Banco Central do Brasil. Programa de Educação Financeira do Banco Central
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- Nicolas Bardini Furtado
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1 Banco Central do Brasil Programa de Educação Financeira do Banco Central
2 O Sistema Financeiro Nacional e as funções do Banco Central Departamento de Educação Financeira - DEPEF 18 de Julho de 2013 Ricardo Vieira Orsi
3 O Sistema Financeiro Nacional Segmentação do Mercado Financeiro MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO Inclui seguros e previdência MERCADO FINANCEIRO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO CAMBIAL
4 O Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional regulação e supervisão / operação Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários COREMEC Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC Superintendência de Seguros Privados SUSEP
5 O Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional regulação e supervisão / operação BANCO CENTRAL CVM PREVIC SUSEP Mercado Monetário Mercado de Capitais Fundos de pensão Seguros Capitalização Mercado de Crédito Mercado Cambial
6 O Sistema Financeiro Nacional Conceito de Sistema Financeiro Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. Lei de Reforma Bancária de 1964 Lei Cria o CMN e o BC Lei do Mercado de Capitais de 1965 Lei Lei 6.385, de 1976 cria a CVM
7 O Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN BACEN SUBSISTEMA DE SUPERVISÃO CVM SUSEP SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) PREVIC SUBSISTEMA OPERATIVO
8 O Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Agentes Especiais Sistema de Pagamentos Sistema de Distribuição de TVM
9 O Sistema Financeiro Nacional Instituições Financeiras Bancárias Caixas Econômicas Bancos Comerciais / Bancos Cooperativos Cooperativas de Crédito Bancos Múltiplos (com Carteira Comercial) Capacidade de criar moeda escritural
10 O Sistema Financeiro Nacional Confederação Estrutura do Cooperativismo em até 3 níveis Pode ou não ser uma instituição financeira IF Orienta e coordena as atividades quando sua escala ultrapassa a capacidade/conveniência de atuação das centrais: 3 centrais Estabelece uma marca comum a toda rede Coordena as ações sistêmicas de seus membros Central Singular Instituição financeira IF Organiza em maior escala serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas: 3 singulares Centraliza/integra/orienta/padroniza atividades operacionais Atua como supervisor auxiliar Instituição financeira IF Prestação direta de serviços aos associados: 20 associados Vínculo entre os associados operações somente com eles. Banco Cooperativo ASSOCIADOS
11 O Sistema Financeiro Nacional Número de Cooperativas de Crédito no Brasil Sicredi Sicoob Unicred Confesol Total: Bansicredi Bancoob Total: Fonte: BCB - (Dez/2012)
12 O Sistema Financeiro Nacional Subsistema de Supervisão CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) CRSFN Comissões Consultivas Comoc BANCO CENTRAL BACEN COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM
13 O Sistema Financeiro Nacional Conselho Monetário Nacional COMPOSIÇÃO DO CMN: Presidente do Banco Central do Brasil Ministro da Fazenda Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão COMO ATUA: Através de Resoluções, que podem atribuir ao BC poder de detalhar os procedimentos técnicos e administrativos das instituições administradas Secretariado é do Banco Central; Fiscalização/supervisão é do BC e da CVM
14 O Sistema Financeiro Nacional Conselho Monetário Nacional FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS. Regulamentar as taxas de juros Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto Disciplinar o mercado de capitais e as bolsas de valores Fixar diretrizes e as normas da política cambial Regulamentar as operações de câmbio Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
15 O Sistema Financeiro Nacional Missão do Banco Central do Brasil Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.
16 Funções tradicionais dos bancos centrais 1. Conduzir a política monetária definir a taxa de juros e as reservas bancárias com vistas a direcionar a demanda agregada na direção desejada. Esta função inclui a possibilidade de exercer prerrogativas de prestamista de última instância.
17 Funções tradicionais dos bancos centrais 2. Preservar a estabilidade financeira, atuar como um regulador de risco sistêmico, sendo um guardião contra a instabilidade financeira, prevenindo e mitigando pânicos no sistema financeiro. Nesta função, as prerrogativas de prestamista de última instância quase sempre são requeridas.
18 Funções tradicionais dos bancos centrais 3. Regular e supervisionar instituições financeiras. Em contraste com a tendência da década de 1990 e primeira metade da década de 2000, de uma supervisão executada por agências fora do banco central, a partir da crise de 2007 cresce a tendência de os bancos centrais serem os executores da supervisão. Em alguns casos, as prerrogativas de prestamista de última instância podem ser exercidas em articulação com a supervisão.
19 Funções tradicionais dos bancos centrais 4. Salvaguardar sistemas de pagamentos e compensações em alguns casos, pode significar operar os sistemas. Nesta função, as prerrogativas de prestamista de última instância são exercidas ocasionalmente.
20 Funções do Banco Central Na prática, um banco central cumpre outras funções, associadas às 4 citadas: Banco Emissor Executor de política cambial (depositário das reservas internacionais) Banco dos bancos Banco do governo Assessor econômico do governo
21 Funções do Banco Central Banco Central do Brasil funções e estrutura Executor da Política Monetária Banco Emissor Banco dos Bancos Autoridade Supervisora e Normativa Banco do Governo DIRETORIAS (8) de Política Monetária de Política Econômica de Fiscalização de Assuntos Internacionais de Organização do SFN de Regulação do SFN de Relacionamento Institucional e Cidadania de Administração
22 Condução da política monetária Definição: Controle, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, da taxa de juros e da expansão da moeda e do crédito, de acordo com as necessidades do crescimento econômico e da estabilidade dos preços.
