INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS
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- João Pedro Melgaço Padilha
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1 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1
2 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona, estabelecem metas num horizonte temporal até 2010, nomeadamente que o investimento médio europeu em I&D deveria crescer de 1,9% para 3% do PIB, sendo que o nível de financiamento proveniente do sector privado deveria atingir dois terços do total. A necessidade de agir rapidamente foi confirmada por todos os Estados Membros de acordo com as orientações sugeridas na Comunicação da Comissão de Setembro de 2003: Mais Investigação na Europa Objectivo 3% do PIB. 2
3 ENQUADRAMENTO - II- Existe um firme objectivo em Portugal de fazer aumentar significativamente o nível da % de investimento do PIB em I&DI como contributo para o objectivo global dos 3%. O Ministério da Ciência e do Ensino Superior estima que o investimento em I&DI deverá ultrapassar 1% em 2006 na sequência do esforço do Governo no domínio da capacitação e formação de recursos humanos. 3
4 ENQUADRAMENTO - III- O Ministério da Ciência e do Ensino Superior está a elaborar um conjunto de medidas necessárias para aumentar a eficácia do apoio público à investigação e inovação, quer ao nível financeiro quer, dos recursos humanos e da base de investigação pública e ainda, tornar mais atractivo o investimento privado. 4
5 CIÊNCIA E INOVAÇÃO - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 A definição de medidas estratégicas para Investir em I&DI assenta num plano: Ciência e Inovação - Plano de Acção para Portugal até 2010, estruturado em 4 grandes Eixos Prioritários: Aumentar o Investimento Público I&DI; Promover o ambiente facilitador para o investimento privado em I&DI; Aumentar os recursos humanos qualificados nas Ciências e Tecnologias; Promover o emprego científico. 5
6 CIÊNCIA E INOVAÇÃO - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 A tipologia de projectos que a seguir se enuncia, enquadra-se nos Eixos Prioritários I, II e IV do Ciência e Inovação - Plano de Acção para Portugal até 2010, nomeadamente: Aumentar o investimento público em I&DI; Promover o ambiente facilitador para o investimento privado em I&DI; Promover o emprego científico. 6
7 RESUMO - TIPOLOGIA DE PROJECTOS Projectos de IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação; Projectos para a Integração de Investigadores no Espaço Nacional da Ciência; Projectos de IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Consórcio; Projectos Demonstradores Pré-Competitivos; Projectos Mobilizadores para o desenvolvimento Científico e Tecnológico; Apoio à Participação Nacional em Projectos Europeus e Internacionais; 7
8 RESUMO - TIPOLOGIA DE PROJECTOS Apoio ao Sistema Científico, Tecnológico e Inovação; Rede de Extensão Tecnológica e Inovação; Infra-estruturas e Equipamentos da Ciência; Apoio a Núcleos de Desenvolvimento Científico e de Inovação. 8
9 DESCRIÇÃO DA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 9
10 PROJECTOS DE IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação Objectivos Apoiar projectos de IDI que incluem investigação fundamental e/ou industrial e/ou pré-competitiva, em todas as áreas do Conhecimento. Pretende-se que os projectos a desenvolver permitam o fomento de novas áreas de investigação nas unidades de I&DI, designadamente as que consubstanciem a sua inserção nas agendas de investigação europeia e mundial. 10
11 PROJECTOS DE IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI). 11
12 PROJECTOS PARA A INTEGRAÇÃO DE INVESTIGADORES NO ESPAÇO NACIONAL DA CIÊNCIA Objectivos Apoiar projectos de investigação fundamental e/ou industrial e/ou pré-competitiva e de desenvolvimento tecnológico, em todas as áreas do Conhecimento. Pretende-se que os projectos a desenvolver permitam o fomento de novas áreas de investigação nas unidades de I&DI, designadamente as que consubstanciem a sua inserção nas agendas de investigação europeia e mundial. 12
13 PROJECTOS PARA A INTEGRAÇÃO DE INVESTIGADORES NO ESPAÇO NACIONAL DA CIÊNCIA Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação que integrem Investigadores que tenham regressado do estrangeiro. (os Investigadores terão que ter regressado a Portugal no últimos 12 meses ou comprovar que tencionam regressar nos 12 meses subsequentes à formalização da candidatura. Em qualquer dos casos terão que comprovar, em sede de assinatura do contrato, a respectiva integração numa instituição portuguesa. As candidaturas podem ser formalizadas a título individual ou em consórcio.) 13
