um grande número de jovens e adultos

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2 Lançada pelo Ministerio da Educaçâo e pela UNESCO em 2004, a Coleçào Educaçâo para Todos é um espaço para divulgaçâo de textos, documentos, relatónos de pesquisas e eventos e estudos de pesquisadores, académicos e educadores nacionais e internacionais que tem por finalidade aprofundar o debate em torno da busca da educaçâo para todos. A partir desse debate, espera-se promover a nterlocuçâo, a informaçâo e a formaçâo de gestores, educadores e demais pessoas nteressadas no campo da educaçâo continuada, assim como reafirmar o ideal de incluir socialmente um grande número de jovens e adultos excluidos dos processos de aprendizagem formal, no Brasil e no mundo. Para a Secretaria de Educaçâo Continuada, Alfabetizaçâo e Diversidade (Secad), órgáo do Ministerio da Educaçâo responsável pela Coleçâo, a educaçâo nao pode separar-se, nos debates, de questöes como desenvolvimento socialmente justo e ecológicamente sustentável; direitos humanos; género e diversidade de orientaçâo sexual; escola e proteçâo a crianças e adolescentes; saúde e prevençâo; diversidade étnico-racial; políticas afirmativas para afrodescendentes e populaçôes indígenas; educaçâo para as populaçôes do campo; educaçâo de jovens e adultos; qualificaçâo profissional e mundo do trabalho; democracia, tolerancia e paz mundial. O livro Olhares Feministas é formado por um conjunto de artigos publicados na Revista Estudos Feministas, nos Cadernos PAGU, na Revista Género e no Cademo Espaço Feminine Sao artigos significativos da produçâo académica no campo dos estudos de género no Brasil.

3 o» O CO 9 1 W R 01 hares Feministas Organizaçao: Adriana Piscitelli Hildete Pereira de Melo Sonia Weidner Maluf Vera Lucia Puga 1 Ediçâo HUE Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura Ministerio da Educaçâo IM PAIS DE TODOS GOVERNO FEDERAL Brasilia, 2009

4 Edicöes MEC/Unesco Ministerio da Educaçâo 1 M PAIS DE TODOS GOVERNO FEDERAL SECAD - Secretaria de Educaçâo Continuada, Alfabetizaçâo e Diversidade Esplanada dos Ministerios, Bl. L, sala 700 Brasilia, DF, CEP: Tel: (55 61) Fax:(55 61) II ES 1 ) Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura Representaçâo no Brasil SAS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6, Ed. CNPq/IBICT/Unesco, 9a andar Brasilia, DF, CEP: Tel.: (55 61) Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura Fax: (55 61) Site: grupoeditorial@unesco.org.br

5 \ *E 'C a 01 hares Feministas Organizaçao: Adriana Piscitelli Hildete Pereira de Meló Sonia Weidner Maluf Vera Lucia Puga \- Edicäo Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura Ministerio da Educaçâo um pa í~s~ d~ë t o dos ' GOVERNO FEDERAL Brasilia, 2009

6 2009. Secretaria de Educaçâo Continuada, Alfabetizaçâo e Diversidade do Ministerio da Educaçâo (Secad/MEC) e Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura (Unesco) Conselho Editorial da Coleçâo Educaçâo para Todos Adama Ouane Alberto Melo Célio da Cunha Dalila Shepard Osmar Fávero Ricardo Henriques Coordenaçâo Editorial Coordenadora: Maria Adelaide Santana Chamusca Assistente: Ana Luiza de Menezes Delgado Produçâo e ediçâo final: Editorial Abaré Revisäo: Tereza Vitale e equipe Diagramaçâo: Heonir S. Valentim Tiragem: exemplares Dados Internacionais de Catalogaçâo na Publicaçâo (CIP) (Cámara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Olhares Feministas / Hildete Pereira de Meló, Adriana Piscitelli, Sonia Weidner Maluf, Vera Lucia Puga (organizadoras). - Brasilia : Ministerio da Educaçâo : UNESCO, p. - (Coleçâo Educaçâo para Todos ; v. 1 0) ISBN Feminismo. 2. Movimento feminista - Brasil. 3. Violencia. I. Pereira de Melo, Hildete. CDD CDU 396 Os autores sao responsáveis pela escolha e apresentaçâo dos tatos contidos neste livro, bem como pelas opiniôes nele expressas, que nao sao necessanamente as da UNESCO e do Ministéno da Educaçâo, nem comprometem a Organizaçao e o Ministerio. As indicaçôes de nomes e a apresentaçâo do material ao longo deste livro nao mphcam a manifestaçâo de qualquer opmiäo por parte da UNESCO e do MEC a respeito da condiçâo jurídica de qualquer país, territorio, cidade, regiâo ou de suas autoridades, nem tampouco a delimitaçâo de suas fronteiras ou limites.

