ÍNDICE DOROTHEA WERNECK A ATUAÇÃO DA CAMEX E AS PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO ROBERTO GIANNETTI DA FONSECA...
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- Amália Imperial Fernandes
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1 APRESENTAÇÃO A política externa de um país só é legitima e, portanto, eficaz, se refletir as aspirações da sociedade que representa. Por esse motivo, atento ao crescimento e à diversidade dos interesses do Brasil, o Itamaraty tem buscado instituir diversos canais de diálogo com a Nação, com vistas a melhor representar os interesses do País na esfera de suas relações externas. Paralelamente, é importante que o diplomata brasileiro, sobre quem recai a responsabilidade primária de defender os interesses do País no exterior, esteja permanentemente atualizado sobre a realidade do País e sobre as demandas dos diversos setores representativos de nossa vida política, cultural e econômica. Na área do comércio exterior, muitas iniciativas vêm sendo tomadas com essa dupla finalidade. Prioridade absoluta do Governo Fernando Henrique Cardoso, o aumento das exportações brasileiras constitui elemento crucial para a manutenção da estabilidade macroeconômica e para a criação das condições necessárias ao desenvolvimento sustentado do País. A expansão do conhecimento nesta área bem como a adoção de um programa de trabalho moderno e uniforme na promoção do comércio e dos investimentos são, assim, tarefas necessárias e urgentes da diplomacia brasileira. Perfeitamente sintonizado com esses imperativos, o Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty tem-se empenhado em aumentar a interação com outras agências públicas e privadas diretamente envolvidas neste esforço comum do Governo e da sociedade civil. Ao mesmo tempo, tem procurado realizar apreciável esforço de capacitação dos diplomatas e técnicos servindo em nossas Embaixadas e Consulados no exterior, de modo a dotá-los dos instrumentos necessários ao atendimento das demandas dos empresários brasileiros. A presente coletânea foi consolidada a partir de ciclo de apresentações que, por iniciativa do Departamento de Promoção Comercial, reuniu no Itamaraty, ao longo de 2001, expressivo elenco de autoridades públicas e privadas dedicadas ao esforço de promoção da imagem do Brasil e de sua oferta exportável. Constitui, portanto, um exemplo claro de diplomacia dinâmica, voltada ao diálogo e, por conseguinte, aberta às contribuições que possa receber dos mais variados segmentos do setor exportador brasileiro. Ao entregar ao público esta coletânea, o faço na certeza de que, além do enriquecimento que representa em termos de conhecimento para o profissional da diplomacia, despertará igualmente o interesse do leitor em geral, mormente daquele que se inicia ou já atua no esforço de promoção das exportações brasileiras e na construção de uma imagem positiva do Brasil no exterior. Luiz Felipe de Seixas Correa Secretário-Geral das Relações Exteriores. 16 de novembro de 2001
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3 ÍNDICE 1 OS PROGRAMAS DA AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DAS EXPORTAÇÕES APEX DOROTHEA WERNECK A ATUAÇÃO DA CAMEX E AS PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO ROBERTO GIANNETTI DA FONSECA BNDES-EXIM - MECANISMOS DE FINANCIAMENTO E APOIO ÀS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS RENATO SUCUPIRA PROEX E OUTRAS SOLUÇÕES DE APOIO E FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO MARIA IZILDA FERREIRA E DR. SEBASTIÃO MARTINS FERREIRA JÚNIOR SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO JOSÉ CARLOS GOUVEIA DANELLE A SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR SECEX LYTHA SPÍNDOLA O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA ALTAMIR LOPES O PROGRAMA DE GERAÇÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS DO BANCO DO BRASIL PGNI DELMAR SCHMIDT ANÁLISE DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO E O SETOR DO AGRONEGÓCIO PAULO SAMICO A SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO E SUA INSERÇÃO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS REGINALDO ARCURI
4 11- EXPORTE FÁCIL FÁBIO VIEIRA CESAR A IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR CÉLIA BELÉM CHIAVONE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA NOVA LEI DE INFORMÁTICA VANDA SCARTEZINI A PROMOÇÃO DO TURISMO NO BRASIL CAIO DE CARVALHO AVALIAÇÃO DE RISCO-PAÍS LIZA SCHINELER MERCADOS INTERNACIONAIS DO AÇÚCAR E ÁLCOOL LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO A FIEMG E O SETOR EXPORTADOR MINEIRO STEFAN BODGAN SALEJ A FIEBA E O SETOR EXPORTADOR DA BAHIA JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS A INDÚSTRIA AERONÁUTICA BRASILEIRA: EMBRAER MAURÍCIO BOTELHO OFF SET CONTRAPARTIDAS COMERCIAIS FERNANDO ANTONIO FERNANDES CIMA E CLÁUDIO MIGUEL BARRETO VIANA A FINDES E O SETOR EXPORTADOR DO ESPÍRITO SANTO FERNANDO ANTONIO VAZ
