CONFLITO DE ESPAÇO ENTRE UM AEROPORTO E SUA VIZINHANÇA: PROBLEMÁTICA DO USO DO SOLO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MITIGADORAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONFLITO DE ESPAÇO ENTRE UM AEROPORTO E SUA VIZINHANÇA: PROBLEMÁTICA DO USO DO SOLO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MITIGADORAS"

Transcrição

1 CONFLITO DE ESPAÇO ENTRE UM AEROPORTO E SUA VIZINHANÇA: PROBLEMÁTICA DO USO DO SOLO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MITIGADORAS Marcus Vinícius do Nascimento Cláudio Jorge Pinto Alves

2 CONFLITO DE ESPAÇO ENTRE UM AEROPORTO E SUA VIZINHANÇA: PROBLEMÁTICA DO USO DO SOLO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MITIGADORAS Marcus Vinícius do Nascimento Cláudio Jorge Pinto Alves Instituto Tecnológico de Aeronáutica RESUMO Esse artigo apresenta uma avaliação quantitativa de medidas mitigadoras do conflito aeroporto x meio urbano no quesito uso e ocupação do solo. A análise é composta por dois eixos: impacto na mitigação do conflito e dificuldade de aplicação das medidas. Através de um questionário baseado na escala Likert, um total de 30 especialistas em transporte aéreo da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) atribuíram um valor de 1 a 5 para cada uma dessas medidas em cada um dos dois eixos da análise. O impacto e a dificuldade de aplicação de cada ação mitigadora foi estimado pela média geométrica das respostas obtidas. Os resultados finais demonstram que as ações mais efetivas (nos dois eixos) seriam aquelas relacionadas ao aprimoramento das técnicas de planejamento do uso do solo. No entanto, observa-se que boa parte das ações tomadas pelos gestores em transporte aéreo no Brasil estão relacionadas a algum tipo de restrição a operação do aeroporto. ABSTRACT This paper presents a quantitative evaluation of a set of mitigating measures about the conflict between an airport and its neighborhood. The analysis is based in two axes: impact on the conflict and implementation difficulty. Throughout a web form based on a Likert scale, 30 specialists in air transportation from Brazilian Air Transportation Research Society and National Civil Aviation Agency assigned a value from 1 to 5 for each measure at each axes of the analysis. The impact and the difficulty of implementing mitigating actions was estimated by a geometric mean of the responses. The final results show that the most effective actions (in both axes) would be those related to enhancing land use planning techniques. Although, in a quick research we have found that in the Brazilian case the air transportation managers are used to apply actions related to operational restrictions to the airport. 1. INTRODUÇÃO Horonjeff et al. (2010) sugerem que a construção de um aeroporto deve ser conduzida com o entendimento de duas características da economia urbana: demanda e expansão dos centros urbanos. Compreender a primeira característica possibilita a percepção e o estudo de uma interface de transporte capaz de atender as atuais e potenciais necessidades de determinada região. A segunda característica baseia-se nos vetores de crescimento da comunidade urbana. Para o autor, a compreensão desses vetores auxilia na antevisão de possíveis conflitos espaciais entre o aeroporto e o seu entorno imediato. Embora a consideração de Horonjeff et. al objetiva o desenvolvimento harmonioso do aeroporto com a sua vizinhança, a implantação desse tipo de estrutura sempre gerará restrições ao uso e a ocupação do solo. As recomendações da OACI, sigla em português para ICAO (International Civil Aviation Organization), contidas nos Anexos 14 (2004) e 16 (2005), permitem a compreensão de que estas restrições são expressas e duas formas: Zona de proteção do aeroporto: que limita o gabarito (altura relativa ao solo) das edificações presentes na vizinhança dos aeroportos; e; Zoneamento de ruído: que relaciona o incômodo sonoro emitido pelas operações aeronáuticas com a compatibilização e ordenação do uso do solo. 1

