PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( )

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1 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO

2 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO

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4 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL GABINETE DE ESTRATÉGIA E PLANEAMENTO

5 Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), 2010 Plano Nacional de Emprego ( ) Relatório de Acompanhamento Coordenação de GEP Primeira edição: Junho de 2010 Tiragem: 1000 exemplares ISBN: Depósito legal: /10 Coordenação Editorial, de Redacção e de Distribuição: Centro de Informação e Documentação (CID/GEP) Praça de Londres, 2, 2.º Lisboa Tel. (+351) Fax (+351) gep.cid@gep.msst.gov.pt Página: Execução Gráfica: Editorial do Ministério da Educação Reservados todos os direitos para a língua portuguesa, de acordo com a legislação em vigor, por GEP Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) Rua Castilho, 24, 7.º Lisboa Tel.: (+351) Fax: (+351) Lisboa, Junho de 2010

6 ÍNDICE O Emprego como Desafio Prioritário... Maria Helena André Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social Os Grandes Desafios do PNE e a Resposta à Crise: Articulação entre o Curto e o Longo Prazo... Maria Cândida Soares Coordenadora do PNE O FSE no Apoio às Políticas Públicas de Qualificação, Emprego e Inclusão... Rosa Maria Simões Presidente do Conselho Directivo do Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP III. ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL II. DESAFIOS... DESAFIO 1 Investir na educação e formação e melhorar as qualificações da população portuguesa... DESAFIO 2 Promover a criação de emprego, prevenir e combater o desemprego e modernizar os sistemas de protecção social... DESAFIO 3 Promover o equilíbrio entre flexibilidade e segurança no mercado de trabalho... III. PROGRAMA INICIATIVA EMPREGO Protecção e criação de emprego Medidas de apoio às famílias... ANEXO CONTRIBUTO DOS PARCEIROS SOCIAIS

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8 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Quadro estrutural de indicadores macro-económicos e de emprego para Portugal... Quadro 2 Evolução da taxa de emprego, , segundo a região (NUT II)... Quadro 3 Evolução da taxa de desemprego, , segundo a região (NUT II)... Quadro 4 Evolução do número de Jovens Inscritos em Cursos de Dupla Certificação nível básico e nível secundário... Quadro 5 Evolução percentual do número de diplomados do Ensino Superior por área da educação e formação... Quadro 6 Evolução da Participação nas Políticas Activas de Emprego do IEFP... Quadro 7 Evolução das Taxas de Influxo em DLD e de Activação... Quadro 8 Execução Física e Financeira dos Programas de Intervenção para Desempregados... Quadro 9 Evolução do número de Jovens Abrangidos em Estágios Profissionais... Quadro 10 Execução Física e Financeira do Programa de Formação Profissional e Emprego para Pessoas com Deficiência... Quadro 11 Execução Física e Financeira do Programa de Intervenção para Desempregados Imigrantes... Quadro 12 Número de Acções de Fiscalização aos Contribuintes e Montantes Recuperados... Quadro 13 Número de Acções de Fiscalização a Beneficiários da Segurança Social e Montantes Recuperados... Quadro 14 Evolução do Número de Camas Contratadas... Quadro 15 Balanço da Acção Inspectiva ao Trabalho não Declarado e Irregular... Quadro 16 Formação e Certificação na Área de Segurança e Higiene no Trabalho... Quadro 17 Número de Empregos Esperados com a Implementação das medidas da Iniciativa Investimento e Emprego em Quadro 18 Medida Redução das Contribuições para a Segurança Social... Quadro 19 Medida Programa Qualificação-Emprego... Quadro 20 Medida Alargamento dos Estágios Profissionais para Jovens... Quadro 21 Medida Apoio à Contratação de Jovens

9 8 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Quadro 22 Medida Apoio à Contratação de Desempregados de Longa Duração... Quadro 23 Medida Apoio à Contratação de Desempregados com 55 e mais anos... Quadro 24 Medida Criação do Próprio Emprego... Quadro 25 Medida Contrato Emprego-Inserção e Emprego Inserção+... Quadro 26 Medida Programa de Estágios Qualificação-Emprego... Quadro 27 Medida Alargamento da Oferta de Cursos de Dupla Certificação... Quadro 28 Medida Nova Metodologia Inser-Social Quadro 29 Medida Gabinetes de Inserção Profissional (GIP)... Quadro 30 Medida Prolongamento do Subsídio Social de Desemprego... Quadro 31 Medida Manutenção do Subsídio em Situações de Regresso ao Emprego ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Taxa de variação homóloga do PIB, do Emprego e da Produtividade em Portugal... 19

10 O EMPREGO COMO DESAFIO PRIORITÁRIO Maria Helena André Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social O país encontra-se perante desafios significativos. O emprego, a qualificação e a coesão social fazem parte integrante desses reptos. Salvar os empregos viáveis, promover a criação de novos empregos, reduzir o desemprego e promover a equidade e a justiça social são eixos que norteiam a acção do Governo. Neste quadro, o Governo atribui a maior importância quer ao diálogo e à concertação com os parceiros sociais, quer à procura de consensos mais alargados com todos os parceiros, para a construção de um novo compromisso, mais virtuoso, entre a actividade económica, o emprego e a promoção da equidade e da justiça social. O Pacto para o Emprego, incluído no Programa do Governo, enquanto instrumento de promoção e criação de emprego, mas também de criação de condições para a sustentação da procura interna permitirá potenciar o contributo para a defesa e o reforço da necessidade de qualificar, quer os trabalhadores quer os empresários, de forma a aumentar a capacidade competitiva das empresas, destacando um conjunto de princípios e orientações básicas destinados a construir um clima de consenso social num quadro de diálogo social estruturado, em que, entre outras matérias, a formação em contexto de trabalho ganha uma relevância especial, entendida como uma mais-valia para ambas as partes, os trabalhadores e as empresas. Neste contexto, a aposta na qualificação profissional dos trabalhadores mostra-se como o caminho mais promissor para combater a precariedade e para promover a competitividade das empresas assumindo-se como uma necessidade inquestionável e um imperativo nacional para o crescimento da economia, para a criação de emprego e para combater o desemprego. Mas a formação dos empresários, tal como preconizada no Programa do Governo, e já traduzida num programa operacional, deverá ser, também, assumida como uma questão inadiável, tanto mais que a esmagadora maioria das nossas empresas são de pequena dimensão pequenas, médias e micro

