A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro"

Transcrição

1 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro Elisa Rodrigues Resumo Este artigo discute a emergência dos Novos Movimentos Religiosos desde a acepção do termo até as suas representações sociais, por meio de uma abordagem que visa a explicitá-los como grupos inscritos historicamente. Portanto, o texto propõe certa relação entre o surgimento desses grupos, especificamente, uma vertente neo-pentecostal, com a modernidade e os atributos de autonomia e liberdade que são promovidos pelo processo de modernização. Assim, pretende-se problematizar as oposições construídas entre religião e modernidade, não-moderno e moderno, espaço privado e espaço público. Palavras-chave: Novos Movimentos Religiosos; Modernidade; Trânsito religioso; Desregulação. Abstract This article discusses the emergency of the New Religious Movements from the meaning of the term to their social representations, through an approach that tries to explicit them as groups historically constituted. Therefore, the text proposes a relationship between the emergence of those groups, specifically, a neopentecostal church, with the modernity and the autonomy and freedom attributes that are promoted by the modernization process. Thus, it intends to treat the oppositions between religion and modernity, no-modern and modern, private and public spheres. Key-words: New Religious Movements; Modernity; Religious transit; Deregulation. Doutora em Ciências da Religião (UMESP) e doutoranda em Ciências Sociais (UNICAMP).

2 Elisa Rodrigues Introdução Os Novos Movimentos Religiosos (NMRs) emergiram na história recente, final do século 20, a propósito do que se identifica como recomposição do espaço público. São comuns nas análises sociológicas desse tema interpretações que retomam Weber e o que teria sido a sua profecia falida sobre o avanço do processo de secularização e o declínio das religiões. Tais abordagens apontam o que seria o reverso, denominado reencantamento do mundo, ou, ainda, a revanche de Deus. Flávio Pierucci é categórico na defesa de Weber. Segundo ele, Weber tem sido mal compreendido e injustamente acusado de datado. Tanto a categoria secularização quanto desencantamento do mundo constituiriam instrumentos de análise úteis para a compreensão da racionalização da modernidade, da burocratização do Estado e da separação entre Estado e Igreja. Todos acontecimentos que possibilitaram uma adjetivação para as religiões, que de centrais e ordenadoras assumiram designações de agências, cuja finalidade deixou de ser impor regramento, mas propor sentido, isto é, representar pontos de vista na qualidade de voz social. Por essa razão, nesse texto empregamos a noção de recomposição do espaço público, pois, nesse contexto, o uso do termo recomposição pressupõe a ideia de arranjo, de negociação. Assim, a concepção de espaço público aproxima-se da suposição habermasiana, segundo a qual trata-se de um espaço onde as controvérsias se visibilizam. 1 Espaço público seria a 1 Habermas fala a respeito da saída da igreja do espaço público (e não da religião). Essa saída foi necessária porque ela requeria para si o monopólio interpretativo da vida das pessoas. Com o pacto entre Estado e sociedade, essa vaga foi preenchida pelo Estado de direito que concedeu, aos cidadãos, a liberdade geral de credo. Nessa ordem secular baseada na constituição liberal, intenta-se a integração, a complementaridade, a interculturalidade, o contato e a troca entre crentes e não-crentes. Resulta dessa concepção um espaço público onde Cidadãos secularizados, enquanto se apresentarem nos seus papéis de cidadãos, não devem negar, fundamentalmente, um potencial de verdade a visões de mundo religiosas nem colocar em questão o direito dos concidadãos crentes de contribuir, por meio de uma linguagem religiosa, para com discussões públicas. Uma cultura politicamente liberal pode esperar até mesmo dos seus cidadãos secularizados que tomem parte dos esforços em traduzir contribuições relevantes da linguagem religiosa para uma linguagem que seja publicamente acessível. Cf. O cisma do século 21. Disponível em: com.br/fsp/mais/fs htm. Acesso: 13 de abril de

