Processo Civil. Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:

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1 AÇÕES POSSESSÓRIAS - Manutenção da Fungibilidade entre as Possessórias Art A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. - Facilitação da Citação Citação por Edital - Participação do Ministério Público e Defensoria Pública - Normatização específica para grandes conflitos Art. 554 (...) 1o No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. 2o Para fim da citação pessoal prevista no 1o, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem encontrados. 3o O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da existência da ação prevista no 1o e dos respectivos prazos processuais, podendo, para tanto, valerse de anúncios em jornal ou rádio locais, da publicação de cartazes na região do conflito e de outros meios. - Cumulação do Pedido Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; II - indenização dos frutos. Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para: I - evitar nova turbação ou esbulho; II - cumprir-se a tutela provisória ou final. - Mantido o chamado caráter dúplice das possessórias 1

2 Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. - O juízo petitório na pendência de juízo possessório Art Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa. Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa. - O ano e dia da agressão afirmada na petição inicial Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial. Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório. - Exigência de Caução Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente. - Manutenção / Reintegração Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho. - Requisito para a propositura e pedido possessório Art Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração. 2

3 - Liminar Possessória Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. Art Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração. - Contestação e Prazo Art Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, nos 5 (cinco) dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias. Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar. - Litígios Coletivos Art No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias, que observará o disposto nos 2o e 4o. 1o Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a contar da data de distribuição, caberá ao juiz designar audiência de mediação, nos termos dos 2o a 4o deste artigo. 2o O Ministério Público será intimado para comparecer à audiência, e a Defensoria Pública será intimada sempre que houver parte beneficiária de gratuidade da justiça. 3o O juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer necessária à efetivação da tutela jurisdicional. 4o Os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União, de Estado ou do Distrito Federal e de Município onde se situe a área objeto do litígio poderão ser intimados para a audiência, a fim de se manifestarem sobre seu interesse no processo e sobre a existência de possibilidade de solução para o conflito possessório. 5o Aplica-se o disposto neste artigo ao litígio sobre propriedade de imóvel. Art Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento comum. 3

4 - Interdito Proibitório Art O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito. Art Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na Seção II deste Capítulo. MANDADO DE SEGURANÇA CONCEITO Art. 5, LXIX, CRFB/88 Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Remédio Constitucional em desfavor de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica que exerça atribuições do Poder Público. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. LAUDO MÉDICO PARTICULAR. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. NECESSIDADE DO CONTRADITÓRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AGRAVO REGIMENTAL. INOVAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. O laudo médico particular não constitui prova líquida e certa para o fim de impetração do mandado de segurança visando obter medicamentos para tratamento de saúde, tendo em vista a necessidade de submetê-lo ao contraditório, nos termos do art. 333, II, do CPC. 2. É defeso às partes inovar no agravo regimental as contrarrazões do recurso especial, do que decorre serem infundadas as alegações de existência nos autos de laudos elaborados por hospitais públicos. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg no AREsp /CE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/08/2013, DJe 16/08/2013) Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE DIRIGENTE DE EMPRESA PRIVADA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO QUE DETERMINOU O CORTE DE ENERGIA ELÉTRICA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL. MEDIDA PROCESSUAL. ADEQUAÇÃO. VIOLAÇÃO DE CAIXA DE PROTEÇÃO E DE LACRES DE MEDIDOR ATIVO/ELETRÔNICO. DÉBITOS ANTIGOS. INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL - A relação jurídica de direito material entre a concessionária e o usuário foi estabelecida por força de um vínculo contratual. A União não faz parte nem do contrato, tampouco da relação jurídica dele decorrente, embora se trate de empresa concessionária de serviço público federal para o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Portanto, compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar feito, em que se discute a relação jurídica existente entre consumidor e concessionária de energia elétrica. POSSIBILIDADE DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA - O ato de interrupção de energia elétrica, por meio do corte de fornecimento, caracteriza-se como próprio do exercício das atribuições do Poder Público, sendo, portanto, ato de autoridade atacável via mandado de segurança, porquanto as companhias de energia elétrica exercem serviços públicos concedidos, 4