5 1 OS PROGRAMAS DA AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DAS EXPORTAÇÕES APEX Dra. Dorothea Werneck Diretora-Executiva da Agência de Promoção das Exportações - APEX Palestra proferida no dia 13/09/2000 O DPR inaugurou ciclo de palestras sobre temas relacionados ao comércio exterior. O objetivo é aumentar a interatividade entre o Departamento e outras agências, bem como possibilitar a seus funcionários contato direto com autoridades atuantes na área de promoção comercial. A primeira palestrante convidada foi a Diretora-Executiva da APEX, Dra. Dorothea Werneck. Em virtude de diretriz que tracei no sentido de aumentar a interação entre o DPR, outras agências de comércio exterior, empresariado e entidades da sociedade civil com interesse na matéria, bem como de proporcionar aos funcionários da Casa contato direto com autoridades atuantes na área, o DPR deu início a ciclo de palestras sobre temas afetos a comércio exterior, financiamento, investimentos e administração da dívida interna e externa. A primeira palestrante foi a Diretora-Executiva da APEX, Dra. Dorothea Werneck, que fez exposição sobre os programas daquela agência no dia 13 de setembro corrente. Em linhas gerais, a Dra. Werneck sublinhou: a) A APEX foi criada em novembro de 1997 com o objetivo de apoiar a implementação da política de promoção comercial das exportações traçada pela CAMEX. b) Os valores da Agência são a parceria e o profissionalismo as parcerias estão consolidadas com Ministérios (e o DPR/MRE é um dos principais parceiros), Bancos (BNDES, BB, Banco do Nordeste), com instituições que apoiam as exportações, e com as Associações de Classe que são executoras dos projetos apoiados pela APEX, e o profissionalismo (na preparação de material de divulgação, na participação de eventos como feiras e missões, no compromisso com os importadores, dentre outros) permite construir uma imagem sólida e respeitada do Brasil no mercado internacional. c) A meta da APEX é aumentar as exportações do País seja em volume exportado pelas empresas que já exportam, seja ampliando o número de empresas exportadoras (83% das empresas que hoje não exportam sua produção teriam interesse em atuar no mercado externo). Para tanto, é importante diversificar os mercados de destino e os produtos exportados, 5
6 buscando nichos de mercado e a inserção de produtos nacionais, aí computados os chamados mercados étnicos. d) É importante a difusão da marca Brasil associada às marcas setoriais, de modo a dar credibilidade ao sistema exportador brasileiro como um todo. Além de fazer conhecido o produto brasileiro, a marca setorial tem funcionado como indutora da parceria entre os empresários, como um sinal de organização do segmento especialmente nas feiras internacionais, além de reduzir os custos de divulgação dos produtos das empresas na medida em que elas utilizam as marcas setoriais ao lado da sua própria marca. e) É importante divulgar os êxitos do esforço exportador brasileiro em mercados mais competitivos, seja para melhorar a imagem do Brasil, seja para aumentar o entusiasmo e a autoconfiança dos potenciais exportadores nacionais. f) foco do trabalho da APEX está no aumento das exportações de produtos com maior valor agregado e com qualidade. Quando se fala de valor agregado, destaca-se a importância do design ao lado da tecnologia e são enormes as nossas vantagens decorrentes da criatividade dos brasileiros. g) Dentre as atividades apoiadas pela APEX a que tem obtido melhores resultados é a vinda de importadores e de formadores de opinião ao Brasil. Tais iniciativas, além de propiciarem excelente relação custo-benefício em termos da realização de negócios, geram um volume de mídia espontânea que demandaria um volume de recursos inexistente nos orçamentos da APEX e dos setores. Estas iniciativas são viabilizadas em parceria com as nossa Embaixadas, e um bom exemplo é o apoio da Embaixada em Londres para promoção do setor moveleiro. A exposição da Dra. Werneck confirmou a criatividade e a eficiência das iniciativas da APEX, cuja parceria com o DPR pretende estreitar. Confirmou também a importância de reforçar a atuação do DPR na área de inteligência e informação, área em que, pela natureza e estrutura do serviço exterior, possui o Itamaraty considerável vantagem comparativa em relação a outros atores ligados à promoção comercial. 6
