Mercado Financeiro. (Parte II)

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1 Mercado Financeiro (Parte II)

2 3 Sistemas Financeiros acional Este capítulo tem por objetivo apresentar a estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as principais características das instituições financeiras que o compõem. Essas instituições devem permitir, dentro das melhores condições possíveis, a realização dos fluxos de fundos entre tomadores e poupadores de recursos na economia. A necessidade de conhecimento do sistema financeiro é crescente ao longo do tempo, explicada pela importância que exerce na economia o segmento empresarial de um país, como também pela maior complexidade que suas operações vêm apresentando. O sistema financeiro é composto por um conjunto de instituições financeiras públicas e privado, e seu órgão normativo máximo é o Conselho Monetário Nacional (CMN). Por meio do SFN, viabiliza-se a relação entre agentes carentes de recursos para investimento e agentes capazes de gerar poupança e, conseqüentemente, em condições de financiar o crescimento da economia. Por agentes carentes de recursos entendem-se aqueles que assumem uma posição de tomadores no mercado, isto é, que despendem em consumo e investimento valores mais altos que suas rendas. Os agentes superavitários, por seu lado, são aqueles capazes de gastar em consumo e investimento menos do que a renda auferida, formando um excedente de poupança. Uma característica presente na estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) são os conglomerados financeiros, criados em função da política de concentração bancária desenvolvida nas últimas décadas por intermédio principalmente de fusões e aquisições. Esses conglomerados financeiros, por meio das diversas instituições que estão sob seu controle, costumam atuar nos diversos segmentos financeiros do mercado, limitando bastante a atuação de instituições independentes. Ao final do capítulo (item 3.6), são detalhados os principais organismos financeiros internacionais: Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial Estruturas do Sistema Financeiro acional O Sistema Financeiro acional pode ser entendido como um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. Todo processo de desenvolvimento de uma economia exige a participação crescente de capitais, que são identificados por meio da poupança disponível em poder dos agentes econômicos e direcionados para os setores produtivos carentes de recursos mediante intermediários e instrumentos financeiros. E é em função desse processo de distribuição de recursos no mercado que se evidencia a função econômica e social do sistema financeiro. O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela Lei de Reforma Bancária (1964), Lei do Mercado de Capitais (1965) e, mais recentemente, com a Lei de Criação dos Bancos Múltiplos (1988). É constituído por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas, existentes no país. 2

3 As instituições financeiras podem ser classificadas em dois tipos: bancárias ou monetárias e não bancárias ou não monetárias. As instituições financeiras conhecidas por bancárias são aquelas a quem se permite a criação de moeda por meio do recebimento de depósitos à vista (moeda escritural, conforme já estudado na primeira parte). Operam basicamente com ativos financeiros monetários que representam os meios de pagamento da economia (dinheiro em poder do público mais depósitos à vista em bancos). Essas instituições são representadas fundamentalmente pelos bancos comerciais e múltiplos. As instituições financeiras não bancárias, ao contrário, não estão legalmente autorizadas a receber depósitos à vista, inexistindo, portanto, a faculdade de criação de moeda. Essas instituições trabalham basicamente com ativos não monetários, tais como ações, letras de câmbio, certificados de depósitos bancários, debêntures etc. e são constituídas por praticamente todas as instituições financeiras que operam no mercado financeiro, exceto bancos comerciais e múltiplos. Exemplos dessas instituições: sociedades corretoras, bancos de investimento, sociedades financeiras, sociedades de arrendamento mercantil etc. Uma possível estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) envolve dois grandes subsistemas: normativo e intermediação financeira. (ver a seguir figura 3.1) O subsistema normativo é responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições, fiscalizando e regulamentando suas atividades por meio principalmente do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão normativo de apoio do sistema financeiro, atuando mais especificamente no controle e fiscalização do mercado de valores mobiliários (ações e debêntures). No subsistema normativo, enquadram-se, ainda, três outras instituições financeiras que apresentam um caráter especial de atuação, assumindo certas responsabilidades próprias e interagindo com vários outros segmentos do mercado financeiro, como são os casos do Banco do Brasil (BB), do Banco acional de Desenvolvimento Econômico e Social (B DES) e da Caixa Econômica Federal (CEF). A Figura 3.2, por outro lado, detalha as várias instituições componentes do subsistema de intermediação. Essas instituições são classificadas em bancárias e não bancárias, de acordo com a capacidade que apresentam de emitir moeda, instituições auxiliares do mercado e instituições definidas como não financeiras, porém integrantes do mercado financeiro. Faz parte também dessa classificação o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), cujos recursos captados são investidos no âmbito do sistema de habitação. A seguir, são analisadas as diversas instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional. 3.2 Subsistema ormativo Essa subdivisão do Sistema Financeiro Nacional é constituída por instituições que estabelecem, de alguma forma, diretrizes de atuação das instituições financeiras 3

