UM ESTUDO DE CASO SOBRE TDA/H NO ENFOQUE DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL 1

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1 UM ESTUDO DE CASO SOBRE TDA/H NO ENFOQUE DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL 1 COLLARES, Lucas de Abreu 2 ; DIAS, Ana Cristina Garcia 3 ; LIMA, Letícia Saldanha de 4 1 Trabalho de extensão _ UFSM. Financiamento FIEX. 2 Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. 3 Professora Orientadora. Drª do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. 4 Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. s: lucas.collares@gmail.com, anacristinagarciadias@gmail.com, lesaldanha@gmail.com. RESUMO Este trabalho tem por objetivo descrever e refletir sobre o atendimento clínico em Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC) no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H). Para isso foi realizado um estudo de caso como método de investigação para entender as possíveis influências no transcurso da psicoterapia que decorrem do planejamento, das técnicas e das dificuldades encontradas. A aplicação do instrumento MTA SNAP-IV para os pais responderem teve como resultado uma freqüência de desatenção acima do esperado. As técnicas de TCC se mostraram eficazes para alguns sintomas, mas a auto-instrução teve pouca eficácia contra os distratores internos. Concluimos que a TCC mais uma vez se mostra eficaz para os problemas do TDA/H, contudo alguns sintomas próprios do transtorno podem comprometer o número de sessões padronizadas para o tratamento. Palavras-chave: TDA/H; TCC; Psicoterapia; Diagnóstico; Adolescentes. 1. INTRODUÇÃO A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem como característica ser um sistema de psicoterapia associada a uma teoria da personalidade e psicopatologia unificadas (BECK, 1997). Dois princípios centrais fazem parte do seu entendimento de homem: a) as cognições têm influência para controlar nossas emoções, fisiologia e comportamentos e b) o modo como agimos no meio pode influenciar nossa forma de pensar e de se comportar (WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). Outro princípio de suma importância é o empirismo colaborativo, que é o relacionamento entre o psicoterapeuta e o paciente. Sua essência reside no fato de que terapeuta e paciente irão assumir uma postura de compartilhamento de responsabilidades e de uma maneira ativa estabelecerão juntos metas e agendas para discutir durante as sessões. Terapeuta e paciente trabalham de maneira conjunta para tentar resolver os problemas deste e não apenas conversar sobre seus problemas (SUDAK, 2008; WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). As sessões na TCC são estruturadas, isto é, possuem uma série de tópicos que são considerados importantes pelo psicoterapeuta e também pelo paciente. A finalidade da estrutura das sessões é o de proporcionar conforto para o paciente, pois desta forma este sabe o que esperar de cada sessão. Ajuda também o terapeuta e paciente a se manterem 1

2 focados nos problemas e metas de terapia e também ajuda a estabelecer um aprendizado contínuo de ferramentas apresentadas nas sessões, através de tarefas e revisões de tarefas (SUDAK, 2008). A TCC vem se desenvolvendo e se expandindo desde a década de Muitos estudos controlados demonstraram a eficácia desta forma de tratamento, por exemplo, para os transtornos depressivos, de ansiedade e uma série de outros quadros clínicos (WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). Para o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H) a única forma de psicoterapia que demonstrou eficácia foi a Terapia Cognitivo-Comportamental (MATTOS, 2008). O TDA/H é um transtorno psiquiátrico que afeta cerca de 3 a 6% da população de crianças e adolescentes no mundo; os dados estatísticos no Brasil indicam uma prevalência de 5 a 8% (MATTOS, 2008). De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), o diagnóstico é realizado através da avaliação dos sintomas dentro de dois grandes eixos compostos por um total de 18 sintomas, sendo que 9 sintomas fazem parte do eixo desatento e os outros 9 fazem parte do eixo hiperativo/impulsivo. O TDA/H pode ser dividido em 3 tipos, a saber: tipo desatento, tipo hiperativo e tipo combinado. Para realizar o diagnóstico é necessário que o paciente apresente pelo menos 6 sintomas de algum dos eixos, quando apresentar 6 ou mais sintomas em mais de um eixo, dizemos que este é o TDA/H do tipo combinado. Ainda outros critérios se fazem necessários para completar o diagnóstico, são eles: (A) deve aparecer antes dos 7-12 anos, (B) aparecer em dois contextos ou mais, (C) devem atrapalhar a vida do sujeito e (D) os problemas não devem ser explicados por outro transtorno (APA, 2002). A avaliação diagnóstica desse transtorno deve ser realizada por médicos e por psicólogos, desta forma realiza-se um exame neurológico para descartar condições cerebrais que simulem os mesmos sintomas do TDA/H e a avaliação psicológica para descartar situações que podem estar influenciando na expressão desses sintomas (KNAPP et al., 2002; MATTOS, 2008). Na avaliação pode estar sendo utilizada a escala de sintomas conhecida como SNAP-IV, havendo necessidade de algum exame complementar pode-se utilizar a Escala de Inteligência Wechsler para Crianças na versão 3 que possui validação para o Brasil (WISC-III), o subteste de índice de resistência a distração (números e aritmética) pode contribuir com uma avaliação mais precisa dos sintomas (KNAPP et al., 2002). Outros testes que também podem ser utilizados para a avaliação da atenção são o Stroop, o TAVIS-3, CPT-II e o Teste de atenção concentrada (AC). A avaliação qualitativa deve também estar inclusa na avaliação da atenção, e esta consiste em observar o comportamento (verbal e não-verbal) do paciente durante a sessão, pois o déficit de atenção pode se expressar, por exemplo, através de uma atitude impulsiva (interrompendo o 2