7 2 A ATUAÇÃO DA CAMEX E AS PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Dr. Roberto Giannetti da Fonseca Secretário-Executivo da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX Palestra proferida no dia 27/11/2000 Inicialmente, o Dr. Giannetti lembrou que a Câmara de Comércio Exterior foi criada no ano de 1995, pelo Governo Fernando Henrique Cardoso, com a finalidade precípua de atuar na coordenação interministerial das atividades de comércio exterior, tema multidisciplinar e com grande interface com o setor privado. Nesse contexto, foi lançado, no ano de 1998, o Programa Especial de Exportações (PEE), novo instrumento de gestão e de interação do setor público-privado, que ora contempla 61 setores produtivos, responsáveis por cerca de 90% da pauta exportadora, e 15 gerências temáticas, das quais duas sob a responsabilidade direta do Itamaraty: acesso a mercados e, mais recentemente, inteligência comercial. Como resultado de uma série de reuniões com os gerentes setoriais e temáticos do PEE, bem como com setores específicos do Governo federal e do setor privado, foi possível à Câmara identificar as principais dificuldades, bem como delinear algumas propostas e recomendações para o setor exportador, as quais constituem o fundamento do Programa Especial de Exportações Antes de abordar as medidas tópicas do programa de ação para 2001 (que qualificou de processo e não de pacote, como vem sendo veiculado pela mídia), o Secretário Executivo da CAMEX teceu algumas considerações sobre a situação do comércio exterior brasileiro e os motivos que levam o Governo a novo enfoque na promoção das exportações. Nesse sentido, recordou que o crescimento da economia brasileira em 2000 provocou considerável aumento das importações, conseqüência, entre outros fatores, da modernização do parque industrial brasileiro, da introdução de maior conteúdo tecnológico na produção nacional (no caso, por exemplo, dos telefones celulares, o índice de importação é de 70 a 80%), do aprofundamento dos processos de integração regional e da abertura comercial, assim como da constatação de que, ao aumento da renda, corresponde elevação ainda maior da importação (ou seja, o PIB em 2000 cresce a uma média de 4%, enquanto as importações a uma taxa de 14%). Dessa situação decorre a necessidade de que o crescimento das exportações supere o das importações, sem que para tanto sejam utilizadas medidas artificiais tais como subsídios, incentivos fiscais ou mesmo protecionismos tradicionais, tendo em vista as restrições impostas pela OMC. O objetivo do programa é, portanto, o de gerar saldos crescentes na balança comercial, de modo a garantir equilíbrio dinâmico nas contas externa, ou seja, mediante a redução do déficit em transações correntes (atualmente 7
8 de 4,1% do PIB), tendo como pano de fundo uma economia que crescerá, de forma sustentada, a pelo menos 4% ao ano. Segundo Roberto Giannetti da Fonseca, são as seguintes as diretrizes que orientaram o Programa Especial de Exportações de 2001: I) a redução dos custos de exportação; II) estratégias empresariais; e III) difusão da cultura exportadora. Considerações especiais foram feitas às estratégias empresariais, uma vez que, a partir de recente estudo conduzido pela FUNCEX, constatou-se que a grande lacuna de competitividade nacional encontra-se não na fase da produção em si (suficientemente competitiva), mas na fase da pré e pós-produção. A primeira seria afetada pelas deficiências no planejamento estratégico, na pesquisa de mercado, no desenvolvimento do produto, na organização e método, na contratação de fornecedores, entre outros fatores. A segunda seria comprometida, principalmente, por deficiências de marketing, distribuição, logística (sobretudo transporte), financiamento de vendas e vendas propriamente ditas. Ainda nesse contexto, Roberto Giannetti destacou que o Governo vem examinando um programa de indução à substituição competitiva das importações, por meio do estímulo ao investimento privado em setores com alta propensão a importar ( downstream na cadeia produtiva). O Secretário Executivo da CAMEX agrupou as medidas do programa de 2001 em elenco de sete pontos principais: I. Redução dos custos de exportação; II. Aumento da base exportadora; III. Aprimoramento e atualização da pauta exportadora; IV. Agregação de valor à produção exportável; V. Aumento da capacidade produtiva exportável; VI. Agressivo programa de promoção comercial e de acesso a mercados; VII. Internacionalização de empresas brasileiras. A redução dos custos de exportação envolve custos de logística, financeiros e tributários. No caso dos primeiros, as soluções encaminhadas são as seguintes: - criação do reporto programa de estímulo à modernização, reaparelhamento e atualização tecnológica dos portos brasileiros. As concessionárias de terminais portuários poderão ser beneficiadas com desoneração tributária e financiamento para aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática, necessários à adequação da operação dos portos aos padrões internacionais. Os equipamentos indicados pelas companhias que administram os portos poderão se beneficiar da desoneração fiscal por um período de dois anos; - interiorização de entrepostos aduaneiros e portos secos em regiões estratégicas (medida que beneficiará, sobretudo, operações de draw back ); - dinamização do sistema aduaneiro; e - criação de documento fiscal único para o transporte multimodal, medida em discussão no âmbito de um fórum de logística, uma vez que depende de negociações com os Estados, para definir aspectos referentes à cobrança do ICMS. 8
