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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Mandado de segurança individual: breves considerações Douglas Cavallini de Sousa* Sumário 1. Sinopse. 2. Introdução. 3. Conceito. 4. Modalidades. 5. Natureza jurídica. 6. Processo Das partes Recursos Da liminar. 7. Da competência recursal e originária Prazos. 8. Considerações finais. Anexos: * Lei nº de 31 de Dezembro de 1951 * Abreviaturas. * Referências Bibliográficas 1. Sinopse O artigo trata de forma clara e didática as linhas gerais do instituto do mandado de segurança. Este também conhecido como "remédio constitucional", veio proteger os direitos dos cidadãos, regulando deveres e obrigações entre Estado e Particular. 2. Introdução. A atividade da administração pode ser controlada, pelo efetivo uso de ações específicas como Habeas Corpus, Habeas Data, mandado de injunção e derradeiramente mandado de segurança. Este, também denominado de "remédio constitucional", surgiu pela primeira vez na Constituição Federal de 16 de Julho de 1934, o texto dispunha, "in verbis": Art. 113º. "Dar-se-á mandado de segurança para a defesa de direito certo e incontestável ameaçado ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade". Atualmente, o mandado de segurança está previsto no artigo 5º, inc. LXlX, da Constituição Federal de 1988, englobado no TÍTULO ll - "DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS" - e foi disciplinado pala Lei Nº de 31 de Dezembro de Conceito. Segundo os ensinamentos do mestre JOSÉ CRETELLA JUNIOR: o mandado de segurança trata - se de uma ação de rito sumaríssimo, mediante a qual todo aquele que, por ilegalidade ou abuso de poder, proveniente de autoridade Pública ou de delegado do Poder Público, certo e incontestável, não amparável por Habeas Corpus, ou tenha justo receio de sofre-lá, tem o direito de suscitar o controle jurisdicional do ato ilegal editado, ou a remoção da ameaça coativa, afim de que o Estado devolva, in natura, ao interessado, aquilo

2 que o ato lhe ameaçou tirar ou efetivamente tirou, é o veículo mediante o qual se pede, normalmente, no Brasil ao Poder Judiciário, o exame do ato administrativo, eivado dos vícios mencionados ( Cretella Junior, José / Direito Administrativo brasileiro. 2000, p. 921). Já a professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO conceitua o instituto, nos seguintes termos: "mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a pessoa pode provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data, em decorrência de ato de autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder "( Di Pietro, Maria Sylvia Zanella / Direito Administrativo. 1999, p. 612). 4. Modalidades. Cumpre, observar-se que o mandado de segurança se subdivide em duas espécies: repressivo ou preventivo. Poderá ser repressivo quando o mandado é impetrado "a posteriori" da ilegalidade ou abuso de poder. Dessa forma, compete ao Poder Judiciário examinar a medida administrativa sob todos os aspectos, a partir do nascimento, passando depois por todos os elementos integrantes, sem descuidar, entretanto, de perscrutar-lhe a finalidade visada, campo em que o Poder Judiciário tem livre trânsito para controlar o ato administrativo, ou seja, não compete ao Poder Judiciário entrar na indagação do mérito, que fica totalmente fora de sua jurisdição. Mérito no que tange ao Poder Executivo traduz a noção do clássico binômio conveniência - oportunidade (Cretella Junior, José / Direito Administrativo brasileiro. 2000, p ). A espécie preventiva compreende demonstrar justo receio de sofrer uma violação de direito líquido e certo por parte da autoridade, sendo mister, a comprovação de um ato ou omissão concreta, sob pena de ser denegada a liminar. 5. Natureza jurídica. A natureza jurídica do mandado de segurança, segundo ALEXANDRE DE MORAES: "Trata-se de uma ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade Pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público" ( Moraes, Alexandre de / Direito Constitucional. 2002, p. 164). A lei nº 1533, de 31 de Dezembro de 1951, dispõe o seguinte texto, "in verbis": Art.1º. "Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridades, seja de que categoria for, ou sejam quais forem as funções que exerçam". Através da interpretação literal do artigo supracitado, percebe-se que o mandado de segurança tem competência residual, pois são quatro requisitos essenciais e identificadores da ação: 1- ato comissivo ou omissivo proveniente de autoridade pública ou particular delegado do Poder Público;

