UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A APLICAÇÃO DO MODELO FLEURIET COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO FINANCEIRA: ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE A LIQUIDEZ E A RENTABILIDADE DO SEGMENTO DE COMÉRCIO ATACADISTA COM BASE NO MODELO DINÂMICO DISSERTAÇÃO SUBMETIDA À UFPE PARA OBTENÇÃO DE GRAU DE MESTRE POR NELSON RODRIGUES DA SILVA Orientador: José Lamartine Távora Júnior, D.Sc. RECIFE, AGOSTO/2009

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PARECER DA COMISSÃO EXAMINADORA DE DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DE NELSON RODRIGUES DA SILVA A APLICAÇÃO DO MODELO FLEURIET COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO FINANCEIRA: ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE A LIQUIDEZ E A RENTABILIDADE DO SEGMENTO DE COMÉRCIO ATACADISTA COM BASE NO MODELO DINÂMICO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Gestão da produção A comissão examinadora composta pelos professores abaixo, sob a presidência do primeiro, considera o candidato NELSON RODRIGUES DA SILVA aprovado. Recife, 31 de agosto de Prof. José Lamartine Távora Júnior, D.Sc (UFPE) Prof. Abraham Benzaquen Sicsú, D.Sc (UFPE) Prof. João Policarpo Rodrigues Lima, PhD (Depto. de Economia/UFPE) ii

3 DEDICATÓRIA A Railda da Silva Brandão (Idá), in memoriam, e a Edson Borges Brandão por tudo que a mim proporcionaram, inclusive poder realizar este trabalho. iii

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a DEUS por ter me concebido a oportunidade e a coragem de iniciar curso e concluí-lo, possibilitando a realização de um sonho. Ao meu filho, Matheus, pela compreensão pela minha ausência em diversos momentos durante as atividades. Ao colega de trabalho e amigo Luís Fernando Juriolli pelo apoio e incentivo em participar do curso e na colaboração dos trabalhos durante as aulas e na elaboração da dissertação. Aos colegas de trabalho pela compreensão da minha ausência para o desenvolvimento dessa dissertação. Ao colega Mauro Fará na colaboração no levantamento dos dados estatístico. A Juliane pela presteza no atendimento das minhas solicitações à secretária. À Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialmente ao Departamento de Engenharia de Produção, representada na iv

5 pessoa da D.Sc. Denise Dunker, pela oportunidade de realização desse mestrado. Aos companheiros de mestrado, por compartilhar o conhecimento em sala de aula. v

6 Tudo flui, tudo se move, exceto o próprio movimento. Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque, ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que estarão lá, e a mesma pessoa já será diferente. Heráclito de Éfeso Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais. Mário Quintana vi

7 RESUMO Esta pesquisa apresenta um estudo sobre administração de capital de giro sob a ótica do Modelo Fleuriet (MF) ou Modelo Dinâmico, com base nos dados de empresas brasileiras que atuam no segmento comércio do atacadista. Este estudo teve como propósito apresentar e analisar a relação entre as variáveis do MF e os resultados (LAJIR, LAIR e LL), bem como os indicadores de rentabilidade (ROA, ROE, ROI, MOL e ML). O MF foi desenvolvido na década de 1970 com objetivo de analisar os investimentos em capital de giro e a sua administração. O modelo parte da reclassificação do balanço patrimonial em contas circulantes do ativo e do passivo em operacionais e erráticas, o que resulta na designação de três variáveis chaves capital de giro (CDG); a necessidade de capital de giro (NCG) e o saldo de tesouraria (ST). A combinação dessas variáveis possibilitou a identificação de seis tipos de estruturas financeiras. Dessa maneira, o MF modificou o enfoque da análise tradicional que é voltado para a avaliação da solvência, com base no pressuposto de descontinuidade das empresas, para uma análise dinâmica voltada para a atividade operacional das companhias. A pesquisa foi realizada com base nos dados de 308 empresas que apresentaram balanços anuais e consecutivos no período de 2003 a 2007, sendo dividido em duas amostras, uma com dados de 2003 a 2006, e a outra de 2004 a A partir da classificação das empresas nos seis tipos de estruturas financeiras, foi realizada a análise por meio de ferramentas estatísticas descritiva e inferencial. Com base nos resultados obtidos estatisticamente, conclui-se que há ausência de relação entre as variáveis do MF com os resultados e os indicadores de rentabilidade. Entretanto, verificou-se, com base na estatística descritiva, que o MF pode ser aplicado na administração do capital de giro por gestores financeiros. Palavras-Chave: Administração Financeira; Capital de Giro; Modelo Fleuriet; Rentabilidade; Liquidez. vii

