ANALISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO MONTADOR EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS

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1 0 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RAFAELA BORGES RIBEIRO ANALISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO MONTADOR EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS LAGES (SC) 2013

2 1 RAFAELA BORGES RIBEIRO ANALISE ERGONÔMICA POSTURAL DO POSTO DE TRABALHO DO MONTADOR EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS Relatório de estágio submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos da disciplina Estágio Supervisionado no curso de Engenharia de Produção. Orientação: Prof. Reginaldo Brutti, Esp Supervisor de estágio: Prof. Carlos Eduardo de Liz, Msc LAGES (SC) 2013

3 Agradeço primeiramente aos meus pais que sempre estiveram presentes, a todos os colegas de turma pelo companheirismo, aos estimados professores pelo apoio e incentivo. Em especial ao meu orientador Prof. Esp. Reginaldo Brutti por ter acreditado no meu trabalho e ter compartilhado seu conhecimento, para que este pudesse ser concluído. Também ao Prof. Msc. Carlos Eduardo de Liz. E à UNIPLAC por ter proporcionado a oportunidade de qualificação profissional. 2

4 3 O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra. (Aristóteles)

5 4 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo a avaliação ergonômica da postura exercida pelo trabalhador no seu posto de trabalho no setor de montagem de uma indústria de equipamentos automotivos situada na cidade de Lages SC. A oportunidade de desenvolvimento do estudo relacionado com a saúde e segurança no trabalho através da ergonomia foi efetuada como forma de entendimento do processo de desenvolvimento deste tema. Como metodologia de aplicação, foi utilizada observações diárias da jornada de trabalho, registros fotográficos e leitura sobre o tema ergonomia, a análise dos resultados foi efetuada a partir do método OWAS, que detectou condições de trabalho prejudiciais à saúde, como a alta prevalência de desconfortos posturais. Com isso, foram apresentadas sugestões de melhorias no setor para minimizar os prejuízos causados pela má postura no andamento do trabalho e afastamentos por motivos de saúde. E contribuir positivamente à produtividade e qualidade do trabalho. O conteúdo do relatório de estágio apresenta colocações sobre o desenvolvimento da ergonomia no ambiente de trabalho e suas perspectivas, considerando-se a busca do conhecimento por parte das empresas, as competências a serem adquiridas, como se dá o desenvolvimento dessas competências para a empresa e pessoas. Palavras-chave: Ergonomia; posto de trabalho, produtividade.

6 5 ABSTRACT This study aimed to evaluate ergonomic posture performed by the worker in his job in the assembly sector of an industry of automotive equipment in the city of Lages - SC. The opportunity to study development related to health and safety at work through ergonomics was made as a way of understanding the process of developing this theme. As application methodology was used daily observations of the workday, photographic records and reading on the topic ergonomics, the analysis of the results was performed by the method OWAS, which detected working conditions harmful to health, such as the high prevalence of discomfort posture. With this, suggestions have been made for improvements in the sector to minimize the damage caused by bad posture at work progress and absences for health reasons. And contribute positively to productivity and work quality. The contents of the probation report presents placements on the development of ergonomics in the workplace and its prospects, considering the pursuit of knowledge by firms, the skills to be acquired, how is the development of these skills to the company and people. Keywords: ergonomics, workplace, productivity.

7 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Posição das costas, braços e pernas.27 Figura 2 Sistema de análise Win-OWAS...28 Figura 3 Amostra 1: Montador no posto de trabalho.29 Figura 4 Análise pelo método OWAS...29 Figura 5 Amostra 2: Montador no posto de trabalho 30 Figura 6 Análise pelo método OWAS...31 Figura 7 Amostra 3: Montador no posto de trabalho 32 Figura 8 Análise pelo método OWAS...32 Figura 9 Amostra 4: Montador no posto de trabalho...33 Figura 10 Análise pelo método OWAS.34 Figura 11 Sugestão de melhoria: Bancada 35 Figura 12 Sugestão de melhoria: Bancada 35 Figura 13 Análise pelo método OWAS.36

8 7 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Categorias de ação segundo posição das costas, braços e pernas para uso de forças no Método OWAS...25 Quadro 2 Categorias de ação Método OWAS para posturas de trabalho de acordo com percentual de permanência na mesma postura...26

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABERGO Associação Brasileira de Ergonomia ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas IEA Associação Internacional de Ergonomia NR 17 Norma Regulamentadora n 17 OWAS Método de Avaliação de Postura

10 9 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Caracterização da organização Problema de pesquisa OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEORICO História da Ergonomia NR 17 Ergonomia Ergonomia e postos de trabalho METODOLOGIA Estudo de caso Pesquisa qualitativa e quantitativa Delineamento da Pesquisa Coleta de Dados Análise dos Dados DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Método de Avaliação postural OWAS Classificação da Postura Aplicação do método OWAS Análise dos resultados CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS...46

11 10 1 APRESENTAÇÃO Neste relatório apresentaremos uma análise obtida no setor de montagem de uma indústria de equipamentos automotivos, localizada na cidade de Lages SC, visando a postura ergonômica exercida no cotidiano do montador. A ergonomia faz-se necessária no ambiente de trabalho, pois com o avanço tecnológico a relação homem x trabalho está cada vez mais delicada. É preciso que o homem acompanhe esse avanço tecnológico, mas de uma maneira saudável, sem que o ambiente de trabalho condene a sua saúde e bem-estar. Por isso analisar a situação do ambiente de trabalho, as máquinas e equipamentos, ferramentas e também o comportamento do trabalhador, pode garantir seu conforto e saúde, pois quando o ambiente é adequado à tarefa a ser executada, a produtividade é influenciada positivamente. Neste contexto, a realização da análise ergonômica do comportamento postural do trabalhador no seu dia-a-dia é de suma importância, pois a má postura provoca dores, o que afeta diretamente a saúde do trabalhador e seu rendimento de trabalho, diminuindo assim a produtividade.