3 terapeuta muitas vezes) ou até pedindo para repetir muitas vezes o que foi dito (MALLOY- DINIZ et al., 2010). Os pacientes que possuem esse transtorno têm como características mais freqüentes e intensas os sintomas de desorganização, dificuldade em manter a atenção sustentada, buscam evitar situações monótonas, apresentam maior índice de acidentes, maior índice de reprovações, maior índice de divórcios, perda de objetos, memória prejudicada, abuso de álcool e drogas, ansiedade, depressão, problemas de comportamento e dificuldades em auto-avaliar o próprio comportamento (KNAPP et al., 2002; MATTOS, 2008). Desta maneira o TDA/H é um problema que afeta consideravelmente a interação social e o dia-a-dia do paciente. Através de estudos de família, gêmeos e adotivos descobriu-se que o transtorno é de caráter genético, ou seja, existe forte participação biológica como causa desse transtorno e por isso os sintomas e comportamentos característicos do TDA/H aparecem com mais freqüência nas famílias onde existe um portador. Já nos estudos de gêmeos e adotivos descarta-se o ambiente familiar como causa determinante do TDA/H. A etiologia do problema nesse transtorno esta nos genes que produzem a dopamina e noradrenalina, neurotransmissores que desregulados no cérebro afetam o córtex pré-frontal, as conexões deste com a rede subcortical e córtex parietal. Estas regiões do cérebro são responsáveis pelo controle dos sintomas supracitados. Todavia, mesmo sendo um transtorno predominantemente genético, entende-se que a forma como a família atua, pode exacerbar os sintomas já citados e nesse sentido torna-se relevante à psicoterapia (MATTOS, 2008). A equipe básica de atendimento a quem possui o transtorno é composta geralmente por um médico e psicólogo. Apesar de o transtorno ser predominantemente genético, estudos científicos indicam a eficácia de tratamento psicológico, principalmente a TCC. Acrescenta-se a equipe básica o profissional de psicopedagogia caso exista algum transtorno de aprendizagem como dislexia, discalculia e disortografia e também pode entrar na equipe o profissional de fonoaudiologia quando existe algum disfasia (MATTOS, 2008). O tratamento preconizado pela TCC postula que para o TDA/H o tratamento segue um número de sessões que gira em torno de 12 sessões, podendo variar para mais ou menos dependendo da evolução do paciente na terapia e ao final do tratamento sessões de reforço no primeiro mês subseqüente e também no sexto mês após o término. Os pais também deverão participar e também é esperado que participem ao menos de 4 sessões (KNAPP, 2008). Um fator que contribui para que a Terapia Cognitivo-Comportamental tenha efetividade é o caráter informativo desta, pois um de seus princípios reside na 3