4 operativas e controle do mercado. Compõem esse subsistema o Conselho Monetário acional, o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, o Banco do Brasil, o Banco acional de Desenvolvimento Econômico e Social e a Caixa Econômica Federal Conselho Monetário acional - CM O Conselho Monetário Nacional é um órgão eminentemente normativo, não desempenhando nenhuma atividade executiva. Processa todo o controle do sistema financeiro, influenciando as ações de órgãos normativos como o BNDES, por exemplo, além de assumir funções legislativas das instituições financeiras públicas e privadas. Figura 3.1 Estrutura do Sistema Financeiro acional 4

5 Figura 3.2 Subsistema de Intermediação O Conselho Monetário está revestido de amplas atribuições, que podem ser identificadas na finalidade principal de sua criação: formulação de toda a política de moeda e do crédito, objetivando atender aos interesses econômicos e sociais do país. Algumas das principais atribuições do Conselho Monetário são expostas a seguir: a). fixar as diretrizes e as normas da política cambial, assim como regulamentar as operações de câmbio, visando ao controle da paridade da moeda e ao equilíbrio do balanço de pagamentos; b). regulamentar, sempre que julgar necessário, as taxas de juros, comissões e qualquer outra forma de remuneração praticada pelas instituições financeiras; c). regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras, bem como zelar por sua liquidez; d). estabelecer as diretrizes para as instituições financeiras por meio de determinação de índices de encaixe, de capital mínimo, de normas de contabilização etc.; 5

6 e). acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos, surtos inflacionários etc.; f). disciplinar todos os tipos de créditos e orientar as instituições financeiras no que se refere à aplicação de seus recursos, tendo como objetivo promover desenvolvimento mais equilibrado da economia; g). regular as operações de redescontos e as operações no âmbito do mercado aberto. O Conselho Monetário Nacional é atualmente composto por somente três representantes: Ministro da Fazenda, seu presidente, Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central do Brasil. Estão previstas, também, Comissões Consultivas, que têm por objetivo assessorar o Conselho Monetário Nacional nos assuntos que lhe forem pertinentes. Algumas das comissões consultivas em funcionamento são: Bancária, Mercado de Capitais e Mercados Futuros, Crédito Rural e Crédito Industrial, Política Monetária e Cambial etc Banco Central do Brasil (Bacen) O Banco Central é o principal poder executivo das políticas traçadas pelo Conselho Monetário e órgão fiscalizador do Sistema Financeiro Nacional. Atendendo a uma conceituação mais abrangente de sua atuação, pode-se tratar o Banco Central como um banco fiscalizador e disciplinador do mercado financeiro, ao definir regras, limites e condutas das instituições, banco de penalidades, ao serem facultadas pela legislação a intervenção e a liquidação extrajudicial em instituições financeiras, e gestor - Sistema Financeiro Nacional, ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras e de suas operações. É também considerado um executor da política monetária, ao exercer o controle dos meios de pagamento e executar o orçamento monetário e um banco do governo, na gestão da dívida pública interna e externa. Entre as principais atribuições de competência do Banco Central do Brasil, são destacadas: a). fiscalizar as instituições financeiras, aplicando, quando necessário, as penalidades previstas em lei. Essas penalidades podem ir desde uma simples advertência aos administradores até a intervenção para saneamento ou liquidação extrajudicial da instituição; b). conceder autorização às instituições financeiras no que se refere ao funcionamento, instalação ou transferência de suas sedes e aos pedidos de fusão e incorporação; c). realizar e controlar as operações de redesconto e as de empréstimos dentro do âmbito das instituições financeiras bancárias; d). executar a emissão do dinheiro e controlar a liquidez do mercado; e). efetuar o controle do crédito, de capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos; 6