11 10 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO empresas e muitos destes empresários terão necessidade de elevar a sua formação de base através da aquisição de qualificações e competências ajustadas às suas necessidades específicas, consideradas, hoje, cruciais para a modernização da economia e para o reforço da competitividade. A Estratégia de Lisboa, e mais especificamente o Plano Nacional de Emprego, tem desempenhado um papel essencial, nesta matéria, ao apostar na melhoria das qualificações da população portuguesa mas, também, na promoção da criação de emprego e combate ao desemprego e no equilíbrio entre flexibilidade e segurança no mercado de trabalho, encontrando-se no seu segundo ano de execução e mostrando resultados bastante significativos. Mas o desenvolvimento e, quando necessário, a recalibragem das políticas públicas são fundamentais para que a economia e a procura interna funcionem, para que os empresários invistam, as empresas aumentem a sua produtividade, desenvolvam a sua competitividade. Sem que estas condições estejam reunidas, serão infrutíferas quaisquer tentativas de reduzir o desemprego, de aumentar o número de postos de trabalho ou de melhorar a qualidade do emprego. Serão ainda vãs, sem esta perspectiva integrada, as políticas de apoio ao reforço da justiça e da coesão social. Uma economia mais moderna e competitiva e mais inovadora terá maior capacidade de criar mais e melhores empregos, combater o desemprego e criar mais coesão social, mas isso só será possível com a participação e o empenho e a congregação do esforço de todos na promoção do bem comum.

12 OS GRANDES DESAFIOS DO PNE E A RESPOSTA À CRISE: ARTICULAÇÃO ENTRE O CURTO E O LONGO PRAZO Maria Cândida Soares Coordenadora do PNE O Plano Nacional de Emprego definiu três grandes desafios que se interligam entre si, designadamente: Investir na educação e formação e melhorar as qualificações da população portuguesa, Promover a criação de emprego, prevenir e combater o desemprego e modernizar os sistemas de protecção social e Promover o equilíbrio entre flexibilidade e segurança no mercado de trabalho, de modo a ultrapassar os défices estruturais do mercado de trabalho em Portugal. O desenvolvimento de políticas e instrumentos direccionados para a educação e a formação, associados a uma cultura científica e de inovação, que tenham a capacidade de criar mais e melhores empregos, quer para jovens quer para adultos, contribuindo, em simultâneo, para prevenir situações de desemprego através da aquisição de novas competências constituiu uma das áreas de forte aposta. A criação de um ambiente mais favorável quer para os trabalhadores quer para os empregadores assim como uma protecção social mais adequada às necessidades reais dos trabalhadores e das famílias, numa perspectiva de sustentabilidade, constituem, de igual modo, respostas essenciais aos desafios propostos. Porém, a crise económica com que o país se defronta, resultante de uma crise mais vasta, a nível mundial, impôs a necessidade de equacionar respostas rápidas, de curto prazo, para minimizar os efeitos resultantes da extinção de postos de trabalho e das dificuldades associadas ao aumento do desemprego, com repercussões negativas no dia-a-dia das famílias, mas, também, para procurar manter o emprego dos trabalhadores que poderão ter maior dificuldade de reinserção no mercado de trabalho e nas situações em que a recuperação das micro e pequenas empresas se afigura possível, assim como a facilitação do acesso e do regresso ao mercado de trabalho. A Iniciativa Emprego 2009 surge em resposta a este contexto de crise, integrada numa proposta mais ampla, a Iniciativa para o Investimento e Emprego, aprovada em 13 de Dezembro de 2008, em linha com as orientações e os objectivos definidos no Plano Europeu, contendo medidas específicas

13 12 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO de apoio ao emprego e ao reforço da protecção social, complementando outras medidas já em curso, algumas delas implementadas no âmbito dos desafios definidos no PNE, à luz das Recomendações do Conselho feitas a Portugal, articulando, deste modo, as respostas de curto prazo com as reformas estruturais em curso. Esta Iniciativa integra quatro grandes eixos: 1. manter o emprego; 2. apoiar os jovens no acesso ao emprego; 3. apoiar o regresso ao emprego; 4. alargar a protecção social. Foram, ainda, implementadas medidas complementares destinadas a reforçar o apoio às famílias, nomeadamente, ao nível das prestações sociais, da acção social escolar, da habitação, do acesso a medicamentos gratuitos por parte dos idosos mais carenciados assim como a introdução de alterações no modo de atribuição do Complemento Solidário para Idosos, de forma a abranger um número mais elevado e o apoio social a imigrantes que se encontrem desempregados. Assim, a articulação entre as medidas de curto prazo já implementadas e as reformas estruturais em curso permitirá reforçar os efeitos positivos das medidas inscritas na IE 2009 no que se refere, nomeadamente, à qualificação dos trabalhadores, em geral, aumentando-lhes a empregabilidade, mas também ao acesso dos jovens ao mercado de trabalho quer se trate do 1.º emprego quer através da experiência adquirida por via dos estágios profissionais em empresas, proporcionando-lhes, em ambos os casos, a aquisição de mais valias que os ajudarão no prosseguimento da sua vida activa. Como exemplo, poder-se-ão referir algumas medidas, nomeadamente, o Programa Qualificação-Emprego, integrado no eixo 1, cujo objectivo é o apoio à manutenção do emprego mas, em simultâneo, a qualificação dos respectivos trabalhadores durante os períodos de redução ou suspensão da actividade nas empresas, de forma a elevar-lhes as suas competências de base, apetrechando-os melhor para os desafios actuais. Um outro exemplo, é o novo Programa de Estágios Qualificação-Emprego, integrado no eixo 3 e destinado a facilitar a entrada de activos com idade superior a 35 anos, que melhoraram as suas qualificações, funcionando, também, como incentivo para aqueles que aumentaram as suas competências. No que se refere aos jovens, salienta-se a medida de Alargamento dos Estágios Profissionais para Jovens, integrada no eixo 2, tendo em conta os resultados extremamente positivos, já alcançados com esta medida, através da elevada percentagem de jovens (mais de 70 %) que após finalizarem o estágio numa empresa, acabaram por integrar os respectivos quadros, mostrando, assim, uma elevada taxa de sucesso na inserção de jovens desempregados.