3 Nesse contexto o enfoque desse artigo é desenvolver uma avaliação de um conjunto de ações mitigadoras do conflito de uso do solo entre o aeroporto e a sua vizinhança. Serão abordadas as seguintes perguntas de pesquisa: a) Que medidas auxiliariam as autoridades municipais e aeroportuárias na mitigação de possíveis conflitos causados pela operação aeroportuária em meio urbano? b) Em quanto essas medidas impactam na mitigação do problema? c) Quais dessas medidas seriam mais ou menos difíceis de serem aplicadas? Estas perguntas são pertinentes visto que, historicamente, se percebe uma hesitação quanto à tomada de decisões que busquem a regularização do uso do solo no entorno dos aeroportos, principalmente quando se tem consequências ambientais e sociais na implementação de ações desse caráter. Com o intuito de cumprir o objetivo proposto, esse trabalho está segmentado em três etapas. Na primeira apresenta-se um breve resumo da literatura sobre o tema de zoneamento das áreas influenciadas pela operação aeroportuária. Foram levantados estudos publicados em revistas, congressos internacionais e aplicações já feitas nos aeroportos brasileiros e estrangeiros. A segunda etapa destina-se em separar quatro grupos de ações mitigadoras do conflito aeroporto x meio urbnao. Foram selecionadas ações já aplicadas em aeroportos brasileiros e estrangeiros, além de outras que foram pesquisadas recentemente e divulgadas no meio técnico-científico. Nessa seção também é criado um questionário que auxiliará na avaliação quantitativa das ações. O questionário foi publicado na web por meio da ferramenta SpreadSheets da Google e divulgada nas redes da SBTA (Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo) e da ANAC. Na terceira etapa desenvolve-se uma análise quantitativa dos resultados obtidos pela aplicação do formulário e, por fim, são feitas recomendações finais e levantadas possíveis extensões a esse trabalho. 2. O AEROPORTO E O MEIO URBANO Conforme colocado na seção anterior, a Zona de Proteção de Aeródromos (ZPA) e o Zoneamento de Ruído (ZR) são formas de viabilizar a convivência de um aeroporto e o seu entorno com o fim de preservar e manter a segurança das operações aeroportuárias e da população. Sobre as Zonas de Proteção, Bastos et al. (2008) enumeram aeroportos do Brasil que têm apresentado irregularidades quanto a verticalização do seu entorno, são exemplos: o Aeroporto de Congonhas (São Paulo) e o Aeroporto Internacional de Porto Alegre (Rio Grande do Sul). A Figura 1, abaixo, ilustra um comparativo da ocupação do solo no entorno do Aeroporto de Congonhas entre 1936 e

4 Figura 1: Ocupação do Aeroporto de Congonhas: 1936 e 2013! Pela figura anterior é notável como a urbanização da cidade de São Paulo se consolidou no entorno do aeroporto de Congonhas. Como estratégia para um melhor gerenciamento das áreas sob influência da operação aerorportuária e para evitar a disputa de espaço físico do aeroporto com a população, Martins et al. (2011) discutem o uso das tecnologias de geoprocessamento para compreender os vetores de crescimento urbano e identificar, através de imagens de alta resolução, possíveis obstáculos que violam os gabaritos delimitados na Zona de Proteção. Um exemplo desse trabalho é aplicação de técnicas de sensoriamento remoto e SIG (Sistemas de Informações Geográficas) feita por Meira et al. (2001) no aeroporto da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Os autores desenvolveram um sistema de captação contínua das informações referentes à ocupação do solo e o mapeamento urbano no entorno do aeroporto. Os resultados da captação geram relatórios de conformidade quanto ao tipo e gabarito das implantações localizadas nas proximidades do aeroporto da região. Quando se trata do Zoneamento de Ruído, Pereira (2006) apresenta um caso no qual os altos níveis do ruído aeronáutico percebidos pela população da cidade de Lisboa (Portugal), resultaram em restrição nas operações no Aeroporto de Portela e desencadearam a busca por um novo sítio aeroportuário na região. Barret et al. (1995) citam o problema acústico no aeroporto de La Guardia, nos Estados Unidos. Após o aumento das reclamações feitas pela população vizinha ao aeroporto, principalmente devido às operações noturnas, a autoridade aeroportuária responsável promoveu a implantação de barreiras físicas que desviassem a propagação das ondas sonoras emitadas pelas aeronaves. O resultado demonstra uma redução significativa do incômodo sonoro percebido pela população. Em um caso brasileiro, Dinato (2011) estuda o Aeroporto Leite Lopes (Ribeirão Preto, São Paulo), constatando a presença maciça de residências nas regiões próximas ao aeroporto, identifica-se a intensificação da perturbação sonora. O estudo da ACRP Airport Cooperative Research Program (2010) intitulado Enhancing Airport Land Use Compatibility (Aprimorando a compatibilidade de uso do solo no entorno de aeródromos, na tradução livre), apresenta um estudo baseado em questionamentos feitos a especialistas, autoridades aeroportuárias e agentes do setor aeronáutico nos Estados Unidos. Com o intuito de levantar estratégias de mitigação do conflito aeroporto x meio urbano, foram 3

