TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Supremo Tribunal Federal TRIBUNAL REGIONAL. Comissão Conciliação Prévia VARAS DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL TRABALHO

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1 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. 1 Noções gerais de direito processual do trabalho, princípios, fontes. 2 Competência. 3 Processo judiciário do trabalho, disposições preliminares. 4 Processo em geral, atos, termos e prazos processuais. 5 Partes e procuradores. 6 Nulidades. 7 Audiências. 8. Dissídios individuais. 9 Forma de reclamação e notificação. 10 Audiência de julgamento. 11 Procedimento sumaríssimo. 12 Execução. 13 Mandado e penhora. 14 Recursos: tipos, prazos e depósito recursal. 15 Custas e emolumentos. 1. JUSTIÇA DO TRABALHO NOÇÕES GERAIS E COMPETÊNCIA 1. JUSTIÇA DO TRABALHO NOÇÕES GERAIS A Justiça do Trabalho é federal e especializada, criada, originalmente, para dirimir as controvérsias decorrentes da relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Todavia, com a edição da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, houve grande ampliação da competência da Justiça do Trabalho, que não está mais restrita às relações de emprego, que é uma espécie do gênero trabalho. Nos termos do art. 644 da CLT, são órgãos da Justiça do Trabalho: a) o Tribunal Superior do Trabalho; b) os Tribunais Regionais do Trabalho c) as Varas do Trabalho * ou Juízos de Direito. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Supremo Tribunal Federal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO Juízos de Direito (somente no caso de localidade não compreendida pela jurisdição das Varas do Trabalho) VARAS DO TRABALHO Comissão Conciliação Prévia de *A Emenda Constitucional nº 24/99 extinguiu a representação classista na Justiça do Trabalho, alterando a denominação das Juntas de Conciliação e Julgamento para Varas do Trabalho. O processo do trabalho rege os processos que tramitam na Justiça do Trabalho. A legislação aplicável é a CLT e, subsidiariamente, desde que não seja contrário aos princípios gerais que regem o processo do trabalho, aplica-se o CPC (Código de Processo Civil). Essa aplicação ocorre na fase de conhecimento (antes da sentença). Já na fase de execução, subsidiariamente à CLT, utilizam se os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal (Lei 6830/80), nos termos do art. 889 da CLT. Somente supletivamente, quando a CLT for omissa assim como a Lei de Execução Fiscal, é que se Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 observarão os comandos contidos no CPC (Código de Processo Civil) JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO JURISDIÇÃO é o poder de que todo juiz é investido pelo Estado para dizer o direito, nos casos concretos submetidos a sua decisão 1. Em termos sintéticos, é o poder de julgar 2. Representa o poder-dever do Estado de resolver (aplicando a legislação vigente com as medidas legais admissíveis) os litígios existentes, que corresponde a lide (pretensão de uma parte resistida pelo interesse da parte contrária). A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal (art. 650 da CLT) COMPETÊNCIA é uma medida da jurisdição, um limite. Isto porque, tomando-se como ponto de partida a amplitude da jurisdição, abrangente de uma das funções do Estado, conclui-se que seu exercício se tornaria falho se os órgãos nela investidos tivessem a mesma abrangência de atividade que a caracteriza. Sentiu-se, portanto, a necessidade de fracioná-la para dar funcionalidade à sua realização. Assim, a competência é a jurisdição organizada para alcançar a eficiência de seu exercício 3, é a parcela de jurisdição atribuída ao Juiz para dizer o direito, ou seja, dentro do setor do Direito em que pode decidir (civil ou penal), e dentro desse setor, em determinada área geográfica ou região. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA (ratione materiae) É a delimitação da matéria (assunto) que cabe à Justiça do Trabalho. Está definida basicamente no caput do art. 114 da Constituição Federal, que foi substancialmente alterado com a Emenda Constitucional nº 45 de 2004, que já estudamos anteriormente. Art. 114 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Entes de direito público externo o julgamento ocorrerá normalmente na Justiça do Trabalho, entendendo o Supremo Tribunal Federal que não existe imunidade de jurisdição. Entretanto, há a imunidade de execução, segundo a qual os atos executórios devem ocorrer no país respectivo, através da denominada carta rogatória. Servidores públicos essencial se fazer a distinção do regime jurídico que rege tal relação. Sendo celetista, ou seja, tratando se de empregado público (regido pela CLT) a competência será (como sempre foi) da Justiça do Trabalho, seja o ente da administração pública direta e 1 Wagner D. Gigio, Direito Processual..., pág José Augusto Rodrigues Pinto, Processo Trabalhista 2 Carlos Coqueijo Costa, Dieito Processual..., pág. 23. de Conhecimento, pág Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Por outro lado, se o servidor for estatutário, prevalece o entendimento do STF na ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade ), segundo a qual compete à Justiça Estadual julgar ações de servidores municipais e estaduais e à Justiça Federal as demandas do servidor público federal (regido pela Lei 8112/90). Segundo a Súmula 97 do STJ, se houver mudança de regime do servidor do regime celetista para estatutário, permanece a competência da Justiça do Trabalho em relação aos direitos oriundos do contrato celetário. Sobre o tema podemos destacar a Orientação Jurisprudencial 138 da SDI I do TST: OJ SDI1 138 COMPETÊNCIA RESIDUAL. REGIME JURÍDICO ÚNICO. LIMITAÇÃO DA EXECUÇÃO. (nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 249 da SBDI 1, DJ ) Compete à Justiça do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista referente a período anterior à Lei nº 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, limita a execução ao período celetista. Por outro lado, é da Justiça Comum Estadual a competência para julgar ação de servidor público municipal que pleiteia direitos relativos a vínculo estatutário (Súmula 137 do STJ). Em decorrência da nova competência, é possível termos processos em que o sindicato é autor e o empregado ou empregador é o réu (cobrança de contribuição sindical ou confederativa, por exemplo). Ações nas quais os sindicatos discutem qual deles representa determinada classe de trabalhadores, dentre outras, como ação de cumprimento de cláusula convencional ou de sentença normativa, direito à filiação ou desfiliação, processo eleitoral de dirigente sindical, etc. A interpretação é extensiva, incluindo se também as federações e confederações. IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; A maior novidade que temos nesse aspecto é a possibilidade de ajuizamento de mandado de segurança na Vara do Trabalho (já que antes a competência originária era do TRT). Isso quando a autoridade dita coatora for do Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho), como na hipótese de imposição de multa administrativa em razão de descumprimento de legislação trabalhista ou embargos à obra por descumprimento de normas de segurança