Infraestruturas. prioritárias

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1 Infraestruturas prioritárias Pesquisa aponta os 15 projetos brasileiros com maior relevância para melhorar a qualidade de vida, a sustentabilidade e a economia do País Shutterstock/ whitelook 18

2 De nada adianta um projeto de infraestrutura grandioso se não há um benefício social, econômico ou financeiro resultante da sua construção. Foi com base nessa premissa que a KPMG no Brasil realizou uma pesquisa para eleger os projetos mais importantes no País para o Anuário Exame Infraestrutura Partindo da base de mais de projetos do anuário, foram selecionados os 15 prioritários em segmentos estratégicos do setor de infraestrutura: rodovia, ferrovia, aeroporto, porto, mobilidade urbana, energia, petróleo e gás, telecomunicações e infraestrutura social (saúde, educação e habitação). E, dentre esses, os três considerados de maior relevância foram o Aeroporto Internacional de Viracopos Campinas (SP), o Programa Cidade Saneada de Recife (PE) e a Linha 6 do Metrô de São Paulo (veja quadro com todos os projetos classificados). Sofisticação técnica dos projetos foi colocada em segundo plano pela equipe avaliadora, que priorizou a utilidade da infraestrutura à sociedade 19

3 KPMG Business Magazine 34 De acordo com Endo, utilizandose essas nove megatendências como critério de classificação e pontuação, foi possível analisar os projetos de forma mais holística e com enfoque nos benefícios proporcionados pelas infraestruturas para a sociedade, em vez de se realizar uma classificação técnica, somente do ponto de vista da qualidade da engenharia ou da obra. Atribuímos pesos (1, 2 ou 3) para cada megatendência de acordo com o seu grau de importância para o País e pontuamos cada projeto (0, 1, 2, 3 ou 4) segundo seu grau de contribuição em cada megatendência, diz. Outras conclusões Além dos aspectos destacados como benéficos para o País de uma forma geral, os projetos eleitos também expõem alguns fatos relevantes sobre o momento que o setor de infraestrutura atravessa. Eles apontam, por exemplo, que a colaboração da iniciativa privada para o desenvolvimento de projetos deu fôlego à execução das maiores 20 INDIVIDUAIS moldarão ECONÔMICAS O estudo das megatendências, nomeado Estado Futuro 2030, foi publicado no primeiro semestre de 2014 e aponta as grandes tendências que influenciarão a vida das pessoas e dos países, globalmente, nas próximas décadas. São elas: perfil demográfico, ascensão do indivíduo, inclusão tecnológica, interligação econômica, dívida pública, mudanças no poder econômico, mudanças climáticas, pressão sobre recursos e urbanização. As megatendências AMBIENTAIS O grande diferencial deste trabalho foi a metodologia aplicada, uma vez que, além da opinião de um grupo de jurados especialistas em cada setor, a seleção considerou o grau de contribuição dos projetos para lidar com as nove megatendências globais apontadas pelo estudo Estado Futuro 2030, realizado pela KPMG Internacional. Pensamos em priorizar projetos que proporcionassem melhor qualidade de vida aos indivíduos, maior competividade econômica, maior participação no mercado global e maior sustentabilidade ambiental, comenta Mauricio Endo, sócio-líder de Governo e Infraestrutura da KPMG no Brasil. Foi desse ponto de vista que identificamos os 15 projetos prioritários para o Brasil, explica. PERFIL DEMOGRÁFICO MUNDO EM ENVELHECIMENTO AUMENTO DOS GASTOS COM SAÚDE MAIS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO INTERLIGAÇÃO ECONÔMICA CRESCIMENTO CONTÍNUO DO COMÉRCIO E DOS INVESTIMENTOS COMPLEXAS RELAÇÕES DE COMÉRCIO E INVESTIMENTO REDUÇÃO DAS BARREIRAS COMERCIAIS MUDANÇAS CLIMÁTICAS FORTES IMPACTOS SOBRE O ECOSSISTEMA PRESSÃO PARA ADAPTAÇÃO AO AQUECIMENTO GLOBAL MAIOR IMPORTÂNCIA DAS CIDADES

