PARECER Nº. 39/PP/2008-P CONCLUSÕES:

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1 PARECER Nº. 39/PP/2008-P CONCLUSÕES: I. A actividade de avençado de Organismo Público, cujas tarefas se traduzem na prestação de informações sobre a Lei do Trabalho e na instrução de Processos de Contra Ordenações Laborais, não é incompatível com o exercício da advocacia, por se enquadrar na excepção prevista no nº 2, al.d) do artº 77º do EOA. II. É susceptível de uma situação de conflito de interesses, nos termos dos arts 87º e 94º - 5, ambos do EOA, o facto de um Senhor Advogado, avençado da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), aceitar o patrocínio de trabalhador que requereu inspecção à referida ACT. III. Face ao exposto é de remeter todo o expediente ao Conselho de Deontologia do Porto da Ordem dos Advogados, ao abrigo do disposto no artigo 54º.-b) do EOA. I - Por carta registada recebida no Conselho Distrital do Porto, veio a ( ) solicitar emissão de parecer tendo em vista a salvaguarda da transparência do exercício da advocacia com o exercício de funções públicas e que coloca nestes termos: 1.- No decurso de processos disciplinares a dois funcionários desta Instituição, processos esses instruídos pela advogada Drª ( ), a que eles constituíram sua mandatária a Drª ( ), com escritório na ( ), em ( ). 2.- Antes do encerramento do processo disciplinar foi esta Instituição Solidariedade Social, surpreendida por uma queixa de um dos funcionários atingidos pelo procedimento disciplinar, queixa dirigida à autoridade para as condições de Trabalho ACT ( ), na sequência da qual uma fiscalização foi realizada e levada a cabo pela Técnica Superior Drª ( ) que, verificou da regularidade das situações. 3.- Sucede que finalizado processo disciplinar, pela mandatária dos funcionários em causa, foi pedido à Drª ( ) que autoriza-se o exame dos autos ao Dr. ( ).

2 4.- Esse Dr. ( ) é nem mais nem menos do que marido/companheiro da Srª ( ), e trabalha diariamente na ACT ( ). 5.- Conforme indicação da Drª ( ), advogada desta Instituição só admitiu a consulta dos autos mediante a apresentação da respectiva procuração, o que o mesmo fez. 6.- Ou seja, o Dr. ( ) exerce funções no ACT ( ), Instituição Pública de Fiscalização e de exercício de poderes públicos e simultaneamente por si ou através da sua consorte aceita o patrocínio de terceiros, mesmo quando eles apresentam queixa àquela Instituição Pública. Juntou cópia de duas procurações passadas à Srª Advogada Drª ( ) e dois substabelecimentos sem reserva passados por esta Srª Advogada ao Sr. Advogado ( ). Face ao relatado importou esclarecer qual o vínculo que efectivamente o denunciado Dr. ( ) tinha com o ACT ( ), a fim de se apurar de eventual incompatibilidade com o exercício da advocacia, pelo que em 12 de Setembro passado, foi solicitado à ACT de ( ), que informasse qual a relação de trabalho e respectivo conteúdo funcional que aquele Sr. Advogado tinha com tal Instituto Público. Em 23 de Setembro de 2008, em resposta a tal pedido de informação foi esclarecido que: - O Sr. Advogado é um prestador de serviços em regime de contrato de avença. As actividades desenvolvidas respeitam à prestação de informações sobre a Lei do Trabalho e à instrução de Processos de Contra Ordenações Laborais. - Não tem qualquer intervenção nas visitas e actividade inspectiva, pois não sendo Inspector do Trabalho não tem poderes próprios para o fazer. - Não tem também qualquer intervenção na gestão da actividade inspectiva, funções que estão confiadas ao Director. - Por fim tal como aconteceu com um conjunto de profissionais em todo o país, o início da colaboração do Sr- Advogado com A ACT começou com um estágio, em 2003, resultante de um protocolo celebrado entre o então IDICT - Instituto para o Desenvolvimento e Inspecção das condições do Trabalho /IGT Inspecção Geral