8 ABSTRACT This research presents a study on the management of working capital from the perspective of the Fleuriet Model or Dynamic Model, based on data from Brazilian companies operating in the wholesale trade sector. This study set out to present and analyze the relationship between the variables of the Fleuriet Model and the results (EBIT, EBT and Net Profit - NP) and the indicators of profitability (ROA, ROE, ROI, Net Operating Margin NOM - and Net Margin - NM). The Fleuriet Model was developed in the 1970s and its aim is to analyze investments in working capital and how they are managed. This model starts by reclassifying the balance sheet accounts of current assets and liabilities into operational accounts and erratic accounts, which results in the designation of three key variables - working capital (WC); the working investiment (WI) and treasury balance (TB). The combination of these variables allowed six types of financial structure to be identified. Thus, the Fleuriet Model changed the focus of traditional analysis from one which aims at assessing solvency based on the assumption that companies may discontinue their activities, to a focus that makes a dynamic analysis which targets the operational activity of the companies. The research was conducted based on data from 308 companies that published annual and consecutive balance sheets in the period from 2003 to These were divided into two samples: one with data from 2003 to 2006 and the other with data from 2004 to After having classified the companies into six types of financial structure, the analysis was performed by means of descriptive and inferential statistical tools. Based on the results obtained statistically, it is concluded that there is an absence of any relationship between the variables of the MF with the results and the indicators of profitability. However, it was verified based on the statistical description that the Fleuriet Model can be applied to the management of working capital by financial managers. Liquidity. Keywords: Financial Management, Working Capital; Fleuriet Model, Profitability, viii

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS DO TRABALHO Objetivo Geral Objetivos Específicos ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO BASE CONCEITUAL EMBASAMENTO TEÓRICO REVISÃO DE LITERATURA AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ANÁLISE TRADICIONAL DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO O Capital de giro ou capital circulante Os ciclos operacional e financeiro Risco-retorno na administração do capital de giro Política de investimento do capital de giro Política de financiamento do capital de giro OS INDICADORES DE RENTABILIDADE Introdução ROE (return on equity) ou Retorno sobre o patrimônio líquido (RPL) ROA (return on total assets) ou Retorno sobre o ativo total Rentabilidade das vendas ROI (Return on investiment) ou Retorno sobre o investimento Autofinanciamento das empresas O MODELO FLEURIET OU MODELO DINÂMICO O Modelo Fleuriet ou Dinâmico Necessidade de capital de giro (NCG) Capital de giro Saldo de tesouraria Tipos de estruturas financeiras das empresas METODOLOGIA MÉTODO UTILIZADO UNIVERSO E AMOSTRA COLETA DE DADOS ix

10 4.4 TRATAMENTOS DOS DADOS PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS Estatística inferencial APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA ESTATÍSTICA INFERENCIAL CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS x

11 LISTA DE FIGURAS Figura Ilustração da estrutura do Balanço Patrimonial Figura Estrutura do Balanço Patrimonial conforme a Lei 6.404/ Figura DRE de acordo com a Lei 6.404/ Figura Ilustração do fluxo do capital de giro Figura Ilustração do volume de capital de giro Figura Ilustração do Ciclo Operacional Figura Demonstração dos Ciclos Operacional e Financeiro Figura Ilustração do cálculo do ROA pelos índices de MOL e RA Figura Ilustração do Autofinanciamento Figura Estrutura de balanço patrimonial do Modelo Fleuriet Figura Estrutura patrimonial a partir do Modelo Fleuriet Figura Estrutura patrimonial a partir do MF Figura Ilustração da NCG Figura Ilustração do CCL e do CDG no Balanço Figura Ilustração do CDG positivo Figura Ilustração do CDG negativo Figura Ilustração do ST positivo Figura Ilustração do ST negativo Figura Ilustração do Efeito Tesoura Figura Radiografia da formação do ST xi