do trabalho. V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; segundo o qual compete ao STF o julgamento de conflitos entre o STJ e quaisquer tribunais, entre tribunais superiores ou entre estes e qualquer outro tribunal. O conflito de competência pode ser negativo ou positivo e será julgado pelo(a): II as ações que envolvam exercício do direito de greve; Inclusive ações possessórias quando a posse foi turbada por conta de manifestações grevistas (que impedem o direito de ir e vir dos empregados e/ou clientes). Nesse caso a ação é denominada Interdito Proibitório. Há a possibilidade de ações patronais em face do exercício abusivo do direito de greve. III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; TRT quando suscitado entre Varas do Trabalho da mesma Região, entre Juízes de Direito investidos na jurisdição trabalhista da mesma Região, ou, ainda, entre Varas e Juízes de Direito; TST quando suscitado entre TRT s, entre Varas e Juízes de Direito investidos na jurisdição trabalhista de Regionais diferentes; STJ quando suscitado entre Vara do Trabalho e Juízes de Direito não investidos na jurisdição trabalhista; STF quando suscitado entre TST e outros órgãos do Poder Judiciário. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; O que, na prática, já era admitido por grande parte da doutrina e jurisprudência mesmo antes da Emenda 45. Nesse sentido é Súmula 392 do TST: SÚMULA Nº 392. DANO MORAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 327 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente da relação de trabalho. (ex-oj nº 327 da SBDI-1 - DJ ) No que se refere à competência para julgamento de ação que envolva acidente de trabalho é importante verificar o objeto da ação. Se a ação for acidentária, ou seja, do segurado (empregado acidentado) contra seguradora (Previdência Social INSS) a competência será da Justiça Comum (art. 623, parágrafo 2º, da CLT). Por outro turno, se o objeto for de indenização contra o empregador (porque concorreu com o acidente por dolo ou culpa), a competência será da Justiça do Trabalho conforme entendimento prevalente nos Tribunais Superiores, independentemente se a ação foi movida pelo empregado ou por seus herdeiros no caso de falecimento daquele, valendo destacar que a Súmula 114 da CF, entenderam o STF e o STJ os processos deveriam ser remetidos à Justiça do Trabalho desde que ainda não prolatada à sentença, permanecendo na Justiça Comum os demais processos já em fase de execução. VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; Multas impostas pelo Ministério do Trabalho (Superintendência Regional do Trabalho) e autos de infração impostos pelos respectivos Auditores Fiscais. VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; A ampliação da competência já havia sido objeto da Emenda Constitucional 20/98. Em 2007 a Lei alterou o artigo 876 da CLT, cujo parágrafo único prevê que Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido. IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. Além das controvérsias oriundas da relação de emprego a Justiça do Trabalho já era competente para julgar ações envolvendo pequeno empreiteiro ou artífice e trabalhadores avulsos. Dessa forma, a competência é em decorrência de toda a matéria que envolve relação de trabalho (com eventual vínculo empregatício ou não), e, mediante lei, outras controvérsias dela decorrentes, competência substancialmente ampliada após a Emenda 45/ º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 366 do STJ que trazia entendimento diferente foi 2º Recusando se qualquer das partes à negociação cancelada recentemente (16/09/2009). coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o Sendo a ação de danos morais e materiais sofridos em conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de decorrência de acidente de trabalho, o STF entende que pertence à Justiça do Trabalho. Com a alteração do art. 4 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR (ratione loci) É fixada para delimitar territorialmente a jurisdição. Fixa o foro onde deve ser proposta a ação. No processo do trabalho não é admitido o foro de eleição, ou seja, a livre estipulação das partes através de contrato para definir a localidade não qual serão dirimidas eventuais controvérsias. A regra geral é estabelecida pelo caput do art. 651 da CLT, segundo o qual A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.. Quando houver transferência, será considerado o último local como de prestação de serviços para efeitos de ajuizamento da ação. que merecem especial destaque: Todavia, existem casos peculiares empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima (art. 651, 1 o, CLT). b) brasileiros em outros países vale a regra geral do local da prestação de serviços, salvo se existir convenção internacional dispondo em contrário (art. 651, 2 o, da CLT). Dessa forma, empregado brasileiro que, contratado no Brasil, trabalhe no exterior, está sujeito à legislação do país da prestação de serviços 4 e também à sua jurisdição. Entretanto, existe grande parte da doutrina e jurisprudência que interpreta de forma contrária o referido dispositivo legal, entendendo que o local para ajuizamento da ação deve ser o Brasil (no local onde a empresa tenha agência e, na falta deste, o local da contratação). c) empresa que promove atividade em várias localidades em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou na prestação dos respectivos serviços ( 3 o, art. 651, da CLT). É uma opção concedida ao empregado em casos a) empregados viajantes quando o empregado for agente ou viajante comercial, 4 SUM-207 TST - CONFLITOS DE LEIS TRABALHISTAS NO ESPAÇO. PRINCÍPIO DA "LEX prestando serviços em diversas cidades, a LOCI EXECUTIONIS" (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A relação jurídica trabalhista é competência será da Vara da localidade em que a regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 excepcionais, em razão da natureza da empresa que desenvolva seu trabalho em locais incertos, eventuais ou transitórios. Os exemplos típicos são as atividades circenses, artísticas, feiras, exposições, etc. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA (ratione personae) dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios (inciso I); d) a União, quando ajuizar ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho (inciso VII). A competência em razão da pessoa também está prevista no art. 114 da CF. Para se estabelecer a competência da Justiça do Trabalho deve-se levar em conta as pessoas envolvidas na lide E ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA (empregado e empregador relações de vínculo empregatício e após a Emenda Constitucional 45/2004 trabalhador e tomador de serviços). Assim, após a alteração do art. 114 da CF houve um significativo acréscimo das pessoas que encontram a proteção da Justiça do Trabalho por conta da ampliação da competência. Além do maior alcance de pessoas (de empregados, avulsos e pequenos empreiteiros para trabalhadores em geral), a nova redação do art. 114 da CF prevê que será competente a Justiça do Trabalho para processar e julgar ações em que figurarem como parte: a) os sindicatos (inciso III); b) os entes de direito público externo (inciso I); c) os órgãos da