UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CEFID MESTRADO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO

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1 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CEFID MESTRADO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO CARLA MARIA DE LIZ MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO DE ADERENTES E DESISTENTES DE ACADEMIAS FLORIANÓPOLIS SC 2011

2 2 CARLA MARIA DE LIZ MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO DE ADERENTES E DESISTENTES DE ACADEMIAS Dissertação apresentada ao Programa de de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências do Movimento Humano. Orientador: Alexandro Andrade FLORIANÓPOLIS SC 2011

3 3 L789m Liz, Carla Maria de Motivação para a prática de musculação de aderentes e desistentes de academias / Carla Maria de Liz p. : il. ; 30 cm Bibliografia Orientador: Alexandro Andrade. Dissertação (mestrado) Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Musculação. 2. Motivação (Psicologia). I. Andrade, Alexandro. II. Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano. III. Título. CDD

4 4 CARLA MARIA DE LIZ MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO DE ADERENTES E DESISTENTES DE ACADEMIAS Dissertação aprovada como requisito obtenção do título de mestre em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina, na área de concentração de Estudos Biocomportamentais do Movimento Humano, linha Atividade Física e Saúde. Banca examinadora: Orientador: Prof. Dr. Alexandro Andrade CEFID/UDESC Membros: Prof. Dra. Giovana Zarpellon Mazo CEFID/UDESC Prof. Dra. Yara Maria de Carvalho USP/São Paulo Prof. Dr. Valmor Ramos CEFID/UDESC Prof. Dr. Rudney da Silva CEFID/UDESC Florianópolis - SC, 02 de março de 2011

5 5 Aos meus pais que sempre me incentivaram e fizeram tudo para que meus sonhos se tornassem reais.

6 6 AGRADECIMENTOS Considerando esta dissertação como resultado de uma caminhada que não começou na UDESC, agradecer pode não ser tarefa fácil, nem justa. Para não correr o risco da injustiça, agradeço de antemão a todos, que de alguma forma passaram pela minha vida e contribuíram para a construção de quem sou hoje. A Deus, porque sem acreditar e confiar nele eu nada conseguiria. À minha família que sempre viabilizou a realização de meus planos através do amor e apoio incondicional, tornando-me capaz de enfrentar este caminho. Ao Marcelo e sua família, obrigada pelo amor, carinho e compreensão, pelos momentos de minha ausência em prol da conclusão deste estudo. Ao meu orientador, Professor Dr. Alexandro Andrade, que acreditou em meu potencial e soube orientar meus passos, emoções e ambições, com carinho e competência. Deus sempre coloca um anjo no caminho de quem tem um sonho e o professor foi o meu. Obrigada por abrir as portas para a realização desse sonho que parecia tão distante para mim. À minha amiga e companheira Fernanda Vergani Pissaia, por compartilhar comigo bons momentos de sua vida, obrigada amiga irmã pela amizade, parceria e principalmente, paciência nestes quase três anos de convivência. Às minhas amigas Franciella, Suelen e Anamaria que me incentivaram a seguir meu sonho e realizar o mestrado. À minha amiga Cris e sua família, que me acolheram em Florianópolis e mesmo com as dificuldades que encontraram no caminho, nunca deixaram de me estender a mão. À minha amiga Lec que sempre foi prestativa e amiga, tornando-se indispensável. Ao meu amigo e colega de laboratório Maick da Silveira Viana, o meu muito obrigada pelos puxões de orelha e críticas, que aprimoraram minha dissertação. Ao Ricardo Brandt, Camilie, Lays, Diego, Thiago, Francisco, Guilherme, Ricardo Steffens, Cinara, Taninha que me auxiliaram mais do que imaginam.

7 7 A todos os membros da minha banca de defesa, que de uma forma ou de outra colaboraram muito para a realização deste trabalho, antes mesmo de receberem a versão final. A todas as pessoas que fizeram ou fazem parte da minha vida e que torcem pela minha realização pessoal e profissional, em especial alguns amigos: Carin, Dani, Rúbia, Vivi, Elisa, Zé, César, Tatiana, Ju, Luciana, Josiele, Aline, Duca, obrigada pelo carinho e amizade. Às academias de ginástica que colaboraram para a realização deste trabalho, especialmente os profissionais que o apoiaram e aos participantes deste estudo. A todos muito obrigada!

8 8 RESUMO LIZ, Carla Maria de. Motivação para a prática de musculação de aderentes e desistentes de academias f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano Área: Atividade Física e Saúde) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, Este estudo baseia-se na teoria de que a aderência à prática de exercícios físicos está relacionada à motivação mais autodeterminada. O objetivo deste estudo foi investigar a motivação e a aderência à prática de musculação de clientes de academias. Trata-se de um estudo descritivo de campo, dividido em duas etapas, a primeira de cunho quantitativo e a segunda qualitativo. A população deste estudo foi composta por aderentes (mais de seis meses de prática) e desistentes (mínimo de um mês de desistência) da musculação em academias de Florianópolis, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 65 anos. A amostra foi selecionada de maneira não-probabilística intencional, obtendo-se 252 aderentes e 26 desistentes da musculação, sendo 143 homens (n= 133 (A)/ n= 10 (D)) e 135 mulheres (n= 119 (A)/ n= 16 (D)). A média de idade dos aderentes foi de 34 anos (±12) (mín.18, máx.65) e dos desistentes de 28 anos (±11) (mín.18, máx.52). Na primeira etapa foram utilizados cinco instrumentos, três elaborados e estruturados com base no Questionário de auto-avaliação do estilo de vida, ocorrência e controle subjetivo do estresse de Andrade (2001), o Questionário de classificação socioeconômica ABEP (2008) e o Questionário de regulação de comportamento no exercício físico (BREQ-2). Os questionários foram aplicados no local escolhido pelos participantes (em casa ou na academia). A segunda etapa foi caracterizada por uma entrevista semi-estruturada a alguns participantes do estudo. Os dados foram tabulados e analisados no programa Statistic Package for Social Sciences SPSS versão Utilizou-se de estatística não-paramétrica para a análise dos dados, com α estabelecido de 0,05 como nível de significância (p<0,05). Para a análise das entrevistas, foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin (1977). Os principais motivos de aderência à musculação foram os relacionados à busca pela melhoria da saúde, seguidos dos motivos Fortalecimento muscular e ósseo, Estética/ massa muscular e Disposição. Os principais motivos para desistência da prática da musculação foram: a Falta de tempo, Problemas econômicos e financeiros, Não gostar ou não priorizar a prática de musculação e Má orientação profissional. De acordo com os participantes, a musculação proporciona Bem-estar, Aumenta a auto-estima, proporciona Disposição e vigor e Equilibra o estresse. Os aderentes mostraram-se mais autodeterminados para a prática da musculação do que os desistentes. Verificou-se uma série de características sociodemográficas associadas às regulações motivacionais (faixa etária, sexo e classe socioeconômica). Os motivos de aderência relacionados à busca pela melhoria da saúde, estética corporal e lazer, estiveram associados às regulações mais internas. As pessoas que