9 Quanto à redução dos custos financeiros, destacam-se, entre outras medidas: - dinamização do seguro de crédito à exportação aumento do limite de cobertura (de 85% para 90%, no caso de riscos comerciais, e de 90% para 95%, no caso de riscos políticos) e revisão dos limites de risco- país (em fase bastante adiantada de discussão). Está sendo, ademais, proposto para o próximo ano, a expansão do Fundo de Garantia à Exportação em R$ 500 milhões, o que permitirá garantir operações até o valor total de R$ 7 bilhões, além de suprir, em certa medida, lacuna deixada pelas restrições ao uso do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI (CCR); - ação ampliada do BNDES-Exim o Banco pretende destinar 25% de seu orçamento anual para o financiamento das exportações; - implantação do sistema de exportação em consignação a possibilidade de exportação nessa categoria seria relevante, uma vez que os produtos poderão ser estocados por até 180 dias no exterior, enquanto o exportador brasileiro negocia o fechamento da operação. O estoque de produtos em locais estrategicamente posicionados visa a garantir a rápida distribuição a grandes e tradicionais consumidores; - criação de fundos de investimentos em empresas exportadoras - INVEX-, com participação do BNDES-Par e equity funds privados, com vistas à crescente capitalização das empresas exportadoras; - aumento do orçamento do PROEX-financiamento e, sobretudo, PROEXequalização para o ano de 2001; - reformulação do mecanismo de Fundo de Aval (FGCP), com recursos do BNDES instrumento que visa a permitir maior acesso ao crédito por parte dos micro e pequenos exportadores; e - novas regras do pré-embarque especial do BNDES-Exim. No que respeita à diminuição dos custos tributários, cumpre mencionar as seguintes medidas: - redução a zero da alíquota de 15% de imposto de renda sobre remessas ao exterior para fins de reembolso de despesas de promoção comercial - essa medida, antiga reivindicação da classe exportadora, teve grande repercussão, por seu caráter simbólico, e deverá estar sendo implementada já nos próximos dias; - regulação e implementação de aeroportos aduaneiros industriais pretende-se criar complexos industriais destinados ao processamento de produtos exportáveis em áreas contíguas a aeroportos, livres de barreiras aduaneiras. Os insumos nacionais vendidos a esses complexos terão os benefícios dos produtos exportados e os componentes importados para complementar o produto final não recolherão tarifas aduaneiras. O projeto deve começar pelos aeroportos de Confins (Belo Horizonte) e São José dos Campos (São Paulo); - difusão e implementação de novas EADI s Industriais (Estações Aduaneiras do Interior) em pontos estratégicos, bem como ampliação da abrangência do sistema a criação de recintos isentos de controle aduaneiro tende a incentivar investimentos estrangeiros produtivos; - implementação do controle informatizado de operações de draw back ( draw back eletrônico ); e 9
10 - implementação do SISCOMEX-Exportação, em ambiente Windows e com acesso via Internet, tornando-o cada vez mais user friendly. 10. Quanto ao segundo item do Programa, o aumento da base exportadora, propõem-se: - o fortalecimento do PEE Nacional e de sua coordenação com os PEEs estaduais, já implementados em 9 estados, com projeto de ampliação para 10 novos estados em 2001; - APEX: apoio à formação e ampliação de consórcios de pequenas e médias empresas (PME s), inclusive com a adequação de legislação para a criação de cooperativas de exportação; - lançamento do PROGEX Nacional - ampliação, em nível nacional, do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (PROGEX) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O programa, que tem por objetivo a melhoria da qualidade e padronização de produtos de acordo com especificações e normas técnicas internacionais, está com lançamento previsto para os próximos dias; - apoio à expansão do Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI) do Banco do Brasil; - difusão da cultura exportadora; - implementação do Exporte Fácil (entre outros programas especiais, como o SIMPLEX e o Export-Card ) - o Exporte Fácil, medida recentemente lançada pelos Correios, pretende abrir o mercado externo para pequenos exportadores. As vendas, no valor de até US$10 mil por remessa, passam a estar dispensadas de Registro de Exportação (RE). Quanto ao terceiro item do PEE 2001, aprimoramento e atualização da pauta exportadora, foram indicadas as seguintes medidas: - programa de captação de investimentos dirigidos a setores dinâmicos; - programa de exportação de serviços, visando, inclusive, o aproveitamento de oportunidades de negócios financiados por organismos internacionais, a exemplo