14 PROJECTOS DE IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação EM CONSÓRCIO Objectivos Pretende-se apoiar o desenvolvimento de projectos susceptíveis de induzir elevados impactos na produtividade, no crescimento económico e na competitividade, promovendo a constituição de parcerias sólidas e sustentáveis entre as instituições do sistema científico e de ensino superior e as unidades do tecido empresarial e institucional. 14
15 PROJECTOS DE IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação EM CONSÓRCIO Objectivos Pretende-se deste modo favorecer e incrementar a aglutinação de capacidades e sinergias, por forma a incentivar o desenvolvimento de projectos em consórcio, que permitam criar novos produtos, processos e sistemas com alto conteúdo de inovação, susceptíveis de disseminar linhas de desenvolvimento sectorial e tecnológico. Poderão ainda ser apoiadas a criação ou a integração em plataformas tecnológicas, visando o estudo exploratório e constituição de redes de apoio à implementação das plataformas. 15
16 PROJECTOS DE IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação EM CONSÓRCIO Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); Empresas, Autarquias e Hospitais. (candidaturas formalizadas em consórcio, que inclui, pelo menos, uma empresa, hospital ou autarquia e uma entidade do Sistema Cientifico, Tecnológico e de Inovação). 16
17 PROJECTOS DEMONSTRADORES PRÉ-COMPETITIVOS Objectivos Apoiar a realização de projectos de demonstração tecnológica estratégicos, com impacto relevante na actividade empresarial e de natureza claramente précompetitiva e inovadora. O carácter pré-competitivo dos projectos é definido em função de se situarem numa área ainda não dominada ao nível das actividades concretizadas pelas empresas devido aos riscos associados de natureza tecnológica, económica e/ou comercial. 17
18 PROJECTOS DEMONSTRADORES PRÉ-COMPETITIVOS Objectivos Estes projectos visam ainda desenvolver uma componente de estímulo à indústria tradicional, no sentido de incorporar I&DI nos seus serviços e processos. Podem ser apoiados projectos nacionais de ID&DT ou o co-financiamento de investimentos efectuados por entidades nacionais de ID&D no âmbito de projectos realizados ao abrigo de programas comunitários. 18
19 PROJECTOS DEMONSTRADORES PRÉ-COMPETITIVOS Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); Empresas, Autarquias e Hospitais. (candidaturas formalizadas em consórcio, que inclui, pelo menos, uma empresa, hospital ou autarquia e uma entidade do Sistema Cientifico, Tecnológico e de Inovação). 19
20 PROJECTOS MOBILIZADORES PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Objectivos Pretende-se incentivar a realização de projectos de desenvolvimento científico e tecnológico que tenham como objectivo base aglutinar diversas capacidades complementares com vista à criação de um novo processo ou sistema, com alto conteúdo de inovação tecnológica no mercado europeu e mundial e que permitam disseminar linhas de desenvolvimento sectorial e tecnológico que sejam reprodutoras de sinergias e de criatividade em domínios afins, com a possibilidade de desagregação em múltiplos projectos parciais de natureza empresarial e que se integrem na realização dos seus objectivos globais. 20
21 PROJECTOS MOBILIZADORES PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Objectivos Estes projectos visam ainda desenvolver uma componente de estímulo à indústria tradicional, no sentido de incorporar I&DI nos seus serviços e processos. 21
22 PROJECTOS MOBILIZADORES PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); Empresas, Autarquias e Hospitais. (candidaturas formalizadas em consórcio, que inclui, pelo menos, uma empresa, hospital ou autarquia e três entidades do Sistema Cientifico, Tecnológico e de Inovação). 22
23 APOIO À PARTICIPAÇÃO NACIONAL EM REDES E PROJECTOS EUROPEUS E INTERNACIONAIS Objectivos Estimular e apoiar a cooperação e internacionalização do sistema científico e tecnológico português, designadamente através da sua integração em redes, projectos e programas europeus e internacionais. Pretende-se incentivar e capacitar a participação das instituições de I&DI nos programas europeus de investigação, designadamente nas áreas que se revistam de maior importância para Portugal. 23
24 APOIO À PARTICIPAÇÃO NACIONAL EM REDES E PROJECTOS EUROPEUS E INTERNACIONAIS Objectivos Pretende-se apoiar a integração e participação das unidades de I&DI em projectos, redes e programas, designadamente no que respeita: a) Aos projectos do Programa Quadro de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração, designadamente projectos integrados, redes de excelência, STREPS e ERANETS; b) À integração na ESA, CERN e outros laboratórios internacionais; c) Aos projectos transfronteiriços; 24