Administração Pública Direta, Autárquica ou Fundacional da União, A incompetência absoluta não pode ser prorrogada e deve ser declarada ex officio pelo Juiz em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de provocação das partes que participam da lide, por se tratar de matéria de ordem pública. É o que ocorre, por exemplo, quando há o ajuizamento de ação de matéria que não compete à Justiça do Trabalho (incompetência material). Por outro lado, a competência territorial diz respeito à proteção de interesses particulares, motivo pelo qual não se admite declaração ex officio da incompetência relativa. Por conseguinte, há a prorrogação da competência de um juízo que, a princípio, era relativamente incompetente, se a parte interessada não argüir exceção de incompetência no momento oportuno (antes da contestação). Sobre o tema trazemos a Orientação Jurisprudencial 149 da SDI II do TST: OJ-SDI2-149 CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, 3º, DA CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA. (DJe divulgado em 03, 04 e ) - Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo 6 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta. O parágrafo primeiro do artigo 795 da CLT reza que Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência do foro. Nesse caso serão considerados nulos os atos decisórios. Não obstante o artigo trate de incompetência do foro, trata se, na realidade, de impropriedade técnica do texto legal, porque se refere à jurisdição, ou seja, jurisdição trabalhista (relacionado, assim, à competência em razão da matéria). Sobre o tema, bem explica Bezerra Leite, a interpretação da norma não pode ser a gramatical e a expressão foro há de ser entendida não como fórum, lugar, território, mas sim como jurisdição, ou seja, foro trabalhista, a Justiça trabalhista 5. QUESTÕES DE CONCURSO 1. (TRT PR 2004 FCC Analista Jud.) Uma empresa sediada em Curitiba e com filial em Londrina contrata um técnico em São Paulo para trabalhar em Vitória. Havendo rescisão e pretendendo o empregado ajuizar reclamação trabalhista, o local competente para o ajuizamento da ação será (C) (D) (E) Justiça Comum, tendo em vista que a Constituição de 1988 não admite a celebração de contrto de trabalho co Administração Pública. Justiça do Trabalho ou Justiça Federal, a seu critério, por se tratar de hipótese de competência relativa. Justiça federal, por se tratar de ente da Administração Direta da União. 3. (TRT ALAGOAS 2008 FCC Técnico) Márcio laborava para a empresa XWZ na função de auxiliar administrativo, tendo sido dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não efetuou corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar com a respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que Márcio foi dispensado quando laborava em União dos Palmares; que a matriz da empresa XWZ fica na cidade de Maceió; que Márcio foi contratado na filial da empresa em Atalaia e que exerceu suas atividades em Arapiraca nos 2 primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio deverá ingressar com a reclamatória em: (A) Atalaia ou Maceió. (B) União dos Palmares. (C) Maceió.. (A) o foro de eleição das partes. (B) Vitória. (C) São Paulo ou Vitória. (D) Curitiba ou São Paulo. (E) Curitiba ou Vitória. (D) Atalaia. (E) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca. 4. (TRT FCC Analista Adm) Compete à Justiça do Trabalho julgar as causas relativas 2. (TRT 9ª FCC/2004, Anal.Jud). Pretendendo reclamar débitos oriundos da relação de trabalho, um empregado de autarquia federal deverá fazê lo perante a (A) ao não pagamento do benefício de auxílio desemprego por parte do Instituto Nacional de Seguridade Social INSS. (B) a acidentes do trabalho propostas pelo segurado contra o Instituto Nacional de Seguridade Social INSS. (A) (B) Justiça do Trabalho, por se tratar de ente da Administração Indireta da União, consoante a previsão expressa no artigo 114 da Constituição Federal. Justiça Federal, tendo em vista que a Constituição de 1988 institui o regime único estatutário para todos os servidores. (C) às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo órgão de fiscalização das relações de trabalho. (D) a acidentes do trabalho promovidas contra empresas públicas ou sociedades de economia mista. (E) a processo criminal relativo a falso testemunho em processo trabalhista. 5 p Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 5. (TRT CETRO Técnico) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar (A) as ações oriundas da relação de consumo, abrangidos os entes da administração pública direta e indireta da União. (B) as ações que envolvam exercício do direito de manifestação do pensamento no campo artístico e desportivo. (C) as ações sobre representação sindical, entre associações de classe, agências especiais e suas representações. (D) os habeas corpus, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. (E) os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição federal FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO As fontes são relacionadas à origem das normas jurídicas, no caso, que regulam o processo do trabalho. Este, por sua vez, nada mais é do que o instrumento pelo qual se aplica o direito material (direito do trabalho). São classificadas em: fontes materiais e formais. As fontes formais subdividem se em diretas, indiretas e de explicitação, conforme conceitua Carlos Henrique Bezzera Leite FONTES MATERIAIS Fontes materiais são os fatos sociais, políticos ou econômicos que originam uma regra jurídica. Ensina Sérgio Pinto Martins que são o complexo de fatores que ocasionam o surgimento das normas, envolvendo fatos e valores. São analisados fatores sociais, psicológicos, econômicos, históricos, etc. São os fatores reais que irão influenciar na ciração da norma jurídica. Representa matéria mais ligada à Sociologia do Direito. 6 1-C; 2-A; 3-B; 4-C; 5-D Atualizada Setembro/ FONTES FORMAIS Representam a exteriorização das normas jurídicas, os mecanismos e formas pelas quais o Direito confere característica coercitiva às regras então estabelecidas. As fontes formais podem ser subdivididas em diretas, indiretas e de explicitação FONTES FORMAIS DIRETAS São aquelas fontes que abrangem a lei no sentido genérico e os costumes. a) Leis são impostas por um agente externo, representando o poder estatal. É a principal fonte do processo do trabalho. Temos como exemplo a Constituição, Leis, Decretos, Regimentos Internos dos TRT s e do TST, normas internacionais, etc. A Constituição Federal representa a Lei Maior. Fixa regras básicas sobre a Justiça do Trabalho. Em geral, a norma legal mais aplicada é a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Subsidiariamente, ou seja, quando houver omissão da CLT, aplica se o CPC (Código de Processo Civil), desde que os preceitos não sejam incompatíveis com as normas trabalhistas. É neste sentido o art. 769 da CLT: Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Todavia, na fase de execução, aplica se subsidiariamente a Lei de Execuções Fiscais (Lei 6.830/80). Persistindo a omissão é que se aplica, então, o Código de Processo Civil. b) Costumes é a reiterada aplicação pela sociedade de certa conduta que acaba dando origem à norma legal. No processo do trabalho