DISTÚRBIOS URINÁRIOS DO CLIMATÉRIO : Bethania Rodrigues Maia Orientadora : Ana Luisa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISTÚRBIOS URINÁRIOS DO CLIMATÉRIO : Bethania Rodrigues Maia Orientadora : Ana Luisa"

Transcrição

1 DISTÚRBIOS URINÁRIOS DO CLIMATÉRIO : Avaliação clínica e urodinâmica Bethania Rodrigues Maia Orientadora : Ana Luisa

2 INTRODUÇÃO CLIMATÉRIO : Fase da vida da mulher na qual ocorre a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. MENOPAUSA: Ponto no tempo que se estende por um ano após a cessação da menstruação. SÍNDROME CLIMATÉRICA : Elenco de sintomas que se manifesta nesse período Climatério: Manual de Orientaçào, FEBRASGO, 1995

3 FISIOPATOLOGIA Insuficiência ovariana secundária ao consumo de folículos primordiais Deficiência de hormônios esteróides sexuais Cursam com alterações orgânicas : - Sintomas vasomotores - Distúrbios do humor e sono - Alterações ósseas - Alterações urogenitais Ginecologia de Williams:A mulher madura. Porto alegre:artmed,2011

4 No ano 2000: 13 % das mulheres com mais de 50 anos Aumento da expectativa de vida Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

5 Trato genital feminino e trato urinário possuem a mesma origem embriológica. Presença de receptores de estrogênio e progesterona na uretra, bexiga, nos ligamentos,fáscias e musculatura do assoalho pévico. Ginecologia de Williams:A mulher madura. Porto alegre:artmed,2011

6 Climatério no sistema Genitourinário Vulva : -Redução dos pelos pubiano -Redução do conteúdo elástico dos grandes lábios -Proeminência dos pequenos lábios Vagina : - Alteração do PH - Redução da espessura da mucosa e estreitamento progressivo do intróito do canal vaginal. - Redução da lubrificação - Deficiência imunológica local - Maior aderência de uropatógenos Ginecologia de Williams:A mulher madura. Porto alegre:artmed,2011

7 Medicinadocasal.com.br

8 Climatério e o sistema genitourinário Redução dos receptores alfa adrenérgicos Atrofia da mucosa vesical e uretral Redução do tônus do esfíncter uretral Redução do número de vasos do plexo venoso submucoso e alteração do seu fluxo Alteração do relaxamento da musculatura pélvica Atrofia das fibras musculares lisas e do colágeno Redução da complacência vesical Ginecologia de Williams:A mulher madura. Porto alegre:artmed,2011

9 SÍNDROME URETRAL SÍNDROME URETRAL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INCONTINÊNCA URINÁRIA DIFICULDADE DE ESVAZIAMENTO VESICAL

10 SÍNDROME URETRAL Polaciúria, disúria, sensação de micção iminente, dor no abdomen inferior Associada a urina estéril Melhora dos sintomas com a micção Fator psicossomático associado ALDRIG JM- Distúrbios urogentais da mulher menopausada : fisiopatologia e aspectos clinicos. J.Bras. Ginecol;102:3-6,1992

11 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO A infecção do trato urinário aumenta no climatério Os agentes microbianos mais frequentes são : -E. coli - Klebsiella - Enterobacter - Pseudomonas - enterococcus Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

12 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

13 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Sintomas: - Urgência miccional -Disúria -Polaciúria -Tenesmo vesical -Hematúria -Em pacientes com mais de 65 anos a ITU pode apresentar um quadro clínico atípico Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

14 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

15 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO A bacteriúriaassintomática deve ser tratada em paciente de maior risco : -Diabéticas -Antes da manipulação do trato urinário Na ITU de repetiçaodeve se: -Investigar focos de resistência -Definir o agente bacteriano Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

16 HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR Causa mais comum de IU no climatério Caracterizado por alteração no controle do reflexo de micção, levando a contrações não inibidas do detrusor. Pode estar associada a incontinência urinária de esforço Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

17 HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR Sintomas : - Urgência miccional - Urgeincontinencia - Enurese noturna Diagnósticos Diferenciais : - Diabetes - Infecção do trato urinario - Medicações Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

