PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE. DE POÇOS DE CALDAS a 2017

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1 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE POÇOS DE CALDAS a 2017 Apresentado e aprovado na Reunião do Conselho Municipal de Saúde em xxxx de 2013.

2 2 Plano elaborado por: Aparecida Linhares Pimenta Cilmara dos Santos Molina Lopes Clayton Gonçalves Cristiane Maria da Costa Silva Edson Avella Elaine Cristina de Souza!"#$"%!" $ FICHA TÉCNICA Colaboração: &'"#$"% $ Dr. Eloísio de Carmo Lourenço ()+","(!"(*""#$"% *""#$"%!"!" $ $ Nizar El Khatib Dra. Aparecida Linhares Pimenta Dra. Antonio Ângelo Rocha Fatima Livorato Juliana Cajado Gabriel Juliana Loro Ferreira Mirian de Fátima Cioffi Ayres Regiane Dias Machioni Barros Soraia Ribeiro dos Santos Chiste Redação final: Dra. Aparecida Linhares Pimenta Dra. Cristiane Maria da Costa Silva

3 3 INDICE 1. Introdução Situação Epidemiológica do município Rede de Atenção à Saúde de Poços de Caldas Modelo de Gestão e de Atenção à Saúde Gestão do Trabalho e Educação Permanente Gestão administrativo-financeira e Transporte de Pacientes Atenção Básica Saúde Bucal Atenção Especializada Ações de Alimentação e Nutrição Rede de Atenção Psico Social - RAPS Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência Rede de Urgência e Emergência RUE Atenção Hospitalar de Média e Alta Complexidade da rede contratada e conveniada Vigilância em Saúde Avaliação, Controle e Regulação Assistência Farmacêutica Relatório Municipal de Indicadores de Monitoramento e Avaliação (SISPACTO) Anexos... 56

4 4 APRESENTAÇÃO O Plano Municipal de Saúde (PMS) expressa as prioridades da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) de Poços de Caldas para o período de , e está baseado na portaria nº2135, de 25 de setembro de 2013, que estabelece as diretrizes para o processo de planejamento no SUS. Este documento apresenta uma breve análise situacional do Município, proporcionando informações gerais das condições em que vive a população poços caldense. Essa situação está refletida na análise dos principais indicadores de morbimortalidade de saúde da população. Apresenta também uma visão geral dos serviços de saúde existentes, desenhados nos mapas de saúde e de necessidades, incluídos os serviços públicos e os contratados pelo SUS municipal. Na área de gestão da saúde estão apresentados os instrumentos de planejamento, controle e avaliação, questões sobre o trabalho e educação em saúde, além do planejamento para os próximos quatro anos nas principais áreas que compõem a rede de atenção à saúde de Poços de Caldas. Fruto de um esforço coletivo, este PMS expõe o compromisso da gestão com a implementação e o fortalecimento do SUS municipal em busca da universalidade, da equidade e integralidade, objetivando a melhoria da atenção à saúde da população.

5 5 1. INTRODUÇÃO Com o início de um novo Governo Municipal em janeiro de 2013, torna-se necessário elaborar um Plano Municipal de Saúde - PMS, que deverá ser implementado durante o período de 2014 a O Plano Municipal de Saúde é um instrumento de Gestão do SUS destinado a orientar e fortalecer a Gestão Estratégica e Participativa, na medida em que deve ser apresentado, discutido e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde - CMS. Além disso, o Plano deve orientar a elaboração da Programação Anual de Saúde PAS, do Relatório Anual de Gestão, e dos três Relatórios Quadrimestrais, em conformidade com a Lei Complementar nº 141/2012. Além de aprofundar o diagnóstico da situação de saúde da população, o Plano deve detalhar as diretrizes, objetivos e ações prioritárias a serem desenvolvidas pelos serviços, programas e setores do Sistema Municipal de Saúde de Poços de Caldas; bem como explicitar as referências de Média e Alta Complexidade; de Urgência e Emergência pactuadas regionalmente, e as referências da Programação Pactuada Integrada PPI. O Plano deve ainda analisar as receitas e despesas da Saúde, apontando inclusive ações para melhorar a eficiência e eficácia do financiamento do Sistema Municipal de Saúde. A gestão dos serviços e do Sistema Municipal de Saúde é um processo, que deve ter o momento do planejamento estratégico, da gestão, da execução, da avaliação, da revisão e atualização do planejamento, num movimento contínuo, cujo objetivo principal é contribuir para que o SUS seja capaz de garantir acesso universal, atenção integral para os usuários e cidadãos e para a comunidade de Poços de Caldas. A participação dos funcionários, diretores, coordenadores e gerentes dos serviços de Saúde no processo de planejamento e discussão do Plano é fundamental para garantir o conhecimento das propostas para melhorar a qualidade do cuidado e da saúde coletiva do município. As propostas colocadas no Plano de Saúde devem partir da situação atual da rede de serviços de saúde e apontar onde se pretende chegar nos próximos anos, considerando sempre as condições orçamentárias e financeiras para a viabilização dos programas e projetos, inclusive colocando como objetivo fundamental a captação de recursos novos federais e estaduais. Além do Plano Municipal de Saúde/PMS, da Programação Anual de Saúde/PAS e do Relatório Anual de Gestão/RAG, dentro da Gestão Participativa e Controle Social, o SUS estabelece as diretrizes para o funcionamento dos Conselhos de Saúde e recomenda a implantação das Ouvidorias Municipais, como mecanismos de escuta qualificada das queixas e reclamações dos usuários do SUS. A PAS 2013 foi elaborada em conformidade com as orientações do SUS e da nova Gestão da SMS, com discussões em reuniões da Secretária de Saúde com os gestores dos Departamentos, Divisões e áreas para pactuação das prioridades para A PAS 2013 foi finalizada e validada numa Oficina de Trabalho que contou com a participação de 40 gestores da SMS e do Prefeito Municipal. A partir desta pactuação e tendo como referência os Indicadores da Transição Pacto COAP 2012, a nova equipe de gestão elaborou a PAS 2013, que foi apresentada e discutida com o Conselho Municipal de Saúde/CMS na reunião ordinária de maio de Durante esta gestão, a SMS irá trabalhar para aprimorar o controle social, dando apoio necessário para que o CMS cumpra seu papel de deliberação e acompanhamento das políticas do SUS e da SMS, visto ser este um espaço fundamental para o fortalecimento do SUS; bem como irá investir para o pleno funcionamento da Ouvidoria Municipal. Além disso, a SMS irá realizar as Audiências Públicas na Câmara de Vereadores, em conformidade com Lei 141/2012. Outro importante espaço da gestão participativa prevista na legislação do SUS é a realização das Conferencias de Saúde, que serão realizadas em conjunto com o CMS.