somente é admitido como fonte quando judicializados, ou seja, quando o próprio ordenamento prevê autorização para o juiz aplicá los. Um exemplo de costume, como fonte do direito processual do trabalho, é o conhecido Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 protesto nos autos, que tem finalidade de atacar decisão interlocutória e evitar a preclusão (art. 795 da CLT) FONTES FORMAIS INDIRETAS Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. São a doutrina e a jurisprudência. a) Princípios gerais do Direito orientam o legislador na elaboração das leis que versam sobre os direitos dos trabalhadores. Este tema será tratado logo a seguir. a) Jurisprudência são as decisões reiteradas de juízes e Tribunais, nas quais interpretam a legislação. Os Tribunais podem emitir Súmulas (decisões mais consolidadas) e, ainda, Orientações Jurisprudenciais (tendências) sobre determinadas matérias trazidas à análise do Poder Judiciário de forma recorrente. b) Analogia é a aplicação, a um caso não previsto, de norma que rege hipótese semelhante. c) Eqüidade é a adaptação razoável da lei ao caso concreto, oportunizando a solução de uma situação fática para qual não existe previsão legal. b) Doutrina é a interpretação da legislação feita pelos estudiosos da matéria em publicações (artigos, livros, monografias, pareceres, etc..) FONTES FORMAIS DE EXPLICITAÇÃO São fontes integrativas do direito processual, tais como a analogia, os princípios gerais do direito e a equidade. Quanto às fontes formais de explicitação, o art. 769 da CLT permite a aplicação supletiva (subsidiária) do art. 126 do CPC, que dispõe que O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber lhe á aplicar as normas legais; nas as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito. O art. 8 o da CLT indica outras fontes a serem utilizadas pelo julgador na aplicação do Direito do Trabalho. 3. PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO Ao Processo do Trabalho se aplicam princípios constitucionais, como o do contraditório e ampla defesa, princípios comuns ao processo comum e existem, ainda, os princípios que lhe são peculiares. Conforme preceitua o artigo 769 da CLT Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Todavia, na fase de execução e diferentemente do que ocorre na fase de conhecimento, utilizam se os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal (Lei 6830/80), nos termos do art. 889 da CLT. Somente supletivamente, quando a CLT for omissa assim como a Lei de Execução Fiscal, é que se observarão os comandos contidos no CPC (Código de Processo Civil). Art. 8º. As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela Importante destacarmos os principais princípios: jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de a) Princípio da concentração dos atos processuais direito, principalmente do direito do concentram se os atos em uma audiência de instrução e trabalho e, ainda, de acordo com os usos e julgamento, a qual será contínua, segundo o art. 849 da costumes, o direito comparado, mas CLT, momento no qual se produzirão as provas do sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o processo. interesse público. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

10 b) Princípio da oralidade as próprias partes, pessoalmente, é que praticam os atos. Ex: defesa oral em audiência 20 minutos; razões finais em 10 minutos para cada parte; redução a termo da reclamação (perante o Diretor de Secretaria). c) Princípio do contraditório e da ampla defesa: o juiz não pode decidir na demanda sem ter ouvido os litigantes, os quais podem se utilizar de todos os meios admitidos em direito para se defender. d) Princípio da conciliação O art. 764 da CLT coloca tal princípio em posição excepcional, sujeitando sempre à conciliação todos os dissídios, individuais ou coletivos, submetidos à Justiça do Trabalho. Muito embora o princípio da conciliação não seja exclusividade do processo do trabalho, possui grande importância, constituindo uma fase obrigatória do procedimento. Há dois momentos processuais nos quais o juiz, obrigatoriamente, deve propor a conciliação (procedimento ordinário): - por ocasião da abertura da audiência art. 846 da CLT; após o término da instrução e da apresentação das razões finais pelas partes art. 850 da CLT. e) Princípio da instrumentalidade das formas processuais: não se anulam atos processuais se, a despeito de não observada a forma processual adequada, não houve prejuízo para os interessados e o ato irregular atingiu o fim a que se destinava, produzindo o mesmo efeito que teria sido obtido com o ato regular. f) Princípio da lealdade e da boa-fé princípio comum às partes litigantes no processo, devendo apresentar pedido, defesa e demais atos processuais baseados na verdade dos fatos. Tem por escopo impor aos litigantes uma conduta moral, ética e de respeito mútuo, que possa ensejar o curso natural do processo e levá-lo à consecução de seus objetivos: a prestação jurisdicional, a paz social e a justa composição da lide g) Princípio do jus postulandi exercido pela própria parte (seja ela empregado ou empregador): esse princípio acha se consignado no art. 791 da CLT. Reclamante e reclamado poderão agir em juízo, independentemente da representação por advogado habilitado, acompanhando as ações até o final, exceto recursos no TST e ação rescisória, mandado de segurança e ação cautelar. h) Princípio do duplo grau de jurisdição: É a possibilidade de submeter os pedidos a um reexame por outro(s) juízes de instância superior, que apreciam o que foi decidido na instância de origem, mantendo ou reformando, ou anulando a sentença proferida. Constitui uma garantia de melhor Justiça, maior segurança na aplicação da lei pelos órgãos judicantes. i) Princípio da non reformatio in pejus: Representado pela proibição de que, no julgamento de um recurso, o órgão superior profira decisão mais desfavorável ao recorrente, sob o ponto de vista prático, do que aquela da qual apelou. j) Princípio inquisitivo ou do impulso oficial: após o ajuizamento da ação, o juiz assume o dever de prestar a jurisdição, de acordo com os poderes que o ordenamento jurídico lhe confere (ver art. 262 do CPC), impulsionando ex officio, ou seja, independentemente, de solicitação das partes em diversos momentos processuais. k) Princípio da economia processual e da celeridade: consistem em obter da prestação jurisdicional o máximo de resultado com o mínimo de esforço, evitando se dispêndios desnecessários para os jurisdicionados, no menor tempo possível. l) Princípio da fungibilidade recursal se o recurso for interposto com a nomenclatura errada, mas observados os demais requisitos de admissibilidade, o juiz recebe o recurso atribuindo lhe o nome correto, em razão da simplicidade dos atos processuais (princípio da instrumentalidade das formas) que repele o formalismo exacerbado no processo do trabalho. m) Princípio da primazia da realidade sobre a forma: a realidade vivenciada na relação havida entre as partes prevalece sobre o que constava formalmente no contrato de trabalho. n) Princípio da inafastabilidade da jurisdição: há obrigatoriedade de análise do Poder Judiciário, em observância ao art. 5º, XXXV, da Constituição Federal 10 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