7 Apresentaçâo Transformar a educaçâo e suas instituiçôes em um canal de transformaçâo da socledade é um desafio que se impôe a todos os povos e naçôes contempo ráneas interessadas em promover a diversidade e a justiça social. Para isso, é preciso fazer do ambiente de educaçâo - seja ele a escola, a universidade ou as organizaçôes responsáveis por sua gestäo - o lugar em que essa transformaçâo é gestada e disseminada. Ao mesmo tempo, há que se ampliar e fazer circular o debate e a produçâo de conhecimentos sobre racismo, homofobia e sexismo, sobre o preconceito intergeracional, regional e cultural, e sobre as diferentes formas de discriminaçâo e intolerancia. O livro Olhares Feministas é um passo importante para o enfrentamento da questäo de género dentro da escola e a partir déla. Reúne vlnte artigos sobre estudos feministas e de género publicados nos últimos 20 anos em re vistas nacionais ligadas a universidades brasileiras. Esses artigos foram criteriosamente selecionados pelas professoras Hildete Pereira de Meló, Adriana Piscitelli, Sonia Weidner Maluf e Vera Lucia Puga de Sousa, as quais, em nome do Ministerio da Educaçâo e da Unesco, agradecemos pela generosidade e parabenizamos pela qualidade do trabalho realizado. O objetivo é levar aos atores da educaçâo - professores, técnicos, gesto res e demais educadores - e à sociedade questöes relacionadas ao preconceito contra as mulheres que vém sendo discutidas nos espaços académicos, a fim de que esses educadores possam enfrentá-las nos ambientes escolares, em diálo go com toda a comunidade e com o movimento feminista. Esperamos, com isso, que a luta das mulheres pela ampliaçâo de sua cidadania seja melhor compreendida, aprofundada e debatida nos ambientes de educaçâo e ensino, especialmente no que diz respeito à construçâo das representaçôes dos papéis femininos e masculinos e suas relaçôes com outras tipos de discriminaçâo. Secretaria de Educaçâo Continuada, Alfabetizaçao e Diversidade do Ministerio da Educaçâo

8 Sumario Introduçâo 11 Viagens e Sexo On-Line: a Internet na geografía do turismo sexual Adriana Piscitelli 15 O Movimento Feminista no Brasil: dinámica de urna intervençâo política Ana Alice Alcántara Costa 51 Feminismo, Justiça Social e Cidadania na América Latina Eni de Mesquita Samara 83 Por urna Bioética Nâo-Sexista, Anti-Racista e Libertaria Fátima Oliveira 93 Educaçâo Formal, Mulher e Género no Brasil Contemporáneo Fúlvia Rosemberg 115 Modas e Modos: urna leitura enviesada de O espirito das roupas Heloisa Pontes 149 Policía e Género: participaçâo e perfil das policías femininas ñas PMs brasileiras Leonarda Musumeci e Bárbara Musumeci Soares 175 Imagens Femininas e Masculinas no Livro Didático: subsidios para um debate teórico-metodológico Mara Rubia Alves Marques 205 Relaçoes de Género e Classe Operária no Brasil: Margareth Rago 219 Sobre a Invençâo da Mulata Mariza Correa 239

9 Relaçoes de Violencia e Erotismo Maria Filomena Gregori 251 Historia das Mulheres e Género: usos e perspectivas Maria Izilda Matos 277 A Parteira Ignorante: um erro de diagnóstico médico? Maria Lucia de Barros Mott 291 O Fracasso Escolar de Meninos e Meninas: articulaçôes entre género e cor/raça Marilia Pinto de Carvalho 307 Etnografías do Brau: corpo, masculinidade e raça na reafricanizaçâo em Salvador Osmundo Pinho 341 Formas de Violencia, Relaçoes de Género e Feminismo Rachel Soihet 369 Mulheres Reescrevendo a Naçâo Rita Terezinha Schmidt 395 Fragmentos de Corpo e Género entre Meninos e Meninas de Rua Simone Miziara Frangella 411 Elas Também Desejam Participar da Vida Pública: varias formas de participaçâo política feminina entre 1850 e 1932 Teresa Cristina de Novaes Marques 437 A Presença; Feminina nas (Sub)Culturas Juvenis: a arte de se tornar visível Wivian Weller 465 Sobre autores e autoras 494 Comités Editoriais das Publicacöes Origináis