18 HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR Diagnóstico : - Diário miccional - Exame ginecológico - Teste de perda urinária - Eas e urinocultura - Urodinâmica Presença de contrações não inibidas do detrusor com amplitude de 15 cm3 durante a cistometria. Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

19 HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR Tratamento : - Reeducação vesical -Medicamentos Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

20 INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO CONCEITO : Perda de urina através do meato externo da uretra, quando a pressão vesical excede a pressão uretral, na ausência de contração do músculo detrusor. FISIOPATOLOGIA : Hipermobilidade do colo : Alteração no mecanismo uretral extrínseco: mudança da posição do colo vesical e da uretra proximal. Lesão no componente do assoalho pélvico Urodinâmica : Pressão de Perda > 90 cmh20 Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

21 INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Deficiência esfincetriana intrínseca - Inabilidade do mecanismo esfincteriano uretral - Causas: hipoestrogênismo, cirurgia vaginais - Perda urinária aos mínimos esforços - Urodinâmica : Pressão de Perda < 60 cmh20: insuficiência esfincteriana - 20% das mulheres na menopausa com IUE tem como causa a insuficiência esfincteriana intrínseca uretral Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

22 O risco de Incontinência urinária piora com a idade Os preditores são : - Raça branca - sintomas vaginais - ITU de repetição - Histerectomia

23 INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Tratamento: - Exercícios perineais - Cones vaginais - Eletroestimulação - Drogas alfa adrenérgicas imipramina mg /dia - Estrogênio tópico Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

24 INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Tratamento: Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

25 # IUE foi o diagnóstico mais frequente #Quanto maior o tempo de menopausa maior a frequência de IUU

26 # Prevaleceu a IUE

27 Outras considerações do artigo... Redução do fluxo urinário máximo e médio. Sensibilidade vesical aumentada com referência de primeiro desejo miccional reduzido (<150mL) no climatério Não houve alteração do perfil pressórico uretral conforme o tempo de pós menopausa

28 TRH piora a incontinência urinária O uso de estrogênio local melhora a incontinência urinária

29 Dificuldade de esvaziamento vesical Decorre da obstrução da uretra distal e da diminuiçao do seu calibre impedindo o fluxo normal pela uretra Hipocontratilidade do detrusor Diagnóstico diferencial de incontinência urinária Principais causas : - Distúrbios neurológicos - Anticolinérgicos - Prolapso genital Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

30 Dificuldade de esvaziamento vesical Sintomas : - Esforço para urinar - Esvaziamento vesical incompleto - Gotejamento da urina pós micção Urodinâmica : -Elevado resíduo pós miccional -Elevada capacidade cistométrica -Atraso do desejo pós miccional Tratamento : - correção de fatores determinantes - drogas colinérgicas ou bloqueadores alfa adrenérgicas Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011

31 CONCLUSÃO Aumento da expectativa de vida da mulher Alterações orgânicas do climatério X qualidade de vida A incontinência urinária de esforço e a queixa mais comum da mulher menopausada. A TRH piora a incontinência urinária

32 Bibliografia Climatério: Manual de Orientaçào, FEBRASGO, 1995 Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal : FEBRASGO, 2011 Ginecologia de Williams:A mulher madura. Porto alegre:artmed,2011 Aldrighi JM. Distúrbios urogenitais da mulher menopausada: fisiopatologia e aspectos clínicos. J Bras Ginecol supl.:3-6.] Baracat EC, Haidar MA, Rodrigues De Lima G. Síndrome do climatério. Ars Curandi 1989; 22: Baracat EC, Haidar MA, Rodrigues De Lima G, Simões RD. Síndrome do climatério: aspectos atuais. Ars Curandi 1991; 24:9-16. Bates P, Bradley WE, Glen E, Griffiths D, Melchior H, Rowan D, et al. The standardization of terminology of lower urinary tract function. J Urol 1979; 121:551. Beisland HO, Fossberg E, Moer A, Sander S. Urethral sphincteric insufficiency in postmenopausal females: treatment with phenylpropanolamine and estriol separately and in combination. A urodynamic and clinical evaluation. Urol Int 1984; 39: Brincat M, Moniz CF, Studd JWW, Darby AJ, Magos A, Cooper D. Sex hormones and skin collagen content in postmenopausal women. Br Med J 1983; 287: Callahan SM, Creed KE. The effects of oestrogens on spontaneous activity and responses to phenylephrine of the mammalian urethra. J Physiol 1985; 358: Cardozo L. Role of estrogens in the treatment of female urinary incontinence. J Am Geriatr Soc 1990; 38:326-8.