9 9 desistem por Falta de tempo não são amotivadas para a prática. A partir dos resultados obtidos, é possível elaborar estratégias de intervenção que atendam as necessidades dos praticantes de musculação, com a finalidade de aumentar a adesão desses indivíduos na modalidade, para que os mesmos usufruam dos benefícios proporcionados por esta prática. Palavras-chave: Aderência. Motivação. Exercício Resistido. Teoria da Autodeterminação.

10 10 ABSTRACT LIZ, Carla Maria de. Motivation to practice fitness of adherents of academies and dropouts f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano Área: Atividade Física e Saúde) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Educação Física, Florianópolis, This study is based on the theory that the adherence to the practice of physical exercises is related to a more self-determined motivation. The purpose of this study was to investigate the motivation and the adherence of the fitness centers clients to the resistance exercise practice. It is a descriptive field study, divided in two stages, the first one quantitative and the second one qualitative. The population of this study was composed by adherents (more than six months of practice) and dropouts (dropped out at least one month before the evaluation) of the resistance exercise in fitness centers located in Florianopolis, from both sexes, with age ranging from 18 to 65 years old. The sample was selected in an intentional non-probabilistic manner, resulting in 252 adherents and 26 dropouts, being 143 men (n= 133 (A)/ n= 10 (D)) and 135 women (n= 119 (A)/ n= 16 (D)). The age average of the adherents was 34 years old (min.18, max.65/ ±12) and the age average of the dropouts was 28 years old (min.18, max.52/ ±11). In the first stage, five instruments were utilized, three elaborated and structured based on the Questionário de auto-avaliação do estilo de vida, ocorrência e controle subjetivo do estresse by Andrade (2001), the Questionário de classificação socioeconômica ABEP (2008) and the Questionário de regulação de comportamento no exercício físico (BREQ-2). The questionnaires were applied in the place selected by the participants (at home or at the fitness center). The second stage was characterized by a semi-structured interview for some participants. The data was processed and analyzed in the Statistic Package for Social Sciences SPSS version Non-parametric statistic was used for the data analysis, with a established α of 0,05 as a significance level (p<0,05). For the interview analysis, the content analysis by Bardin (1977) was utilized. The main reasons for the adherence to the resistance exercise were the ones related to the pursuit for the health improvement, followed by Muscular and bone strengthening, Aesthetics/ muscle mass and Disposition. The main reasons for giving up the resistance exercise practice were: the Lack of time, Financial problems, Not enjoying or not prioritizing the resistance exercises practice, Poor Professional orientation. The participants realize that the resistance exercise provides well-being, Increases the self-esteem, Disposition and vigor and Balances the stress. The adherents were more self-determined for the resistance exercise practice, when compared to the dropouts. A series of socio-demographic

11 11 characteristics associated to the motivational regulations (age, sex, socioeconomic class) were observed. The reasons for the adherence related to the pursuit for the health improvement, aesthetics and leisure were associated to the more internal regulations. The subjects that give up due to Lack of time are not amotivated to the practice. From the results, it is possible to elaborate intervention strategies that address the needs of the resistance exercise practitioners, with the intent of increasing the adherence of these individuals to the modality, so they may enjoy the benefits provided by the activity. Keywords: Adherence. Motivation. Resistance Exercises. Self-determination Theory.

12 12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Sexo, estado civil, escolaridade, estrato socioeconômico, idade, tempo de prática e tempo de desistência da musculação [(n/%)] Tabela 2 - Percepção de saúde de aderentes e desistentes da musculação [n(%)]. 76 Tabela 3 - Consumo de cigarros e bebidas alcoólicas de aderentes e desistentes da musculação [n(%)] Tabela 4 Nível de atividade física e prática de atividade física atual e passada de aderentes e desistentes da musculação [(n/%)] Tabela 5 - Prática atual e passada de musculação dos grupos de aderentes e desistentes [(n/%)] Tabela 6 Principais motivos de aderência à prática de musculação [(n/%)] Tabela 7 Principais motivos de desistência da prática de musculação [(n/%)] Tabela 8 Percepção de aderentes e desistentes sobre os motivos de prática da musculação [(n/%)] Tabela 9 Percepção de aderentes e desistentes sobre o ambiente de prática de musculação [(n/%)] Tabela 10 Percepção de aderentes e desistentes sobre os efeitos psicológicos causados pela prática da musculação ao praticante [(n/%)] Tabela 11 Percepção dos participantes do estudo sobre os motivos de desistência da prática de musculação [(n/%)] Tabela 12 Regulações motivacionais e índice de autodeterminação dos participantes do estudo (ẋ / ± /Md ) Tabela 13 Correlação das regulações motivacionais de aderentes (diagonal inferior) e desistentes ( diagonal superior) da musculação Tabela 14 Análise comparativa das regulações motivacionais e do índice de autodeterminação de aderentes e desistentes da musculação (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 15 Amotivação de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 16 Regulação Externa de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 17 Regulação introjetada de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 18 Regulação identificada de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p )... 92

