GUIA PRÁTICO DE VIAGEM PARA A ITÁLIA

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1 2015 GUIA PRÁTICO DE VIAGEM PARA A ITÁLIA CENCI TURISMO A sua viagem do seu jeito!

2 DICAS E INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SUA VIAGEM RESERVA DE HOTÉIS Os hotéis na Itália, em geral, mesmo os mais simples são limpos e oferecem conforto básico. Fique atento ao efetuar sozinho suas reservas. Um dos problemas em se hospedar utilizando os sites dos hotéis ou mesmo, sites de reserva de hotéis pela internet é que muitas vezes as fotos mostradas, não representam realmente o local. Até mesmo os comentários às vezes não representam a verdade. Ao contrário da reserva efetuada pela agência de turismo, que fornecerá todo apoio 24 horas por dia e garantirá a correta prestação do serviço. Viajar utilizando uma agência de viagens não é necessariamente mais caro, pois estas trabalham com grandes operadoras de turismo, o que dá melhores condições de negociação com seus fornecedores, resultando em preços menores, qualidade e garantia de serviço prestado. Para o bom aproveitamento da viagem é importante que o hotel seja bem localizado, muito mais do que o número de estrelas que ele tem. Muitas vezes uma reserva em local errado, para economizar poucos euros, gera um grande gasto com transporte até os pontos turísticos e muito tempo perdido em deslocamento. ALUGAR UM VEÍCULO NA ITÁLIA Para alugar um carro, você precisa ter pelo menos 25 anos de idade e um cartão de crédito internacional: mesmo que a reserva tenha sido paga integralmente no Brasil, as locadoras pedem um cartão de crédito como garantia em caso de acidentes, multas de trânsito, etc... A carteira internacional de habilitação (PID) não é obrigatória, as locadoras não a pedem, porém é melhor tê-la. A razão principal é garantir encontros mais tranquilos com a polícia rodoviária. Um guarda rodoviário despreparado pode implicar que você está dirigindo sem habilitação internacional e terá dificuldade de localizar os números que procura na carteira brasileira. É por esse motivo que o site do Consulado Brasileiro em Milão recomenda a PID. 1

3 Em todo caso, mesmo com a PID, é necessário levar a carteira brasileira, válida, e o condutor precisa ter tirado a habilitação há pelo menos cinco anos. Não vale a pena alugar um automóvel em toda grande cidade italiana: o carro não só é inútil como também desaconselhável, por conta do trânsito, do custo que você teria com estacionamento das ZTL: em Roma, Florença e Nápoles, assim como em outras cidades médio-grandes, há as assim chamadas Zona a Traffico Limitato (ZTL), onde só os residentes podem circular. As multas, em caso de violação, são salgadas. Além disso, os centros históricos das cidades italianas e europeias são pequenos e o melhor a fazer é percorrê-los a pé ou utilizando os meios de transporte coletivo. O ideal, ao chegar a uma grande cidade, é devolver o veículo para a locadora, para locá-lo novamente ao prosseguir a viagem rumo às outras cidades. Caso você precise mesmo ficar com o carro, procure hotéis com garagem, que são raros. A maioria dos estabelecimentos se limita a indicar o estacionamento mais próximo, com o qual tem convênio. Normalmente só os hotéis mais caros têm garagem própria. Salvo raríssimas exceções, o estacionamento é cobrado à parte. Quanto mais caro o hotel, mais caro será o estacionamento. Alugar um automóvel pode ser muito bom em duas situações: para quem tem pouco tempo e vai passar apenas um ou dois em cada cidade, dando um giro pelo centro histórico e seguindo viagem; e para quem, pelo contrário, pretende passar um período mais longo em uma determinada região, percorrendo-a com calma, apreciando paisagens e indo até encantadores lugarejos distantes dos grandes centros urbanos. É o caso, por exemplo, da região dos lagos, no norte do país, da Toscana, da Costa Amalfitana, das Rivieras da Ligúria, da região litorânea próxima de Ravenna, da Sicília e da Calábria. Além disso, o carro proporciona uma grande liberdade de seguir viagem para qualquer lugar na hora que quiser e o leva até os mais remotos recantos, onde o acesso por outro meio é complicado. 2

