OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA ECONÔMICO
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- Paulo Renato Sousa Barros
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1 OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA ECONÔMICO As Autoridades Econômicas do Brasil se utilizam de diversos INSTRUMENTOS INSTITUCIONAIS PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE do sistema econômico nacional Esses Instrumentos cobrem as diversas áreas econômicas onde o Governo atua. Assim, existem instrumentos para as seguintes áreas: ÁREAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SETOR EXTERNO INSTRUMENTOS Balanço de Pagamentos SETOR MONETÁRIO Orçamento Monetário/Balancete Consolidado Sintético das Autoridades Monetárias SETOR FISCAL Orçamento Geral da União Orçamento da Seguridade Social Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais (Quadro de Fontes e Usos) Necessidade de Financiamento do Setor Público Estes Instrumentos estão discriminados abaixo.
2 ESQUEMA CONTÁBIL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS DETALHADO Discriminação TRANSAÇÕES CORRENTES Balança comercial (FOB) Exportação de bens Importação de bens Serviços e Rendas Serviços Transportes Viagens internacionais Fins educacionais, culturais ou esportivos Funcionários de governo Negócios Por motivos de saúde Turismo Cartões de crédito Fins educacionais, culturais ou esportivos Funcionários de governo Negócios Por motivos de saúde Turismo Cartões de crédito Seguros Serviços financeiros Computação e informação Royalties e licenças
3 Aluguel de equipamentos Governamentais Comunicações Construção Relativos ao comércio Empresariais, profiissionais e técnicos Encomendas postais Honorário de profissional liberal Instal/manut escritórios, administrativos e aluguel imóveis Participação em feiras e exposições Passe de atleta profissional Publicidade Serviços de arquitetura, engenharia e outros técnicos Serviços implantação/instalação de projeto técnico-econômico Aquisição de medicamentos no exterior Encomendas postais Honorário de profissional liberal Instal/manut escritórios, administrativos e aluguel imóveis Participação em feiras e exposições Passe de atleta profissional Publicidade Serviços de arquitetura, engenharia e outros técnicos Serviços implantação/instalação de projeto técnico-econômico Pessoais, culturais e recreação Audiovisual
4 Eventos cultural e esportivo Audiovisual Eventos cultural e esportivo Serviços diversos 1/ Rendas Salário e ordenado Renda de investimentos Renda de investimento direto Lucros e dividendos 2/ Lucros reinvestidos no Brasil Juros de empréstimo intercompanhia Renda de investimento em carteira Lucros e dividendos 2/ Juros de títulos de renda fixa Renda de outros investimentos (juros) 3/ Juros pagos Juros refinanciados Juros atrasados
5 Transferências unilaterais correntes 4/ CONTA CAPITAL E FINANCEIRA Conta Capital Transferências unilaterais de capital Bens não financeiros não produzidos 5/ Conta Financeira Investimento Direto Investimento brasileiro direto Crédito Débito Participação no capital Retorno Aplicação Empréstimo intercompanhia Crédito Débito Matriz no Brasil a filial no exterior Amortização recebida Desembolso Filial no exterior a matriz no Brasil Amortização Investimento estrangeiro direto Crédito Débito Participação no capital Moeda Autônomo Privatização Conversão Mercadoria Reinvestimento Saída
6 Empréstimo intercompanhia Crédito Débito Filial no Brasil a matriz no exterior Amortização recebida Desembolso Matriz no exterior a filial no Brasil Amortização Investimento em Carteira Investimento brasileiro em carteira Retorno Aplicação Ações de companhias estrangeiras Retorno Aplicação Brazilian Depositary Receipts BDR Retorno Aplicação Demais Retorno Aplicação Títulos de renda fixa LP e CP Retorno Aplicação Títulos de renda fixa LP Retorno Memo: retorno de colateral Aplicação Memo: aplicação de colateral Títulos de renda fixa CP Retorno Aplicação Investimento estrangeiro em carteira Crédito Débito Ações de companhias brasileiras Saída Negociadas no país
7 Saída Negociadas no exterior (Depositary Receipts) Saída Títulos de renda fixa LP e CP Crédito Débito Negociados no país LP e CP (líquido) Títulos de renda fixa LP Saída Títulos de renda fixa CP Saída Negociados no exterior LP e CP (líquido) Bônus LP Novo ingresso (Memo: bônus privados) Refinanciamento Amortização Paga Valor de face (Memo: bônus privados) Desconto Memo: dívida nacionalizada (Bradies) Refinanciada Valor de face Desconto Notes e commercial papers LP Saída Títulos de renda fixa CP Saída Derivativos (líquido) Ativos (líquido) Passivos (líquido)
