7º ANO UNIDADE I: A COlONIzAçãO DA AmérICA...90 UNIDADE II: O BrAsIl COlONIAl...109

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1 7º ANO UNIDADE I: A Colonização da América...90 A colonização da América espanhola...91 A administração da América espanhola...97 A colonização da América portuguesa A administração da América portuguesa UNIDADE II: O Brasil Colonial A produção açucareira e outras atividades econômicas Africanos no Brasil: dominação e resistência Portugal sob o domínio da Espanha e as invasões holandesas no Brasil O avanço da colonização: a ocupação do interior do Brasil A mineração

2 UNIDADE I: A colonização da América As transformações enfrentadas pela sociedade europeia ocidental entre os séculos XIV e XVI proporcionaram uma grande mudança no modo de viver e pensar o mundo. As grandes navegações trouxeram para a burguesia comercial e para os monarcas absolutistas altos lucros, obtidos através do comércio e da exploração das regiões conquistadas. Pioneiros nessas navegações, Portugal e Espanha colocaram em prática o Pacto Colonial, um sistema de regras que definia o domínio político e econômico da Metrópole (país dominador) sobre a Colônia (região dominada). Na América, a ação do Pacto Colonial garantiu o enriquecimento das metrópoles portuguesas e espanholas. No entanto, causou a destruição de territórios e o extermínio de vários povos. Mas afinal, que povos eram esses encontrados pelos portugueses e espanhóis na América? Como ocorreu o encontro entre esses dois mundos? De que forma as Metrópoles portuguesas e espanholas exploravam as suas Colônias? Obra de 1951 intitulada de A conquista ou chegada de Hernán Cortez a Veracruz que faz parte de uma série de painéis do artista mexicano Diego Rivera ( ). 90

3 A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA A chegada da esquadra de Colombo à América, em 1492, teve um grande impacto tanto para a população nativa (os indígenas) como para os europeus, representando um confronto de dois mundos. A existência de povos muito ricos no continente americano, atraíram vários conquistadores e aventureiros em busca de prestígio e enriquecimento rápido. Estima-se que, nos primeiros cinquenta anos de domínio espanhol na América, mais de 6 milhões de indígenas tenham morrido, vítimas de guerras, doenças, assassinatos e trabalhos forçados no qual eram submetidos. A ocupação espanhola do continente americano teve início pelas ilhas do Caribe (São Domingos e Cuba), e seguiu na direção norte, onde está localizado o México. Essa expedição, que durou três anos ( ), foi comandada por Hernán Cortez que, com auxílio de 400 homens, 17 cavalos, 10 canhões e poucas armas conquistaram um dos maiores povos da América: o Império Asteca. Os astecas fundaram, em 1325, a cidade de Tenochtitlán (atual cidade do México), capital do Império e lá construíram palácios, mercados, praças, lojas, residências e templos em forma de pirâmides. A guerra era uma das principais atividades dos astecas e, no final do século XV, já haviam dominado um imenso território, obrigando os diversos povos conquistados a pagarem impostos ao seu Império. Sua economia baseava-se na agricultura, na pesca, na caça e na produção de peças com cerâmica, ouro, prata e pedras preciosas. O comércio foi uma atividade largamente desenvolvida pelos astecas e todas as cidades tinham mercados bastante movimentados. Diego Rivera. Cidade de Tenochtitlán,

4 A sociedade asteca estava dividida em camadas bastante diferenciadas na qual, a mais alta era a do Imperador, seguida dos nobres e suas famílias, guerreiros, sacerdotes, funcionários públicos, comerciantes, soldados, camponeses, artesãos e escravos que eram prisioneiros de guerra. Logo que chegaram, os espanhóis ficaram admirados com a riqueza e a organização da capital do Império e foram recebidos pelos astecas com presentes, festas e como hóspedes de honra do Imperador Montezuma, pois a população asteca acreditava estar diante do seu deus mítico Quetzalcoatl. Os astecas desconheciam o cavalo e, vendo homens brancos, com roupas de ferro, trazendo consigo armas que cuspiam fogo pensaram estar lidando com deuses. No entanto, em pouco tempo, perceberam que aqueles homens não eram deuses e sim invasores: os espanhóis, passaram a saquear todas as cidades do Império e a matar, de forma cruel, seus habitantes. O Império Asteca até que resistiu à invasão. No entanto, os espanhóis, com uma superioridade militar e ajuda de povos inimigos dos astecas, destruíram a cidade de Tenochtitlán e condenaram o Imperador Montezuma à morte. Diante desse fato, o Império Asteca, após quase um século de grande esplendor, chegou ao fim. A descoberta de ouro em terras astecas parecia confirmar a crença dos espanhóis de que o El Dourado era mesmo na América. O Eldorado é uma lenda que falava na existência de um reino localizado na parte sul do continente americano, e suas cidades eram cobertas de ouro. Por esse motivo, outros colonizadores, começaram a ser atraídos para América em direção ao Sul e, em 1532, Francisco Pizarro, chegou ao Império Inca. Os incas iniciaram sua expansão territorial dominando diferentes povos a partir do século XV. Assim, construíram um imenso Império, abrangendo parte de onde hoje é o Peru, o Equador, a Bolívia, o Chile e a Argentina. 92 Ruínas da cidade de Machu Picchu, no Peru. William Albert Allard

5 As principais cidades incas eram Cuzco e Machu Picchu na qual possuíam palácios e templos. Os incas viviam da agricultura, do pastoreio (principalmente de lhamas), da tecelagem, metalurgia e da produção de objetos de cerâmica. Dessa forma, a maior parte da população era formada por camponeses e artesãos. Faziam parte da nobreza os sacerdotes e chefes militares. Toda a sociedade era governada pelo Imperador Inca que, conhecido como Filho do Sol, era respeitado e venerado como um deus. Na época em que Pizarro chegou, o Império Inca estava passando por uma grande crise: dois herdeiros do antigo Imperador estavam disputando o trono e muitos povos queriam se livrar do domínio inca. Pizarro, aproveitando-se da situação, iniciou a sua conquista marchando em direção a Cuzco, a capital do Império, onde encontrou uma forte resistência, resultando em quarenta e um anos (entre 1533 a 1572) de batalhas até que, com reforços chegados da Espanha, o último líder indígena inca, Tupac Amaru, foi aprisionado e morto. Nesses anos de batalhas morreram cerca de 300 mil guerreiros incas e 1500 espanhóis. Os maias foram outra grande civilização que se formou na América entre as florestas tropicais da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do México). Esse povo não formou um grande Império, mas construiu grandes cidades que eram independentes, tinham governos e leis próprias. Nessas cidades foram construídos palácios e templos também em forma de pirâmides e estradas com até dez metros de largura, que serviam de passagem para os templos religiosos. Esses templos não tinham muralhas e traziam inscrições sobre a contagem do tempo através de um calendário desenvolvido pelos maias. Quando os espanhóis chegaram à América, essa civilização já estava em decadência. A população havia abandonado suas cidades e se espalhado por outras regiões misturando-se a outros grupos. Saquear: apossar-se de algo com violência. 93