3 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro esfera de negociação entre diferentes agências: religiões, grupos sociais, ideologias políticas, especialidades médicas e outras vozes sociais. 2 Sendo assim, as religiões não padecem do retraimento ao espaço privado, tornando-se objeto de escolha íntima e pessoal. O processo de reconfiguração do espaço público exige delas a sensibilidade para se atualizarem na direção das demandas históricas e sociais que se impõem. Segundo esses termos, a discussão sobre NMRs requer entender a trajetória dos indivíduos nas religiões em busca da necessária reconfiguração que lhes garanta visibilidade no espaço público. Portanto, a emergência dos NMRs vincula-se a um processo de reconfiguração da própria ideia de religião nos termos em que as ciências sociais a concebem. Tendo em vista coletivos de religiosos (grupos que se autodenominam não- -religiosos, mas apresentam características de religião) e grupos religiosos classificados como fundamentalistas, seria possível uma aproximação que evidenciasse a relação dessa emergência com o atributo moderno da democratização e da livre-escolha individual? É possível reformular os termos do debate a fim de identificar continuidades ao invés de rupturas? Nesse texto trataremos especificamente dos movimentos religiosos vinculados ao cristianismo, portanto, grupos evangélicos, renovados e carismáticos. Sabemos que a designação NMRs destina-se também a movimentos místicos, neo-esoterismos, new age, entre outros. A discussão sobre classificação dos NMRs tem relação com certa dificuldade terminológica. Isto ocorre porque o enquadramento dessas expressões religiosas, muitas das quais recusam a classificação religião e preferem a designação filosofias de vida, remonta à distinção entre seita e igreja cunhada desde Weber e Troeltsch, cuja definição forjou-se a partir de pressupostos de uma maioria 2 Antes de ser um lugar de representação social, espaço de reconhecimento público, a concepção de esfera pública vincula-se à emergência da sociedade burguesa. A despeito de ser palavra com sentido antagonista ao que é privado, obteve a acepção de reino da liberdade e da continuidade com os gregos, para quem só à luz da esfera pública é que aquilo que é consegue aparecer, tudo se torna visível a todos. Cf. J. HABERMAS. Direito e democracia, p

4 Elisa Rodrigues cristã versus uma minoria hetedoroxa. Essa última caracterizada pela indiferença às hierarquias, normas, teologias e a aproximação de práticas místicas. A constante reformulação e re-significação dos elementos que constituem tais expressões ocasiona a rejeição da ética protestante/pentecostal e a assimilação de traços de modos religiosos distintos, como práticas xamânicas, espíritas e afro-brasileiras. Portanto, configura- -se como um tipo de pentecostalismo que, nas palavras de Campos, perdeu (...) sua vocação escatológica pré-milenista, pois, desperta em seus membros o sonho da construção de um Reino de Deus dentro das (...) fronteiras da sociedade de consumo. 3 A despeito da diversidade de grupos que a nomenclatura NMRs abriga, nesse texto o recorte corresponde aos agrupamentos de herança católica e protestante, em que procuramos destacar continuidades, rupturas e equivalências. 1. Em primeiro lugar, o significado de emergência está relacionado ao despontar de alguma coisa. É como se algo que estava imerso fosse elevado. Portanto, não seria algo novo, mas algo que veio à tona e, nesses termos, eclodiu em razão de algum motivo. Então, é correto afirmar que os NMRs eclodiram em razão de um cenário histórico propício e que a caracterização novo não tem necessariamente a ver com inédito. A eclosão dos NMRs ocorreu entre os anos 1970 e 1980, o que conduziu pesquisadores a pronunciarem-se a respeito da necessidade de re-orientar e revisar o conceito de secularização, dentre eles Douglas e Tipton. 4 A essa altura perguntava-se se tratava de perda ou da volta do religioso. Nas 3 Leonildo Silveira CAMPOS. Os Novos Movimentos Religiosos no Brasil analisados a partir da perspectiva da teologia de Paul Tillich. In: Revista Eletrônica Correlatio 03 (2003.: Disponível em < os-novos-movimentos-religiosos-no-brasil-analisados-a-partir-da-perspectiva-da-teologia-de-paul-tillich/>. 4 Mary DOUGLAS; S. M TIPTON. (Orgs.) Religion in America. Spirituality in a Secular Age.; P. E. HAMMOND (Org.) The Sacred in a Secular Age. Toward Revision on the Scientific Study or Religion.; Rodney STARK; William S. BRAINBRIDGE. The Future of Religion. Secularisation, Revival and Cult Formation. 48