6 6 2. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO MUNICÍPIO 2.1. População De acordo com as estimativas do IBGE/2013 no município de Poços de Caldas, a população residente é de habitantes: 51.66% são mulheres e 48,33% são homens. Se comparado ao resultado do Censo Demográfico de 1991 houve um incremento populacional de 40,72% - valor muito acima do índice nacional (29,92%), tendo em torno de domicílios ocupados. A taxa de natalidade no Município tem se mantido estável nos últimos 07anos, variando de 12,3 em 2006 a 12,9 em 2012, conforme se observa na tabela 1. Tabela 1. Taxa de natalidade em Poços de Caldas entre 2006 a 2012 Anos Nascidos Vivos Residentes Nascidos Vivos Não residentes Total Nascidos População Tx. Natalidade , , , , , , ,91 Fonte: SINASC Pode-se observar que há uma tendência de crescimento do número de nascimentos de não residentes em Poços de Caldas. Este fato se dá pelo fato do município sediar uma rede hospitalar conveniada do SUS de grande porte, possuir UTI neonatal e ser referência para partos para alguns municípios da microregião, além de contar com 02 maternidades privadas. A distribuição dos nascimentos segundo município de ocorrência demonstra a mobilidade da população na busca pela assistência à saúde. A Tabela 2 apresenta os dados populacionais dos censos dos anos de 1960, 1991, 2005 e 2010, além da estimativa para o ano de A representação gráfica deste crescimento populacional pode ser observada na figura 1. Tabela 2. Crescimento populacional de 1960 a Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil, 2012 Anos Minas Gerais População Total Poços de Caldas População Total Fonte: IBGE Censo Demográfico Contagem Populacional. Dados preliminares. Censo 2012

7 7 Figura 1. Crescimento populacional no Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil, Em relação à faixa etária, a Tabela 3 apresenta a distribuição entre os anos de 2006 a Tabela 3. População de Poços de Caldas por ano e Faixa Etária segundo IBGE Ano < 1 ano Total Com a representação da população através da Pirâmide Populacional, distribuída por grupos etários de ambos os sexos, têm-se na base o grupo jovem (até 19 anos), na área intermediária o grupo adulto (entre 20 e 59 anos) e no topo a população idosa (acima de 60 anos). Nas Pirâmides de Poços de Caldas dos anos censitários (1980 e 2000) e os anos com estimativas (1990 e 2009) visualizam-se a transição demográfica ao longo do tempo, com gradativo envelhecimento da população (Figura 2).

8 8 Piramide Populacional 1980 Piramide Populacional > > Figura 2. Pirâmide populacional de Poços de Caldas nos anos 1980 e Mortalidade A mortalidade geral em Poços de Caldas está com tendência de redução, acompanhando a tendência da mortalidade nacional. Apesar da importância dos indicadores de mortalidade para a qualidade de vida da população, a contribuição da taxa bruta de mortalidade no crescimento vegetativo da população é pouco significativa. O mais importante é a análise das causas de óbitos e a faixa etária onde estes estão ocorrendo. Em relação às causas de óbitos, no ano de 2012, o grupo das doenças do aparelho circulatório, continua sendo a primeira causa de óbitos no município (28,82%) seguida pelas neoplasias (17,7%). O Quadro 1 apresenta as seis primeiras causas de óbitos no ano de Quadro 1. Óbitos residentes em Poços de Caldas, Minas Gerais, registrados no SIM por Capítulos do CID-10 no ano de 2012 Causa (Cap CID-10) nº % 1ª IX. Doenças do aparelho circulatório ,82% 2ª II. Neoplasias (tumores) ,70% 3ª X. Doenças do aparelho respiratório ,35% 4ª XI. Doenças do aparelho digestivo 68 6,30% 5ª XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 67 6,21% 6ª IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 62 5,75% 7ª Demais Capítulos CID ,87% Fonte: SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade Total ,00% Mortalidade por doenças do aparelho circulatório Acompanhando a tendência nacional, a primeira causa de óbitos no Município é representada pelas doenças do aparelho circulatório. A figura 3 apresenta as dez principais causas de óbitos relativas ao aparelho circulatório no ano de 2012, registradas no Sistema de Informação de Mortalidade/SIM. Observamos que 29% destes óbitos foram registrados por infarto agudo do miocárdio, seguidos de 17% com

9 9 insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral. A hipertensão essencial foi registrada sendo responsável por 6% das causas de óbitos. A equipe de gestão da SMS deverá planejar ações voltadas para redução destes agravos particularmente na AB, através das práticas de promoção a alimentação saudável, a atividade física e a assistência, para a linha de cuidados do hipertenso e diabético. Figura 3. Óbitos em residentes por doenças do aparelho circulatório em Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil, Fonte: SIM Mortalidade por câncer A neoplasia é a segunda causa de morte no município de Poços de Caldas. O que chama a atenção é que mesmo os cânceres passíveis de detecção precoce, cuja suspeita pode ser realizada ainda na atenção primária e a confirmação diagnóstica pode ser feita por meio de exames relativamente simples e de baixo custo, também apresentam o mesmo perfil de mortalidade. Do total de mortes por câncer em Poços de Caldas, 49,7% (84 óbitos) foram por sete localizações primárias que apresentam potencial para prevenção ou detecção precoce, conforme podemos observar na figura 4.