12 11 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 2.1 Caracterização da Organização Esta empresa foi constituída em 1990 e situa-se no bairro Coral na cidade de Lages SC. É uma empresa de administração familiar voltada para o desenvolvimento e fabricação de equipamentos automotivos designados a suprir as necessidades dos mercados de revendedores de pneus, concessionários de veículos, renovadores e transportadores de pneus. Atualmente fabrica montadoras de pneus para veículos utilitários, de passeio e motocicletas, alinhadores de direção com tecnologia laser, digital e computadorizada, balanceadores computadorizados de rodas, elevadores pneumáticos e plataformas para uso com alinhadores de direção. Possui cerca de 18 funcionários e tem uma jornada de trabalho de oito horas e quarenta e cinco minutos com pausas de almoço e lanches totalizando duas horas, de segunda a sexta-feira. A empresa importa produtos da China, estando estes a pronta entrega para os consumidores. A produção é sob encomenda, só é produzido o que já está vendido. E casualmente a empresa recebe máquinas depreciadas, que voltam ao processo produtivo e são vendidas como reformadas. A linha de produção é totalmente manual, o que gera desperdício de tempo quando o trabalhador se vê na necessidade de parar a sua função por atraso de peças. O grande impasse da organização, é o espaço físico, pois a empresa foi se desenvolvendo e ocupando toda a área disponível, e encontra-se limitada para ampliar sua produção. O problema com o espaço físico gera desconfortos aos trabalhadores, pois o ambiente de trabalho torna-se apertado para executar as atividades de forma mais adequada e segura, exigindo posturas inadequadas no decorrer das atividades.

13 Problema de Pesquisa O trabalho do montador, dessa indústria de equipamentos automotivos de Lages SC, é uma atividade que exige esforço físico e má postura, pois a atividade é realizada maior parte no chão. No decorrer da pesquisa observou-se que este profissional assume repetidas vezes posturas desconfortáveis e inadequadas o que faz diminuir seu rendimento e disposição, afetando a produtividade do trabalho. A norma regulamentadora n 17 (NR-17) que trata sobre ergonomia, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Portanto a postura correta no posto de trabalho auxilia na prevenção de dores, equilibrando a produtividade e o bem estar do trabalhador. Neste contexto, surge a pergunta: É possível melhorar a postura do montador no seu posto de trabalho visando o seu bem estar, a partir da análise ergonômica?

14 13 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Analisar ergonomicamente a postura do montador, no seu posto de trabalho em uma empresa de equipamentos automotivos de Lages SC. 3.2 Objetivos Específicos a) Estudar a postura do trabalhador no setor de montagem da empresa objeto desse trabalho; b) Propor adaptações para melhorar a postura do montador a partir da análise realizada no item anterior.

15 14 4 JUSTIFICATIVA Estamos realizando esta pesquisa para salientar dificuldades que são diárias na jornada do montador com relação ao posto de trabalho, onde podem ocasionar queixas ou doenças ocupacionais crônicas, podendo vir a comprometer a produtividade e qualidade do trabalho. Existindo a possibilidade de aplicação da ergonomia constata-se que a conservação de uma postura ideal é de suma relevância ao trabalhador. As doenças em decorrência da má postura avolumam os afastamentos e incapacitações de funcionários. A inadequação dos postos de trabalho ocasionam estresses musculares, dores e fadiga que pode ser corrigida com atitudes simples. Na maioria das vezes, os sintomas aparecem aos poucos até serem visivelmente notados. E frequentemente vão agravando após momentos de quantidades de trabalho ou jornadas maiores, e comumente o funcionário procura manter sua atividade mesmo sentindo dores, com isso a redução de sua capacidade física é notada no trabalho e fora dele. O objetivo da interferência ergonômica é transformar o caso avaliado possibilitando alcançar ligeiramente e com segurança, a baixo custo, as metas definidas a ponto de melhorar as condições de trabalho, especialmente em termos operacionais: qualidade, confiabilidade e produtividade, tendo em vista a economia de movimentos e diminuição das exigências biomecânicas do trabalhador.

16 15 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 História da Ergonomia A origem da ergonomia surgiu juntamente com a percepção do homem pré-histórico ao utilizar lascas de pedras como ferramentas do cotidiano. Segundo MORAES (2009) desde civilizações antigas, o homem constantemente buscou aprimorar as ferramentas, os instrumentos e os utensílios que usa na sua vida cotidiana. A Revolução Industrial trouce uma maior inquietação em relação ao enigma trabalho x homem, pois nos primeiros estabelecimentos fabris as condições de trabalho eram precárias e o regime de semiescravidão. Mas com o passar do tempo ocorreram novos estudos e por volta de 1912, o movimento conhecido como taylorismo apoiava que o trabalho deveria ser avaliado com críticas e técnicas adequadas de execução para cada tarefa. Na I Guerra Mundial em meados de 1914, fisiologistas e psicólogos proporcionaram estimado auxílio para com a melhoria do trabalho. Contribuindo, posteriormente, para a realização de pesquisas sobre a fadiga na indústria. Já em 1929, as pesquisas tratavam sobre posturas no trabalho, levantamento de cargas, treinamento, ventilação e iluminação. Nesse instante, o grande progresso alcançado foi o trabalho interdisciplinar e os saberes de fisiologia e de psicologia que beneficiaram o estudo do trabalho. Na II Guerra Mundial ( ), com a construção de instrumentos bélicos, muitos acidentes fatais ocorreram. Dessa forma, o alvo era redobrar o esforço da pesquisa para reduzir a fadiga e os acidentes (PINHEIRO, 2006, pg.2). Em 1949, na Inglaterra, houve o primeiro encontro de pesquisadores e cientistas com o desígnio de instigar a nova seção interdisciplinar da ciência. E no segundo encontro, em 1950, o termo novo ergonomia, composto pelos vocábulos gregos ergos, (trabalho) e nomos, (regras) foi sugerido. A palavra ergonomia alastrou-se pela Europa. Foi constituída a Associação Internacional de Ergonomia, e em 1961 aconteceu 1 Congresso em Estocolmo. Nos Estados Unidos, foi criada a Human Factors Society, em 1957, sendo o termo mais usual human factors fatores humanos; entretanto, o termo ergonomia foi reconhecido como sinônimo (IIDA, 1990 apud Pinheiro, 2006, pg.3). No Brasil, o I Seminário Brasileiro de Ergonomia, onde vários estudiosos brasileiros apresentaram seus trabalhos, aconteceu no Rio de Janeiro em E em 1983, fundou-se a