14 OS GRANDES DESAFIOS DO PNE E A RESPOSTA À CRISE: ARTICULAÇÃO ENTRE O CURTO E O LONGO PRAZO 13 Mas apesar da crise económica e social com que o país se defronta, os exemplos apontados fazem-nos pensar que é sempre possível encontrar respostas capazes de inverter situações de maior preocupação social, criando as condições para o aumento das qualificações e das competências dos trabalhadores, a criação de mais emprego com maior coesão social e territorial.

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16 O FSE NO APOIO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE QUALIFICAÇÃO, EMPREGO E INCLUSÃO Rosa Maria Simões Presidente do Conselho Directivo do Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP Estamos em pleno desenvolvimento do QREN e das suas prioridades estratégicas, e em particular da intervenção do FSE, no apoio às políticas públicas de educação, formação, emprego e inclusão social. A programação do FSE, que no período de , atinge 6,5 mil milhões de euros, a que corresponde uma despesa pública superior a 8,6 mil milhões de euros, constitui um poderoso instrumento financeiro que está a permitir o desenvolvimento da qualificação da população portuguesa contribuindo para a recuperação dos défices de educação e de formação. A redução dos níveis de saída precoce da escola, o aumento significativo de jovens que frequentam uma formação profissionalizante de nível secundário, o número impressionante de adultos em processos de reconhecimento e validação das suas competências e do seu desenvolvimento, constitui o cerne da Iniciativa Novas Oportunidades que representa 70 % dos recursos FSE disponíveis e que estão a alterar o perfil de qualificação da população portuguesa jovem e adulta. Para além desta prioridade destaca-se a importância do contributo do FSE na dinamização das políticas dirigidas aumento das formações de nível superior, através de bolsas de apoio social aos estudantes do ensino superior público e privado, no aumento da capacidade de inovação das empresas, no reforço da formação avançada de recursos humanos em ciência e tecnologia, na criação de emprego científico. A intervenção do FSE assume ainda particular importância no reforço das medidas de combate à crise económica e financeira e aos seus efeitos, particularmente no que se refere à manutenção dos postos de trabalho e no combate ao desemprego, no apoio à inserção de jovens e de desempregados e na promoção da inclusão social de grupos mais desfavorecidos. Com taxa de compromisso superior a 60 %, e execução superior a 20 %, destacam-se alguns dos números mais relevantes: 440 mil formandos em dupla certificação (escolar e profissional); 650 mil adultos em processos de

17 16 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO reconhecimento e certificação de competências; 649 mil formandos em formação contínua; 8 mil bolsas de formação avançada; 27 mil bolsas de apoio social, por ano, a estudantes do ensino superior. Estamos certos que as políticas de qualificação em curso com o apoio do FSE vão permitir uma significativa alteração das qualificações dos portugueses e uma maior coesão social e territorial.

18 I. ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL O nível da actividade económica em Portugal, em 2008, quando medido pelo PIBpm em valores reais, interrompeu no 4.º trimestre de 2008, a dinâmica de recuperação que vinha exibindo desde 2004 e registou uma variação nula no cômputo do ano. A estagnação do PIB português foi, sobretudo, influenciada pela lenta evolução da procura externa, que reflectiu a crise financeira e a fragilidade da situação económica dos principais parceiros comerciais. No 1.º semestre de 2009, a evolução do PIBpm, em valores reais, foi de 3,9 %, com o 2.º trimestre de 2009 a apresentar um ligeiro acréscimo (0,3 %) face ao anterior. Em 2008, a procura interna cresceu 1,3 %, com o comportamento do investimento (FBC) a registar uma evolução homóloga de 0,5 %, em termos reais, face ao ano anterior, sobretudo devida à acentuada quebra homóloga do 4.º trimestre ( 7,1 %). Nos 1.º e 2.º trimestres de 2009, a procura interna registou diminuições homólogas de 3,7 % e 4,6 %, tendo também a formação bruta de capital contribuído fortemente para estas desacelerações, dado ter tido quedas homólogas de 15,7 % e 19,4 %. Por seu lado, as despesas de consumo final, após o acréscimo real de 1,5 % em 2008, decresceram 0,3 % e 0,5 % nos dois primeiros trimestres de As exportações de bens e serviços registaram um forte abrandamento em 2008, com uma quebra de 0,5 % em termos reais, em contraste com o bom desempenho em 2006 e Nos 1.º e 2.º trimestres de 2009, as variações homólogas em volume das exportações de bens e serviços foram muito significativas ( 19,3 % e 17,1 %, respectivamente). As importações de bens e serviços que em 2008 desaceleraram para 2,7 % (6,1 % em 2007), revelaram nos dois primeiros trimestres de 2009 decréscimos reais homólogos muito expressivos ( 15,4 % e 16,4 %).

19 18 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Quadro 1 Quadro estrutural de indicadores macro-económicos e de emprego para Portugal UE-27 = PIB per capita a preços e PPC correntes Remunerações por trabalhador a preços e PPC correntes Custos unitários do trabalho a preços e PPC correntes 78, , ,7 74,6 76,9 76,3 76,1 75,4 56,8 57,3 57,6 58,1 59,7 59,5 60,5 59,9 59,8 60,5p 102,5 104,0 103,9 103,9 104,8 104,8 106,2 105,5 105,3 103,1p Taxa de Infl ação 73,3 80,0 137,5 148,0 157,1 108,7 91,3 130,4 100,0 73,0 Produtividade média do trabalho por pessoa empregada Produtividade média do trabalho por hora trabalhada (UE-15 = 100) 69,3 68,9 67,9 67,9 68,4 67,1 70,1 70,3 71,2 70,7 52,6 52,4 52,4 53,1 52,2 54,6 54,9 n.d. n.d. n.d. Taxa de Actividade n.d. 107,4 109,0 110,3 109,9 109,6 109,3 109,1 109,1 108,3 Taxa de Emprego 109,1 110,0 110,4 110,4 108,8 107,8 106,3 105,3 103,7 103,5 Taxa de Desemprego n.d. 46,0 48,2 57,3 71,1 74,4 86,5 95,1 114,1 110,0 Taxa de Desemprego dos Jovens n.d. 49,7 54,3 64,8 80,6 83,2 88,0 95,3 108,5 106,5 DLD/Desemprego Total n.d. 91,8 82,8 76,2 76,4 96,1 105,0 110,1 110,3 128,1 Notas: n. d. dados não disponíveis; p previsões. Fonte: Eurostat (25 de Setembro de 2009). O cenário macroeconómico do Programa de Estabilidade e Crescimento , prevê uma contracção de 0,8 %, em termos reais, em 2009, e uma recuperação em 2010 e 2011, com crescimentos reais do PIB de 0,5 % e 1,3 %, respectivamente. Estas projecções tiveram em conta as medidas de estímulo adoptadas para a dinamização da economia. Em matéria de produtividade do trabalho 2, indicador em que Portugal apresenta níveis estruturalmente baixos no conjunto dos países da União Europeia, registaram-se quebras de 0,4 % em 2008 e de 2,4 % e 1 % nos dois primeiros trimestres de 2009, após quatro anos consecutivos de ligeiras subidas. 1 Actualização de Janeiro de Obtida pela evolução da relação PIB real/emprego total das Contas Nacionais Trimestrais.