6 1. Elabore um quadro comparativo entre as civilizações astecas, incas e maias: ASTECAS INCAS MAIAS Localização As cidades Organização social Atividades econômicas 2. Observe o mapa a seguir e responda as questões: Rubin Santos Leão Aquino et alii. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Eu e você Editora, p.52. a) Identifique o continente representado no mapa e o que as setas estão indicando. b) Localize no mapa os povos astecas e incas. c) Explique como foi a conquista desses dois povos. d) Atribua um título para o mapa. 94

7 3. As imagens a seguir foram produzidas pelo artista belga Theodore de Bry ( ) e o texto feito pelo religioso espanhol frei Bartolomeu de Las Casas ( ) que se autodenominava protetor universal de todos os povos indígenas. Em seu livro, Brevíssima relação de destruição das Índias Ocidentais, publicado em 1552, Las Casas relata a violência cometida pelos colonizadores espanhóis contra as populações nativas da América: Theodore de Bry. Espanhóis massacrando os indígenas, Theodore Bry. Indígenas escravizados trabalhando na produção de cana-de-açúcar, (...) No ano de 1531 os espanhóis adentraram nos reinos do Peru, e com a mesma intenção de todos os outros, devastaram povoados e vilas, matando os habitantes (...). Numa ilha que está perto do mesmo local, e que se chama Pugna, muito povoada e agradável, o Senhor com o seu povo receberam os espanhóis como se fossem anjos descidos do céu e, seis meses depois, quando os espanhóis comeram toda a reserva de alimentação, os indígenas apresentaram-lhes os últimos grãos de trigo com muitas lágrimas, para que os gastassem e o comessem à vontade. Por fim os espanhóis passaram a fio de espada uma grande quantidade de indígenas e outros foram transformado em escravos(...). Bartolomeu de Las Casas. Brevíssima relação da destruição das Índias Ocidentais: o paraíso destruído. Porto Alegre: L&PM, p a) Identifique o acontecimento histórico representados nas imagens e relatado no texto. b) Como Las Casas relata a reação dos colonizados frente aos colonizadores? Retire um trecho do texto. c) Ocorreram resistências por parte dos indígenas contra a dominação espanhola? Explique. d) As imagens de Theodore Bry e os relatos de Las Casas foram produzidos com quais intenções? Explique. 95

8 4. A conquista da América pelos espanhóis representou um dos maiores genocídios na história da humanidade. Essa colonização pode ser caracterizada como genocídio, pois ocorreu um assassinato em massa que levou a extinção de vários grupos indígenas. Quando os espanhóis chegaram à América a população estimada dos astecas era de 15 milhões e dos incas 7 milhões. Em aproximadamente 100 anos, os astecas estavam reduzidos a 1 milhão e os incas a 500 mil, vítimas de guerras, doenças, assassinatos e dos trabalhos forçados aos quais eram submetidos. Organize os dados do texto na tabela seguinte: Na Sala de Informática, transforme os dados da tabela do exercício anterior (4) em um gráfico seguindo o roteiro a seguir: a) Primeiramente, faça um rascunho em seu caderno sobre as diversas possibilidades da construção desse gráfico. b) Após ligar o computador, clique em INICIAR PROGRAMAS MICROSOFT EXCEL. c) Explore a ferramenta GRÁFICO e escolha um modelo de gráfico que melhor representa os dados da tabela. d) Organize a legenda e atribua um título para o seu gráfico. e) Clique em PROGRAMAS MICROSOFT WORD e transfira o gráfico para essa página. f) Discuta com os seus colegas as seguintes questões: Quais os efeitos da colonização espanhola nas populações nativas da América? Como tão poucos derrotaram tantos? g) Por último, salve o seu trabalho em menu, ARQUIVO SALVAR e escolha as seguintes opções: no Disco Local (C:); em um Disquete 3 ½ (A:); ou em um Disco Removível (D:). No espaço a seguir, anote o nome do arquivo e o local onde você o salvou: Nome do Arquivo: Local onde você salvou: 96

9 A ADMINISTRAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA O governo espanhol, assim como outras monarquias europeias, adotou as práticas econômicas do mercantilismo, principalmente no que diz respeito ao metalismo (acúmulo de metais preciosos), devido à grande quantidade de ouro e prata encontrada na América. A política mercantilista também estava relacionada à conquista e exploração de novos territórios. Assim, o país dominador passou a ser chamado de Metrópole e a área conquistada de Colônia. A relação entre a Colônia e a Metrópole era definida pelo Pacto Colonial que determinava as seguintes regras: a prática do monopólio comercial, ou seja, as Colônias eram fornecedoras de matérias-primas (madeira, algodão, cana-de-açúcar, tabaco, ouro e pedras preciosas) e só podiam vender esses produtos para a Metrópole; os produtos manufaturados eram proibidos nas Colônias e tinham que ser comprados da Metrópole; os negócios com estrangeiros só eram possíveis se autorizados pelo governo da Metrópole. Essas ações definiam o sistema colonial mercantilista, que organizou a economia da Colônia em função da Metrópole, ou seja, a Colônia deveria produzir produtos que fossem lucrativos e exclusivos para a Metrópole. Dessa forma, era garantido o enriquecimento das Metrópoles que compravam matérias-primas por preços baixos e vendiam produtos manufaturados por preços altos. Para garantir essas práticas de exploração na América, a Coroa espanhola criou em 1503, na cidade de Sevilha (cidade portuária da Espanha), a Casa de Contratação, local exclusivo de comércio com as Colônias e responsável pela sua fiscalização e cobrança do quinto, e o Conselho das Índias, criado em 1524, que elaborava as leis e escolhia os funcionários que iriam trabalhar nas Colônias. Na América, o governo espanhol organizou unidades administrativas, dividindo o território em quatro vice-reinos. Em 1535 foi criado o Vice-Reino da Nova Espanha, em 1542, o Vice-Reino do Peru, e, no século XVII, os vices-reinos de Nova Granada e do Rio da Prata. Para governar os vice-reinos, o rei nomeava nobres que se tornavam a autoridade máxima nas Colônias. Os vice-reis, como eram chamados, cuidavam dos assuntos administrativos, militares, fiscais, financeiros, religiosos e presidiam as audiências, onde exerciam a função de autoridade judicial. 97

10 Os cabildos, espécies de Câmaras Municipais, constituíam outro órgão de administração colonial e eram responsáveis pela administração e abastecimento das vilas e cidades. A Igreja Católica também auxiliou no processo de conquista e submissão dos indígenas. Através das missões jesuíticas (os jesuítas eram membros da Companhia de Jesus, fundada em 1534), formavam-se aldeamentos onde os indígenas eram catequizados e trabalhavam para os jesuítas. Esses aldeamentos contribuíram para a exploração da mão-de-obra indígena através de duas formas de trabalhos: a mita e a encomienda. Originária da civilização Inca, a mita era um sistema de trabalho no qual alguns membros das aldeias indígenas tinham que prestar serviços obrigatórios nas minas e em obras públicas, em troca de baixos salários. A encomienda era o direito cedido aos espanhóis - os encomenderos de explorarem o trabalho indígena nas minas e plantações. Em troca, o encomendero tinha que promover a catequização dos indígenas. As minas mais ricas em metais preciosos eram as de prata, em Potosi (Bolívia), e as de ouro, em Zacatecas (México). A utilização de africanos escravizados se restringiu às Ilhas do Caribe, áreas produtoras de cana-de-açúcar e onde não existiam mais as populações indígenas. Dessa relação entre a Colônia e a Metrópole se formou uma sociedade na América espanhola com grupos sociais bastante distintos: os chapetones (espanhóis) que ocupavam altos cargos civis, militares e eclesiásticos; os criollos (filhos dos espanhóis nascidos na América) que eram grandes proprietários de terras e de minas, comerciantes, grandes pecuaristas e profissionais liberais; os mestiços (resultantes da miscigenação entre brancos e negros, e brancos e índios) que eram pequenos comerciantes, servidores domésticos e trabalhadores assalariados e os indígenas e africanos escravizados que trabalhavam nas grandes plantações, obras públicas e minas. Monopólio: exclusividade. Produtos manufaturados: são produtos que passam por manuseio durante sua fabricação, ou que são fabricados por meio de processos industriais. Quinto: imposto real sobre todas as transações comerciais nas colônias americanas. 98

11 1. Defina as palavras e expressões que aparecem no texto: mita - cabildos - Casa de Contratação chapetones - Pacto Colonial - Conselho das Índias - Metrópole vice-reinos - mercantilismo criollos - missões jesuíticas - Colônia - monopólio comercial encomienda - mestiços Em seu caderno, monte um quadro e organize essas palavras e expressões conforme o seu assunto: POLÍTICA SOCIEDADE ECONOMIA ADMINISTRAÇÃO TRABALHO 2. Complete o esquema a seguir com as informações do mapa: Metrópole O comércio espanhol na América no século XVII George Duby. Atlas Histórique. Paris: Larousse, 1987.p Colônia a) Que nome era dado a essa relação entre a Metrópole e a Colônia? Explique como funcionava. b) Que conclusões podemos tirar sobre o papel das Colônias e sua relação com a Metrópole espanhola? 3. Crie um esquema para representar a sociedade na América espanhola e responda: O que determinava a posição social de cada uma? 99

12 A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA Na segunda metade do século XVI, Portugal possuía colônias na África, no Extremo Oriente e na América tornando-se assim a maior potência naval e comercial de toda Europa. Portugal formou um vasto Império ultramarino no qual dominava a região em que estabelecia, formando colônias, fortes, feitorias ou submetendo os chefes e toda a população local através da força. Dessa forma, essas regiões se tornaram fornecedoras de uma grande variedade de produtos e africanos escravizados, como mostra o quadro a seguir: África Parte Ocidental: cavalos, africanos escravizados, ouro, marfim, pimenta malagueta, corantes, tecidos e peles. Parte Oriental: marfim, peles, cerâmica, ouro, cobre, ferro, pérolas, tecidos e sândalo. Península Arábica (Ormuz) Arroz, ferro, cavalos, pedras preciosas, sal e tâmaras. Índia e do Ceilão Especiarias (canela, cravo, pimenta, noz-moscada, açafrão) e pedras preciosas. Extremo Oriente Especiarias, sândalo, pedras preciosas, metais, algodão, porcelanas e seda. América Pau-brasil, açúcar, fumo, algodão, anil e aguardente. A América foi um continente que demorou para ser colonizado, pois os portugueses estavam mais interessados nas riquezas do Oriente, de onde provinham produtos de grande valor comercial na Europa. Os relatos do escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha, sobre as terras brasileiras e a população decepcionaram os reis portugueses que esperavam encontrar ouro e pedras preciosas como ocorreu com as expedições espanholas na América. Porém, Caminha confirmou a presença de uma grande quantidade de pau-brasil, madeira utilizada para construir móveis, casas e navios e que também fornecia um corante para tingir tecidos. 100

13 O pau-brasil crescia em meio à mata Atlântica, entre os Estados do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro. Sua extração era feita pelos nativos que cortavam e carregavam as árvores para as feitorias, em troca, recebiam objetos de pouco valor para os europeus, mas que fascinavam os nativos, como: machados, facas, anzóis, espelhos, tecidos, agulhas e pentes. Essa troca de mercadorias era conhecida como escambo. Portulano de Pedro Reinel e Lopo Homem produzido em 1519 que mostra o conhecimento dos portugueses sobre parte dos habitantes, da flora e da fauna do litoral brasileiro. Os autores também registraram nomes de rios, portos, baías e a extração do pau-brasil realizada pelos nativos. Comparado com as especiarias que vinha do Oriente, o comércio do pau-brasil dava pouco lucro para a Coroa Portuguesa. Por esse motivo, entre 1500 e 1530 as expedições enviadas para o Brasil eram formadas por pequenas esquadras que limitavam-se em extrair o pau-brasil e fazer o reconhecimento do litoral brasileiro. A presença constante de outros europeus no litoral brasileiro, também interessados em explorar o pau-brasil, começou a preocupar a Coroa Portuguesa que, no ano de 1530, enviou para o Brasil uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa com a intenção de povoar e iniciar o plantio de cana-de- açúcar. Outro fator que levou o governo português a iniciar a colonização foi a perda do monopólio do comércio das especiarias orientais para os holandeses e espanhóis. Assim, era necessário produzir no Brasil um produto que compensasse a perda dos lucros no Oriente. 101

14 Esse fato fez com que os portugueses optassem pela produção da cana-de-açúcar, pois o açúcar era uma mercadoria muito valorizada na Europa, alèm disso os portugueses já possuíam experiência na sua produção em algumas ilhas do Atlântico e o litoral do nordeste brasileiro oferecia condições ideais para o seu cultivo, como o clima quente e úmido e o solo de massapê. Martim Afonso, a mando do rei português, distribuiu lotes de terras aos colonos (as sesmarias), e exigiu que eles as defendessem e as explorassem. Em 1532, foi fundada a Vila de São Vicente e construído o primeiro engenho de açúcar do Brasil: o Engenho de São Jorge dos Erasmos. Muito diferente da feitoria, a vila era um núcleo permanente de população onde possuía uma igreja, cadeia, sede administrativa, praça central e um pelourinho. Após a instalação dos engenhos de cana-de-açúcar, os indígenas começaram a ser capturados para trabalharem na produção desse produto. Os nativos das terras brasileiras no do século XVI estavam agrupados pela semelhança cultural e a língua que falavam. Em geral, no litoral brasileiro o tronco linguístico era o tupi, formando os povos tupis-guaranis e os da região central do tronco linguístico jê, agrupando os povos macro-jê. Entre os povos tupis-guaranis estavam os Potiguares, Caetés, Tupiniquins, Tupinambás e Carijós que, na sua maioria, viviam da caça, pesca e da agricultura de produtos como a mandioca, milho, batata-doce, cará, feijão, amendoim, tabaco, abóbora, algodão, pimenta, abacaxi, mamão, caju e pequi. Esses povos pintavam seu corpos, confeccionavam artefatos de cerâmica, colares e mantos com sementes, conchas e plumas. A música, presente em várias cerimônias, era tocada por meio de instrumentos de sopro e percussão. As aldeias eram compostas por ocas ou malocas e as relações sociais eram estabelecidas por grau de parentesco e amizade. Os chefes dos tupis, os morubixabas, eram aqueles que se destacavam nas guerras e na boa oratória. Os tupis cultuavam espíritos que habitavam as matas e os rios e alguns grupos, como os Tupinambás, realizavam rituais de antropofagia, ou seja, os prisioneiros eram devorados na crença de que iriam incorporar a coragem do inimigo. Os povos que não falavam a língua tupi, como o macro-jê, chamados pelos tupis-guaranis de tapuias (não tupis) formavam grupos como os Kaiapós, Bororos, Timbiras e Xavantes que também viviam da caça, da pesca e da agricultura. Como habitavam o litoral, os tupis-guaranis foram os primeiros a se relacionar com os portugueses que, de início, foi de forma pacífica. Contudo, rapidamente esse relacionamento tornou-se conflituoso, já que muitos indígenas passaram a ser escravizados e suas terras tomadas. 102

15 Entre 1554 e 1567, os tupis-guaranis, de várias regiões do litoral Sudeste (Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Ubatuba) e os não-tupis, como os Goitacás e os Aimorés, se aliaram e travaram muitas batalhas contra os portugueses. Essa aliança ficou conhecida como a Confederação dos Tamoios (Tamoio quer dizer em Tupi, o mais velho ou antepassado ), que significou a união dos mais antigos, isto é, dos primeiros donos da terra. Os portugueses, aliados a outros grupos indígenas como os Guaianás, Temiminós e os Carijós, massacraram os Tamoios. Para agravar ainda mais a situação dos indígenas, os portugueses trouxeram doenças como o sarampo e a rubéola e, como os nativos não tinham resistência, aldeias inteiras foram dizimadas. Estima-se que, na época da chegada dos portugueses, havia no Brasil de 5 a 6 milhões de indígenas. Segundo o último censo do IBGE em 2000, há hoje no Brasil cerca de 700 mil. Assim como ocorreu na América espanhola, os indígenas também sofreram a ação das missões jesuítas, que tinham por objetivo converter esses povos ao cristianismo e protegê-los da escravidão. No entanto, podiam ser requisitados para trabalhar para os colonos mediante pagamento. As frequentes fugas individuais e coletivas, as revoltas e a resistência ao trabalho imposto pelo colonizador, foram formas de reação dos diversos grupos indígenas contra as missões. Muitas das informações sobre os primeiros habitantes do Brasil e os contatos com os colonizadores são provenientes dos vestígios de materiais recuperados pelos arqueólogos e dos relatos escritos e iconográficos feitos pelos viajantes europeus. Dentre eles, podemos destacar os franceses Jean Léry, André Thevet e o alemão Hans Staden, que estiveram no Brasil na segunda metade do século XVI. Hans Staden produziu um livro intitulado As viagens ao Brasil que fala sobre a fauna, flora e como escapou de ser comido vivo pelos tupinambás. Em um de seus relatos, descreve o encontro com os tupinambás como mostra o trecho a seguir: (...) Formaram um círculo ao redor de mim, ficando eu no centro com duas mulheres, amarraram-me numa perna um chocalho e na nuca penas de pássaros. Depois começaram as mulheres a cantar e, conforme um som dado, tinha eu de bater no chão o pé onde estavam atados os chocalhos. As mulheres fazem bebidas. Tomam as raízes de mandioca, que deixam ferver em grandes potes. Quando bem fervidas, tiram-nas (...) e deixam esfriar (...). Então as moças assentam-se ao pé, e mastigam as raízes, e o que fica mastigado é posto numa vasilha à parte. Acreditam na imortalidade da alma (...)." Hans Staden. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, São Paulo, p