17 16 Associação Brasileira de Ergonomia ABERGO. Ainda em 1989, no Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina implantouse o primeiro mestrado na área do país. Diversas associações nacionais de ergonomia apresentam as suas próprias definições. Aquela mais antiga é a da Ergonomics Society ( da Inglaterra: Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse relacionamento (IIDA, 2005, pg.2). Segundo a ABERGO ( em agosto de 2000, a IEA - Associação Internacional de Ergonomia adotou a definição oficial apresentada a seguir. A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. O objetivo da ergonomia se define através de vários fatores que influenciam no andamento do sistema de produção e busca minimizar os seus efeitos nocivos sobre o trabalhador. Portanto, a ergonomia procura diminuir a fadiga, estresse, erros e acidentes, favorecendo a segurança, a satisfação e a saúde aos trabalhadores, durante a sua relação com o sistema de produção. E pode ser definida como sendo a ciência de emprego das forças e aptidões do homem. A partir de Moraes & Soares (1989, apud Moraes, 2009, pg.21), é possível observar a seguinte definição: conceitua-se ergonomia como tecnologia projetual das comunicações entre homens e máquinas, trabalho e ambiente. Para Dul (2000, pg.13) a ergonomia se aplica ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho. Então, a ergonomia explora as adaptações do trabalho ao homem e as suas relações. É feita a observação do ambiente de trabalho, dos equipamentos e das atividades, aliando aos conhecimentos psicológicos, fisiológicos, as características, habilidades e limitações do ser humano. A ergonomia surgiu como uma ciência inovadora, agrupada às várias ciências e especialidades da engenharia, da arquitetura, da sociologia, da psicologia, da medicina, da medicina do trabalho e de outras. Tudo isso para humanizar o trabalho, determinar regras, normas e precauções. O alvo da ergonomia é dotar o homem de atenção e cuidados (PINHEIRO, 2006, pg.3).

18 17 Percebe-se assim, que a ergonomia é o vocábulo designativo do emprego multidisciplinar de conhecimento que discute uma série de cuidados que abrangem o homem e as características inerentes a cada atividade que elabora nas condições de trabalho, observadas as habilidades e limitações. A ergonomia é conceituada pela Norma Regulamentadora n 17 (NR17) como sendo Parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A ergonomia tem uma visão ampla, abrangendo atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, que ocorrem antes e após esse trabalho, afim que o trabalho possa garantir os resultados desejados (IIDA, 2005, pg.2). Assim sendo, a ergonomia busca oferecer o equilíbrio ao homem entre si mesmo, o seu trabalho e o ambiente no qual é realizado. Minimizando desconfortos dos trabalhadores durante o processo produtivo como a fadiga, estresse, possíveis erros e acidentes, oferecendo maior satisfação, saúde e segurança aos mesmos. A ergonomia se baseia essencialmente em conhecimentos no campo das ciências do homem (antropometria, fisiologia, psicologia, uma pequena parte da sociologia), mas constitui uma parte da arte do engenheiro, à medida que seu resultado se traduz no dispositivo técnico. Por outro lado, seu resultado é avaliado principalmente por critérios que pertencem às ciências do homem (saúde, sociologia, economia) (WISNER, 1987, pg.12). Portanto, é relevante considerar além das máquinas e equipamentos empregados no trabalho, ainda toda a situação em que há a relação do homem e seu trabalho, assim sendo, não apenas o ambiente físico, mas também as perspectivas da organização de como o trabalho é planejado e controlado para alcançar os resultados almejados. Para Grandjean (1998), a ergonomia pode ser entendida como a ciência da configuração das ferramentas, das máquinas e do ambiente de trabalho e que seu alvo é o desenvolvimento de bases científicas para a adequação das condições de trabalho às capacidades e às realidades da pessoa que trabalha. Para que isso ocorra, a ergonomia aplica várias outras ciências no desenvolvimento de projetos ergonômicos, para que o profissional adquira conhecimento suficiente e solucione os problemas encontrados no ambiente de trabalho, ou na forma como é executado e organizado. A ergonomia, assim, é a ciência aplicada a melhorar e facilitar o trabalho feito pelo homem, sendo a palavra trabalho, aqui interpretada como algo muito vasto, abrangendo todas as áreas e ramos de atuação.