20 ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL 19 Figura 1 Taxa de variação homóloga do PIB, do Emprego e da Produtividade em Portugal 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6, PIB Emprego total Produtividade Fonte: INE Contas Nacionais Trimestrais. Associado à evolução do PIB português, o emprego 3, em 2008, aumentou 0,4 % tendo-se verificado no 1.º semestre de 2009 uma diminuição de 2,2 % face ao período homólogo. Apesar do acréscimo já referido do emprego global no último ano (0,4 % em 2008) e do decréscimo no 1.º semestre de 2009 ( 2,2 %), o desemprego diminuiu em 2008 face a 2007 ( 4,8 %; 21,5 mil desempregados), tendo-se verificado um aumento no 1.º semestre de 2009 (19,9 %; 30,8 % para os homens e 10,8 % para as mulheres). O aumento verificado no 1.º semestre de 2009, para os homens, faz com que, pela primeira vez, se verifique uma taxa de desemprego masculina superior à feminina. A taxa de desemprego estimada para o 3.º trimestre de foi de 9,8 % (9,1 % para os homens e 10,6 % para as mulheres), estimando-se em 547,7 mil os indivíduos desempregados. A população activa, ao contrário da trajectória de crescimento que vinha registando ao longo dos últimos anos (0,6 % e 0,1 %, respectivamente em 2007 e 2008), ainda que em desaceleração, nestes dois últimos anos, apresentou no 1.º semestre de 2009 sinais de quebra ( 0,7 %). Por sua vez, a taxa de emprego global (15-64 anos), que se tinha situado nos 67,8 % em 2007 e aumentando em 2008, para 68,2 %, reduziu-se para 66,9 % no 1.º semestre de 2009, com excepção da Região Autónoma dos Açores, que registou um aumento de 0,9 p.p. 3 INE, Contas Nacionais. 4 INE, Estatísticas do Emprego, 3.º trimestre de 2009.

21 20 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Quadro 2 Evolução da taxa de emprego, , segundo a região (NUT II) Taxa de Emprego Regiões Ano 1.º Sem. 1.º Sem. Norte 66,4 66,0 66,3 66,7 64,7 Centro 71,6 71,6 71,9 72,2 70,2 Lisboa 67,1 63,7 68,5 68,5 67,3 Alentejo 67,9 67,8 66,1 66,5 65,7 Algarve 69,4 69,4 69,2 68,5 68,2 Açores 63,7 63,0 64,7 64,0 65,0 Madeira 66,8 66,1 67,0 66,6 66,0 Total 67,9 67,8 68,2 68,4 66,9 Fonte: INE Inquérito ao Emprego. A taxa de emprego das mulheres, em crescimento desde 1998, fixou-se nos 62,5 % em 2008, mas, decresceu para os 62 % no 1.º semestre de Este valor continua superior à meta fixada pela Cimeira de Lisboa para 2010 (60 %). A evolução da taxa de emprego dos homens que praticamente estabilizou em 2007 aumentou em 2008 (0,2 p.p.), voltando a regredir no 1.º semestre de 2009 ( 2,4 p.p.). As alterações levaram à redução do desvio entre as taxas de emprego dos homens e das mulheres em 2008 (12 p.p. em 2007 e 9,7 p.p. em 2008), mas aumentando, no 1.º semestre de 2009 (9,9 p.p.). A recuperação ocorrida no volume de emprego, em 2008, resultou, em especial, do aumento do emprego feminino (0,9 %), uma vez que, o emprego masculino apenas cresceu 0,3 %. No 1.º semestre de 2009, o decréscimo é visível para ambos os sexos, embora tenha sido superior para os homens ( 1,1 % para as mulheres contra 3,4 % para os homens). É de realçar, a diminuição do emprego a tempo parcial ( 1 % em 2008 e 5,4 % no 1.º semestre de 2009), reforçando a ideia que a percentagem de pessoas com esta modalidade de emprego, no total da população empregada, continua a apresentar valores muito inferiores aos da UE-27 (11,9 % para Portugal face a 18,2 % para a UE-27, em 2008). O emprego a tempo completo aumentou, ligeiramente, em 2008 (0,8 %), com maior intensidade para os homens (0,9 %) face a 0,6 % para as mulheres, mas diminuiu, novamente, no 1.º semestre de 2009 ( 1,9 % para as mulheres e 3,2 % para os homens). Quanto à situação na profissão, assistiu-se, em 2008, ao aumento do emprego por conta de outrem (1,2 %) e do por conta própria (0,9 %). No 1.º semestre de 2009, tanto um como o outro, regrediram [ 1,8 % para os TCO e 3 % para o trabalho por conta própria, em especial, nos trabalhadores com pessoal ao serviço ( 4,6 %)].

