BRAGA, AIMINHO

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1 AS ALTERAÇÕES LABORAIS RECENTES E OS EFEITOS DA RECENTE DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL EM SEDE DE DESPEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE REGULAMENTAÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO BRAGA, AIMINHO

2 I. ALTERAÇÕES LABORAIS RECENTES: NOVO REGIME DAS COMPENSAÇÕES DEVIDAS PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E CRIAÇÃO DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, DO MECANISMO EQUIVALENTE E DO FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO

3 PLANO DA EXPOSIÇÃO ALTERAÇÕES LABORAIS RECENTES A. LEI N.º 69/2013 DE 30 DE AGOSTO NOVO REGIME DAS COMPENSAÇÕES DEVIDAS PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO B. LEI N.º 70/2013 DE 30 DE AGOSTO ESTABELECE OS REGIMES JURÍDICOS DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, DO MECANISMO EQUIVALENTE E DO FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO

4 A. LEI N.º 69/2013 DE 30 DE AGOSTO NOVO REGIME DAS COMPENSAÇÕES DEVIDAS PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

5 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Lei n.º 69/2013 de 30 de Agosto Entrada em Vigor:

6 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Âmbito de aplicação arts.º 1º, 2º, 5º e 6º Procede à quinta alteração ao Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro; Altera os arts.º 106º, 127º, 190º, 191º, 192º, 344º, 345º e 366º do Código do Trabalho; Cria dois regimes transitórios dos cálculos das compensações, respectivamente, para o caso de cessação de contrato de trabalho sem termo e para os casos de cessação de contrato de trabalho a termo e de contrato de trabalho temporário. 6

7 CESSAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO SEM TERMO

8 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CONTRATOS SEM TERMO DATA DA CELEBRAÇÃO Antes de 01/11/2011 Entre 01/11/2011 e 30/09/2013 A partir de 01/10/2013 Período 1: Até 31/10/2012 Valor da compensação 30 dias Período 2: De 01/11/2012 Até 30/09/2013 Valor da compensação 20 dias (i) 20 dias Período 3: A partir de 01/10/2013 Valor da compensação 18 dias (ii) 18 dias (v) 12 dias (i) (iii) 12 dias (vi) 12 dias (iv) (i) Apenas se a antiguidade for inferior a 12 anos (ii) Apenas se o contrato, em 01/10/2013, for inferior a 3 anos e até 30/09/2016. Depois, 12 dias (iii) Nos anos subsequentes ou, a partir de 01/10/2013, se o contrato nessa data for igual ou superior a 3 anos (iv) O montante total da compensação não pode ser inferior a 3 meses de RB+diuturnidades (v) Nos três primeiros anos e até 30/09/2016 (vi) A partir de 01/10/2016 * Há sempre que considerar os limites máximos de de RB mensal e diuturnidades, o montante global de e as 12 vezes a RB mensal e diuturnidades, excepto no período 1. 8

9 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes art.º 5º, n.º 1: Até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sendo calculado proporcionalmente em caso de fracção de ano; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades calculado proporcionalmente ao período efectivo de trabalho prestado; A partir inclusive soma dos seguintes montantes: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos de execução do contrato; 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes ou se, a , o contrato já tiver atingido os 3 anos de duração. 9

10 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes , limite mínimo art.º 5º, n.º 2: Montante total da compensação resultante dos períodos de cálculo anteriores nunca poderá ser inferior a 3 meses de retribuição base e diuturnidades. 10

11 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes , exemplo prático 1 art.º 5º, n.º 1: Contrato celebrado a que irá cessar a Até dias de RB e diuturnidades; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades calculados proporcionalmente ao período efectivo de trabalho; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 11

12 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes , exemplo prático 2 art.º 5º, n.º 1: Contrato celebrado a que irá cessar a Até dias de RB e diuturnidades; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades calculados proporcionalmente ao período efectivo de trabalho; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 12

13 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de e até inclusive art.º 5º, n.º 3: Até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sendo calculado proporcionalmente em caso de fracção de ano; A partir inclusive soma dos seguintes montantes: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos de execução do contrato; 12 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes. 13