7 f). efetuar operações de compra e venda de títulos públicos e federais; g). supervisionar os serviços de compensação de cheques entre instituições financeiras; h). receber depósitos compulsórios das instituições financeiras e executar operações de política monetária Comissão de Valores Mobiliários - (CVM) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda), que age sob a orientação do Conselho Monetário Nacional - CMN. É administrada por um presidente e quatro diretores, todos nomeados pelo Presidente da República. A CVM tem por finalidade básica a normatização e o controle do mercado de valores mobiliários, representado principalmente por ações, partes beneficiárias e debêntures, commercial papers e outros títulos emitidos pelas sociedades anônimas e autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. São funções básicas da Comissão de Valores Mobiliários, entre outras, promoverem medidas incentivadoras à canalização das poupanças ao mercado acionário; estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário, em bases eficientes e regulares; assegurar a lisura nas operações de compra e venda de valores mobiliários e promover a expansão de seus negócios; dar proteção aos investidores de mercado. A atuação da CVM abrange, dessa forma, três importantes segmentos do mercado: (a) instituições financeiras do mercado; (b) companhias de capital aberto, cujos valores mobiliários de sua emissão encontram-se em negociação em Bolsas de Valores e mercado de balcão; (c) investidores, à medida que é seu objetivo atuar de forma a proteger seus direitos Banco do Brasil - BB O Banco do Brasil é uma sociedade anônima de capital misto, cujo controle acionário é exercido pela União. Até 1986, a instituição era considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda no país por meio do acesso direto à conta movimento do Tesouro Nacional. Por decisão do Conselho Monetário Nacional, esse privilégio do Banco do Brasil foi revogado, conservando ainda a função de principal Agente Financeiro do Governo Federal. No desenvolvimento de suas atividades, o Banco do Brasil assume três funções, conforme discutidas a seguir: a). Agente Financeiro do Governo Federal, na execução de sua política creditícia e financeira, atuando sob a supervisão do CMN. Nessa atribuição, pode o Banco do Brasil, entre outras operações, receber os tributos e as rendas federais, realizar os pagamentos necessários e constantes do orçamento da União, receber depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras, efetuarem redescontos bancários e executar a política dos preços mínimos de produtos agropecuários. Pode ainda o Banco do Brasil, na vigência dessa sua primeiras função, executar a política de 7

8 comércio exterior do governo, adquirindo ou financiando os bens de exportação e ser o agente pagador e recebedor no exterior. b). A outra função exercida pelo Banco do Brasil é a de um Banco Comercial, ao exercer as atividades próprias dessas instituições. Dessa maneira, o banco mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas, opera com caderneta de poupança, concede créditos de curto prazo aos vários segmentos e agentes da economia, executa operações de descontos, além de outras funções típicas de bancos comerciais. c). A terceira função exercida pelo Banco do Brasil é a de um Banco de Investimento e Desenvolvimento ao operar, em algumas modalidades, com créditos a médio e a longos prazos. Na execução dessa nova função, o Banco do Brasil pode financiar as atividades rurais, comerciais, industriais e de serviços (Banco de Investimento), além de fomentar a economia de diferentes regiões, ao atender a suas necessidades creditícias (Banco de Desenvolvimento). Nessa sua atividade de fomento, ainda, o Banco do Brasil objetiva o fortalecimento do setor empresarial do país por meio do apoio a setores estratégicos e às pequenas e médias empresas nacionais Banco acional de Desenvolvimento Econômico e Social - B DES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma empresa pública federal que está atualmente vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Constitui-se no principal instrumento, de médios e longos prazos, de execução da política de financiamento do governo federal. Apesar de operar algumas vezes de forma direta, a atuação do banco desenvolve-se geralmente por meio de agentes financeiros, como Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos e Sociedades Financeiras. Esses agentes recebem uma comissão do BNDES, denominada de del credere, para executarem essa intermediação entre a instituição e o financiamento, tornando-se co-responsáveis também pela liquidação da dívida junto ao banco. O objetivo principal do BNDES é o de reequipar e fomentar, por meio de várias linhas de crédito voltadas para os setores industriais e sociais, as empresas consideradas de interesse ao desenvolvimento do país. O BNDES possuia quatro subsidiárias, cujas atuações básicas são descritas a seguir: a). Agência Especial de Financiamento Industrial - Finame: voltada para o financiamento de máquinas e equipamentos industriais a empresas nacionais; b). Mecânica Brasileira S.A. - Embramec: objetiva fundamentalmente impulsionar o processo de substituição de importações de bens de capital, ampliando, como conseqüência, a capacidade de produção instalada no país; c). Insumos Básicos S.A., Financiamento e Participações - Fibasa: objetiva desenvolver empreendimentos nacionais voltados à produção de insumos básicos; d. Investimentos Brasileiros S.A. Ibrasa: visa reforçar a capitalização da empresa nacional participando, como acionista minoritário, do capital social. 8