4 Psicoeducação (BECK, 1997). As sessões na TCC são estruturadas e visam desenvolver no paciente a mudança emocional através da mudança das cognições disfuncionais ou distorcidas e/ou também ensinar ao paciente técnicas que possam sanar algum déficit de habilidade ou estratégia (BECK, 1997; KNAPP et al., 2002). Este transtorno necessita de um plano de tratamento específico, que vise trabalhar as características apresentadas pelo TDAH. Este aspecto é discutido por LYSZKOWSKI & ROHDE (2008) que após a conclusão da avaliação cognitiva será construído um plano de tratamento focado nos prejuízos causados pelos sintomas, as possíveis co-morbidades, a motivação apresentada pelo paciente e a disponibilidade familiar. A TCC para o TDA/H irá utilizar técnicas cognitivas e comportamentais. As técnicas cognitivas são, a saber: a psicoeducação sobre o TDA/H, o treinamento em auto-instrução, o registro de pensamentos disfuncionais, a resolução de problemas, a auto-avaliação, o planejamento e cronogramas. As técnicas comportamentais são: o sistema de pontos, o custo da resposta, as tarefas de casa e as dramatizações (KNAPP et al., 2002). A partir da necessidade de um melhor entendimento acerca das formas de intervenções no TDAH, este estudo visa descrever e discutir o atendimento de um adolescente com diagnóstico de TDAH, tipo predominantemente desatento (F /DSM-IV). Assim como descrever e refletir sobre os fatores que influenciam no planejamento do atendimento, descrever e refletir sobre as técnicas aplicadas e descrever e refletir sobre os fatores que dificultam o desenvolvimento da psicoterapia. 2. METODOLOGIA Para a realização deste trabalho foi utilizado como método de investigação o estudo de caso. Este consiste em um estudo detalhado de um ou mais objetos, sua investigação é complexa, pois busca um conhecimento profundo e exaustivo e desta maneira permite uma ampla visão do funcionamento daquilo que se pesquisa. Um dos propósitos de um estudo de caso é tentar entender as possíveis relações de causação entre variáveis dentro de um sistema complexo e investigar na realidade as situações limítrofes, estas que não são claramente definidas (GIL, 1999). Para a investigação deste caso foram realizadas um total de 12 sessões de atendimento em TCC com um adolescente diagnosticado com TDA/H. Os atendimentos ocorreram em uma sala de Psicologia do Centro de Estudos e Intervenções em Psicologia (CEIP). Com os pais foram realizados 2 encontros com o objetivo de orientar estes sobre o tratamento do TDA/H, bem como, colher informações sobre o indivíduo do estudo. 4

5 2.1 BREVE DESCRIÇÃO DO CASO Maria (nome fictício) procurou o atendimento da CEIP em decorrência do diagnóstico de TDA/H do filho e dos sintomas que estavam atrapalhando o cotidiano deste. A busca do tratamento foi espontânea e Mateus (nome fictício) percebe seu transtorno através do esquecimento de deveres e na desorganização do quarto, esses acontecimentos não o incomodam tanto, mas diz que a reclamação da mãe é o que incomoda mais. Os pais começaram a notar os sintomas no seu filho desde quando entrou na escola com 6 anos, pois como contam nas aulas desde cedo ele não parava de conversar e ficava caminhando pela sala, recebeu diagnóstico através de um pediatra aos 8 anos e começou a fazer uso do medicamento Imipramina. Hoje o paciente tem 15 anos e frequenta a psicoterapia em decorrência de ter reprovado na 8ª série do ensino fundamental. 3. RESULTADOS A partir da observação realizada ao longo dos atendimentos foi possível detectar alguns aspectos que se tornam relevantes para que se obtenha um melhor entendimento das intervenções realizadas com adolescentes diagnosticados com TDAH. Inicialmente será discutido sobre a forma de como alguns dos dados referentes ao atendimento de Mateus foram coletados. Durante as primeiras sessões de psicoterapia foram coletados dados que permitiram uma descrição do histórico de como estavam se manifestando os sintomas de TDA/H do paciente - Mateus, esses dados foram relatados pela mãe durante o processo de triagem que possibilitava participar deste projeto de extensão. As duas primeiras sessões foram com Mateus, nelas também se buscou conhecer melhor o paciente com a aplicação de um instrumento para a avaliação do TDA/H o SNAP-IV e com uma entrevista em profundidade para entender como os sintomas apareciam no seu dia-a-dia. Após estas duas sessões, foi realizado um encontro com os pais, a fim de encontrar possíveis influências do desenvolvimento da doença, fatores biológicos e psicossociais que pudessem estar atuando sobre a expressão dos sintomas já supracitados. Os pais responderam a escala do MTA SNAP-IV (esta versão inclui sintomas de Transtorno Desafiante de Oposição) sobre os sintomas do filho; além da aplicação do instrumento foi pedido aos pais que realizassem uma tarefa de casa, esta consistia em fazer uma lista das virtudes e defeitos do filho. O objetivo é ver se os pais observam aspectos positivos no filho. Apesar de o paciente já vir diagnosticado com o TDA/H o instrumento SNAP-IV foi utilizado para confirmação do transtorno para melhor adesão ao modelo de tratamento da TCC. 5