22 ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL 21 Houve acréscimo dos contratos não permanentes (3,4 % em 2008), em especial para as mulheres (6,2 %) e, em conjugação com o ligeiro aumento dos contratos permanentes (0,6 %). No 1.º semestre de 2009, apenas se verifica um aumento do emprego nos homens trabalhadores por conta de outrem com contratos permanentes. O emprego das pessoas com habilitações mais elevadas continuou a registar aumentos significativos (ensino superior: 6 %; em 2008, 5 % no 1.º semestre de 2009; ensino secundário: 2 % em 2008, 5,5 % no 1.º semestre de 2009), baixando, em contrapartida, o emprego dos que possuem um nível de habilitação mais baixo (no ensino básico: 0,8 % em 2008, 5,6 % no 1.º semestre de 2009). A melhoria dos níveis de habilitação da população empregada não se tem vindo a traduzir, de forma imediata, na melhoria dos níveis de qualificação (obtidos com base nas profissões). De facto, durante o ano de 2008, o volume da população empregada com um nível de qualificação altamente qualificada baixou ( 0,1 %) e aumentou sobretudo no nível dos profissionais de nível intermédio (6,1 %) e muito ligeiramente nas baixas qualificações (0,1%). No 1.º semestre de 2009, verificou-se uma melhoria, com o aumento dos altamente qualificados (8 %), dos profissionais de nível intermédio (2,5 %) e uma diminuição para os de baixas qualificações ( 4,9 %). Numa análise por grupos etários, em 2008, constata-se que o emprego aumentou para todos os grupos, com excepção dos jovens ( 1,9 %) e para o grupo acima dos 65 anos ( 2,3 %). Já no 1.º semestre de 2009, apenas se observou, um ligeiro aumento, na população entre os 55 e os 64 anos (0,1 %). A taxa de emprego dos trabalhadores com idade entre os 55 e 64 anos apresenta aumentos consecutivos desde 2005, embora o grau de intensidade tenha vindo a diminuir ao longo dos anos, ou seja, aumentou 4,5 p.p. em 2007, 1,8 p.p. em 2008 e 0,1 p.p. no 1.º semestre de Em termos sectoriais, em 2008, só se registou um aumento do emprego no grande sector dos Serviços (3 %, correspondente a +90,9 mil empregos), no 1.º semestre de 2009, não se observou, qualquer aumento em nenhum dos grandes sectores de actividade. A estrutura do sector dos serviços apresenta, contudo, algumas diferenças quando comparado com os países mais avançados da UE-27. Refira-se também o peso, embora pequeno, relativamente aos outros sectores, mas ainda grande, do sector primário (59,3 % terciário, 29,3 % secundário e 11,5 % primário em Portugal face a 59 % terciário, 23,2 % secundário, 4 % primário na UE-27, em 2008).

23 22 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Quadro 3 Evolução da taxa de desemprego, , segundo a região (NUT II) Regiões Fonte: INE Inquérito ao Emprego. Taxa de Desemprego Ano 1.º Sem. 1.º Sem. Norte 8,9 9,4 8,7 8,4 10,3 Centro 5,5 5,6 5,5 5,2 6,5 Lisboa 8,5 8,9 8,2 8,2 9,2 Alentejo 9,2 8,4 9,0 8,4 10,8 Algarve 5,5 6,7 7,0 7,6 9,6 Açores 3,8 4,4 5,4 5,5 6,8 Madeira 5,4 6,7 6,0 6,1 7,4 Total 7,7 8,0 7,6 7,4 9,0 Numa perspectiva territorial, e numa óptica de reforço da coesão social, assistiu-se a uma redução das disparidades regionais em termos de emprego (NUT II), até 2006, passando o coeficiente de variação regional da taxa de emprego de 4,3 % em 2000, para 3,3 % em 2005 e 3,1 % para 2006, sendo esta redução muito mais saliente para as mulheres (8,2 %, 5,6 % e 4,8 %, respectivamente) do que para os homens (3,1 %, em todos os anos) e em comparação com a UE-27 (11,9 % em 2005 e 11.4 % em 2006). No entanto, em 2007 as disparidades aumentam (total 3,3 %, mulheres 5,5 % e homens 3,7 %) contra uma diminuição da UE (11,1 %). Em termos da taxa de desemprego, entre 2006 e 2007 o coeficiente de variação desceu dos 21 % para os 20,3 % em Portugal e na UE-27 passou de 45,6 % para 44,1 %. No entanto, persistem, ainda, assimetrias territoriais, tanto em termos de estrutura produtiva como dos níveis de rendimento médio das populações, devido em especial, às características da actividade económica (assente numa baixa diversidade e em sectores e estruturas empresariais com grandes vulnerabilidades), aos diferentes níveis de qualificação de mão-de-obra e mesmo da estrutura etária da população. Em 2008, encontravam-se desempregadas 427,1 mil pessoas, o que corresponde a uma taxa de desemprego de 7,6 % (9 % no 1.º semestre de 2009, ou seja cerca de 501,2 mil pessoas desempregadas). Já os elementos disponibilizados pelo IEFP mostram que o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego era, no final de 2008, de cerca de 416 mil (56,6 % são mulheres) e de 489,9 mil pessoas, em Junho de 2009 (54 % mulheres), correspondendo a uma subida do volume global da população desempregada registada de 17,7 %. O decréscimo do desemprego global, em 2008, de acordo com o Inquérito ao Emprego, está associado à diminuição do desemprego em todos os

24 ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL 23 grupos etários, com excepção daqueles entre os 55 e os 64 anos (1,4 mil desempregados em 2008). No 1.º semestre de 2009, observa-se, contudo, um aumento do desemprego em todos os grupos etários, em especial para a população desempregada entre os 25 e os 54 anos (+23,5 %). Em 2008, o desemprego de curta duração (até 11 meses), diminuiu face ao ano anterior ( 6,4 %), o desemprego de longa duração (igual ou superior a 12 meses DLD) e o de muita longa duração (igual ou superior a 25 meses) também se reduziram ( 3,2 % e 3 %, respectivamente), enquanto na 1.ª metade de 2009, se verificaram aumentos em todos os tipos de duração, o DLD (5,3 %) e o muita longa duração (7,7 %), e o maior acréscimo (36 %), foi o do desemprego de curta duração, facto que não se verificava com tanta intensidade desde 2001 (33,8 %). Assim, a taxa de DLD diminuiu ligeiramente em 2008, situando-se em 3,8 % (4,0 % em 2006) mas, aumentou no 1.º semestre de 2009 (4 %). A proporção de DLD no desemprego passou de 49 %, em 2007, para 49,8 %, em 2008 e diminuiu para os 44,9 % no 1.º semestre de Note-se que, o peso dos homens e mulheres se alterou entre 2006 e 2008, isto é, os homens ganharam maior importância do que as mulheres no DLD, embora no 1.º trimestre de 2009 as mulheres voltem a ganhar maior peso no DLD que persiste no 2.º trimestre de A análise do DLD segundo as habilitações literárias dos desempregados mostra que, em termos absolutos, entre 2007 e 2008, o volume de desemprego de longa duração diminui para aqueles que possuem no máximo o ensino básico ( 11,4 mil) e aumentou para os que possuem o ensino secundário (1,1 mil) e, com maior intensidade, para os que possuem o ensino superior (3,1 mil). Esta situação não se voltou a verificar no 1.º semestre de 2009, dado que o desemprego de longa duração aumentou para os que possuem o ensino básico (5,9 mil) e ensino secundário (5,6 mil) e diminuiu para os que possuem o ensino superior ( 0,2 mil). Refira-se ainda que, enquanto na UE-27, a taxa de DLD estabilizou, praticamente, entre 2000 e 2005, decrescendo 1,2 p.p. entre 2006 e 2008 (2,6 %), em Portugal, a taxa de DLD estabilizou nos 3,8 % entre 2006 e 2007, tendo aumentado para os 4 % no 1.º semestre de Em termos regionais, O Alentejo voltou a apresentar a maior incidência de desemprego (9 % em 2008, superior em 0,6 p.p. que em 2007) e o Norte, assumindo neste ano a segunda posição (8,7 %) embora com um valor inferior ( 0,7 p.p.) relativamente a Para além do Norte, também, Lisboa e o Centro apresentaram sinais de recuperação ( 0,6 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente). No 1.º semestre de 2009, surgiram, de novo, os primeiros sinais de aumento do desemprego em todas as regiões. Por sua vez, o volume de ofertas de emprego disponíveis (vagas) registadas nos Centros de Emprego, no final do 4.º trimestre de 2008, foi de 16,3 milhares (18,5 no 1.º semestre de 2009), um valor substancialmente superior ao do 4.º trimestre de 2007 (13,8 milhares) e do 2.º trimestre de