10 Introduçâo O objetivo desta coletânea é propor urna reflexäo sobre o campo dos es tudos feministas e de género no Brasil, a partir das experiencias de alguns nú cleos de pesquisa nacionais que na atualidade publicam sobre o pensamento feminista através dos periódicos; Cadernos Pagu, Revista Estudos Feministas, Revista Género e Caderno Espaço Feminino. Desde os anos 1980 instalaram-se no Brasil grupos de pesquisa dedicados a esta temática em varios locáis do país e multlplicaram-se as iniciativas de investigaçâo sobre este campo de estudo. É inegável que a luta das mulheres pela ampliaçâo de sua cidadania ao longo do século XX esteve presente e orientou diversos ramos do conhecimento. O ressurgimento dos movimentos feministas internacionais na segunda metade do século XX enfrentou a visöes deterministas e biologicistas sobre as mulheres e sobre a construçâo das diferenças e das desigualdades; experimentou sabores e dissabores em diversos campos teóricos e, mais recentemente, fundas dissensóes em torno do conceito de género. A categoría género está ligada à emergencia de urna forma de analisar os lugares e práticas sociais de mulheres e homens e das representaçôes de feminino e masculino na sociedade que aponta para a cultura enquanto mode ladora de mulheres e de homens. Estes nao sao produtos de diferenças biológicas, mas sim frutos de relaçoes sociais baseadas em diferentes estruturas de poder, definidas históricamente e de forma social e culturalmente diversa. Este debate foi ampliado pelos movimentos de mulheres que, nas últimas décadas, viveram urna visível ascensâo, questionando velhas representaçôes sobre os papéis femininos. Os novos discursos e o ativismo feminista já haviam questionado a partir dos anos 1970 o quanto as mulheres tiveram acesso à cidadania e aos direitos igualitarios da modernidade, em relaçâo a questöes como o acesso ao trabalho remunerado, à educaçâo em todos os níveis, aos direitos sexuais e reprodutivos, à representaçâo feminina nas instituiçôes e à participaçâo política das mulheres, entre outras. A produçâo atual nas Ciencias Sociais e Humanas sobre as relaçoes de género e suas nterseçôes com as de classe, raça/etnia, sexualidade e geraçâo, dentre outras, é no nosso entender caudatário desses movimentos, que ao longo destes últimos trinta anos institucionalizaram-se em muitos formatos. 11

11 A universidade promoveu debates de forma autónoma em relaçâo ao pro prio movimento. A historia, a sociología, a antropología, a política, a economía, a psicología, a teoría literaria, os estudos culturáis, o serviço social, as disciplinas das áreas biomédicas, entre outras áreas académicas, tiveram seus paradigmas numa e noutra vertente invadidos pelos olhares feministas, e muitos estudos e pesquisas foram produzidos tentando dar conta dessa realidade. Isso aconteceu tanto no Brasil quanto em outras países, e a produçâo científica divulgada neste livro reflete de certa maneíra essa efervescencia intelectual e política. As publicaçôes responsáveis originalmente pelos artigos desta coletânea surgiram ao longo desse processo de desenvolvimiento do pensamento feminis ta na academia brasileira, todas comprometidas corn a divulgaçâo dos debates sobre feminismo e a perspectiva de género que se desenrolam no Brasil e no mundo. Sao editadas pelas seguintes universidades: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Univer sidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal de Uberlândla (UFU), respectivamente. Corn exceçâo dos Cadernos Pagu, a coleçâo das demais em versâo eletrônica está disponível no site enquanto que os Cadernos Pagu e a Revista Estudos Feministas podem ser lldos no site A inclusäo do tema género nesta Coleçâo, patrocinada pelo Ministerio da Educaçâo e pela Organizaçao das Naçôes Unidas para a Educaçâo, a Ciencia e a Cultura (Unesco), evidencia e dá relevancia à dimensäo cultural da construçâo de homens e mulheres e de seus lugares sociais e da importancia desse debate na sociedade brasileira. A origem desta coletânea está num convite do Secretario de Educaçâo Continuada, Alfabetizaçâo e Diversidade do MEC, Ri cardo Henriques, para que fosse organizada urna publicaçâo sobre género para a Coleçâo Educaçâo para Todos. Presentes num encontró nacional, em mar co de 2006 sobre "Género, Ciencias e Feminismos" promovido pela Secretaría Especial de Políticas para as Mulheres, as editoras atuais das revistas citadas ácima aceitaram esta incumbencia e decidiram que o corpo editorial de cada um destes periódicos selecionaría um conjunto de artigos publicados ao longo de sua historia que fossem significativos da produçâo académica no campo dos estudos de género no Brasil; cada revista indicarla urna pessoa para o comité organizador desta publicaçâo. Todas tinham em mente que o objetivo explícito da coletânea é assegurar urna seleçâo de artigos que pudesse contribuir com o aprofundamento do debate científico feminista, refletindo didaticamente sobre como noçôes de masculinidade e feminilidade, articuladas a outras diferenças, 12