9 Mais recentemente, ocorreu à fusão da Embramec, Fibasa, Ibrasa, originando-se uma nova empresa: B DES Participações S.A. - B DESPAR, controlada pelo BNDES. Seu objetivo principal é o de promover a capitalização da empresa nacional por meio de participações acionárias. Alternativamente à concessão de um financiamento, o BNDESPAR adquire ações das empresas, injetando recursos próprios (não exigíveis) para financiar seus investimentos. Após consolidado o investimento, o banco coloca as ações adquiridas à venda no mercado. Outra forma de atuação do B DESPAR é a garantia oferecida no lançamento público de novas ações e financiamento para que os acionistas venham a subscrever o aumento de capital da empresa. Com isso, o sistema está atualmente composto pelo próprio BNDES, controlador das demais empresas, BNDESPAR e Finame. Para a consecução de suas atividades, o sistema BNDES conta principalmente com recursos provenientes do Programa de Integração Social - PIS e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Pasep, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior e recursos próprios provenientes do retorno das várias aplicações efetuadas Caixa Econômica Federal - CEF Tanto a Caixa Econômica Federal como as demais caixas econômicas são instituições financeiras públicas que atuam de forma autônoma e apresentam um objetivo claramente social. São classificadas como órgãos auxiliares do governo federal na execução de sua política creditícia. A CEF executa, ainda, atividades características de bancos comerciais e múltiplos, como recebimentos de depósitos à vista e a prazo, cadernetas de poupança, concessões de empréstimos a financiamentos em consonância com as políticas governamentais, adiantamentos a governos com garantia na arrecadação futura de impostos, empréstimos sob consignação a funcionários de empresas com desconto em folha de pagamento. Pode também executar operações de arrendamento mercantil e promover o crédito direto ao consumidor, por meio do financiamento de bens duráveis. A Caixa Econômica Federal constitui-se, com base em sua função social, no principal agente do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, atuando no financiamento da casa própria, principalmente no segmento de baixa renda. O Sistema Financeiro de Habitação foi criado em 1964 com o intuito de desenvolver o segmento de construção civil no país e promover, ao mesmo tempo, as melhores condições para a aquisição da casa própria. O órgão executivo e fiscalizador desse sistema, o Banco Nacional de Habitação - BNH -, foi extinto, sendo incorporado pela CEF. Os recursos previstos para o SFH são originados, principalmente, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, cadernetas de poupança e de fundos próprios dos agentes financeiros. A CEF tem alternado diversos programas de financiamento à aquisição ou construção da casa própria ao longo do tempo, procurando melhor viabilizar o acesso da população mais pobre à moradia. Como exemplos atuais desses programas, citam-se o Programa de Crédito Individual à Moradia - Procred, Poupança Azul Imobiliária, CRED-CASA, Capital de Giro para Construção etc. 9