12 LISTA DE TABELAS Tabela Porte das empresas AI Tabela Porte das empresas A Tabela Números dos demonstrativos A Tabela Números dos demonstrativos A Tabela ROL e Resultados A Tabela ROL e Resultados A Tabela Indicadores de Rentabilidade A Tabela Indicadores de Rentabilidade A Tabela Análise MF ou Dinâmica (R$ - valor médio) Tabela Tipos de estruturas financeiras A Tabela Tipos de estruturas financeiras A Tabela Tipos de empresas x Resultados- A Tabela Tipos de empresas x Resultados A Tabela Tipos de empresas x Rentabilidade - A Tabela Tipos de empresas x Rentabilidade A Tabela Teste de correlação A Tabela Teste de correlação - A xii

13 LISTA DE QUADROS Quadro Ilustração das estruturas financeiras ou de balanço Quadro Exemplos das estruturas financeiras Quadro Classificação das Empresas quanto ao Porte Quadro Indicadores de Rentabilidade Quadro Variáveis do MF e Indicadores de Atividade Quadro Tipo de Estrutura Financeira e Níveis de Risco Quadro Interpretação do coeficiente de correlação Quadro Interpretação do coeficiente de correlação xiii

14 LISTA DE EQUAÇÕES Equação Índice de liquidez corrente Equação Índice de liquidez seca Equação Índice de liquidez geral Equação PME - Prazo médio de estoques Equação PMR - Prazo médio de recebimento Equação PMC - Prazo médio de compras Equação CO - Ciclo Operacional Equação CF - Ciclo Financeiro Equação ROE Equação ROE em função da ML e do giro do PL Equação ROA Equação ML Equação MOL Equação ROI Equação NCG Equação CDG Equação Ativo = Passivo Equação CCL Equação Coeficiente de Correlação xiv

15 LISTA DE SIGLAS AC ACF ACO AOL ANC AP ARLP AT BRDE BOVESPA CCL CF CFC CDG CO CVM DFC DRE EVA Inepad FEBRABAN FIPECAFI IOF IOG ISEF LAJIR LAIR LSA LL LO Ativo Circulante Ativo Circulante Financeiro Ativo Circulante Operacional Ativo Operacional Líquido Ativo não Circulante Ativo Permanente Ativo Realizável de Longo Prazo Ativo Total Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul Bolsa de Valores de São Paulo Capital Circulante Líquido Ciclo Financeiro Conselho Federal de Contabilidade Capital de Giro Ciclo Operacional Comissão de Valores Mobiliários Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração de Resultado de Exercício Economic Value Added Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração Federação Brasileira de Bancos Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Imposto sobre Operações Financeiras Investimento Operacional em Giro Indicador de Saúde Econômico-financeira Lucro antes do Juros e Impostos Lucro antes do Imposto Renda Lei das Sociedades Anônimas Lucro Líquido Lucro Operacional xv

16 MF ML MOL MPE NCG NIG NLCDG PC PCF PCO PE PELP PL PMC PME PMR PNC ROA ROB ROE ROI ROL Sebrae Simples ST T WC WI Modelo Fleuriet Margem Líquida Margem Operacional Micro e Pequenas Empresas Necessidade de Capital de Giro Necessidade de Investimento em Giro Necessidade Líquida de Capital de Giro Passivo Circulante Passivo Circulante Financeiro Passivo Circulante Operacional Passivo Exigível Passivo Exigível de Longo Prazo Patrimônio Líquido Prazo Médio de Compras Prazo Médio de Estoques Prazo Médio de Recebimento Passivo não Circulante Return on total assets (Retorno sobre o Ativo Total) Receita Operacional Bruta Return on equity (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) Return on investiment (Retorno sobre o Investimento) Receita Operacional Líquida Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte Saldo de Tesouraria Tesouraria Working Capital Working Investiment xvi