25 24 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO (15,9 milhares). Também, a evolução das colocações efectuadas, ao longo de 2008 (64,6 milhares) foi no mesmo sentido à do fluxo das ofertas, tendo crescido 7 % (4,2 milhares). Ao longo do 4.º trimestre de 2008, o número de colocações (16,1 milhares) foi ligeiramente superior ao do período homólogo de 2007 (2 milhares), esta tendência de aumento verificou-se também ao longo do 2.º trimestre de 2009 (16,3 milhares). O esforço desenvolvido nos últimos anos, ao nível da educação e formação da população portuguesa, resultou em ritmos evolutivos por vezes superiores aos da UE, mas este não foi ainda suficiente para uma adequada convergência do país face à média comunitária. De facto, em 2008, ainda se situava em 54,3 % (78,5 % na UE-27) os jovens portugueses no grupo etário anos com um nível de habilitações igual ou superior ao secundário (crescimento anual de 1 p.p. entre 2007 e 2008, face a 0,4 % da UE-27). Quanto à saída escolar precoce (indivíduos dos 18 aos 24 anos), os vários programas existentes, com particular destaque para os que se enquadram na Iniciativa Novas Oportunidades, começaram a gerar resultados verificando-se uma redução contínua entre 2002 e 2005 (45,1 % e 38,6 %, respectivamente, embora, tenha ocorrido um ligeiro aumento para 39,2 % em 2006, este reduziu-se em 5,9 p.p. em 2007 (36,3 % em Portugal e 14,8 % na UE-27, em 2007) 5. Para o grupo etário dos anos, em 2008, registou-se um valor relativamente baixo de participação da população portuguesa em acções de educação e formação 6 (5,3 %) face à média Comunitária (9,6 %), apresentando, no entanto, uma tendência crescente desde 2005 (4,1 % em 2005, 4,4 % em 2007), com valores globais ligeiramente superiores para as mulheres (5,6 %, face a 5 % para os homens). Esta taxa de participação está inversamente ligada à idade da população, isto é, quanto mais baixos forem os grupos etários, maior é a taxa (10,9 %, anos; 5,3 %, anos; 2,8 %, anos; e 1 %, anos), verificando-se a mesma tendência na UE-27. Em Portugal é dentro da população inactiva que se verifica uma maior participação em acções de educação e formação (6,9 %), seguida pela população desempregada (5,5 %) e por fim, a população empregada (4,9 %), ao contrário do que se verifica na UE-27 (6,9 %, 8,5 % e 10,5 %, respectivamente). Pode, ainda, dizer-se que taxa de participação está, também, directamente ligada aos níveis de escolaridade da população, na medida em que quanto mais elevado o nível de educação, maior é a taxa de participação (2,8 %, 12,4 % e 11 % para níveis de educação baixo, médio e elevado, respectivamente). Acresce, ainda, o facto de se ter verificado uma grande adesão deste segmento da população a novas medidas incluídas na Iniciativa Novas Oportunidades, no período de 2005 a EUROSTAT. 6 EUROSTAT.

26 ENQUADRAMENTO SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL 25 Na definição da estratégia de acção política, de promoção do emprego, no contexto de uma sociedade do conhecimento mais coesa, teve-se em consideração a segmentação existente ao nível do mercado de trabalho em Portugal, no que diz respeito ao acesso aos empregos melhor remunerados, com um carácter mais estável e com melhores condições de trabalho. Esta segmentação ocorre, não só ao nível da economia paralela (ou informal), mas também no contexto do mercado de trabalho formal, onde é também de referir a existência dos chamados trabalhadores pobres, num quadro de desigualdade social (o coeficiente de Gini, referente à desigualdade na distribuição do rendimento, estima-se em 37 % em Portugal, em 2007, face a 31 % na UE-27) e de um nível de pobreza ainda um pouco acima da média europeia (taxa de risco de pobreza, após transferências, de 19 % em Portugal face a 17 % na UE-27, ainda em 2007). Segundo os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos, do INE, em 2008, a população em risco de pobreza estima-se em 18 %. Refira-se, ainda, que o risco de pobreza é maior para as pessoas sem emprego (25 % em 2008) do que para a população com emprego (12 % em 2008), no último ano o risco aumentou apenas para as pessoas com emprego (27 % e 10 % em 2007, respectivamente). No entanto, a análise da população sem emprego desagregada, mostra que o risco de pobreza da população desempregada aumentou 3 p.p. entre 2007 e 2008; o risco de pobreza da população reformada diminuiu 3 p.p. entre 2007 e 2008; e o risco de pobreza de outros inactivos reduziu-se 2 p.p. entre 2007 e Estão particularmente sujeitos a dificuldades de inserção/reinserção no mercado de trabalho os grupos mais vulneráveis: jovens com menores níveis habilitacionais, mulheres, trabalhadores mais velhos (em particular em contextos de reestruturações empresariais e/ou situações de DLD), pessoas com deficiência e imigrantes. Relativamente a estes últimos, ainda assim, Portugal apresenta uma situação relativamente favorável, se comparado com outros países da UE-27, com um diferencial na taxa de desemprego entre nacionais e de países terceiros ( 3,4 p.p. em Portugal contra 5,7 p.p. na UE-27, em ). 7 EUROSTAT Indicators for monitoring the Employment Guidelines 2008 compendium ( ).