12 incidem na produçâo de desigualdades em diversas áreas do social: sexualidade, educaçâo, trabalho, violencia, política, arte, mídia e cultura na sociedade brasileira hoje. Decidiu-se por urna coletânea com cerca de vinte artigos. O criterio da maior tradiçâo e experiencia editoriais foi o que definíu o número de seis arti gos para a Revista Estudos Feministas e para os Cadernos Pagu, as mais an tigás, e de quatro para as revistas Género e Espaço Feminino, as mais novas. Ficou acordado que os artigos escolhidos priorizariam, sempre que possível, trabalhos nao publicados em outras livras e periódicos; a escolha recaiu em textos de maior ineditísimo e editados nos números mais recentes das revistas. As autoras só poderiam ter um artigo selecionado. A seleçâo de temas dos ar tigos ficou a criterio de cada corpo editorial. 0(a) leitor(a) conhecerá a origem de cada artigo através da leítura de urna nota de rodapé impressa na folha de rosto, onde está indicado o nome da revista e sua data de publicaçâo. Os arti gos estäo apresentados em ordern alfabética do preñóme das(os) autoras(es). Os criterios de seleçâo dos artigos nao foi o de escolher os melhores publicados pelos seus periódicos, mas apresentar textos que tém tído algum impacto nos debates feministas e do campo de estudos de género no Brasil. A trajetória de cada um desses artigos foí significativa tanto pela temática abor dada, como pela utilizaçâo de um tratamento científico rigoroso. Seguramente, compöem um mosaico de possíveis nterpretaçôes das realidades de mulheres e homens que nos seus cotidianos passados e presentes viveram, sonharam e vivem a eterna busca da felicidade e da igualdade. O esforço das organizadoras foi para que a coletânea tenha um caráter multidisciplinar, dirigida ao um público-alvo constituido por académicas(os), estudantes, professoras(es), intelectuais, militantes feministas e organizaçôes näo-governamentais. Agradecemos ao Ministerio de Educaçâo pela oportunidade de participar da Coleçâo Educaçâo para Todos com urna temática nova, polémica e revolucionaria. Adriana Piscitelli Hildete Pereira de Meló Sonia Weidner Maluf Vera Lucia Puga 13

13 Viagens e Sexo On-L/ne: a Internet na geografía do turismo sexual* Adriana Piscitelli* Na produçâo socioantropológica sobre a transnacionalizaçâo do mercado sexual, a associaçâo das mulheres de certas naçôes pobres do mundo com a prostituiçâo é vinculada a tres fatores principáis: as viagens de turistas. e militares a países e regiöes pobres nos quais compram sexo; a migraçâo de mulheres do Sul para trabalharem em night clubs e bordéis em todo o mundo e à Internet.1 No que se refere a este último aspecto, os sites destinados a turistas sexuais heterossexuais sao considerados espaços fundamentáis em termos da produçâo e disseminaçâo de estereotipos sexualizados e racializados de mulheres dos países pobres.2 Compartilhando a percepçâo da relevancia desses espaços virtuais, neste texto considero, em urna abordagem antropológica, as imagens de mulheres da América do Sul que, neles difundidas, se integram na alteraçâo dos circuitos mundiais de Publicado originalmente na revista Cadernos Pagu, vol. 25, Professora da Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutora pela Universidad Autónoma de Barce lona, Espanha. ENLOE, C Bananas, Beaches and Bases Making Feminist Sense of International Politics. London, Uni versity of California Press, 2000 [1989]; THORBEK, S. Prostitution in a Global Context: Changing patterns. In: THORBEK, S. & PATTANAIK, B. Transnational prostitution. Changing global patterns. New York, Zed Books, BRENNAN, D. Tourism in Transnational Places: Dominican Sex Workers and German Sex Tourists Imagine One Another. Identities, v. 7(4), 2001, p ; KEMPADOO, K. Gender, race and sex: Exoticism in the Caribbean. Text presented at the Symposium The Challenge of Difference: Articulating Gender, Race and Class, Salvador, Brazil, 2000; BISHOP, R. e ROBINSON, L. Traveller's Tails: Sex diaries of tourists retur ning from Thailand. In: THORBEK, S. & PATTANAIK, B. Transnational prostitution... Op. cit.