4 Ao alugar um veículo, precisa prestar muita atenção nas agências de retirada e devolução, pois, caso você cometa o erro de escolher as agências erradas, pagará um preço alto em termos de tempo perdido e custo do táxi para se locomover até a locadora ou dela até o hotel. Por isso é recomendável fazer por meio de uma agência de viagens especializada, que tem o konw-how necessário para evitar esses inconvenientes. Outro motivo pelo qual é oportuno se valer de uma agência de turismo é que, reservando e pagando pela internet, ou pagando diretamente in loco, em cima da compra com o cartão de crédito vai incidir no pagamento do IOF (Imposto sobre as operações no Exterior), que é de 6,38%. De fato, mesmo quando o valor nos sites é apresentado em Reais, na realidade paga-se em Euros ou Dólares, portanto se trata de compras no exterior, o que não acontece quando se contrata o serviço de uma agência de turismo brasileira. MEIOS DE TRANSPORTE Trens A conexão entre as cidades na Itália acontece prevalentemente de trem. Há duas companhias ferroviárias nacionais: a Trenitalia (parte da qual é do governo) e a Italo (totalmente privada). Há também algumas companhias regionais, como, por exemplo, a Ferrovie Nord na região da Lombardia e a famosa Circumvesuviana na Campania. Há várias tipologias de trem, a melhor opção para os turistas é pegar os trens expressos, cujos bilhetes de regra devem ser adquiridos com antecedência, reservando o assento. Uma agência especializada pode fazer isso por você. A Vantagem de comprar as passagens com a agência de viagens é que não haverá a necessidade de validar o ticket antes de embarcar. O que, caso não feito, acarretará uma multa que pode variar 3

5 de 50,00 a 200,00. Já com o voucher emitido pela agência de viagem basta apresentá-lo ao controlador dentro do trem e ele imprimirá a passagem definitiva. Ônibus, Bonde e Metrô Dentro das cidades, o mais recomendável é andar de ônibus, bonde ou metrô (Milano, Roma e Napoli são as únicas cidades italianas que têm metrô). Os bilhetes não podem ser adquiridos dentro do meio de transporte, mas estão a venda em bancas de jornal e tabacarias, esta última identificada por um "T" branco dentro de um retângulo preto na porta. Nas cidades maiores há a possibilidade de adquirir um bilhete giornaliero, válido para o dia todo em qualquer meio de transporte do município, assim como existe a possibilidade de comprar um bilhete para 3 dias ou para uma semana, economizando bastante. Ao entrar no ônibus e no bonde você deverá validar o seu bilhete. Existe uma máquina pequena em frente às portas de entrada/saída, basta colocar o bilhete no leitor, no entanto, valida o bilhete quem quer, porém, se você não validar o bilhete e aparecer um fiscal para conferir, você pagará uma multa pela infração, de aproximadamente 50,00 e que deve ser pago no momento da infração. Táxis Quanto aos táxis, na Itália são caros e, diferentemente de como funciona no Brasil, não param no meio da rua, portanto podem ser tomados somente nos pontos oficiais ou por meio de chamada telefônica. Existe um número único para chamar um táxi em toda a Itália: Existem também aplicativos (não tão usados como no Brasil), como, por exemplo, AppTaxi e IT Taxi, que podem baixados no seu Smartphone. Ao entrar em um táxi, é importante se certificar que se trate de um veículo oficial e que o taxímetro esteja zerado no começo da corrida. 4

6 PEDÁGIOS As autoestradas (rodovias), identificáveis pela cor verde das placas e designadas pela letra A, seguida de um número, são pagas. O pedágio funciona assim: você entra, pega um bilhete, percorre tantos quilômetros e, ao sair, entrega o bilhete e paga a quantia correspondente àquele trecho. Cuidado: pode ser que, ao entrar na Autostrada, a cabina esteja vazia, a cancela levantada e vários carros estejam passando direto, e você resolva fazer o mesmo. Quando for deixar a rodovia, parará em um posto de pedágio onde perguntarão pelo seu biglietto. Se você não tiver, é porque não apertou aquele botão vermelho no posto de entrada para retirar o seu (como se faz na entrada de qualquer estacionamento de shopping no Brasil). Os carros que passam direto são usuários de um tipo de Passe Fácil (chamado de Telepass) italiano. A cancela estava levantada? Não interessa: retire seu bilhete e guarde-o com cuidado. E pedágio pode ser pago em dinheiro ou, se pegar uma cabine que tenha a sinalização do sistema automático de pagamento (um cartaz azul com o desenho de três cartões e a escrita carte veja imagem ao lado), por meio de carta de crédito do circuito MAESTRO. COMO ABASTECER Se for cruzar de carro regiões menos povoadas (como o interior da Sicília ou da Sardenha), encha o tanque. Você pode andar dezenas de quilômetros sem encontrar um só posto de gasolina. A norma, ao parar em um posto de gasolina, é que você seja atendido pelo frentista. Você pode optar, contudo, por parar em uma bomba com a escrita Fai da te ( Faça você mesmo ): nesse caso, você fará tudo por sua conta e, por isso, terá um desconto no preço do combustível. 5