23 Condução da política monetária Define o sentido mais amplo do BC e, em última instância, articula as demais. A principal função de um banco central consiste em adequar o volume dos meios de pagamento à real capacidade de a economia absorver recursos sem causar desequilíbrios nos preços.
24 Condução da política monetária Teoria quantitativa da moeda (equação): MV = PY M quantidade de moeda V velocidade de circulação da moeda P nível de preços Y produto real da economia
25 Condução da política monetária É importante frisar que a Política Monetária tem um horizonte de médio e longo prazos. Modificações nas taxas de juros têm muitos de seus efeitos defasados em até 18 meses. Dessa forma, pode-se dizer que essas alterações corrigem o que iria acontecer na economia.
26 Condução da política monetária: instrumentos Encaixe legal/compulsórios Redesconto Mercado aberto: compra e venda de títulos públicos federais com o objetivo de controlar a liquidez da economia. É o instrumento mais ágil e flexível
27 O Sistema de metas para a inflação Cinco aspectos principais: (i) anúncio público de metas de médio prazo para a inflação (ii) compromisso institucional com a estabilidade de preços como o principal objetivo da política econômica, ao qual os demais objetivos são subordinados
28 O Sistema de metas para a inflação (iii) uso de variáveis e modelos para habilitar a autoridade monetária a estabelecer os instrumentos de política econômica (iv) uma estratégia de política monetária transparente, que designa um papel central para a comunicação para o público dos planos, objetivos e razões das decisões do banco central e (v) mecanismos para responsabilizar as autoridades monetárias em caso de descumprimento das metas
29 O Sistema de metas para a inflação Funcionamento do SMPI: CMN fixa a meta de inflação (variações anuais do IPCA) Reuniões periódicas do Copom (Diretoria do BC) para analisar a economia brasileira (nível de atividade, ambiente externo, índices de preços, mercado monetário, dívida pública), a tendência futura da inflação e decidir, nesse cenário, qual é a taxa de juros (Selic-meta) necessária para atingir a meta de inflação definida
30 O Sistema de metas para a inflação Funcionamento do SMPI: O Banco Central do Brasil atua no mercado para levar a taxa de juros Selic efetiva a se aproximar da definida na reunião do Copom (Selic meta) Notas do Copom são publicadas na internet Relatório trimestral de inflação
31 O Sistema de metas para a inflação Sistema de Metas para a Inflação Parâmetros e Resultados Ano Base Meta Banda (pp) Limites Inferior e Superior (%) Inflação Efetiva (IPCA) 1999 Resolução CMN 2.615, 30/06/1999 8% ± ,94% 2000 Resolução CMN 2.615, 30/06/1999 6% ± ,97% 2001 Resolução CMN 2.615, 30/06/1999 4% ± ,67% 2002 Resolução CMN 2.744, 28/06/2000 3,5% ± 2 1,5-5,5 12,53% 2003 * Resolução CMN 2.972, 27/06/2002 4% ± 2,5 1,5-6,5 Resolução CMN 2.842, 28/06/2001 3,25% ± 2 1,25-5,25 Carta-Aberta, 21/01/2003 8,5% ± 2, * Resolução CMN 2.972, 27/06/2002 3,75% ± 2,5 1,25-6,25 Resolução CMN 3.108, 25/06/2003 5,5% ± 2, ,30% 7,60% 2005 Resolução CMN 3.108, 25/06/2003 4,5% ± 2, ,69% 2006 Resolução CMN 3.210, 30/06/2004 4,5% ± 2 2,5-6,5 3,14% 2007 Resolução CMN 3.291, 23/06/2005 4,5% ± 2 2,5-6,5 4,46% 2008 Resolução CMN 3.378, 29/06/2006 4,5% ± 2 2,5-6,5 5,90% 2009 Resolução CMN 3.463, 26/06/2007 4,5% ± 2 2,5-6,5 4,31% 2010 Resolução CMN 3.584, 01/07/2008 4,5% ± 2 2,5-6,5 5,91% 2011 Resolução CMN 3.748, 30/06/2009 4,5% ± 2 2,5-6,5 6,5% 2012 Resolução CMN 3.880, 22/06/2010 4,5% ± 2 2,5-6,5 5,28%** 2013 Resolução CMN 3.991, 30/06/2011 4,5% ± 2 2,5-6, Resolução CMN 4.095, 28/06/2012 4,5% ± 2 2,5-6,5 Fonte: BCB. * A Carta Aberta, de 21/01/2003, estabeleceu metas ajustadas de 8,5% para 2003 e de 5,5% para ** Acumulada em 12 meses até setembro/2012.
32 Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Acordo de Basiléia Comitê de Basiléia para Supervisão Bancária Basiléia I 1988 acordo de capital Basiléia II 2004 novo acordo Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Brasil foi avaliado em julho de 2012, pelo Banco Mundial e FMI.
33 Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Acordo de Basiléia Comitê de Basiléia para Supervisão Bancária Basiléia III reforço de capital 2012/2013 adaptações de 2014 a 2019 Foco duplo em níveis de capital e nas condutas das instituições supervisionadas Missão do BC: Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.
34 O SFN e as funções do Banco Central OBRIGADO Banco Central do Brasil Departamento de Educação Financeira Ricardo Vieira Orsi
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