5 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro palavras de Hervieu-Lèger: (...) uma revisão (necessariamente entendida como um enriquecimento teórico) do conceito de secularização impõe-se como o caminho obrigatório para a construção de uma sociologia da modernidade religiosa. Para tal empreendimento, a análise dos traços específicos da nova religiosidade oferece uma introdução possível. 5 A acepção NMRs cunhada por Robins e Bromley surgiu em consequência da observação de grupos classificados como seitas, envolvidos em polêmicas e conflitos com a opinião pública, as instituições públicas e o Estado. Tais grupos respondem pelos nomes: Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja da Unificação do Reverendo Moon e Cientologia. 6 A ideia é que a irrupção desses grupos evidencia a recolocação das religiões para além do espaço destinado a elas na modernidade. Entretanto, esse argumento pressupõe que modernidade e religiosidade são movimentos excludentes, sem considerar a característica inerente da modernidade que é a concessão das liberdades, condição de existência do indivíduo, o qual ciente dessa possibilidade pode até mesmo crer em algo. Por isso, consideramos mais frutífero perguntar como os NMRs dialogam com os elementos constitutivos da modernidade. A polêmica, nesse sentido, parece se apresentar como solução provisória. Um duplo movimento de adaptação e rejeição à modernização que, no limite, somente ocorreu em função do processo de secularização. Este ponto retoma a ideia de que o protestantismo em si mesmo carrega o germe da secularização, visto que promoveu com o movimento da Reforma a eticização hermenêutica e a racionalização dos símbolos e sacramentos religiosos. Sendo assim, individualização do crer, humanização do divino, divinização do humano e desinstitucionalização da religião são temas recorrentes no tratamento da reconfiguração da religião em face da moder- 5 Danièle HERVIEU-LÉGER. Representam os surtos emocionais contemporâneos o fim da secularização ou o fim da religião?, p Thomas ROBINS & David BROMLEY. New Religious Movements in the United States, p

6 Elisa Rodrigues nidade, mas que remontam à Reforma. Um meio de entender essa relação é perceber que, no mundo contemporâneo, a religião existe enquanto uma escolha e não como uma identidade assumida no berço ou transmitida num ambiente social. (...) a literatura antropológica demonstrou exaustivamente como muitas pessoas compõem um repertório particular de crenças e práticas variadas, mas não se identificam com nenhuma religião específica. Não se trata (...) de um movimento em direção ao ateísmo, mas sim a composição de um repertório simbólico particular, afinal, a não-filiação não significa necessariamente ausência de religiosidade (...). 7 Assim, elaborar um repertório simbólico particular é uma possibilidade dada na modernidade e, no limite, legado dos princípios liberdade de consciência religiosa e sacerdócio universal de todos os crentes que liberam cada indivíduo para fazer sua escolha. Algo que, guardadas as diferenças entre os períodos históricos, agradou a emergente burguesia do século 16 e que no século 20 tornou-se comum entre segmentos das classes médias, conforme informa Hervieu-Lèger. Para ela, NMRs correspondem a um movimento impulsionado pelas ações políticas estudantis e pela contracultura que no âmbito das classes médias, mesmo a despeito do capital intelectual geralmente atribuído a esse grupo, encontrou terreno fértil para expansão. Esse quadro contribuiu para a renovação da relação entre religião e modernidade. 8 Neste sentido, na modernidade a experiência do religioso chama a atenção porque aponta a capacidade individual que os sujeitos possuem para elaborar seu próprio universo de normas e de valores. Para usarmos uma categoria analítica de Hervieu-Léger, sua linhagem de crença particular constituída a partir de sua trajetória individual. Importante ressaltar que não se trata de entender trajetória no sentido 7 Ronaldo ALMEIDA; Paula MONTERO. Trânsito religioso no Brasil, p Danièle HERVIEU-LÉGER. op. cit, p Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 12, n. 1 e 2, p

7 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro de ciclo linear de vida, mas como narrativa que seleciona temporalmente acontecimentos, informações, experiências etc. Por essa razão, narrativa e trajetória são conceitos indissociáveis. 9 Cabe ao analista estar atento às relações entre as dinâmicas internas do crer que correspondem ao desenvolvimento da experiência individual, ao papel das interferências externas e aos fatores ligados ao ambiente no qual o processo de adesão ou transmissão de uma identidade religiosa se dá. É no exame destas relações, tendo o indivíduo como ponto de partida e reconhecendo a dimensão de mobilidade da religiosidade contemporânea, que as análises sobre a presença da religião nas sociedades modernas fornecerão subsídios importantes para uma teoria social das múltiplas expressões religiosas e dos dispositivos que lançam para alcançar visibilidade. Se Habermas está correto ao propor o espaço público como esfera de negociações entre as diversas vozes sociais, dentre as quais a religião, podemos afirmar que o conjunto de controvérsias que gerou a emergência dos NMRs é também constitutivo do processo de construção de novos agentes religiosos? Quais elementos e configurações específicas constituem as trajetórias dos personagens envolvidos nesse processo? 2. Eu sempre fui uma pessoa que busquei a Deus. Eu já fui em tudo quanto é denominação, espiritismo, tudo, tudo buscando a Deus. Mas eu nunca encontrava, sempre encontrava um vazio. Não tinha resposta. Aí um dia conversando com uma amiga, ela falou, que é da igreja, ela falou por que você não dá uma oportunidade pra Jesus atuar na sua vida? Eu disse é! Já dei oportunidade para tanta coisa, né? Por que eu não posso dar pra Jesus? Aí eu fiquei. Eu fui pra lá, comecei assistir, comecei a ir e lá fiquei [referindo-se à igreja]. E eu não quero mais deixar os caminhos desse Jesus que eu conheci... Tá fazendo três anos... E aí eu fui estudando, tentando me aperfeiçoar, entendeu? E agora tô tentando tirar os dogmas (...) que nós trazemos dogmas, 9 Suely KOFES. Uma trajetória, em narrativas, p. 15, 123,