5 emitindo, pois, atos administrativos delegados para a sua execução, sendo perfeitamente cabível o mandado de segurança, no caso, em que busca o impetrante o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, não havendo falar em via inadequada. INTERRRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - Eventual fraude na medição do consumo de energia elétrica não autoriza a interrupção do serviço por conta de débitos pretéritos. Precedentes do STJ e desta Corte. REEXAME NECESSÁRIO - A sentença deve ser submetida à reexame necessário, à luz do disposto no 1º do artigo 14 da Lei do Mandado de Segurança da Lei nº /09. REJEITARAM AS PRELIMINARES, DESPROVERAM O RECURSO DE APELAÇÃO E CONFIRMARAM A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO. (Apelação e Reexame Necessário Nº , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Julgado em 14/08/2014) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Aplica-se ao Mandado de Segurança o disposto no art. 5, inciso LXIX, da Constituição Federal, bem como as disposições constantes na Lei n /2009. É procedimento especial com imediata e implícita força executiva contra os atos administrativos 1. É ação civil de rito sumário especial sumariedade do procedimento prova pré-constituída. Também chamado de ação mandamental, expede ordem para cumprimento imediato. Legitimidade Ativa: Qualquer pessoa que tenha sido lesada ou tenha sofrido ameaça de lesão ao seu direito líquido e certo. Pode ser pessoa física ou jurídica. Impetrante: qualquer pessoa que tiver seu direito líquido e certo violado ou houver justo receio de sofrer tal violação, mediante ilegalidade ou abuso de poder de autoridade, desde que este direito não seja amparado por habeas corpus ou habeas data, pode impetrar mandado de segurança. Pode ser pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. Até mesmo organismos sem personalidade jurídica na defesa de suas prerrogativas institucionais. Por exemplo, Prefeito, Câmara de Vereadores, Mesa da Câmara dos Deputados, Presidente da República, Governador, entre outros. Informativo nº 0528 do STJ. Período: 23 de outubro de Terceira Seção DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SUCESSÃO PROCESSUAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. Não é possível a sucessão de partes em processo de mandado de segurança. Isso porque o direito líquido e certo postulado no mandado de segurança tem caráter personalíssimo e intransferível. Precedentes citados: MS DF, Primeira Seção, DJe 8/11/2011; REsp MG, Segunda Turma, DJ 19/12/2005; e AgRg no RMS SC, Sexta Turma, DJ 17/4/2006. EDcl no MS DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 26/6/2013. Art. 3º O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. 1 Humberto Theodoro Júnior 5

6 Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação. Locatário Legitimidade para impetrar Mandado de Segurança relativo à IPTU inconstitucional. Legitimidade Passiva: A Autoridade que praticou a ilegalidade ou abuso de poder, violando direito líquido e certo. Pessoa Física investida de poder de decisão. Não será o executor, mas o prolator da decisão. A Autoridade, aqui, será ou autoridade pública ou representantes ou órgãos de partidos políticos, administradores de entidades autárquicas, dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público. Chamada de Autoridade Coatora, conforme dispõe o artigo 6, 3º da Lei n /09, considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática Art. 1º. 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. Informativo nº 0529 do STJ. Período: 6 de novembro de Segunda Turma DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À PETIÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇAPARA RETIFICAÇÃO DA AUTORIDADE COATORA. Deve ser admitida a emenda à petição inicial para corrigir equívoco na indicação da autoridade coatora em mandado de segurança, desde que a retificação do polo passivo não implique alteração de competência judiciária e desde que a autoridade erroneamente indicada pertença à mesma pessoa jurídica da autoridade de fato coatora. Precedentes citados: AgRg no REsp BA, Primeira Turma, DJe 23/9/2011; e AgRg no RMS /MA, Segunda Turma, DJe 24/4/2012. AgRg no AREsp PE, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 1º/10/2013. "Inaplicável a Teoria da Encampação quando a retificação da autoridade coatora importa em alteração quanto ao órgão julgador do mandado de segurança" (RMS /MT) Atos de gestão comercial, realizados no interesse interno e particular, da empresa ou instituição, não cabe Mandado de Segurança. Art. 1º 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. Conforme afirma a obra Mandado de Segurança e Ações Constitucionais de Hely Lopes Meirelles e outros, pg. 49: 6