11 que dispõe que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, de forma que o juiz não pode se eximir de sentenciar, mesmo havendo lacuna na lei sobre a matéria, ocasião em que poderá se valer da analogia, princípios gerais, jurisprudência, etc (art 8º da CLT 7 ). o) Princípio da transcendência os atos só serão declarados nulos se houver manifesto prejuízo às partes litigantes, nos termos do artigo 794 da CLT. QUESTÕES DE CONCURSO 1. (TRT PR 2007 CESPE Analista Judiciário Execução de Mandados) Com relação aos princípios inerentes ao processo do trabalho, julgue os itens subseqüentes. ( ) O processo civil é fonte subsidiária do processo do trabalho, sendo que, nas execuções trabalhistas, havendo omissão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), deve o intérprete, preferencialmente, buscar a regra de regência aplicável às execuções fiscais. ( ) De acordo com o princípio da oralidade, os atos processuais prescindem de forma ou transcrição escrita do inteiro teor ou do respectivo resumo e são sempre realizados em audiência perante o juiz do trabalho PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES As disposições preliminares do processo do trabalho estão previstas nos artigos 763 a 769 da CLT: Art O processo da Justiça do Trabalho, no que concerne aos dissídios individuais e coletivos e à aplicação de penalidades, reger-se-á, em todo o território nacional, pelas normas estabelecidas neste Título. Art Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 1º. Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos. 2º. Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título. 3º. É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. Art Os juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Art Nos dissídios sobre estipulação de salários, serão estabelecidas condições que, assegurando justo salário aos trabalhadores, permitam também justa retribuição às empresas interessadas. 7 Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. Art A compensação ou retenção só poderá ser argüida como matéria de defesa. Art Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser executada perante o juízo da falência. Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. 8 1-C,E Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11

12 5. ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS 5.3. PRAZOS 5.1. ATOS PROCESSUAIS. CONCEITO. São aqueles que decorrem da vontade das pessoas envolvidas no processo e que nele geram efeitos. São atos do juiz: a sentença, o interrogatório, o despacho, a autorização, advertência à testemunha, entre outros muitos. São atos das partes: a petição inicial, a contestação, o depoimento pessoal, recursos, etc. Classificam-se como atos de terceiros: a perícia (e laborada por peritos), a diligência (cumprida por Oficial de Justiça), o pregão (leiloeiro oficial), etc. Há também os atos praticados pela Secretaria da Vara, como certidões, juntada e determinação de vista obrigatória, a qual independe de despacho do juiz (art. 162, 4º, do CPC). Os termos processuais representam a forma de documentação dos atos processuais CARACTERÍSTICAS DOS ATOS PROCESSUAIS São características dos atos processuais: a) publicidade dispõe o art. 770 da CLT que os atos processuais serão públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social (segredo de justiça), e realizar-se-ão nos dias úteis, das 6 às 20 horas. A citação e a penhora podem ser realizadas em sábados, domingos ou feriados, e, ainda, fora do horário antes indicado, desde que com expressa autorização do juiz, consignada nos respectivos mandados (art. 172, 2º, do CPC). b) documentação podem ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo (art. 771 da CLT). c) certificação os atos, traduzidos em formas, são assinados pelas partes interessadas, e quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo na presença de duas testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído (art. 772 da CLT). Dispõe, ainda, o art. 773 da CLT que Os termos relativos ao movimento dos processos constarão de simples notas, datadas e rubricadas pelos chefes de secretaria ou escrivães. Prazo é o tempo no qual deve ser praticado um determinado ato processual. Pode ser fixado por lei (recursos, diligências, etc..), pelo juiz (prazo para manifestação das partes sobre algum documento, por exemplo), ou convencional (suspensão do processo por 30 dias, convencionado pelas partes). Alguns importantes prazos do processo do trabalho são: 48 horas - para remessa de cópia da petição inicial ao reclamado (art. 841 da CLT); - para juntada aos autos, pela Secretaria da Vara, da ata de audiência (art. 851, 2 O, da CLT); - devolução da notificação postal pela ECT, no caso de não encontrar o destinatário ou recusa de recebimento (art. 774, parágrafo único, da CLT); - pagamento ou indicação de bens à penhora após a citação (art. 880, CLT); 10 min razões finais orais - em audiência (art. 850, CLT); 15 min tolerância para atraso do juiz no comparecimento às audiências (art. 815 da CLT); 20 min defesa oral em audiência (art. 847, CLT); 5 dias embargos à execução pelo executado, e impugnação à sentença de liquidação pelo exeqüente (art. 884, CLT); - embargos de declaração (art. 897-A, CLT); 8 dias interposição de recursos (recurso ordinário, recurso de revista, agravo de petição e agravo de instrumento); OBS: As entidades de direito público (Município, Estados da Federação, Distrito Federal e União, autarquias e fundações destes) têm prazo em dobro para recorrer (Decreto-Lei nº 779/69) Classificação dos prazos processuais Os prazos são classificados em: a) Legais estão previstos na lei processual. Exemplo: 8 dias para interposição de recurso ordinário; 20 minutos para contestação oral; etc. b) Judiciais prazos fixados pelo juiz quando inexistir previsão legal. Exemplo: dez dias para manifestação sobre documentos. c) Convencionais prazos pactuados pelas partes. Somente pode ser convencionado o prazo quando não houver previsão legal. Exemplo: as partes pactuam a 12 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

13 suspensão do processo pelo prazo de 30 dias em razão da possibilidade de entabularem acordo. d) Peremptórios são preclusivos, ou seja, se a parte não realizar o ato processual perderá a oportunidade. Prazos peremptórios não podem ser convencionados pelas partes nem se prorrogam. e) Dilatórios admitem prorrogação quando houver solicitação da parte interessada, determinação do juiz ou comum acordo das partes. Sobre o tema dispõe o artigo 181 do CPC: Art Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo. 1 o O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação Contagem de prazos Os prazos se iniciam, via de regra, a partir da data do conhecimento do ato a ser praticado, a data em que for feita pessoalmente ou recebida a notificação ou a data em que é publicado o edital ou expediente no jornal oficial ou órgão equivalente (art. 774 da CLT). A contagem do prazo, nos termos do art. 775 da CLT, é feita com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada.. Os prazos que vencerem em sábado, domingo e feriado terminarão no primeiro dia útil subseqüente. Se a parte receber a notificação no sábado, o início do prazo dar-se-á no primeiro