13 13 Tabela 19 Motivação Intrínseca de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 20 - Índice de autodeterminação de aderentes e desistentes da musculação em função das variáveis sociodemográficas (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 21 Regulações motivacionais dos aderentes em função dos fatores relacionadas à prática da musculação (ẋ / ± /Md /p ) Tabela 22 Regulações motivacionais de aderentes em função do tempo de prática da musculação Tabela 23 - Correlação das regulações motivacionais e os motivos de aderência à prática da musculação Tabela 24 - Correlação das regulações motivacionais e os motivos de desistência da musculação... 99

14 14 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Estágios de Mudança de Comportamento e suas características Quadro 2 - Testes de hipóteses utilizados Quadro 3 Descrição dos motivos de aderência à musculação por aderentes e desistentes participantes do estudo Quadro 4 Percepção dos benefícios psicológicos proporcionados pela prática de musculação sobre o praticante Quadro 5 Descrição dos motivos de desistência da musculação por aderentes e desistentes participantes do estudo Quadro 6 Percepção de aderentes e desistentes da musculação sobre o ambiente de prática

15 15 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Linhas de estudo voltadas ao estudo da adesão ao exercício físico (Adaptado de MOUTÃO, 2005) Figura 2 - Categorização dos modelos teóricos da adesão ao exercício físico (Adaptado de MOUTÃO, 2005) Figura 3 - Categorização dos modelos teóricos da adesão ao exercício físico (Adaptado de BECKER e MAINMAN; apud MOUTÃO, 2005) Figura 4 Aplicação da teoria da ação racional na adesão ao exercício físico (Adaptado de MOTA, 1997; apud MOUTÃO, 2005) Figura 5 Teoria do comportamento planejado (TCP) (Adaptado de Moutão, 2005) Figura 6 - Relação entre as fontes de auto-eficácia, expectativas de auto-eficácia e padrões de comportamento e pensamento, na prática de exercício físico (Adaptado de Feltz,1988; apud Moutão, 2005) Figura 7 - Continuum da Autodeterminação mostrando os tipos de motivações com seus estilos de regulação, o lócus de causa e os processos correspondentes (MURCIA e COLL, 2006, adaptado de DECY e RYAN, 2000)... 44

16 16 LISTA DE APÊNDICES Apêndice 1 - Questionário de caracterização geral de clientes de academias (v. final) Apêndice 2 - Questionário de Caracterização Geral de clientes de academias (1ª versão) Apêndice 3 - Questionário de Caracterização Geral de clientes de academias (1ª versão) Apêndice 4 Consentimento das academias investigadas Apêndice 5 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Apêndice 6 Consentimento para gravações Apêndice 7 Estudo Piloto Apêndice 8 Artigo do estudo piloto Apêndice 9 Roteiro de entrevista semi-estruturada destinada aos grupos de participantes do estudo Apêndice 10 Descrição na íntegra das entrevistas dos aderentes e dos desistentes da prática da musculação Apêndice 11 Diário de campo das entrevistas Apêndice 12 - Matriz teórica individual comparativa ( espelho ) dos participantes. 219

17 17 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 - Questionário de Regulação de Comportamento no Exercício Físico 2/ Behavioral Regularion in Exercise Questionnaire 2 (BREQ-2) Anexo 2 Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Seres Humanos

18 18 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA DELIMITAÇÃO DO ESTUDO DEFINIÇÃO DE TERMOS REVISÃO DA LITERATURA PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO: MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS TEORIAS APLICADAS À ADERÊNCIA AO EXERCÍCIO FÍSICO Modelo da Crença na Saúde Teoria da Ação Racional Teoria do Comportamento Planejado Teoria da Auto-eficácia Modelo Transteorético (Transtheoretical Model) Teoria da Autodeterminação BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO AO PRATICANTE ESTUDOS SOBRE ADERÊNCIA À PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO/MUSCULAÇÃO MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA PESQUISA PARTICIPANTES DA PESQUISA INSTRUMENTOS Questionário de caracterização do participante Questionário de hábitos de saúde, atividade física e musculação Questionário de classificação socioeconômica ABEP (2008) Questionário de avaliação dos motivos de aderência e desistência da musculação

19 Questionário de regulação de comportamento no exercício físico (BREQ-2) A entrevista PROCEDIMENTOS DA PESQUISA ANÁLISE ESTATÍSTICA ANÁLISE DA ENTREVISTA RESULTADOS ANÁLISE QUANTITATIVA/ QUESTIONÁRIOS Análise descritiva Caracterização dos Participantes Motivos de aderência e desistência da musculação Motivação para prática de musculação RESULTADOS ANÁLISE QUALITATIVA/ ENTREVISTAS Caracterização dos participantes Motivos de aderência à musculação Benefícios psicológicos da musculação ao praticante Motivos de desistência da prática de musculação Percepção do ambiente de prática da musculação DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Características Sociodemográficas Motivos de aderência e desistência da musculação Motivação para a prática de musculação CONCLUSÕES SUGESTÕES REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS

20 20 1 INTRODUÇÃO 1.1 O PROBLEMA As informações sobre os benefícios proporcionados pela prática regular e orientada de exercícios físicos para a saúde da população em geral, tem levado as pessoas a buscarem um estilo de vida mais ativo fisicamente. Uma das modalidades de exercício físico considerada uma prática capaz de melhorar a saúde e, conseqüentemente, levar a uma melhor qualidade de vida é a musculação 1 (MIRANDA et al., 2005; RODRIGUES, 2001), que vem sendo praticada por indivíduos de diferentes faixas etárias, de ambos os sexos e com níveis de aptidão física variados (DIAS et al., 2005). Esta modalidade passou a fazer parte das diretrizes internacionais (American College of Sports Medicine) a partir da década de 90 e a ser recomendado sob a alegação de que influencia beneficamente em diferentes componentes da saúde, como por exemplo, força muscular, bem estar psicossocial e capacidades funcionais otimizadas (COSTA et al., 2009). É possível ainda, associar esta prática à maior 1 Alguns estudos tratam o termo Musculação como Exercício resistido (BERMUDES et al., 2003; CÂMARA et al., 2007) ou Treinamento de resistência (POLITO e FARINATTI, 2003), no entanto, trata-se da mesma modalidade de exercício físico.