4 KPMG Business Magazine 34 globais que os governos até 2030 ASCENSÃO DO INDIVÍDUO MAIOR RENDA, MAIOR EXPECTATIVA EDUCAÇÃO PROMOVE O EMPODERAMENTO RÁPIDA DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO ACELERA A AÇÃO INCLUSÃO TECNOLÓGICA TRANSFORMAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES GRANDE VOLUME DE DADOS MUDANÇAS NO COMBATE AOS CYBERCRIMES DÍVIDA PÚBLICA RELAÇÕES INTERNACIONAIS MAIS IMPORTANTES MERCADOS GLOBAIS MAIS SUJEITOS A RISCOS DIFICULDADES EM ATENDER À DEMANDA POR SERVIÇOS MUDANÇA NO PODER ECONÔMICO O SUL GLOBAL REGE O DESENVOLVIMENTO INOVAÇÃO É A FONTE DO CRESCIMENTO MAIOR BASE DE CONSUMO E OPORTUNIDADES PRESSÃO SOBRE RECURSOS PRESSÕES SOBRE ALIMENTOS E AGRICULTURA CRESCIMENTO DA DEMANDA POR ENERGIA MAIOR DEMANDA POR ÁGUA URBANIZAÇÃO CRESCIMENTO URBANO INFRAESTRUTURAS DE LARGA ESCALA POBREZA URBANA 21

5 15 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA PRIORITÁRIOS PARA O BRASIL DE ACORDO COM AS 9 MEGATENDÊNCIAS DO ESTADO FUTURO 2030 Transporte Saneamento Mobilidade Urbana Saneamento Energia Infraestrutura Social Transporte Energia Telecomunicações Transporte Petróleo e Gás Mobilidade Urbana Transporte Energia Petróleo e Gás 1 CONCESSÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS 2 PPP SANEAMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE (COMPESA) 3 PPP LINHA 6 DO METRÔ DE SÃO PAULO 4 PPP TRATAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA SÃO LOURENÇO (SABESP) 5 CONCESSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE E RESPECTIVA LINHA DE Transmissão 6 PPP HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM SÃO PAULO 7 FERROVIA NORTE-SUL 8 SMART GRID LIGHT 9 PLANO NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE - PLANO DE INVESTIMENTOS DAS OPERADORAS DE SERVIÇO MÓVEL PESSOAL (TIM, VIVO, CLARO E OI) 10 FERROANEL SÃO PAULO TRAMO NORTE 11 CAMPO DE LIBRA (PRÉ-SAL) 12 PPP METRÔ DE SALVADOR 13 CONCESSÕES DA RODOVIA BR USINA HIDRELÉTRICA DE SÃO LUIZ DO Tapajós SONDAS DE PERFURAÇÃO MARÍTIMA EM ÁGUAS PROFUNDAS (PAC) e mais complexas obras de infraestrutura no País. E, não por coincidência, em 2014, quando a Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs) completou uma década, 12 dos 15 projetos eleitos na pesquisa da KPMG começaram a ser implementados com a participação da iniciativa privada. A parceria com o setor privado é uma tendência global, pois, cada vez mais, os governos precisam utilizar novas tecnologias construtivas e operacionais, além da cidade de financiamento das empresas privadas, para atender às demandas crescentes da população por melhor qualidade de vida, e também aumentar a competitividade da economia, pondera Mauricio Endo. Questionado sobre os desafios para o atendimento das necessidades de infraestrutura atuais e futuras, especialmente com relação ao aumento da população nos centros urbanos, o sócio da KPMG acredita que o governo terá de encontrar formas criativas, inovadoras e eficientes para o desenvolvimento de mais habitação, hospitais, escolas, sistemas de segurança e de mobilidade. O grande entrave na contratação de uma obra pública na forma tradicional, hoje, é a Lei 8666 (Lei de Licitações), que torna o processo licitatório muito burocrático, muito demorado e com baixa eficiência na qualidade da contratação, pois separa a contratação de uma infraestrutura nas suas várias fases (projeto, construção, gerenciamento e operação), além de, na maioria das vezes, priorizar a concorrência pelo menor preço em detrimento da qualidade. Por outro lado, quando se faz um contrato de PPP ou de Concessão, atribui-se a responsabilidade por todas as fases de projeto, de construção, de gerenciamento e de operação, a um consórcio privado, e com isso conseguese otimizar o tempo e os recursos, reduzindo-se os prazos e os custos, diz Endo. Além disso, por meio da PPP ou da Concessão, consegue-se introduzir as melhores práticas do mercado em termos de tecnologias operacionais e construtivas, que proporcionarão melhor qualidade na prestação dos serviços no longo prazo para a população. São essas formas alternativas que o governo precisa buscar cada vez mais para atender às novas demandas da população, que estão sendo sinalizadas pelas megatendências globais, conclui. A seguir, confira mais detalhes dos três primeiros projetos relacionados no ranking dos 15 prioritários para o País. Leia também: - Desafio Mundial As nove megatendências globais para 2030 que deverão receber intervenções mais drásticas dos governos Revista KPMG Business Magazine edição 31 - O Estado Futuro 2030: As megatendências globais que moldam os governos. Estudo completo disponível em: 22