10 10 3,6% 12,4% 5,3% 13,0% 6,5% 1,8% 7,1% 50,3% Figura 4. Principais causas de morte por neoplasias em Poços de Caldas no ano de Fonte: RBPC Poços de Caldas Dentre as várias ações urgentes a serem tomadas destacam-se a necessidade de melhor informar sobre a doença e de sensibilizar a população para a realização dos exames preventivos. Ocorreram casos novos de câncer em homens e em mulheres no período Estes valores resultaram em uma taxa bruta de incidência por câncer de 473,63 (sexo masculino) e 455,46 (sexo feminino), por homens ou mulheres de Poços de Caldas. Observa-se uma incidência de câncer 5,5 % maior para homens em relação às mulheres. A figura 5 apresenta a localização primária dos tumores, segundo o gênero. Figura 5. Número de casos, segundo a localização primária dos tumores, segundo o gênero, para os anos de FONTE: RCBP Poços de Caldas Mortalidade Infantil Historicamente a mortalidade infantil tem se configurado como um dos indicadores mais utilizados para medir o nível de saúde e desenvolvimento social de uma população. Apesar do óbito ser um evento de

11 11 extrema gravidade, as estatísticas de mortalidade são fontes de informação úteis para avaliar as condições de saúde de uma população. Analisando a série histórica, observamos que a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) do município tem se mantido estável e baixa, de acordo com classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que divide em três categorias: Alta (50 ou mais óbitos por 1000 nascidos vivos), Média (20 a 49 por 1000) e Baixa (menores de 20 por 1000). Nos últimos três anos, o município conseguiu TMI abaixo de 10 por mil nascidos vivos. Observa-se que a mortalidade infantil está concentrada no período neonatal (até 28 dias de vida), principalmente na primeira semana de vida (taxa de mortalidade neonatal precoce). O perfil de mortalidade infantil da Região Sudeste do Brasil, aponta a necessidade de investimentos na Atenção Materno Infantil/Rede Cegonha, como: melhoria do pré-natal para redução de prematuridade, bem como da atenção ao parto e aos recémnascidos, além do seguimento da criança até um ano de vida. A Tabela 4 apresenta os dados das Taxas de Mortalidade Infantil de Poços de Caldas, de 2006 a Tabela 4. Taxa de Mortalidade Infantil em Poços de Caldas - MG de 2006 a 2012 Ano Mortalidade Neonatal Tx Mortalidade neonatal Precoce Tx Mortalidade Neonatal Tardia Tx Mortalidade Pós-neonatal Tx. Mortalidade Infantil ,95 6,84 2,11 2,63 11, ,35 5,77 1,57 1,57 8, ,26 5,68 2,58 2,07 10, ,49 8,44 1,05 3,16 14, ,46 4,97 1,49 1,99 9, ,62 3,08 1,54 1, * 5,50 3,00 2,50 1,50 7,00 * Dados preliminares. Fonte: SIM Morbidade O perfil de morbidade do município em relação às doenças infecciosas é traçado levando em consideração os agravos de notificação, permitindo conhecer o perfil epidemiológico e indicação dos riscos aos quais as pessoas estão sujeitas. Cabe ressaltar que os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/SINAN são relacionados a casos suspeitos de doenças que são investigados pela Vigilância Epidemiológica. Em 2012, em números absolutos, varicela foi a principal patologia notificada com 872 casos, seguida de atendimento antirrábico (768) e violência doméstica, sexual e/ou outras violências (238). Chama a atenção o crescimento das notificações de doenças relacionadas ao trabalho (acidentes e doenças ocupacionais). É preocupante o número de notificações de sífilis em gestante e sífilis congênita, com crescimento nos últimos 3 anos. Trata-se de problema de saúde que precisa ser trabalhada em rede, com a atenção básica, atenção especializada e Centro de Referência - DST/Aids, dentro da implantação da Rede Cegonha. O número de casos de Dengue teve aumento expressivo em vários municípios de Minas Gerais em 2013, e a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância em Saúde, intensificou as ações de combate a dengue com objetivo de controlar o número de casos e prevenir óbitos por dengue no município, através da

12 12 +"$ $ redução do número de criadouros do mosquito. Em 2012 foram notificados 17 casos de Dengue, mas nenhum deles foi confirmado. Em 2013, até novembro, foram notificados 40 casos de Dengue no Município, mas apenas 10 casos foram confirmados, sendo todos importados. No Brasil, há uma variação sazonal no período de circulação do vírus influenza, sendo a época de maior circulação viral concentrada nos meses mais frios do ano. O primeiro caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave notificada no município aconteceu no final de abril de 2013, Foram registrados neste ano 29 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e colhidos exames de todos os casos que foram solicitados, conforme o Protocolo Orientações sobre os casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave com Ênfase em Influenza da Secretaria de Estado de Minas Gerais. Destes, 07 foram positivos para A H1N1, com um caso evoluindo para óbito. O Quadro 2 apresenta as doenças notificadas em Poços de Caldas ente os anos de 2010 a 2012 (Anexo II) Sistema de Vigilância de Nascidos Vivos A proporção de mães adolescentes (menores de 19 anos) é um indicador que demonstra a realização de ações voltadas à promoção da saúde reprodutiva. Em Poços de Caldas, entre os anos de 2007 e 2011, houve redução de 3,4% na gravidez na adolescência. O número de consultas pré-natal é considerado um dos principais indicadores do acesso à assistência ao pré-natal. O município apresenta um crescimento de 7 consultas e mais nos últimos anos, conforme observa-se na tabela 5. Este indicador não avalia qualidade mas sim, acesso ao pré-natal. Tabela 5. Proporção de consultas pré-natal em Poços de Caldas entre Nº de consultas pré-natal De 4 6 consultas 30,1% 32,3% 33,5% 36,0% 24,8% 20,4% 19,7% 7 e + consultas 62,9% 59,5% 60,8% 57,2% 68,2% 68,6% 71,1% Fonte: SISPRENATAL É crescente o numero de nascimentos por parto cesárea no País como um todo, mas principalmente no município há uma tendência ao aumento desse tipo de parto. O Ministério da Saúde defende uma meta de 35% de partos por Cesárea. Quando se compara os anos de 2006 com 2012, pode-se notar que houve um aumento em média de 15% de partos cesarianos, demonstrando inversão da meta (Figura 6).