21 21 tolerância ao exercício aeróbico e a menores respostas cardiovasculares ao esforço (UMPIERRE e STEIN, 2007). Um ambiente que proporciona a orientação e supervisão da prática de musculação e que vem ganhando espaço nas áreas urbanas desde a década de 70 é a academia de ginástica (AGUIAR, 2007). No ano de 2005, o número de academias no Brasil atingia a marca de unidades e mais de 3,2 milhões de brasileiros praticavam exercícios físicos nestes ambientes (COSTA, 2005). Nas academias, a musculação é justamente a modalidade mais procurada pelos clientes (SANTOS e KNIJNIK, 2006), no entanto, muitos iniciam e seguem um programa de treino, mas não são capazes de o manter (SENA, 2008). De acordo com American College of Sports Medicine (2000), a aderência ocorre em apenas 5% dos adultos sedentários que iniciam um programa estruturado de exercício físico em academias. A falta de tempo, a preguiça e o alto custo da mensalidade, são alguns dos motivos que impedem a continuidade da prática regular de exercícios físicos em academias (LIZ et al., 2010; ALBUQUERQUE e ALVES, 2007; ENÉZIO E CUNHA, 2007). Assim, pode-se afirmar que um dos grandes desafios da saúde pública tem sido o de manter os indivíduos ativos fisicamente, de maneira regular (OMS, 2002). Entre os aspectos que envolvem a prática de exercícios físicos regulares, destacam-se os motivacionais, cujos propósitos estão relacionados com a iniciação, permanência ou abandono da prática (MORALES, 2002). Desta forma, a motivação pode ser considerada uma variável fundamental que impulsiona as pessoas para um estilo de vida mais ativo fisicamente (MOUTÃO, 2005). Atualmente, dentre as teorias que fundamentam o estudo da motivação, destaca-se a Teoria da Autodeterminação (TAD) (DECI e RYAN,1985), que abrange o grau em que a motivação é menos ou mais autodeterminada pelo próprio indivíduo

22 22 (VIERLING, STANDAGE e TREASURE, 2007), e considera que as regulações externas podem manifestar-se de diferentes maneiras (RYAN e DECI, 2000). Tais variações são representadas por um modelo teórico onde a motivação é estabelecida dentro de um continuum, que vai desde a motivação mais autodeterminada, portanto mais autônoma, passando pelas regulações mais externas, até a total falta de motivação, incluindo a motivação intrínseca, a motivação extrínseca e a amotivação, respectivamente. Neste sentido, as pesquisas têm verificado que pessoas mais autodeterminadas para a prática de exercícios e esportes apresentam maior adesão a essas atividades, confirmando os pressupostos da TAD (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007; EDMUNDS, NTOUMANIS e DUDA, 2006; NTOUMANIS, 2005; WILSON e RODGERS, 2004; STANDAGE, DUDA e NTOUMANIS, 2003). Ryan e Deci (2000) alegam que, por meio da identificação das regulações motivacionais que levam as pessoas a buscarem por determinado exercício, é possível compreender a motivação dos indivíduos no processo de aderência a essa prática. O comprometimento, ou seja, a aderência do praticante de exercícios físicos com a sua rotina programada de treinamento, não ocorre logo no início da prática, há um processo lento que vai da inatividade à manutenção da prática de exercícios físicos (NASCIMENTO, 2004). Para tanto, a chave do compromisso está em se alcançar um comportamento, o mais autodeterminado possível, tentando desenvolver a motivação intrínseca e extrínseca da autodeterminação (RYAN e DECI, 2000). Considerando a possibilidade de compreender a motivação e a relação desta com o processo de aderência à prática de musculação, busca-se responder ao

23 23 seguinte problema de pesquisa: Quais as regulações motivacionais e os fatores associados à aderência à prática de musculação de clientes de academias?

24 OBJETIVOS Objetivo Geral - Investigar a motivação e a aderência à prática de musculação em clientes de academias Objetivos Específicos - Caracterizar clientes de academia aderentes e desistentes da prática de musculação quanto aos aspectos sociodemográficos, tempo de prática (para aderentes), tempo de desistência (para desistentes), histórico de saúde, prática de atividade física e de musculação; - Identificar os motivos atribuídos à aderência e a desistência da prática de musculação; - Comparar as regulações motivacionais: dos aderentes e desistentes da prática de musculação; dos aderentes e desistentes da prática de musculação em função das características sociodemográficas;

25 25 dos aderentes da prática de musculação em função dos fatores relacionados à prática; - Verificar se existem relações entre as regulações motivacionais e os motivos atribuídos à aderência e a desistência da prática de musculação. 1.3 JUSTIFICATIVA A mudança de comportamento das populações para um estilo de vida mais ativo tem despertado o interesse crescente dos pesquisadores (GUEDES, SANTOS e LOPES, 2006; SOUZA e DUARTE, 2005; MÍLLAN, 2002; FECHIO e MALERBI, 2001; KONRADI, 2000). Pesquisas realizadas em academias de musculação mostram o papel da motivação para a continuidade de prática dos exercícios físicos. Parte-se do pressuposto de que é importante para o professor conhecer os principais fatores que motivam os alunos, para que o plano de atividades seja conduzido da melhor forma possível (VERENGUER et al., 2008; ROSSI e HUNGER, 2008). Com este trabalho pretende-se conhecer melhor o perfil das pessoas que aderem à prática da musculação e daquelas que desistem, pois desta forma, é possível intervir na abordagem para a continuidade da prática, efetivando, assim, os benefícios proporcionados pela prática regular de exercícios físicos à saúde. Carvalho (2001) destaca que é impossível pensar a questão da motivação sem considerar variáveis sociais, econômicas e históricas. Neste sentido, os pesquisadores ao definir o perfil de aderentes e desistentes de musculação em