6 Concessão do Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas (SP) KPMG Business Magazine 34 Aeroporto operou em 2014 com 10 milhões de passageiros, e meta é operar em 2020 com 25 milhões de passageiros por ano Divulgação: Viracopos No que depender da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, vencedora de leilão realizado em 2012 para a administração de Viracopos por 30 anos, o aeroporto se tornará o maior e mais moderno da América Latina. De acordo com o diretor-presidente da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, Luiz Alberto Küster, o aeroporto representa uma grande oportunidade de negócio, já que possui localização estratégica e infraestrutura, hoje, que pouco atendia, até pouco tempo, à demanda de uma região pujante. Campinas é uma cidade que tem com a região troncal paulista um PIB da ordem de US$ 25 bi, recebe mais de 6 mil eventos por ano, com mais de 1,5 milhão de visitantes pelas cidades da região. Além disso, 50 das 500 maiores multinacionais do mundo estão a menos de 100 km de Viracopos, diz. Basicamente, o contrato de concessão prevê a adequação de infraestrutura e melhorias no nível de serviços. A principal ação nesse sentido é a construção de um novo terminal, com investimentos de mais de R$ 3,5 bi. A concessionária também já desembolsou R$ 100 mi em melhorias no terminal de carga. Não tenho dúvidas de que, com esses investimentos, teremos crescimento com demanda até o final da concessão a um número de 100 mi de passageiros e mais de 1,5 milhão de toneladas de carga ao ano, diz Küster. Esses números já nos colocam na posição de maior aeroporto da América Latina, e o que pretendemos com nossa gestão de processos de qualidade é que também sejamos o melhor, avalia. Para isso, Küster destaca os esforços realizados em treinamento e citação de pessoal, assim como nos processos de governança corporativa. O diretor-presidente da concessionária admite, porém, que os desafios são grandes e dependem ainda de fatores externos. Um deles seria a própria modernização da infraestrutura jurídica das instituições que compartilham a gestão aeroportuária. Os processos aduaneiro e migratório, entre outros, também precisam de uma gestão moderna, caso contrário teremos grandes infraestruturas com um sistema legal não compatível, diz. Outra questão apontada por Küster é a necessidade que deve surgir em cerca de 5 anos de um modal ferroviário. O grande desafio é trazer a ferrovia e a mobilidade de passageiros para Viracopos, diz. Essa é nossa grande preocupação no médio prazo, uma vez que poderemos operar mais de 20 milhões de passageiros com filas (de trânsito rodoviário) inimagináveis, pondera. Novo terminal de passageiros Investimento: R$ 3,5 bi Capacidade até 2020: 25 milhões de passageiros/ano Principais melhorias: 28 pontes de embarque, sete novas estações remotas, um estacionamento de veículos com novas vagas e ampliação das pistas para manobra de aeronaves; novo pátio de aeronaves com 400 mil m²; instalação de 22 sistemas operacionais compartilhados para as rotinas de embarque e desembarque de modo a agilizar os processos decisórios Terminal de cargas Investimento: R$ 100 mi Principais melhorias: Acréscimo de 8 mil m² de área coberta dentro do terminal de carga, aumento da cidade das câmaras frigoríficas de 8 mil m³ para 21 mil m³, aquisição de sistema e equipamentos para gerenciamento de armazéns Luiz Alberto Küster Divulgação: Viracopos 23