19 18 Por ser multidisciplinar, a ergonomia utiliza várias outras ciências, para que o desenvolvimento de projetos seja eficiente e alcance os diversos pontos do ambiente de trabalho com resoluções necessárias aos problemas identificados. A ergonomia se difere de outras áreas do conhecimento pelo seu caráter interdisciplinar e pela sua natureza aplicada. O caráter interdisciplinar significa que a ergonomia se apoia em diversas áreas do conhecimento humano. O caráter aplicado configura-se na adaptação do posto de trabalho e do ambiente às características e necessidades do trabalhador (DUL, 2000, pg.14). Essa análise da relação trabalho x homem mostra-se como uma maneira de ampliar conhecimentos, pois o estudo da ergonomia implica no trabalho como um todo, seu ambiente, a atividade executada, a organização do trabalho, o comportamento do trabalhador, pois para que a ergonomia traga melhorias é necessária a compreensão de tudo o que acontece no ambiente de trabalho para que sua aplicação seja efetiva. Assim, a ergonomia faz o planejamento ou a correção física das áreas industriais através de intervenções que ampliem a possibilidade de segurança, conforto e bem-estar aos trabalhadores. Tornando assim, a eficácia das atividades ampliada, ocasionando um ganho do funcionário de menor função até o empresário que o contratou, sendo este um ganho profissional, econômico e pessoal a todos que estão ligados a empresa. A adequação dos postos de trabalho, ferramentas e instrumentos, máquinas e ambiente de trabalho às necessidades do trabalhador é o objetivo prático da ergonomia. Pois a concretização desses objetivos ao plano industrial, facilita o trabalho e melhora o rendimento do trabalho. Numa situação ideal, a ergonomia deve ser aplicada desde as etapas iniciais do projeto de uma máquina, sistema, ambiente ou local de trabalho. Estas devem sempre incluir o ser humano como um de seus componentes (IIDA, 2005, pg.19). Ou seja, as particularidades do trabalhador precisam ser atendidas conjuntamente com as particularidades ou limites dos fragmentos mecânicos, sistêmicos ou ambientais, para uma adequação mútua. 5.2 NR 17 Ergonomia A norma regulamentadora NR 17 foi Instituída em 23 de novembro de 1990, pela Previdência Social e Ministério do Trabalho, através da Portaria n 3.751, e aborda a ergonomia de forma específica, regulamentando a utilização de materiais, mobiliário, ambiente e jornada de trabalho. Permitindo o ajustamento do trabalho às condições físicas e

20 19 mentais daqueles que o realizam, oferecendo maior conforto, segurança e desempenho eficiente. A NR-17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Segundo Nascimento & Moraes (2000), a Norma (NR 17) expõe parâmetros para o posto e a organização do trabalho, com o objetivo de adequar as condições do ambiente de trabalho, adaptando a área de trabalho para a economia de movimentos, moderação de manipulações e repetições, melhoria do ritmo do trabalho, adequação do formato ao operador, o que permite a diminuição da atividade muscular. De acordo com a Norma n 17, a adequação das condições de trabalho às necessidades psicofisiológicas do trabalhador é dever do empregador. Conforme são estabelecidas nesta Norma, as condições de trabalho abrangem perspectivas pertinentes ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições do ambiente do posto de trabalho e à organização do trabalho. O levantamento, transporte e descarga de materiais deve ser feito de acordo com as características do trabalhador designado a realizar esta tarefa, levando em consideração o peso da carga, a idade do trabalhador, para que este serviço não comprometa a sua saúde e sempre que possível, a empresa deve oferecer treinamentos. O mobiliário deve ser planejado com regulagens que possibilitem o trabalhador adequá-lo as suas necessidades antropométricas como a altura, peso, comprimento das pernas e braços. Deve oferecer a opção de se trabalhar sentado sempre que possível, ou a alternância de posturas (sentado, em pé), pois uma única postura exercida durante toda a jornada de trabalho não proporciona conforto. Todos os equipamentos que fazem parte do posto de trabalho precisam ser adaptáveis às necessidades psicofisiológicas do trabalhador e à natureza da tarefa exercida. As condições ambientais de trabalho também devem adequar-se às características psicofisiológicas do trabalhador e a natureza da atividade de trabalho em questão. O controle das condições do ambiente de trabalho oferece melhores padrões de higiene e segurança ao trabalhador, auxiliando positivamente a produtividade. De acordo com a Norma Regulamentadora n 17, Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas

21 20 de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, devem ser analisados os seguintes tópicos: Ruído; Temperatura; Velocidade e umidade do ar. Todos os postos de trabalho devem oferecer iluminação apropriada, natural ou artificial, geral ou suplementar, de acordo com a natureza do trabalho a ser realizado. E deve ser planejada e instalada para evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. O Risco ergonômico é o mais encontrado nos variados campos de trabalho e torna-se o principal responsável pelas doenças ocupacionais. A organização do trabalho de acordo com a NR-17, considera: As normas de produção; O modo operatório; A exigência de tempo; A determinação do conteúdo de tempo; O ritmo de trabalho; O conteúdo das tarefas. Sempre que possível, devem ser incluídas pausas para descanso, e após qualquer afastamento, o retorno à atividade deve ser de forma gradativa aos níveis de produção. A ergonomia, então, projeta e corrige fisicamente os campos industriais, especialmente através de interferências que permitam ao trabalhador segurança, bem estar e conforto. Portanto, a eficácia é expressivamente aumentada, ocasionando um rendimento do trabalhador de menor cargo num posto até a gerência, seja este um rendimento econômico, profissional e pessoal.

22 Ergonomia e postos de trabalho A ergonomia tem uma visão ampla, abrangendo atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, que ocorrem antes e após esse trabalho, afim que o trabalho possa garantir os resultados desejados (IIDA, 2005, pg.2). Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano (COUTO, 1995 pg. 55). Portanto, a análise dos postos e ambiente de trabalho, visando o bem estar do trabalhador é de suma importância para a organização e o próprio trabalhador, pois o ambiente aconchegante e o posto adequado refletem diretamente na capacidade produtiva do funcionário. De acordo com Iida (2005) posto de trabalho é a configuração física do sistema homem-máquina ambiente é uma unidade produtiva envolvendo um homem e o equipamento que ele utiliza para realizar o trabalho, bem como o ambiente que o circunda. As condições ergonômicas implicam de forma direta no acontecimento de erros humanos, e para a prevenção eficiente, é necessário adotar medidas para o indivíduo em relação ao seu trabalho, e atender às melhorias é aumentar a confiabilidade do serviço humano. Na concepção da ergonomia, o erro humano está ligado às anomalias ergonômicas do ambiente de trabalho. A ergonomia é empregada na integração da gestão de qualidade, meio-ambiente, e segurança do trabalho. No campo da segurança do trabalho, a ergonomia age na situação homem- ambiente de trabalho, aborda a saúde e segurança dos trabalhadores prevenindo doenças e acidentes ou minimizando seus efeitos. Uma análise empresarial vem ganhando importância com o dia-a-dia, o número de erros e posições ergonomicamente inadequados. Contudo, esses equívocos de posturas, muitas vezes são desconhecidos pelos trabalhadores, em razão do hábito em seu cotidiano, sendo para eles, as posturas assumidas erroneamente, normais para a função. Para o bom desempenho do trabalhador no seu posto de trabalho, é preciso continuamente mostrar para a empresa a relevância do local de trabalho adequado ergonomicamente, tendendo o bem estar e segurança do funcionário durante a execução de suas atividades diárias.