33 OBRIGADA!!

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável?

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha marianaolival@ig.com.br Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha (R2) Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Definições* IU: perda involuntária

Leia mais

Caso Clínico: Incontinência Urinária

Caso Clínico: Incontinência Urinária Caso Clínico: Incontinência Urinária e Prolapso Genital Luiz Gustavo Oliveira Brito Médico Assistente Setor de Uroginecologia, Cirurgia Ginecológica e Reconstrutiva Pélvica Departamento de Ginecologia

Leia mais

Incontinência Urinária

Incontinência Urinária Incontinência Urinária Marco Antonio Arap 1 Cristiano Mendes Gomes 1 Epidemiologia e Quadro Clínico Incontinência urinária é a perda involuntária de urina pelo meato uretral, caracterizando um sintoma

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI TÍTULO: REAVALIAÇÃO DOS RESULTADOS APÓS UM ANO DO TÉRMINO DO PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA PÉLVICA EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO E INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INTRODUÇÃO ITU invasão por microorganismos que desencadeiam resposta inflamatória. Bactérias que atingem via ascendente, hematogência ou linfática Cistite : mucosa vesical -

Leia mais

FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA FISIOTERAPIA APLICADA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA Fisioterapiaemcuritiba.com Resumo A incontinência urinária (IU) consiste em um problema de saúde pública comum entre as mulheres em qualquer período

Leia mais

Distúrbios Urinários no Climatério: Avaliação Clínica e Urodinâmica

Distúrbios Urinários no Climatério: Avaliação Clínica e Urodinâmica RGO 21 (2): 77-81, 1999 Trabalhos Originais Distúrbios Urinários no limatério: valiação línica e Urodinâmica Postmenopausal Urinary Disorders: linical nd Urodynamic Evaluation João Paulo Sartori, Fernando

Leia mais

INCIDÊNCIA DA PERDA URINÁRIA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO. Palavras- Chaves: Incontinência Urinária. Mulheres. Climatério.

INCIDÊNCIA DA PERDA URINÁRIA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO. Palavras- Chaves: Incontinência Urinária. Mulheres. Climatério. INCIDÊNCIA DA PERDA URINÁRIA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO Daiane Frigo 1 Carla Stefanello Zanon 2 RESUMO: Pode-se definir a incontinência urinária de várias maneiras. A mais simples a define como o comprometimento

Leia mais

RR 449 /2014. Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária

RR 449 /2014. Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária 05/08/2014 RR 449 /2014 Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária SOLICITANTE : Dr. Wellington Reis Braz Juiz de Direito da 2º Vara Cível NÚMERO DO PROCESSO: 0362.14.006639-4 SOLICITAÇÃO/

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM. Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III

DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM. Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III Dor pélvica -Sem relação com fluxo menstrual Aguda d. inflamatória Crônica diagnóstico diferencial 2

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida. Fundamentação Teórica: Infecção do trato urinário

UNA-SUS Universidade Aberta do SUS SAUDE. da FAMILIA. CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida. Fundamentação Teórica: Infecção do trato urinário CASO COMPLEXO 6 Dona Margarida : Ivaldo Silva Incontinência urinária Definição Incontinência é a perda involuntária de urina da bexiga. Uma avaliação mais completa pode determinar a sua causa. A incidência

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CURSO DE FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CURSO DE FISIOTERAPIA Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2010, v. 10, n. 10, p. 01 08 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CURSO DE FISIOTERAPIA ESTUDO INVESTIGATIVO DE CASOS DE