5 identificados planos de ação já aplicados em aeroportos americanos (Figura 2). Neste estudo são diferenciados os aeroportos de aviação geral (GA) e os aeroportos destinados a aviação regular (air carrier airports - CS). Figura 2: Resultado de pesquisa aplicada a especialistas norte-americanos Fonte: ACRP, 2010 É perceptível que grande parte das estratégias aplicadas estão relacionadas ao planejamento do uso do solo ou a adequações das leis de zoneamento com a operação do aeroporto. Sobre esta adequação, Barcellos (2001) comenta a relevância dos planos de expansão dos aeroportos estarem presentes no zoneamento municipal. Saffer et al. (2007) dizem ainda que o bom funcionamento de aeroportos instalados em área urbana também é condicionado à adequação dos planos de desenvolvimento dos aeroportos com o Plano Diretor dos Municípios. Nesse sentido Struchel et al. (2008) estudam o caso da inclusão do Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas, Brasil) na revisão do Plano Diretor do Município de Campinas no ano de Os autores defendem que as futuras ampliações do aeroporto serão acompanhadas por baixos impactos ambientais e sociais, principalmente no que se refere à possível desapropriação de áreas previamente ocupadas pela população do município. 3. AÇÕES MITIGADORAS DO CONFLITO AEROPORTO X MEIO URBANO Esse trabalho não anseia desenvolver novas estratégias que amenizem os atritos provocados pela existência dos aeroportos em ambientes urbanos. O objetivo proposto aqui é o de quantificar o impacto de ações já discutidas pela literatura (ou aplicadas) e identificar o nível de dificuldade dessas aplicações na visão dos agentes e pesquisadores do setor. O estudo Enhancing Airport Land Use apresentou uma pesquisa com especialistas em transporte aéreo nos Estados Unidos focada na caracterização de ações mitigadoras tomadas pelas autoridades aeroportuárias americanas (rever a Figura 2). Alinhando estas ações aos trabalhos de Caldas (2008), Meira et. al (2001) e outros já explorados na seção 2, é possível identificar que as principais medidas tomadas e pesquisadas podem ser organizadas em quatro grupos, de acordo com o seu objetivo principal. A Tabela 1 representa esses quatros grupos, bem como as suas implicações diretas e uma sugestão dos principais agentes envolvidos no processo de tomada de decisão em desenvolvê-las e aplicá-las.! 4

6 Tipo da ação Implicações diretas Principais Agentes Envolvidos Aprimoramento das técnicas de planejamento de uso do solo Compatibilização das regulamentações aeronáuticas com as leis de zoneamento municipal Aquisição das propriedades adjacentes aos aeroportos Imposição de restrições operacionais ao aeroporto Desenvolvimento de pesquisas e capacitação dos órgãos reguladores Interação entre os agentes envolvidos Necessidade de recursos e financiamentos Redução da operacionalidade dos aeroportos Autoridades Aeroportuárias Autoridades Municipais (Prefeituras) Academia (Centros de Pesquisa) Autoridades Aeroportuárias Autoridades Municipais (Prefeituras) Comunidade (População) Autoridades Aeroportuárias Autoridades Municipais (Prefeituras) Autoridades Aeroportuárias Tabela 1: Agrupamento das medidas mitigadoras Após segmentar essas quatro principais medidas, foi elaborado um questionário na web para avaliá-las. Esse questionário foi disponibilizado em redes de especialistas em transporte aéreo no Brasil. As redes contactadas foram: SBTA Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo: Endereço eletrônico: A SBTA foi criada por alunos da pós-graduação em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Atualmente possui mais de 400 membros que atuam no setor de transporte aéreo. Com o intuito de fomentar a pesquisa no setor, a SBTA promove o SITRAER (Simpósio de Pesquisa em Transporte Aéreo) o qual chegou a sua 11ª edição em ANAC Agência Nacional de Aviação Civil: Endereço eletrônico: Agência que regula a aviação civil no Brasil desde 2005, após a promulgação da Lei nº A Figura 3 ilustra uma das páginas do formulário aplicado, bem como o formato das perguntas efetuadas. As primeiras questões do formulário foram relacionadas ao perfil do respondente. Houve o interesse em confirmar se o entrevistado atua no setor de transporte 5

7 aéreo e determinar o seu tempo de experiência no setor. Nas páginas subsequentes os entrevistados selecionaram o nível de dificuldade em se aplicar as ações e o nível de contribuição de cada um destes quatro grupos de medidas na mitigação do problema em discussão. Em ambos os casos foi determinada uma escala de 1 a 5. Para a dificuldade, o nível 1 representa que a ação é dificilmente aplicada e o nível 5 indica que a ação é facilmente aplicada. Para a contribuição, o nível 1 representa uma baixa contribuição e o nível 5 uma alta contribuição. Foram entrevistados 30 especialistas e o protocolo da pesquisa está relacionado abaixo da Figura 3. Figura 3: Exemplo de página do questionário aplicado! Protocolo da pesquisa: Número de entrevistados: 30 especialistas em transporte aéreo no Brasil Perfil do respondente: 67%, ou 20 dos 30 dos respondentes, possuíam mais de 10 anos de experiência em alguma área do setor de transporte aéreo no período da pesquisa. 20%, ou 6 respondentes, possuem entre 1 e 5 anos de experiência. 10%, ou 3 respondentes, possuem entre 5 e 10 anos de experiência. E apenas 3%, ou 1 respondente, possui menos de 1 ano de atuação no setor. Essa divisão auxilia na validação das respostas, visto que a grande maioria dos entrevistados possui grandes experiência no setor, inclusive atuando no desenvolvimento de regulamentações aeronáuticas de uso e ocupação do solo no Brasil (rede da ANAC). Cálculo das notas finais: Para estimar o valor final relativo ao impacto da medida e da dificuldade de aplicação foi calculada a média geométrica das respostas dadas pelos entrevistados. A média geométrica é comumente utilizada na solução desse tipo de problema, e é recomendada por sofrer menor 6