26 26 academias tem consciência de que existem grupos importantes da sociedade brasileira que não vão se inserir nesta pesquisa. Tanto estratos da população com renda muito mais alta, que podem pagar por serviços personalizados, consultoria de nutricionistas, tratamentos estéticos, bem como, principalmente, estratos da população mais carentes que não tem renda para pagar locomoção, para socialmente se inserir no ambiente da academia e pagar a mensalidade. Devido ao fato de se encontrar um n populacional muito grande nessa distribuição, nos limitamos intencionalmente aos aderentes e desistentes das academias por uma delimitação metodológica. Talvez seja o caso de no decorrer do doutorado, tendo essa relação mais clara, ampliar esta investigação estudando-se os grupos pertencentes a maiores e menores estratos econômicos. Esta pesquisa tem como base, além das teorias e modelos de comportamento acerca do exercício físico, a Teoria da Autodeterminação (DECI e RYAN, 1985), que vem sendo utilizada no Brasil por grupos de pesquisa da área pedagógica (NEVES e BORUCHOVITH, 2004; GUIMARÃES e BORUCHOVETCH, 2004; SOBRAL, 2003), mas que por outro lado, é ainda pouco utilizada na Educação Física. Um ponto a ser destacado nos estudos sobre a TAD é que as regulações motivacionais, identificada e integrada, podem estar mais associadas à prática de alguns exercícios físicos do que a própria motivação intrínseca (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007). Esses resultados contrariam a premissa de que a motivação intrínseca está mais relacionada à realização de comportamentos, por ser mais autodeterminada. Tais resultados contraditórios parecem ocorrer pela necessidade de que o exercício físico possua um objetivo além do prazer, pois com as atribuições do dia-a-dia, a prioridade pode ser dada a outras atividades como o trabalho e os estudos, mostrando a abrangência do tema investigado e que a teoria

27 27 apresenta pontos a serem esclarecidos. Tal problemática foi percebida e questionada por Edmunds, Ntoumanis e Duda (2006), mas ainda carece de investigação. A partir deste contexto e considerando a escassez de estudos brasileiros que tratem sobre a TAD e a prática da musculação, justifica-se a relevância de se investigar este tema no campo da Ciência do Esporte e do Exercício. O ingresso no Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício LAPE e no mestrado oportunizou a participação nos estudos para a compreensão e estudo da motivação para a prática de exercícios físicos em população de adolescentes, utilizando-se da TAD (VIANA, 2009; MATIAS, 2010). Os esforços dos pesquisadores do LAPE para melhor compreender a aplicação da TAD no contexto da prática de exercícios físicos, levou-me a entender que para auxiliar de maneira significativa na promoção do estilo de vida mais saudável, por meio da prática de exercícios físicos, é necessário que se conheça os fatores relacionados a motivação para determinada prática. Este estudo surgiu a partir de minhas reflexões desde a graduação através do estágio supervisionado em academias. Após a conclusão da graduação, atuei por aproximadamente sete anos como professora de academia. Um fato que sempre chamou atenção foi que, logo após iniciarem na prática da musculação, os clientes desistiam, alegando ser esta uma modalidade monótona, e não se sentiam motivados a continuar praticando. Neste sentido, Plonczynski (2000) destaca que a compreensão da motivação é determinante na promoção da saúde por meio da prática de exercícios físicos. Com este estudo, pretende-se identificar a motivação dos praticantes de musculação, para que os profissionais atuantes na área consigam intervir de

28 28 maneira significativa na continuidade da prática desta modalidade, contribuindo na mudança de comportamento para um estilo de vida mais ativo. A pesquisa atual servirá ainda, como requisito para a obtenção do grau de mestre em Ciências do Movimento Humano e contribuirá para o Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, colaborando com os estudos voltados à Psicologia do Exercício e às Ciências Humanas. 1.4 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO Este estudo delimitou-se a investigar, com base na Teoria da Autodeterminação, a motivação e os fatores associados à aderência e a desistência da musculação em clientes de academias. Participaram do estudo 252 aderentes (mínimo de seis meses de prática) e 26 desistentes da prática de musculação (mínimo de um mês de desistência), dos quais foram selecionados de maneira nãoprobabilística intencional, em nove academias de Florianópolis. Os desistentes foram selecionados pelo cadastro de clientes das academias e contatados via telefone para esclarecimento sobre possível prática de musculação em outra academia. Os dados foram coletados nos meses de outubro a novembro de 2010.

29 DEFINIÇÃO DE TERMOS Atividade Física: A atividade física é consensualmente entendida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte num aumento do dispêndio energético relativamente à taxa metabólica de repouso (SEABRA et al., 2008). Exercício Físico: Prática realizada com freqüência e período de tempo prolongado com objetivos específicos, tais como a melhoria de capacidades, desempenho físico ou benefícios à saúde (MARTTILA et al., 1998). Exercício Resistido/Musculação: O exercício resistido/musculação consiste em executar exercícios utilizando formas de sobrecarga, estando entre as mais comuns, máquinas específicas e halteres. Apesar de serem estes os equipamentos mais utilizados, temos também a possibilidade de trabalho com resistências hidráulicas, elásticos e isometria. Em linguagem técnica, o exercício resistido/ musculação é sinônimo do levantamento de pesos (RODRIGUES, 2001). Aderência: Características de uma pessoa para a estabilidade de um padrão de comportamento aceito. Em se tratando de um programa de exercícios físicos, inclui o nível de participação, como a intensidade e a duração da atividade (BUCKWORTH e DISHMAN, 2002). Nesse estudo, o termo aderente está vinculado à superação do estado crítico de aderência, seis meses, no modelo transteórico, a fase de manutenção.