14 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de e até inclusive, exemplo prático 3 art.º 5º, n.º 3: Contrato celebrado a que irá cessar a Até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 14

15 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de inclusive art.º 2º: 12 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 15

16 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Limites máximos à compensação: O valor da RB mensal a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida ( 9.700)*; O montante global da compensação não pode ser superior a 12 vezes a RB mensal e diuturnidades ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida ( ,00); Caso a antiguidade do trabalhador seja igual ou superior a 12 anos, não se considera a sua antiguidade a partir desse momento. * Excepto nos contratos celebrados antes de e no período até

17 CESSAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO A TERMO

18 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CONTRATOS A TERMO DATA DA CELEBRAÇÃO Antes de 01/11/2011 Entre 01/11/2011 e 30/09/2013 A partir de 01/10/2013 Período 1: Valor da compensação Até 31/10/2012 ou até data da renovação extraordinária 2 ou 3 dias Período 2: De 01/11/2012 Até 30/09/2013 Valor da compensação 20 dias Período 3: A partir de 01/10/2013 Valor da compensação 18 dias (i) 18 dias (iii) 12 dias (ii) 12 dias (iv) Termo Incerto: 18 dias (iii) 12 dias (v) Termo Certo: 18 dias (i) Apenas se o contrato, em 01/10/2013, for inferior a 3 anos e até 30/09/2016. Depois, 12 dias. (ii) Nos anos subsequentes ou, a partir de 01/10/2013, se o contrato nessa data for igual ou superior a 3 anos (iii) Nos três primeiros anos (iv) A partir de 01/10/2016 (v) Nos anos subsequentes * Há sempre que considerar os limites máximos de de RB mensal e diuturnidades e montante global de , excepto no período 1. 18

19 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes art.º 6º, n.º 1: Até ou até data da renovação extraordinária, caso seja anterior a ou 2 dias de RB e diuturnidades por cada mês de duração, sendo calculado proporcionalmente em caso de fracção de mês, consoante a duração total do contrato não exceda ou seja superior a 6 meses, respectivamente; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, calculado proporcionalmente ao período efectivo de trabalho prestado; A partir inclusive soma dos seguintes montantes: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos de execução do contrato; 12 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes ou se, a , o contrato já tiver atingido os 3 anos de duração. 19

20 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado antes , exemplo prático 4 art.º 6º, n.º 1: Contrato a termo certo celebrado a que irá cessar a Até dias de RB e diuturnidades por cada mês de duração; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, calculado proporcionalmente ao período efectivo de trabalho prestado; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 20

21 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de e até inclusive art.º 6º, n.º 2: Até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sendo calculado proporcionalmente em caso de fracção de ano; A partir inclusive soma dos seguintes montantes: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos de execução do contrato; 12 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes. 21

22 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de até inclusive, exemplo prático 5 art.º 6º, n.º 2: Contrato celebrado a termo incerto a que irá cessar a Até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade; A partir de inclusive até dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 22

23 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de inclusive Cessação de contrato de trabalho a termo certo art.º 2º: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 23

24 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Celebrado depois de inclusive Cessação de contrato de trabalho a termo incerto art.º 2º: A compensação corresponderá à soma dos seguintes montantes: 18 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, no que respeita aos 3 primeiros anos de duração do contrato; 12 dias de RB e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, nos anos subsequentes. 24

25 COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Limites máximos à compensação: O valor da RB mensal a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida ( 9.700)*; O montante global da compensação não pode ser superior a 12 vezes a RB mensal e diuturnidades ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida ( ,00). * Excepto nos contratos celebrados antes de e no período até

26 B. LEI N.º 70/2013 DE 30 DE AGOSTO ESTABELECE OS REGIMES JURÍDICOS DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, DO MECANISMO EQUIVALENTE E DO FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO

27 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Lei n.º 70/2013 de 30 de Agosto Entrada em Vigor: Portaria n.º 294-A/2013 de 30 de Setembro Entrada em Vigor:

28 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Natureza e finalidades art.º 3º da Lei n.º 70/2013 FCT e o FGCT são fundos de adesão individual e obrigatória, pelo empregador, podendo este, no entanto, aderir ao ME, em alternativa à adesão ao FCT; FCT é um fundo de capitalização individual, que visa garantir o pagamento até metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho e que responde até ao limite dos montantes entregues pelo empregador e eventual valorização positiva; FGCT é um fundo de natureza mutualista, que visa garantir o valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, subtraído do montante já pago pelo empregador ao trabalhador. 28

29 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Âmbito de aplicação arts.º 1º e 2º, ns.º 1, 2, 3 e 5 da Lei n.º 70/2013 Estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho (FCT), do mecanismo equivalente (ME) e do fundo de garantia de compensação do trabalho (FGCT); Aplica-se apenas aos contratos de trabalho celebrados após a sua entrada em vigor, tendo sempre por referência a antiguidade, contada a partir do momento de execução daqueles contratos; Estão excluídos os contratos de muito curta duração e as relações de trabalho com os serviços referidos na Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. 29

30 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Operacionalização dos Fundos arts.º 1º e 3º da Portaria n.º 294- A/2013 O funcionamento do FCT e do FGCT é operacionalizado através do sítio da internet, Todas as declarações relativas à adesão e identificação dos dados necessários dos empregadores e trabalhadores são efectuadas no sítio da internet. 30

31 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO 31

32 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Constituição dos Fundos art.º 12º da Lei n.º 70/2013 FCT o empregador fica responsável pela entrega do valor correspondente a 0,925% da RB e diuturnidades devidas a cada trabalhador; FGCT o empregador fica responsável pela entrega do valor correspondente a 0,075% da RB e diuturnidades devidas a cada trabalhador. 32

33 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Cessação do contrato com pagamento de compensação arts.º 33º, 34º e 56º da Lei n.º 70/2013 Com uma antecedência máxima de 20 dias relativamente à data da cessação do contrato de trabalho, o empregador pode solicitar ao FCT o reembolso do saldo da conta de registo individualizado do trabalhador, com o objectivo de proceder ao pagamento da compensação devida; Se o empregador não entregar ao trabalhador o valor da compensação reembolsado, que seja devido ao trabalhador, é punido pelo crime de abuso de confiança. Sempre que o empregador não efectue o pagamento da compensação devida, pode o trabalhador accionar o FGCT, pelo valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho. 33

34 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO, MECANISMO EQUIVALENTE E FUNDO DE GARANTIA DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Cessação do contrato sem pagamento de compensação art.º 33º da Lei n.º 70/2013 No caso, por exemplo, da denúncia, em que a cessação do contrato de trabalho não determina a obrigação de pagamento de compensação, o valor reembolsado pelo FCT reverte para o empregador. 34

35 II. EFEITOS DA RECENTE DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL EM SEDE DE DESPEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE REGULAMENTAÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

36 PLANO DA EXPOSIÇÃO EFEITOS DA RECENTE DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL A. AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS B. OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE

37 A. AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS

38 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS QUESTÃO SUSCITADA ACÓRDÃO T.C. N.º 602/2013, DE 20 DE SETEMBRO PUBLICADO EM D.R. NO DIA Um grupo de vinte e quatro Deputados à Assembleia da República veio requerer, ao abrigo do disposto no artigo 281.º, n.º 2, alínea f), da Constituição da República Portuguesa, a declaração de inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, de um conjunto de normas contidas no Código do Trabalho, na redacção dada pela Lei n.º 23/2012, de 25 de Junho (Ac. TC n.º 602/2013) 6 normas foram declaradas inconstitucionais: Artigo 368.º, n.ºs 2 e 4 do Código do Trabalho Artigo 7.º, n.ºs 2, 3 e 5 da Lei n.º 23/2012 Artigo 9.º, n.º 2, da Lei n.º 23/2012, na parte em que revogou a alínea d) do n.º 1 do Artigo 375.º do Código do Trabalho 38