8 influencia dos valores extremos, como ocorre na média aritimética. O cálculo da média geométrica é dado pela equação (1) abaixo: (1) Onde: N = e Fi equivale a frequência absoluta. Dificuldade de aplicação das ações: A Tabela 2 apresenta um exemplo de como foram estimados as notas finais de cada conjunto de medida. São apresentadas as notas dadas pelos entrevistados, a média geométrica utilizada para o cálculo da nota final e a nota final para o nível de dificuldade. Tabela 2: Dificuldade de aplicação: Exemplo do cálculo das notas finais Aprimoramento de técnicas de planejamento Nível de dificuldade Nível Número de Respostas Média Geom. Dificilmente aplicável Facilmente aplicável ,59252E+17 Nota final 3,74 O conjunto de medidas relacionado ao aprimoramento de técnicas de planejamento possuiu o menor nível de dificuldade (nota final de 3,74) frente aos outros três conjuntos. O conjunto de medidas que objetiva a aquisição de propriedades foi considerado o mais difícil em se aplicar (nota final de 1,86). Os piores níveis para este último conjunto já eram esperados, principalmente ao considerar os custos sociais e ambientais associados à desocupação e aproveitamento das terras. A compatibilização das regulamentações aeronáuticas com as leis de zoneamento e a imposição de restrições operacionais obtiveram níveis intermediários de dificuldade (2,41 e 2,99, respectivamente). Ressalta-se que grandes aeroportos brasileiros já aplicam restrições operacionais em consequência do problema de ruído emitido pelas aeronaves. Como exemplos são citados os aeroportos de Brasília (DF) e Congonhas (SP). No caso de Brasília foi necessária a inversão das cabeceiras de pouso e decolagem em função da intensidade do ruído. Já em Congonhas o aeroporto deixou de ter operações noturnas a partir do ano de Nível de contribuição: 7

9 A Tabela 3 apresenta um exemplo das notas dadas, da média geométrica utilizada e da nota final para o nível de contribuição de cada um dos quatro conjuntos de medidas adotados na mitigação do problema estudado. Tabela 3: Impacto na mitigação do conflito: Exemplo do cálculo das notas finais Aprimoramento de técnicas de planejamento Nível de contribuição Nível Número de Respostas Média Geom. Baixa contribuição Alta contribuição ,9152E+18 Nota final 4,20 Observou-se que para o nível de contribuição existe uma maior equivalência entre pelo menos três dos conjuntos de medidas. Apenas o conjunto de aprimoramento de técnicas de planejamento obteve nota final acima de 3 (4,20). Esses resultados podem representar que a amostra de entrevistados possui forte tendência ao apoio à ações estratégicas que promovam a pesquisa e aplicação de novas formas de proteção dos aeroportos e de sua vizinhança. Resumo dos resultados e comentários finais: Com as notas finais de cada um dos conjuntos de medidas foi possível elaborar um mapa cartesiano das respostas. O resumo das notas finais e o mapa cartesiano estão na Tabela 4 e na Figura 4, respectivamente: Tabela 4: Resumo das notas Dificuldade de Aplicação Contribuição Aprimoramento de técnicas de planejamento 3,74 4,20 8