13 % 70.0% 60.0% 50.0% 40.0% 30.0% Cesáreo Vaginal 20.0% 10.0% 0.0% Ano Figura 6. Proporção de partos cesáreo e vaginal em Poços de Caldas, Minas Gerais. Fonte: SISPRENATAL Diante destes dados é importante planejar ações em conjunto com a Maternidade Santa Casa e Assistência pré-natal no sentido de sensibilizar os profissionais e gestantes sobre a importância do parto normal Imunização O controle de doenças e agravos imunopreviníveis depende da garantia de acesso às vacinas voltadas para a poopulação-alvo, com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão. Ofertar vacinação implica em planejamento da rede de serviços com disponibilidade de vacinas do Programa Nacional de Imunização/PNI, instalações, equipamentos específicos de rede de frio, materiais de consumo, transporte, recurso humano e facilidade de acesso da população as salas de vacinação. Nos últimos 6 anos o PNI tem aprimorado a oferta de imunobiológicos à população, porém o Município tem apresentado uma baixa cobertura vacinal no decorrer dos anos, mantendo uma cobertura acima da média do PNI somente na vacina BCG. Observa-se que, apesar de serem doenças imunopreviníveis, ainda há registros de varicela, caxumba e meningites no Município. A Tabela 6 apresenta os tipos e a coberturas das vacinas ofertadas. Observa-se que houve um decréscimo na cobertura das vacinas hepatite B, rotavírus, pólio, tetra, triviral e febre amarela a partir do ano de 2010, sendo o ano de 2012 o ano de pior cobertura vacinal no município, atingindo meta apenas a vacina BCG. Considera-se, porém, que esta meta foi acima de 95%, porque esta vacina é realizada nas maternidades e em todos os nascidos vivos (residentes e não residentes).

14 14 Tabela 6. Cobertura vacinal de rotina. Poços de Caldas, Minas Gerais. Vacina BCG 101,50 % 96,30 % 106,65% 108,15% 100,62% 110,38% Hepatite B 100,60% 98,70% 98,44% 95,85% 88,06% 55,30% Rotavírus 96,00% 90,70% 102,86% 88,21% 83,02% 82,55% Pneumo ,52% 95,85% 86,76% Meningo ,74% 145,07% 101,90% 91,64% Polio 100,40% 95,50% 101,19% 93,87% 94,70% 41,46% Tetra 103,60% 95,80% 100,05% 95,43% 94,82% 52,18% Triviral 99,60% 98,80% 98,91% 96,16% 92,32% 85,10% Febre amarela 96,90% 99,40% 102,86% 85,36% 87,49% 81,10% Vip/Vop ,72% Penta ,27% Fonte: PNI As informações epidemiológicas apresentadas fazem parte do Mapa de Saúde do Município, que tem como principal função, orientar o planejamento no setor. Para se completar este mapa, encontra-se em anexo neste Plano os Quadros 3, 4 e 5, que apresentam, respectivamente, os Estabelecimentos/Serviços de saúde ofertados, os equipamentos disponíveis e os profissionais de saúde, segundo Rede de Atenção à Saúde, de Poços de Caldas. 3. REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE POÇOS DE CALDAS 2013 A Rede de serviços próprios do Município de Poços de Caldas, administrados pela Secretaria +# )$ Municipal de Saúde (SMS) está organizada em Atenção Básica; Atenção Especializada; Saúde Mental; Urgência e Emergência; Laboratório Municipal de Análises Clínicas; Assistência Farmacêutica; e Vigilância em Saúde. Além disso, a SMS conta com um Setor de Medicina Social; Setor de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e toda a área de gestão administrativa e financeira da Rede de Atenção a Saúde. Cada uma destas áreas está formada por serviços e programas, conforme especificado abaixo. 32 Unidades de Saúde da Família (USF), sendo 26 na área urbana e 6 na área rural, com 28 Equipes de Saúde da Família cadastradas, 04 equipes de Saúde Bucal e 03 Equipes de Núcleo Apoio a Saúde da Família/NASF +# $! " 03 Unidades Básica de Saúde (UBS); Programa Materno Infantil; 01 Equipe de Atenção Domiciliar (fora de área); 02 Consultórios Volantes de Odontologia; 01 consultório odontológico no centro de referência DST/AIDS Núcleos de especialidades, com atendimento médico e de fisioterapia: Núcleo de Especialidades Centro - exceto fisioterapia, que está na UBS Centro para atendimento da

15 15 população dessa região. Núcleo de Especialidades do Hospital Margarita Morales/HMMM ( realiza também exames de radiodiagnóstico e ultrassonografia); Núcleo de Especialidades do Hospital da Zona Leste/HZL(realiza também exames de radiodiagnóstico e ultrassonografia); Serviço de Referência de Saúde da Mulher e da Criança no HZL; Centro de Especialidade Odontológica/CEO; Serviços de Saúde Mental: 01 CAPS II; 01 CAPS AD; Urgência e Emergência: Pronto Socorro Municipal /Policlínica; PA do HMMM; SAMU Laboratório Municipal de Análises Clínicas (na Policlínica); Assistência Farmacêutica: Farmácia Central; 03 Farmácias Regionais ( HMMM, HZL, Farmácia da região Oeste); Vigilância em Saúde CEREST; CR AIDS e Hepatite CCZ; Serviço de Vigilância Sanitária; Serviço de Vigilância Ambiental; Serviço de vigilância Epidemiológica; Central de Vacinas com sala de vacinas. O SUS de Poços de Caldas conta com serviços privados que mantém convênio ou contrato com a Prefeitura: Hospital Santa Casa de Poços de Caldas; Hospital Santa Lúcia; Associação dos Pais e Amigos do Excepcional (APAE); Clínica Santa Clara (internação para dependentes químicos); Fundação Gota de Leite; contratos para realização de exames de apoio diagnóstico com 08 laboratórios, 02 serviços de radiodiagnóstico, 01 de medicina nuclear, 03 de imagens (tomo, ressonância), 02 de fisioterapia; Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD) e Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas (ADEFIPE); HEMOCENTRO e Consórcio Intermunicipal de Saúde Micro Região Alto Rio Pardo (CISMARPA). ( #$%! $ Hospital Santa Casa de Poços de Caldas (convênio e contratualização): Internações: 129 leitos gerais e 17 leitos de UTI (adulto, pediatria, neonatal); maternidade; Alta complexidade em neurocirurgia, ortopedia, cirurgia bariátrica; Terapia Renal Substitutiva/TRS, e Oncologia; Referência para urgência e emergência de trauma, clínica e ginecologia obstetrícia; Ambulatório em urologia e ortopedia. Hospital Santa Lúcia (Contrato): Internações: 138 leitos gerais e 25 leitos de UTI ( adulto, cardiologia); Referência para cardiologia; cirurgia cardiovascular e psiquiatria;