Leia mais

Olhar fisiológico, patológico e funcional da SEXOLOGIA CLÍNICA FEMININA E MASCULINA

Olhar fisiológico, patológico e funcional da SEXOLOGIA CLÍNICA FEMININA E MASCULINA Olhar fisiológico, patológico e funcional da SEXOLOGIA CLÍNICA FEMININA E MASCULINA SEXOLOGIA CLÍNICA Rafaela Prado M. Fleury Fisioterapeuta em Urologia, Ginecologia, Obstetrícia e recuperação pós retirada

Leia mais

Incontinência urinaria. Claudia witzel

Incontinência urinaria. Claudia witzel Incontinência urinaria Claudia witzel A Incontinência Urinária (IU) é a queixa de qualquer perda involuntária de urina, caracterizando uma condição que gera grandes transtornos para a vida das pessoas

Leia mais

Aparelho Reprodutor Feminino

Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Feminino Profa Elaine C. S. Ovalle Aparelho Reprodutor Feminino Composto por: - ovários - tubas uterinas - útero - vagina - glândulas mamárias 1 Ovários Funções do Sistema Genital Feminino

Leia mais

T.V.T. Divisão de Urologia do H.C.F.M.U.S.P. Grupo de Uroginecologia Prof. Dr. Nelson I. D. Montellato Dr. Fabio Baracat URO GINECOLOGIA

T.V.T. Divisão de Urologia do H.C.F.M.U.S.P. Grupo de Uroginecologia Prof. Dr. Nelson I. D. Montellato Dr. Fabio Baracat URO GINECOLOGIA T.V.T. Divisão de Urologia do H.C.F.M.U.S.P. Grupo de Uroginecologia Prof. Dr. Nelson I. D. Montellato Dr. Fabio Baracat URO GINECOLOGIA CLÍNICA UROLÓGICA Dr Fabio Baracat Serviço do Prof. Dr. Sami Arap

Leia mais

Incontinência urinária feminina

Incontinência urinária feminina Incontinência urinária feminina VITOR VAZ DOS SANTOS* *Serviço de Urologia Hospital do Desterro INTRODUÇÃO EDITORIAIS A incontinência urinária (IU) é uma situação na qual a perda involuntária de urina

Leia mais

Talita Monteiro de Oliveira e Silva Valério 1, Jair Antonio de Carvalho 2, Elirez Bezerra da Silva 1

Talita Monteiro de Oliveira e Silva Valério 1, Jair Antonio de Carvalho 2, Elirez Bezerra da Silva 1 M G. Silva e E. E. L. Gontijo ISSN 1983-6708 CINESIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NA MULHER Talita Monteiro de Oliveira e Silva Valério 1, Jair Antonio de Carvalho 2, Elirez Bezerra da Silva

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Thaís Lorenzen De Mélo 2, Marília Martins 3, Evelise Moraes Berlezi 4, Daniela Zeni Dreher 5. 1 Trabalho vinculado a pesquisa

Leia mais

Prolapso dos Órgãos Pélvicos

Prolapso dos Órgãos Pélvicos Prolapso dos Órgãos Pélvicos Autor: Bercina Candoso, Dra., Ginecologista, Maternidade Júlio Dinis Porto Actualizado em: Julho de 2010 No prolapso dos órgãos pélvicos, a vagina e os órgãos adjacentes, uretra,

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2. Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil

TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2. Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2 Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância/Ensino Secundário Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil Turma [I] do 10º Ano de Escolaridade

Leia mais

CISTITE RECORRENTE NA MULHER

CISTITE RECORRENTE NA MULHER CISTITE RECORRENTE NA MULHER João Antonio Pereira Correia (TiSBU) Chefe do Depto de Uroginecologia SBU/RJ Serviço de Urologia Hospital Federal dos Servidores do Estado 1. O QUE É? 3 EPISÓDIOS DE ITU EM

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. TL06 NIC 2 - PODE SER TRATADO CONSERVADORAMENTE? MÔNICA CHRISTINA DA SILVA RIAL, SANTOS AAS, SANTOS RE, CECATO LM, HIME FCCL, SESTOKAS SR OBJETIVO: analisar perfil e achados colposcópicos das pacientes

