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- Baltazar Valverde Cunha
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1 TL06 NIC 2 - PODE SER TRATADO CONSERVADORAMENTE? MÔNICA CHRISTINA DA SILVA RIAL, SANTOS AAS, SANTOS RE, CECATO LM, HIME FCCL, SESTOKAS SR OBJETIVO: analisar perfil e achados colposcópicos das pacientes com NIC 2 em que a conização por CAF revelou carcinoma. MATERIAL E MÉTODO: estudo retrospectivo de 197 pacientes com NIC 2 na biópsia do colo, guiada por colposcopia, atendidas no Ambulatorio do Hospital e Maternidade Interlagos e os respectivos resultados anátomo-patológicos da conização por CAF. RESULTADOS: Observamos que das 197 pacientes com NIC 2 na biopsia do colo, em 9 pacientes (4,5%) o AP revelou carcinoma e a média de idade foi de 37,8 anos enquanto que no grupo sem carcinoma foi de 33,2 anos. Dos 9 exames, 6 apresentaram epitélio aceto branco espesso denso e adentravam o canal, 1 com epitélio aceto branco fino e liso e 2 normais. DISCUSSÃO: o grupo com carcinoma tinha idade mais avançada e achados colposcópicos mais graves. CONCLUSÃO: O tratamento da NIC 2 pode ser seguramente expectante, principalmente em mulheres jovens, com desejo de engravidar, com citologia não sugestiva de lesão invasiva, citologia sem lesão glandular, colposcopia satisfatória, lesão com limite totalmente visível não sugestiva de lesão mais grave, certeza de seguimento, e desde que acompanhadas a cada 3 meses com citologia, colposcopia e biopsia quando necessária, a fim de que se detecte precocemente a progressão, caso esta ocorra.
2 TL07 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DAS CIRURGIAS ANTI-INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES COM DEFICIÊNCIA ESFINCTERIANA INTRÍNSECA LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, THALITA RUSSO DOMENICH, ANTONIO PEDRO AUGE, SILVIA CARRAMÃO, ARMANDO B. FRADE, CAMILA LUZ FRADE A deficiência esfincteriana intrínseca tem o sling como indicação cirúrgica absoluta, com índices de cura ou melhora em cinco anos foi de 70 a 95%. Objetivo: Avaliar os resultados das cirurgias para IUE nas pacientes com deficiência esfincteriana intrínseca em acompanhamento pela Clinica de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Irmandade da Santa Casa de São Paulo. Metodologia:Prospectivo, incluindo as pacientes com deficiência esfincteriana intrínseca que foram submetidas a cirurgia no período de Junho a Setembro de O impacto das cirurgias foi avaliado através da aplicação do questionário de qualidade de vida (King s Health Questionnaire). O sucesso subjetivo foi baseado no relato das mulheres. Resultados:Vinte pacientes foram incluídas no estudo. Dezesseis foram submetidas à passagem de sling pela via transobturatória e quatro a passagem de faixa aponeurótica pela via retropúbica. Em relação à avaliação subjetiva 18 pacientes referiram melhora da IUE e duas referiram quadro inalterado. Conclusão:O índice de cura foi de 90%. Houve melhora da qualidade de vida e sintomas nas pacientes submetidas à cirurgia de faixa independentemente da via. As cirurgias de faixa sintética pela via transobturatória apresentaram menos complicações.
3 TL08 ATIVIDADE DA 21-HIDROXILASE NA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS MARCELO SIMONSEN, DRA. MICHELLE PATROCÍNIO ROCHA, DR. ALESSANDRO SCAPINELLI, DR. TSUTOMU AOKI, DR JOSÉ MENDES ALDRIGHI Introdução - O hiperandrogenismo é uma das principais características da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Poucos estudos avaliaram a deficiência da 21-hidroxilase nas portadoras de SOP e a mensuração de sua atividade poderá contribuir para melhor compreensão da participação das adrenais na SOP. Objetivo - Avaliar a atividade da 21-hidroxilase em mulheres portadoras de SOP. Casuística e Métodos - Em estudo transversal foram avaliadas 87 mulheres, divididas em três grupos: 30 controles, 27 com SOP com resistência insulínica (RI) e 30 com SOP sem RI. O diagnóstico de SOP foi feito pelos critérios de Rotterdam, enquanto a RI foi avaliada pelo HOMA IR [Glicemia(mg/dL) X Insulina (μu/ml) / 405)]. A atividade enzimática da 21-hidroxilase foi quantificada indiretamente por meio da relação 17- Hidroxiprogesterona (OHP)/Cortisol. Resultados - A resistência insulínica associou-se a uma menor atividade enzimática da 21- hidroxilase quando se comparou controles e portadoras de SOP com RI(p< 0,05). Nenhuma das participantes apresentou concentrações séricas de 17OHP sugestivas de hiperplasia congênita da supra adrenal. Conclusão - Nas pacientes portadoras de SOP com RI, a 21-hidroxilase exibiu menor atividade, permitindo-nos supor uma nova forma de participação das adrenais na SOP.