14 turismo sexual. A análise que apresento está baseada em urna pesquisa3 realizada em um site específico, o World Sex Archives, escolhido levando em conta dois aspec tos, o fato de ter sido o espaço virtual mais citado por turistas à procura de sexo entrevistados em urna pesquisa anterior realizada em Fortaleza, capital do estado do Ceará, no Nordeste do Brasil4 e a enorme riqueza do material nele difundido quando comparado com páginas da web análogas.5 Os espaços virtuais destinados ao sexo, considerados principáis veículos de informaçôes que favorecem a exploraçâo sexual e ainda refugio favorável para todo tipo de "desviantes", vêm sendo objetos dos mais diversos tipos de pesquisa6, in clusive investigaçôes realizadas em abordagens socioantropológicas. Estas últimas tendem a centrarem-se nos efeitos dos seus usos sobre a sexualidade. Essas análises afirmam que o discurso e os atos sexuais têm sido redefinidos pela institucionalizaçao das conversas e dos atos sexuais virtuais, pois, de acordó com eles, a net conduz a urna re-significaçâo das noçôes "escrever" e "1er" e tem a capacidade de criar novas definiçôes de todo evento sexual, desde o flirt e o intercurso sexual as orgias.7 Ao mesmo tempo, esses estudos consideram que tais espaços representam a possibilidade extrema de contatos sexuais "des-incorporados" e freqüentemente chegam à conclusäo de que o uso desses sites, ao operar enquanto um substituto da sexualida de, conduz ao isolamento. Nesse marco de discussôes, a idéia sobre os sites voltados para viajantes à pro cura de sexo é que, longe de mostrarem um uso das novas instituiçôes sexuais criadas pela tecnología, eles reiteram formas masculinas "tradicionais" de imaginar, "experienciar" e representar a sexualidade. Nos termos de Bishop e Robinson, para os usuarios Paisagens sexuais: imagens do Brasil no marco do turismo sexual internacional, pesquisa financiada pelo CNPq e vinculada ao projeto temático Fapesp Género e corporalidades. Agradeço a colaboraçâo das bolsistas do Pagu e, em particular, Aline Tavares, no levantamento do material. Agradeço também a contribuiçâo de Ana Fonseca e os comentarios de Mariza Correa, lara Beleh, Monica Tarducci, Maria Filomena Gregori, Thadeus Blanchette, Patricia Díaz, Verena Stolcke, Virginia Maquieira, Teresa del Valle, Carmen Diez e Carmen Gregorio Gil. PISCITELLI, A. Périplos Trapicáis. In: Costa, A. Hörnern, homens Sao Paulo, Editora 34, (no prelo); On Gringos and Natives, gender and sexuality in the context of international sex tourism. Vibrant- Virtual Brazilian Anthropology, ano 1, 2004; Exotismo e autenticidade. Relatos de viajantes à procura de sexo. Cadernos Pagu, n. 19, Núcleo de Estudos de Gênera - Pagu/Unicamp, 2002, p Refiro-me a outras sites utilizados por esses viajantes, tais como: QUAYLE, E. & TAYLOR, M. Child Pornography and the Internet: perpetuating a cycle of abuse. Deviant Behavior. An interdisciplinary Journal, n. 23, 2002, p ; GAUNTLETT, D. Digital Sexuahties: a gui de to Internet resources. Sexuahties, v. 2(3), 1999, p ; KIBBY, M. and COSTELLO, B. Between the image and the act: interactive sex entertainment on the Internet. Sexuahties, v. 4(3), 2001, p ; SAMPAIO, A. & ARAGON, J. Filtered Feminisms, cybersex, E-commerce, and the Construction of Women's Bodies in Cyberspace. Women's Studies Quarterly, n. 3-4, 2001, p ; CONSTABLE, N. Romance on a Global Stage. Pen pals, virtual ethnography, and "mail order" marriages. California, Univer sity of California Press, 2003; BRENNAN, D. Tourism in Transnational Places... Op. cit. BISHOP, R. e ROBINSON, L Traveller's Tails... Op. cit. 16

15 dessas páginas da web, esse meio pós-moderno seria pouco mais do que um meio de globalizar, por meios eletrônicos, espaços reacionários de discurso sexual, como as paredes dos banheiros masculinos ou as festas de despedida de solteiros. Finalmente, segundo esses autores, tais sites refletiriam o isolamento e a alienaçâo que caracterizam a aproximaçâo de seus usuarios à industria do sexo e ao sexo em si mesmo. A análise que aprésente oferece elementos para dialogar com essas abordagens, referendando algumas dessas idéias e contestando outras (e faço isso ao longo do texto). No entanto, neste artigo, meu principal interesse é explorar como a aná lise dos sites destinados a esses viajantes contribui na compreensâo da transnacionalizaçâo do mercado sexual. De maneira mais específica, interessa-me apreender aspectos vinculados as alteraçôes na geografía do turismo sexual. A literatura internacional sobre essa problemática permite perceber que a apreciaçâo dos destinos escolhidos pelos viajantes à procura de sexo altera-se ao longo do tempo. Locáis que há décadas sao alvo desses turistas vêm perdendo valor. Considera-se que nas décadas de 1950 e 1960 as mulheres do Sudeste da Asia e da Asia oriental (regiöes altamente visadas para o consumo de sexo a partir dessas décadas), representaram o ideal de mercadoria erótica, desejadas pela promiscuidade e passividade a elas atribuidas. No entanto, na virada do século, essas regiöes teriam perdido "valor" no mercado transnacional de sexo. De acordó com a autora australiana Beverly Mullings8, o turismo à procura de sexo, do mesmo modo que outros tipos de turismo, está marcado pela busca de experiencias singulares que, concedendo um plus de valorizaçâo aos turistas, outorgue a esses viajantes urna certa distinçâo social, diferenciando-os dos turistas "massificados". Nesse sentido, alguns centros asiáticos, como Tailandia ou Filipinas, excessivamente popularizados, teriam chegado a um "ponto de saturaçâo". Na medida que números crescentes de viajantes concorrem para consumir serviços sexuais nesses países, as paisagens sexuais tornarse-iam menos auténticas, menos reais e, portante, menos desejáveis. Nas décadas de 1980, 1990 e 2000 os percur sos dos turistas à procura de sexo se voltam para outros cenários, habitados por "novos" seres apetecíveis para o consumo do sexo, ainda mais exóticos, ainda mais auténticos e, portanto, ainda mais eróticos. Nesse movimento, novas regiöes alvo, na América do Sul, tornam-se almejados destinos. E a inserçâo do Nordeste do Brasil nesses circuitos e, alguns anos depois, de Buenos Aires e outras cidades da Argentina, oferecem bons exemplos das alteraçôes desses circuitos. 8 MULLINGS, B. Globalization, tourism, and the International Sex Trade. In: KEMPADOO, K. (ed.) Sun, Sex and Gold, Tourism and Sex Work in the Caribbean. Maryland, Rowman and Littlefield,