Leia mais

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO As estruturas reprodutivas femininas externas e internas desenvolvem-se

Leia mais

SPDM para o Desenvolvimento da Medicina AssociaÅÇo Paulista PROCTOLOGIA

SPDM para o Desenvolvimento da Medicina AssociaÅÇo Paulista PROCTOLOGIA HEMORRÓIDAS: PROCTOLOGIA DilataÅÉes varicosas dos plexos artñrio-venosos hemorroidörios situados na regiço anorretal, causadas por aumento na pressço hidrostötica no plexo venoso hemorroidörio. Podem ser

Leia mais

mulher Prof. Ricardo Muniz Ribeiro Professor Livre-Docente da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP

mulher Prof. Ricardo Muniz Ribeiro Professor Livre-Docente da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP Infecção urinária ria na mulher Prof. Ricardo Muniz Ribeiro Professor Livre-Docente da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP Epidemiologia Queixa freqüente ente em atendimentos de ginecologia

Leia mais

Pergunte ao Especialista

Pergunte ao Especialista Cutterguide: No Printing Process: Offset GD: DG 40661 Size: 210 x 297 mm Pages: 8 Colors: C M Y K (4 Colors) Native File: Indesign CC Windows Generated in: Acrobat Distiller 11 Pergunte ao Especialista

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Curso Inicial & Integração Novos Representantes 1 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O conjunto de órgãos do sistema reprodutor feminino tem como função principal

Leia mais

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013)

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Blanker MH, Breed SA, van der Heide WK, Norg RJC, de Vries A, Wolters RJ, van den Donk M, Burgers JS, Opstelten W,

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 Sistema Urinário Formado por: - Um par de rins; - Um par de ureteres; - Bexiga; - Uretra 18-20 cm 4 cm Microbiota

Leia mais

Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013)

Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013) Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013) Van Pinxteren B, Knottnerus BJ, Geerlings SE, Visser HS, Klinkhamer S, Van der Weele GM, Verduijn MM, Opstelten W, Burgers

Leia mais

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Em mulheres com sintomas de cistite não complicada, As ITUs são classificadas da seguinte forma: a bacteriúria significante é definida como > 10 2 UFC/mL da urina do jato médio

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Marília Martins 2, Evelise Moraes Berlezi 3, Daniela Zeni Dherer 4. 1 Trabalho vinculado a pesquisa institucional Envelhecimento

Leia mais

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014 Brígida Ferrão 10 de Outubro de 2014 DEFINIÇÃO Sistema Endócrino conjunto de orgãos e tecidos que produzem hormonas, libertadas na corrente sanguínea e que controlam outros orgãos alvo Envelhecimento tecidos

Leia mais

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA

CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA 25 MAIO 2013 COIMBRA Urodinâmica Paulo Temido CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA E.P.E. SERVIÇO DE UROLOGIA Director: Prof. Dr Alfredo Mota. Classificação fisiopatológica

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Diagnóstico Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins DOENÇAS DA PRÓSTATA P/ Edison Flávio Martins PRÓSTATA NORMAL Peso: 15 a 20 gr Localização: Abaixo da bexiga Atravessada pela uretra Função: Reprodutiva DOENÇAS DA PRÓSTATA Infecção: Prostatite aguda e

Leia mais

Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis.

Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis. Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis. Prof. João Luiz Schiavini Disciplina de Urologia INFECÇÕES

Leia mais

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano)

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano) CICLO MENSTRUAL Ciclo Menstrual A maioria das mulheres passará por 300 a 400 ciclos menstruais durante sua vida Os ciclos variam entre 21 a 36 dias, em média 28 dias O sangramento dura de 3 a 8 dias A

Leia mais

06/02/2012. Sinais e Sintomas SINAIS E SINTOMAS APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA. Anamnese Sistema Genital Feminino

06/02/2012. Sinais e Sintomas SINAIS E SINTOMAS APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA. Anamnese Sistema Genital Feminino CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNA CURSO: ENFERMAGEM APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA Anamnese Sistema Genital Feminino Idade da menarca Duração do fluxo Periodicidade ou intervalo entre as menstruações.