7 Programa Cidade Saneada, Recife Parceria Público-Privada foi a solução encontrada pelo Governo do Estado para atrair investimentos ao projeto Divulgação: Compesa Divulgação: Compesa Divulgação: Odebrecht Ambiental 24 Números do Cidade Saneada Início do contrato: julho de 2013 Investimentos nos primeiros 18 meses: Mais de R$ 150 mi em recuperação de sistemas antigos. Conclusão de um sistema de esgotamento sanitário implantado pelo poder público (Sistema Imbiribeira), estando outras obras, também sob a responsabilidade do público, em andamento. Iniciada implantação do primeiro sistema sob responsabilidade do parceiro privado, o sistema de São Lourenço da Mata. Outros três sistemas serão iniciados nos próximos 12 meses. Rodrigo Dias Divulgação: Compesa Roberto Tavares O Programa Cidade Saneada tem o objetivo de elevar a cobertura dos serviços de esgoto sanitário da região metropolitana de Recife e do município de Goiana dos atuais 30% para 90% em 12 anos. Fruto de uma parceria entre a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), empresa de economia mista, cujo principal acionista é o governo estadual, e a Odebrecht Ambiental, o projeto receberá em sua totalidade R$ 4,5 bi, sendo R$ 3,5 bi de responsabilidade do parceiro privado e R$ 1 bi do poder público. Além disso, o parceiro privado é responsável pela operação e pela manutenção de todo o sistema existente, bem como de tudo o que for implantado ao longo da vigência do contrato. De acordo com Roberto Tavares, presidente da Compesa, diante da grande necessidade de investimentos para melhorar a infraestrutura, considerando ainda que a região metropolitana de Recife é uma das áreas urbanas que mais cresce no Nordeste, a PPP era o modelo mais vantajoso para a efetivação do projeto. Um estudo de viabilidade sugeriu a PPP como uma das formas mais vantajosas, uma vez que partilha responsabilidades entre o público e o privado de forma que cada uma assuma compromissos de acordo com o que é mais adequado a cada parte, explica. A parceria, segundo Tavares, tem se mostrado muito satisfatória. Temos um quadro de Indicadores de Desempenho que é apurado mensalmente, verificando a performance do privado, e ele tem obtido resultados muito bons, avalia. O presidente da Compesa comenta que uma das principais dificuldades para a viabilização do projeto foi o ineditismo de uma empreitada dessa magnitude devido à área de abrangência 15 municípios, e todas as particularidades que serviram de base para o formato do projeto, como, por exemplo, a manutenção de benefícios que já eram praticados pela Compesa para clientes classificados como tarifa social, em que o cliente fica isento da tarifa de esgoto. Foram muitos exercícios de modelagem econômico-financeira até a conta fechar, diz Tavares. Já para a Odebrecht Ambiental, a insuficiência de mão de obra no início da operação representou um desafio. Foi necessário um trabalho extremo de formação de pessoas, comenta Rodrigo Dias, diretor de Operações da Odebrecht Ambiental em Pernambuco. Segundo Dias, a empresa, que atua há 19 anos no mercado, trouxe trainees e demais líderes de outras unidades consolidadas com experiência em gestão e implantação de negócios como esse. Além disso, buscamos pessoas em outros negócios da Organização, como o de Infraestrutura, por exemplo, e também formamos pessoas locais sempre pautados na Educação Pelo Trabalho, que está na nossa filosofia, que hoje ocupam cargos estratégicos, acrescenta.