do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID). Trata-se de setor bastante dinâmico para o incremento das exportações e que passará a contar, igualmente, com maior apoio financeiro por parte do BNDES; - programa de substituição de importações de matérias-primas e componentes nas cadeias produtivas. No que diz respeito ao quarto item do Programa, agregação de valor à produção exportável, entre outras soluções, propõem-se: - atuação nas cadeias produtivas a partir das decisões emanadas dos fóruns de competitividade, coordenados pelo MDIC, e por meio do estímulo ao investimento e apoio de financiamento do BNDES; - medidas tarifárias o estabelecimento de imposto de exportação sobre produtos primários. A medida tem por fim conferir maior grau de elaboração à pauta de exportação, por meio da imposição de tarifas sobre a exportação de produtos de menor valor agregado. Exemplo recente é o caso do couro wet blue, via-à-vis o tratamento tarifário aplicado à exportação de calçados; 10
11 - diferencial mercadológico - seleção e certificação de produtos brasileiros de qualidade internacional ex: ISO, Selo Verde, marca Brasil, etc. Quanto ao programa marca Brasil, iniciativa com lançamento previsto para os próximos dias, a idéia é conferir certificação de qualidade a alguns produtos nacionais; - reexame da fórmula de crédito presumido do PIS/COFINS - criação de três cadeias produtivas de curto, médio e longo prazo de elaboração dos produtos, para servir de base ao ressarcimento do PIS/Cofins (tributos sociais). As empresas de cadeia produtiva mais curta terão um percentual de devolução de crédito presumido menor do que a praticada atualmente, uma vez que os custos também são menores. As empresas de cadeia produtiva mais longa, por sua vez, terão direito a créditos maiores. A medida deve entrar em vigor em meados de Com relação ao quinto item do Programa, aumento da capacidade produtiva exportável, foram apontadas as seguintes iniciativas: - o INVEX (Fundo de Investimentos em empresas exportadoras); - o Programa de Financiamento à expansão e modernização industrial (MDIC e BNDES); - a expansão da produção agrícola e do setor de agronegócios (Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Banco do Brasil e BNDES). No que tange ao sexto item do PEE 2001, agressivo programa de promoção comercial e de acesso a mercados, foram destacados, entre outros elementos: - crescente coordenação de atividades entre CAMEX, MRE/DPR e APEX; - as contribuições da Gerência Temática de Inteligência Comercial (MRE/DPR); - o portal brasileiro de comércio exterior (c-brasil, BrazilTradeNet e APEX); - o estabelecimento de MERCOSUR Centers, espaço para a exposição de produtos e divulgação de aspectos diversos da União Aduaneira (produtos, gastronomia, manifestações culturais, etc.). Projeto-piloto será desenvolvido na Baviera, Alemanha; - o apoio à promoção, no exterior, de produtos de qualidade certificada, bem como de empresas de excelência; - avanço nas negociações dos acordos bilaterais de preferências tarifárias e nos acordos regionais; - disponibilização de estatísticas de comércio exterior para o setor privado. No tocante ao sétimo item do Programa, internacionalização de empresas brasileiras, salientam-se, entre outras iniciativas: - o apoio do BNDES-Exim e do Banco do Brasil à criação de empresas no exterior o número de empresas brasileiras com padrão desejável de internacionalização é ainda bastante tímido, o que se comprova pelo pequeno contingente de empresas multinacionais brasileiras; - a sala do exportador, espaço disponibilizado pelo Banco do Brasil em algumas de suas agências no exterior; - as vendas na modalidade DDP ( delivery duty paid ) diretamente ou através de trading companies brasileiras estabelecidas no país importador, por meio de exportação em consignação, inclusive viabilizando exportações via e-commerce. 11
12 O Secretário-Executivo concluiu sua apresentação destacando que a capacidade de crescimento sustentado do país depende fundamentalmente da expansão contínua e acelerada das exportações brasileiras, de forma a reduzir gradativamente a restrição externa ao crescimento, mediante a queda da relação entre o déficit em conta corrente e o PIB para cerca de 3,0%, já em 2002, o que supõe um crescimento médio de 4,5% ao ano no período. Seria importante destacar, ainda, que, no contexto do lançamento oficial do Programa, durante o XX ENAEX, algumas medidas específicas receberam amplo destaque da mídia, constituindo o que se convencionou denominar os 11 pontos do Governo de estímulo às exportações: i. programa de reaparelhamento e informatização dos portos - REPORTO; ii. criação de documento fiscal único para o transporte multimodal; iii. dinamização do seguro de crédito à exportação; iv. ação ampliada do BNDES-Exim; v. redução a zero da alíquota de 15% de imposto de renda sobre remessas ao exterior para fins de reembolso de despesas de promoção