10 Compatibilização das leis de zoneamento 2,41 3,89 Aquisição das propriedades vizinhas 1,86 3,33 Imposição de restrições operacionais 2,99 3,44 Figura 4 - Mapa cartesiano das respostas O contorno formado pelas linhas contínuas e mais espessas do mapa configuram a distribuição das notas para o nível de contribuição. As linhas pontilhadas representam as respostas para a dificuldade de aplicação. Entende-se que quanto mais distante da origem (0,0) maior o nível de contribuição e menor a dificuldade em se aplicar o conjunto de medidas. Pelos resultados obtidos, as políticas de o uso e ocupação do solo no entorno de aeroportos deveriam ser conduzidas, primeiramente, através de um melhor planejamento das áreas sob efeito da operação aeroportuária. Contudo, nas regiões em que a expansão urbana já está consolidada, como ocorre em muitos dos aeroportos brasileiros, o planejamento é limitado às condições do ambiente. Nestes casos, apesar da dificuldade, as ações mais efetivas seriam aquelas que buscam a compatibilização do uso do solo com a atividade aeroportuária. É notável a preocupação da academia em buscar novas soluções desse tipo. Todavia, conforme discutido anteriormente, o que tem se observado é que muitas das ações tomadas pelas autoridades aeroportuárias no Brasil são relacionadas a alguma restrição operacional ao aeroporto. Mesmo preservando a segurança, exemplos recentes demonstram que determinadas restrições podem impactar nos custos de operação. No Aeroporto Internacional de Brasilia houve a necessidade de inversão das cabeceiras de pouso e decolagem em função dos níveis de ruído percebidos pela comunidade instalada no entorno do aeroporto. Nesse caso as aeronaves percorrem um maior trajeto de táxiamento, resultando em maiores consumos de combustível e de tempo de ocupação da pista de táxi. Sobre a aquisição dos direitos de uso e de propriedades, pouco se sabe quanto aos seus reais custos de aplicação. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo de avaliar quantitativamente medidas mitigadoras do conflito aeroporto x meio urbano foi atingido. Ao todo 30 especialistas em transporte aéreo no Brasil foram 9

11 questionados a respeito do impacto e da dificuldade de aplicação de quatro tipos de ações mitigadoras desse conflito. Os resultados demonstraram quais seriam as ações mais efetivas tanto no quesito dificuldade de aplicação quanto no nível de contribuição de mitigação do atrito identificado. No assunto uso do solo no entorno de aeroportos, é de conhecimento que no ano de 2011 as regulamentações aeronáuticas brasileiras que tratam do zoneamento das áreas de entorno dos aeroportos foram atualizadas. Uma possível extensão desse trabalho é a comparação das diretrizes colocadas nas atuais e antigas regulamentações aeronáuticas e a identificação de quanto essa mudança de regulamentações interfere na efetividade das ações discutidas nesse trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACRP: Airport Cooperative Research Program (2010). Enhancing Airport Land Use. Washington. Transportation Research Board. DC. United States. BARCELLOS, J. A., (2001). Aeroporto e Meio Urbano: Uma Análise das legislações aeronáutica e urbanística em relação aos municípios de Campinas e Ribeirão Preto. Dissertação de Mestrado apresentada a Comissão de pós-graduação da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas, Campinas/São Paulo. BARRET, D. E., MENGE, C. W. (1995). La Guardia Airport Ground-Noise Abatement Study. Transportation Research Record ADC40, Committee on Transportation-Related Noise and Vibration. BASTOS, A., DERICK, B., DIAS, D. (2007). Ruídos e Emissões no Transporte Aéreo. RELIT- Revista de Literatura dos Transportes. Número 1. Volume 1,pp CALDAS, T. C. M. (2008). Integração Urbana de Aeroportos, Um desafio para o planejamento. VII Sitraer Simpósio de Transporte Aéreo. Rio de Janeiro. RJ. DINATO, A. C., (2011). Ruído sonoro no entorno de aeroportos: um estudo de caso no aeroporto de Ribeirão Preto. Dissertação de Doutorado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, Área de Concentração em Infraestrutura de Transportes, da Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo, HORONJEFF, R., MCKELVEY, F. X., SPROULE, W. J., YOUNG, S. B. (2010). Planning & Design of Airports, 5. Ed. McGrawHill, pp IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Censo Demográfico Disponível em: KASARDA, J. D. (2007). The Rise of the Aerotropolis. The Next American City. Issue 10 Transportation. Disponível em: Acessado em: agosto de 2011 KUHN, E. L. (2003). Impactos da competição entre aeroportos no Brasil. Dissertação de Mestrado. Departamento de Economia, Universidade de Brasília, DF. Disponível em: OACI - International Civil Aviation Organization (2004). Aerodromes: Annex Ed. Volume 1. OACI - International Civil Aviation Organization (2005). Aircraft Noise: Annex Ed. Volume 1. MARTINS, J. L. F., SALDANHA, D. L., ROCHA, R. S., (2011). Utilização de imagens de alta resolução no mapeamento e gerenciamento de zonas de proteção de aeródromos. Revista Brasileira de Cartografia, número 63/04. MEIRA, A. D., CALIJURI, M. L., BHERING, E. M., LORENTZ, L. F. (2001). Fiscalização de processos de uso e ocupaçãoo do solo em áreas de segurança aeroportuária utilizando Sistemas de Informações Geográficas. Revista de Engenharia Civil, RepositóriUM Universidade do Minho, Portugal. Artigo Científico Número 10. PEREIRA, J. P. (2006). O novo aeroporto internacional de Lisboa: vantagens e desvantagens da sua localização na OTA. IST - Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, Portugal. Prefeitura Municipal de Ubatuba (2011). Zoneamento do Solo. Disponível em: SAFFER, G. S., ZANETTE, L., LOPES, M. B. P. (2007). Planejamento urbano no Entorno dos Aeroportos. 1º Expotec - Mostra de Trabalhos/Projetos dos Técnicos de Nível Superior da Prefeitura de Porto Alegra. Porto Alegre, RS. SANTOS, G. S., ELLER, R. A. G., SANTOS, E. A. (2011). Public Participatory GIS in urban planning around a Major Gateway of Latin America. Aerlines Aviation Magazine, e-zine edition, Issue 51. STRUCHEL, A., CAPPA, J., BERNARDO, R. (2008). O Aeroporto Internacional de Viracopos na revisão do Plano Diretor de Campinas - SP em VII Sitraer - Simpósio de Transporte Aéreo. Rio de Janeiro. RJ. 10