7 OBS: a maioria dos postos de gasolina não aceita cartão de crédito, portanto, procure ter dinheiro consigo. Seguem os preços médios atuais do combustível: Gasolina: 1,631 por litro. Diesel: 1,434 por litro. Os valores não variam muito de cidade a cidade (ainda que, geralmente, no Sul é um pouco mais caro), mas, justamente como no Brasil, abastecer em uma cidadezinha do interior é mais caro do que em um centro urbano. LIMITES DE VELOCIDADE Os limites máximos de velocidade na Itália são: 50 km/h nas áreas urbanas, 90 km/h nas estradas secundárias, 110 km/h nas estradas principais e 130 km/h nas autoestradas. Há controles de velocidade e as multas são caras. A polícia é especialmente rigorosa com motoristas que excederam na bebida, o que pode causar enormes problemas. MOTO Embora seja mais fácil estacionar uma moto do que um carro, na Itália você também terá problemas para conseguir um lugar seguro onde parar e provavelmente terá que pagar estacionamento, principalmente à noite. As motos e lambretas são úteis para percorrer uma pequena região, mas se tornam cansativas para longas distâncias. Em diversas cidades italianas existem empresas que alugam motos, geralmente lambretas e motos de baixa cilindrada. Confirme se a moto que você está escolhendo pode ser utilizada em autoestradas, pois há restrições em relação aos modelos menos potentes. O mais prático é fazer os grandes percursos de trem e alugar novamente outra moto na próxima cidade que for visitar. 6

8 PLACAS DE TRÂNSITO Veja as placas que mais causam confusão para os brasileiros e seus significados. De modo geral, a sinalização é padronizada nos países da União Europeia. No Brasil e EUA, é comum a faixa que separa o tráfego na pista ser de cor amarela quando a via é de mão dupla e branca se for de mão única. Já na União Europeia, em ambos os casos a cor é branca. Acesso proibido. Proibição nesse caso é genérica além de carros, se aplica a bicicletas, pedestres e motocicletas. Usada, por exemplo, para indicar vias de acessos privados fechadas ao público, estradas interditadas etc. Proibida a entrada neste sentido. Placa usada para indicar que você não pode entrar naquela rua/estrada/acesso por ser contramão tráfego permitido apenas em sentido oposto. Dê a preferência para tráfego em sentido contrário. Essa placa é usada quando existe um estreitamento de pista permitindo passagem de um único veículo (em um trecho em obras, ponte estreita, curva muito fechada etc.). Trânsito proibido a pedestre. Trânsito proibido a bicicletas. Preferência concedida sobre veículo em sentido contrário. Essa placa tem sentido oposto à anterior: em uma pista/ponte/curva/passagem estreita para apenas um veículo, você tem a preferência. Observe como a seta vermelha varia de sentido e lado entre as duas placas. 7

9 Proibido tráfego de automóveis. Acesso a bicicletas e pedestres é permitido. Início da proibição de ultrapassagem. Indica que a partir deste ponto é proibido ultrapassar outros veículos (independente da sinalização horizontal). Essa é uma das placas que mais confundem brasileiros pela ausência da diagonal vermelha. Fim da proibição de ultrapassagem. Indica que a restrição de ultrapassagem termina ali. A partir desse ponto ultrapassagens seguem a regra geral do que determinar a faixa pintada no chão (ausência de faixa: ultrapassagem permitida). Proibido estacionar. Paradas rápidas em que o carro permanece ligado para embarque/desembarque permitidas. Proibido parar e estacionar. Não pare exceto em caso de acidente. Velocidade máxima permitida. Indica a velocidade máxima permitida a partir daquele ponto, se diferente da velocidade máxima geral especificada para cada tipo de rodovia. Dentro de perímetros urbanos, a velocidade máxima é sempre 50 km/h exceto indicação contrária. Fim da restrição específica de velocidade. Indica que, a partir desse ponto, prevalece a velocidade máxima geral para aquele tipo de via (50 km/h em perímetro urbano, 130 km/h em autoestradas italianas, francesas e austríacas etc.). 8