16 Tomando como referencia o material analisado no site, meu principal argu mento é que embora haja urna íntima relaçâo entre turismo sexual e desigualdade, a pobreza, nem sequer quando é extrema, garante o "sucesso" de um novo centro de turismo sexual. No marco de certas condiçôes económicas, aspectos culturáis que se expressam na imbricaçâo entre traços étnico-regionais e estilos de sexualidade operam à maneira de atraçâo para o surgimento de novos alvos. A alocaçâo desses traços é construida em um marco no quai a recriaçâo de códigos da sexualidade é orientada por urna "educaçâo" coletiva, através da transmissäo de códigos de conduta e saberes que, atravessados por género, traçam fronteiras etno-sexuais.9 Trata-se de limites entre grupos, caracterizados pela intersecçâo e "interaçâo" entre sexualidade e etnicidade. Essas fronteiras, que mostram a emergencia de novos processus de racializaçâo, sao fundamentáis na delimitaçâo de novos espaços turísticos para o consumo de sexo. Apresento, primeiro, as especificidades do espaço virtual analisado e urna caracterizaçâo de seus usuarios. Descrevo, depois, as interaçôes propiciadas pelo site e os códigos nele vigentes. Levando em conta as conceitualizaçôes associadas a dife rentes regiöes, analiso posteriormente as características das fronteiras etno-sexuais traçadas. Finalmente, retomo meu argumento inicial, refletindo sobre como os pro cessus de racializaçâo que operam nesse espaço virtual participam nos deslocamentos na geografía mundial do turismo sexual. O world sex archives As pesquisas no ciberespaço vêm obtendo crescente legitimidade no ámbito da antropología.10 No entanto, as discussöes presentes nessa disciplina mostram as inquietaçôes suscitadas, sobretudo, pela idéia de urna "etnografia" em espaços virtuais. Esse debate trata de problemas éticos11 e de diversas ordens de questöes metodológicas. Discute-se a dificuldade em obter dados sobre os parámetros da populaçâo envolvida, as limitaçôes colocadas pelas entrevistas on-line, as interpretaçôes equivo- 9 NAGEL, J. Race, ethnicity and sexuality. Intimate Intersections, Forbidden Frontiers. New York, Oxford University Press, ESCOBAR, A. Welcome to Cyberia: Notes on the Anthropology of Cyberculture. (p ) e STRA- THERN, M. "Comments on Welcome to Cyberia", Noteson the Anthropology of Cyberculture. (p ) Current Anthropology, v. 35, n. 3, june 1994; GUIMARÄES, M.J. O Cyberespaço enquanto Cenáno para as Ciencias Sociais. Ilha, Revista de Antropología, Florianópolis, v. 2, n. 1, dez. de 2000, p CAVANAGH, A. Behaviour in Public?: Ethics in Online Ethnography. Cybersociology, issue six, 1999, www. cybersociology com. 18

17 cadas as quais pode conduzir o fato de trabalhar exclusivamente em um meio tex tual.12 No debate entram também consideraçôes relativas à propria idéia de trabalho de campo e à conceitualizaçâo de etnografía, sobretudo no que se refere ao objetivo de desvendar um contexto, em toda sua complexidade, através de urna descriçâo densa.13 Concordando com Escobar e com Guimaräes Jr.14 no que se refere a afir mar que o espaço virtual é urna das esferas constituintes das sociedades complexas, considero que se a idéia de urna etnografía desses lugares virtuais está aberta à discussâo, é inegável que urna leitura antropológica desses espaços faz todo o sentido. Sobretudo, quando se considera que cabe à disciplina o papel de esboçar os mapas de significado vinculados as diferentes configuraçôes sociais (sem perder de vista os processos de interaçâo nelas existente) e levando em conta que o ciberespaço possibilita a formaçâo de novas redes, com referenciais específicos. Considerando essas discussôes, esclareço que neste trabalho pensó o ámbito do site à maneira de microcontexto no marco do qual sao acionadas as conceitualizaçôes de viajantes à procura de sexo sobre as diversas regiöes do mundo. Todavía, este contexto nao pode ser separado do processo ampio que torna possível a criaçâo deste e outros sites voltados para oferecer informaçoes a turistas sexuais: o crescente movi miento de atravessar as fronteiras para oferecer ou consumir serviços sexuais.15 A mídia eletrônica é constitutiva deste processo, assim como de outros vinculados à "nova ordem global".16 Este fato torna a divisáo virtual/real inteiramente artificial. Contudo, apreender o significado das conceitualizaçôes acionadas no site exige articular este mi crocontexto com o processo do qual ele é urna materializacäo, um procedimento que requer situar este material em relaçâo aos diversos aspectos desse processo. As análises centradas nos turistas à procura de sexo mostram a heterogeneidade presente nesse universo de consumidores. Nessa literatura criaram-se diversas categorías para tratar das diferenças entre eles. As denominaçôes concedidas aos diferentes "tipos" de viajantes a procura de sexo variam.17 No entanto, há urna rela tiva convergencia em assinalar que para alguns o turismo a procura de sexo alarga o leque de opçôes disponíveis em termos de relacionamentos estáveis e perpassados 12 HAMMAN, R. The application of Ethnographic Methodology in the Study of Cybersex. Cybersociology, issue 1, 1997, wwwcybersociology.com. 13 WITTEL, A. Ethnography on the Move: From Field Net to Internet. Qualitative Social Research, v. 1, n. 1, jan Idem, ibidem. 15 THORBEK, S. Prostitution in a Global Context... Op. cit. 16 APPADURAI, A. Modernity at large. Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis, University of Min nesota Press, DAVIDSON, J.O'C. Sex Tourism in Cuba. Race and Class (38)1, 1996; SILVA, A.P. e BLANCHETTE, T.G. Prostituiçâo e namoros internacionais em Copacabana. Anales del I Congreso Latinoamericano de Antro pología, Universidad Nacional de Rosario, Argentina (CD),