comercial; vi. implantação do sistema de exportação em consignação; vii. reexame da fórmula de crédito presumido do PIS/COFINS; viii. regulação e implementação de aeroportos aduaneiros industriais; ix. lançamento do Exporte Fácil ; x. lançamento do PROGEX nacional; xi. lançamento do programa marca Brasil. Conforme se pode depreender da apresentação do Sr. Giannetti, e consoante a idéia de contínuo aperfeiçoamento do esforço exportador, novas medidas prioritárias já estão sendo incorporadas ao programa da Câmara. O Itamaraty, por sua capilaridade e interface externa, tem, portanto, importante papel a desempenhar, em funções que complementam e subsidiam a ação da CAMEX, conforme destacou o Secretário. Além das atividades já desempenhadas, e no contexto dos novos desafios à frente da gerência de inteligência comercial do PEE, o Diretor-Geral do DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO COMERCIAL DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES destacou ao Secretário a possibilidade de divulgação sistemática no exterior de oportunidades de investimentos em setores prioritários, entre outras atribuições, que poderia ser uma das contribuições específicas deste Ministério, enquanto a Rede INVESTE BRASIL se estrutura e se concentra, inicialmente, na divulgação de oportunidades na área de infra-estrutura ( Avança Brasil ). Caberia, por fim, salientar que o lançamento oficial do programa de estímulo às exportações, para além de seus efeitos práticos, e independentemente do maior ou menor grau de eficiência de suas propostas, teve o grande mérito de mobilizar os principais agentes econômicos em prol de uma política definida de comércio exterior. O apoio do Governo federal às medidas demonstra disposição crescente de definir prioridades de desenvolvimento, bem como de empreender mudanças estruturais que 12
13 demandarão sustentado esforço pró-ativo e que em muito extrapola medidas paliativas, como, por exemplo, as tradicionais desvalorizações cambiais. 13
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15 3 BNDES-EXIM - MECANISMOS DE FINANCIAMENTO E APOIO ÀS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Dr. Renato Sucupira Diretor do BNDES-Exim Palestra proferida no dia 14/12/2000 Inicialmente, o Dr. Renato Sucupira destacou que o Banco Nacional e Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952, é uma empresa pública federal (100% das ações detidas pela União) vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC). Principal fonte de recursos oficiais para projetos e financiamentos de longo prazo, o Banco possui ativos de cerca de US$ 49,5 bilhões, patrimônio líquido em torno de US$ 6 bilhões, e contabiliza desembolsos de aproximadamente US$ 11 bilhões (1999). A título comparativo, e com relação ao mesmo período, o Banco Mundial e o BID apresentaram, respectivamente, as seguintes cifras: US$ 231 e US$ 59 bilhões de ativos totais; cerca de US$ 28 e US$ 11 bilhões de patrimônio liquido; e US$ 18 e US$ 6 bilhões de desembolsos realizados. O BNDES é, ainda, um dos grandes parceiros do BID e um dos maiores repassadores de recursos daquele Banco. Quanto à estrutura do sistema BNDES, mencionou que o Banco possui duas subsidiárias: a BNDESPAR, especializada na capitalização de empresas brasileiras e no desenvolvimento do mercado de capitais nacional e a FINAME. Esta última foi constituída, inicialmente, com o propósito de promover o desenvolvimento e a modernização do parque industrial nacional, por meio de financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos (FINAME, FINAME Agrícola e BNDES Automático); entretanto, a partir de 1991, passou a financiar também a comercialização de bens de capital - crédito posteriormente ampliado para a exportação de serviços e outros produtos -, por meio da linha BNDES-Exim. O BNDES-Exim é hoje, portanto, um dos principais braços da FINAME, e tende a adquirir futuramente personalidade jurídica própria, com status de Agência de Crédito a Exportação. A dimensão adquirida pelo BNDES-Exim ao longo dos últimos anos pode ser aferida por sua crescente participação nos desembolsos totais do Sistema BNDES. A título ilustrativo, no ano de 1996, o BNDES-Exim respondeu por 4% dos desembolsos totais do Banco, percentual elevado para 12,5%, em 1998, 19,1%, em 1999, e que deve alcançar 23% este ano. Para o ano de 2001, a expectativa é de que essa participação chegue a 25%. Em termos de exportações brasileiras, os desembolsos do BNDES-Exim responderam, em 1996, por 0,8% do total exportado, percentual elevado para 4%, em 1998, 4,4%, em 1999, e deve alcançar cerca de 5,3% das exportações este ano, o que representa cerca US$ 3 bilhões de desembolsos. Trata-se, 15