16 Jean Léry e André Thevet estiveram no Rio de Janeiro no ano de 1555, durante a tentativa dos franceses em fundarem uma colônia na Baía da Guanabara, chamada de França Antártica. Dos registros e imagens da população, da natureza e da tentativa de se estabelecer no local, André Thevet produziu um livro intitulado de As singularidades da França Antártica e Jean Léry o livro História de uma viagem feita na terra do Brasil. Jean Léry. Dança com pajés, André Thevet. A coleta de alimentos feita pelos selvagens, Engenho: fazenda e instalações destinadas ao plantio de cana para a fabricação do açúcar. Feitorias: entrepostos comerciais fortificados e instalados no litoral da região de domínio português. Funcionavam como mercado, armazém e local de receber as embarcações. Iconografia: desenhos e pinturas. Malocas: conjunto de habitação indígena. Massapê: terra argilosa, fértil, de cor escura. Pelourinho: coluna de pedra ou de madeira, fixada em lugar público, na qual eram castigados os escravos e criminosos. Segundo os costumes portugueses, era o símbolo da autoridade e da justiça do município. Portulano: denominação empregada para designar os documentos marítimos do período medieval. Alguns anos depois, passou a denominar os pequenos livros onde os navegantes registravam suas observações. Sesmaria: grande lote de terra entregue a quem tivesse recursos para explorá-lo economicamente. 104

17 1. Faça um fichamento sobre o início da colonização da América pelos portugueses destacando os seguintes assuntos: a) As primeiras expedições. b) Primeira atividade econômica e mão-de-obra utilizada. c) A formação da primeira vila e a instalação dos engenhos. d) Os povos indígenas. e) A relação entre os portugueses e os indígenas. f) A ação das missões jesuítas. g) A resistência indígena. 2. Pero Vaz de Caminha, escrivão da esquadra de Pedro Álvares Cabral, produziu em maio de 1550, em Porto Seguro, uma carta ao rei de Portugal, na qual fez as suas observações sobre os povos e a natureza que encontraram na terra conquistada, hoje o Brasil: A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. (...) Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro. (...) Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nessas terras, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem vimos. Contudo, a terra em si é de muito bons ares: frescos e temperados (...) as águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é grandiosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (...)" Douglas Tufano. A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Moderna, p. 31, 60 e 61. a) Quais assuntos são tratados por Caminha em sua carta? b) Como Caminha descreve os indígenas?e as terras? c) Retire do texto um trecho em que Caminha vê a possibilidade de explorar economicamente essa terra. d) Qual a importância histórica da carta de Caminha para os dias atuais? 3. Um dos primeiros produtos explorados pelos portugueses foi o pau-brasil, árvore bastante abundante na época no litoral brasileiro. Os indígenas a chamavam de ibirapitanga (ibira, madeira e pitã vermelha) e não entendiam porque os brancos precisavam tirar tanta madeira da floresta: Seria para levar para algum deus? perguntou um índio tupinambá, em 1558, de acordo com o relato do francês Jen Léry. Explique por que esse questionamento foi feito pelo indígena. 105

18 Quando os portugueses chegaram em terras brasileiras, no ano de 1500, encontraram uma população nativa, uma fauna e flora bastante diversificada. Em pouco tempo, essa população começou a ser dizimada em consequência do trabalho ao qual era submetida, maus tratos e doenças. Assim como ocorreu com os povos nativos, o meio ambiente também foi devastado. Nesse período, praticamente todo o litoral brasileiro era coberto pela Mata Atlântica - calcula-se que ela ocupava uma faixa de 1 milhão de metros quadrados, o equivalente a 12% da área atual do país - que passou a ser devastada pela extração do pau-brasil e a derrubada de florestas para o plantio de cana-de-açúcar. No entanto, atualmente no Brasil vivem muitos povos indígenas e também parte da Mata Atlântica. Juntamente com os seus colegas, realize uma pesquisa sobre os seguintes temas: A presença indígena no Brasil atual e O que restou da Mata Atlântica. Organize um roteiro sobre os assuntos a serem pesquisados de cada tema. Procure informações e imagens em diversas fontes como livros, jornais, revistas, internet e também em organizações do governo e não governamentais (ONGS) que protegem a população indígena e a Mata Atlântica. Na sala de aula, discuta com os colegas o resultado da pesquisa e monte um mural. Os mapas seguintes irão auxiliá-lo em sua pesquisa. 106

19 A ADMINISTRAÇÃO DA AMÉRICA portuguesa O sistema de sesmarias implantado por Martim Afonso não deu certo, pois muitos colonos chegaram a abandonar suas terras. Assim, no ano de 1534, o rei D. João III, adotou o sistema de capitanias hereditárias onde a Colônia foi dividida em 15 faixas de terras que seriam entregues a nobres portugueses e funcionários da Coroa que passaram a ser denominados de capitães donatários. Esses donatários tinham amplos poderes políticos para governar sua capitania podendo fundar vilas, impor leis e explorar suas terras. Com exceção das capitanias de São Vicente e Pernambuco, que tiveram sucesso com o cultivo de cana, todas as outras fracassaram devido ao descaso dos donatários, falta de investimentos e os constantes ataques indígenas. Mapa representando o sistema de capitanias hereditárias do século XVI Jorge Couto. A construção do Brasil: ameríndios e africanos no início dos descobrimentos. Porto: Afrontamento, p O rei de Portugal decidiu melhorar esse sistema e, em 1548, implantou o sistema de governo-geral, um centro político para administrar toda a América portuguesa, comandado pelo governador-geral. O governador geral representava o rei na América e possuía as seguintes atribuições: povoar o litoral, organizar a defesa, dominar e catequizar os indígenas, incentivar a produção agrícola, cobrar impostos, procurar metais preciosos, impedir o contrabando, fundar vilas e exercer a administração e a justiça. 107