10 Cruzamento não sinalizado: preferência de quem vem à direita. Usada, em geral em áreas de menor tráfego, para indicar um cruzamento não sinalizado (sem placas STOP ) em que a preferência é de quem vem à direita. Início de via preferencial. Usado para indicar que você tem a preferência naquela via. Fim da via preferencial. A partir desse ponto, sua via não é mais a preferencial em relação a todas as outras. Interseção com direito de preferencial. Interseção em T com direito de preferencial. Interseção em T com direito de preferencial. Convergência à direita. 9

11 Convergência à esquerda. Obrigatório virar à esquerda. Substitui placas vermelhas usadas no Brasil com o mesmo sentido. Obrigatório virar à direita. Substitui placas vermelhas usadas no Brasil com o mesmo sentido. Obrigatório seguir em frente. Substitui placas vermelhas usadas no Brasil com o mesmo sentido. Permitido seguir em frente ou virar à esquerda. Na Europa, não se usam placas vermelhas de proibido virar à direita ou proibido virar a esquerda. Permitido seguir em frente ou virar à direita. Na Europa, não se usam placas vermelhas de proibido virar à direita ou proibido virar a esquerda. Passagem obrigatória pela esquerda. 10

12 Passagem obrigatória pela direita. Passagem permitida. Limite máximo de velocidade. Fim do limite máximo de velocidade Uso obrigatório das correntes de neve nos pneus. Via sem saída. Em uma estrada rural, indica que aquela estrada não tem outra saída. Estacionamento. Farmácia nas proximidades 11

13 Pronto Socorro. Identificação de autoestrada. Identificação de estrada estatal. Início e Fim de PERÍMETRO URBANO (versões italiana, holandesa, alemã e austríaca). É o sinal mais importante a ser lembrado: na Europa, para fins de trânsito, existe uma definição formal de onde começa e termina o perímetro urbano. Ao ver o nome de uma cidade na sua entrada, tem-se o início do perímetro urbano. A partir desse ponto, em estradas e ruas o limite máximo de velocidade é de 50km/h, a menos que haja outras placas! O fim do perímetro urbano é marcado com o nome da mesma cidade e um traço diagonal sobre a mesma. ESTACIONAMENTOS Nunca estacione na rua sem saber se é permitido e como se paga. Preste atenção nas placas. Por exemplo: uma cadeirinha significa que aquele lugar é reservado para deficientes físicos. Na maioria dos lugares onde se pode estacionar na rua, trata-se de vagas destinadas somente aos habitantes. Repare se há uma placa com a escrita riservato ai residenti. Nos poucos lugares onde você pode estacionar na rua sem ser habitante da cidade, saiba que, via de regra, deve pagar. Em certas cidades há parquímetros pagos com moedas; em outras, há sistemas semelhantes à Zona Azul paulistana: você deve comprar um cartão. Isso varia de uma cidade para outra e, dentro da mesma cidade, de um bairro para outro. A expressão Zona di rimozione significa Sujeito a 12

14 guincho. Em muitas cidades grandes há estacionamentos públicos e privados nas regiões mais centrais, quase sempre subterrâneos, identificáveis por placas azuis com a letra P. Atualmente a grande maioria dos estacionamentos na Itália (parcheggio) funciona com parquímetros à base de moedas. Tenha sempre consigo moedas em quantidade suficiente para as maquininhas existentes nos estacionamentos. Evite economias arriscadas. É melhor gastar alguns euros a mais e ter tempo suficiente para visitar com calma um povoado ou almoçar com tranquilidade, sem ter que sair correndo até o estacionamento para abastecer o parquímetro. Linhas brancas delimitam vagas de estacionamento, faixas de pistas, etc.. Linhas amarelas delimitam áreas reservadas. Estacionamento para deficientes físicos, ambulâncias, taxis. Linhas azuis delimitam estacionamentos custodiados a pagamento. TASSA DI SOGGIORNO Trata-se de uma taxa que alguns municípios italianos cobram dos turistas pelo fato deles se hospedarem na cidade. A taxa é paga diretamente no balcão do hotel, no momento do check-out. O valor varia de cidade para cidade, na maioria dos casos paga-se 1,00 por noite, por cada estrela do hotel, por pessoa. 13