16 16 Ambulatório de cardiologia e hemodinâmica. 4. MODELO DE GESTÃO E ATENÇÃO A SAÚDE O objetivo principal da Secretaria Municipal de Saúde é implantar e implementar as políticas de saúde do SUS no município, voltadas para garantia do acesso dos cidadãos às ações de promoção e recuperação da saúde, prevenção das doenças e reabilitação. Este Plano de Saúde vai definir as estratégias para enfrentar os principais problemas de saúde da população e estabelecer formas de organização dos serviços e processos de produção do cuidado individual e coletivo para minimizar ou eliminar estes problemas. Tanto a dimensão técnica, como as dimensões no campo da política, da ideologia e da subjetividade interferem na forma de organizar e fazer a gestão dos serviços e sistemas de saúde, e isso deve ser considerado na implementação do Plano. Por isso, conhecer e analisar os Indicadores de Saúde, a organização do sistema, a forma como os trabalhadores de saúde produzem o cuidado, lidar com a maneira como os usuários consomem as ações de saúde é fundamental para que consigamos ter um Plano capaz de contribuir para as mudanças na saúde do Município. Em Poços de Caldas é fundamental buscar formas de estabelecer uma nova relação dos profissionais de saúde com os usuários, por meio do acolhimento, vínculo e responsabilização, com o objetivo de humanizar a atenção à saúde no SUS. Importante ainda é investir na educação popular para que a população supere o entendimento de que a saúde é apenas consumir consultas médicas, exames diagnósticos e medicamentos. Nestes 04 anos será necessário enfrentar a fragmentação dos serviços, e o trabalho isolado, a falta de integração entre as equipes. A SMS irá apoiar e capacitar os profissionais de saúde para trabalharem em equipes interdisciplinares e em redes de atenção a saúde. Os processos de Educação Permanente/EP terão papel estratégico nesta gestão, voltados para gestores, profissionais e equipes. Nestes 04 anos, pretendemos criar espaços permanentes de diálogo e reflexão sobre o trabalho e a gestão, priorizando a organização de Colegiados de Gestão - dispositivos essenciais que possibilitam que os atores que produzem o cuidado e fazem a gestão conheçam, entendam, façam pactuações e sejam sujeitos na implantação do Plano de Saúde. A gestão colegiada será responsável pela gestão do Sistema Municipal de Saúde, e contará com participação dos diretores de Departamentos e Divisões e gerentes bem como com responsáveis por áreas estratégicas do sistema. Nos espaços de gestão colegiada, vão participar os coordenadores: da Estratégia da Saúde da Família, da Atenção Básica, da Atenção Especializada (Hospital da Zona Leste, Núcleos de Especialidades), da Vigilância em Saúde, da Avaliação, Controle e Regulação, da Saúde Mental, da Assistência Farmacêutica, da Saúde Bucal, da Policlínica/UPA III, do Hospital Municipal Margarita Morales, do SAMU, gerente de RH, Medicina Social e Secretária de Saúde. Os membros da gestão colegiada terão a responsabilidade pelo planejamento, gestão e avaliação dos serviços e ações de saúde do SUS de Poços de Caldas. A área administrativa financeira deverá trabalhar de forma mais integrada e futuramente constituir o Colegiado de Gestão, integrando as áreas de almoxarifado, compras, contratos e convênios, e faturamento/contabilidade. A nova gestão irá implantar reuniões periódicas para analisar informações, discutir os processos de trabalho e tomar decisões coletivas relacionadas à sua área. Estes Colegiados deverão ser fortalecidos, para que eles contribuam para a Gestão Estratégica e Participativa, e serão revistos aqueles gestores que não se adequarem ao modelo de gestão que está sendo construído.