Leia mais

ALYNE CASTELO ALMEIDA ANDREZA FERNANDA CASTRO DOS SANTOS

ALYNE CASTELO ALMEIDA ANDREZA FERNANDA CASTRO DOS SANTOS UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CCBS CURSO DE FISIOTERAPIA ALYNE CASTELO ALMEIDA ANDREZA FERNANDA CASTRO DOS SANTOS PREVALÊNCIA E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA INCONTINÊNCIA

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

Aparelho Genital Feminino

Aparelho Genital Feminino Aparelho Genital Feminino Função : Produz óvulos; Secreção de hormonas; Nutre e protege o desenvolvimento do feto. Constituição: Ovários; Trompas uterinas; Útero; Vagina; Órgãos genitais externos; Mamas.

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico

Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico Bexiga Hiperativa: Terapia Comportamental e Reabilitação do Assoalho Pélvico Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 28 de junho de 2006 Participantes: Damião R, Carrerette FB, Truzzi

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL Definição: Infecção urinária sintomática associada ao cateter: Febre > 38 o C ou sensibilidade suprapúbica e cultura positiva

Leia mais

Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Farmacológico da Insuficiência Esfincteriana

Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Farmacológico da Insuficiência Esfincteriana Incontinência Urinária de Esforço: Tratamento Farmacológico da Insuficiência Esfincteriana Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 27 de junho de 2006 Participantes: Palma PCR, Bezerra

Leia mais

Ocorrência de infecção do trato urinário em cobradoras de ônibus*

Ocorrência de infecção do trato urinário em cobradoras de ônibus* ARTIGO ORIGINAL Ocorrência de infecção do trato urinário em cobradoras de ônibus* Occurrence of urinary tract infection in a bus servicer Ana Valéria Ambrósio de Sousa 1, Shellin Shields de Lima Coelho

Leia mais

Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual.

Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual. Glossário A Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual. Afrodisíaco: substância que se acredita excitar o desejo sexual e aumentar a capacidade para a actividade

Leia mais

CUIDADOS ESTÉTICOS PARA A GESTANTE

CUIDADOS ESTÉTICOS PARA A GESTANTE CUIDADOS ESTÉTICOS PARA A GESTANTE INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonati Hormônios da gravidez ESTROGÊNIO PROGESTERONA GONADOTROPINA CORIÔNICA PROLACTINA OCITOCINA PROSTAGLANDINA HORMÔNIO

Leia mais

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto Definição Perda urinária aos esforços via uretral, por aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor Pode estar associada a prolapso de órgãos pélvicos Considerações Acomete 10 milhões

Leia mais

Infecção do Trato Urinário em Pediatria. Luciana Cabral Matulevic

Infecção do Trato Urinário em Pediatria. Luciana Cabral Matulevic Infecção do Trato Urinário em Pediatria Luciana Cabral Matulevic Importância Grande frequência Dificuldade no diagnóstico Comprometimento renal (IRC até 20%)* Hipertensão (20 a 40%)* * Clin Nephrol 1994;41:50-5;

Leia mais

Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária

Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária RBGO 2 (): 33-37, 999 Avaliação Ultra-sonográfica e Urodinâmica em Pacientes com Incontinência Urinária Trabalhos Originais Ultrasonographic and Urodynamic Evaluation of Patients with Urinary Incontinence

Leia mais

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Conceito: ausência de menstruação em uma época na qual ela deveria ocorrer. Exclui-se períodos de amenorréia fisiológica, como na gravidez e lactação, antes da menarca

Leia mais

Incontinência Urinária Pós Prostatectomia: Os Slings Masculinos Tem Resultados Consistentes?