10 Seus estatutos prevêem outros objetivos à Caixa Econômica Federal, tais como: administrar, com exclusividade, os serviços das loterias federais; constituir-se no principal arrecadador do FGTS; ter o monopólio das operações de penhor. Essas operações constituem-se em empréstimos garantidos por bens de valor e alta liquidez, como jóias, metais preciosos, pedras preciosas etc Secretaria do Tesouro acional - ST A Secretaria do Tesouro Nacional foi criada em 1986 através do Decreto nº , e tem por objetivo básico o aprimoramento das Finanças Públicas do Brasil. Sua atividade principal é de operar a administração e controle das receitas e despesas públicas. A partir de 1993, a STN passou também a ser responsável pelo controle e gestão de toda a dívida pública federal interna e externa, mobiliária ou contratual, centralizando em uma única unidade governamental a responsabilidade pelo gerenciamento de todos os compromissos do governo federal. Esta atribuição do Tesouro Nacional foi reforçada posteriormente com a proibição do Banco Central em emitir títulos da dívida pública interna. O Tesouro Nacional emite títulos da dívida pública para financiar déficit orçamentário, e o Banco Central executa somente política monetária. As colocações dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional são realizadas através de leilões do Banco Central e da CETIP 1, que são também custodiantes desses papéis. Nestes leilões primários podem participar diretamente somente instituições financeiras credenciadas. Pessoas físicas ou jurídicas interessadas em adquirir esses títulos podem fazê-lo através das instituições credenciadas. A custódia dos títulos no Banco Central e CETIP funcionam como uma conta corrente, sendo creditada ao comprador e debitada ao vendedor. Com o objetivo de integrar os sistemas de programação financeira, de execução orçamentária e de controle interno do Poder Executivo, e que fornecesse ainda informações gerenciais relevantes e confiáveis para a administração pública, a STN 1 Câmara de Custódia e Liquidação - Cetip A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados. Com poucas exceções, os títulos são emitidos escrituralmente, isto é, existem apenas sob a forma de registros eletrônicos (os títulos emitidos em papel são fisicamente custodiados por bancos autorizados). As operações de compra e venda são realizadas no mercado de balcão, incluindo aquelas processadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação). 10

11 desenvolveu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. Com esse sistema informatizado é possível acompanhar, através de registros em Conta Única, todo o fluxo de saídas de recursos da União. 3.3 Subsistema de Intermediação Esse subsistema, também denominado de operativo, é composto das instituições (bancárias e não bancárias) que atuam em operações de intermediação financeira. O subsistema foi estruturado, conforme demonstrado no item 3.1, em cinco grandes grupos de instituições: Bancárias, Não Bancárias, Sistema de Poupança e Empréstimo - SBPE, Auxiliares e Instituições Não Financeiras Instituições Financeiras Bancárias Englobam os Bancos Comerciais, Bancos Múltiiplos e Caixas Econômicas. Os bancos comerciais são instituições financeiras constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas. Executam operações de crédito caracteristicamente de curto prazo, atendendo, dessa maneira, às necessidades de recursos para capital de giro das empresas. A grande característica dos bancos comerciais é a sua capacidade de criação de moeda (moeda escritural, conforme estudada na segunda parte), a qual é estabelecida com base nos depósitos a vista captados no mercado. Houve grande incentivo por parte do Governo nos últimos anos para que esses bancos processassem fusões e incorporações, diminuindo consideravelmente o número de sedes bancárias e promovendo um acentuado incremento na quantidade de agências. Em verdade, essa tendência de concentração dos bancos comerciais pode ser estendida também às demais instituições do Sistema Financeiro Nacional, formando conglomerados financeiros com atuação nos vários segmentos do mercado. As principais justificativas geralmente apresentadas para essa política de concentração são a de reduzir, via economia de escala, o custo operacional e, conseqüentemente, o custo final do dinheiro, e elevar a eficiência administrativa e produtividade das instituições, capacitando-as a atuar em contextos de maior competitividade. Os bancos comerciais têm a prestação de serviços como uma importante atividade, podendo realizar pagamentos de cheques, transferências de fundos e ordens de pagamentos, cobranças diversas, recebimentos de impostos e tarifas públicas, aluguel de cofres e custódia de valores, serviços de câmbio etc. As principais operações ativas desenvolvidas pelos bancos comerciais concentram-se na concessão de créditos por meio de descontos de títulos, crédito pessoal, crédito rural, adiantamentos sob caução de títulos comerciais, cheques especiais etc. Os recursos dessas instituições são provenientes, principalmente, dos depósitos a vista e a prazo, operações de redesconto bancário e assistência financeira e operações de câmbio. Os bancos, de maneira geral, vêm apresentando rápida evolução em sua estrutura de funcionamento, procurando adaptar suas operações e produtos a um mercado cada vez mais exigente e globalizado. Atualmente, vêm trabalhando da forma mais especializada, segmentando informalmente sua participação no mercado com base no volume de negócios dos clientes e na forma de atendimento. 11

