Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados
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- Mariana Barreiro Chagas
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1 Tiago Félix da Costa Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados A dos Auditores: da lei à prática. IPAI 24 de Fevereiro de 2016
2 dos Auditores: os diferentes tipos de responsabilidade 1. penal 2. contra-ordenacional 3. disciplinar 4. civil
3 dos Auditores Auditores Externos vs. Auditores Internos
4 Os Auditores Externos Os Auditores Externos podem estar sujeitos a: Penal Contra-ordenacional Disciplinar Civil
5 Breve enquadramento sobre a Civil dos Auditores Externos pela deficiência da informação prestada Art.º 10.º do CdVM Os auditores externos são responsáveis solidária e ilimitadamente perante emitentes e terceiros pela deficiência do relatório ou do parecer, designadamente quando a informação não respeite os requisitos previstos no artigo 7.º e 8.º do CdVM. pelo prospecto Art.º 149.º, al. f) do CdVM Os auditores externos que tenham certificado ou de algum modo apreciado os documentos de prestação de contas em que o prospecto baseia. Os auditores externos são responsáveis pelo prospecto que não respeite os requisitos previstos no artigo 135.º do CdVM.
6 A responsabilidade dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade A responsabilidade dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade comercial: em especial, os administradores não executivos, da Comissão de Auditoria e do Conselho Geral e de Supervisão Penal Contra-ordenacional Civil
7 Breve Enquadramento sobre a Civil dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade A responsabilidade civil dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade comercial: administradores não executivos, da Comissão de Auditoria e do Conselho Geral e de Supervisão própria por violação dos deveres de fiscalização Art.º 81.º, n.º 1, do CSC. solidária c/os administradores executivos da Sociedade por actos ou omissões destes no desempenho dos respectivos cargos quando o dano se não teria produzido se houvessem cumprido as suas obrigações de fiscalização Art.º 81.º, n.º 2, do CSC
8 Breve Enquadramento sobre a Civil dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade A responsabilidade civil dos titulares dos órgãos de fiscalização da sociedade comercial: administradores não executivos, da Comissão de Auditoria e do Conselho Geral e de Supervisão perante a sociedade perante sócios perante credores sociais perante terceiros
9 A responsabilidade dos Auditores Internos Os auditores internos (colaboradores) podem, pelo exercício das suas funções, incorrer em: Penal Contra-ordenacional disciplinar Civil
10 A responsabilidade penal dos Auditores Internos Exemplos possíveis e práticos de responsabilidade penal dos auditores internos Autoria ou cumplicidade em crimes de: Falsificação de documentos Art.º 256.º do CP Burla Art.º 217.º e 218.º do CP Infidelidade Art.º 318.º do CP Insolvência dolosa ou negligente Art.º 227.º e 228.º do CP Frustração de créditos Art.º 227.º- A do CP Favorecimento de credores Art.º 229.º do CP
11 A responsabilidade contra-ordenacional dos Auditores Internos Princípio geral da responsabilidade contra-ordenacional das pessoas singulares Alguns exemplos práticos de responsabilidade contra-ordenacional dos auditores internos por contra-ordenações previstas no Código dos Valores Mobiliários por contra-ordenações previstas no Regime Jurídico das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras
12 A responsabilidade disciplinar dos Auditores Internos O auditor interno responde disciplinarmente, perante o seu empregador, por qualquer violação dos deveres a que está sujeito por lei e por contrato, ficando sujeito às seguintes sanções disciplinares (art. 328.º do CT: Repreensão Repreensão registada Sanção pecuniária Perda de dias de férias Suspensão com perda de retribuição e antiguidade Despedimento sem indemnização ou compensação
13 A responsabilidade civil dos Auditores Internos Os auditores internos, enquanto trabalhadores, podem responder civilmente pelos danos que causarem: À sociedade A terceiros
14 A responsabilidade dos Auditores Internos Algumas recomendações práticas: Ter sempre presente o quadro normativo (leis e normas internas da organização) aplicável à função e a noção das possíveis responsabilidades Contribuir para a clareza das normas internas aplicáveis à Auditoria Interna Assegurar um efectivo estatuto de independência no seio das organizações Evitar (formal e materialmente) situações de conflitos de interesses Assegurar (formal e materialmente) os reportes previstos e aqueles se considerarem necessários Em situações graves recorrer a aconselhamento jurídico independente Não facilitar!
15 Tiago Félix da Costa
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