dia útil e a contagem, no subseqüente, nos termos da Súmula 262 do TST, que também trata da suspensão dos prazos no recesso forense, nos seguintes termos: SUM 262 PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 209 da SBDI 1) Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente. (ex Súmula nº 262 Res. 10/1986, DJ ) II O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais. (ex OJ nº 209 da SBDI 1 inserida em ) Se não retornar o comprovante de entrega da notificação, presume-se que a parte a recebeu 48 horas após sua postagem. Neste sentido é a Súmula 16 do TST: Súmula 16 - NOTIFICAÇÃO - NOVA REDAÇÃO Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. OBS: Diversamente do que ocorre no processo civil, para o processo do trabalho não importa a data da juntada do documento nos autos, mas sim a data da efetiva realização do ato (audiência, intimação, mandado, etc.), que será o termo inicial para contagem do prazo. Da mesma forma, para o processo do trabalho, o fato de existir litisconsórcio passivo (ainda que com advogados distintos) não implica em prazo dobrado. Os artigos 770 a 782 da CLT tratam sobre Atos, Termos e Prazos Processuais: Art Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente. Art Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente. Art Os atos e termos processuais poderão ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo. Art Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na presença de 2 (duas) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13

14 Art Os termos relativos ao movimento dos processos constarão de simples notas, datadas e rubricadas pelos secretários ou escrivães. Art Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal. Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. Art Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. Art O vencimento dos prazos será certificado nos processos pelos escrivães ou chefes de Secretaria. Art Os requerimentos e documentos apresentados, os atos e termos processuais, as petições ou razões de recursos e quaisquer outros papéis referentes aos feitos formarão os autos dos processos, os quais ficarão sob a responsabilidade dos escrivães ou chefes de Secretaria. Art As partes, ou seus procuradores, poderão consultar, com ampla liberdade, os processos nos cartórios ou secretarias. Art Os documentos juntos aos autos poderão ser desentranhados somente depois de findo o processo, ficando traslado. Art As partes poderão requerer certidões dos processos em curso ou arquivados, as quais serão lavradas pelos escrivães ou chefes de Secretaria. Parágrafo único - As certidões dos processos que correrem em segredo de justiça dependerão de despacho do juiz ou presidente. Art São isentos de selo as reclamações, representações, requerimentos. atos e processos relativos à Justiça do Trabalho. EXERCÍCIOS 01. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em relação aos atos, termos e prazos processuais é correto afirmar que (A) os prazos processuais são contínuos e irreleváveis, não podendo, em nenhuma hipótese, serem prorrogados. (B) os prazos processuais contam se com a inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento. (C) a penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz. (D) em regra, os documentos juntos aos autos poderão ser desentranhados em qualquer momento, independentemente de ter ocorrido o encerramento do processo. (E) os atos e termos processuais poderão ser datilografados ou a carimbo, sendo vedado o ato processual escrito a tinta. Art Os autos dos processos da Justiça do Trabalho, não poderão sair dos cartórios ou secretarias, salvo se solicitados por advogado regularmente constituído por qualquer das partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos órgãos competentes, em caso de recurso ou requisição. 14 Atualizada Setembro/ (TRT FCC Técnico) No processo do trabalho, intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

15 (A) dar se á no domingo e a contagem no primeiro dia útil subsequente. (B) e a contagem dar se ão no próprio sábado. (C) dar se á no próprio sábado e a contagem no primeiro dia útil subsequente. (D) dar se á no primeiro dia útil imediato e a contagem no subsequente. (E) e a contagem dar se ão no primeiro dia útil subsequente. 03. (FCC 2006 TRT 4R Técnico Judiciário Área Administrativa) No Processo do Trabalho, os atos processuais serão realizados a) nos dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. b) nos dias úteis, das 8 (oito) às 18 (dezoito) horas. c) de segunda a sexta feira, das 8 (oito) às 20 (vinte) horas. d) de segunda a sábado, das 10 (dez) às 18 (dezoito) horas. e) em qualquer dia da semana, a partir das 8 (oito) horas. 04 (TRT RS 2006 FCC Téc. Adm.) A contagem do prazo de intimação recebida numa sexta feira inicia se A) na própria sexta feira. B) no sábado. C) na terça feira. D) no primeiro dia útil subseqüente. E) 48 horas após o recebimento da intimação. 05 (FCC 2009 TRT 15ª Região Técnico Judiciário) Área Administrativa) Considere as seguintes assertivas a respeito dos atos, termos e prazos processuais: II. Os prazos processuais contam se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis. III. Os prazos processuais são sempre contínuos, irreleváveis e improrrogáveis. IV. É vedada, em qualquer hipótese, a realização de penhora em domingo ou feriado, em razão dos princípios constitucionais protecionistas. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) II e IV b) I, II e III c) II, III e IV d) I, III e IV e) I e II 6. (TRT AL 2008 Anal. Adm.) Mário, representante legal da empresa VIDE, foi intimado por oficial de justiça da penhora em execução de reclamação trabalhista proposta por sua ex funcionária Janete. Neste caso, de acordo com a CLT, o prazo para Mário interpor Embargos à Execução contará (A) da intimação da penhora. (B) da juntada aos autos do auto de intimação da penhora. (C) da notificação via postal da realização da penhora. (D) do despacho do magistrado que reconhecer válida a penhora. (E) após o decurso de cinco dias da juntada aos autos do auto de intimação da penhora. 7. (TRT AL 2008 Anal. Adm.) Maria, advogada da empresa Rural, foi intimada pelo Diário Oficial Eletrônico para cumprir determinação de magistrado em cinco dias. Porém, Maria está com dúvidas a respeito da contagem do prazo processual indagando João, seu colega de trabalho, a respeito da respectiva contagem. João deverá responder que os prazos processuais I. Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado terminarão no primeiro dia útil seguinte. (A) são, em qualquer hipótese, contínuos, irreleváveis e improrrogáveis, por expressa determinação legal. (B) contam se com a inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento, e são contínuos e releváveis. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 15