Plano Diretor e Geral do Aeroporto e Requisitos para Aprovação do Projeto

Plano Diretor e Geral do Aeroporto e Requisitos para Aprovação do Projeto Plano Diretor e Geral do Aeroporto e Requisitos para Aprovação do Projeto Definições: Acostamento: faixa lateral nas pistas ou pátios com revestimento tal que evite a ingestão pelas turbinas de materiais

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PAESP 2007-2027

CLASSIFICAÇÃO PAESP 2007-2027 1 AEROPORTO REGIONAL CLASSIFICAÇÃO PAESP 27-227 São os aeroportos destinados a atender as áreas de interesse regional e/ou estadual que apresentam demanda por transporte aéreo regular, em ligações com

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

Universidade de Brasília UnB Faculdade de Tecnologia FT Departamento de Engenharia Civil e Ambiental ENC Programa de Pós-Graduação em Transportes PPGT Análise de Modelos de Previsão de Demanda do Transporte

Leia mais

Anderson Ribeiro Correia. Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária

Anderson Ribeiro Correia. Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária Helipontos em São Paulo: Segurança, Irregularidades e Caminhos para Regularização Anderson Ribeiro Correia Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária

Leia mais

CAPACITAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO EM MUNICÍPIOS DA PARAÍBA

CAPACITAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO EM MUNICÍPIOS DA PARAÍBA CAPACITAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO EM MUNICÍPIOS DA PARAÍBA XAVIER, Ana Paula Campos 1 COSTA, Antônio Carlos Brito Vital 2 DANTAS, José Carlos 3 OLIVEIRA, Nádja Melo 4 SILVA,

Leia mais

Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior

Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior O PDTI 2014 / 2015 contém um conjunto de necessidades, que se desdobram em metas e ações. As necessidades elencadas naquele documento foram agrupadas

Leia mais

Novas ferramentas para gestão de riscos ambientais e apoio a tomada de decisão. Nicolas ISNARD, Msc Diretor Acoem - ProAcustica

Novas ferramentas para gestão de riscos ambientais e apoio a tomada de decisão. Nicolas ISNARD, Msc Diretor Acoem - ProAcustica Novas ferramentas para gestão de riscos ambientais e apoio a tomada de decisão Nicolas ISNARD, Msc Diretor Acoem - ProAcustica Ferramentas para Mapas de Ruido Resumo A evolução tecnológica dos equipamentos

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

PROJETO DE <PESQUISA ou EXTENSÃO> <TÍTULO_DO_PROJETO>

PROJETO DE <PESQUISA ou EXTENSÃO> <TÍTULO_DO_PROJETO> UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Orientações iniciais: 1-Após ler, remova este paragrafo; 2- Como Professor experiente sinta-se livre para preparar livremente seu próprio roteiro de projetos de Pesquisa/Extensão,

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 1. OBJETIVO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes necessárias para o adequado gerenciamento

Leia mais

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 1. Atividade 1 Ligando as ideias Pág.: 5 O documento "Declaração sobre o ambiente humano" está disponível na Biblioteca Virtual da Acesse esse documento e, após realizar uma leitura atenta, identifique

Leia mais

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso O ruído tem vindo a assumir um lugar de destaque no conjunto de preocupações dos cidadãos em matéria ambiental. De acordo com informação

Leia mais

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Panorama da Avaliação de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Realização Parceria Iniciativa Este documento foi elaborado para as organizações que colaboraram com a pesquisa realizada pelo Instituto Fonte,

Leia mais

AEROPORTO DE SALVADOR. Caracterização do Empreendimento da 2ª 2 Pista de Pouso e Decolagem

AEROPORTO DE SALVADOR. Caracterização do Empreendimento da 2ª 2 Pista de Pouso e Decolagem Caracterização do Empreendimento da 2ª 2 Pista de Pouso e Decolagem Gerência de Planos Diretores - Sede Abril/2010 Documento de Planejamento Plano Diretor Aeroportuário rio Objetivo Definição Objetivos