8 Outros Investimentos Outros investimentos brasileiros Empréstimo e financiamento LP e CP Empréstimo e financiamento LP Amortização recebida Desembolso Empréstimo e financiamento CP (líquido) Moeda e depósito (líquido) Bancos (líquido) Demais setores (líquido) Dos quais: retorno de colaterais Outros ativos LP e CP (líquido) Outros ativos LP (líquido) Outros ativos CP (líquido) Outros investimentos estrangeiros (líquido) Crédito comercial - fornecedores LP e CP Crédito comercial - fornecedores LP Amortização Amortização paga Amortização atrasada Crédito comercial - fornecedores CP (líquido) Empréstimos e financiamentos LP e CP Autoridade monetária Operações de regularização FMI Amortização Outras operações de regularização 6/ Amortização Outros empréstimos LP 7/ Amortização Demais setores LP e CP Empréstimos e financiamentos - demais setores LP Organismos Agências Novo ingresso
9 Refinanciamento (Clube de Paris) Compradores Empréstimos diretos Novo ingresso Refinanciamento Amortização Organismos Agências Amortização paga Amortização refinanciada Amortização atrasada Compradores Amortização paga Amortização atrasada Empréstimos diretos Amortização paga Amortização refinanciada Amortização atrasada Desconto Empréstimos e financ. - demais setores CP (líquido) Moeda e depósito (líquido) Outros passivos LP e CP (líquido) Outros passivos LP (líquido) Outros passivos CP (líquido) Atrasados (líquido) Demais (líquido) ERROS E OMISSÕES RESULTADO DO BALANÇO HAVERES DA AUTORIDADE MONETÁRIA (- = aumento) 4/ Até 1978, inclui as transferências unilaterais de capital. 5/ Inclui cessão de marcas e patentes. FONTE: Banco Central do Brasil
10 BRASIL ESQUEMA CONTÁBIL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS RESUMIDO POR GRANDES CONTAS 1. BALANÇO COMERCIAL 1.1. EXPORTAÇÃO 1.2. IMPORTAÇÃO 2. BALANÇO DE SERVIÇOS 2.1. VIAGENS INTERNACIONAIS 2.2. TRANSPORTES 2.3. SEGURO 2.4. RENDA DE CAPITAL (JUROS + LUCROS + DIVIDENDOS) 2.5. SERVIÇOS GOVERNAMENTAIS 2.6. SERVIÇOS DIVERSOS 3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS 4. BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE = ( ) 5. MOVIMENTO DE CAPITAIS AUTÔNOMOS 5.1. INVESTIMENTOS EXTRANGEIROS 5.2. INVESTIMENTOS NACIONAIS 5.3. EMPRÉSTIMOS EM MOEDA 5.4. FINANCIAMENTOS 5.5. AMORTIZAÇÕES 5.6. SUBSCRIÇÕES E CONTRIBUIÇÕES PARA INSTITUIÇÕES E ORGANISMOS INTERNACIONAIS 5.7. OUTROS 6. ERROS E OMISSÕES 7. SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS = ( ) 8. MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS 8.1. CONTAS DE CAIXA HAVERES A CURTO PRAZO NO EXTERIOR OURO MONETÁRIO DIREITOS ESPECIAIS DE SAQUE OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 8.2. OPERAÇÕES DE REGULARIZAÇÃO AGENCY FOR INTERNATIONAL DEVELOPMENT INTERNATIONAL MONETARY FUND EXIMBANK USA OUTROS 8.3. ATRASADOS COMERCIAIS
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12 BALANCETE CONSOLIDADO SINTÉTICO DAS AUTORIDADES MONETÁRIAS ATIVO PASSIVO MONETÁRIO 1. CRÉDITOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 1. PAPEL-MOEDA EM CIRCULAÇÃO 1.1. Redescontos 1.1. Caixa em Moeda dos Bancos Comerciais 1.2. Empréstimos e Adiantamentos 1.2. Papel-Moeda em Poder do Público 1.3. Fundos e Programas 1.4. Outras Aplicações 2. CONTAS CAMBIAIS 2. DEPÓSITOS EM BANCOS COMERCIAIS 2.1. Voluntários 2.2. Compulsório (em Moeda) 3. DEMAIS CONTAS (SALDO LÍQUIDO) TOTAL MENOS PASSIVO NÃO-MONETÁRIO 1. RECURSOS LÍQUIDOS DO TESOURO NACIONAL JUNTO ÀS AUTORIDADES MONETÁRIAS 2. RECURSOS DE FUNDOS E PROGRAMAS ADMINISTRADOS PELO BANCO CENTRAL 2.1. FUNAGRI 2.2. RESERVA MONETÁRIA 2.3. FDPE 2.4. OUTROS 3. DEPÓSITOS DIVERSOS 3.1. A Prazo 3.2. Restituíveis 3.3. Outros 4. RECURSOS PRÓPRIOS TOTAL CRÉDITO LÍQUIDO DAS AUTORIDADES MONETÁRIAS BASE MONETÁRIA
13 FONTE: Ministério do Planejamento
14 FONTE: Ministério do Planejamento
15 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS (Quadro de Fontes e Usos) SETOR PRODUTIVO ESTATAL SPE
16 NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO ITENS A FINANCIAMENTO INTERNO I GOVERNO CENTRAL 1. Títulos Públicos Federais Dívida Pública Federal fora das Autoridades Monetárias Recursos Líquidos: Resgates (+) ; Colocação (-) 2. Recursos Fiscais Banco Central e Banco do Brasil Bancos Comerciais 3. Aplicações das Autoridades Monetárias Comercialização do Trigo Açúcar e Álcool (PROASAL) Aviso GB-588 e Aviso MF-30 Conta Petróleo Preços Mínimos (AGF) Estoques Reguladores 4. Outras Operações II - GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS 1. Dívida Mobiliária (Líquida) 2. Autoridades Monetárias Aviso GB-588 e Aviso MF-30 Outras 3. Bancos Comerciais 4. Demais Instituições Financeiras III - EMPRESAS ESTATAIS 1. Autoridades Monetárias Aviso GB-588 e Aviso MF Bancos Comerciais 3. Demais Instituições Financeiras 4. Empreiteiras e Fornecedores 5. Carteira de Títulos Públicos Federais IV - AGÊNCIAS DESCENTRALIZADAS V - PREVIDÊNCIA SOCIAL VI - FUNDOS E PROGRAMAS B FINANCIAMENTO EXTERNO I GOVERNO CENTRAL II GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS III EMPRESAS ESTATTAIS IV FUNDOS PROGRAMAS C TOTAL FONTE: Banco Central do Brasil
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