Incontinência Urinária Pós Prostatectomia: Os Slings Masculinos Tem Resultados Consistentes? Incontinência Urinária Pós Prostatectomia: Os Slings Masculinos Tem Resultados Consistentes? Flavio Trigo Rocha DIVISÃO DE UROLOGIA HCFMUSP Núcleo Avançado de Urologia -NAU HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS Slings

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última

Leia mais

CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA

CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA Protocolo de Pesquisa Joselma Lira Alves Maisa Homem de Mello Romeu Carillo Jr Clínica de Homeopatia do HSPM-SP LEIOMIOMA UTERINO Sinonímia

Leia mais

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Bexiga hiperativa Cássio Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Caso Qual o clínico diagnóstico provável vel? Mulher, 65 anos, menopausa háh 15 anos sem TRH Há 12 anos: urgência, 10 micções/dia e 3/noite

Leia mais

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER?

QUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER? O QUE É O HPV? Sigla para Papilomavírus Humano, são vírus capazes de infectar a pele ou a mucosa. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital e, destes, 12

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

Avaliação Urodinâmica

Avaliação Urodinâmica Avaliação Urodinâmica Redigido por Dra. Miriam Dambros Objetivo: Possibilitar ao aluno o aprendizado dos conhecimentos básicos do estudo urodinâmico, dando condições ao mesmo de compreender e interpretar

Leia mais

Perfil das infecções do trato urinário nos Campos Gerais: Uma revisão da literatura.

Perfil das infecções do trato urinário nos Campos Gerais: Uma revisão da literatura. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

LOMBALGIA. Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor. Prof. Jefferson Soares Leal

LOMBALGIA. Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor. Prof. Jefferson Soares Leal LOMBALGIA Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor Prof. Jefferson Soares Leal Aula e bibliografia atualizadas estarão disponíveis para os alunos

Leia mais

TÍTULO: REABILITAÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR PÓS PROSTATECTOMIA: PROMOVENDO A CONTINÊNCIA URINARIA.

TÍTULO: REABILITAÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR PÓS PROSTATECTOMIA: PROMOVENDO A CONTINÊNCIA URINARIA. TÍTULO: REABILITAÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR PÓS PROSTATECTOMIA: PROMOVENDO A CONTINÊNCIA URINARIA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

O uso da acupuntura no tratamento da Incontinência Urinária

O uso da acupuntura no tratamento da Incontinência Urinária 1 O uso da acupuntura no tratamento da Incontinência Urinária Samanta Gonzaga de Figueiredo 1 Email: samantinha.gonzaga@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Acupuntura-Faculdade Fasam

Leia mais

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 CURSO: Fisioterapia DEPARTAMENTO: Fisioterapia DISCIPLINA: Uroginecologia e Obstetrícia SÉRIE: 3º. Ano PROFESSOR RESPONSÁVEL: Prof. Esp.

Leia mais

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:

Leia mais

7ª série / 8º ano U. E. 11

7ª série / 8º ano U. E. 11 7ª série / 8º ano U. E. 11 Os sistemas genitais masculino e feminino A espécie humana se reproduz sexuadamente. As células reprodutivas femininas os óvulos são produzidas nos ovários da mulher, e as células

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená- la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina

Leia mais

Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos

Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos O prolapso de órgão pélvico é uma condição muito comum, principalmente em mulheres maiores de quarenta anos. Estima-se que a metade das mulheres que têm filhos

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA APLICADA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: ESTUDO DA EFICÁCIA DA CINESIOTERAPIA

A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA APLICADA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: ESTUDO DA EFICÁCIA DA CINESIOTERAPIA A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA APLICADA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: ESTUDO DA EFICÁCIA DA CINESIOTERAPIA Amanda Laila Rodrigues de Almeida 1 Aline Sâmera Marsal 2 1,2

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Como pode cair no enem? (UFC) A pílula do dia seguinte é composta de hormônios, os mesmos da pílula anticoncepcional comum, só que em doses mais elevadas.