8 Elisa Rodrigues né? Do catolicismo, por onde nós passamos. Então, eu não quero isso! Eu quero ficar na essência da Palavra de Deus. (...) 10 No capítulo V, Sociologia da Religião (tipos de relações comunitárias religiosas), de Economia e Sociedade, Weber descreve tipos de comunidades religiosas, bem como de profissionais religiosos (o sacerdote, o profeta e o mago). Segundo ele, as comunidades religiosas constituem-se a partir da associação livre de leigos em torno de um profeta ou sacerdote que expresse carisma e que, fazendo uso de tal qualidade, zela por uma tradição obrigando-se e obrigando outros a assegurarem a continuidade da revelação e da graça. Na medida em que essa permanência é garantida, poder e autoridade dos profissionais religiosos são legitimados. Carisma por sua vez é a qualidade pessoal que lega ao profeta, ao mágico, ao curandeiro ou outro, qualidades e poderes sobrenaturais, da ordem extra-cotidiana, que o tornam líder a ponto de reunir sob o seu comando adeptos. Nos NMRs, cujos grupos tendem ao emocionalismo comunitário. Tanto entre católicos quanto entre os de herança protestante e em outras confissões, a adesão pode ocorrer devido ao carisma do líder religioso. Portanto, as comunidades emocionais voluntárias formam-se a partir do compromisso pessoal de cada membro, cuja experiência individual evoca a fim de estabelecer laços com a comunidade. Tal laço de adesão se fortalece afetivamente, caso haja como elemento centralizador a figura de uma personalidade carismática. No Brasil, o caso da Igreja Internacional da Graça (IG) é ilustrativo quanto à adesão pelo carisma. Essa igreja fundada nos anos 1970 por Romildo Soares, conhecido como Missionário R. R. Soares, ganhou expressão nacional por intermédio dos meios de comunicação, especialmente, televisivos. A figura carismática do pastor lembra a postura de um apresentador de TV, pois se comunica com os adeptos da igreja de modo simples e simpático, sem se valer de linguagem teológica rebuscada. Ao longo do culto, distribui momentos que envolvem 10 Celina, 48 anos, Internacional da Graça. Entrevista cedida em 5/10/ Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 12, n. 1 e 2, p

9 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro expressão corporal, dramatizações, testemunhos, orações, leitura de cartas e diferentes dinâmicas. Em comunidades emocionais desse tipo há demasiada ênfase no corpo manifesta por meio da prática de danças, de gestos, de cantos e outros ritos que conduzem os participantes à excitação coletiva. Esse tipo de expressão é chamado religiosidade quente, marcada pela fluidez e pela transitoriedade. Tais comunidades procuram por ambientes favoráveis para a realização dos cultos, lugares confortáveis que provoquem a sensação de bem-estar e consequentemente facilitem o retorno do indivíduo. Destacam o engajamento do corpo na oração, a manifestação física da proximidade comunitária e da intensidade afetiva das relações entre os membros (manifestações de carinho como beijos, abraços, toques etc) que constituem formas não-verbais de comunicação. Outra marca dessas comunidades é a desconfiança em relação aos discursos teológicos, doutrinas e convicções partilhadas pelos grupos. Especialmente, em relação aos especialistas, responsáveis pela intelectualização das crenças e das experiências, as quais seriam inúteis. Há nessas comunidades, portanto, prevalência da experiência, o que explica a porosidade de fronteiras das comunidades emocionais, o que conduz à noção de trânsito religioso. 11 Fenômeno também caracterizado como circulação de pessoas entre diferentes modos religiosos que ocorre paralelamente à multiplicação de alternativas religiosas. Em outras palavras, é esse movimento de circulação que desencadeia o surgimento de diferentes tradições religiosas, as quais estão permanentemente se reinventando e obscurecendo a nitidez de suas fronteiras, 12 na medida em que os agentes promovem o intercâmbio e a circulação das próprias ideias religiosas. Paradoxalmente, a porosidade característica dos agentes indiferentes ao dogma contribui para o enfraquecimento das próprias comunidades, de seus ideais e de seus líderes. Portanto, contribui para a formação de redes de religiosos mais amplas 11 Danièle HERVIEU-LÉGER. op. cit., p P. MONTERO. Magia, racionalidade e sujeitos políticos. 53