17 Capítulo 1 Introdução 1 INTRODUÇÃO A formulação de modelos de análise econômico-financeira para subsidiar o processo de tomada de decisão e gestão financeira vem se tornando cada vez mais importante, tendo em vista a crescente preocupação com a saúde financeira das empresas, com impacto direto na sobrevivência e capacidade das organizações no sentido de empreenderem novos projetos. Para Assaf (1997), o processo de tomada de decisão reflete a essência do conceito de Administração. O autor ressalta que administrar é decidir, e a continuidade de qualquer negócio depende da qualidade das decisões tomadas por seus administradores nos vários níveis organizacionais. Essas decisões, por sua vez, são tomadas com os dados e as informações viabilizadas pela contabilidade. Diante disso, cabe aos profissionais de finanças e planejamento a coordenação e o controle das atividades referentes à geração de informações financeiras necessárias à administração, os quais incluem registros contábeis e fiscais, estoques, custos, fluxos de caixa, orçamentos financeiros e bens patrimoniais, como também saber aplicar os excedentes com a melhor rentabilidade possível e captar os recursos necessários nas melhores condições possíveis, criando valor para os acionistas no longo prazo. Portanto, independentemente da atividade operacional da empresa, o gestor financeiro estará envolvido em duas grandes decisões de características distintas, porém interdependentes: Decisão de investimento, e Decisão de financiamento (inclusive dividendos). A decisão de investimento está relacionada com a destinação dos recursos financeiros aplicados nos ativos (circulante e não circulante), o que envolve um processo de avaliação e seleção das escolhas de aplicação dos haveres. Já a decisão de financiamento está relacionada com a origem dos fundos investidos, inclusive via retenção de lucros (não pagamento de dividendos), no financiamento dos ativos. (Grifo do autor). Tais definições são corroboradas por Assaf (1997), que pondera que, enquanto as decisões de financiamento se referem às taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital, as oportunidades de investimento focam suas preocupações nos retornos esperados e dessa forma, a busca do equilíbrio entre a capacidade de pagar suas obrigações nos prazos 1

18 Capítulo 1 Introdução pactuados, representada pela liquidez. A maximização dos retornos (ganho oriundo de investimento em certo período) dos aportadores de recursos ou proprietários, expresso pela rentabilidade, representa importante objetivo para propiciar a continuidade de uma empresa. Nesse contexto, Braga (2004) menciona que: No âmbito da análise das demonstrações contábeis é comum encontrar a expressão situação financeira como sinônimo de capacidade de solvência da empresa e situação econômico-financeira relacionada com algo mais amplo que envolve, também, a geração de lucros. De fato, uma empresa possui boa situação econômico-financeira quando apresenta adequado equilíbrio entre sua liquidez e rentabilidade. Esse conflito entre liquidez e rentabilidade constitui um grande desafio para os gestores financeiros das empresas, pois na medida em que aumenta a liquidez gera-se menor retorno, e decisões que impliquem maiores retornos reduzem a capacidade de liquidez da empresa, elevando o seu risco, o que envolve principalmente a administração do capital de giro, isto é, a gestão dos recursos de curto prazo (ativo e passivo circulantes). Diante desse desafio dos gestores financeiros, foi desenvolvido pelo pesquisador francês Michel Fleuriet, 1 em conjunto com uma equipe de pesquisadores da Fundação Dom Cabral, um modelo cujo objetivo foi desenvolver técnicas de gerenciamento financeiro focadas na realidade das empresas brasileiras. Esse trabalho ficou conhecido como Modelo Fleuriet (MF) ou Modelo Dinâmico, pelo qual se pode analisar a gestão financeira das empresas por meio de variáveis que podem explicar a sua dinâmica financeira, considerando-as em atividade, ao contrário do enfoque do modelo tradicional, que se baseia na apuração de índices financeiros a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, e somente vislumbra o aspecto da solvência medida pelos indicadores de liquidez (corrente, seca e geral), implicando uma visão de que não haveria continuidade dos negócios. O surgimento do MF foi o resultado da quebra de paradigma que veio com a mudança de enfoque da análise, antes feita na base contábil e estática, para uma base dinâmica, pois o modelo está ligado diretamente aos ciclos operacional e financeiro, e indica o perfil financeiro das empresas. Portanto, revela a maneira como é feita a administração financeira dos 1 Doutor em Direito e Finanças, naquela época era professor do Centre D Enseignement Supérieur des Affaires (CESA) e da Fundação Dom Cabral, da Universidade Católica de Minas Gerais. 2