Leia mais

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms. Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Sistema Endócrino Composto pelas glândulas endócrinas integra e regula

Leia mais

PLANO DE CURSO 7 PERÍODO 2015.1

PLANO DE CURSO 7 PERÍODO 2015.1 PLANO DE CURSO 7 PERÍODO 2015.1 Curso: Medicina Componente Curricular: Ginecologia Carga Horária Total: 108 horas (teórica: 72 horas e prática: 36 horas). Professor Titular: Dib Abdalla Chacur Professor

Leia mais

BEXIGA HIPERATIVA E TOXINA BOTULÍNICA- BOTOX

BEXIGA HIPERATIVA E TOXINA BOTULÍNICA- BOTOX BEXIGA HIPERATIVA E TOXINA BOTULÍNICA- BOTOX 1 - O que é bexiga hiperativa? Bexiga hiperativa é um conjunto de sinais e sintomas, o que caracteriza uma síndrome. O principal componente é a urgência miccional,

Leia mais

Comportamento sexual está intimamente relacionado ao comportamento reprodutivo; Influenciado por vários fatores fisiológicos e comportamentais;

Comportamento sexual está intimamente relacionado ao comportamento reprodutivo; Influenciado por vários fatores fisiológicos e comportamentais; Curso - Psicologia Disciplina: Bases Biológicas do Comportamento Resumo Aula - Comportamento Reprodutivo Comportamento Reprodutivo Comportamento sexual está intimamente relacionado ao comportamento reprodutivo;

Leia mais

Correlation of Valsalva Leak Point Pressure and Maximal Urethral Closure Pressure with Clinical History in Women with Stress Urinary Incontinence

Correlation of Valsalva Leak Point Pressure and Maximal Urethral Closure Pressure with Clinical History in Women with Stress Urinary Incontinence RBG 24 (7): 433-438, 2002 Trabalhos riginais Correlação entre a Pressão de Perda à Manobra de Valsalva e a Pressão Máxima de Fechamento Uretral com a História Clínica em Mulheres com Incontinência Urinária

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Gado de Leite 1/35 Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/35 Introdução Cronologia dos conceitos

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. Dentre os cristais urinários relacionados a seguir, aquele que tem significado patológico, quando visto na microscopia de pequeno aumento, durante um exame

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Marco Aurélio Martins de Souza Unimontes-MG Tiradentes MG SOGIMIG 2008 Introdução Climatério é um evento fisiológico Deve ser considerado sob uma perspectiva

Leia mais

GICELLY MARIA LORENZI ZANATTA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA

GICELLY MARIA LORENZI ZANATTA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA GICELLY MARIA LORENZI ZANATTA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA Cascavel 2003 GICELLY MARIA LORENZI ZANATTA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA: UMA ABORDAGEM

Leia mais

Uroginecologia e Cirurgia Vaginal

Uroginecologia e Cirurgia Vaginal Uroginecologia e Cirurgia Vaginal Manual de Orientação Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia DIRETORIA Presidente Edmund Chada Baracat Vice-Presidente Região Nordeste Geraldez

Leia mais

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 CURSO: Fisioterapia DEPARTAMENTO: Fisioterapia DISCIPLINA: Fisioterapia Uroginecológica e Obstetrica SÉRIE: 4º. Ano PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

24/02/2016 EXPELIDA DO ORGANISMO RIM. Armazenam e conduzem a urina dos rins para o meio externo. Produzem Urina URETER BEXIGA URETRA

24/02/2016 EXPELIDA DO ORGANISMO RIM. Armazenam e conduzem a urina dos rins para o meio externo. Produzem Urina URETER BEXIGA URETRA Marcelo Marques Soares Prof. Didi ARMAZENAM URINA (BEXIGA) 1 2 3 5 6 7 8 PRODUZEM URINA (RINS) São órgãos pares, com cerca de 11,25cm de comprimento por 5 a 7,5cm de largura e 2,5cm de espessura 9 10 11

Leia mais

Incontinência Urinária Juliana Aquino

Incontinência Urinária Juliana Aquino Incontinência Urinária Juliana Aquino Conceito - A incontinência urinária, na mulher é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência ( International Continence Society ), como a perda involuntária

Leia mais

Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Funções Produz gametas: óvulos Produz hormônios da reprodução Recebe as células reprodutivas do macho Fornece local

Leia mais

O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA

O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA Naiara Mara Almeida Silva 1, Lucinelia Machado Miranda 1, Simone Rodrigues dos Santos Lira Machado 1, Gabriela Aparecida da Silveira Souza

Leia mais