25 APOIO À PARTICIPAÇÃO NACIONAL EM REDES E PROJECTOS EUROPEUS E INTERNACIONAIS Objectivos d) Aos projectos com Países terceiros com especial ênfase nos PALOP s; e) Aos Projectos de Arranque rápido (Quick start e projectos de I&DI associados às redes transeuropeias), de natureza transnacional europeia, que visam mobilizar compromissos políticos e recursos financeiros e que constituem um eixo essencial da Iniciativa para o Crescimento. 25
26 APOIO À PARTICIPAÇÃO NACIONAL EM REDES E PROJECTOS EUROPEUS E INTERNACIONAIS Objectivos Estes projectos visam: b) A criação de massa critica (criação de redes, plataformas e acções especialmente orientadas para a preparação do 7º Programa Quadro de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração da União Europeia; c) O apoio à elaboração de candidaturas; d) O co-financiamento dos projectos. 26
27 APOIO À PARTICIPAÇÃO NACIONAL EM REDES E PROJECTOS EUROPEUS E INTERNACIONAIS Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); Instituições de Ensino Superior; Organismos vocacionados para actividades de I&DI. 27
28 APOIO AO SISTEMA CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO Objectivos Apoiar actividades conducentes à aquisição de novos conhecimentos em domínios científicos, tecnológicos e de inovação ou em domínios de intervenção multidisciplinar no âmbito das competências e vocação das unidades de I&DI. Esta Acção tem ainda como objectivos apoiar (i) redes de transferência de tecnologia para a inovação e (ii) pólos de novas tecnologias. 28
29 APOIO AO SISTEMA CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); 29
30 REDE DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO Objectivos Promover a existência de núcleos de reforço (Oficinas de transferência de tecnologia e/ ou conhecimento) junto das Unidades de I&DI, que incentivem pró-activamente a procura tecnológica e de inovação junto do tecido empresarial e a sociedade em geral. Serão apoiados projectos apresentados por unidades de I&DI que, em articulação com o sector empresarial, apresentem programas de acção dirigidos a (i) identificar as necessidades específicas de desenvolvimento tecnológico e de inovação, (ii) difundir novas tecnologias, novos processos produtivos, novos modelos organizativos e metodologias de penetração em novos mercados, (iii) articular as exigências empresariais em desenvolvimento tecnológico e inovação com a I&DI portuguesas, (iv) promover a integração empresarial em redes de desenvolvimento tecnológico e de inovação europeias e internacionais e (v) desenvolver 30 planos de inovação sectorial.
31 REDE DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E INOVAÇÃO Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação (Grupos, Centros e Institutos de I&DI); Instituições de Ensino Superior; Empresas, Autarquias e Hospitais. (candidaturas formalizadas em consórcio, que inclui, pelo menos, uma empresa, hospital ou autarquia e uma entidade do Sistema Cientifico, Tecnológico e de Inovação). 31
32 INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DA CIÊNCIA Objectivos No âmbito das Unidades de I&DI serão objecto de apoio projectos que respondam às necessidades de renovação, actualização e expansão de equipamentos e instrumentos científicos e que, visando a qualificação e consolidação das condições tecnológicas de investigação, permitam a constituição de uma matriz coerente e inovadora de recursos e equipamentos. 32
33 INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DA CIÊNCIA Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação Institutos de I&DI). (Grupos, Centros e 33
34 APOIO A NÚCLEOS DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E DE INOVAÇÃO Objectivos Apoiar o suporte à constituição de núcleos de desenvolvimento científico e inovação, através da criação de emprego científico dirigido a doutorados, mediante a sua contratação pelas unidades de I&DI, com o estatuto de Laboratório Associado. Pretende-se com esta Acção consolidar as capacidades de investigação das unidades de I&DI, designadamente em termos de recursos humanos qualificados, permitindo acrescidamente abrir novas áreas de investigação de interesse nacional e promover a competitividade, a transferência de conhecimento, tecnologia e inovação. 34
35 APOIO A NÚCLEOS DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E DE INOVAÇÃO Entidades Beneficiárias Entidades do Sistema Científico, Tecnológico e de Inovação, com o estatuto de Laboratório Associado. 35
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