10 Elisa Rodrigues e frouxas que possibilitam o contato, sem que haja necessariamente laços permanentes formais. Destarte, nessas comunidades estão ausentes as ideias de obrigação e de permanência (tão caras ao protestantismo histórico). Isto porque a participação se funda no desejo dos interessados e na realização das experiências que procuram. O laço é fundado, pois, na experiência de cada membro que é critério para a permanência ou não do indivíduo dentro do grupo. Nisto se verifica a instabilidade própria desses grupos, pois a participação é baseada na afetividade que é uma qualidade de sentido transitória. Todavia, quão maior for o grau de afetividade da experiência espiritual do indivíduo, maior será a autenticidade conferida ao seu relato. Dessa caracterização, destacam-se dois aspectos relacionados: (1) a liderança carismática reúne os adeptos e (2) não mais a filiação, isto é, a noção de compromisso com instituição ou doutrina. Ao invés da fidelidade à instituição, para uma dada linhagem de crença, o destaque recai sobre a experiência religiosa expressa em êxtases, transes, estados de excitação e glossolalia, p.ex. Essas seriam formas não-verbais de expressão religiosa caracterizadas pela predominância do corpo, dos sentidos e da rejeição aos discursos formais teológicos, bem como à religião intelectual promulgada pelos especialistas. Hervieu-Lèger classifica isso como o primado da experiência sobre normas, códigos e conjuntos doutrinários A partir do depoimento da evangélica filiada à IG, identificamos na narrativa de sua trajetória as noções de trânsito religioso, escolha pessoal, repertório simbólico particular, adesão e circulação de idéias religiosas. Em sua fala não está presente menção ao líder da igreja, mas é possível verificar que sua adesão ao grupo teve como motivação principal uma busca de sentido. Ela mencionou ter passado por algumas denominações, as quais não teriam lhe fornecido respostas satisfatórias. Contudo, essas passagens contribuíram para 13 Danièle HERVIEU-LÉGER. op. cit., pp Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 12, n. 1 e 2, p

11 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro a formação de certo repertório simbólico classificado como dogmático ao qual, por fim, ela manifestou repulsa. Isto ilustra o primado da experiência sobre o dogma. Em Conferência realizada a propósito do centenário de William James no seminário teológico de Harvard, Geertz teceu considerações sobre a experiência religiosa na modernidade. Partindo da expressão afetos do coração, cunhada por W. James no seu estudo sobre a natureza humana, intitulado The Varieties of Religious Experience. Geertz sustentou que a religião pode ser individual, mas atua coletivamente. Dessa forma, na modernidade a expressão afetos do coração passou à moral pública; não só ideal, nem só atividade. Nesse sentido, a religião está presente em nova forma. Ela não se retraiu ao espaço privado, antes configura-se cada vez mais coletiva e pública. Nisto consiste o seu beliscão às sociedades contemporâneas, aos pesquisadores e aos próprios religiosos. 14 A religião está para além de variável dependente da economia, da política, da ciência ou outro contexto; portanto, não é sintoma de outros âmbitos. A religião se define na relação com as outras vozes sociais que constituem o espaço público, se define ainda na relação com os repertórios elaborados por cada religioso em sua trajetória particular: define-se a partir de arranjos que envolvem os múltiplos elementos constitutivos da experiência de seus agentes. Um legado da secularização e da modernidade que constituem caminhos para a combinação das religiões e suas práticas. Isto é o que possibilita a idéia de crença sem tradição, de fé sem igreja. 15 Esse processo denominado desregulação do religioso ou desregulação institucional, paralelamente, corresponde à construção de novas identidades religiosas baseadas nas trajetórias específicas dos indivíduos e suas experiências. A desregulação consiste no deslocamento da noção de verdade autorizada que é uma revelação preservada pela instituição na figura de um pro- 14 Clifford GEERTZ. O beliscão do destino: a religião como experiência, sentido, identidade e poder, p Nathalie LUCA. De la régulation étatique du religieux, p