16 (C) contam se com a inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis. (D) que terminarem aos sábados ou domingos vencerão antecipadamente na primeira sexta feira antecedente. (E) contam se com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis. 8. (FCC 2008 TRT 18ª Região (GO) Analista Judiciário Área Administrativa) Com relação aos prazos processuais, é certo que a) as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, em regra, não suspendem e nem interrompem os prazos recursais. b) os prazos que se vencerem em domingo ou dia feriado terminarão na primeira sexta feira que anteceder o vencimento. c) os prazos processuais são, em regra, contínuos e releváveis, podendo ser prorrogado pelo juiz quando houver necessidade em virtude de força maior. d) os prazos processuais contam se com inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento. e) o início do prazo, intimada ou notificada a parte no sábado, dar se á no primeiro dia útil imediato e a contagem no subseqüente. 9. (FCC 2008 TRT 19ª Região (AL) Analista Judiciário Área Judiciária) Ana Maria, representante legal da empresa XUBA, recebeu intimação na reclamação trabalhista proposta por Ana Joaquina, sua exfuncionária. Considerando que a intimação ocorreu no sábado e que segunda feira é feriado nacional, será considerada que a intimação foi realizada a) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na terça feira. b) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na segunda feira. c) na terça feira e o prazo processual começará a correr na quarta feira. d) na terça feira e o prazo processual começará a correr da própria terça feira. e) na sexta feira antecedente e o prazo processual começará a correr na terça feira. 10. (FCC 2009 TRT 3ª Região (MG) Analista Judiciário Área Judiciária Execução de Mandados) A intimação ocorrida sábado terá a contagem do prazo para cumprimento da obrigação por ela imposta iniciada a) no domingo. b) na segunda feira, ainda que seja feriado. c) no ato da intimação. d) no ato da juntada da intimação cumprida aos autos. e) na terça feira, se a segunda for dia útil (TRT SP 2008 FCC Analista Administrativo) Uma reclamação trabalhista foi julgada improcedente, tendo a sentença sido publicada em audiência realizada no dia 18 de dezembro. Dia 19 de dezembro foi dia útil. De 20 de dezembro a 6 de janeiro ocorreu o recesso da Justiça do Trabalho. Dia 7 de janeiro foi segunda feira, dia útil. Nesse caso, de acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o prazo para interposição de recurso ordinário expirou se no dia (A) 7 de janeiro. (B) 10 de janeiro. (C) 9 de janeiro. (D) 8 de janeiro. (E) 14 de janeiro. 12. (TRT SP 2008 FCC Analista Execução de Mandados) A notificação presume se recebida (A) na data da assinatura do aviso de recebimento. (B) na data de sua expedição. (C) em 48 horas da data de sua postagem. (D) na data da juntada aos autos do aviso de recebimento. 16 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

17 (E) três dias após a juntada aos autos do aviso de recebimento. 13. (TRT SC 2008 CETRO Analista Execução de Mandados) Relativamente aos atos, termos e prazos processuais no Direito Processual do Trabalho, têm se que (A) os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar seão nos dias úteis, das 8 (oito) às 22 (vinte e duas) horas. (B) a penhora não poderá ser realizada em domingo ou dia feriado, posto que, na hipótese, encontra se vedada a possibilidade de autorização expressa do juiz ou presidente. (C) os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê lo, serão firmados a rogo, na presença de 4 (quatro) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído. (D) os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. partes ocorre no pólo ativo ou passivo da relação processual. É possível, no entanto, que haja pluralidade de pessoas no pólo ativo ou passivo da relação processual, ou em ambos. Dá se, em tais situações, o fenômeno do litisconsórcio. Para o doutrinar Wagner Giglio, há litisconsórcio quando a ação é movida por mais de um autor, ou por um autor contra mais de um réu, ou ainda quando há multiplicidade de autores e réus, na mesma ação. No primeiro caso, diz se que há litisconsórcio ativo; no segundo, passivo; e no terceiro, recíproco ou misto (ativo e passivo). Há expressa previsão legal sobre o litisconsórcio ativo (autores) no processo do trabalho, no art. 842 da CLT, segundo o qual: sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento. Sendo assim, no processo do trabalho é lícito aos empregados formar um litisconsórcio ativo, fenômeno que ocorre com bastante freqüência e é intitulado dissídio individual plúrimo ou reclamatória plúrima. (E) o vencimento dos prazos será certificado nos processos pelos juízes e advogados PARTES E PROCURADORES As partes no processo trabalhista são as pessoas que participam da relação jurídica processual na qualidade de autor e de réu, que são, respectivamente, aquele que formula pedido em juízo, relativo à pretensão de que se diz titular, mediante o exercício da ação, e aquele contra quem se pede a tutela jurisdicional. Vale lembrar que, atualmente, por força da Emenda Constitucional 45 de 2004, as partes não são mais, necessariamente, empregado e empregador, já que a Justiça do Trabalho tem competência para dirimir as controvérsias oriundas da relação de trabalho. Litisconsórcio Quando figuram na relação processual apenas autor (reclamante) e réu (reclamado), diz se que são as partes singulares. Vale dizer, a singularidade de 6.1. PROCURADORES JUS POSTULANDI No processo civil, via de regra, a parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Assim, a capacidade postulatória compete ao advogado. Entretanto, a regra é diversa no processo do trabalho. Nos termos do art. 791 da CLT, os empregados e empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final, independentemente do valor dado à causa. É o chamado jus postulandi. O jus postulandi nada mais é do que a capacidade de postular diretamente em juízo, sem a necessidade de assistência de um advogado. Daí chamar se, também, de capacidade postulatória. Art. 791 da CLT. **O Tribunal Superior do Trabalho entende que, mesmo com o artigo 133 da CF/88, que considera o advogado essencial à administração da Justiça, não houve 9 1-C; 2-D; 3-A; 4-D; 5-E; 6-A; 7-E; 8-E; 9-C; 10-E; 11- revogação do artigo 791 da CLT, prevalecendo a E; 12-C; 13-D Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 17

18 possibilidade do jus postulandi no processo do Trabalho. É neste sentido a Súmula 329 do TST: SÚMULA 329 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 133 DA CF/1988 Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado no Enunciado nº 219 do Tribunal Superior do Trabalho. IMPORTANTE: O Tribunal Superior do Trabalho firmou entendimento recente no sentido de que o jus postulandi pode ser exercido apenas nas Varas do Trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho, não se aplicando, todavia, às ações cautelares, mandados de segurança e ação rescisória, nos termos da recentíssima Súmula 425: SUM 425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE Res. 165/2010, DeJT divulgado em e 03 e O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. O autor que opta por ter um advogado (o que é mais comum), deve constituí lo através de uma procuração (mandato). A Justiça do Trabalho admite o mandato tácito, o que ocorre quando um advogado acompanha a parte na audiência, representando a, sendo vedado, entretanto, o substabelecimento, nos termos da OJ 200 da SDI I do TST 10. Nova procuração implica em revogação da anterior, salvo previsão em contrário no mandato (OJ 349 da SDI I) 11. A procuração outorgada por