12 Pelo volume de negócios, os bancos são classificados em bancos de varejo ou bancos de negócios (ou bancos de atacado). Os bancos de varejo costumam operar sob uma mesma denominação social com diversas modalidades e tipos de produtos financeiros, abrangendo também um número grande de clientes. As principais fontes de recursos dos bancos de varejo são os depósitos a prazo e, principalmente, os depósitos a vista, captados em sua extensa rede de agências. Os bancos de negócios, por outro lado, estão voltados preferencialmente para operações financeiras de maior porte e complexidade, trabalhando, por isso, com um número mais reduzido de clientes, porém de poder aquisitivo mais alto. As operações desses bancos são mais estruturadas e voltadas para atender necessidades mais específicas dos clientes. Estas instituições mantêm um contingente menor e, geralmente, mais especializado de funcionários. Da mesma forma, esses bancos atuam com uma rede menor de agências e buscam tratamento diferenciado em seus negócios. Com relação ao tipo de atendimento dispensado, as instituições financeiras costumam atuar como private bank, em que atendem a pessoas físicas de elevadíssima renda e/ou patrimônio; personal bank, em que dão atendimento a pessoas físicas de alta renda e, muitas vezes, a pequenas e médias empresas; corporate bank, voltados preferencialmente para empresas (pessoas jurídicas) de grande porte. A criação de bancos múltiplos 2 surgiu como reflexo da própria evolução dos bancos comerciais e crescimento do mercado. A tendência de se formarem conglomerados financeiros no mercado, conforme foi anteriormente discutido era também conseqüência do interesse dos bancos em promover sinergia em suas operações, permitindo que uma instituição completasse sua atividade de intermediação. A convivência da intermediação financeira com outras operações ativas dos bancos apresentava-se como estratégica às pretensões de crescimento. Nesse ambiente, a segregação 3 formal das atividades bancárias presente na época impunha algumas restrições ao funcionamento do setor financeiro. Era comum observar 2 Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994). 3 Segregação; se.gre.ga.ção; sf (lat segregatione) 1 Ato ou efeito de segregar ou segregar-se; secreção. 2 Sociol Forma de dissociação que se realiza quando unidades similares, obedecendo ao mesmo impulso, se concentram, distanciando-se, ao mesmo tempo, de outras unidades consideradas diferentes ou divergentes. Essa separação ou distância social e física é oriunda de fatores biológicos e sociais: raça, riqueza, educação, religião, profissão, nacionalidade. 3 Genét Separação, durante a miose, dos cromossomos de origem paterna e materna. 4 Geol Pequena porção de magma que se diferençou do restante no momento do resfriamento, caracterizando-se pelo irregular acúmulo de certos elementos da rocha. S. racial: separação ou isolamento de uma raça ou grupo étnico por residência forçada ou voluntária em determinada área, ou por barreiras de comunicação social, como estabelecimentos de ensino separados ou outras medidas discriminativas. 12

13 grandes disponibilidades de recursos em algumas instituições e déficits em outras o mesmo grupo, provocando custos que poderiam ser evitados se fossem autorizados repasses entre as empresas. Dessa forma é que surgiu, de maneira natural, o perfil dos bancos múltiplos. Inicialmente, o mercado adotou de forma espontânea o conjunto de operações financeiras, reunindo-as em torno de uma única unidade decisória. Posteriormente, as autoridades monetárias passaram a reconhecer essa estrutura, regulamentando o funcionamento dos bancos múltiplos. O projeto do banco múltiplo prevê sua formação com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário. Para que uma instituição seja configurada como um banco múltiplo, ela deve operar pelo menos duas das carteiras apresentadas, uma delas necessariamente de banco comercial ou de banco de investimento Instituições Financeiras não Bancárias As instituições classificadas como não bancárias são as que não apresentam capacidade de emitir moeda ou meios de pagamento, como os bancos comerciais. Os bancos de investimento são os grandes municiadores de créditos de médio e longo prazo no mercado, suprindo os agentes carentes de recursos para investimento em capital de giro e capital fixo. Como agentes financiadores dessas empresas, essas instituições efetuam, principalmente, operações de maior escala, como repasses de recursos oficiais de crédito, repasses de recursos captados no exterior, operações de subscrição pública de valores mobiliários (ações e debêntures), lease-back 4 e financiamentos de bens de produção a profissionais autônomos. Uma operação mais recentemente realizada pelos bancos de investimento é a securitização de recebíveis que consiste, em essência, na transformação de valores a receber e créditos das empresas em títulos negociáveis no mercado. Os bancos de investimento podem dedicar-se também à prestação de vários tipos de serviços, tais como: avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários etc. Além das reservas próprias e dos resultados de suas operações, os bancos de investimento operam, em grande parte, com recursos de terceiros provenientes principalmente da colocação de certificados de depósitos bancários (CDB), vendas de cotas de fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior etc. Os bancos de desenvolvimento constituem-se em instituições públicas de âmbito estadual, que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região onde 4 Lease Back = Acordo no qual uma parte vende um imóvel para um comprador e o comprador imediatamente aluga o imóvel de volta ao vendedor. Este acordo permite que o comprador inicial de fazer pleno uso do ativo, embora não tenham capital empatado no ativo. Leasebacks vezes fornecer fiscal benefícios. 13