3 do Trabalho, o IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Ordem dos Advogados. II - Assim e para apreciação em primeiro lugar da eventual incompatibilidade com o exercício da advocacia e consequente violação de deveres deontológicos, há que analisar se o Sr. Advogado em causa sendo prestador de serviços em regime de contrato de avença, com a ACT ( ) o impossibilita de exercer advocacia. A este respeito há que ter em consideração as disposições do EOA que regulam a matéria dos impedimentos, designadamente o artº 76º que estabelece os Princípios Gerais e que no seu nº 2 dispõe: O exercício da advocacia é inconciliável com qualquer cargo, função ou actividade que possam afectar a isenção, a independência e a dignidade da profissão. Por sua vez o artº 77º, prevê a título exemplificativo, um conjunto de diversas funções ou actividades com as quais o exercício da advocacia é considerado incompatível. Este conjunto de funções ou actividades visam acautelar que o exercício da profissão de advogado se fará sem a acumulação com outras funções que, objectivamente, podem levantar dúvidas quanto à simples possibilidade de ser mantida a fidelidade aos princípios éticos basilares da profissão A alínea j) deste normativo dispõe que é incompatível com o exercício da advocacia ser: Funcionário, agente ou contratado de quaisquer serviços ou entidades que possuam natureza pública ou prossigam finalidades de interesse público, de natureza central, regional ou local. Porém, a al. d) do nº 2 do mesmo preceito, excepciona desta incompatibilidade Os que estejam contratados em regime de prestação de serviços Tendo em conta a informação que foi solicitada e prestada pelo Sr. Director da ACT ( ), o Sr. Advogado em questão, é um prestador de serviços em regime de contrato de avença, cuja actividade se limita à prestação de informações sobre a Lei do Trabalho e à instrução de Processos de Contra Ordenações Laborais, sem qualquer intervenção nas visitas e actividade inspectiva, pois não sendo Inspector

4 do Trabalho não tem poderes próprios para o fazer, bem como não tem também qualquer intervenção na gestão da actividade inspectiva, funções que estão confiadas ao Director. Perante tal vínculo jurídico e conteúdo funcional, verifica se que o Sr. Advogado, encontra se abrangido pela excepção constante da al. d) do nº 2 do artº 77º do EOA que lhe permite o exercício da advocacia. III Quanto à segunda questão que é colocada, saber se existe violação deontológica pelo facto de o Sr. Advogado em causa, no exercício de poderes públicos e simultaneamente por si ou através da sua consorte aceita o patrocínio de terceiros, mesmo quando eles apresentam queixa àquela Instituição Pública, Analisada esta questão unicamente na perspectiva de o Sr. Advogado simultaneamente por si ou através da sua consorte aceitar o patrocínio de terceiros, a mesma acha se prejudicada pelo facto de, como atrás se expôs, o Sr. Advogado em questão não exercer poderes públicos e não existir incompatibilidade com o exercício da advocacia pelo facto de ser prestador de serviços em regime de avença podendo assumir o patrocínio de terceiros. IV Outra questão sim, é a de averiguar se o facto de o Sr. Advogado em questão ter assumido o patrocínio, por força dos dois substabelecimentos sem reserva, de dois trabalhadores da consulente viola ou não alguma regra deontológica, tendo em conta a sua relação com a ACT e se não configurará um eventual conflito de interesses. Dispõe o nº 5 do artigo 94º do EOA que: O advogado deve abster se de aceitar um novo cliente se tal puser em risco o cumprimento do dever de guardar sigilo profissional relativamente aos assuntos de um anterior cliente, ou se do conhecimento destes assuntos resultarem vantagens ilegítimas ou injustificadas para o novo cliente. Na situação exposta o Senhor advogado que aceita procuração sem reserva dos trabalhadores da Associação consulente é, simultaneamente, advogado avençado da ACT.

5 No âmbito do patrocínio daqueles trabalhadores foi por um deles impulsionada e veio a verificar-se a actuação da ACT no âmbito das suas competências fiscalizadoras das condições do trabalho. Embora tenha sido apurado que o senhor advogado não exerce naquela entidade qualquer função de fiscalização, entendemos que o mesmo deveria ter-se abstido de aceitar o patrocínio dos dois trabalhadores da consulente, uma vez que, da sua particular relação profissional com a ACT decorre, não só, o risco de violação do dever de guardar sigilo profissional de um anterior cliente, in casu, da ACT como, também, a possibilidade de obtenção de vantagens ilegítimas ou injustificadas para os novos clientes, in casu, os trabalhadores da consulente - arts. 87º. e 94º.-5 EOA. Deve frisar-se que não está em causa saber se o Senhor Advogado violou, ou não, o dever de guardar sigilo. É que, para a verificação da situação de conflito de interesses, a lei basta-se com o risco de verificação da situação. V - EM CONCLUSÃO: I. A actividade de avençado de Organismo Público, cujas tarefas se traduzem na prestação de informações sobre a Lei do Trabalho e na instrução de Processos de Contra Ordenações Laborais, não é incompatível com o exercício da advocacia, por se enquadrar na excepção prevista no nº 2, al.d) do artº 77º do EOA. III. É susceptível de uma situação de conflito de interesses, nos termos dos arts 87º e 94º - 5, ambos do EOA, o facto de um Senhor Advogado, avençado da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), aceitar o patrocínio de trabalhador que requereu inspecção à referida ACT. III. Face ao exposto é de remeter todo o expediente ao Conselho de Deontologia do Porto da Ordem dos Advogados, ao abrigo do disposto no artigo 54º.-b) do EOA. Vila Nova de Gaia, 08 de Outubro de 2008 Relatora Elisabete Grangeia

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