ 24/10/2005, p. 156). SUSPENSÃO DE SEGURANÇA Meio de suspender a decisão judicial, nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, em virtude de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade, evitando grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e a economia pública. - Mandado de Segurança Lei /2009 Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 10

11 1 o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 2 o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o 1 o deste artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 3 o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 4 o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 5 o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. - Ação Civil Pública Lei 7.347/85 Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo. 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato. - Lei 8.437/92 Art. 4 Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto 11

12 interesse público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas. 1 Aplica-se o disposto neste artigo à sentença proferida em processo de ação cautelar inominada, no processo de ação popular e na ação civil pública, enquanto não transitada em julgado. 2 o O Presidente do Tribunal poderá ouvir o autor e o Ministério Público, em setenta e duas horas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 3 o Do despacho que conceder ou negar a suspensão, caberá agravo, no prazo de cinco dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte a sua interposição. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 4 o Se do julgamento do agravo de que trata o 3 o resultar a manutenção ou o restabelecimento da decisão que se pretende suspender, caberá novo pedido de suspensão ao Presidente do Tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 5 o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o 4 o, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 6 o A interposição do agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o Poder Público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 7 o O Presidente do Tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar, se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 8 o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o Presidente do Tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) 12

13 9 o A suspensão deferida pelo Presidente do Tribunal vigorará até o trânsito em julgado da decisão de mérito na ação principal. (Incluído pela Medida Provisória nº 2,180-35, de 2001) - REGIMENTO INTERNO DO STJ DOS PROCESSOS INCIDENTES CAPÍTULO I Da Suspensão de Segurança, de Liminar e de Sentença (Redação dada pela Emenda Regimental n. 7, de 2004) 96 Superior Tribunal de Justiça Art Poderá o Presidente do Tribunal, a requerimento da pessoa jurídica de direito público interessada ou do Procurador-Geral da República, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspender, em despacho fundamentado, a execução de liminar ou de decisão concessiva de mandado de segurança, proferida, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal. Igualmente, em caso de manifesto interesse público ou de flagrante ilegitimidade e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, poderá o Presidente do Tribunal suspender, em despacho fundamentado, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes que for concedida ou mantida pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal, inclusive em tutela antecipada, bem como suspender a execução de sentença proferida em processo de ação cautelar inominada, em processo de ação popular e em ação civil pública, enquanto não transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 7, de 2004) 1º O Presidente poderá ouvir o impetrante, em cinco dias, e, o Procurador- Geral, quando este não for o requerente, em igual prazo. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 1, de 1991) 2º. Da decisão a que se refere este artigo caberá agravo regimental, no prazo de cinco dias, para a Corte Especial. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 12, de 2010) 13

14 3º A suspensão vigorará enquanto pender o recurso, ficando sem efeito se a decisão concessiva for mantida pelo Superior Tribunal de Justiça ou transitar em julgado. (Incluído pela Emenda Regimental n. 1, de 1991) Aspectos Gerais da Suspensão de Segurança - Aspecto Político a transcender o jurisdicional ; - Não há dilação probatória, embora possa ser acostadas provas documentais; - Presunção de veracidade e legalidade do agir da administração pública; - Supremacia do interesse público, grave lesão; - Petição Avulsa ao Presidente do Tribunal; - Requer a sustação dos efeitos concretos da decisão concedida; - Não há prazo expressamente definido pela lei, entretanto a demora no requerimento, em tese, afasta a grave lesão; Não se presume grave o que tardiamente se postula. - Não há reforma do Ato, mas sustação dos efeitos da decisão; - A Suspensão de Segurança não é incompatível com o Agravo de Instrumento ou Recurso Próprio, permitida a concomitância; - A Suspensão de Segurança almeja sustar efeitos, o recurso objetiva a reforma da decisão; - Eventualmente, ocorrendo concomitância entre Suspensão de Segurança e Agravo de Instrumento, e sendo atribuído efeito suspensivo ao Agravo, a Suspensão de Segurança perde o objeto. - No caso de liminar concedida pelo Relator em caso de competência originária do Tribunal local, o pedido de Suspensão de Segurança deve ser dirigido a quem? Para o Tribunal que for receber o recurso a ser interposto. RESP STJ matéria infraconstitucional. REXT STF matéria constitucional. 14

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