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SUMÁRIO 1 Introdução...5 2 Sistema de monitoramento climático Ressonare...7 2.1 A rede de monitoramento...8 2.2 A coleta, o armazenamento e o acesso aos

Leia mais

II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 1. Justificativa Este Projeto de Comunicação Social (PCS) refere-se à atividade de perfuração marítima no Bloco BS-4, empreendimento da Queiroz Galvão Exploração e

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Controle de Versões Autor da Solicitação: Subseção de Governança de TIC Email:dtic.governanca@trt3.jus.br Ramal: 7966 Versão Data Notas da Revisão 1 03.02.2015 Versão atualizada de acordo com os novos

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Deve ser claro, conciso e conter de forma resumida o assunto a ser pesquisado.

Deve ser claro, conciso e conter de forma resumida o assunto a ser pesquisado. MODELODEPROJETODEPESQUISA (Form_pesq_01) TÍTULO DO PROJETO Deve ser claro, conciso e conter de forma resumida o assunto a ser pesquisado. AUTORES Relacionar todos os autores participantes do projeto: coordenador,

Leia mais

Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação. CRISE FISCAL x OPORTUNIDADES DE MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação. CRISE FISCAL x OPORTUNIDADES DE MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CIDADÃO Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação CRISE FISCAL x OPORTUNIDADES DE MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CIDADÃO Rápido, Fácil e Barato! TEMPOS DE CRISE REQUEREM PRAGMATISMO E SOLUÇÕES

Leia mais

Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade

Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade brasileira Identificar os compromissos da ANAC relacionados

Leia mais

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR IS

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR IS INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR IS IS Nº 161.55-001 Aprovação: Assunto: Portaria nº 1408/SIA, de 29 de maio de 2013, publicada no Diário Oficial da União nº 103, Seção 1, p. 4, de 31 de maio de 2013. Projeto de

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Cidades e Aeroportos no Século XXI 11

Cidades e Aeroportos no Século XXI 11 Introdução Nos trabalhos sobre aeroportos e transporte aéreo predominam análises específicas que tratam, por exemplo, do interior do sítio aeroportuário, da arquitetura de aeroportos, da segurança aeroportuária,

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 Assunto: Gestão de barragens de rejeitos e resíduos em empreendimentos industriais e minerários de Minas Gerais. Referência: Resultados obtidos a partir das diretrizes

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Novo cenário da mobilidade urbana Plano de Mobilidade Urbana:

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA EDITAL O Sesc Unidade Barra Mansa, torna público o Edital referente ao Congresso de Educação Física Sesc 2015,

Leia mais

CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS

CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS Objetivo Descrever o processo de certificação operacional dos aeroportos no Brasil, regido pelo RBAC 139. Roteiro 1. Apresentar as recomendações da OACI e as normas

Leia mais

As cartas de Brasília Mapas de ruído da capital federal. Prof. Dr. Sérgio Garavelli

As cartas de Brasília Mapas de ruído da capital federal. Prof. Dr. Sérgio Garavelli As cartas de Brasília Mapas de ruído da capital federal Prof. Dr. Sérgio Garavelli Grupo de Pesquisa em Acústica Ambiental Dr. Sérgio Luiz Garavelli Coordenador Dr. Armando de Mendonça Maroja MSc. Cleber

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Modelo de Plano de Negócios

Modelo de Plano de Negócios EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA CONJUNTA ANEEL / BNDES / FINEP DE APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR ELÉTRICO INOVA ENERGIA 01/2013 Modelo de Plano de Negócios Junho - 2013-1 - Introdução Este documento tem

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS

Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Plano de Gerenciamento de RSS PGRSS Documento que aponta e descreve ações a relativas ao manejo dos resíduos sólidos, s observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os

Leia mais

O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP

O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP Thais Borges Sanches Lima e Bruno Tamm Rabello Setembro/2012 Introdução 1. Experiência de um grupo de

Leia mais

EIXO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

EIXO EXERCÍCIO PROFISSIONAL SEMINÁRIO CONFEA / CAU APRESENTADAS NOS GTs, ALINHADAS COM AS SOLUÇÕES BUSCADAS PELO SEMINÁRIO Brasília, 24 e 25 de julho de 2014 Eixo 1: Exercício Profissional Eixo 2: Fiscalização Eixo 3: Formação Profissional

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.