16 segundo destacou o Dr. Renato Sucupira, de apoio significativo num país como o Brasil, em que o apoio do Governo mostra-se ainda instrumental para o suporte e estímulo à atividade exportadora. Para fins comparativos, mencionou que, este ano, o Eximbank americano financiou cerca de 1% das exportações daquele país (desembolsos de cerca de US$ 13,1 bilhões), percentual razoável para um país que, pelo grau de sofisticação de seu mercado financeiro, pode contar com o suporte complementar dos bancos privados. Entre os objetivos precípuos da linha de financiamento BNDES-Exim estão: o oferecimento de linhas de crédito à exportação, para bens e serviços de maior valor agregado, em condições competitivas com linhas similares oferecidas no mercado internacional; o aumento da base exportadora do país; e à manutenção e expansão da oferta de emprego no país (cabe lembrar que uma das principais fontes de recursos do BNDES é o Fundo de Assistência ao Trabalhador - FAT): cada US$ 1 bilhão em exportações gera cerca de 22 mil empregos diretos e 68 mil indiretos, segundo estimativas do Banco. Praticamente todos os produtos brasileiros são elegíveis para a linha de crédito BNDES-Exim, inclusive serviços. Há algumas exceções, como é o caso dos produtos primários, que já contam com estruturas de financiamento tradicionais (exemplo da celulose, grãos, açúcar e álcool, minérios e suco de laranja, etc.). Quanto ao perfil dos desembolsos, o valor médio global das operações realizadas durante o ano de 1999 foi de cerca de US$1,3 milhão, valor que, excluídas as operações de vendas da EMBRAER, cai para US$ 700 mil. No que tange aos desembolsos por país/região (ano referência de 1999), verifica-se uma clara concentração nos Estados Unidos (50,2% do volume total) e na América do Sul, com destaque para Argentina (10,6%) e Equador (6,1%). Quanto ao número de operações por país, a Argentina ocupa a primeira posição (44,8%), seguida de Estados Unidos (15,4%), Bolívia (12%) e Equador (4,8%). Sem descartar o importante mercado americano e, sobretudo, sul-americano, no qual predomina a exportação de bens de capital e de maior valor agregado, há grande interesse do BNDES em buscar diversificar sua atuação em outras regiões do mundo, até como forma de globalizar suas operações e ampliar sua competitividade. Entre as linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES-Exim, destacam-se: - financiamento pré-embarque: financiamento à produção do bem a ser exportado (capital de giro) para embarques pré-determinados. Visa a amparar principalmente a produção de bens de longo ciclo de produção e cuja venda para o exterior já tenha sido negociada com o importador; - financiamento pré-embarque especial: para a expansão da capacidade produtiva de bens para exportação (financia o volume incremental). Nessa modalidade, as empresas exportadoras projetam a ampliação de suas vendas para os próximos doze meses, em comparação ao último ano (período-base), acréscimo este que constituíra o valor máximo a ser financiado. Como o objetivo desse financiamento é expandir o montante das exportações, as 16
17 empresas que cumprirem integralmente as metas por elas fixadas, pagarão menor taxa de juros e poderão ter maior prazo para amortização; - financiamento pós-embarque: trata-se de linha que tende a demandar mais recursos (no ano de 1999, respondeu por cerca de 55,2% dos desembolsos realizados). Visa a financiar a comercialização de bens e serviços exportados. Pode adquirir o perfil de crédito ao exportador, via refinanciamento ("supplier's credit"), ou crédito ao comprador ("buyer's credit"). Neste último caso, em que operações de maior grau de complexidade são negociadas diretamente com o importador, destacam-se a linha de financiamento para aeronaves, a modalidade "project financing" - assunção de risco do empreendimento, como no caso do Projeto Barracuda para exploração de petróleo na Bacia de Campos, RJ -, e o modelo "multisourcing" ou de cofinanciamento para projetos diversos - caso da concorrência internacional da Hidrelétrica de Três Gargantas, na China, ou do fornecimento de ônibus para Cuba. Cumpre esclarecer, ainda, que as linhas de financiamento do BNDES- Exim podem ser conjugadas entre si, e com outros instrumentos de crédito - como o PROEX (Banco do Brasil), seja na modalidade financiamento, seja equalização, ou, ainda, o ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), que constitui uma antecipação de recursos ao exportador -, desde que sejam complementares e não haja superposição de benefícios. A título exemplificativo, as operações de exportação amparadas no BNDES-Exim pós-embarque também poderão ser beneficiadas pelas modalidades préembarque e pré-embarque especial, encadeamento no ACC, e possível enquadramento no PROEX equalização. No que tange às condições gerais dos financiamentos concedidos, o Dr. Renato Sucupira destacou que o BNDES financia ate 100% do valor total da exportação. Nesse item, em especial, mencionou que as agências de crédito estrangeiras costumam financiar até 85% das exportações, mas, como recurso complementar, cobrem ate 15% dos gastos locais. No