39 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Artigo 368.º, n.º 2, do Código do Trabalho, na redacção da Lei n.º 23/2012: Alterou os critérios legais para a selecção do posto de trabalho a extinguir, em caso de pluralidade de postos de trabalho com conteúdo funcional idêntico, transferindo para o empregador a definição de critérios relevantes e não discriminatórios face aos objectivos subjacentes à extinção do posto de trabalho Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação da proibição dos despedimentos sem justa causa consagrada no artigo 53.º da CRP. 39

40 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Artigo 368.º, n.º 4, do Código do Trabalho, na redacção da Lei n.º 23/2012: Considerava verificada a impossibilidade da subsistência do posto de trabalho, desde que o empregador demonstrasse ter observado critérios relevantes e não discriminatórios face aos objectivos subjacentes à extinção do posto de trabalho. Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação da proibição dos despedimentos sem justa causa consagrada no artigo 53.º da CRP. 40

41 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS DESPEDIMENTO POR INADAPTAÇÃO Artigo 9.º, n.º 2, da Lei n.º 23/2012, na parte em que procedeu à revogação da alínea d) do n.º 1 do artigo 375.º do Código do Trabalho: Eliminou o requisito da inexistência de outro posto de trabalho disponível e compatível com a qualificação profissional do trabalhador, no âmbito do despedimento por inadaptação. Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação da proibição dos despedimentos sem justa causa consagrada no artigo 53.º da CRP. 41

42 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS IRCT S DESCANSO COMPENSATÓRIO Artigo 7.º, n.º 2, da Lei n.º 23/2012: Determinou a nulidade das disposições de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, celebrados antes da entrada em vigor da Lei n.º 23/2012 ( ), que dispusessem sobre descanso compensatório por trabalho suplementar prestado em dia útil, em dia de descanso semanal complementar ou em feriado. Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação do direito de contratação colectiva consagrado no artigo 56.º, ns.º 3 e 4, da CRP Violação do princípio da proporcionalidade da restrição de direitos ou interesses constitucionalmente protegidos consagrado no artigo 18.º, n.º 2, da CRP 42

43 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS IRCT S MAJORAÇÃO AO PERÍODO ANUAL DE FÉRIAS Artigo 7.º, n.º 3, da Lei n.º 23/2012: Determinou a redução, em montante equivalente até três dias, das majorações ao período anual de férias estabelecidas em disposições de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, posteriores a e anteriores à data da entrada em vigor da Lei n.º 23/2012 ( ). Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação do direito de contratação colectiva consagrado no artigo 56.º, ns.º 3 e 4, da CRP Violação do princípio da proporcionalidade da restrição de direitos ou interesses constitucionalmente protegidos consagrado no artigo 18.º, n.º 2, da CRP 43

44 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS IRCT S REDUÇÃO AUTOMÁTICA Artigo 7.º, n.º 5, da Lei n.º 23/2012: Determinava a redução automática para metade dos montantes previstos nas disposições de instrumentos de regulamentação colectiva referentes a acréscimos de pagamento de trabalho suplementar e a retribuição do trabalho normal em dia de feriado ou descanso compensatório que não fossem alteradas, decorrido o prazo de dois anos de suspensão de aplicação dessas cláusulas, previsto no n.º 4 do artigo 7.º da Lei n.º 23/2012 (até ). Da redução automática não podiam resultar montantes inferiores aos acréscimos de pagamento estabelecidos no Código do Trabalho: - Trabalho suplementar art. 268.º 25% e 37,5%: dia útil, 1.ª hora e horas subsequentes 50%: dia de descanso semanal complementar e obrigatório ou feriado - Trabalho normal em dia feriado art. 269.º Descanso compensatório com duração de metade do número de horas prestadas Acréscimo de 50% 44

45 AS NORMAS DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS IRCT S REDUÇÃO AUTOMÁTICA Fundamentos da inconstitucionalidade: Violação do direito de contratação colectiva consagrado no artigo 56.º, ns.º 3 e 4, da CRP Violação do princípio da proporcionalidade da restrição de direitos ou interesses constitucionalmente protegidos consagrado no artigo 18.º, n.º 2, da CRP 45