8 Concessão da Linha 6 do Metrô, São Paulo KPMG Business Magazine 34 Sean Nel / Shutterstock.com Concessionária conta com experiência de parceiros para cumprimento do prazo das obras Ao assumir a primeira parceria público-privada integral de metrô no País, a concessionária Move São Paulo tornou-se responsável pelo projeto, pela construção e pela operação da Linha 6 Laranja na capital paulista. Os desafios dessa empreitada são grandiosos. De acordo com Marcos Tadeu Penalva Monteiro, presidente da concessionária Move São Paulo, um deles é implantar o projeto visando o menor impacto possível na cidade. Temos 15,3 km de túnel nessa obra, 15 estações e 17 postos de ventilação localizados entre as estações. E todas essas estruturas estão rubricadas dentro da malha urbana, que é densamente povoada, comenta. Outro aspecto que torna o projeto desafiador é o prazo de execução da linha, que deverá entrar em operação em Monteiro explica que a concessionária cercou-se de empresas com experiência internacional nesse ramo de negócios para cumprir o contrato. A MHI Mitsubishi será responsável por projetar os sistemas de controle, instalações e ventilações dos túneis, além de coordenar a implantação dos sistemas e a compatibilização dos projetos com a engenharia civil. Dessa forma, estamos nos estruturando para cumprir o prazo, que é desafiador. Vamos implantar uma linha completa com todas as estações ao longo de 6 anos. O primeiro ano é gasto na elaboração do projeto da obra; os seis últimos meses do último ano são usados para os testes finais, antes da operação. Então, na verdade, a obra será executada em 4 anos e meio, o que é bastante desafiador, avalia o presidente da concessionária. O contrato entrou em vigência em dezembro de Conforme Monteiro, atualmente as atividades se encontram em fase de desapropriações, negociações das áreas públicas que serão ocupadas pela linha, elaboração de projetos e prospecções ambientais. As obras civis se iniciam neste ano. Números Extensão: 15,3 km Estações: 15 Passageiros transportados por dia: 630 mil Trens: 23 Empregos durante a construção: 11 mil Empregos durante a operação: 1 mil Investimentos: R$ 8,9 bi Período de concessão: 25 anos (2039) Antonio Carreiro Marcos Tadeu Penalva Monteiro 25

9 Entrevista Geraldo Julio, prefeito de Recife Andréa Rêgo Barros/PCR 26 Parcerias para o desenvolvimento Prefeito de Recife, Geraldo Julio comenta os desafios dos gestores públicos para atender às demandas por infraestrutura no município Recife é uma das cidades que mais crescem no Nordeste e é alvo do interesse de investidores de diversos segmentos. Mas enfrenta problemas críticos pela falta de saneamento básico, que acarreta prejuízos não só para a saúde da população como também para o desenvolvimento econômico do município. Por essas razões, o Programa Cidade Saneada tem sido destaque pelo ambicioso projeto de cobrir os serviços de saneamento básico em 90% da região metropolitana da capital e do município de Goiana. O índice atual é de 30%. A prefeitura de Recife sente os reflexos positivos da iniciativa do governo estadual em diversos âmbitos, como na saúde, na habitação e no urbanismo. É a partir desse ponto de vista que o prefeito conversou com a reportagem, destacando os benefícios da iniciativa e as vantagens das parcerias com o setor privado. Confira: O movimento de urbanização gera muita demanda por serviços de infraestrutura. Quais são os desafios dos gestores públicos, de uma forma geral, para minimizar os reflexos decorrentes do adensamento populacional? Áreas adensadas são sempre um desafio, e é preciso buscar alternativas que possibilitem gerenciar os conflitos desse crescimento desordenado. Os lugares que melhor souberem oportunizar as possibilidades de geração e transferência de riquezas, reduzindo desigualdades e incrementando condições para inovação, cooperação e competitividade,