19 Capítulo 1 Introdução estoques, valores a receber e a pagar, empréstimos de curto prazo e fluxos financeiros, sendo que, por meio desses indicadores, pode-se visualizar a capacidade de captar recursos e investir, obtendo-se a partir de então retornos maiores em relação aos custos captados, como também verificar as situações de desequilíbrio financeiro porventura apresentadas. O MF tem como principais variáveis, que evidenciam a situação econômico-financeira das empresas, a Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Capital de Giro (CDG) e o Saldo de Tesouraria (ST). Também se caracteriza como indicador do modelo o conceito de Efeito Tesoura, definido pela ocorrência de ST negativo e crescente, em valor absoluto, em maior proporção do que a NCG. O MF apresenta-se como um instrumento de administração financeira, cujas particularidades remetem à reformulação do balanço patrimonial e classificação em determinadas rubricas, conforme sua relação com as operações (operacionais e/ou erráticas) da empresa. As decisões dos gestores empresariais, que são refletidas pelos indicadores supracitados, devem ter como objetivo a maximização da riqueza dos proprietários, traduzida em grande parte pela capacidade de geração de rentabilidade apresentada pela organização. Essa capacidade de gerar retorno para os acionistas pode ser avaliada por meio dos indicadores Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Retorno sobre o Investimento (ROI), Retorno sobre Ativo Total (ROA), Margem Operacional (MOL) e Margem Líquida (ML), que serão estudados neste trabalho juntamente com o conjunto de indicadores do MF, em termos da existência ou não de relação entre os mesmos. Desse modo, o objeto deste trabalho é mostrar a aplicabilidade do MF como instrumento de gestão financeira, o que vai possibilitar sua aplicação pelas empresas no sentido de obterem a maximização do retorno e, como consequência, o equilíbrio entre liquidez e rentabilidade. Também verificar a existência de possíveis relações entre os lucros (operacional e líquido) gerados pelas empresas, bem como os indicadores de rentabilidade e variáveis do MF, cabendo destacar que se espera a existência de influência dessas variáveis na rentabilidade. 1.1 Justificativa e delimitação do tema 3

20 Capítulo 1 Introdução A primeira razão para a realização deste trabalho é de ordem prática, considerando que o autor desta pesquisa desenvolve suas atividades profissionais no âmbito da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil, atuando da avaliação econômico-financeira de empresas com a utilização do MF. Dessa maneira, foi possível, empiricamente, observar a eficácia do modelo no que se refere à situação de equilíbrio financeiro e/ou insolvência. Outro motivo para o desenvolvimento desta dissertação é que a gestão financeira de uma empresa se mostra imprescindível, o que contribui para o processo de tomada de decisões e a definição de políticas que não comprometam a capacidade de pagamento e de solvência das organizações. Isso se reflete na gestão do capital de giro, o que, segundo Braga (1989, p. 81), a administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas principalmente para preservar a liquidez da empresa, mas que também afetam a sua rentabilidade. A opção por utilizar o MF adveio da importância da gestão do capital de giro numa empresa, sendo que o MF traz uma nova visão sobre a liquidez e seus indicadores, sugerindo uma abordagem nova, diferente da análise tradicional, e oferece um modelo completo para a administração do capital de giro. Os indicadores do MF estão relacionados diretamente com os ciclos operacional e financeiro e destacam os aspectos da política de capital de giro, indicando o seu perfil financeiro, numa situação de plena continuidade dos negócios. O MF, por meio das informações obtidas por intermédio de demonstrativos contábeis, possibilita a compreensão e a avaliação do nível, qualidade e motivo do endividamento, as políticas operacionais e seus impactos na necessidade de giro da empresa, como também permite realizar simulações sobre a situação financeira no futuro. Segundo Fleuriet (2003, p. 160), para uma empresa manter-se na frente das concorrentes, é necessário ter estratégia financeira para definir os meios pelos quais a companhia irá financiar seu crescimento, podendo ser decomposta em duas partes: estratégia de rentabilidade e estratégia de liquidez. (Grifo do autor). Essa importância é refletida na pesquisa Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade das Micros e Pequenas Empresas entre , realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) nacional (SEBRAE, 2007), em que se verificou que tipos de assessorias são úteis para enfrentar as dificuldades das empresas, sendo considerada a área financeira como a mais importante. Já nas dificuldades no gerenciamento da empresa, os itens falta de capital de giro, falta de crédito e dificuldade financeira foram os mais citados, 4