46 B. OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE

47 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESPEDIMENTOS POR EXTINÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Caso julgado: Despedimentos iniciados, após , impugnados judicialmente e já transitados em julgado Outras situações consolidadas equivalentes a caso julgado: Despedimentos iniciados, após , em que tenha já decorrido o prazo de 60 dias para impugnação judicial O prazo conta-se desde a data da recepção da comunicação de despedimento ou da cessação do contrato, se posterior Art.º 387.º, n.º 2 do Código do Trabalho 47

48 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESPEDIMENTOS POR EXTINÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade: Despedimentos iniciados, após , em que está pendente acção judicial de apreciação da regularidade e licitude do despedimento Despedimentos já concluídos em que decorre, ainda, o prazo de 60 dias para impugnação judicial Despedimentos em curso EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICAM-SE AS NORMAS REVOGADAS PELA LEI 23/2012 Art. 368.º, n.ºs 2 e 4 do Código do Trabalho 48

49 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESPEDIMENTOS POR INADAPTAÇÃO Caso julgado: Despedimentos iniciados, após , impugnados judicialmente e já transitados em julgado Outras situações consolidadas equivalentes a caso julgado: Despedimentos iniciados, após , em que tenha já decorrido o prazo de 60 dias para impugnação judicial O prazo conta-se desde a data da recepção da comunicação de despedimento ou da cessação do contrato, se posterior Art.º 387.º, n.º 2 do Código do Trabalho 49

50 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESPEDIMENTOS POR INADAPTAÇÃO Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade: Despedimentos iniciados, após , em que está pendente acção judicial de apreciação da regularidade e licitude do despedimento Despedimentos já concluídos em que decorre, ainda, o prazo de 60 dias para impugnação judicial Despedimentos em curso EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICA-SE A NORMA REVOGADA PELA LEI 23/2012 Art. 375.º, n.º 1, alínea d) do Código do Trabalho 50

51 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESCANSOS COMPENSATÓRIOS POR TRABALHO SUPLEMENTAR PRESTADO EM DIA ÚTIL, DIA DE DESCANSO SEMANAL COMPLEMENTAR OU EM FERIADO Caso julgado: Acções judiciais interpostas pelo trabalhador com fundamento na não concessão de descanso compensatório por trabalho suplementar prestado em dia útil, dia de descanso semanal complementar ou feriado, já transitadas em julgado Outras situações consolidadas equivalentes a caso julgado: Contratos de trabalho cessados há mais de um ano em que, por isso, já decorreu o prazo para reclamação de créditos laborais O crédito do trabalhador prescreve decorrido o prazo de um ano a partir do dia seguinte àquele em que cessou o contrato de trabalho Art.º 337.º, n.º 1 do Código do Trabalho 51

52 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DESCANSOS COMPENSATÓRIOS POR TRABALHO SUPLEMENTAR PRESTADO EM DIA ÚTIL, DIA DE DESCANSO SEMANAL COMPLEMENTAR OU EM FERIADO Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade: Contratos de trabalho cessados há menos de um ano, caso o trabalhador tenha interposto ou, venha a interpor, acção judicial com fundamento na prestação de trabalho suplementar prestado, a partir de Contratos de trabalho em execução em que tenha sido prestado trabalho suplementar, a partir de , e não tenha sido concedido descanso compensatório EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES DO IRCT DECLARADAS NULAS PELA LEI 23/

53 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE MAJORAÇÕES AO PERÍODO ANUAL DE FÉRIAS* Caso julgado: Acções judiciais interpostas pelo trabalhador com fundamento na não concessão de dias de férias, em violação da disposição do IRCT, já transitadas em julgado Outras situações consolidadas equivalentes a caso julgado: Não ocorrem, porque: - O direito a férias reporta-se ao trabalho prestado em As férias podem ser gozadas até 30 de Abril de 2014 * Apenas quanto aos IRCT s negociados entre e