17 17 A integração das áreas é um dos pressupostos essenciais para a construção das Redes do SUS: Rede Cegonha, Rede de Atenção Psicossocial/RAPS, Rede de Urgência e Emergência, e Rede de Cuidados com a Pessoa com Deficiência, que são as redes prioritárias de Poços nos próximos 04 anos, além da Linha de Cuidado das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Além disso, será necessário criar Grupos de Trabalho para tratar de temas de interesse às várias áreas, como é o caso do Grupo de Gestão da Informação e Informática; Grupo para Promoção do Uso Racional de Medicamentos; Grupo para elaboração e pactuação de Protocolos. O maior investimento deverá ser feito no cotidiano das Unidades de saúde da família, com discussão dos processos de trabalho para produção do cuidado. Para que isto ocorra é necessário institucionalizar as reuniões de equipe para organizar o trabalho em cada unidade e consolidar o apoio institucional dos coordenadores da ESF junto às equipes. Nossa proposta é unificar a coordenação da Saúde da Família com a coordenação da Atenção Básica, e gradativamente implantar a estratégia da Saúde da Família nas três UBS do município. Há décadas, muitos municípios brasileiros vêm aumentando a resolutividade das USF, através do desenvolvimento nas próprias unidades básicas de ações relacionadas com as doenças mais prevalentes, como é o caso do controle da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Melittus, e medidas preventivas básicas, como é o caso de imunização. No entanto em Poços de Caldas, com a orientação da SES MG, ainda permanecem centralizados o HIPERDIA. Além disso, funciona uma Sala de Vacinas que faz 50% das vacinas do município. Importante frisar que a cobertura vacinal em Poços de Caldas está abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) e a dificuldade de acesso pode ser um dos motivos para esta baixa cobertura. Assim, serviços que hoje estão localizados na região central do município, e que desenvolvem ações próprias da Atenção Básica, serão gradativamente descentralizados para as USFs, como é o caso do HIPERDIA, Vacinação, dispensação de medicamentos, entre outros. A implementação da Linha de Cuidado das Doenças Crônicas não Transmissíveis terá como base a capacitação das Equipes de Saúde da Família e profissionais dos NASF para o atendimento integral dos usuários nas unidades mais próximas de seu local de moradia, particularmente os hipertensos e diabéticos, facilitando o acesso e a longitudinalidade do cuidado, incluindo a descentralização do cadastro dos pacientes. Outra estratégia para melhorar as condições de saúde da população de Poços de Caldas será fortalecer o trabalho intersetorial, principalmente com a Promoção Social e o Sistema Único de Assistência Social /SUAS. Pretendemos implantar ações definidas na Política Nacional de Promoção da Saúde - PNPS do SUS (Portaria nº 687/2006), que estabelece como Objetivo Geral: promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde, relacionados aos seus determinantes e condicionantes - modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais, incluindo os serviços de saúde. Destacamos como prioridade: Alimentação Saudável; Prática Corporal/Atividade Física; Prevenção e Controle do tabagismo; Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas; e promoção da cultura de paz. No caso da Saúde da Família e AB é necessário investir na qualificação das Equipes para o desenvolvimento de ações educativas sobre alimentação saudável para mães de Recém Nascidos, por meio do incentivo ao Aleitamento Materno; alimentação adequada ao processo de crescimento e desenvolvimento no primeiro ano de vida, na infância e adolescência, com objetivo de eliminar a desnutrição infantil, prevenir deficiências nutricionais, garantir a suplementação de ferro e vitamina A e prevenir a obesidade infantil e na adolescência; adoção de hábitos alimentares saudáveis para a população adulta e idosa.

18 18 As ações de Incentivo ao Aleitamento Materno deverão incluir capacitação de todas as equipes de Saúde da Família e das UBS, bem como a implantação em parceria com a Santa Casa de um Posto de Coleta de Leite, que deverá funcionar vinculado ao Banco de Leite de Varginha. Estas ações estarão articuladas com a implantação do componente 2 e 3 da Rede Cegonha, que será pactuada no final de 2013 e início de Estes componentes referem-se à Maternidade, com revisão dos valores das Autorizações de Internação Hospitalares/AIH de UTI neonatal e adulto, e à referencia especializada para assistência pré natal de risco. Os profissionais do Programa Materno Infantil da SMS terão importante papel na capacitação dos profissionais da AB em função da experiência acumulada nas ações de educação em saúde de gestantes e puérperas do município. As equipes das USF, através dos profissionais do NASF, deverão desenvolver ações junto a população de incentivo a atividade física e combate ao sedentarismo, presente no modo de viver do homem contemporâneo e que tem trazido impacto negativo na qualidade de vida e condições de saúde da população, particularmente em relação às Doenças Crônicas Não Transmissíveis/DCNT. Atividades físicas com usuários das USF poderão ser implementadas nas Academias da Saúde, que serão construídas com recursos do MS, captados pela Vigilância à Saúde-SVS/MS. A SMS pretende fortalecer o Programa de Combate ao Tabagismo do MS, que passa a ser vinculado já em 2013 à Vigilância em Saúde, conforme preconiza o MS. O plano municipal de enfrentamento do crack e outras drogas, com ações voltadas para redução da morbimortalidade por dependência química está sendo planejado em conjunto com outras Secretarias Municipais, sob a coordenação da Secretaria de Promoção Social, e o Centro de Atenção Pscico Social Álcool e Drogas/CAPS-AD, que deverá ser a unidade ordenadora das ações de saúde voltadas para a redução da morbimortalidade por álcool, crack e drogas. Mas o enfrentamento da problemática da dependência química não é responsabilidade exclusiva da saúde, pois envolve questões relacionadas com a segurança pública, com o combate ao narcotráfico, com a implantação de políticas públicas que ofereçam alternativas de inserção social para os dependentes químicos. Cabe ressaltar que, em Poços de Caldas, as ações do poder Judiciário de determinar dezenas de internações compulsórias de usuários de crack e outras drogas, têm obrigado a SMS a tomar medidas que estão em franca oposição às diretrizes da RAPS e mesmo contra a lei da Reforma Psiquiátrica de Pacientes alcoolistas e usuários de drogas estão sendo internados compulsoriamente por determinação dos Juízes, em clínicas especializadas particulares em outras cidades, visto que em Poços as vagas oferecidas pelo contrato da prefeitura com a Clínica Santa Clara e com o hospital Santa Lucia, não conseguem dar conta da demanda dos juízes. A judicialização do SUS em Poços é um grande problema para a SMS. Em 2013 foi criada a Comissão de Análise de Solicitações Especiais/CASE com a finalidade de fornecer subsídios técnicos em relação às solicitações extrajudiciais e judiciais de pessoas que procuram atendimento no Setor de Medicina Social do Gabinete, bem como Ministério Público e Poder Judiciário. A Comissão está trabalhando no sentido de estabelecer normas e procedimentos para as autorizações do Setor de Medicina Social em relação a medicamentos que não constam na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), exames, consultas médicas, internações e procedimentos cirúrgicos que não são oferecidos pelo SUS, Dietas Nutricionais e Leites Especiais com finalidade terapêutica, tratamento com oxigenoterapia, fornecimento de materiais e equipamentos médicos. A CASE é formada por 03 médicos, uma farmacêutica, a gerente da Medicina Social, um procurador e uma auxiliar administrativa. O poder judiciário tem encaminhando dezenas de processos para cumprimento da SMS, incluindo aquisição de medicamentos, consultas especializadas e exames de média e alta complexidade, vários procedimentos e medicamentos que não são de responsabilidade do município pelas normas do SUS, mas sim do Estado. A proposta para os próximos anos é que a Comissão se transforme numa estratégia para