3 2- ilegalidade ou abuso de direito; 3- lesão ou ameaça de lesão; 4- proteção a direito líquido e certo não amparado por Habeas Corpus. O artigo 5º da Lei nº 1533/51, ainda, exclui o cabimento da ação: a) quando houver recurso administrativo com efeito suspensivo; b) contra decisão ou despacho judicial; c) para ação na qual ainda haja recurso eficaz; d)contra ato disciplinar, a menos que praticado por autoridade incompetente ou com inobservância de formalidade essencial. 6. Processo. O mandado de segurança se processa através de rito sumaríssimo, compreendendo: 1- despacho da inicial; 2- notificação à autoridade coatora para prestar informações no prazo de 10 dias, Vide "princípio do contraditório e da ampla defesa", Art. 5º. Inc. LV, da CF/88; 3- prestada ou não as informações, será ouvido o Ministério Público no prazo de cinco dias, e os autos serão conclusos ao juiz independente de solicitação da parte; 4- concessão ou não de liminar; 5- o juiz ou Tribunal decidirá, no prazo de cinco dias. Imperioso se faz ressaltar, que a autoridade coatora é notificada e não citada, e aquele terá que prestar informações e não contestação. Essas informações deveram ser prestadas pela autoridade coatora não podendo agir por meio de procurador. A informação prestada fora do prazo, será admissível, desde que o atraso seja justificável e apreciado em momento oportuno ( Art. 105º. 3º, do RISTF). Conforme o artigo 11º da lei nº 1533/51 a sentença é mandamental, pois trata-se de uma ordem dirigida à autoridade coatora, sendo de execução imediata, cumpre-se por ofício do juiz através do oficial de justiça ou correio. A sentença que conceder o mandado, sujeita-se ao duplo grau de jurisdição Das partes. O sujeito ativo (impetrante ou paciente) é a pessoa física ou jurídica, pública ou privada, titular do direito líquido e certo. O sujeito passivo (impetrado) deverá ser a pessoa jurídica de direito público ou privado que esteja no exercício de atribuições do Poder Público. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias, contados da ciência pelo interessado, do ato impugnado. Ressalte-se que o prazo é decadencial, não admitindo interrupção nem suspensão. Nesse sentido, BUZAID afirma que: O prazo para impetrar mandado de segurança, que é de 120 dias, começa a correr da ciência, pelo interessado, do ato a ser impugnado ( art. 18 da Lei nº 1533/51). Geralmente conta-se o prazo a partir da publicação no D.O. ou pela notificação individual do ato a ser impugnado, que lesa ou ameaça violar direito líquido e certo. Estas são as duas formas conhecidas de publicidade do ato administrativo. A comunicação pessoal, feita ao titular do direito, depois de decorrido o prazo de 120 dias, não tem a virtude de reabrir o prazo já esgotado. Tal prazo extintivo, uma vez iniciado, flui continuamente: não se suspende nem se interrompe. (Buzaid, Alfredo / O Mandado de Segurança. 1989, p. 160: -Moraes, Alexandre de/ Direito Constitucional. 2002, p. 170) Recursos. A sentença que concede ou denega o mandado de segurança, fica sujeita ao duplo grau de