21 Capítulo 1 Introdução tendo apenas menos importância que a carga tributária e a falta de profissionais qualificados. Já em relação às razões para o fechamento das empresas, os itens falta de capital de giro e dificuldade financeira, em conjunto, ficariam abaixo apenas da falta de clientes. Diante disso, a melhor compreensão do trade-off existente entre a liquidez (administração do capital de giro) e a rentabilidade poderá ajudar na tomada de decisões mais acertadas nas organizações, principalmente, no tocante à fonte de recursos no financiamento das necessidades operacionais. Também, ao investigar a relação entre as variáveis do MF e a rentabilidade, espera que se possam estimular os gestores financeiros no sentido da realizar uma reflexão a respeito do uso dos seus ativos, da precaução nas escolhas das fontes de financiamento e no atendimento das expectativas com relação à rentabilidade esperada. Além disso, o equilíbrio entre a liquidez adequada e a rentabilidade satisfatória pode trazer para a empresa diversos benefícios, tais como: facilidade de obtenção de novos financiamentos e empréstimos, possibilidade de entrada de novos investidores, e o mais essencial que é a possibilidade de crescimento sustentável. O tema assunto que se deseja provar ou desenvolver - deste trabalho é a investigação do relacionamento entre as variáveis do MF e os resultados e os indicadores rentabilidade. Segundo Braga (2004), há diversos modelos à disposição de quem deseja analisar os aspectos econômico-financeiros de empresas por intermédio de dados contábeis. Há modelos que vão desde os índices tradicionais até modelos mais sofisticados, baseados em métodos quantitativos por meio de análise discriminante, como também, sistemas complexos criados a partir de redes neurais. Entretanto, tais modelos analisam a situação financeira e a rentabilidade de maneira independente. Dessa maneira, esta dissertação, no que se refere à delimitação do estudo, está restrita à verificação do relacionamento dos indicadores do MF Necessidade de Capital de Giro, Capital de Giro e Saldo de Tesouraria com os resultados lucro antes dos juros e imposto de renda (LAJIR); lucro antes do imposto de renda (LAIR); lucro líquido (LL), e os indicadores de rentabilidade Retorno sobre o Patrimônio Líquido (Return on Equity), ROI Retorno sobre os investimentos (Return on Investment), MOL Margem Operacional, ML Margem Líquida e ROA Retorno sobre Ativo Total (Return on Total Assets) com base nos demonstrativos contábeis de empresas no período entre 2003 e 2007 do segmento Comércio Atacadista. 5