4 TL09 Estudo comparativo dos efeitos das Isoflavonas do Glycine max (L.) Merr. E dos Estrogênios Conjugados Eqüinos no epitélio vaginal e no endométrio das mulheres após a menopausa. SÔNIA MARIA ROLIM ROSA LIMA, SILVIA SAITO, BENEDITO FABIANO DOS REIS, SÓSTENES POSTIGO, ROBERTO ADELINO ALMEIDA PRADO, TSUTOMU AOKI Objetivo: Comparar os efeitos das isoflavonas derivadas do extrato seco do Glycine max (L.) Merr e dos estrogênios conjugados eqüinos (ECE), por via vaginal no epitélio vaginal e no endométrio das mulheres após a menopausa. Método: Estudo clínico prospectivo, controlado e não randomizado com mulheres após a menopausa, avaliadas por 3 meses e divididas em grupos: Isoflavona (30), placebo (25) e ECE (20), onde foram avaliados os sintomas de atrofia genital, o índice de Frost e o índice de maturação da citologia vaginal, e através da ultrassonografia por via vaginal avaliou-se o endométrio. Resultados: Os valores do índice de Meisels no Grupo 1 variaram de 3,7 a 46,2; Grupo 2 de 0 a 20 e no Grupo 3 de 0 a 50 (mediana). Não houve aumento das medidas do eco endometrial. Conclusões: Os dados demonstram que houve melhora nos sintomas de atrofia vaginal e apresentaram aumento significante dos valores de maturação celular semelhante aos estrogênios conjugados eqüinos. Quando comparados os grupos Isoflavona e ECE ao placebo houve diferença significante. Após o tratamento todos os grupos não apresentaram aumento da espessura endometrial, alterações no ph vaginal, e nas concentrações séricas de FSH e estradiol.
5 TL10 ESTUDO DOS EFEITOS DO TRIBULUS TERRESTRIS NA FUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA Sóstenes Postigo; Sônia Maria Rolim Rosa Lima; Sílvia Saito Yamada; Benedito Fabiano Reis; Sheldon R. Botogoski; Camila Pinho B. Martins; Renata Mello Guazzelli; Tsutomu Aoki Objetivo:Estudar os efeitos do Tribulus terrestris na função sexual de mulheres após a menopausa. Método:Ensaio clínico, prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, com 60 mulheres divididas em dois grupos: Grupo I (controle) n= 30 e Grupo II (Tribulus) n= 30, avaliadas através dos questionários Inventário de Satisfação Sexual Versão Feminina (GRISS) e Female Intervention Efficacy Index (FIEI). Para analise estatística foi utilizado o t de Student, o teste do qui-quadrado com correção de Yates e o teste de Mann-Whitney. Resultados: Não houve diferença significante entre os Grupos quanto à idade; idade da menopausa e tempo transcorrido após a menopausa. Na avaliação do questionário GRISS houve melhora significante na pontuação global no Grupo II em comparação ao Grupo I (p<0,001). Em relação aos domínios: infrequência de relações, não há comunicação sexual, evitação sexual feminina, falta de expressão de sensualidade feminina, vaginismo e anorgasmia; houve melhora significante no Grupo II em comparação ao Grupo I (p<0,05). O domínio insatisfação sexual feminina não obteve melhora significante (p= 0,845). No questionário FIEI (após tratamento) houve melhora significante (p<0,001) na lubrificação vaginal durante o coito e/ou preliminares; melhora na sensação nas genitálias durante a relação sexual ou outros estímulos; melhora nas relações sexuais(p=0,003); melhora na capacidade de ter orgasmo (p<0,001). No Grupo I 20% das mulheres afirmaram melhora na sua experiência sexual e desejam continuar tomando a medicação, 56,7% afirmaram que não alterou a sua experiência sexual e não querer continuar com a medicação. No Grupo II 80%, afirmaram melhora na sua experiência sexual e querem continuar tomando a medicação, 10% referem que não alterou e não quer continuar (p<0,001). Quanto aos efeitos colaterais não houve diferença significante entre os dois Grupos. Conclusões:Após noventa dias o tratamento com Tribulus terrestris em mulheres após a menopausa com queixa de disfunção sexual resultou em melhora de diversos aspectos da função sexual avaliados pelos questionários de GRISS e FIEI. Não ocorreu melhora no domínio insatisfação sexual feminina na avaliação do GRISS. Assim, podemos concluir que o Tribulus terrestris nas doses utilizadas demonstrou ser efetivo no tratamento das queixas sexuais das mulheres após a menopausa. Abrem-se, assim, perspectivas para novos estudos.