4 jurisdição. A legitimidade para recorrer, é do impetrante e do terceiro prejudicado (art. 499 do CPC), e não da autoridade coatora. Os recursos cabíveis são: 1- Apelação: contra a sentença que negue ou conceda a segurança (art. 12 da lei nº 1533/51); 2- Recurso de ofício: da sentença que conceder o mandado (art. 12, parágrafo único, da lei nº 1533/51); 3- Agravo regimental: do despacho do Presidente do Tribunal que suspender a execução da sentença ou cassar a liminar, conforme previsto no art. 13 da lei nº 1533, artigo 4 da lei nº4348 e artigo 297 do RISTF. Esse despacho cabe somente do despacho do Presidente do STF que defere a suspensão da liminar, não do que denega ( Di Pietro, Maria Sylvia Zanella / Direito Administrativo. 1999, p ); 4- Recurso extraordinário: nas hipóteses do artigo 102, inc lll da CF/88, dispõe: Art "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da constituição, cabendo-lhe:... lll- julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida : a) contrariar dispositivo desta constituição; ( vide art. 5º, inc LXlX)". 5- Recurso ordinário: compete ao STF contra decisão denegatória, em única instância, dos Tribunais superiores, nos termos do art. 102, inciso ll, a, da constituição, "in verbis": Art.102. "(...) ll- julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o Habeas Data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais superiores, se denegatória a decisão. Sendo assim, conclui-se que os recursos supracitados são os legitimados para rediscutir a sentença no que tange ao mandado de segurança Da liminar. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará, se for o caso, a concessão da liminar (art. 7º, lei nº 1533/51). A medida liminar tem eficácia pelo prazo de 90 dias a contar da data da concessão, esse prazo poderá ser prorrogado por 30 dias, quando houver acúmulo de processos pendentes ( art. 1, b, da lei nº 4348). O artigo 2º da mesma lei dispõe a revogação da medida liminar "ex officio" ou a requerimento do Ministério Público, quando o impetrante criar obstáculos ao andamento do processo, ou não promover diligências por mais de três dias, ou abandonar a causa por mais de 20 dias. Nesse sentido ALEXANDRE DE MORAES entende que: Presentes os requisitos ensejadores da medida liminar em sede de mandado de segurança, a concessão da medida liminar será ínsita a finalidade constitucional de proteção ao direito líquido e certo, sendo qualquer proibição por ato

5 normativo eivado de absoluta inconstitucionalidade, uma vez que se restringiria a eficácia do remédio constitucional, deixando desprotegido o direito líquido e certo do impetrante. Dessa forma, na eventualidade de edição de leis ou ato normativos que proíbam ou reduzam a possibilidade de concessão de liminares em sede de mandado de segurança poderá o juiz afastar, difusamente, a incidência daquelas espécies normativas por inconstitucionalidade, e conceder a necessária medida. (Moraes, Alexandre de / Direito Constitucional. 2002, p ). 7. Da competência recursal e originária. Compete ao Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, aos Tribunais de Justiça, às varas da Fazenda Pública e, nas comarcas onde estas não existirem, a competência residual e da Justiça comum julgar o mandado de segurança. Conforme dispõe a Carta Magna, cabe ao STF: Art.102. "(...) l- processar e julgar, originariamente: d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das mesas da câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da Republica e do próprio Supremo Tribunal Federal;... ll- julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais superiores, se denegatória a decisão"; A competência do Superior Tribunal de Justiça está explícita no art. 105, inc. l, alínea b; ll, alínea b, "in verbis": Art "Compete ao Superior Tribunal de Justiça: l- processar e julgar, originariamente: b) os mandados de segurança e os habeas data, contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;... ll- julgar em recurso ordinário: b) os mandados decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e territórios, quando denegatória a decisão; "