pessoa jurídica precisa conter a identificação do subscritos, conforme OJ 373 da SDI I: OJ SDI1 373 IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. PROCURAÇÃO INVÁLIDA. AUSÊNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DO OUTORGANTE E DE SEU REPRESENTANTE. ART. 654, 1º, DO CÓDIGO CIVIL (DJe 10 Mandato Tácito. Substabelecimento inválido. Inserida em É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito. 11 OJ-SDI1-349 MANDATO. JUNTADA DE NOVA PROCURAÇÃO. AUSÊNCIA DE RESSALVA. EFEITOS. DJ A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo patrono, implica revogação tácita do mandato anterior. divulgado em 10, 11 e ) Não se reveste de validade o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica em que não haja a sua identificação e a de seu representante legal, o que, a teor do art. 654, 1º, do Código Civil, acarreta, para a parte que o apresenta, os efeitos processuais da inexistência de poderes nos autos LEGITIMIDADE PARA AJUIZAR A AÇÃO É parte legítima para ajuizar a ação aquele que é titular do direito cuja proteção se busca junto ao Poder Judiciário. Ensina o doutrinador José Frederico Marques que Só os titulares dos interesses em conflito têm direito à prestação jurisdicional e ficam obrigados a subordinar se, in casu, ao poder ou imperium estatal. Legitimação ad causam significa existência de pretensão subjetivamente razoável. Aplica se a regra do Processo Civil insculpida no art. 6 o do CPC, segundo o qual Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Exceção: quando a ação é ajuizada por quem faz pedido em nome próprio de direito de outrem, como ocorre no caso da substituição, na hipótese de o sindicato (na qualidade de substituto processual) 18 Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

19 formular pedido relativo aos direitos de seus sindicalizados (substituídos) REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA As partes devem comparecer, independentemente da presença de seu advogado, às audiências, podendo, ainda, ser representadas para evitar os efeitos da ausência (arquivamento, revelia e/ou confissão que serão estudados posteriormente). Quando a parte não puder postular sozinha (no caso de incapacidade de menores, por exemplo), a hipótese será de assistência. As possibilidades de representação estão previstas nos artigos 791 a 793 da CLT: Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 1º. Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. 2º. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado. Art Os maiores de 18 e menores de 21 anos e as mulheres casadas poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho sem a assistência de seus pais, tutores ou maridos. Art A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. O empregador pode se fazer representar por um preposto (que tenha conhecimento dos fatos), e o empregado que não comparece à audiência por motivo de doença ou qualquer outro motivo poderoso pode ser representado por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. Em ações plúrimas (vários autores) não é necessário que todos compareçam à audiência, os quais podem ser representados pelo sindicato da categoria. Neste sentido é o art. 843 da CLT: Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes, salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer se representar pelo sindicato de sua categoria. 1º. É facultado ao empregador fazer se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 2º. Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. O Tribunal Superior do Trabalho entende que o preposto, salvo quando tratar de ação ajuizada por trabalhador doméstico ou contra pequena empresa, deve ser necessariamente empregado do reclamado. É neste sentido a Súmula 377: SÚMULA 377 PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO. (CONVERSÃO DA ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 99 DA SDI 1) Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do artigo 54 da Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA Na atual Constituição, é expresso o dever do Estado prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Art. 5º, LXXIV, da CF. Atualizada Setembro/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 19

20 A assistência judiciária consiste no benefício concedido ao necessitado de, gratuitamente, utilizar os serviços profissionais de advogado e demais auxiliares da Justiça e movimentar o processo. Nos termos do entendimento atual do Tribunal Superior do Trabalho, na Justiça do Trabalho o deferimento de honorários advocatícios sujeita se à constatação da ocorrência concomitante de dois requisitos: o benefício da justiça gratuita e a assistência por sindicato 1060/50 OJ 305 da SDI 1. Como vimos anteriormente, os benefícios da Justiça Gratuita são concedidos, a pedido ou de ofício, àqueles que percebam salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não têm condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. Desta forma, somente seriam cabíveis no processo do trabalho os honorários assistenciais, vez que a assistência judiciária gratuita é deferida aos autores que forem assistidos por seu sindicato HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS trabalhista, salvo se preenchidos os requisitos da Lei n. 5584/70. QUESTÕES DE CONCURSO 1. (TRT FCC Analista Adm) Considere as seguintes assertivas: I. O advogado pode ser preposto e advogado ao mesmo tempo, não havendo impedimento legal neste sentido, mas para ser preposto em audiência deverá se empregado do representado. II. Nas ações de cumprimento os empregados poderão fazer se representar pelo sindicato da categoria. III. É vedado ao empregador fazer se representar em juízo por preposto em dissídio coletivo. IV. Em regra, o preposto em audiência deve ser necessariamente empregado do reclamado. Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) I e II. Como já comentamos anteriormente, no processo do trabalho os honorários só são devidos quando presentes os requisitos de assistência pelo sindicato (corretamente denominado honorários assistenciais) e desde que a parte seja beneficiária da Justiça Gratuita. Assim, não existem honorários de sucumbência no processo do trabalho, havendo a limitação dos honorários advocatícios a 15% sobre o valor da condenação, conforme preceitua a Súmula 219 do TST: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE CABIMENTO. (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 27 da SDI II) I Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. II É incabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no processo 20 Atualizada Setembro/2010 (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) III e IV. (E) II e IV. 2. (TRT MS 2006 FCC Téc. Adm.) De acordo com o Decreto Lei no 5.452/43, a reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, (A) apenas pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato ou curador nomeado em juízo. (B) apenas pela Procuradoria da Justiça do Trabalho ou pelo Ministério Público estadual. (C) apenas pela Procuradoria da Justiça do Trabalho ou pelo curador nomeado em juízo. (D) apenas pelo curador nomeado em juízo ou pelo sindicato. (E) pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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