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28 II. DESAFIOS Desafio 1 Investir na educação e formação e melhorar as qualificações da população portuguesa O PNE assume como um dos grandes desafios a superação do défice estrutural de qualificações da população portuguesa através do alinhamento das políticas e instrumentos de educação, formação, ciência e inovação com as políticas e instrumentos de desenvolvimento e modernização do tecido produtivo português. Procura-se, deste modo, cumprir vários objectivos em simultâneo: aproximar a educação e a formação das comunidades, em geral, e dos cidadãos, em particular, promovendo o exercício de práticas efectivas de aprendizagem ao longo da vida por todos os indivíduos, e, desta forma, habilitar e qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento, no quadro de uma economia cada vez mais global, complexa e exigente, em permanente mudança. Face às recomendações do Conselho a Portugal, para que continue a esforçar-se por melhorar a eficácia do sistema educativo, nomeadamente através do aumento dos níveis de habilitações dos jovens e da redução do abandono escolar prematuro da escolaridade com base nos resultados obtidos, bem como do desenvolvimento de um sistema de formação profissional que seja adaptado às necessidades do mercado de trabalho e que se apoie no Quadro Nacional de Qualificações (2008), e para que continue os esforços tendentes a melhorar de modo sustentado a eficiência global do sistema de ensino e prossiga o desenvolvimento de um sistema de formação profissional que seja relevante para as necessidades do mercado de trabalho, mediante a plena realização do Quadro Nacional de Qualificações e a participação das partes interessadas (2009), Portugal prosseguiu a implementação de um conjunto abrangente de medidas e reformas, nomeadamente: (a) a Iniciativa Novas Oportunidades; (b) a reforma da formação profissional; (c) a reforma dos ensinos básico e secundário e (d) a reforma do ensino superior.

29 28 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO Iniciativa Novas Oportunidades Lançada em 2005 e tendo como finalidade a elevação geral das qualificações da população portuguesa, a Iniciativa Novas Oportunidades (NO) integra dois eixos de intervenção: O primeiro, direccionado para os jovens, visa responder aos baixos níveis de escolarização dos jovens, através da diversificação das vias de educação e formação, reforçando o número de vagas em cursos profissionalizantes e promovendo a melhoria das taxas de aproveitamento escolar. O segundo, direccionado para os adultos, visa elevar os níveis de qualificação de base da população adulta, através de dois grandes instrumentos: um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências adquiridas pela via da experiência e uma oferta de educação e formação dirigida a adultos pouco escolarizados. Das metas definidas para cada eixo de intervenção é possível apresentar alguns resultados e impactos. Jovens Diversificação das modalidades de educação e formação de nível secundário 8, através da criação de novos cursos de 1638 (2005/06) para 2836 (2007/08). Disponibilização da oferta de educação e formação de nível secundário em escolas secundárias públicas a partir de 2005/06, o que possibilitou o aumento do número de vagas nestes cursos e, por conseguinte, o aumento do peso dos jovens inseridos nas vias profissionalizantes de nível secundário mais de 40 % do total de inscritos nesse nível de ensino em Redução das taxas de retenção e desistência no ensino básico e secundário no ensino básico, a taxa passou de 12,2 % (2004/05) para 7,7 % (2008/09); no ensino secundário, a taxa baixou de 33 % (2004/05) para 18,0 % (2008/09) Como modalidades de educação e formação de nível secundário com carácter profissionalizante, contam-se as seguintes: cursos de educação e formação de jovens (tipos 5 a 7), cursos profissionais, cursos tecnológicos, cursos de aprendizagem e cursos das escolas de hotelaria e turismo. 19 Dados de 2008/09 ainda provisórios.

30 DESAFIOS 29 Redução do abandono precoce do sistema educativo para 35,9 % (2008) 10, face a 38,6 % (2005). Aumento da percentagem de jovens dos 20 aos 24 anos que terminaram, pelo menos, o ensino secundário de 49 % (2005) para 54,3 % (2008). Em termos de execução física, foi observada a seguinte evolução entre 2006/07 e 2008/09: Quadro 4 Evolução do número de Jovens Inscritos em Cursos de Dupla Certificação nível básico e nível secundário 2006/ / /09 Ensino Básico * Ensino Secundário Ensino Secundário N.º de jovens inscritos em cursos profissionais** Fontes: Site Novas Oportunidades ( ANQ, Julho de ** Número de alunos relativo unicamente a CEF. Não inclui cursos de Aprendizagem. ** Estes valores constituem subgrupos dos valores globais dos jovens inscritos no Ensino Secundário. Adultos Mais de adultos abrangidos em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e acções de formação de adultos até Agosto de Mais de certificações em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e acções de formação de adultos até Agosto de Assinatura de cerca de 550 protocolos e/ou acordos de cooperação com o objectivo de mobilizar entidades empregadoras (privadas e públicas) e trabalhadores para o esforço da qualificação. Expansão e consolidação da rede de Centros Novas Oportunidades (CNO) 11 para 456 Centros, ultrapassando-se em larga medida a meta estabelecida para 2008 (300, mais 156 do que o previsto). Alargamento dos processos de RVCC para as competências profissionais potenciando o quadro integrador do sistema RVCC e a sua lógica de dupla certificação escolar e profissional (2008). Em Julho de 2009, o número de saídas profissionais abrangidas pelo RVCC profissional era de INE. 11 Estruturas temporárias que visam responder às necessidades de qualificação da população.