14 atuam. Diante desse objetivo, os bancos de desenvolvimento apóiam formalmente o setor privado da economia, por meio principalmente de operações de empréstimos e financiamentos, arrendamento mercantil, garantias, entre outras. Esses bancos são regidos pelas normas legais vigentes a todas as demais instituições do Sistema Financeiro Nacional, e sua constituição e funcionamento depende de autorização do Banco Central. As sociedades de crédito, financiamento e investimento, mais conhecidas por financeiras, dedicam-se basicamente ao financiamento de bens duráveis às pessoas físicas (usuários finais) por meio do mecanismo denominado Crédito Direto ao Consumidor - CDC. Podem também as financeiras realizar repasses de recursos governamentais, financiar profissionais autônomos legalmente habilitados e conceder crédito pessoal. Além dos recursos próprios gerados em suas operações, a principal fonte de recursos dessas instituições consiste no aceite e na colocação de letras de câmbio no mercado. As letras são emitidas pelo mutuário do financiamento, ou seja, o devedor do contrato, e aceitas pela instituição financeira. Ao adquirirem esses papéis, os investidores têm, em verdade, duas garantias: do emissor (financiado) e da financeira, que aceitou a letra de câmbio. Para facilitar essa operação de crédito direto ao consumidor, o financiado costuma constituir um procurador junto à financeira com o objetivo de emitir a letra de câmbio. Outra forma de atuação das sociedades financeiras é o crédito com interveniência. Nessa modalidade, a instituição adquire os créditos comerciais de uma loja. Por ser o credor do contrato de crédito firmado, a empresa comercial emite as letras de câmbio correspondentes e a financeira as aceita. O crédito é liberado à loja, sem encargos financeiros, os quais são repassados ao cliente no preço de venda cobrado das mercadorias. Nesse caso de interveniência, a financeira trabalha com a garantia do estabelecimento comercial que vendeu as mercadorias (sacador) e do cliente comprador, cuja participação na operação ocorre por meio de um contrato de adesão assinado por ocasião da compra. Além dessas garantias, há ainda a alienação fiduciária dos bens negociados. As sociedades financeiras podem ser classificadas como: independentes, quando atuam sem nenhuma vinculação com outras instituições do mercado financeiro; ligadas a conglomerados financeiros; ligadas a grandes estabelecimentos comerciais; ligadas a grandes grupos industriais, como montadoras de veículos, por exemplo. 14

15 As empresas conhecidas por promotoras de vendas não são instituições financeiras. Visam unicamente cadastrar clientes para as operações de financiamento, mediante, geralmente, postos avançados de atendimento, percebendo uma comissão por esses serviços. As sociedades de arrendamento mercantil têm por objetivo a realização de operações de arrendamento mercantil (leasing) de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso de empresas arrendatárias. Os recursos que lastreiam essas operações são levantados principalmente por meio de emissões de debêntures e empréstimos no país e exterior. Essas instituições também praticam operações de cessões de créditos, que consistem na negociação das contraprestações dos contratos de arrendamento realizados com outras instituições financeiras. Os principais tipos de leasing são: leasing operacional: assemelha-se muito a um aluguel, e é efetuado geralmente pelas próprias empresas fabricantes dos bens; leasing financeiro - é realizado por algumas instituições financeiras, como bancos múltiiplos e sociedades de arrendamento mercantil. A arrendadora adquire o bem selecionado de um fornecedor e o entrega para uso da arrendatária. Ao final do prazo pactuado, a arrendatária poderá ou não exercer seu direito de compra do bem por um valor residual garantido estabelecido previamente; lease-back: ocorre quando uma empresa vende determinado bem de sua propriedade e o aluga imediatamente, sem perder sua posse. Em verdade, o bem não é removido fisicamente, passando a empresa de proprietária do ativo para arrendatária do mesmo. Essa modalidade é demandada principalmente por empresas que necessitam de reforço de capital de giro. As cooperativas de crédito 5 são instituições voltadas a oferecer créditos e prestar determinados serviços financeiros a seus associados. A cooperativa de crédito, de acordo com a legislação em vigor, é equiparada a uma instituição financeira, tendo seu funcionamento regulado e autorizado pelo Banco Central. As cooperativas podem ser constituídas basicamente de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento de atividade, e de empresários. Os recursos são captados dos associados através de depósitos a vista e a prazo, e também de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras instituições financeiras. 5 Para o leitor mais interessado no assunto, recomenda-se: PINHEIRO, M. A. Henriques. Cooperativas de crédito: história da evolução normativa no Brasil. 5. ed. Brasília DF: Banco Central do Brasil, Disponível em: <www. bcb.gov.br>. 15