30 30 Desistência: Características que uma pessoa tem de não se manter num programa regular de exercícios físicos. Neste estudo, o desistente é o que deixou de praticar, em um mínimo de três meses, o exercício resistido. Amotivação: estado em que a pessoa não tem ainda a intenção de realizar o comportamento, não havendo nenhum tipo de regulação, seja externa ou interna (RYAN e DECI, 2000). Motivação Intrínseca: é um processo caracterizado por escolha, satisfação, prazer e persistência motivacional por longo tempo (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007). Por definição, atividades intrinsecamente motivadas são autônomas por que esses tipos de comportamentos partem de iniciativas próprias do indivíduo (RYAN e DECI, 2000). Motivação Extrínseca: A motivação extrínseca refere-se aos comportamentos que são realizados com o intuito de atingir resultados que não estão relacionados com a atividade em si (EDMUNDS, NTOUMANIS e DUDA, 2006). Regulações Motivacionais: São os fatores que influenciam na realização de um comportamento. Trata-se de um conceito multidimensional, que engloba dentro de um continuum a regulação externa, regulação introjetada, regulação identificada e regulação integrada (DECI e RYAN, 1985).

31 31 2 REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo são revisados os estudos e as teorias relacionadas aos objetivos da pesquisa buscando fundamentar e embasar as análises e discussões dos resultados. 2.1 PSICOLOGIA DO EXERCÍCIO: MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS A Psicologia do esporte pode ser definida como um ramo científico que resultou da intercepção entre psicologia, ciências do esporte e do próprio esporte, sendo simultaneamente uma área profissional que olha para o esporte e para o exercício sob uma perspectiva psicológica (ARAÚJO, 2002) e que se dedica ao estudo científico das pessoas e dos seus comportamentos nas atividades do esporte e do exercício (WEINBERG e GOULD, 2001). Nos últimos 20 anos, cada vez mais psicólogos do esporte têm-se preocupado com os fatores psicológicos relacionados com o exercício e atividade física (BUCKWORTH e DISHMAN, 2002). De acordo com Morgan (2004) a submissão de resumos, nesta área, para o congresso anual da ACSM cresceu cerca de 6-8% ao ano, nos últimos 5 anos e atualmente, o número de simpósios e comunicações livres nesta área do Congresso da ACSM é superior a todo o programa do seu 1º Congresso da ACSM, em 1967 (MOUTÃO, 2005).

32 32 Atualmente, a área científica é designada por psicologia do esporte e do exercício (WEINBERG e GOULD, 2001). Biddle e Mutrie (2002) referem à existência de duas áreas de intervenção distintas no exercício físico: uma onde o exercício aparece como um produto final e se pretende analisar o comportamento, os motivos e os determinantes da adesão ao exercício e outra que analisa o efeito do exercício sobre o estado físico e mental dos indivíduos. Na área da Psicologia do Esporte e do Exercício, o tema motivação é, tradicionalmente, um dos mais estudados. Gomes et al. (2007) investigaram a produção brasileira, espanhola e de língua inglesa no campo da Psicologia do Esporte e Exercício e observaram que o tema motivação é o mais estudado na área para os três contextos investigados, superando temas clássicos como ansiedade, humor e estresse. A motivação para a prática de exercícios físicos e esportes recebe atenção de muitos pesquisadores, pois, segundo Weinberg e Gould (2001), esta é considerada uma variável fundamental tanto para aderência à prática, quanto para a aprendizagem e desempenho em contextos esportivos e de exercício físico. Para Dishman, considerando a Psicologia do Esporte e do Exercício, entender porque as pessoas se exercitam é foco central dos estudos da motivação, tanto no campo da atividade física e saúde quanto nos esportes (citado por WILSON et al., 2003). Nesta perspectiva, para embasar, predizer e explicar a motivação para a atividade física foram desenvolvidas diversas teorias e modelos, tais como: Teoria do comportamento planejado (Planned Behavior), Teoria da ação racional (Theory of Reasoned Action), Teoria cognitiva social (Social Cognitive Theory), Modelo transteorético (Transteoretical model) e Modelo da crença em saúde (Health Belief Model) (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002), que, embora importantes, se

33 33 expõem dentro de um conjunto de variáveis relacionadas aos indivíduos e sobre os fatores que influenciam na conduta destas variáveis (ROBERTS, 1992). Desta forma, faz-se necessária a compreensão das teorias e a identificação das variáveis que podem influenciar a motivação de indivíduos para a prática de determinada atividade física. 2.2 TEORIAS APLICADAS À ADERÊNCIA AO EXERCÍCIO FÍSICO A multidisciplinaridade na área da educação física tem priorizado em seus discursos a importância de atividades que sejam prazerosas e valorizem o bem-estar do indivíduo. Assim, considerar o que implica na tomada de decisão para iniciar e, principalmente, manter o indivíduo na atividade física tem sido alvo dos pesquisadores nos últimos tempos (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002). O estudo da aderência ao exercício físico teve grande impulso no final da década de 80, especialmente quando o governo Norte-americano decidiu investir recursos no estudo do comportamento sedentário (MAYMÍ, 2002). Desde então, pesquisadores dedicam-se ao estudo desta temática, desenvolvendo essencialmente, três linhas de estudo, conforme ilustra a figura 1: uma referente aos modelos teóricos de adesão e outras duas referentes a abordagens de cunho descritivo sobre os principais motivos e barreiras da prática (BIDDLE e NIGG, 2000). No Brasil, os estudos nesta linha tentam identificar os fatores que estariam envolvidos na aderência ou desistência do exercício, desde as aulas de educação física escolar, aos motivos de prática em programas supervisionados com adultos