10 com inclusão social, saem na frente nesse processo. É o que buscamos fazer aqui. Mesmo sabendo que o trabalho será duro, estamos empenhados em ter uma Recife melhor para se viver. É preciso, porém, entender algumas condicionantes e trabalhar com elas. Somos a capital com o menor território, com apenas 229 km² de área, população de 1,5 milhão de habitantes e centro da principal região metropolitana do Norte e do Nordeste do Brasil. Outro fator é que 1/4 de nosso território é área de interesse ambiental, com presença de mata atlântica, e possuímos o maior manguezal urbano do Brasil, o que nos impede de aumentar a área urbanizada. Por isso, temos de fincar nossas intervenções na qualidade do nosso ambiente urbano. Que ações têm sido realizadas para isso? Uma série de ações estão em andamento ou já foram implementadas no município, visando exatamente qualificar nossa cidade, como, por exemplo, plano de ordenamento territorial de Recife; plano municipal de enfrentamento às mudanças climáticas; projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe; plano municipal cicloviário; plano diretor de drenagem urbana e manejo de águas pluviais; plano municipal de saneamento; programa de incentivo à qualidade urbana, entre outros. Já é possível mensurar os benefícios do projeto de saneamento para a capital pernambucana? As obras e projetos de saneamento básico refletem diretamente na qualidade de vida das pessoas e constituem, dentre todas as atividades de saúde pública, um dos mais importantes meios de prevenção de doenças. Temos hoje um conjunto de ações voltadas especificamente para o saneamento, muito embora as ações que fazem parte de outras frentes também ajudem na melhoria da qualidade de vida da nossa população. Esperamos com isso contribuir diretamente com o que é realizado, em particular, pela Secretaria de Saúde. A iniciativa é desafiadora quando tomamos como referência o crescimento da cidade, que se deu de maneira desordenada, com adensamentos em áreas de difícil acesso, inclusive para a execução dos serviços públicos. De que forma as obras de saneamento se relacionam com iniciativas exclusivas do município? Além das obras de saneamento integrado, Recife terá um planejamento inédito de mapeamento das áreas críticas da cidade em relação às condições de infraestrutura urbana, renda familiar e moradia. O estudo está dividido em três módulos: mapeamento, conhecimento e intervenções. Os dados coletados em campo subsidiarão a implantação do Programa de Saneamento Integrado, que permitirá a elaboração de projetos mais eficientes nas áreas de esgotamento sanitário e abastecimento de água. Além disso, esse estudo será utilizado e servirá de parâmetro para outras obras e ações que envolvem toda a administração municipal, como melhorias na qualidade do atendimento da saúde, implantação e melhorias de sistemas viários e de acessibilidade, projetos paisagísticos, contenção de encostas e recuperação de áreas degradadas como um todo. O objetivo é termos planejamento estratégico para poder traçar os planos de ação nas áreas que precisam de especial atenção, e é exatamente o que estamos fazendo. Os resultados dessa obra podem acarretar o aumento da atratividade do município? Para ser uma cidade atrativa para os negócios, e esta é uma forte característica econômica de Recife, é preciso investir em infraestrutura adequada, em qualidade urbana e na oferta de serviços modernos. É nessa direção que trabalhamos, porque compreendemos que esta é uma preocupação presente entre os empreendedores. A busca por cidades que investem em espaços saudáveis, nos mais diversos aspectos, está cada vez mais associada à qualidade de vida. Isso é bom para as empresas, para os seus colaboradores e suas famílias, que passam a viver em um novo espaço, e para a nossa população também. O saneamento faz parte desse conjunto básico, que, somado à educação, à saúde, aos espaços de lazer e cultura e à oferta de serviços modernos, entre outros, torna Recife uma cidade competitiva e a coloca na mira de novos empreendimentos. Nossa cidade reúne grandes atrativos, e estamos empenhados em superar os desequilíbrios ainda existentes. O senhor considera o modelo de parcerias público-privadas inovador? As parcerias público-privadas são uma alternativa positiva para as administrações públicas. Elas permitem que grandes intervenções sejam realizadas nos casos em que os recursos públicos não seriam zes de cumprir em curto ou médio prazo. A atração de investidores para obras públicas é algo novo e está em pleno desenvolvimento em todo o País. O cenário pernambucano é positivo nesse sentido. Como exemplo dessa maturação, temos a maior PPP do saneamento do País sendo realizada pelo Governo de Pernambuco, uma obra estruturadora e de suma importância para a nossa população. A PPP é um modelo interessante, mas deve se adequar sempre à realidade local, como todas as outras formas de negociações para investimentos. Quais outras soluções podem auxiliar de forma eficiente a tarefa de gestão pública? Para tornar a gestão da Prefeitura de Recife mais eficiente, trouxemos a experiência implantada no Governo do Estado de Pernambuco, o Modelo de Gestão Todos por Pernambuco. Objetivos, metas e prazos formam, de maneira geral, nossa carta de navegação dentro da gestão municipal. Bebemos na fonte da administração privada e trouxemos para o ambiente da administração pública mecanismos que nos permitem atuar em todas as frentes de maneira padronizada e organizada. O resultado é a otimização dos gastos públicos e a melhoria no controle das despesas. Isso nos permite realizar mais obras e ações, com mais rapidez e qualidade. É nisso que acreditamos. 27

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