12 Elisa Rodrigues fissional, para verdades constituídas pela autenticidade dos sujeitos. Tal deslocamento faculta a recomposição do campo religioso, agora, baseado numa lógica plural que garante alguma transmissão e continuidade de linhagem religiosa, todavia, submetida aos processos de construção e de reconstrução das subjetividades dos indivíduos e de laços fundados em afinidades. De acordo com Hervieu-Lèger, (...) o desenvolvimento atual de uma religiosidade de tipo emocional bem poderia acompanhar o esvaziamento simbólico do universo moderno, e constituir, ao mesmo tempo, uma forma de adaptação dos grupos religiosos a este novo dado cultural. Nesta perspectiva, continua possível ler o transbordamento da expressão afetiva da experiência religiosa como a expressão de um protesto contra o enquadramento institucional empobrecedor da experiência tanto pessoal quanto coletiva, da fé. 16 A emergência dos NMRs e seu efeito desregulador das religiões retomam o tema do potencial criativo e orgiástico da experiência religiosa que as instituições pretendem domesticar por intermédio de discursos racionais. Nesse sentido, esse movimento bem poderia ser compreendido como reação ao ímpeto racionalizante, desmitologizante e burocratizante das sociedades modernas ocidentais. Mas essa reação que se configura também como uma rejeição apresenta traços de adaptação, uma vez que inverte o discurso da modernidade em seu favor. Por conseguinte, a modernidade torna-se a condição principal de existência das novas alternativas religiosas, visto que é ela que provê as liberdades que garantem ao indivíduo possibilidade de livre arbítrio, de autonomia e de consciência religiosa. Inclusive, a modernidade provê condições para, contraditoriamente, o florescimento de modos religiosos fundamentalistas. Tais grupos também podem ser compreendidos na chave da rejeição aos pressupostos da modernidade. Para finalizar, os NMRs expressam uma tentativa criativa de sobrevivência da religião na era secular. Menos como 16 Danièle HERVIEU-LÉGER. op. cit., pp Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 12, n. 1 e 2, p

13 A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro um protesto sócio-religioso e mais como um beliscão que serve para a explicitação de que, entre público e privado, cada vez mais as fronteiras tornam-se imprecisas e isso garante à religião o entre-lugar, a possibilidade de não-ser moderna tampouco antimoderna. Referências ALMEIDA, Ronaldo; MONTERO, Paula. Trânsito religioso no Brasil. In São Paulo em Perspectiva, 15/3 (2001): p DOUGLAS, M; TIPTON, S. M. (Orgs.). Religion in America. Spirituality in a Secular Age. Boston: Beacon Press, GEERTZ, Clifford. O beliscão do destino: a religião como experiência, sentido, identidade e poder. In GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, HABERMAS, J. Direito e democracia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, HAMMOND, P. E. (Org.). The Sacred in a Secular Age. Toward Revision on the Scientific Study or Religion. Berkeley: University of California Press, HERVIEU-LÉGER, Danièle. Representam os surtos emocionais contemporâneos o fim da secularização ou o fim da religião? In Religião e Sociedade 18/1 (1997): p KOFES, Suely. Uma trajetória, em narrativas. Campinas: Mercado das Letras, CAMPOS, Leonildo Silveira. Os Novos Movimentos Religiosos no Brasil analisados a partir da perspectiva da teologia de Paul Tillich. In Revista Eletrônica Correlatio 03 (2003): Disponível em < correlatio/correlatio03/os-novos-movimentos-religiososno-brasil-analisados-a-partir-da-perspectiva-da-teologia-depaul-tillich/>. Acesso em 11 mar

14 Elisa Rodrigues LUCA, Nathalie. De la régulation étatique du religieux. In Archives De Sciences Sociales Des Religions 122 (2003): p MONTERO, P. Magia, racionalidade e sujeitos políticos. In Revista Brasileira de Ciências Sociais. 9/2 (1994). ROBINS, Thomas e BROMLEY, David. New Religious Movements in the United States. In: Archives des Sciences Sociales des Religions 83 (1993) STARK, Rodney; BRAINBRIDGE, William S. The Future of Religion. Secularisation, Revival and Cult Formation. Berkeley: University of California Press, Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 12, n. 1 e 2, p