31 30 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO De modo a potenciar uma maior eficiência e melhores resultados na Iniciativa NO, tem ainda sido dada sequência ao desenvolvimento de processos e instrumentos para a estruturação de uma oferta relevante e certificada, de que se destacam: a) a criação e implementação de um Kit das Profissões, instrumento de apoio à orientação vocacional dos jovens, que integra um Guia de Profissões, para jovens, e um Manual de Exploração Vocacional, para profissionais de orientação; b) a criação e implementação de Guias de Operacionalização para Processos RVC de (i) Competências Escolares de Nível Básico para Pessoas com Deficiências e Incapacidades (Maio de 2009) e (ii) Competências Profissionais (Janeiro de 2009). Destacam-se, igualmente, alguns resultados preliminares do estudo global de avaliação externa da Iniciativa NO 12, que, no caso dos adultos, apontam para o desenvolvimento de competências ao nível das literacias, das tecnologias de informação e comunicação e da capacidade de aprender. Este estudo comporta dois eixos de avaliação: a) um eixo de avaliação sistémica, orientado para a produção, tratamento e análise de indicadores de funcionamento dos Centros Novas Oportunidades no quadro das políticas e objectivos gerais da Iniciativa Novas Oportunidades, da sua procura real e potencial e do seu impacto sobre os percursos sociais e profissionais dos activos a que eles recorrem; b) um eixo de monitorização e auto-avaliação de toda a rede de implementação da Iniciativa Novas Oportunidades, capaz de fornecer informação detalhada sobre o desempenho e grau de maturidade organizacional dos CNO e de todo o sistema. Em Julho de 2009, foram publicamente apresentados seis estudos relativos a ambos os eixos de avaliação, designadamente: a) Eixo 1: 1. Análise da Iniciativa como acção de política pública educativa. 2. Levantamento das percepções sobre a Iniciativa, quer da parte da procura, quer da parte da oferta. 3. Estudos de caso sobre a correspondência entre os níveis de educação e as competências dos adultos. 12 Resultante de protocolo assinado entre a ANQ e a Universidade Católica em Abril de 2008.

32 DESAFIOS Condições e comportamentos de diferenciação entre inscritos e não inscritos na Iniciativa (painéis). 5. Identificação dos níveis de satisfação dos beneficiários dos serviços e à avaliação da qualidade de serviço prestada. b) Eixo 2: 1. Auto-avaliação dos CNO e adequação do SIGO às necessidades de avaliação dos utilizadores. Reforma da Formação Profissional Para a implementação da Iniciativa Novas Oportunidades foi fundamental a sua integração no contexto da Reforma da Formação Profissional, a qual lhe veio conferir uma legitimidade alargada pelo Acordo assinado entre o Governo e os Parceiros Sociais, em Março de Neste Acordo, foi assumido pelas partes que a Iniciativa Novas Oportunidades constitui um pilar essencial da estratégia de qualificação da população portuguesa, consagrando a generalização do nível secundário enquanto objectivo de referência para a qualificação de jovens e adultos e o reforço do papel da formação profissional como via de qualificação. Para a concretização desta estratégia foi adoptada a abordagem da qualificação assente em competências, transversais e especializadas, que podem ser adquiridas no sistema educativo, de formação e na vida profissional e pessoal, abordagem consubstanciada a nível europeu no Quadro Europeu de Qualificações (EQF) e no Sistema Europeu de Créditos para a Educação e Formação Profissional (ECVET). A nível nacional, esta abordagem foi desenvolvida com base em dois instrumentos fundamentais: o Sistema Nacional de Qualificações (enquanto quadro de referência para todo o sistema de educação e formação) e o Sistema de Regulação de Acesso às Profissões (enquanto quadro de estruturação do acesso e do exercício das profissões em Portugal, que se encontra, ainda, por implementar). O regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações foi publicado em Dezembro de , dando o necessário enquadramento legal à Iniciativa Novas Oportunidades em articulação com a Reforma da Formação Profissional, o que veio a possibilitar a publicação da legislação de enquadramento jurídico dos cursos de educação e formação de adultos e das 13 Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro.

33 32 PLANO NACIONAL DE EMPREGO ( ) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO formações modulares 14, do Catálogo Nacional de Qualificações 15, e da criação e funcionamento dos Centros Novas Oportunidades 16, dispositivos fundamentais para a implementação da Iniciativa. Destes, assume particular importância o Catálogo Nacional de Qualificações enquanto instrumento de gestão estratégica das qualificações, que integra todos os referenciais de qualificação por áreas de formação (referenciais de formação e respectivos perfis profissionais) e por níveis de qualificação, assim como os respectivos dispositivos de reconhecimento, validação e certificação de competências adquiridas. Este Catálogo veio estruturar toda a oferta de educação e formação de jovens e de adultos em estreita articulação com as empresas e os trabalhadores, atendendo ainda aos territórios onde intervêm, cuja representação está assegurada através de Conselhos Sectoriais para a Qualificação que funcionam junto da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ). Os Conselhos Sectoriais são constituídos por especialistas indicados por associações patronais e sindicais, empresas de referência, entidades formadoras e peritos, entre outros, cujo objectivo é identificar as qualificações essenciais ao desenvolvimento pessoal e social do indivíduo e à competitividade e modernização do tecido produtivo. A actualização do Catálogo é feita pela ANQ com base nos pareceres destes Conselhos Sectoriais, A ANQ criou 16 Conselhos Sectoriais, encontrando-se nove em funcionamento 17 e prevendo-se o lançamento dos restantes sete 18 até ao final de Mais recentemente, foi estabelecido o Quadro Nacional de Qualificações 19, que adopta os princípios do Quadro Europeu de Qualificações e define os descritores para a caracterização dos níveis de qualificação nacionais, passando a abranger o ensino básico, secundário e superior, a formação profissional e os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências obtidas por vias não formais e informais no âmbito do SNQ. Implementa-se, desta forma, um instrumento fundamental para a transparência e comparabilidade das qualificações, não só a nível nacional como a nível europeu. 14 Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março. 15 Despacho n.º 13456/2008, de 14 de Maio, complementado pela Portaria n.º 781/2009, de 23 de Julho, que estabelece a estrutura e organização do Catálogo. 16 Portaria n.º 370/2008, de 21 de Maio. 17 Agro-alimentar; Construção Civil e Urbanismo; Indústrias Químicas, Cerâmica, Vidro e Outras; Informática, Electrónica e Telecomunicações; Metalurgia e Metalomecânica; Moda; Serviços às Empresas; Saúde e Serviços à Comunidade; Transportes e logística. 18 Ambiente e Energia; Artesanato e Ourivesaria; Comércio e Marketing; Cultura, Património e Produção de Conteúdos; Madeiras, Mobiliário e Cortiça; Serviços Pessoais; e Turismo e Lazer. 19 Portaria n.º 782/2009, de 23 de Julho.

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