6 Sendo assim, compete ao TRF: processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança contra ato do próprio Tribunal ou de Juiz Federal (art. 108, inc, l, alínea c, da CF/88); Aos Juízes Federais, compete processar e julgar os mandados de segurança contra ato de autoridade Federal, excetuando-se os casos de competência dos Tribunais Federais (art. 109, inc. Vlll, da CF/88). A Constituição do Estado de São Paulo prevê competência ao Tribunal de Justiça, para processar e julgar originariamente os mandados de segurança contra atos do Governador, da mesa e da Presidência da Assembléia, do próprio Tribunal ou de algum de seus membros, dos Presidentes dos Tribunais de Contas do Estado e do Município de São Paulo, do Procurador-Geral de Justiça, do Prefeito e do Presidente da Câmara Municipal e da Capital (art. 74, inc. Lll da CESP) Prazos. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias, contado da ciência do interessado do ato impugnado (art. 18º da lei nº 1533/51), trata-se de prazo decadencial. Segundo MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, é mister distinguir o início do prazo "dies a quo". Três são as hipóteses: a) se o mandado é interposto contra ato lesivo já praticado, o prazo começa a correr a partir ciência do ato; nenhuma consequência terá a interposição de recurso administrativo sem efeito suspensivo, porque o ato já está causando lesão e, em conseqüência, o prazo de decadência já está correndo; embora se o recurso tem efeito suspensivo, o prazo começa a correr quando decidido o último recurso ou quando se esgotar o prazo para recorrer administrativamente; b) se o mandado é interposto contra omissão, duas hipóteses devem ser distinguidas: 1- se a administração está sujeita a prazo para praticar o ato, esgotado esse prazo, começam a correr os 120 dias para a impetração da segurança, nesse sentido o supremo excelso, in RTJ 53/637; 2- se a administração não está sujeita a prazo legal para a prática do ato, não se cogita de decadência para o mandado de segurança, por inexistência de um termo "a quo", enquanto persistir a omissão, é cabível o mandado; derradeiramente... c) se o mandado é interposto preventivamente, quando haja ameaça de lesão, também não se cogita de decadência, pois enquanto persistir a ameaça há a possibilidade de impetração (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella / Direito Administrativo. 1999, p ). 8. Considerações finais Conclui-se, assim, que o mandado de segurança surgiu como decorrência do desenvolvimento do habeas corpus. Trata-se sem dúvida, de um instrumento normativo criado para a finalidade de proteger os direitos individuais, não amparado por habeas

7 corpus nem habeas data, em decorrência de uma ação ou omissão provinda de uma autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder, esse é o melhor "remédio constitucional", que uma sociedade justa e democrática poderia ter o denominado mandado de segurança. Anexos: * LEI nº 1533 De 31 de Dezembro de Altera Disposições do CPC, Relativas ao Mandato de Segurança O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 1 - Conceder-se-á mandato de segurança para proteger direito líquido e certo não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso do poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem às funções que exerça. 1 - Consideram-se autoridade para os efeitos desta Lei os representantes ou órgãos dos Partidos Políticos e os representantes ou administradores das entidades autárquicas e das pessoas naturais ou jurídicas com funções delegadas do poder público, somente no que entender com essas funções. 2 - Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandato de segurança. Artigo 2 - Considerar-se-á federal a autoridade coatora, se as conseqüências de ordem patrimonial do ato contra o qual se requer o mandato houverem de ser suportadas pela União Federal ou pelas entidades autárquicas federais. Artigo 3 - O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro, poderá impetrar mandato de segurança a favor de direito originário, se o seu titular não o fizer, em prazo razoável, apesar de para isso notificado judicialmente. Artigo 4 - Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos desta Lei, impetrar o mandato de segurança por telegrama ou radiograma, ao juiz competente, que poderá determinar seja feita pela mesma forma a notificação à autoridade coatora. Artigo 5 - Não se dará mandato de segurança quando se tratar: I - de ato de que caiba recurso administrativo com eleito suspensivo, independente de caução; II - de despacho ou decisão judicial, quando haja recurso previsto nas Leis processuais ou possa ser modificado por via de correição; III - de ato disciplinar, salvo quando praticado por autoridade incompetente ou com inobservância de formalidade essencial. Artigo 6 - A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos Artigos 153 e 159 do CPC, será apresentada em duas vias e os documentos, que instruírem a primeira, deverão ser reproduzidos, por cópia, na segunda. Parágrafo Único - No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público, ou em poder de autoridade que recuse fornecê-lo por certidão, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em