Teologia e Prática da Espiritualidade. Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades. Introdução

Teologia e Prática da Espiritualidade. Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades. Introdução Teologia e Prática da Espiritualidade Unidade 01: Espiritualidade e espiritualidades Introdução Esta primeira unidade se trata de uma tentativa de encontrar definições possíveis para a espiritualidade,

Leia mais

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo Entrevista a Moacir Nunes de Oliveira * [mnoliveira pucsp.br] Em 1999, as Faculdades Integradas Claretianas

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO MEIER, Heinrich. Carl Schmitt & Leo Strauss. The Hidden Dialogue. Including Strauss s Notes on Schmitt s Concept of the Political & Three Letters from Strauss

Leia mais

RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA

RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA RAÇA E EDUCAÇÃO: PERFIL DOS CANDIDATOS COTISTAS AUTONOMEADOS NEGROS DE ESCOLA PÚBLICA DO PROGRAMA UFGInclui. BASTOS, Rachel Benta Messias (8ªt. Doutorado FE/UFG;rachelbenta@hotmail.com) RESENDE, Anita

Leia mais

Caracterização Cronológica

Caracterização Cronológica Caracterização Cronológica Filosofia Medieval Século V ao XV Ano 0 (zero) Nascimento do Cristo Plotino (204-270) Neoplatônicos Patrística: Os grandes padres da igreja Santo Agostinho ( 354-430) Escolástica:

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

LIÇÃO 1 A SUPERIORIDADE DE CRISTO Cristo é superior a tudo e a todos, portanto, reina sobre tudo e todos Hebreus 1.1-2.18; 5.1-10

LIÇÃO 1 A SUPERIORIDADE DE CRISTO Cristo é superior a tudo e a todos, portanto, reina sobre tudo e todos Hebreus 1.1-2.18; 5.1-10 LIÇÃO 1 A SUPERIORIDADE DE CRISTO Cristo é superior a tudo e a todos, portanto, reina sobre tudo e todos Hebreus 1.1-2.18; 5.1-10 1. Pesquise cinco passagens no Antigo Testamento que anunciem o Messias,

Leia mais

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1280 OS HISTORIADORES, SEUS LUGARES E SUAS REGIÕES: A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA UNICENTRO SOBRE A REGIÃO PARANAENSE Darlan Damasceno Universidade Estadual de Londrina Resumo.

Leia mais

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Maria Clara Silveira Silva RESUMO: Estas reflexões são uma tentativa de mostrar àqueles que fazem o curso de direito

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA MÓDULO I - O NOVO TESTAMENTO Aula IV - Introdução ao Novo Testamento e o caráter Literário dos evangelhos A ORIGEM DO NOME A expressão traduzida

Leia mais

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico Meu objetivo aqui é estabelecer um ponto de convergência entre a apropriação da linguagem escrita, o fracasso escolar e os conceitos

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública

Projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública Projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública Roteiro formulado (e reformulado) em abril/maio/junho de 2013 para o desenvolvimento da pesquisa Sumário: A) Sobre as questões centrais da pesquisa e decisões

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

material dado com autoridade. Com isso, coloca-se, sobretudo, a questão, como essas valorações podem ser fundamentadas racionalmente.

material dado com autoridade. Com isso, coloca-se, sobretudo, a questão, como essas valorações podem ser fundamentadas racionalmente. Laudatio Robert Alexy nasceu em Oldenburg em 1945. Nesta cidade também realizou os seus estudos até o ensino secundário. No semestre de verão de 1968 ele iniciou o estudo da ciência do direito e da filosofia.

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA Maria Helena Marques Loth Professora da rede municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. maria.loth@terra.com.br Amarildo Melchiades da Silva Professor da

Leia mais

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Patrícia Roberta de Almeida Castro MACHADO (FL-UFG) patricia_cultura@hotmail.com Lucielena Mendonça de LIMA orientadora (FL-UFG) lucielenalima@gmail.com

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

4. O Comunicador da Sustentabilidade

4. O Comunicador da Sustentabilidade 4. O Comunicador da Sustentabilidade Segundo o professor Evandro Ouriques da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a formação dos jornalistas deve passar necessariamente

Leia mais

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012. DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

A tensão entre o verdadeiro pastor e o mercenário. Um leitura de João 10,11-18

A tensão entre o verdadeiro pastor e o mercenário. Um leitura de João 10,11-18 A tensão entre o verdadeiro pastor e o mercenário Um leitura de João 10,11-18 Introdução O tema sobre o qual será desenvolvida nossa pesquisa: A tensão entre o verdadeiro pastor e o mercenário (ou falso

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO ARTIGO Projeto de Pesquisa PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO Profª Adelina Baldissera* RESUMO:o projeto de pesquisa traça um caminho a ser seguido durante a investigação da realidade.