6 Os escores da aplicação do MTA SNAP-IV respondido pelos pais são: respostas da mãe a) TDA/H (desatenção) igual a 2,33 b) TDA/H (hiperatividade) 1,77 e c) Transtorno Desafiador de Oposição (TOD) igual a 0,37; respostas do pai a) TDA/H (desatenção) igual a 2,11 b) TDA/H (hiperatividade) igual a 1,77 e c) TOD igual a 0,12. Considerando que o valor máximo possível para cada sub-escala corresponde a um escore de 3 e entendendo que a média é de valor 1,5 pode-se concluir que tanto o pai, quanto a mãe concordaram que os sintomas de desatenção aparecem com maior freqüência do que o esperado no dia-a-dia do paciente. Acima da média constam também alguns sintomas de hiperatividade, mas não o suficiente para caracterizar um sofrimento ou incapacitação das atividades diárias do paciente. O escore de TOD não consta como relevante para fins clínicos. Aplicou-se o TOD, pois a literatura indica uma alta prevalência de transtornos diruptivos (Transtorno de conduta e Transtorno Desafiador de Oposição) em co-morbidade com o TDA/H, em nosso meio a prevalência chega a 47,8% (KANPP et al., 2002). A aplicação do SNAP-IV em Mateus, não inclui a escala de TOD, mas os valores referentes as outras duas sub-escalas são: TDA/H (Desatenção) igual a 1,55 e TDA/H (Hiperatividade) igual a 0,88. Como citado anteriormente, o TDA/H tem como uma de suas características uma baixa análise de autocrítica. Como a queixa inicial por parte dos pais e reconhecida pelo próprio paciente, foi o fator norteador para o planejamento da psicoterapia. Dentre os sintomas mais freqüentes e intensos percebidos no atendimento, destacam-se: desorganização nas atividades diárias, dificuldades de concentração, procrastinação e desmotivação para a realização de deveres escolares. Cabe ressaltar que tanto na avaliação inicial (triagem) quanto na avaliação terapêutica não foram observadas outras demandas além das anteriormente citadas. O tratamento teve como início a psicoeducação sobre o TDA/H. A psicoeducação é parte fundamental do tratamento e é um dos princípios da TCC; a finalidade da psicoeducação é ensinar ao paciente técnicas e maneiras de identificar, avaliar e responder a pensamentos, emoções e comportamentos disfuncionias e aos poucos tornar o paciente o seu próprio terapeuta (BECK, 1997; WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). No encontro com os pais informou, a psicoeducação também foi usada com a finalidade de desfazer rótulos prévios, que podem estar associados a alguns sintomas do transtorno (por exemplo, burro, vagabundo, preguiçoso) (KNAPP et al., 2002). A Psicoeducação com Mateus foi realizada na 3ª sessão e durante parte da 4ª sessão. No primeiro encontro com os pais aproximadamente meia sessão foi destinada para essa técnica de esclarecimento e orientação. 6

7 Uma das técnicas de intervenção que foi utilizada para enfrentar alguns sintomas referentes ao TDA/H foi a resolução de problemas, mas para fazer uso desta em um primeiro momento foi necessário rastrear aonde estavam aparecendo os problemas de Mateus. Esta técnica consiste num processo sistematizado de cinco etapas, a saber, 1)identificação do problema; 2)geração de possíveis soluções; 3)avaliar as conseqüências de cada solução; 4)escolha de uma solução e 5) avaliação dos resultados da solução, ou seja, se funcionaram ou não. A finalidade desta técnica é ajudar o paciente a vislumbrar outras alternativas para seus problemas e tentar inibir o comportamento impulsivo (KNAPP et al., 2002). Desta maneira, a partir da 3ª sessão, foi pedido ao paciente para que fizesse como tarefa de casa uma lista de problemas que precisasse sanar. Um dos fatores iniciais que dificultou o percurso da psicoterapia foi que Mateus esqueceu de trazer o caderno de atividades (notas de tarefas de casa) na 4ª sessão, impossibilitando assim a objetivação dos problemas para melhor evolução na terapia. A tarefa foi adiada para a 5ª sessão e a técnica de resolução de problemas foi aplicada a partir da 6ª sessão e foi reforçada na 7ª sessão. O relato do paciente indica que a técnica foi útil, no que se refere a sua organização fui arrumando meu quarto por etapas que nem a gente tinha pensado antes. Destaca-se que o problema de esquecimento freqüente é expresso também no contexto clínico, o que dificulta o aprendizado dessa técnica. Na 8ª sessão foi apresentada ao paciente a técnica da auto-instrução para atuar sobre os problemas de sustentar a atenção na tarefa realizada. Para colocar em prova a técnica aprendida foi pedido para que Mateus fizesse um dever da escola utilizando o que aprendeu na sessão, esse foi o resultado relatado na 9ª sessão: Fiz sim, terminei meu dever, só que os pensamentos vinham e não tinha jeito eu tinha que trazer de novo a cabeça para o que eu estava pensando., Depois o paciente complementa: mas até que não me afetou tanto, consegui terminar a tarefa. Esta última frase nos faz entender que houve uma melhora em relação à atenção, porém a técnica não se mostrou totalmente eficaz contra os distratores internos (pensamentos). Cabe lembrar que estes se caracterizam por fluxos de pensamentos que os portadores do TDA/H não conseguem inibir ao realizar uma atividade. Com o uso somente da técnica dificilmente o resultado será tão efetivo e eficaz, quanto os efeitos que produzem um psicofármaco para o tratamento do TDA/H. Todavia, Mateus possui uma crença acentuada em relação a sua auto-eficácia, isso demonstrado por pensamentos como: Se eu quero, eu consigo. Essas crenças dificultam a evolução em parte do tratamento, pois considera-se que o uso de algum psicofármaco poderia beneficiar o paciente. Mas o mesmo se apresenta resistente ao uso do medicamento. 7