8 original ou em cópia autêntica e marcará para cumprimento da ordem o prazo de 10 dias. Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for à própria coatora, a ordem far-se-á no próprio instrumento da notificação. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. Artigo 7 - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-se-lhe a segunda via apresentada pelo requerente com as cópias dos documentos a fim de que, no prazo de 10 dias, preste as informações que achar necessárias; II - que se suspenda o ato que deu motivo do pedido quando for relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida. Artigo 8 - A inicial será desde logo indeferida quando não for caso de mandato de segurança ou lhe faltar alguns dos requisitos desta Lei. Parágrafo Único - Do despacho de indeferimento caberá o recurso previsto no Artigo 12. Artigo 9 - Feito à notificação, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica do ofício endereçado ao coator, bem como a prova da entrega a este ou da sua recusa em aceitá-lo ou dar recibo. Artigo 10 - Findo o prazo a que se refere o item I do Artigo 7 e ouvido o representante do Ministério Público dentro em cinco dias, os autos serão conclusos ao juiz, independente de solicitação da parte, para a decisão, a qual deverá ser proferida em cinco dias, tenham sido ou não prestadas as informações pela autoridade coatora. Artigo 11 - Julgado procedente o pedido, o juiz transmitirá em ofício, por mão de oficial do Juízo ou pelo correio, mediante registro com recibo de volta, ou por telegrama, radiograma ou telefonema, conforme o requerer o peticionário, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora. Parágrafo Único - Os originais, no caso de transmissões telegráficas, radiofônicas ou telefônicas, deverão ser apresentados à agência expedidora com a firma do juiz devidamente reconhecida. Artigo 12 - Da sentença, negando ou concedendo mandado, cabe apelação. Parágrafo Único - A sentença, que conceder o mandado fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser executada provisoriamente. Artigo 13 - Quando o mandado for concedido e o Presidente do Tribunal, ao qual competir o conhecimento do recurso, ordenar ao Juiz a suspensão de execução da sentença, desse seu ato caberá agravo para o Tribunal a que se presida. Artigo 14 - Nos casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos demais tribunais caberá ao relator a instrução do processo. Artigo 15 - A decisão do mandado de segurança não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. Artigo 16 - O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. Artigo 17 - Os processos de mandado de segurança terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que feita à distribuição, forem conclusos ao relator. Parágrafo Único - O prazo para a conclusão não poderá exceder de 24 horas, a contar da distribuição. Artigo 18 - O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Artigo 19 - Aplicam-se ao processo do mandato de segurança os artigos do CPC, que

9 regulam o litisconsórcio. Artigo 20 - Revogam-se os dispositivos do CPC sobre o assunto e mais disposições em contrário. Artigo 21 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. * Abreviaturas. RISTF - Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. CF - Constituição Federal. CPC - Código de Processo Civil. STF - Supremo Tribunal Federal. TRF - Tribunal Regional Federal. CESP - Constituição do Estado de São Paulo. RTJ - Revista Trimestral de jurisprudência. Art. - Artigo. D.O. - Diário Oficial. * Referências Bibliográficas: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo ed. - São Paulo: Atlas, CRETELLA JUNIOR, José. Direito administrativo brasileiro ed. Rio de Janeiro: Forense, BUZAID, Alfredo. O mandado de segurança. - São Paulo: Saraiva, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo. - São Paulo: Malheiros, Licitação e contrato administrativo. - São Paulo: RT, CAETANO, Marcello. Manual de direito administrativo. Lisboa: Coimbra Editora, t. ll.. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Forense, t. ll. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional ed. - São Paulo: Atlas, AFONSO DA SILVA, José. Curso de Direito Constitucional Positivo ed. - São Paulo: Malheiros, * Douglas Cavallini de Sousa Cursando o 3º ano do curso de Direito, no Centro Universitário Moura Lacerda-CUML

10 SOUZA, Douglas Cavallini de. Mandado de segurança individual: breves considerações. Disponível em: < oria=1>. Acesso em: 20 jul

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