que tange ao índice de nacionalização dos bens exportáveis, o mesmo deve ser igual ou superior a 60%, embora casos excepcionais possam ser autorizados pela diretoria da FINAME. Quanto aos prazos de financiamento, o limite para a modalidade pré-embarque é de 30 meses e para a modalidade pósembarque, 12 anos. Trata-se, na verdade, de simples balizadores, uma vez que esses limites poderão ser extrapolados, quando necessário, com vistas a manter a competitividade internacional das empresas brasileiras. No caso da participação de consórcio brasileiro na licitação da Hidrelétrica de Três Gargantas, na China, por exemplo, o prazo de financiamento foi estendido a 20 anos. Os custos dos financiamentos BNDES-Exim são compostos, de modo geral, pela taxa de juros LIBOR ("London Interbank Offered Rate"), mais variação cambial, ou TJLP (taxa de juros de longo prazo), ambas acrescidas de "spread" de cerca de 1% ao ano. As garantias são negociadas caso a caso. Entre as opções disponíveis destacam-se: a garantia de instituições financeiras brasileiras e estrangeiras habilitadas; o uso, hoje restrito, do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR), no âmbito da 17
18 ALADI; o Fundo de Aval (FGPC), que facilita crédito para micro, pequenas e médias empresas; e o Seguro de Crédito a Exportação (SBCE), que permite a cobertura de riscos comerciais, até 90%, e políticos, até 95%. Há, ademais, a possibilidade de o BNDES vir a arcar diretamente com o risco do importador ou exportador, de acordo com o perfil da operação. Cabe, por fim, salientar que as operações de financiamento do BNDES são realizadas em parceria com instituições nacionais e estrangeiras habilitadas, conferindo capilaridade compatível com os objetivos do BNDES. Entre as principais medidas em processo de estudo ou implementação por parte do Banco, foram mencionadas o reforço da capacidade operacional da SBCE, que poderá canalizar grande parte das operações então cursadas via CCR; a modernização do Fundo de Aval; o financiamento pré-embarque para fornecedores de insumos para bens exportáveis; o apoio à internacionalização de empresas exportadoras brasileiras, inclusive com o financiamento de investimentos no exterior ("overseas investments"); a ênfase em cadeias e produtos com maior densidade tecnológica; e a substituição competitiva das importações. Quanto a este item, em especial, há o propósito de buscar atrair e concentrar investimentos em setores em que o Brasil é potencialmente competitivo, como no caso da telefonia, até como forma de equilibrar o balanço das empresas e, numa etapa posterior, tornar competitiva a exportação desses produtos. Nesse sentido, as gerências setoriais do BNDES encontram-se envolvidas em estudos para viabilizar projetos dentro desse escopo. O BNDES pretende, ainda, proceder à revisão dos limites de crédito para países da América Latina, uma vez que vem assumindo riscos, a seu ver, excessivos e que extrapolam os limites de sua atuação. Outro ponto importante salientado pelo Dr. Renato Sucupira é a necessidade de uma crescente coordenação entre os principais órgãos de financiamento à exportação (BNDES e Banco do Brasil). Há, evidentemente, diferenças básicas na atuação de ambas as instituições: o BNDES possui maior margem de manobra na análise das operações, seus desembolsos não impactam diretamente o orçamento do Tesouro, como na eventualidade de sinistro, e a competitividade de seus financiamentos pode ser incrementada pela equalização de taxas de juros oferecidas pela linha PROEX equalização, entre outros pontos. Não obstante, uma visão única de Governo se impõe, entre outras razões, para a devida avaliação do nível aceitável de exposição do país com relação aos seus parceiros comerciais, e ainda como política de Governo para focalizar determinadas regiões ou priorizar produtos e cadeias produtivas que conduzam a uma inserção internacional crescentemente competitiva e sustentada do país. Por fim, o Dr. Renato Sucupira destacou a importância de estreitar a parceria entre o BNDES e o MRE, a fim de promover cada vez mais o Brasil como parceiro confiável e rentável. Os Seminários de divulgação do BNDES-Exim, concluídos com êxito nos últimos dois anos, e que contaram com o apoio do Itamaraty, serão realizados novamente durante o próximo ano. Entre os países preliminarmente selecionados, figuram o México, escolhido uma vez mais pelo incremento de comércio esperado, a Costa 18
19 Rica, por seu efeito irradiador na América Central, a China, com vistas ao acesso ao mercado asiático, a Argentina e, ainda, possivelmente, a África do Sul. Nesse sentido, o Diretor do BNDES-Exim pretende discutir um plano conjunto de trabalho com o Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, já no início do próximo ano, a fim de definir o formato dos seminários e o apoio do Itamaraty às iniciativas do Banco. 19
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