15 WI-FI GRATUITO Diferentemente do que acontece no Brasil onde a maioria dos hotéis fornece gratuitamente o serviço do Wi-Fi, na Itália este serviço é cobrado em grande parte das vezes. Uma pesquisa recente indicou que somente 53% dos hotéis italianos fornecem Wi-Fi gratuito e o custo médio cobrado por hora de utilização da rede é de 3,98. CHIP PRÉ-PAGO DE CELULAR Muitas empresas de telefonia oferecem planos e pacotes específicos para turistas. Com período de tempo mais curto e sem necessidade de fidelização. Algumas das companhias de telefonia italianas que oferecem esse serviço são: Tre (3), Wind, Vodafone, e TIM. O processo é bem simples, basta apresentar seu passaporte na loja para comprar o chip (SIM Card). Mas é preciso ter um celular desbloqueado e que seja compatível com a frequência GSM 900 e GSM Porém, como na Itália nada é regra e mesmo o que é pode não ser, se em sua primeira tentativa de compra lhe pedirem algum documento italiano inflexivelmente, tente outra empresa, ou arrisque outra loja da mesma empresa. DINHEIRO OU CARTÃO? A grande dúvida é: levar dinheiro ou cartão de crédito? O ideal é ter os dois. De fato, na Itália nem todos os estabelecimentos comerciais aceitam o cartão de crédito, especialmente quando se trata de uma compra miúda, abaixo de 15,00. Nos postos de gasolina, por exemplo, ainda é raro que se tenha a possibilidade de pagar com cartão. É sempre bom, portanto, levar dinheiro em espécie. Além disso, quando você troca Reais por Euros aqui no Brasil, paga o imposto de 0,38% sobre a operação de câmbio, sendo que, todas as vezes que passa o seu cartão de crédito do exterior, paga 6,38% de IOF! Atualmente o IOF é cobrado também para a utilização do cartão de débito recarregável, portanto hoje em dia esse produto acaba não sendo mais utilizado, pois o custo é o mesmo que o do cartão de crédito. A única diferença é que, com o cartão de débito, a taxa de câmbio aplicada é a vigente no momento em que você recarrega o cartão; já no caso do crédito, aplica-se o câmbio vigente no dia do fechamento da fatura, o que pode ser conveniente, caso o 14

16 câmbio tenha oscilado negativamente, ou pode ser revelar uma péssima surpresa, no caso contrário. COMPRAS E DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO Na Europa, o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) ou VAT incide sobre o preço de venda da maioria dos produtos. Este imposto varia entre os diferentes países, oscilando normalmente entre 18% e 25%. Os viajantes com residência fora da União Europeia, contudo, enquadram-se no regime de Tax- Free, ou seja, da isenção do IVA. Ao comprar um produto, na própria loja você tem que apresentar seu passaporte, para que lhe seja entregue um formulário da Global Blue/Global Refund, empresa que intermedia o procedimento de tax free para turistas. Na Itália, mais de lojas oferecem o serviço de reembolso do IVA pelo sistema Tax Free. De acordo com o gênero do artigo, o valor do imposto varia de 4% a 10% a 20% e vem incluído no preço da mercadoria. O valor mínimo para cada compra numa única loja para o pedido de restituição é de 154,94. A solicitação de reembolso é feita nos principais aeroportos, desta forma: Dirija-se ao ponto de reembolso localizado no aeroporto e apresente: - Suas compras - Documentos Tax-Free - Passaporte 15

17 Você receberá o valor do imposto em dinheiro. Pode utilizar o sistema de devolução Tax-Free apenas na compra de artigos que vá levar consigo para fora da União Europeia, destinados a uso pessoal ou oferta. Não são inclusos serviços, como hotéis ou restaurantes, produtos consumados durante a sua estadia ou que não leve consigo de regresso ao seu País de origem. REDE ELÉTRICA A rede elétrica na Itália é toda 220 volts. O padrão da tomada é de dois o três plugues arredondados, conforme as fotografias abaixo: TELEFONES DE EMERGÊNCIA 112 Arma de Carabinieri (Polícia militar) 113 Polizia di Stato (Polícia Civil, com funções de socorro público de emergência) 115 Corpo de bombeiros 118 Emergência sanitária (para chamar uma ambulância) BANHEIROS PÚBLICOS Nas cidades turísticas italianas existem banheiros públicos, mas infelizmente são poucos e mal cuidados. Além disso, normalmente são pagos. O que se costuma fazer é utilizar os banheiros dos bares. Pela legislação italiana, os banheiros nos bares e restaurantes são públicos, portanto o proprietário não pode negar o uso. O bom senso, todavia, faz com que normalmente se compre alguma coisa no local (um café, um pacote de chicletes, etc..), para depois pedir para usar o banheiro. 16