23 22 A NR 17 fala sobre o mobiliário nos postos de trabalho e recomenda que sempre que o trabalho puder ser efetuado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser projetado ou modificado para esta posição. E para trabalhos manuais sentado ou que tenha de ser efetuado em pé, o mobiliário deve oferecer boas condições de postura, visualização e operação ao trabalhador. Com posturas inadequadas e permanência numa única posição por muito tempo, o trabalhador dispõe-se a adquirir lesões no seu corpo, danificando sua saúde e produtividade. Ocasionando assim, o seu possível afastamento, onde a empresa perde financeiramente, tendo que buscar e treinar outro profissional. E pelos seus princípios de segurança e bem estar do trabalhador, visando sua saúde e integridade a frente da atividade exercida.

24 23 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada neste estudo, caracteriza um estudo de caso, sendo aplicada, descritiva, qualitativa e quantitativa. Refere-se à análise ergonômica postural do posto de trabalho do montador em uma indústria de equipamentos automotivos de Lages SC. E visa à postura adequada durante as atividades realizadas neste setor, procurando manter o bem estar do trabalhador e a produtividade. Estuda-se metodologia, em particular técnicas de pesquisa que ensinam como gerar, manusear e consumir dados, em contato com a realidade (DEMO, 1991, pg.11). A metodologia tem o papel de indicar o caminho a ser percorrido na pesquisa e auxiliar na reflexão e na indução de uma nova visão sobre a realidade, uma visão curiosa, exploradora e criativa. Para DEMO (1987, pg.19) metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e praticamente. O trabalho de conclusão de curso carece estar fundamentado em um plano cauteloso, para que seus efeitos sejam aceitáveis, através de uma reflexão conceitual concreta consolidada em saberes já estudados. A metodologia é considerada como uma maneira de guiar uma pesquisa ressaltando quais as etapas necessitam ser adotadas em um certo procedimento. Pois aborda o estudo dos métodos. Lakatos & Marconi (1991) especificam a metodologia como sendo a reunião das atividades sistemáticas e racionais que, com mais segurança e economia, consente alcançar o objetivo e projetar a rota a ser seguida, além de detectar erros e assistir nas decisões dos cientistas. Assim, percebe-se que a metodologia é uma ferramenta que tem por finalidade a pesquisa. A pesquisa surge quando há um problema e não se encontra informações que auxiliem na solução. Considera-se a pesquisa um conjunto de ações, propostas para descobrir a solução de um problema.

25 24 Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema (GIL, 2002, pg.17). Pesquisa é a atividade científica pela qual descobrimos a realidade. Partimos do pressuposto de que a realidade não se desvenda na superfície (DEMO, 1987, P.23). Minayo (1993), fala sobre a pesquisa como sendo uma tarefa fundamental das ciências na sua investigação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de imutável busca que define um processo essencialmente imperfeito e duradouro. É uma atividade de aproximação contínua da realidade que nunca termina, fazendo uma combinação específica entre teoria e dados. A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados (GIL, 2002, pg.17). Gil (2002, pg.17) comenta sobre as razões que motivam a execução de uma pesquisa, e classifica-as em: razões de ordem intelectual e razões de ordem prática. As primeiras decorrem do desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer. As últimas decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz. A pesquisa é um processo interminável, intrinsecamente processual. É um fenômeno de aproximações sucessivas e nunca esgotado, não numa situação definitiva, diante da qual já não haveria o que descobrir (DEMO, 1987, pg.23). O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades intelectuais e sociais do pesquisador, entre as quais são: Conhecimento do assunto a ser pesquisado; Curiosidade; Criatividade; Integridade intelectual; Atitude autocorretiva; Sensibilidade social; Imaginação disciplinada; Perseverança e paciência; Confiança na experiência (GIL, 2002, pg.18).

26 25 De acordo com Silva (2005) a pesquisa é uma mistura de ações e propostas para determinar a solução para um problema, que se fundamenta em procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é executada quando há um problema e não se encontram informações para solucioná-lo. 6.1 Estudo de Caso Refere-se a um estudo detalhado de um ou mais casos, para que seja possível o seu vasto e aprofundado conhecimento. O estudo de caso é uma pesquisa de origem empírica que indaga um certo acontecimento, inserido numa situação real, quando os limites entre o acontecimento e a situação em que está inserido não se encontram visivelmente determinados. Tem por finalidade desenvolver o conhecimento acerca de uma situação problemática não definida, tendo em vista incitar o entendimento, propor suposições e discussões ou aperfeiçoar a teoria. O estudo de caso envolve a análise de registros, observação de fatos, entrevista estruturada ou não-estruturada, e outras técnicas de pesquisa. Pode ter como objetivo um indivíduo ou grupo, uma organização ou várias organizações, e ainda uma situação. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 2002, pg.54). Um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação particular (TULL, 1976, pg.323). O estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas (YIN, 1989, pg.23). O maior proveito do estudo de caso é constatado nas pesquisas exploratórias. Por ser flexível, é indicado nas primeiras etapas da pesquisa de temas complexos, para o desenvolvimento de hipóteses ou reelaboração do problema. É útil nas variadas áreas do conhecimento. A coleta de dados comumente se dá por mais de um procedimento, os mais utilizados são: a observação, a entrevista, a análise de documentos e a história da vida. Contudo é possível distinguir algumas fases na maior parte dos estudos de caso: Definição do problema; Delimitação da unidade-caso;