20 O primeiro governador-geral no Brasil foi Tomé de Souza que chegou à Colônia em 1549, na Bahia, e por ordem do rei, construiu a cidade de Salvador, primeira capital do Brasil e sede do governo-geral. Com ele também vieram os jesuítas, funcionários reais, soldados, artesãos entre outros. O segundo governador geral foi Duarte da Costa e juntamente com ele veio o padre José de Anchieta, que fundou o colégio de São Paulo no planalto de Piratininga (atual cidade de São Paulo). Oscar Pereira da Silva. A fundação de São Paulo, A administração das vilas e cidades era feita pelas Câmaras Municipais, compostas por juízes, vereadores e o governador, os chamados homens bons da Colônia, ou seja, brancos, nascidos no local, proprietários de terras e escravos. As decisões de toda a vida cotidiana dos colonos cabiam às Câmaras que também decidiam sobre a construção de estradas, pontes, edifícios, limpeza, conservação das ruas, regulamentação das feiras, mercados e a determinação de prisões. 1. Elabore as perguntas para as palavras e expressões contidas na Cruzadinha: 1- C Â M A R A M U N I C I P A L 2- F E I T O R I A 3- V I L A 4- G O V E R N O - G E R A L 5- C A P I T A N I A - H E R E D I T Á R I A 6- S E S M A R I A 7- C A P I T A N I A 108

21 UNIDADE II: O Brasil Colonial Entre os anos de 1500 a 1822, compreende o período da História do Brasil, denominado Brasil Colônia, pois estava sob o domínio de Portugal e tinha como principal objetivo dar lucros e atender as necessidades do rei e dos nobres comerciantes portugueses. Como fez a Espanha com relação à sua porção na América, Portugal também estabeleceu com o Brasil relações reguladas pelo pacto colonial, ou seja, o Brasil, na condição de Colônia, só podia vender para Portugal, sua Metrópole, e comprar dele todos os produtos que necessitava. Dessa relação, o rei de Portugal procurou manter a exclusividade na exploração de todos os produtos, tornando-os monopólios do governo português. Dessa forma, desenvolveu-se no Brasil o cultivo de produtos de alto valor no mercado internacional, entre os principais, podemos encontrar o açúcar, o ouro e as pedras preciosas. Outros produtos como o fumo, algodão, o cacau, a carne, o couro e o anil também foram importantes para o mercado externo e interno. Mas afinal, como se deu o desenvolvimento desses produtos? Como se organizou o trabalho e a sociedade no Brasil Colonial? Esses e outros assuntos serão discutidos nos textos e atividades desta unidade. Ainda hoje a produção de cana-de-açúcar é importante para a economia brasileira. Cerca de 45% dessa produção destina-se à fabricação do açúcar e aproximadamente 55% se transforma em álcool, utilizado como combustível, em usinas como a de Andradina localizada no interior de São Paulo, representada na imagem. 109

22 A produção açucareira e outras atividades econômicas Muitas atividades econômicas se desenvolveram no Brasil durante os primeiros séculos de colonização, no entanto, a produção de açúcar foi a mais importante. A escolha desse produto deu-se devido às seguintes razões: o açúcar era um produto de grande consumo na Europa e alcançava altos preços; os portugueses possuíam experiência nessa lavoura nas ilhas da Madeira, Cabo Verde e Açores; o Brasil tinha muita terra, solo fértil, clima quente e úmido, propício para esse tipo de plantação. Em quase todas as capitanias foram plantados canaviais e construídos engenhos, mas, o seu cultivo, apresentou melhores resultados na capitania de São Vicente e principalmente na faixa litorânea do Nordeste, nas capitanias de Pernambuco e da Bahia. Para estabelecer a economia canavieira, o governo português pediu empréstimos principalmente aos homens ricos da Holanda, já que, para montar um engenho, eram necessários altos investimentos. De início, engenho era o nome dado ao equipamento utilizado para a fabricação do açúcar. Com o tempo, passou a significar um conjunto maior, no qual faziam parte: a casa-grande: sede da fazenda e residência do senhor de engenho; a senzala: alojamento dos africanos escravizados; a moradia dos trabalhadores livres: alojamento dos trabalhadores assalariados com as mais diversas profissões; a capela: onde realizavam os batizados, missas, festas e casamentos. as máquinas e instalações: conssistiam nas moendas, fornalhas, carros de bois, capela e a caldeira; a roça: onde se plantavam os mais diversos gêneros alimentícios; o canavial: local onde se plantava a cana-de-açúcar; animais: principalmente bois para transportar a cana para o engenho e o açúcar para a venda. Todo o trabalho de preparação do açúcar era supervisionado pelo feitor-mor, já que, era bastante complexo e envolvia muitas etapas. Ele também estava encarregado de vigiar os escravos. Inicialmente, a mata era derrubada para o plantio da cana que após alguns meses era cortada e amarrada em feixes para ser transportada nos carros de bois para a casa do engenho, na qual a cana era moída na moenda. Grande parte do trabalho nessa etapa de produção era realizado pelos africanos escravizados e seus descendentes. 110

23 O caldo, resultante da moagem, era passado para a caldeira, onde era fervido durante horas até formar o melaço que era levado para a casa de purgar. Desse melaço também era feita a aguardente, a rapadura e o açúcar mascavo. Na casa de purgar, o açúcar passava pelo processo de branqueamento, formando um bloco duro chamado de pães de açúcar que era separado por tipo (claro, mascavo ou escuro), triturado e colocado em grandes caixas de madeiras forradas com folhas de bananeiras. Por fim, eram transportados para os portos e embarcados para a Europa. Zacharias Wagner. Engenho da capitania de Pernambuco, Para atender ao mercado externo, nos engenhos plantava-se quase que exclusivamente a cana em grande quantidade. Esse tipo de produção ficou conhecida como monocultura, ou seja, a cultura de um único produto agrícola que necessitava de grandes extensões de terras, formando assim, os latifúndios. A cana-de-açúcar estimulou outras atividades econômicas no Brasil como a pecuária, a produção do tabaco, da carne seca, do couro e as plantações de subsistência como a mandioca, o arroz, o milho e o feijão. Dentro dos engenhos formou-se uma sociedade bastante diversificada e dividida. De um lado estavam os senhores de engenhos, donos das terras, das máquinas e até de pessoas - africanos escravizados. Eram considerados os homens bons e possuíam um imenso poder: decidiam o destino das filhas, a profissão dos filhos, forneciam o dinheiro para a manutenção da Igreja, da Vila e de outros serviços para a comunidade. A esse tipo de organização familiar em que todos dependem do patriarca dá-se o nome de patriarcalismo. 111