6 TL11 Reeducação Postural Global e Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico no Tratamento da Incontinência Urinária de Esforço Feminina Seguimento de dois anos MARIA CELINA MARTINS FOZZATTI, VIVIANE HERRMANN; CASSIO RICCETTO; PAULO PALMA Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento da IUE feminina pela Reeducação Postural Global (RPG) e o Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) após dois anos. Metodologia: Estudo prospectivo, comparativo, controlado, tipo coorte, de amostra por conveniência. Selecionadas 52 mulheres compatíveis com os critérios de inclusão e exclusão. Convencionou-se que as primeiras 26 iriam para RPG (G1) e as 26 seguintes para TMAP (G2). Concluíram o tratamento 25 do G1 e 17 do G2. Após dois anos, foram reavaliadas as que, ao término do tratamento, obtiveram cura ou melhora: 21(G1) e 12(G2). Os critérios de avaliação foram: avaliação subjetiva (cura, melhora e piora), King s Health Questionnaire (QoL), diário miccional (número de perdas e número de troca de absorventes2 ) e avaliação funcional do assoalho pélvico(afa). A RPG (G1), constou de sessões individuais, semanais, de 50 minutos, três meses, com posturas de alongamento segundo a RPG, para reestruturação do sistema músculo esquelético, enfatizando a bacia pélvica. O G2 realizou exercícios quatro dias na semana, uma vez supervisionada individualmente e outros três dias em casa: Resultados:A avaliação subjetiva do G1 mostrou ao final do tratamento, 19% curadas e esta proporção elevou-se para 47,6% em de 2 anos. Do G2, ao final do tratamento, todas referiam melhora dos sintomas. Após dois anos, 16,7% referiam cura, porém 33,3% referiam piora, relativamente ao término do tratamento. Houve redução significativa para os dois grupos no número de perdas diárias (p<0,0001), sem diferença significativa entre eles (p=0,0787). A melhora se manteve após dois anos nos dois grupos, sem recorrência significativa. O número de troca de absorventes mostrou redução significativa em ambos os grupos (p=0,0001), porém, sem diferença significativa entre eles (p=0,0579). A AFA mostrou que G1 apresentou melhora progressiva significativa em todos os tempos, enquanto o G2 apresentou melhora significativa ao final do tratamento,
7 mantendo-se este resultado em 2 anos (p=0,045). Não houve diferença significativa para os valores da AFA entre os grupos em cada avaliação. O King s Health Questionnaire demonstrou melhora significativa em todos os domínios nos dois grupos, em todos os tempos. O G1 apresentou melhora significativamente maior nos domínios: Percepção Geral da Saúde (p=0,027), Relações Pessoais (p=0,013) e Emoções (p=0,0055). Conclusão: A RPG mostrou ser uma alternativa eficaz no tratamento da IUE, com resultados comparáveis ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico, e os resultados sustentados após dois anos.
8 TL12 VULVOVAGINITE NA MULHER ADULTA: INCIDÊNCIA DE CASOS EM UM PRONTO SOCORRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA LUCIANA OLLA DE MEDEIROS DRUZIANI, CAMILA LUZ FRADE, THALITA RUSSO DOMENICH Introdução: O queixa de corrimento vaginal corresponde a 50% das consultas em serviço ambulatorial e de urgência, sendo consideradas um importante problema de saúde pública mundial. A vaginose bacteriana, a candidiase vaginal e a tricomoníase são responsáveis por 90% dos casos de infecção vulvovaginal. Objetivo: Determinar a incidência de vulvovaginites em mulheres no menacme atendidas no Pronto Socorro do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Irmandade da Santa Casa de São Paulo. Metodologia: Estudo transversal, de caráter exploratório, incluindo todas as mulheres atendidas no serviço no período entre 01 de Janeiro de 2009 a 30 de Junho de Resultados: Foram atendidas mulheres, houve 814 diagnósticos de vulvovaginites, correspondendo a 7,14% do total. As pacientes foram divididas em dois grupos: gestantes (52,09%) e não gestantes (47,91%). Em 59,62% dos casos foram diagnosticados candidíase vulvovaginal, 17,70% de vaginose bacteriana, 1,9% de tricomoníase e 20,78% de diagnóstico sem especificação da etiologia. Conclusão: A incidência de vulvovaginites foi de 7,14% do total dos atendimentos realizados no período do estudo. A candidíase vulvovaginal (75,26%) foi a moléstia de maior prevalência, seguida da vaginose bacteriana (22,34%) e da tricomoníase (2,4%).
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