8 Na 10ª sessão iniciou as atividades de planejamento e cronogramas para que os problemas de organização de tarefas, gestão do tempo e esquecimentos fossem solucionados. As atividades de planejamento e cronograma auxiliam o paciente a elaborar uma estratégia de gestão de tempo e organização frente a tarefas (provas, trabalhos), lazer e tempo livre, fazendo com que este busque equilibrar suas atividades e prever maneira de estar realizando estas no futuro (KNAPP et al., 2002). Na 11ª sessão foi verificado como a implementação da agenda semanal foi realizada. Mateus relatou que não conseguiu realizar todas as atividades planejadas: não planejei bem, porque na maioria das vezes eu chegava cansado em casa e daí não dava vontade de fazer.. Em decorrência deste acontecimento, parte da 11ª sessão foi utilizada para verificar o que houve de errado e planejar de uma maneira mais realista as atividades. Apesar de a técnica não alcançar o pleno êxito, o próprio Mateus relata que a técnica o ajudou na organização de seu quarto e nas demais atividades diárias: Consegui organizar meu quarto e to me achando mais nas minhas coisas. Lembramos que crianças e adolescentes com TDA/H planejam tarefas futuras com muita dificuldade (KNAPP et al., 2002). Isso faz com que a atenção do terapeuta tenha de ser redobrada quando o mesmo se propõem ajudar o paciente a planejar tarefas. Na 12ª sessão foi levado para a sessão uma tabela com a agenda semanal, como um exemplo para o paciente, aprender a destacar assuntos ou eventos que são mais importantes na tabela. Nesta sessão também se fez a revisão da técnica de resolução de problemas, utilizando esta numa tentativa de achar uma solução para uma dificuldade encontarada na escola para realizar alguns deveres. A proposta da TCC é a de tornar o paciente o seu próprio terapeuta e por isso o reforço das técnicas aprendidas ao longo da terapia sempre se faz necessário. A psicoeducação visa nesse sentido instrumentalizar o paciente com as técnicas e tentar ajudar esse a prever situações problemáticas e como resolver essas (WRIGHT, BASCO e THASE, 2008). Após a 12ª sessão com o paciente, os pais foram chamados para mais um encontro. Relataram que perceberam uma melhora de comportamento em casa e na organização melhorou um pouco como diz Maria Quanto à organização ele melhorou um pouco, mas ainda tem coisas pelo chão, ele conseguiu arrumar o armário e uma mesa que ele tá usando para organizar as coisas, mas em relação ao resto do quarto continua uma bagunça. Consideramos que a orientação dos pais se torna vital ao processo terapêutico, pois, muitas vezes, os pais não conseguem perceber os ganhos e avanços, por vezes, lentos que a terapia consegue concretizar. Desta forma, deve auxiliar os pais a enxergarem esses avanços e diminuírem as expectativas, no que ser refere a uma melhora instantânea. Considera-se a orientação dos pais importante, pois os pais podem confundir a 8