7 Assim, quando o diretor de uma escola particular nega ilegalmente uma matrícula, ou a empresa pública ou mista comete uma ilegalidade no desempenho da atribuição delegada, cabe segurança. Mas, quando tais entidades, por seus dirigentes, realizam atividade civil ou comercial, estranha à delegação, respondem perante a Justiça como particulares desvestidos de autoridade pública, e por isso só se sujeitam às ações comuns, excluído o mandamus Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; Litisconsórcio Passivo Necessário Na visão da obra de Hely Lopes Meirelles, Arnold Wald e Gilmar Ferreira Mendes em Mandado de Segurança e Ações Consitucionais há formação de litisconsórcio passivo necessário entre a autoridade coatora e a pessoa jurídica a que está vinculada, a saber: É litisconsórcio necessário, não se identificando com o impetrado, mas sofrendo os efeitos da sentença que vier a ser proferida. Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 1 o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição reexame necessário 2 o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 3 o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. Não cabe Mandado de Segurança art. 5º da Lei /09: 1) de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; Não há obrigatoriedade de postular na esfera administrativa. Utilizando o recurso com efeito suspensivo, ter-se-á que aguardar seu julgamento. Inadmissível a concomitância de recurso administrativo e mandado de segurança. Carência do direito de ação STF, MS n DF. Inadmissível a concomitância de recurso administrativo e mandado de segurança, este é o verdadeiro objetivo do inciso I, do art. 5º. Carência do direito de ação STF, MS n DF. 7

8 2) de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; Súmula 267 STF Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Inadmissível Mandado de Segurança como substitutivo recursal. Admite-se a possibilidade do Mandado de Segurança para conferir efeito suspensivo ao recurso que não tenham, desde que interposto o recurso cabível STF, RTJ 81/879. Requerimento de concessão de liminar dando efeito suspensivo ao recurso até o julgamento. É de se observar que no que tange aos efeitos do recebimento da apelação, cabe agravo de instrumento dirigido diretamente ao tribunal, forte no art. 523, 4º do CPC. O STJ vem admitindo a impetração de Mandado de Segurança contra atos irrecorríveis do relator do Agravo de Instrumento, quando este converte em Agravo Retido. STJ, RMS n MT.) 3) de decisão judicial transitada em julgado. Súmula 268 STF Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. A coisa julgada é atacável por Ação Rescisória. Não é vedada a utilização de Mandado de Segurança contra ato disciplinar e ato de dirigente de estabelecimento particular, sempre que realizem atividades delegadas do Poder Público. Não Cabimento de Mandado de Segurança contra Lei em Tese Súmula 266 STF Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. Ataca-se, pelo mandado de segurança, somente aqueles atos normativos de efeitos concretos, aptos a afetar imediatamente situação jurídica individual. EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. ATO NORMATIVO DO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PORTARIA N NÃO CABIMENTO DO WRIT. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Não cabe mandado de segurança contra ato do Presidente do Supremo Tribunal Federal dotado de caráter normativo, ato que disciplina situações gerais e abstratas. 2. A portaria impugnada neste writ produz efeitos análogos ao de uma "lei em tese", contra a qual não cabe mandado de segurança [Súmula n. 266 desta Corte]. Agravo regimental a que se nega provimento. (MS AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 25/02/2010, DJe-055 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00493) EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. RESOLUÇÃO N. 7/2005 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. CARÁTER NORMATIVO. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE N. 12/DF. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA CONHECER DO MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE DESEMBARGADORA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16ª REGIÃO. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE 8

9 PROVIDO PARA DECLINAR DA COMPETÊNCIA PARA O TRIBUNAL A QUO. 1. Conforme assentado no julgamento da Medida Cautelar na Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 12/DF, a Resolução n. 07/05 do Conselho Nacional de Justiça reveste-se dos atributos da generalidade, da impessoalidade e da abstratividade. Incidência da Súmula 266 do Supremo Tribunal Federal. 2. Incompetência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar, originariamente, mandado de segurança contra ato da Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. 3. Agravo Regimental parcialmente provido para declinar da competência para o Tribunal a quo. (MS AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 25/06/2008, DJe-059 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP LEXSTF v. 31, n. 363, 2009, p ) INFORMATIVO 509 DO STJ DIREITO PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. POSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE POR VIA DIFUSA. É possível declarar incidentalmente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público na via do mandado de segurança, vedando-se a utilização desse remédio constitucional tão somente em face de lei em tese ou na hipótese em que a causa de pedir seja abstrata, divorciada de qualquer elemento fático e concreto que justifique a impetração. Precedentes citados: AgRg no REsp SP, DJe 14/8/2012, e REsp BA, DJ 11/9/2007. RMS MT, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 13/11/2012. Súmula 269 STF O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança PROCEDIMENTO É ação documental destinada a proteger direito líquido e certo de pessoa física ou jurídica. É uma garantia do mais alto grau, pois trata-se de remédio constitucional. Não há fase destinada à instrução probatória. Necessária a existência de prova pré-constituída. Direito Líquido e Certo está se exigindo que esse direito se apresente com todos os requisitos para seu reconhecimento e exercício no momento da impetração. Em última análise, direito líquido e certo é direito comprovado de plano 2 FORMA Art. 4 o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. DA PETIÇÃO INICIAL A petição inicial que deverá preencher os requisitos dos arts. 158 e 159 do CPC, será apresentada em 2 vias e os documentos, que instruírem a primeira, deverão ser reproduzidos, por cópia, na segunda. 2 Hely Lopes Meirelles 9

10 Art. 6 o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. DO DESPACHO DO JUIZ Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Liminar art. 7 o, III da Lei do MS: Relevância da Fundamentação; Risco de ineficácia da medida, caso deferida. Da decisão que denega liminar a cabe agravo de instrumento. Art. 7º. 1 o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento Impossibilidade da liminar Art. 7º. 2 o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. Art. 8 o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. A inicial será desde logo indeferida quando não for caso de mandado de segurança, lhe faltar algum dos requisitos ou quando decorrido o prazo decadencial, forte no art. 10 da Lei /09. 10

11 Art o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 2 o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. Do despacho de indeferimento caberá recurso de apelação. Findo o prazo de 10 dias para a prestação de informações e ouvido o representante do Ministério Público dentro em 10 dias, os autos serão conclusos ao juiz, independente de solicitação da parte, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 dias, consoante, art. 12, parágrafo único. A participação do Ministério Público é obrigatória. Pela natureza da ação constitucional não se aplicam ao writ os efeitos usuais da revelia. O juiz decide a causa, com ou sem a reposta da autoridade coatora, mas formulará sua sentença apenas segundo a prova realmente produzida e o direito aplicável à espécie. 3 SUSPENSÃO DA SEGURANÇA Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 1 o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 2 o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o 1 o deste artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 3 o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 4 o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 3 Humberto Theodoro Junior 11

12 5 o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. RECURSO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. Cabimento do Recurso Ordinário hipóteses do art. 102, inciso II e 105, inciso II Constituição Federal AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INDEFERE PETIÇÃO INICIAL DE MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. RECURSO ORDINÁRIO.1. "Em face de decisão que indefere a petição inicial de mandado de segurança é cabível recurso ordinário, configurando erro grosseiro a interposição de recurso especial, que não possibilita a aplicação do princípio da fungibilidade. Precedentes." (AgRg no Ag /AL, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 14/05/2013, DJe 23/05/2013) 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp /RR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 24/06/2014, DJe 01/08/2014) LIMITAÇÃO DA COISA JULGADA FORMAL Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. POSSIBILIDADE DE DESISTÊNCIA DO MANDADO DE SEGURANÇA Informativo nº 0533 STJ Período: 12 de fevereiro de Segunda Turma DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DESISTÊNCIA DE MANDADO DE SEGURANÇA. O impetrante pode desistir de mandado de segurança sem a anuência do impetrado mesmo após a prolação da sentença de mérito. Esse entendimento foi definido como plenamente admissível pelo STF. De fato, por ser o mandado de segurança uma garantia conferida pela CF ao particular, indeferir o pedido de desistência para supostamente preservar interesses do Estado contra o próprio destinatário da garantia constitucional configuraria patente desvirtuamento do instituto. Essa a razão por que não se aplica, ao processo de mandado desegurança, o que dispõe o art. 267, 4º, do CPC ( Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. ). Precedentes citados do STF: RE RJ, Pleno, DJe 9/8/2012; e RE-AgR PR, Primeira Turma, DJe 26/8/2013. REsp SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 10/12/2013. Repercussão Geral Reconhecida RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DESISTÊNCIA DO MANDAMUS APÓS PROLAÇÃO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE ANUÊNCIA DO IMPETRADO. NECESSIDADE DE PACIFICAR A JURISPRUDÊNCIA. TEMA QUE TRANSCENDE O INTERESSE SUBJETIVO DAS PARTES. MANIFESTAÇÃO PELO RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL. (RE RG, Relator(a): Min. LUIZ 12

13 FUX, julgado em 15/03/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-156 DIVULG PUBLIC RDECTRAB v. 19, n. 218, 2012, p ) E M E N T A: MANDADO DE SEGURANÇA DESISTÊNCIA POSSIBILIDADE INAPLICABILIDADE DO ART. 267, 4º, DO CPC ORIENTAÇÃO QUE PREVALECE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM RAZÃO DE JULGAMENTO FINAL, COM REPERCUSSÃO GERAL, DO RE /RJ RECURSO IMPROVIDO. - É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, mesmo que já prestadas as informações ou produzido o parecer do Ministério Público. Doutrina. Precedentes. (RE ED-AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 22/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-236 DIVULG PUBLIC ) INEXISTÊNCIA DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. 1 o Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. 2 o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias. DO PRAZO DECADENCIAL Prazo decadencial de 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORES PÚBLICOS. INVESTIGADORES DE POLÍCIA. EQUIPARAÇÃO SALARIAL PREVISTA NA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 114/2005. DECADÊNCIA NÃO CONFIGURADA. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO.1. A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que, em se cuidando de ato omissivo continuado, que envolve obrigação de trato sucessivo, o prazo para o ajuizamento da ação mandamental renova-se mês a mês, não havendo falar em decadência. 2. Agravo Regimental não provido. (AgRg no RMS /MS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/06/2014, DJe 14/08/2014) 13

14 Informativo nº Período: 12 de fevereiro de Terceira Turma DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PRAZO PARA IMPETRAÇÃO DE MS CONTRA DECISÃO JUDICIAL IRRECORRÍVEL. Em regra, o prazo para a impetração de mandado de segurança em face de decisão que converte agravo de instrumento em agravo retido é de 5 dias, a contar da data da publicação da decisão. Segundo precedentes do STJ, é cabível a impetração de mandado de segurança contra decisão judicial irrecorrível, desde que antes de gerada a preclusão ou ocorrido o trânsito em julgado, o que, à primeira vista, soa paradoxal, porquanto, em princípio, a decisão irrecorrível torna-se imutável imediatamente à publicação. Então, dessa conclusão, reiteradamente invocada nos precedentes do STJ que tratam do tema, emerge importante questão a ser definida: que prazo efetivamente tem a parte para ajuizar a ação mandamental contra a decisão judicial irrecorrível? Em outras palavras, se a decisão é irrecorrível, quando se dá o respectivo trânsito em julgado, termo ad quem para a impetração? A decisão que converte o agravo de instrumento em retido é irrecorrível. Ainda assim, será sempre admissível, em tese, a interposição de embargos de declaração cuja natureza recursal é, inclusive, discutida, a fim de que o Relator possa sanar vício de omissão, contradição ou obscuridade quanto aos motivos que o levaram a decidir pela ausência do risco de causar à parte lesão grave ou de difícil reparação, cuja existência ensejaria o processamento do agravo de instrumento. Nesse contexto, é razoável que, em situações como a em análise, o trânsito em julgado seja certificado somente após o decurso do prazo de 5 dias da data da publicação da decisão, prazo esse previsto para a eventual interposição de embargos de declaração que visem ao esclarecimento ou a sua integração. Na ausência de interposição dos aclaratórios, os quais, por sua própria natureza, não são indispensáveis, terá a parte o prazo de 5 dias para a impetração do writ, sob pena de tornarse imutável a decisão, e, portanto, inadmissível o mandado de segurança, nos termos do art. 5º, III, da Lei /2009 e da Súmula 268 do STF. Acaso interpostos os embargos de declaração, esse prazo fica interrompido, considerando que o mandamus é utilizado, na espécie, como sucedâneo recursal. RMS MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 24/9/2013. Mandado de Segurança Coletivo Consoante art. 5 o da CRFB/1988, inciso LXX, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Possui o mesmo rito e disciplina legal do Mandado de Segurança Individual. Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 14

15 Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 1 o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. COMPETÊNCIA Hely Lopes Meirelles afirma: A competência para julgar mandado de segurança define-se pela categoria da autoridade coatora e pela sua sede funcional [...]. Para a fixação do juízo competente em mandado de segurança não interessa a natureza do ato impugnado; o que importa é a sede da autoridade coatora e sua categoria funcional, reconhecida nas normas de organização judiciária pertinentes. (in Mandado de Segurança, 31ª edição, Malheiros Editores, págs. 75 e 77). PROCESSUAL CIVIL CONFLITO DE COMPETÊNCIA MANDADO DE SEGURANÇA COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DA SEDE FUNCIONAL DA AUTORIDADE COATORA. 1. A competência para conhecer do mandado de segurança é fixada em razão da sede funcional da autoridade coatora. Precedentes. 2. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 7ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal - SJ/DF, o suscitante (CC /DF, Rel. Min. Eliana Calmon, Primeira Seção, DJ 12/2/2007). CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - MANDADO DE SEGURANÇA - COMPETÊNCIA ABSOLUTA ESTABELECIDA DE ACORDO COM A SEDE FUNCIONAL DA AUTORIDADE IMPETRADA E A SUA CATEGORIA PROFISSIONAL - COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE. 1. Na linha de orientação desta Corte Superior, em se tratando de mandado de segurança, a competência para processamento e julgamento da demanda é estabelecida de acordo com a sede funcional da autoridade apontada como coatora e a sua categoria profissional, o que evidencia a natureza absoluta e a improrrogabilidade da competência, bem como a possibilidade de seu conhecimento ex officio. Precedentes. 2. Conforme noticiado pelo d. Juízo Suscitado, nenhuma das autoridades impetradas possui sede funcional na referida Seção Judiciária. Por outro lado, a primeira autoridade alegadamente coatora tem sede funcional na cidade do Rio de Janeiro/RJ. 3. Considerando que o mandamus deve ser processado e julgado pelo juízo competente em relação ao local correto da sede funcional da autoridade apontada como coatora, evidencia-se a competência do d. Juízo Suscitante para apreciar a ação mandamental em questão. 4. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Suscitante - Juízo Federal da 20ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro (CC /RJ, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Seção, DJ 24/10/2005, p. 156). QUESTÕES A Constituição de 1988, no art. 5 o., LXX, b, dispõe que o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Considerando os contornos essenciais do mandado de segurança coletivo, como desvendados pelo STF, julgue os itens a seguir, assinalando certo (C) ou errado (E) em cada um deles 15