24 Jean Baptiste Debret. Representação de uma típica família patriarcal, Assim como os senhores de engenho, os grandes comerciantes também acumularam bastante riqueza, só que através do comércio de bois, mulas, escravos, tabaco e gêneros alimentícios. Do outro lado da sociedade estava maior parte da população formada pelos africanos escravizados e seus descendentes que trabalhavam nas plantações da cana, na fabricação do açúcar, em serviços domésticos e nas atividades artesanais. Além dos africanos escravizados, os engenhos empregavam muitos trabalhadores livres e assalariados como o feitor-mor, que administrava todo o engenho, o mestre-de-açúcar, que controlava toda a fabricação do açúcar e também carpinteiros, ferreiros, pedreiros, alfaiates, artesãos entre outros. 1. Identifique nos textos as partes do engenho, a etapa de produção do açúcar e a camada social a qual se referem: a) Moradia do senhor, a, normalmente possuía uma planta retangular, dois pavimentos, uma escada externa dando acesso a uma pequena varanda, várias salas e quartos, duas cozinhas e despensa. b) A vida social do engenho de açúcar em parte se realizava nas, que tanto se prestavam para demonstrar a fé católica do senhor de engenho como também as suas posses. 112

25 c) Descreva a imagem: Simon de Vries. O engenho, séculoxvii. d) O era um título a que muitos aspiravam porque trazia consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos. e) Local onde ficavam os e seus, a. Construção bastante precária sob o ponto de vista de conforto, durabilidade e segurança. Essa camada social realizava os mais diversos trabalhos como: f) O trabalho mais bem pago dentro do engenho era o do, pois a qualidade do produto final dependia do seu conhecimento experiência. g) Descreva a imagem: Jean Baptiste Debret. Pequeno moinho de açúcar, século XIX. h) O era o encarregado da administração do engenho, e controlava o ritmo da produção do açúcar e garantia um bom funcionamento dos equipamentos do engenho. i) A purificação do açúcar era feito na. j) O engenho empregava muitos trabalhadores assalariados como,,, entre outros. 113

26 2. O texto I foi escrito pelo francês Louis-François Tollenare que esteve no Brasil no início do século XIX e o texto II é uma reportagem de 2007 sobre a rotina de trabalho de muitos cortadores de cana atualmente no Brasil: Texto I Aqui nada de apatia; tudo é trabalho, atividade, nenhum movimento é inútil, não se perde uma só gota de suor. (...) Vejo ao longe negros e negras curvados para a terra, e excitados a trabalhar por um feitor armado dum chicote que pune o menor repouso. Negros vigorosos cortam canas que raparigas enfeixam. Os carros, atrelados de quatro bois, vão e vem dos canaviais aos engenho. Outros carros chegam da mata carregados de lenha para as fornalhas. Tudo é movimento. Raparigas negras empurram a cana para os cilindros da moenda. Alguns negros descarregam as canas e as colocam ao alcance das mulheres; outros as transportam em grandes cestos e espalham no terreiro o bagaço inútil da cana, que não é usado como combustível. Coletânia de documentos históricos para o 1º grau: 5ª à 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, p.15. Texto II São 4h30 em Guariba, cidade do noroeste do Estado de São Paulo, quando o ronco dos motores de dezenas de ônibus quebra o silêncio da madrugada. Por seis vezes na semana, o barulho das rodas sobre as acanhadas calçadas do município anuncia o trabalho a um exército de boias-frias, entre eles, homens e mulheres que trabalham até 12 horas por dia, muitos passam fome e outros chegam a tombar mortos de tanto trabalhar e também de acidentes nos canaviais. Como se não bastasse as péssimas condições de trabalho, o salário também é muito baixo." Disponível em: <http// Acesso em out. de Discuta a seguinte questão com os seus colegas e anote em seu caderno as suas conclusões: Com relação ao trabalhador e a produção de cana no Brasil colonial e atualmente, o que mudou e o que permaneceu? 114

27 AFRICANOS NO BRASIL: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA A conquista da África pelos portugueses iniciou-se em 1415, com a tomada da cidade de Ceuta, localizada no atual Marrocos. De início, essas expedições tinham como objetivos encontrar ouro e um caminho para chegar às Índias. No entanto, em pouco tempo, essas expedições voltaram-se para a captura e o comércio de africanos para serem vendidos como escravos. Pioneiros nessa prática, os comerciantes portugueses entre os séculos XV e XIX transformaram várias regiões da África em fornecedoras de africanos escravizados principalmente para a América. O comércio de seres humanos, juntamente com o ouro, se tornou muito lucrativo. Grande parte desses africanos escravizados, que vieram para o Brasil, eram originários da África Ocidental - povos de culturas sudaneses e da África Centro-Meridional povos de culturas bantas. Dentre os povos sudaneses podemos encontrar diferentes etnias como os Nagôs (ou Iorubá), os Jejes, os Egbás, e dos povos bantos, os Quimbundos, Quicongos, Moçambiques e os Caçanjes. Além de falarem diversas línguas, esses povos possuíam culturas e formas de vida bastante diferentes: alguns eram pastoreios e agricultores, caçadores e coletores, outros viviam em reinos com organizações bastante complexas, no qual comercializavam produtos com vários outros povos. Imagem de Jean Baptiste Debret, representando as diferentes etnias de africanas escravizadas no Brasil, século XX. 115