27 26 Coleta de dados; Análise e interpretação dos dados; Redação de relatório. O estudo de caso é caracterizado de acordo com YIN (1989, pg.19) como sendo a capacidade de lidar com uma completa variedade de evidências, documentos, artefatos, entrevistas e observações. É visto como o delineamento ideal para a pesquisa de um acontecimento contemporâneo no seu contexto real, onde o limite entre o acontecimento e o contexto não é nitidamente compreendido. De acordo com Gil (2002, pg.54) a utilização do estudo de caso pode apresentar diferentes propósitos, tais como: Explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos; Preservar o caráter unitário do objeto estudado; Descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação; Formular hipóteses ou desenvolver teorias; Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos (GIL, 2002, pg.54). O estudo de caso é uma categoria de histórico de um acontecimento, retirado de diversas fontes de evidências onde qualquer registro importante ao fluxo de ocorrências que delineiam o acontecimento é um dado possível para estudo. 6.2 Pesquisa Qualitativa e Quantitativa Na pesquisa científica, a escolha do método depende isto é muito importante de uma postura filosófica sobre a possibilidade de investigar a realidade (ROESCH, 1996, pg.114). Em princípio, qualquer tipo de projeto pode ser abordado da perspectiva quantitativa e qualitativa, embora se possa generalizar dizendo que a tendência seria utilizar um enfoque mais quantitativo na avaliação de resultados e um enfoque mais qualitativo na avaliação formativa (ROESCH, 1996, pg.117).

28 27 Associar métodos qualitativos e quantitativos faz uma pesquisa mais vigorosa e minimiza as dificuldades da adoção de uma única técnica, enquanto que a eliminação do uso do método qualitativo, em uma pesquisa em que seja útil a sua utilização, desqualifica o ponto de vista do pesquisador quanto à situação em que ocorre o fato. O projeto pode combinar o uso de mais de um método. Aliás, é comum que na fase exploratória se utilize uma postura de ouvir o que as pessoas tem a dizer e participar de eventos sem a preocupação de que isso possa influenciar os respondentes ou processos em andamento, como no método qualitativo. Numa etapa seguinte, a tendência é buscar medir alguma coisa de forma objetiva, como é o propósito do método quantitativo (ROESCH, 1996, pg.118). O entendimento e a interpretação dos acontecimentos, no seu contexto, são tarefas presenciadas na geração de conhecimento, fornecendo a percepção benéfica na utilização de técnicas que ajudam a compreender os problemas de forma mais abrangente. 6.3 Delineamento da Pesquisa Embora todos os projetos utilizem uma metodologia, nem todos implicam a realização de uma pesquisa. Especialmente no caso de uma pesquisa, espera-se que haja clara especificação de seu plano ou estratégia (ROESCH, 1996, pg.118). O delineamento refere-se ao planejamento da pesquisa em sua dimensão mais ampla, que envolve tanto a diagramação quanto a previsão de análise e interpretação de coleta de dados. Entre outros aspectos, o delineamento considera o ambiente em que são coletados os dados e as formas de controle das variáveis envolvidas (GIL, 2002, pg.43). Roesch (1996, pg.118) comenta que o delineamento da pesquisa determina quem vai ser pesquisado e quais questões serão levantadas. Gil (1999) comenta que com o delineamento da pesquisa, as preocupações basicamente lógicas e teóricas dão lugar às dificuldades mais técnicas de realização. O delineamento ocupa-se justamente da oposição entre a teoria e os fatos, e seu feitio é o de uma tática ou plano comum que determine as operações necessárias para realiza-lo. O delineamento é composto pela etapa em que o pesquisador considera a aplicação dos métodos discretos, ou seja, daqueles que oferecem os meios técnicos para a averiguação. Nesta análise será considerado apenas o setor de montagem da empresa, onde apresentou situações posturais críticas e prejudiciais ao trabalhador no decorrer da sua atividade.

29 Coleta de Dados Com efeito, nos estudos de caso os dados podem ser obtidos mediante análise de documentos, entrevistas, depoimentos pessoais, observação espontânea, observação participante e análise de artefatos físicos (GIL, 2002, pg.141). A coleta de dados é realizada em situações espontâneas em que ocorrem os acontecimentos, onde são observados de forma direta, sem a influência do pesquisador. Para Roesch (1996, pg.120) a coleta de dados primários é feita através de entrevistas, questionários, observação ou testes. E quando se trata de dados secundários é importante relatar sua natureza e especificações. Na idealização adequada da coleta de dados deve haver cuidado aos detalhes, pois o estudo de caso pode não ser considerado. Assim sendo, deve haver um plano formal de coleta. Gil (2002) destaca que a coleta de dados no estudo de caso deve acontecer de forma mais cuidadosa do que em outras modalidades de pesquisa, por ser mais complexa e afirma que obter dados mediante procedimentos diversos é fundamental para garantir a qualidade dos resultados obtidos (...) e estes necessitam (...) ser provenientes da convergência ou divergência das observações obtidas de diferentes procedimentos. Para a coleta de dados será utilizada a observação, entrevista e fotografias. 6.5 Análise dos Dados Através das fotografias serão descritos os movimentos e posturas exigidos na atividade, por meio do software OWAS. Serão propostas sugestões de melhorias quanto ao mobiliário, visando maior conforto do montador.