9 incapacidade de fazer o certo com a falta de desejo de se fazer o certo (MATTOS, 2008). Além disso, os mesmo devem compreender as dificuldades que o filho enfrenta, valorizando seus avanços, mesmo que lentos ou pequenos, quando comparados às expectativas paternas. Também consideramos importante unir a TCC a abordagem da Psicologia Positiva que considera que se deve trabalhar com a construção de qualidades positivas no desenvolvimento da pessoa, e não apenas com seus aspectos psicopatológicos (SELIGMAN e CSIKSZENTMIHALYI, 2000). Nesse encontro foi revisada a tarefa de casa dos pais que tinha como objetivo fazer uma lista de virtudes e defeitos, com a finalidade de fazer com que os pais atentem para as potencialidades do filho e não apenas para os seus defeitos ou dificuldades (psicopatologia). 4.CONCLUSÕES A aplicação do SNAP-IV no paciente Mateus em comparação com o MTA SNAP-IV respondido por seus pais deixou claro uma inconsistência entre as informações provindas de duas fontes diferentes (paciente e pais). A literatura indica que a auto-avaliação em pacientes com TDA/H é deficitária, isso é confirmado em nosso atendimento através dos dados colhidos. O paciente subestima os sintomas do TDA/H. Este estudo evidenciou que o atendimento no enfoque da TCC se mostrou eficaz para alguns aspectos como reduzir a desorganização, reduzir o esquecimento de tarefas e objetos, encontrar algumas alternativas para os problemas e melhorar um pouco da atenção com a atividade de auto-instrução. Todavia como o próprio paciente relatou algumas dificuldades do transtorno estarão presentes no processo psicoterápico; por exemplo, na atividade de auto-instrução Mateus relata que apesar de conseguir sustentar a atenção por instantes, os pensamentos em fluxo são mais fortes e freqüentes, desviando sua atenção. Entendemos que para resolver o problema com os distratores internos o uso de medicamento seria necessário. Porém, é preciso analisar cada caso, e respeitar, ou mesmo trabalhar as questões individuais (crenças) sobre o uso da medicação com os pacientes. No caso desse paciente, ele considera o medicamento como controle externo, ainda não entramos no sistema de crenças do paciente, contudo é importante que se possa trabalhar com as mesmas durante o processo de psicoterapia. Percebemos que a aliança terapêutica com o paciente foi bem estabelecida. Destacamos que alguns dos problemas e dificuldades que atrapalharam a evolução da psicoterapia são esperados para pessoas portadoras do transtorno. Contudo, esses comportamentos são esperados, e o terapeuta deve estar atento aos mesmos para que o processo de desenvolvimento da psicoterapia não seja atrapalhado. Consideramos que já 9

10 conseguimos efetivar algumas mudanças comportamentais importantes, tais como tornar o paciente mais ativo na organização de suas tarefas através do uso de uma agenda semanal e uma postura de maior planejamento de atividades. As mudanças cognitivas das crenças ainda não foram efetivadas, uma vez que essas ainda não foram o foco de nosso tratamento, pois iniciamos buscando esbater alguns sintomas mais centrais ao funcionamento do paciente, para em um segundo momento, nos atermos a algumas mudanças cognitivas necessárias. Esse estudo reforça a idéia de que técnicas psicológicas podem auxiliar em transtornos predominantemente orgânicos. Este trabalho referiu-se a uma breve discussão acerca das implicações do TDAH no processo psicoterápico, porém, disponibilizou informações que ratificam a eficácia da TCC no tratamento para este transtorno. Bem como possibilitou um melhor entendimento das características e dificuldades encontradas no processo psicoterápico do TDAH. A partir deste espaço foi possível ampliar o conhecimento na prática da TCC, aperfeiçoando as técnicas e princípios da presente abordagem psicoterápica. 5.REFERÊNCIAS AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais. 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, BECK, J. Terapia Cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, KNAPP, P. ET AL. Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, LYSZKOWSKI, L. C.; ROHDE, L. A. Terapia Cognitivo-Comportamental no TDAH. In: CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: Abordagens atuais. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, MALLOY-DINIZ, L. F. ET AL. Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, MATTOS, P. No mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 8. ed. rev. São Paulo: Casa Leitura Médica, SELIGMAN, M. E. P.; CSIKSZENTMIHALYI, M. Positive Psychology: An introduction. American Psychologist, v. 55, 2000, p SUDAK, D. M. Terapia cognitivo-comportamental na prática. Porto Alegre: Artmed, WRIGHT, J. H.; BASCO, M. R.; THASE, M. E.; Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed,

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