19 19 organizar a SMS frente à questão da judicialização da saúde, que é um dos grandes problemas do SUS hoje em todo país. A prevenção da violência e promoção da cultura de paz também depende de ações intersetoriais que serão priorizadas neste Governo. Fundamental ainda será a implementação de ações que contribuam para a promoção do envelhecimento saudável e ativo, com políticas intersetoriais e que incentivem o protagonismo dos idosos na busca de melhor qualidade de vida. Com o envelhecimento da população é necessário que toda a Rede de Atenção a Saúde/RAS esteja capacitada para atender a população com mais de 60 anos de idade, principalmente as USF/UBS. A SMS conta com uma área denominada de Medicina Social vinculada ao Departamento Administrativo, que atualmente é responsável pelo fornecimento de: fraldas (geriátricas, crianças e adolescentes); de leites e dietas especiais; de insumos para oxigenioterapia domiciliar; de medicamentos não padronizados; e ainda encaminhamentos para recebimento de órteses e próteses fornecidas pelo serviço de referência regional, entre outras ações. A proposta para os próximos anos é reorganizar esta área da Medicina Social, transferindo-a para o Departamento de Atenção a Saúde e transferindo para as áreas técnicas o fornecimento de insumos, com objetivo de qualificar o cuidado e trabalhar em conformidade com as normas do SUS. O fornecimento de medicamentos não padronizados ficará sob a responsabilidade da Comissão/CASE; o fornecimento de leites e dietas especiais ficará sob a responsabilidade do Grupo de Trabalho de Alimentação e Nutrição, com apoio das nutricionistas. Deverá permanecer na área de Medicina Social a oxigenioterapia domiciliar, os encaminhametos das órteses e prótese, e atendimento de situações excepcionais dos usuários do SUS. Outro eixo estruturante deste Modelo de Gestão é a participação efetiva da população no planejamento e acompanhamento da execução das ações de saúde, incluindo o controle da utilização dos recursos financeiros do SUS, o que é realizado através das Prestações de Contas do Fundo Municipal de Saúde/FMS aos conselheiros. O pleno funcionamento do CMS, com aperfeiçoamento na organização das reuniões ordinárias e mensais do Conselho, que devem ser democráticas, organizadas, com definição de horário para iniciar e terminar, direito de palavra e votação dos conselheiros, e caminhar em sintonia com as prioridades e prazos dos projetos municipais relacionados com o MS e SES MG. A realização das Conferências Municipais de Saúde será apoiada integralmente pela gestão. Em relação à atenção a população, nossa proposta é investir na qualificação da atenção voltada para integralidade, tanto no que diz respeito à maior integração dos serviços e áreas, como integralidade do cuidado, que pressupõe trabalho interdisciplinar das equipes. A base do Sistema Municipal de Saúde de Poços de Caldas será a rede de Unidades de Saúde da Família/USF. Para que a USF seja de fato a porta de entrada para todo o Sistema é necessário que as equipes sejam capazes de resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população adscrita, por meio de ações programáticas e atendimento da demanda espontânea. E isto só é possível se a Equipe for capaz de oferecer atenção integral, superando a oferta de procedimentos tipo queixa-conduta e qualificando-se para compreender e resolver os problemas de saúde e atender as necessidades da população. A SMS deverá investir para que haja esta reorganização dos processos de trabalho no sentido de acolher o usuário, fazer uma escuta qualificada para compreender as necessidades da comunidade e diversificar o cardápio de ofertas das equipes. Cada unidade deverá ser capaz de detectar os principais problemas de saúde do território e criar ofertas que deem conta de responder a estes problemas. Estas ofertas devem incluir a busca de autonomia dos sujeitos para lidarem com seus processos de adoecimento, dentro das limitações e potencialidade de cada indivíduo. O conhecimento do território e das famílias deve facilitar o acolhimento e a detecção de problemas