16 01 - ( ) Para que a entidade associativa impetre o mandado de segurança coletivo, não se exige que os beneficiados expressamente a autorizem para tanto ( ) Não é cabível o mandado de segurança coletivo que vise à defesa de direito de apenas alguns integrantes da classe abrangida pela associação impetrante Um mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por (A) partido político, exclusivamente em defesa de interesse de seus filiados. (B) partido político, desde que tenha representação no Congresso Nacional. (C) associação educacional, em favor de seus membros, qualquer que seja o tempo de funcionamento. (D) cooperativa, em favor de seus cooperados, somente quando constituída há mais de dois anos ( ) Não pode ser concedida medida liminar em mandado de segurança que tenha por objeto aumento de vencimentos de funcionário público. Suponha que tenha sido ajuizado mandado de segurança, por servidor público, postulando certa vantagem de natureza pecuniária, que estima devida em razão da função que desempenha, mas que não vem sendo paga. Com base nessa situação, julgue os itens que se seguem, assinalando certo (C) ou errado (E) em cada um deles ( ) A sentença de primeiro grau que vier a conceder a vantagem transitará em julgado, se não houver recurso da parte no prazo previsto na lei. 06 ( ) A autoridade coatora não tem legitimidade para recorrer da decisão que vier a conceder a segurança. O mandado de segurança constitui garantia constitucional da maior relevância, "... inserindo-se entre os principais instrumentos que o Estado de Direito dispõe para manter a Administração nos limites fixados pelo legislador, a fim de não tomar inócuos os mandamentos legais" (Celso Barbi. Do mandado de segurança. Rio, Forense, p. 1.3, 1980) e no esforço para encontrar "formas processuais especialmente afeiçoadas para ajuizamento de demandas entre o indivíduo e a Administração" (id., p. 14). Por isso, em certas circunstâncias, o mandado de segurança segue institutos do processo civil tradicional e, em outras, rege-se por princípios processuais próprios. À vista disso, julgue os itens abaixo, assinalando certo (C) ou errado (e) em cada um deles. 07 (C) (E) Segundo entendimento dominante na doutrina e na jurisprudência, é inconstitucional a fixação de prazo para a impetração de mandado de segurança. 08 (C) (E) Segundo a lei, o mandado de segurança individual cabe, em alguns casos, contra sentença judicial, mas não cabe contra ato administrativo passível de recurso na esfera administrativa. Já o mandado de segurança coletivo não sofre essas restrições São pressupostos do mandado de segurança, exceto: (a) lesão ou ameaça de lesão (b) dano ao patrimônio público (c) ilegalidade ou abuso de poder (d) ato de autoridade 16