30 29 7 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Foi realizado com base nos dados da Indústria de Equipamentos Automotivos, constituída em 1990, situada no bairro Coral da cidade de Lages SC. Para melhor compreensão da cadeia produtiva relatamos abaixo. Após a chegada do caminhão na empresa, o material para fabricação dos equipamentos é levado ao setor de preparação das peças, onde são feitos os cortes necessários de cada componente, seguindo para a soldagem, usinagem e pintura, posteriormente os componentes seguem para a montagem onde vão ganhando a forma do produto. Para finalizar seguem para a montagem dos componentes eletrônicos, embalagem e expedição. A etapa da montagem apresentou situações críticas com relação a postura adotada pelo trabalhador durante suas atividades, podendo vir a ocorrer fadiga e dores, ocasionando baixa na produtividade. A amostra foi composta pelos funcionários que exerciam suas atividades no instante da avaliação. Realizamos a observação do posto de trabalho e descrição dos movimentos e hábitos posturais desempenhados e para a análise do problema foi adotado o método OWAS, explicado a seguir. 7.1 Método de Avaliação Postural OWAS Para Iida (2005, pg.169) o método OWAS (Ovako Working Posture Analysing System) é um sistema prático de registro que foi elaborado por três pesquisadores finlandeses (Karku, Kansi e Kuorinka, 1977), que trabalhavam em uma sinderúrgica. Eles iniciaram com análises fotográficas das principais posturas efetuadas características na indústria pesada. O método OWAS surgiu da necessidade de se identificar e avaliar as posturas inadequadas durante a execução de uma tarefa, que podem em conjugado com outros fatores, causar o advento de problemas músculos-esqueletais, gerando incapacidade para o trabalho, absenteísmo e custos adicionais ao processo produtivo (KARHU et.al., 1997a). Neste método a atividade é capaz de ser subdividida em diversas etapas e em seguida categorizada para a análise postural do posto de trabalho. As atividades analisadas que exigem levantamento manual de cargas são identificadas e categorizadas conforme a dificuldade imposta ao trabalhador, apesar de este não ser o principal enfoque do método. Aspectos como

31 30 vibração e dispêndio energético são desconsiderados. Em seguida, são feitos a análise e o mapeamento das posturas a partir da observação de registros fotográficos e/ou vídeos do indivíduo na sua situação de trabalho Classificação de Postura O método fundamenta-se na análise de determinadas atividades em intervalos variáveis ou constantes analisando-se a frequência e o tempo utilizado em cada postura. O registro é obtido através de vídeo e observações diretas. Nas atividades cíclicas é observado todo o ciclo e nas não-cíclicas um período de no mínimo 30 segundos. Para o registro das posturas procede-se através da observação do trabalho de forma geral, analisando a postura, a força e a fase do trabalho, em seguida desviar o olhar e registrar. Pode-se fazer estimativas da proporção do tempo durante o qual as forças são exercidas e as posturas assumidas. No decorrer das observações são analisadas as posturas pertinentes às costas, braços, pernas, uso de força e a fase do trabalho que está sendo observada, onde são atribuídos valores e um código de seis dígitos. No primeiro dígito do código é indicada a posição relacionada às costas, no segundo, os braços, posteriormente, no terceiro dígito as pernas, no quarto dígito é analisado o levantamento de cargas e/ou o uso de força, por fim no quinto e sexto dígitos, a fase em que se encontra a atividade. São analisadas as posturas a seguir: 1º Dígito - Costas 1- Ereta 2- Inclinada para frente ou para trás 3- Torcida ou inclinada para os lados 4- Inclinada e torcida ou inclinada para frente e para os lados 2º Dígito Braços 1- Ambos os braços abaixo do nível dos ombros 2- Um braço no nível dos ombros ou abaixo 3 - Ambos os braços no nível dos ombros ou abaixo

32 31 3º Dígito - Pernas 1- Sentado 2- De pé com ambas pernas esticadas 3- De pé com o peso em uma das pernas esticadas 4- De pé ou agachado com ambos os joelhos dobrados 5- De pé ou agachado com um dos joelhos dobrados 6- Ajoelhado em um ou ambos os joelhos 7- Andando ou se movendo 4º Dígito - Levantamento de carga ou uso de força 1- Peso ou força necessária é 10 Kg ou menos 2- Peso ou força necessária excede 10 Kg, mas menor que 20 Kg 3- Peso ou força necessário excede 20 Kg. 5º e 6º Dígito - Fase do trabalho De acordo com essas avaliações, as posturas são classificadas em uma das seguintes categorias propostas por Iida (2005, pg. 171): Classe 1 postura normal, que dispensa cuidados, a não ser em casos excepcionais. Classe 2 postura que deve ser verificada durante a próxima revisão rotineira dos métodos de trabalho. Classe 3 postura que deve merecer atenção a curto prazo. Classe 4 postura que deve merecer atenção imediata. Iida (2005, pg. 171) ainda comenta que essas classes dependem do tempo de duração das posturas, em percentagens da jornada de trabalho ou da combinação das quatro variáveis (costas, braços, pernas e carga). Dois dígitos são preservados para a etapa da atividade variando de 00 a 99, escolhidos através da subdivisão de tarefas. A combinação das posições das costas, braços e pernas geram níveis de ação para as medidas corretivas (quadro 1). Quando a atividade é

33 32 habitual, ainda com carga leve, o processo de amostragem consente a estimativa da proporção do tempo que o tronco e membros fiquem nas diversas posturas durante o período de trabalho observado. Quadro 1 - Categorias de ação segundo posição das costas, braços, pernas e uso de força no método OWAS Costa s Braços Pernas Força CATEGORIAS DE AÇÃO 1 Não são necessárias medidas corretivas 2 - São necessárias medidas corretivas em um futuro próximo 3 - São necessárias correções tão logo quanto possível 4 - São necessárias correções imediatas Fonte:Software OWAS Quando a atividade é frequente, ainda com carga leve, o processo de amostragem permite a estimativa da proporção de tempo que o tronco e membros ficam nas várias posturas durante o período de trabalho (quadro 2).

34 33 Quadro 2 - Categorias de ação do método OWAS para posturas de trabalho de acordo com o percentual de permanências na mesma postura. COSTAS 1 ereta inclinada torcida inclinada e torcida 1 BRAÇOS 1 ambos os braços abaixo dos ombros 2 um braço no nível ou acima dos ombros 3 Ambos os braços no nível ou acima dos ombros PERNAS sentado de pé com ambas as mãos esticadas 3 - de pé com uma das pernas esticadas 4 Dois joelhos dobrados 5 Um joelho dobrado Ajoelhado Andando % de tempo de trabalho Fonte: Software OWAS A seleção de etapas para análise é dada a partir do observador que leva em consideração o grau de maior constrangimento postural para o trabalhador. Na análise da postura, força e fase da atividade é preciso observar a amostragem coletada a partir de filmagens e observações diretas e estimar o tempo em que são exercidas forças e posturas.