34 34 jovens ou de meia-idade (ROJAS, 2003; FECHIO e MALERBI, 2001; GONÇALVES, DUARTE e SANTOS, 2001). Figura 1 - Linhas de estudo voltadas ao estudo da adesão ao exercício físico (Adaptado de MOUTÃO, 2005) As teorias motivacionais podem ser utilizadas para explicar porque as pessoas se motivam ou desmotivam a aderir e/ou manter a prática de exercício físico, pois, tentam explicar a razão pela qual determinado comportamento é adotado (KOIVULA, 1999). Com base numa perspectiva cognitivista, Biddle e Nigg (2000) propuseram a categorização de alguns modelos teóricos: teorias de crenças e atitudes; teorias baseadas na competência; teorias baseadas no controle; teorias de tomada de decisão (figura 2). Figura 2 - Categorização dos modelos teóricos da adesão ao exercício físico (Adaptado de MOUTÃO, 2005). A seguir, apresentamos uma análise resumida de cada uma das teorias utilizadas para fundamentar o estudo da adesão e manutenção ao exercício físico.

35 Modelo da Crença na Saúde O Modelo de Crença na Saúde (HBM Health Belief Model) desenvolvido por Becker e Mainman em 1975 (figura 3), é relevante quando a motivação para o comportamento é a saúde. O modelo assume que a interação entre diferentes tipos de crenças entre si, influencia a adesão, bem como os comportamentos protetores/preventivos ou promotores da saúde (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002). Com base neste modelo, pode-se dizer que as pessoas antecipam as situações negativas para a sua saúde e tentam evitá-las ou reduzir o seu impacto (BIDDLE e NIGG, 2000). A aplicação mais promissora reside no desenvolvimento de mensagens passíveis de convencer os indivíduos a tomarem decisões saudáveis (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002; BUCKWORTH e DISHMAN, 2002). Figura 3 - Categorização dos modelos teóricos da adesão ao exercício físico (Adaptado de BECKER e MAINMAN; apud MOUTÃO, 2005)

36 Teoria da Ação Racional A Teoria da Ação Racional (TAR) (AJZEN, 1985; FISHBEIN e AJZEN, 1975) (figura 4), apóia a idéia de que os indivíduos utilizam a informação que tem disponível e, de acordo com ela, formam uma intenção a fim de analisar as conseqüências dos comportamentos que podem vir a levar adiante (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002). De acordo com Blasco (1997), citado em Moutão (2005), as intenções são produtos de dois determinantes: atitude e normas sociais, assim, o indivíduo mantém a conduta do exercício quando as normas sociais e atitudes são favoráveis a isso, e quando percebe um controle sobre os fatores que influenciam o desenvolvimento deste exercício. Moutão (2005) destaca, que de acordo com esta teoria, a melhor forma de determinar um comportamento passa pela identificação das intenções que antecedem esse comportamento, ou seja, se a pessoa tiver a intenção de realizar esse comportamento, será provável que o venha a realizar. Desse modo, a intenção de comportamento caracterizar-se-á pelo resultado da interação entre a atitude comportamental e a norma subjetiva. Nesta interação, a norma subjetiva funciona como regulador social da atitude comportamental, pois nem sempre o que se quer fazer é o que se deve fazer. Todavia, a intenção final dependerá sempre da importância vinculada pelo sujeito, quer à atitude quer à norma subjetiva (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002). Na base do modelo encontram-se as variáveis externas e básicas que influenciam diretamente e indiretamente na formação das atitudes e normas subjetivas, não podendo por isso ser ignoradas. As variáveis externas dividem-se

37 37 em demográficas, atitudes gerais e traços de personalidade, podendo apresentar maior ou menor relevância, de acordo com cada comportamento específico. Já, as variáveis ou elementos básicos do modelo englobam as crenças comportamentais, a avaliação dos resultados esperados, as crenças normativas e a motivação. Figura 4 Aplicação da teoria da ação racional na adesão ao exercício físico (Adaptado de MOTA, 1997; apud MOUTÃO, 2005) Linha tracejada possível explicação para as relações observadas entre as variáveis externas e o comportamento. Linha cheia relações teoricamente estáveis que ligam as crenças ao comportamento.

38 Teoria do Comportamento Planejado A Teoria do Comportamento Planeado (TCP) (AJZEN e MADDEN, 1986) (figura 5), é considerada uma extensão da TAR, tendo apenas sido acrescentado um terceiro componente denominado de controle comportamental percebido (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002). Esta teoria trabalha com a hipótese de melhorar a predição de condutas que não estão sob completo controle do indivíduo, ou seja, as atitudes e as percepções. Neste sentido, quando a percepção de controle e as atitudes interagem, se modifica a intenção de execução, dando passo, possivelmente, a uma conduta diferente da qual se pretendia executar (AJZEN, 1991), citado em Soares (2004). De acordo com Matos e Sardinha (1999), apesar das atitudes e normas subjetivas serem favoráveis a intenção de praticar atividade física, em alguns casos, as intenções muitas vezes fracassam devido à percepção de falta de capacidades e barreiras situacionais (reais ou percebidas). Jackon, Smith e Conner (2003) salientam que a percepção de controle pode influenciar diretamente a intenção ou o próprio comportamento, sendo que a relação entre essas variáveis foram confirmadas recentemente em meta-análise realizada por Hagger, Bidlle e Chatzissaratis (2000).