Leia mais

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: Comparações entre a América Latina e a Índia Uma pesquisa internacional desenvolvido pelos institutos de pesquisa IDS CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO-CEBRAP

Leia mais

MICHEL FOUCAULT: CINISMO E ARTE NA PERSPECTIVA DA ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA

MICHEL FOUCAULT: CINISMO E ARTE NA PERSPECTIVA DA ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos MICHEL FOUCAULT: CINISMO E ARTE NA PERSPECTIVA DA ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA Stela Maris da Silva 1 Faculdade de Artes do

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 67 Discurso na cerimónia de outorga

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA Felipe Souza Ferraz 1 Silvia Regina Nunes 2 INTRODUÇÃO Durante os anos 1960 e 1970, a MPB desempenhou um importante

Leia mais

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 Patrícia Guedes 2 Comemorar 150 anos de Freud nos remete ao exercício de revisão da nossa prática clínica. O legado deixado por ele norteia a

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Políticas Públicas I Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Temas Classificações de Welfare State (Titmuss e Esping-Andersen).

Leia mais

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO CURSO A PRÁTICA DA FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO Vimos na videoaula anterior que nas diversas

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica

BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. A palavra na vida e na poesia: introdução ao problema da poética sociológica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2011. 184p. / M. Bakhtin.

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015 2º SEMESTRE DE 2015 Disciplina Projeto: Educação e Psicologia no Brasil: olhar histórico sobre a Educação Especial/Educação Inclusiva Docente: Profa. Dra. Mitsuko Aparecida Makino Antunes Horária: 4ª feira

Leia mais

O fascínio por histórias

O fascínio por histórias O fascínio por histórias Contadores de histórias Histórias que Jesus contou... Significado de Parábola: s.f. Comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento. Trata-se

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTAS DE REDAÇÃO IV MARÇO 2016 PROFESSORAS ELABORADORAS: LORENA MARIA E LÚCIA HELENA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTAS DE REDAÇÃO IV MARÇO 2016 PROFESSORAS ELABORADORAS: LORENA MARIA E LÚCIA HELENA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTAS DE REDAÇÃO IV MARÇO 2016 PROFESSORAS ELABORADORAS: LORENA MARIA E LÚCIA HELENA PROPOSTA 01 A partir da leitura dos textos motivadores

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

A História do Pensamento Econômico e a Ciência Econômica. Prof. Dr. José Luis Oreiro Departamento de Economia UNB Pesquisador do CNPq.

A História do Pensamento Econômico e a Ciência Econômica. Prof. Dr. José Luis Oreiro Departamento de Economia UNB Pesquisador do CNPq. A História do Pensamento Econômico e a Ciência Econômica Prof. Dr. José Luis Oreiro Departamento de Economia UNB Pesquisador do CNPq. Pontos em Debate Por que estudar a história do pensamento econômico?

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

Daniele Renata da Silva. Maurício Carlos da Silva

Daniele Renata da Silva. Maurício Carlos da Silva SILVEIRA, Rosa Maria Hessel; SANTOS, Cláudia Amaral dos. Revistas pedagógicas e identidades de professor/a: quem é o docente de Profissão Mestre e Nova Escola. In: BASTOS, Liliana Cabral; MOITA LOPES,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus 5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus Através do estudo dos evangelhos é possível captar elementos importantes da psicologia de Jesus. É possível conjeturar como Jesus se autocompreendia. Especialmente

Leia mais

Noções de Direito e Legislação em Informática

Noções de Direito e Legislação em Informática P rojeto : Noções de Direito Lei 9609, Lei 9610, Lei 12737 e Marco Civil da Internet. 2016 Noções de Direito e Legislação em Informática Lei 9609, Lei 9610, Lei 12737 e Marco Cívil da Internet. Jalles

Leia mais

A Epistemologia de Humberto Maturana

A Epistemologia de Humberto Maturana ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Fundamentos Históricos e Filosóficos das Ciências A Epistemologia de Humberto Maturana Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Humberto Maturana Biólogo. Chileno,

Leia mais