35 34 A combinação das posições das costas, braços, pernas e uso de força no método OWAS admite uma pontuação que pode ser compreendida no sistema de avaliação Win- OWAS que consente categorizar níveis de ação para medidas corretivas propondo a ascensão da saúde ocupacional. Está apresentado nas figuras 1 e 2 as posições das costas, braços, pernas através do sistema de análise Win-OWAS. Figura 1-Posição das costas, braços e pernas Fonte:Software OWAS. Na figura a seguir software OWAS.

36 35 Figura 2 - Sistema de análise Win-OWAS. Figura 2 - Sistema de análise Win-OWAS. Ainda que o método possua limitações, demonstra ganhos benéficos no monitoramento de atividades que impõe constrangimentos, o que permite identificar as tarefas mais prejudiciais e também permite indicar as regiões anatômicas mais atingidas. Assim, este método permite a elaboração de sugestões ergonômicas que excluam ou reduzam as atividades mais agressivas. 7.2 Aplicação do método OWAS Foram feitas 4 amostras onde foram constituídas pelo funcionário da empresa que exercia suas atividades no momento da avaliação. Foram feitas observações e descrição dos movimentos e hábitos posturais realizados. Após as análises, foi elaborado um relatório com as fotos, descrição dos movimentos e posturas realizadas e sugestões de melhoria. Amostra 1 coletamos os dados da jornada de trabalho no período das 8:00 às 12:00, levamos em consideração a postura das costas mais realizada onde notou-se que estava inclinada e torcida, postura das pernas que estavam agachadas, braços abaixo do nível dos ombros e um esforço inferior a 10kg.

37 36 Figura 3 Amostra 1: montador no posto de trabalho Fonte própria registrada em 08/04/2013 às 10:34 Utilizando o software para análise da postura: Figura 4 Análise pelo método OWAS Fonte própria a partir do software OWAS

38 37 No Software OWAS apresentado acima demonstra onde preenche-se as posturas de acordo com o observado e se detecta que são necessárias correções imediatas. Amostra 2 - coletamos os dados da jornada de trabalho no período das 8:00 as 12:00, levamos em consideração a postura das costas mais realizada onde notou-se que estava inclinada e torcida, postura das pernas que estavam ajoelhadas, braços acima do nível dos ombros, e um esforço inferior a 10kg. Figura 5 Amostra 2: montador no posto de trabalho Fonte própria registrada em 10/04/2013 às 08:57

39 38 Utilizando o software para análise da postura: Figura 6 Análise pelo método OWAS Fonte própria a partir do software OWAS No Software OWAS apresentado acima demonstra onde preenche-se as posturas de acordo com o observado e se detecta que são necessárias correções imediatas. Amostra 3 - coletamos os dados da jornada de trabalho no período das 8:00 as 12:00, levamos em consideração a postura das costas mais realizada onde notou-se que estava inclinada e torcida, postura das pernas que estavam agachadas, um dos braços acima do nível dos ombros, e um esforço inferior a 10kg.

40 39 Figura 7 Amostra 3: montador no posto de trabalho Fonte própria registrada em 10/04/2013 às 09:06 Utilizando o software para análise da postura: Figura 8 Análise pelo método OWAS Fonte própria a partir do software OWAS

41 40 No Software OWAS apresentado acima demonstra onde preenche-se as posturas de acordo com o observado e se detecta que são necessárias correções imediatas. Amostra 4 - coletamos os dados da jornada de trabalho no período das 8:00 as 12:00, levamos em consideração a postura das costas mais realizada onde notou-se que estava inclinada e torcida, postura das pernas que estavam ajoelhadas, um dos braços acima do nível dos ombros, e um esforço inferior a 10kg. Figura 9 Amostra 4: montador no posto de trabalho Fonte própria registrada em 10/04/2013 às 09:23

42 41 Utilizando o software para análise da postura: Figura 10 análise pelo método OWAS Fonte própria a partir do software OWAS No Software OWAS apresentado acima demonstra onde preenche-se as posturas de acordo com o observado e se detecta que são necessárias correções imediatas. 7.3 Analise dos resultados Todas as posturas estudadas foram classificadas na categoria 4, segundo o software OWAS, que determina a necessidade de correção imediata. Após as observações realizadas, foram descritos os movimentos e posturas que o trabalhador costuma realizar durante sua atividade de trabalho. Dentre as condições ambientais importantes observadas na análise ergonômica, foram identificados aspectos que influenciam negativamente na saúde ocupacional do trabalhador, além de provocarem insatisfações no local de trabalho, na área produtiva da empresa pesquisada. Este setor deveria ter suas atividades executadas utilizando alternadamente as posições em pé e sentado, pois evitariam os riscos de fadiga e estresse no local de trabalho.

43 42 Para demonstrar uma forma mais correta improvisamos uma bancada, onde foi realizada as atividades que são frequentes na jornada do trabalhador que foram registradas por meio de fotos onde as mesmas passaram pelo mesmo modo de analise do software OWAS. Figura 11 Sugestão de melhoria: bancada Fonte própria registrada em 10/04/2013 às 10:31 Figura 12 Sugestão de melhoria: bancada Fonte própria registrada em 10/04/2013 às 10:35

44 43 Utilizando o software para análise da postura: Figura 13 Análise pelo método OWAS Fonte própria a partir do software OWAS No Software OWAS apresentado acima demonstra onde preenche-se as posturas de acordo com o observado e se detecta que não são necessárias medidas corretivas. A ideia de improvisarmos uma bancada e simularmos posições surgiu porque precisávamos confirmar que o método é eficaz e foi um modo de não gerar custos a empresa sem ter a certeza se adiantaria realizar as modificações, com isso também demonstrou que não é difícil fazer adaptações, e para um futuro próximo possa ser modificado o mobiliário possibilitando assim o bem estar do montador.

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