39 39 Figura 5 Teoria do comportamento planejado (TCP) (Adaptado de Moutão, 2005) Teoria da Auto-eficácia A auto-eficácia pode ser definida como a capacidade percebida de produzir resultados e atender determinados tipos de desempenho (BANDURA, 1977). Se pensarmos que a auto-eficácia é a confiança que a pessoa tem em sua capacidade de atuação diante de uma tarefa particular envolvida, por meio da qual a pessoa forma uma idéia subjetiva de sua habilidade para reagir às demandas ambientais, pode-se dizer que a auto-eficácia é uma percepção subjetiva do que a pessoa acredita (ROLIM, 2007). Segundo Pajares (1997), o papel da auto-eficácia no comportamento humano pode ser explicado explorando as quatro fontes pelas quais estas crenças são

40 40 desenvolvidas. A fonte mais influente é a interpretação pessoal resultante do desempenho pretendido ou a experiência anterior, sendo que esta fonte, de acordo com Bandura (2001), é mais importante no contexto escolar. A segunda fonte de eficácia é a experiência vicariosa (efeito produzido pela ação de outras pessoas), ou seja, os modelos. Podem ser interpretadas como as comparações sociais feitas com outros indivíduos (PAJARES, 1997). A terceira fonte, é resultado do feedback verbal recebido de outros indivíduos, ou seja, julgamento de suas ações feita por terceiros. A persuasão pode ser positiva ou negativa. A positiva fortalece a auto-eficácia, enquanto a negativa enfraquece (PAJARES, 1997). Segundo Pajares (1997), as crenças de auto-eficácia influenciam o processo motivacional e auto-regulatório de diversas maneiras: nas escolhas que as pessoas fazem e os caminhos que serão tomados; no quanto de esforço a pessoa irá aplicar em determinada tarefa e quanto irá persistir ao se deparar com obstáculos; e o quanto são flexíveis diante de situações adversas. A auto-eficácia percebida determina o nível de comprometimento que os indivíduos aplicam nas ações. Por esta razão, Bandura (2001) declara veementemente, que a auto-eficácia percebida constitui o fator chave do comportamento humano.

41 41 Figura 6 - Relação entre as fontes de auto-eficácia, expectativas de auto-eficácia e padrões de comportamento e pensamento, na prática de exercício físico (Adaptado de Feltz,1988; apud Moutão, 2005) Modelo Transteorético (Transtheoretical Model) O Modelo dos Estágios de Mudança, desenvolvido por Prochaska em 1983, sugere que os indivíduos se movam geralmente em cinco grandes escalas de mudança (MOUTÃO, 2005). É um modelo que incorpora estruturas a partir de várias outras teorias e envolve progressos em uma série de estágios. Estes estágios refletem as intenções em cada nível para mudança no comportamento, variando em tempo e estabilidade (GOULD e WEINBERG, 2001). De acordo com Prochaska (1994), os estágios refletem as intenções variando assim o comportamento, tais como expostos a seguir (quadro 1).

42 42 Quadro 1 Estágios de Mudança de Comportamento e suas características. Fonte: Adaptado de Prochaska e Marcus (1994). O Modelo transteorético considera, que indivíduos em diferentes estágios apresentam diferentes atitudes, crenças e motivações em relação ao determinado comportamento. O modelo pressupõe que o processo avance, recue, pare ou circule, promovendo um contexto que explique as recaídas e a readoção do comportamento (BERGER, PARGMAN e WEINBERG, 2002), ou seja, as pessoas movem-se de volta e adiante nestes diferentes estágios. Desse modo, diversas estratégias são necessárias para fazer com que as pessoas adquiram um determinado comportamento (REIS e PETROSKI, 2005).

43 Teoria da Autodeterminação Dentre as teorias que fundamentam o estudo da motivação, atualmente, destaca-se a Teoria da Autodeterminação que distingue entre comportamentos que o indivíduo executa livremente e os que são realizados por algum tipo de influência. A teoria analisa por que uma pessoa age (ou seja, o grau em que sua motivação é mais ou menos autodeterminada), como os diversos tipos de motivação levam a diferentes comportamentos, e como as condições sociais apóiam ou prejudicam o bem-estar humano por meio de suas necessidades psicológicas básicas (VIERLING, STANDAGE e TREASURE, 2007). Com a TAD, Deci e Ryan (1985) introduzem uma subteoria denominada Teoria da Integração do Organismo, que estabelece que a motivação está presente em diferentes níveis de autodeterminação (Figura 1). Os autores consideram a dicotomia intrínseca-extrínseca simplista e redutora para a compreensão da motivação, afirmando que ela pode ser categorizada de uma forma mais global, considerando um continuum da forma mais autodeterminada para a menos autodeterminada (FERNÁNDEZ e VASCONCELOS-RAPOSO, 2005). Assim, a TAD assume a existência de quatro níveis de motivação extrínseca, que está presente quando o comportamento não acontece exclusivamente para satisfação pessoal, mas visto como um meio para atingir um determinado fim (BOICHÉ e SARRAZIN, 2007). Desta forma, a motivação extrínseca mostra-se como um construto multidimensional, variando de acordo com o nível de autonomia do indivíduo em relação aos níveis de regulação (BRICKELL e CHATZISARANTIS, 2007).

44 44 Figura 7 - Continuum da Autodeterminação mostrando os tipos de motivações com seus estilos de regulação, o lócus de causa e os processos correspondentes (MURCIA e COLL, 2006, adaptado de DECY e RYAN, 2000) É necessário o esclarecimento do continuum da autodeterminação (figura 7), citando exemplos ligados ao nosso contexto de investigação. Ao extremo mais à esquerda do continuum está a amotivação, que é um estado em que a pessoa não tem ainda a intenção de realizar o comportamento, não havendo nenhum tipo de regulação, seja externa ou interna (RYAN e DECI, 2000). Nesse caso, o indivíduo não percebe motivos para adesão ou continuação em uma prática de exercícios ou esportes. Em seguida, no quadro à direita da amotivação, está a mais externa dos tipos de motivação extrínseca, a regulação externa. Tal comportamento é realizado para suprir uma demanda externa ou receber algum tipo de recompensa (FERNÁNDEZ e VASCONCELOS-RAPOSO, 2005). Este termo representa a motivação extrínseca da forma com que é tradicionalmente denominada, quando de seu entendimento como conceito unidimensional (STANDAGE, DUDA e NTOUMANIS, 2003). Como exemplo no esporte, podemos considerar as crianças que praticam algum esporte por

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