54 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE MAJORAÇÕES AO PERÍODO ANUAL DE FÉRIAS* Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade: Todos os contratos de trabalho em execução em que as férias de 2013 foram marcadas sem a empresa considerar a majoração ao período anual de férias, caso a ela o trabalhador tivesse direito - Logo: Necessário verificar a assiduidade do trabalhador no ano de 2012 Caso tenha direito à majoração, assegurar a marcação e gozo dos dias de férias até 30 de Abril de 2014 EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES DO IRCT ATINGIDAS PELA LEI 23/2012 * Apenas quanto aos IRCT s negociados entre e

55 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE MAJORAÇÕES AO PERÍODO ANUAL DE FÉRIAS* Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade: Todos os contratos de trabalho cessados em 2013 em que não foi considerada a majoração ao período anual de férias, caso a ela o trabalhador tivesse direito, seja: - Em termos de gozo de férias ou de - Pagamento da retribuição correspondente pelos dias de férias não gozados - Logo: Necessário verificar a assiduidade do trabalhador no ano de 2012 Caso tenha direito à majoração, assegurar o pagamento da retribuição correspondente aos dias de férias não gozados ou não pagos EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES DO IRCT ATINGIDAS PELA LEI 23/2012 *Apenas quanto aos IRCT s negociados entre e

56 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE REDUÇÃO PARA METADE, EM , DOS MONTANTES ESTABELECIDOS EM CLÁUSULAS DE IRCT QUANTO A ACRÉSCIMOS DE PAGAMENTO DE TRABALHO SUPLEMENTAR E RETRIBUIÇÃO OU DESCANSO COMPENSATÓRIO PELO TRABALHO NORMAL EM DIA FERIADO, NÃO PODENDO SER INFERIORES AOS DO CÓDIGO DO TRABALHO* Situações atingidas pela declaração de inconstitucionalidade, a partir de : Todos os IRCT s que não foram negociados, a partir de , e que contenham disposições relativas a: - acréscimos de pagamento de trabalho suplementar - retribuição do trabalho normal em dia feriado ou descanso compensatório por essa mesma prestação, em empresa não obrigada a suspender o funcionamento nesse dia EFEITO REPRISTINATÓRIO: APLICAM-SE AS DISPOSIÇÕES DO IRCT ACTUALMENTE SUSPENSAS PELA LEI 23/2012 * Apenas quanto aos IRCT s negociados entre e

57 OS EFEITOS PRÁTICOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE REDUÇÃO PARA METADE, EM , DOS MONTANTES ESTABELECIDOS EM CLÁUSULAS DE IRCT QUANTO A ACRÉSCIMOS DE PAGAMENTO DE TRABALHO SUPLEMENTAR E RETRIBUIÇÃO OU DESCANSO COMPENSATÓRIO PELO TRABALHO NORMAL EM DIA FERIADO, NÃO PODENDO SER INFERIORES AOS DO CÓDIGO DO TRABALHO * Situações a analisar caso-a-caso: IRCT negociado, a partir de , em que foram alteradas as Cláusulas referentes a: - acréscimos de pagamento de trabalho suplementar - retribuição do trabalho normal em dia feriado ou descanso compensatório por essa mesma prestação, em empresa não obrigada a suspender o funcionamento nesse dia * Apenas quanto aos IRCT s negociados entre e

58 ESTE DOCUMENTO ES MERAMENTE EXPOSITIVO Y DEBE SER INTERPRETADO CONJUNTAMENTE CON LAS EXPLICACIONES Y, EN SU CASO, CON EL INFORME ELABORADO POR CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA SOBRE ESTA CUESTIÓN THIS DOCUMENT IS MERELY A PRESENTATION AND MUST BE INTERPRETED TOGETHER WITH ANY EXPLANATIONS AND OPINIONS DRAFTED BY CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA ON THIS SUBJECT ESTE DOCUMENTO É UMA MERA EXPOSIÇÃO, DEVENDO SER INTERPRETADO EM CONJUNTO COM AS EXPLICAÇÕES E QUANDO SEJA O CASO, COM O RELATÓRIO/PARECER ELABORADA PELA CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA SOBRE ESTA QUESTÃO

59 OBRIGADO

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