17 (e) direito líquido e certo não amparado por habeas-corpus ou habeas-data 10 No que se refere ao mandado de segurança afirma-se que: (a) o prazo decadencial para impetra-lo é de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da ciência do ato impugnado pelo interessado. (b) a liminar concedida terá eficácia pelo prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias. (c) a autoridade coatora será notificada para prestar informações em até 15 (quinze) dias. (d) caberá apelação da sentença que negar ou conceder a segurança, e agravo de instrumento do despacho que indeferir a inicial. (e) a sentença que negar a segurança está sujeita ao duplo grau de jurisdição O mandado de segurança a) não é cabível contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedades de economia mista e de concessionárias de serviço público. b) não cabe de nenhuma decisão judicial, mesmo que terceiro seja prejudicado, podendo este apenas interpor o recurso cabível, antes de transitar em julgado a sentença, ou propor ação rescisória. c) não é cabível contra ato de representantes ou órgãos de partidos políticos. d) é cabível de decisão judicial transitada em julgado proferida a favor da Fazenda Pública, como sucedâneo da ação rescisória. e) é cabível contra atos de dirigentes de entidades de proteção ao crédito, para liberação ou esclarecimento de dados, que constarem de seus assentamentos, negativos a respeito de consumidor A Lei nº , de 07 de agosto de 2009, passou a regular o Mandado de Segurança individual e coletivo, este introduzido pela Constituição de À luz dessa novel legislação, é correto afirmar que o Mandado de Segurança pode: a) ser impetrado para atacar lei em tese. b) permitir a prova pericial. c) admitir dilação probatória. d) ter o seu exercício sem prazo definido. e) somente ocorrer mediante prova pré-constituída. Com relação ao mandado de segurança, julgue o item a seguir ( ) O mandado de segurança é instrumento constitucional de defesa do direito líquido e certo violado ou ameaçado por autoridade pública, ou até mesmo por pessoa natural no exercício de função delegada, o que, apesar de o tornar incompatível com a produção de prova oral ou pericial, não impede o exame de matéria jurídica controversa nos tribunais e a eventual concessão da segurança pleiteada. 14 ( ) Um partido político que possua representação no Congresso Nacional está autorizado a impetrar mandado de segurança coletivo desde que devidamente autorizado por aqueles cujos direitos se pretenda tutelar O Mandado de Segurança Coletivo, previsto no art. 5º, inciso LXX da Constituição da República, foi regulamentado pelos artigos 21 e 22 da Lei Federal n /09. Acerca desta garantia constitucional é correto afirmar que: a) qualquer cidadão tem legitimidade para impetrar o mandado de segurança coletivo. b) no mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo substituído pelo impetrante. 17

18 c) o mandado de segurança coletivo pode ser utilizado na defesa de direitos difusos. d) o mandado de segurança coletivo induz litispendência para as ações individuais que tenham o mesmo objeto O mandado de segurança é um importante instrumento de proteção a direitos líquidos e certos, individuais ou coletivos, que não estejam amparados por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou tiver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade. Acerca do mandado de segurança coletivo, é correto afirmar que a) pode ser impetrado em defesa de direitos líquidos e certos que pertençam a apenas parte dos membros de uma categoria ou associação, substituídos pelo impetrante. b) a sentença de procedência produz efeitos erga omnes, não limitando seus efeitos aos membros da categoria substituídos pelo impetrante. c) não induz litispendência para as ações individuais, de forma que os efeitos da coisa julgada beneficiam o impetrante individual, ainda que não requeira a desistência de seu mandado de segurança. d) a interposição de embargos infringentes é admitida para fins de exercício da ampla defesa VUNESP TJ-RJ - Juiz Em mandado de segurança, concedida a segurança ao impetrante, seja por liminar ou sentença, pode-se afirmar que a) não é possível a suspensão da execução da liminar ou da sentença pelo tribunal, na medida em que a decisão de primeira instância é plenamente válida e eficaz, não havendo previsão legal que permita a suspensão de sua eficácia. b) é possível a suspensão da execução da liminar ou da sentença pelo tribunal, mediante provocação, para evitar grave lesão à ordem econômica, à saúde, à segurança ou à economia. c) não é possível a suspensão da execução da liminar ou da sentença pelo tribunal, devendo-se aguardar o definitivo julgamento do recurso eventualmente interposto pela impetrada. d) é possível a suspensão da execução da liminar ou da sentença pelo tribunal, de oficio, desde que identifique a existência de grave lesão à ordem econômica, à saúde, à segurança ou à economia. 18

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