18 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ENTRAR NA ITÁLIA Um brasileiro que vai para a Itália / Europa a turismo, precisa dos seguintes documentos para entrar na Itália e permanecer por até 90 dias: passaporte válido por no mínimo mais seis meses além da data da viagem; passagens para todo o percurso da viagem até o retorno com data marcada para o Brasil (não pode estar em aberto); comprovante de reserva paga em hotel, ou carta-convite de quem se responsabilizará pela hospedagem, preenchida em formulário próprio que varia de formato, custo e órgão expedidor conforme o país europeu de destino; documento comprobatório de reserva de plano de viagem ( voucher, por exemplo), com itinerário; posse de recursos financeiros para se manter no país durante a estada, nos valores mínimos de aproximadamente 60 euros diários por pessoa e 600 euros por qualquer período, em dinheiro ou cheques de viagem ou certificados, devendo cartões de crédito estar acompanhados de carta do banco especificando o limite do cartão; para os que viajam para participar sem remuneração decongressos, conferências, seminários, concursos e outroseventos do gênero, carta-convite da instituição organizadora, comprovante de inscrição, cartão de acesso, programa ou outro documento sobre o evento que contenha algum registro comprovando sua validade, tal como autenticação; seguro médico internacional, exigido por alguns países, no valor mínimo de 30 mil euros. 17

19 SEGURO VIAGEM EXIGÊNCIAS CONSULARES Cidadãos brasileiros não precisam de Visto Schengen caso queiram permanecer por um período menor do que 90 dias para viagens de lazer, negócios, estudos ou tratamento médico. Porém isto não implica que a entrada no espaço Schengen será automaticamente aceita; mesmo cidadãos estrangeiros de posse de um visto não têm automaticamente o direito à entrada. Em caso de controle na fronteira, podem ser solicitadas informações e/ou documentos que comprovem a situação financeira, o período de estadia e o motivo da viagem. Cidadãos de outras nacionalidades devem se informar sobre a necessidade de um Visto Schengen junto a sua agência de viagem. Nos casos de permanência menor do que 90 dias, mesmo que o viajante tenha seguro médico, através de seu cartão de crédito internacional, ainda assim, é recomendável que faça um Cartão de Assistência Médica de Viagem complementar, até por precaução, caso algum funcionário da alfândega do país visitado interprete a norma Schengen à sua maneira e exija o cartão de assistência. A assistência em viagem exigida deverá oferecer serviços de repatriação por motivo de saúde, tratamentos médicos urgentes e/ ou internação hospitalar em caráter de urgência. O montante mínimo de cobertura para a prestação dos serviços citados é de (trinta mil euros não computar neste valor as coberturas de assistência jurídica, perda de bagagem, seguro de vida, etc.) e o serviço deverá ser válido para todo o território dos Estados Schengen, durante todo o período de permanência do viajante. 18

20 COMER NA ITÁLIA Uma refeição completa em um restaurante de bom nível vai de 25,00 a 30,00 por pessoa, incluindo água e vinho. Nas pizzarias gasta-se menos, por volta de 15,00/20,00. Na Itália é possível almoçar ou jantar muito bem com lanches, sendo que a qualidade dos embutidos é ótima, portanto pode ser uma boa opção para economizar um pouco. Existe também a possibilidade de comprar pizza al taglio : um pedaço de pizza para comer na rua. Cuidado: na Itália não se paga 10% de serviço, mas há uma taxa fixa, chamada de coperto, que de fato representa o custo do serviço. A diferença com o sistema americano é que não é proporcional ao valor do que você consumiu, mas é fixo, além do fato de que é obrigatório. Normalmente, quando você encontra expostos os preços promocionais dos menus turísticos, eles não incluem o valor do coperto, o qual, todavia, tem que constar no cardápio. 19