28 Regiões como Angola, Congo, Moçambique e Guiné se tornaram entrepostos comerciais do comércio de seres humanos. No Brasil, os africanos escravizados desembarcavam no litoral do Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Esse comércio de africanos escravizados pelo Oceano Atlântico passou a ser denominado por historiadores da atualidade de tráfico negreiro. Além dos portugueses, holandeses, ingleses e franceses também construíram feitorias ao longo do litoral africano para praticarem o comércio de seres humanos. Entretanto, esses traficantes de escravos não se arriscavam a penetrar no interior da África. Esse trabalho era feito por intermediários africanos que escravizavam diferentes povos da África e os trocavam com os europeus por pólvora, aguardente, tabaco, ferramentas, armas entre outros objetos. Luis Felipe de Alencastro. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, p.250. Mapa representando o tráfico negreiro entre a África e a América portuguesa. Estima-se que entre os séculos XVI e XIX foram trazidos para o Brasil cerca de 4 milhões de africanos escravizados que, depois de capturados, eram acorrentados e marcados com um ferro em brasa para identificação. Após serem vendidos para os comerciantes europeus, embarcavam em navios pequenos e frágeis conhecidos como navios negreiros ou tumbeiros. Neles, os africanos escravizados se amontoavam e, enfrentavam uma viagem para o Brasil que durava de quarenta a sessenta dias. 116

29 Nessa travessia do Atlântico, calcula-se que entre 5% a 25% dos africanos morriam devido aos maus-tratos, condições do transporte, disenteria, desidratação, escorbuto ou por causa do banzo. Nos navios negreiros, os africanos escravizados eram batizados e recebiam um nome cristão. Para certos povos africanos isso era muito doloroso, pois, em muitos lugares da África, o nome dado a uma pessoa tem um significado especial. Essa prática era feita para que o africano escravizado apagasse de sua memória todo o seu passado: sua família, seus amigos, sua língua, sua identidade, sua história. Imagens produzidas por Jhoann Moritz Rugendas representando o porão de um navio negreiro e o mercado de escravos brasileiros, século XIX. Ao desembarcarem nos portos brasileiros, os africanos escravizados ficavam em armazéns à espera de compradores. Eram examinados e contados como peças, depois identificados como macho, fêmea, filhote e cria. Os recém-chegados, que não conheciam a língua, eram chamados de boçais, só depois que aprendiam a língua passavam ser denominados ladinos e custavam mais caro. Os nascidos no Brasil eram chamados de crioulos. O Brasil foi um país escravista durante quase 400 anos. Os escravos trabalhavam de doze a quinze horas por dia, sob a vigilância dos feitores, que tinham ordens de castigar os preguiçosos no tronco com açoites, palmatórias, máscaras e coleira de ferro. Eram eles que realizavam quase todo o trabalho na lavoura, nos engenhos, nos serviços urbanos, domésticos e nos transportes de pessoas e mercadorias. Os homens trabalhavam como agricultores, carpinteiros, ferreiros, pescadores, mineradores, alfaiates, carregadores, construtores de casa, marceneiros, boiadeiros e em várias outras funções. As mulheres lavavam, passavam, cozinhavam, teciam, cultivavam a terra, e nas cidades vendiam pães, doces, salgados, flores, verduras, animais e frutas. Entre os trabalhadores urbanos, havia também os libertos, nome dado àqueles que tinham conseguido a carta de alforria (documento de libertação da condição de escravo). 117

30 Jean Baptiste Debret. Diferentes castigos aplicados e trabalho de um escravo, século XIX. Contudo, em toda a história da humanidade, onde ocorreu escravidão houve resistência. Os africanos e os afro-americanos não aceitaram passivamente a escravidão e reagiram contra essa condição de diversas formas: através de sabotagens nas plantações, vinganças contra feitores, revoltas e fugas, onde muitas vezes formavam quilombos (palavra originária de kilombo, da língua africana ioruba, que significa habitação ), locais de grande concentração de escravos fugidos. Desde o início do século XVII havia vários quilombos espalhados pelo Brasil, do Amazonas até o Rio Grande do Sul, povoados com africanos escravizados de diferentes culturas e regiões, além de indígenas e brancos. O maior e mais famoso dos quilombos foi o Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, limite entre os atuais Estados de Alagoas e Pernambuco, que ao longo de 65 anos ( ) abrigava 20 mil habitantes. Para sobreviver, os quilombolas (ou mocambos), plantavam milho, feijão, mandioca, batatadoce, banana, cana-de-açúcar, abacate, jaca, criavam porcos e galinhas além de caçarem diversos animais e confeccionarem objetos de cerâmica, palha e ferramentas. Entre 1645 e 1694, Palmares foi atacada 25 vezes, mas os quilombolas, liderados por Zumbi, resistiram. O bandeirante Domingos Jorge Velho, com uma tropa de homens, incendiou Palmares, matando muitos de seus moradores. No ano da destruição de Palmares, em 1694, no dia 20 de novembro, Zumbi foi encontrado morto. No Brasil, atualmente, ainda existem povoações quilombolas, ou seja, comunidades que se originaram de antigos quilombos. Essas comunidades são chamadas de remanescentes de quilombos, na qual vivem os descendentes dos antigos quilombolas. Essas comunidades estão espalhadas por várias regiões do Brasil e muitas lutam para ter o reconhecimento do seu território. 118

31 Outra forma de resistência por parte dos africanos escravizados era conservar a sua cultura praticando o lundu e a capoeira. De origem banto, o lundu era uma dança praticada com rebolados sob o ritmo de batuques e, a capoeira, uma mistura de luta, dança e música, utilizada pelos escravos para se protegerem dos senhores e dos feitores. Johann Maritz Rugendas. Imagens representando a capoeira e o lundu, século XIX. Afro-americano: americano de ascendência africana. Banzo: depressão profunda que levava o negro à morte pela recusa em comer e beber. Escorbuto: doença desenvolvida devido a uma carência de vitamina C, que causa hemorragias, alterações da gengiva, queda dos dentes e da resistência e do organismo. Etnias: população ou grupo social que apresenta homogeneidade cultural e linguística, compartilhando história e origem comuns. Palmatória: peça circular de madeira com um cabo, usada para bater na palma da mão. Quilombola: morador dos quilombos. Tronco: peça de madeira onde se prendiam os pés, o pescoço ou as mãos dos escravos. 1. Faça um fichamento do texto, de forma a identificar os seguintes assuntos: a) A conquista da África pelos portugueses. b) A captura e o comércio de africanos escravizados. c) A travessia do Oceano Atlântico feito pelos africanos escravizados. d) O trabalho e o tratamento dado aos africanos escravizados no Brasil. e) Formas de resistência contra a escravidão. 119

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