22 Capítulo 1 Introdução Trata-se de base primária obtida do banco de dados da diretoria de crédito do Banco do Brasil, que já possuem esses indicadores calculados, portanto, não será alvo deste estudo a apuração de tais indicadores para a avaliação proposta. No que concerne ao período escolhido, a delimitação ocorreu pela acessibilidade dos dados e pela maior quantidade de empresas analisadas nesse intervalo, que foi do segmento selecionado. Além disso, tais empresas possuem dois demonstrativos consecutivos. A amostra analisada neste trabalho será composta por 308 empresas do segmento comércio atacadista brasileiro, constante na base de dados do Banco do Brasil, que tiveram informações contábeis anuais em dois períodos sucessivos, nos anos de 2003 a À opção por esse período foi em razão de ter sido a época com uma maior quantidade de empresas com demonstrativos sucessivos. 1.2 Objetivos do Trabalho Objetivo Geral O objetivo principal desta pesquisa é verificar a aplicabilidade do MF como instrumento de gestão financeira, como também pesquisar a existência de relação entre as variáveis do MF: Necessidade de Capital de Giro (NCG), Capital de Giro (CDG) e Saldo de Tesouraria (ST) com os resultados (LAJIR, LAIR e LL) e os indicadores de rentabilidade (ROA, ROE, ROI, MOL e ML) de empresas do segmento de comércio atacadista, com vista a melhor compreender o trade-off existente entre liquidez e rentabilidade. Dessa forma, o problema deste trabalho está centrado nas seguintes questões: Os lucros ou resultados e os indicadores de rentabilidade podem ser explicados ou são influenciados pelas variáveis do MF? O MF pode ser utilizado como instrumento de gestão? Para alcançar estes objetivos, os dados das amostras serão analisados por meio das estatísticas descritiva e inferencial. Desse modo, considerando-se os objetivos mencionados nesta dissertação, será testada a seguinte hipótese: 6

23 Capítulo 1 Introdução H0: as variáveis do MF estão correlacionadas com os resultados e com os indicadores de rentabilidade Objetivos Específicos Para atingir o objetivo geral da pesquisa, são estabelecidos os seguintes objetivos específicos: apresentar a teoria relativa ao MF (modelo dinâmico), sua origem e aspectos conceituais; apresentar a teoria da administração do capital de giro; analisar a situação de solvência das empresas do setor comércio atacadista, consideradas neste trabalho com base nos indicadores: Necessidade de Capital de Giro (NCG), Capital de Giro (CDG) e Saldo de Tesouraria (ST) de liquidez propostos pelo MF, enquadrar as empresas constantes nas amostras na estrutura financeira desenvolvida a partir do MF; analisar a situação de rentabilidade das empresas do setor comércio atacadista consideradas neste trabalho por meio dos indicadores Margem operacional (MOL), Margem Líquida (ML), Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Retorno sobre os Investimentos (ROI) e Retorno sobre os Ativos Totais (ROA); mostrar como o uso das informações contábeis pode servir como instrumento de gestão financeira/administrativa. 1.3 Estrutura da Dissertação Esta dissertação será estruturada em seis capítulos, conforme está descrito abaixo: Primeiro capítulo constará a introdução que permitirá ao leitor tomar conhecimento do tema que a dissertação tenciona investigar, e faz a caracterização da situação-problema da pesquisa, os objetivos (geral e específicos), a estruturação das hipóteses e as justificativas; 7

24 Capítulo 1 Introdução Segundo capítulo - demonstrará a importância da gestão do capital de giro, bem como serão descritas as avaliações já realizas com base no MF; Terceiro capítulo - serão apresentados os conceitos relativos às demonstrações contábeis, como também os conceitos relacionados com a administração do capital de giro, os indicadores de rentabilidade. Além disso, serão relatados os conceitos do MF, demonstrando as variáveis propostas pelo modelo, como também os tipos de estruturas financeiras com base no MF das empresas do segmento analisado; Quarto capítulo - serão descritos os métodos e as técnicas utilizados na pesquisa, isto é, a maneira como os dados foram coletados, além da caracterização da amostra, o tratamento estatístico aplicado e as ferramentas estatísticas utilizadas; Quinto capítulo - serão efetuadas as análises estatísticas mencionadas no quarto capítulo, de modo a averiguar os resultados dos testes obtidos com a aplicação do ferramental estatístico; Sexto capítulo - refere-se à descrição das considerações ou conclusões finais e aponta algumas recomendações para futuras pesquisas relacionadas com o tema objeto deste estudo. Por último, serão apresentadas as referências bibliográficas que alicerçaram a presente dissertação. 8

Ciclo Operacional. Venda

Ciclo Operacional. Venda Sumário 1 Introdução... 1 2 Dinâmica dos Fluxos de Caixa... 2 3 Capital Circulante Líquido (CCL) e Conceitos Correlatos... 4 4 Necessidade de capital de giro (NCG)... 6 5 Saldo em Tesouraria (ST)... 9

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