16 Podem ainda receber doações. O crédito concedido pode se realizar mediante empréstimos, descontos de títulos e financiamentos. As cooperativas de crédito podem ser classificadas nas seguintes categorias: Cooperativas Singulares, formadas por, no mínimo 20 associados, e se caracterizam pelas operações de crédito e serviços prestados diretamente aos seus cooperados. Cooperativas Centrais, formadas por cooperativas de crédito singulares, e têm por objetivo prestar serviços a estes membros associados, incentivar a prestação de serviços recíprocos entre os filiados, e oferecer orientações de suas atividades. Confederações, constituídas pelas cooperativas centrais, visam orientar e assessorar as diversas atividades de suas filiadas. São instituições bastante importantes para o desenvolvimento econômico e social de um país, capaz de manter milhões de associados e promover um volume bastante considerável de transações financeiras na economia, principalmente operações de crédito e serviços. Apesar de classificada como uma instituição financeira de mercado, as cooperativas de crédito apresentam algumas características diferenciadoras: não possuem finalidades lucrativas e não estão ainda, sujeitas a falência; estão preferencialmente voltadas a seus associados, oferecendo condições mais vantajosas nos empréstimos (menores taxas e encargos), melhores condições para aplicações financeiras, cobrança de menores taxas de serviços e menores exigências para concessão de crédito que as praticadas normalmente por outras instituições financeiras de mercado; os depósitos a vista são captados de seus associados e não estão sujeitos a recolhimentos compulsórios no Banco Central. Com isso, as cooperativas de crédito podem dispor do total dos recursos levantados para empréstimos, cobrando taxas mais reduzidas; o cliente é, ao mesmo tempo, um associado da cooperativa, permitindo com isso que possa usufruir de algumas vantagens; com relação à captação de recursos, as cooperativas de crédito podem receber depósitos somente de seus associados, e levantar empréstimos (e linhas de repasses) em instituições financeiras no país e exterior. Desta forma, apesar de se reconhecer a capacidade de criação de moeda escritural das cooperativas de crédito pela captação de depósitos a vista, decidiu-se incluir esta instituição como não bancária. As diversas características próprias das cooperativas de crédito, principalmente sua limitação em captar depósitos a vista unicamente de seus associados, justificam esta classificação. Nada impede que, sob diferente avaliação, sejam as cooperativas de crédito entendidas como instituições financeiras bancárias. 16

17 As sociedades de crédito imobiliário voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem a compra e a venda de bens imóveis. Prestam apoio financeiro também a outras operações do setor imobiliário, como vendas de loteamentos, incorporações de prédios etc. Essas instituições costumam levantar os recursos necessários por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. As associações de poupança e empréstimo (APEs) são instituições financeiras que atuam também na área habitacional, por meio de financiamentos imobiliários. Essas associações fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e costumam atuar de forma restrita a determinada região. São constituídas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos, sendo de propriedade comum de seus associados. A principal alternativa de captação financeira é a caderneta de poupança, cujos depositantes são somente pessoas físicas. Por atuarem de forma restrita a seus associados, os aplicadores assumem um vínculo societário com as APEs, adquirindo direito a voto nas assembléias e participação na distribuição dos lucros. Dessa forma, a caderneta de poupança remunera os aplicadores com dividendos e correção monetária. 17

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