18 por sentimentos, enquanto para outros, esse tipo de turismo possibilita inúmeras experiencias sexuais com cusios relativamente babeos em termos internacionais.18 Levando em conta as dimensôes traçadas por Luiz Fernando Dias Duarte19 na configuraçâo da sexualidade moderna, esses viajantes parecem corporificar urna expressäo aguda do hedonismo, procurando um prazer inteiramente desvinculado de investimentos afetivos. Precisamente os viajantes que correspondem a essa última categoría sao os principáis usuarios do site analisado. Friso este ponto, impossível de apreender através de um estudo exclusivamente centrado nessas páginas web, sublinhando a im portancia de nao generalizar as observaçôes sobre esses usuarios a todos os turistas à procura de sexo. Os usuarios do site constituent um tipo particular, extremo, entre esses viajantes. Contado, eles sao relevantes no alargamento e na modificacáo dos circuitos de turismo sexual internacional (e, neste sentido, é importante considerar o singular efeito amplificador da web). A recorréncia de mensagens dos mesmos usuarios sugere urna relaçâo quase obsessiva com a temática dessas viagens. Eles sao ávidos consumidores de informaçâo que possibilité ampliar o leque de experiencias sexuais tingidas por marcas étnicas. Alguns fazem esforços "científicos" com o objetivo de acumular informaçâo.20 Sem dúvida, eles nao constituem urna comunidade no sentido tradicionalmente acorda do a esse termo no ámbito da antropología, isto é, conformaçoes de agentes que compartüham urna origem, urna localidade com limites geográficos estabelecidos, vinculados por relaçoes que envolvem circuitos de reciprocidade. No entanto, apesar de sua heterogeneidade e de sua localizaçao dispersa, esses viajantes compartilham características distintivas em funçâo das quais estabelecem certo tipo de trocas. O site considerado apresenta na página inicial urna ampia imagem com os rostes superpostos de urnas 15 mulheres das mais diversas características, anuncian do assim a diversidade étnica e racial presente no material nele veiculado. Clicando 18 PISCITELLI, A. Periplos Trapicáis. Op. cit.; e On Gringos and Natives... Op. cit., Seabruck, Jeremy. Travels in the skin trade. Tourism and the Sex Industry Londres, Pluto Press, 2001 [1996]. 19 DIAS DUARTE, L.F. A sexualidade nas ciencias sociais. Leitura crítica das convencöes. In: PISCITELLI, A.; GREGORI, M.F. e CARRARA, S. (Orgs.) Sexualidades e saberes, convencöes e fronteiras Rio de Janeiro, Garamond, Em agosto de 2003 recebi alguns s, em inglés, solicitando ampliaçâo de informaçôes por parte de um leitor de algum texto que escrevi sobre turismo sexual, em Fortaleza. Achei estranho o nome do usuario que aparecía na tela, bom boa e o estilo de apresentaçâo na solicitaçâo de informaçâo. Respondendo minhas perguntas, meu correspondente declarou ter achado meu texto no departamento de estudos brasileiros de urna universidade estadunidense e estar trabalhando em urna pesquisa sobre o assunto. Na medida em que fui avançando na pesquisa do site fui percebendo que o nome desse usuario aparecía nas linhas de discussäo do Brasil. E, finalmente, quando achei o endereço eletrônico do usuario em um mail no s//e e o comparei com o registrado em meu computador me dei conta de que, de fato, bom boa, urn ativo monger, estava lendo bibliografía académica sobre os novos espaços que desejava "experienciar" e, aínda, entrando em contato com pesquisadores, como eu, para o melhor aproveitamento dessas experiencias. 20

19 os rostos aparece o nome dos países cobertos pela página web. O site é apresentado como um espaço destinado à discussäo de acompanhantes do mundo todo, mas se esclarece sua diferença em relaçâo a outros espaços virtuais voltados para o sexo, seja daqueles destinados à pornografía ou dos que promovem sexo com menores de idade (suas regras proíbem veicular material referente a mulheres com idade inferior a 18 anos). A singularidade do site consiste em fornecer informaçôes sobre prostituiçâo e turismo sexual, particularmente útil para viajantes. O preview, além de apresentá-lo como o banco de dados interativo sobre "viagens adultas" mais ampio da Internet, oferece informaçôes que aludem as preferencias dos turistas sexuais. Sexo barato é um dos aspectos aos quais se refere; outro é a disponibilidade de mulheres que nao sao necessariamente prostitutas profissionais. No WSA as viagens a "outras" partes do mundo sao promovidas contrastando os estilos de feminilidade e sexualidade de mulheres dessas regiöes com as feminilidades ocidentais: As mulheres nos países ocidentais sao urnas vagabundas mimadas. Elas obtêm demais e dáo de menos. Sabem que podem tratar seus homens como merda. Voce sabe por que urna mulher sorri no dia do casamento? Ela sabe que nao vai ter que chupar.21 Sinopse dos Arquivos Mundiais do Sexo Essa comparaçâo, na qual as nativas do Sul aparecem dotadas de urna espe cie de inocencia natural, passível de ser corrompida pelo exemplo das primeiras, é recorrentemente repücada nas mensagens trocadas no site. Inserindo-se na lógica presente nao apenas no mundo da prostituiçâo, mas, sobretudo, na que perpassa os universos turísticos e é característica do turismo sexual, essa página web realiza um verdadeiro apelo à criaçâo de novos espaços para os viajantes à procura de sexo. Solicita-se aos assinantes contribuiçoes no sentido de enviarem informaçôes sobre áreas ainda nao "descobertas" e, portante, ainda nao incluidas nas correspondencias. E os assinantes se esforçam em responder a esse apelo. O WSA está constituido por diversos espaços: urna área de mensagens, onde os s sao listados em ordem cronológica, sem nenhuma separaçâo por país ou tema, urna área de fotografías, organizada de acordó com o mesmo criterio, outra 21 Women in western countries are spoiled bitches They get far too much and give too little They know they can treat their men like shit. Do you know why a woman smiles on her Wedding day? She knows she will not have to give blowpbs World Sex Archives preview. 21

20 que aglutina os arquivos completos organizados por país, urna área de chat e urna área destinada ao calendario de eventos mensais. Neste último sao anunciadas festas, com acompanhantes, em diversos lugares do mundo e as datas nas quais os assinantes estaráo viajando por lugares determinados, oferecendo a eles a oportunidade de se encontrarem e saírem juntos. A área de arquivos completos organizados por país exibe as mesmas mensagens e fotografías que aparecem em outras áreas, aqui agrupadas temáticamente por países que, por sua vez, sao organizados em continen tes. Esta é a área na qual se concentrou o levantamento do material. Colhi material relativo a varios desses países seguindo certes criterios. Orien tada pelo interesse em compreender como certas regiöes pobres do mundo atraem turistas à procura de sexo em quanto outras também pobres e relativamente próxi mas nao o fazem, e preocupada por compreender a dinámica de circulaçâo desses viajantes, colhi e analisei de maneira extensiva o material (texto e fotografías) rela tivo a diversos países da América do Sul. Esclareço que as fotografías sao aspectos importantes nas trocas de mensagens. Os usuarios que as conseguem parecem obter um plus de valorizaçâo no site. Muitos tentam negociar conjuntamente o preço do encontró sexual e o direito a fotografar as garotas. As imagens presentes nos arquivos por país sugerem especificidades no que se refere a estilos de corporalidade. As fotografías das africanas freqüentemente as retratam inteiramente vestidas ou com trajes étnicos, e exibindo posturas corporais nao erotizadas. As asiáticas sao mostradas vestidas, com roupas ocidentais, seminuas ou sem roupas, sorridentes, exibindo gestos as vezes "etnicizados", tais como as máos, palma contra palma, grudadas ao peito. Ao contrario, as mulheres de América do Sul e do Caribe sao apresentadas em posturas corporais extremamente sexualizadas. A elas cabe exibir os genitais e/ou serem mostradas em situaçôes explícitas de relacionamentos sexuais ou masturbaçâo. Esse tipo de imagens está vinculado particularmente aos países nos quais as mulheres sao percebidas como singularmente "quentes" tais como o Brasil, ou nos quais o sexo é considerado mais banal e barato, como Repú blica Dominicana e o Paraguai, no qual há urna verdadeira coleçâo de fotografías "ginecológicas", com a explicaçâo adicional de que as mulheres desse país adoram posar (dessa maneira) para as cámaras. Observo que, por razöes éticas, nao reproduzo nenhuma das fotografías. Elas mostram abertamente o rosto das garotas, enquanto as feiçôes dos viajantes que estäo com elas estâo borradas. E importante observar que América do Sul concentra 20% das mensagens que circulam no site sobre as regiöes pobres do mundo.22 Apenas 1% dessas mensa- 22 Essa página web incluí mensagens, em número infinitamente menor, sobre consumo de sexo em países da Europa e América do Norte. Essas regiöes nao foram incluidas neste cálculo, realizado, na base do total de mensagens trocadas sobre cada um dos países de América Central, do Sul e Caribe, África e Asia. 22

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