20 20 colocados pelos usuários quando procuram espontaneamente a UBS. Um dos objetivos da vinculação da clientela à UBS é justamente a qualificação da equipe para compreender as necessidades de saúde da população e poder intervir de forma resolutiva nos seus processos de adoecimento ou nas ações de prevenção de doenças para aquela população. Para que as USF possam cumprir seu papel será necessário construir novas unidades, trabalhar com duas ou três equipes por unidade. Neste sentido, estamos planejando a consolidação da USF São Sebastião/ Região Sul, a entrega da USF da Estância São José/Região Leste; a construção de 05 novas Unidades e ampliação de outras três. Nos próximos quatro anos a Vigilância Epidemiológica, o Programa de Prevenção das DST/AIDS e Hepatites, a Regulação, a Saúde do Trabalhador, a Saúde Mental, os serviços 24 horas, ou seja, todas as áreas, coordenações e programas deverão rever seus processos de trabalho com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do trabalho das equipes de Saúde da Família. A Regulação do Acesso ao Sistema de Saúde começa na Atenção Básica e é essencial que os técnicos da Regulação apoiem as equipes de SF no encaminhamento dos usuários para os demais níveis de atenção. A Regulação não pode ser uma atividade administrativa distanciada dos serviços assistenciais, que recebe solicitações e organiza a agenda de consultas especializadas e exames de apoio diagnóstico. A qualificação do processo de regulação do acesso exige que os profissionais da Regulação visitem periodicamente as USF para compreender os processos de trabalho das equipes e contribuir para qualificação dos encaminhamentos, buscando sempre dispositivos que possam melhorar a eficácia das referências e contra referências, inclusive discutindo mecanismos para diminuir o absenteísmo e a enorme perda de consultas médicas e exames especializados. Além disso, o registro de dados de produção dos serviços hoje está com erros graves, tanto em função do sistema utilizado na Prefeitura como pela falta de capacitação dos profissionais. Uma das atribuições do Departamento de Controle e Avaliação é o apoio matricial para as equipes que registram estes dados. Assim sendo as atividades de capacitação e apoio matricial serão prioritárias nos próximos quatro anos. Em relação à Saúde do Trabalhador é fundamental considerar não somente que os locais de trabalho das empresas, comércios e serviços encontram se no território de atuação das equipes de AB, mas também que as condições de trabalho exercem papel importante na determinação dos processos saúde doença. Portanto é necessário que as equipes conheçam estes locais, seus riscos em relação às doenças e acidentes de trabalho, e para fazerem isso dependem de conhecimento que hoje são dos profissionais do CEREST. A equipe do CEREST não pode fazer seu trabalho distanciado das equipes da AB e dos territórios, e as equipes da AB não podem desconsiderar as relações entre saúde e trabalho. Ou seja, há que se mudar a forma como está organizado o trabalho no CEREST, investindo na integração com a AB. A incorporação das ações de Saúde Mental na AB tem uma longa história na Saúde Pública, e há décadas tem se buscado dispositivos capazes de dar respostas a esta integração. A criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família/NASF estabelece equipes mínimas formadas por assistentes sociais, psicólogos e terapeutas ocupacionais para apoiarem um conjunto de equipes de saúde da família para aprimorarem as ações de Saúde Mental no PSF. O desafio que vem sendo buscado há décadas continua atual: como incorporar o atendimento de pacientes com sofrimento mental, com transtornos mentais de menor gravidade na AB e trabalhar de forma integrada com as equipes dos CAPS. A Atenção Especializada oferecida nos Núcleos de Especialidades do Centro, do HMMM, do HZL, e no Núcleo do Parque Pinheiro, funcionam hoje de maneira pouco articulada com a Rede de Atenção a Saúde como um todo. Nossa proposta é reorganizar a Atenção Especializada, inclusive em termos de unidades físicas. O Núcleo Centro será transferido do prédio anexo ao SAMU para o prédio onde funciona hoje a Policlínica, que será transferida para novo prédio da UPA tipo III. O serviço especializado de

21 21 Fisioterapia, que hoje funciona na UBS Central (que não deveria ter este tipo de serviço especializado) será transferido para o prédio da Policlínica e irá fazer parte da referencia especializada para atendimento da população da região oeste e central da cidade. Uma nova Unidade está sendo implantada na Região Oeste: o Centro Multidisciplinar de Saúde, para atendimento especializado nas áreas de fonoaudiologia, psicologia infantil, psicologia adulto, nutrição e atendimento odontológico. O Núcleo de Especialidades da Região Sul, que funciona no HMMM será reorganizado, com a transferência da Farmácia da Região Sul que será construída, nos próximos 02 anos, em prédio anexo ao hospital, numa parceria com a Secretaria de Estado. O Serviço de Referência de Saúde da Mulher e da Criança, que funciona no HZL, bem como o Programa Materno Infantil, vão trabalhar integrados com as equipes de Saúde da Família, em conformidade com a Rede Cegonha. As especialidades oferecidas no Núcleo do HZL também vão integrar a Rede Cegonha e Linha de Cuidado das DCNT. Para ampliar a oferta de consultas especializadas a SMS irá ampliar o número de consultas médicas oferecidas através da Central de Marcação de Consultas, normatizando a realização de uma média de três consultas por hora por especialista, o que possibilita a oferta de 60 consultas especializadas por semana para os especialistas com jornada de 20 horas semanais. Em relação às referências de média e alta complexidade, estabelecidas na Programação Pactuada e Integrada PPI e nas redes de alta complexidade, consideramos fundamental a revisão e atualização da oferta da PPI, e a SES MG por meio da Regional de Pouso Alegre, cumpra seu papel de coordenar esta rede e garantia de acessos aos serviços de maior complexidade que funcionam em outros municípios do Sul de Minas. A Policlínica/PA recebe não somente os pacientes encaminhados pelas UBSs, mas também pacientes que procuram espontaneamente atendimento nos finais de semana e à noite, quando as USF/UBS estão fechadas. Há ainda situações bastante frequentes de pacientes que não conseguem atendimento na rede básica no momento desejado e procuram a Policlínica porque sabem que, mesmo que haja demora, serão atendidos. Isto faz com que o número de consultas médicas na Policlínica seja muito maior do que o recomendado, e que a grande maioria dos casos seja de baixa gravidade, e que poderiam ser resolvidos na AB. Um dos desafios do SUS de Poços de Caldas é conseguir transformar as USF em espaços de resolução efetiva de problemas de saúde, para que os serviços de urgência e emergência possam cumprir seu papel e atender prioritariamente os casos de maior gravidade. Para mudar este quadro é necessário melhorar a qualidade da atenção básica, alterando o cardápio de ofertas da unidade e criando mecanismos de acolhimento e coordenação do cuidado na AB, e principalmente garantindo a permanência de todos profissionais durante todo o dia nas unidades, principalmente os médicos. Outro objetivo para os próximos quatro anos será incorporar a avaliação como rotina da gestão, pois não é possível fazer a gestão de um sistema com a complexidade que tem o sistema de Poços de Caldas sem fazer avaliações permanentes, seja do ponto de vista de analisar o impacto das ações de saúde na vida da população e seus reflexos nos Indicadores de Saúde, seja do ponto de vista de avaliar a produção dos serviços e a produtividade dos profissionais, com objetivo de orientar a tomada de decisão. Para que os gestores e gerentes incorporem a análise de informações sobre os serviços e sobre os Indicadores de Saúde na tomada de decisão é necessário que as informações sejam produzidas e confiáveis. Além disso, elas devem ser repassadas para todos os níveis do sistema de saúde de forma organizada. Isto exige articulação entre as áreas que produzem informações, bem como a definição de quais informações são necessárias, qual a periodicidade serão produzidas e o fluxo que as mesmas devem seguir na instituição.

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