Leia mais

Gerenciamento da Segurança Operacional GSO. Conceitos

Gerenciamento da Segurança Operacional GSO. Conceitos Gerenciamento da Segurança Operacional GSO Conceitos 1º SEMINÁRIO SOBRE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL ANAC - 05/12/2008 1 Objetivos Identificar conceitos de gerenciamento

Leia mais

de Reassentamento da População na América Latina e o Caribe

de Reassentamento da População na América Latina e o Caribe II Fórum F Técnico T de Reassentamento da População na América Latina e o Caribe Atualização de informações sociais em processos de reassentamento de longo prazo: o caso do Aeroporto Internacional de São

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. Coordenação de Meio Ambiente MERJ TERMO DE REFERÊNCIA

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. Coordenação de Meio Ambiente MERJ TERMO DE REFERÊNCIA Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Superintendência Regional do Rio de Janeiro - SRRJ Coordenação de Meio Ambiente MERJ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA REALIZAÇÃO

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais

Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais 1 PROGRAMA CAS: CERTIFICAÇÃO AEROAGRÍCOLA SUSTENTÁVEL CIRCULAR CAS 01/2015 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DO CAS Nível III O CAS Nível III (Certificação da conformidade de equipamentos,

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO 552 PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO Silvio Carvalho Neto (USP) Hiro Takaoka (USP) PESQUISA EXPLORATÓRIA

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES. Bibliotecas FacSenac/DF

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES. Bibliotecas FacSenac/DF POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Bibliotecas FacSenac/DF Brasília 2014 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES BIBLIOTECAS FAC SENAC-DF Brasília 2014 SUMÁRIO MISSÃO...6 SENAC-DF...6 FACULDADE SENAC-DF...6

Leia mais

00P6 - Subvenção Econômica para o Desenvolvimento da Aviação Regional (MP nº 652, de 2014)

00P6 - Subvenção Econômica para o Desenvolvimento da Aviação Regional (MP nº 652, de 2014) Programa 2017 - Aviação Civil Número de Ações 26 Tipo: Operações Especiais 00P6 - Subvenção Econômica para o Desenvolvimento da Aviação Regional (MP nº 652, de 2014) Esfera: 10 - Orçamento Fiscal Função:

Leia mais

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Palestrante: Pedro Aranzabal (Consultor Consórcio FGV/FIPE) Apresentação Objetivos: Diagnosticar

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO Prefeitura Municipal de São José dos Campos Secretaria de Planejamento Urbano

RELATÓRIO DE ESTÁGIO Prefeitura Municipal de São José dos Campos Secretaria de Planejamento Urbano Instituto Tecnológico de Aeronáutica Curso de Engenharia Civil-Aeronáutica RELATÓRIO DE ESTÁGIO Prefeitura Municipal de São José dos Campos Secretaria de Planejamento Urbano São José dos Campos, 13 de

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SECRETARIA EXECUTIVA DA CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL COORDENAÇÃO

Leia mais

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação Planejando a Próxima Década Alinhando os Planos de Educação EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Art. 4º O caput do art. 214 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação,

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais

Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais Fórum de Governança Tecnologia e Inovação LabGTI/UFLA Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais Pamela A. Santos pam.santos91@gmail.com Paulo H. S. Bermejo bermejo@dcc.ufla.br

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Mércio Rosa Júnior PRODUÇÃO 02 e 03 de Fevereiro de 2011

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Mércio Rosa Júnior PRODUÇÃO 02 e 03 de Fevereiro de 2011 Workshop 2011 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Mércio Rosa Júnior PRODUÇÃO 02 e 03 de Fevereiro de 2011 Agência Nacional de Transportes Aquaviários O MAPA ESTRATÉGICO ANTAQ 2 Missão Assegurar à sociedade

Leia mais

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do Dimensão 2 As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação REGIONALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TI MAPEAMENTO DE PROVIDÊNCIAS INICIAIS Março/2014 V 1.1 REGIONALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TI MAPEAMENTO

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ. Estudos Preliminares. Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida.

Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ. Estudos Preliminares. Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida. Estudos Preliminares Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida. SUMÁRIO 1 ANÁLISE DE VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO (Art. 14) 4 Contextualização 4 1.1 Definição e Especificação dos Requisitos

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE

Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE Dezembro -2012 2012 - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI Relatório de Pesquisa de monitoramento

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder Universidade de Brasília Faculdade de Planaltina FUP Disciplina: PESQUISA E EXTENSÃO Curso: Agronegócio. Nível: graduação (02 créditos) Horário: SEXTA-FEIRA: 14H.-16H. Professor: Paulo Henrique da S. Santarém

Leia mais

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Cesar Vieira cesarvieira@globo.com Reunião do CA/IBEDESS 12 de julho de 2011 Principais Conteúdos Organização do SUS Planejamento da

Leia mais

CAPITULO I DO OBJETIVO

CAPITULO I DO OBJETIVO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 144, DE 10 DE JULHO DE 2012 (Publicada no D.O.U em 04/09/2012) Estabelece diretrizes para implementação da Política Nacional

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais