caderno do PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA ensino fundamental 8 a - SÉRIE volume

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1 caderno do PROFESSOR ensino fundamental 8 a - SÉRIE volume EDUCAÇÃO FÍSICA

2 Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretário da Educação Paulo Renato Souza Secretário-Adjunto Guilherme Bueno de Camargo Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antonio Mandetta Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE Fábio Bonini Simões de Lima EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente do Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat Presidente da Diretoria Executiva: Mauro Zilbovicius Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos e dos Cadernos dos Professores Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº 9.610/98. * Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: educação física, ensino fundamental - 8ª- série, volume 3 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti. São Paulo : SEE, ISBN Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira LEM Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial, Buscato Informação Corporativa, Edições Jogo de Amarelinha e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Gráfica 1. Educação Física 2. Ensino Fundamental 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Daolio, Jocimar. III. Venâncio, Luciana. IV. Sanches Neto, Luiz. V. Betti, Mauro. VI. Título. CDU: 373.3:796

3 Caras professoras e caros professores, Tenho a grata satisfação de entregar-lhes o volume 3 dos Cadernos do Professor. Vocês constatarão que as excelentes críticas e sugestões recebidas dos profissionais da rede estão incorporadas ao novo texto do currículo. A partir dessas mesmas sugestões, também organizamos e produzimos os Cadernos do Aluno. Recebemos informações constantes acerca do grande esforço que tem caracterizado as ações de professoras, professores e especialistas de nossa rede para promover mais aprendizagem aos alunos. A equipe da Secretaria segue muito motivada para apoiá-los, mobilizando todos os recursos possíveis para garantir-lhes melhores condições de trabalho. Contamos mais uma vez com a colaboração de vocês. Paulo Renato Souza Secretário da Educação do Estado de São Paulo

4 Sumário São Paulo faz escola Uma Proposta Curricular para o Estado 5 Ficha do Caderno 7 Orientação sobre os conteúdos do Caderno 8 Tema 1 Jogo e esporte: diferenças conceituais e na experiência dos jogadores 10 Situação de Aprendizagem 1 Experimentando as diferenças entre jogo e esporte 14 Atividade Avaliadora 17 Proposta de Situações de Recuperação 17 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 18 Tema 2 Modalidade alternativa ou popular em outros países: beisebol 19 Situação de Aprendizagem 2 Familiarização com o beisebol 25 Situação de Aprendizagem 3 Construção e sistematização do jogo de beisebol 26 Situação de Aprendizagem 4 Vamos jogar? O beisebol construído 28 Atividade Avaliadora 29 Proposta de Situações de Recuperação 29 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 30 Considerações finais 31 Quadro de conteúdos 32

5 São Paulo Faz ESCola uma PRoPoSTa CuRRiCulaR PaRa o ESTado Prezado(a) professor(a), É com muita satisfação que lhe entregamos mais um volume dos Cadernos do Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5ª- a 8ª- séries do Ensino Fundamental Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. É sempre oportuno relembrar que esta é a nova versão, que traz também a sua autoria, uma vez que inclui as sugestões e críticas recebidas após a implantação da Proposta. É também necessário relembrar que os Cadernos do Professor espelharam-se, de forma objetiva, na Base Curricular, referência comum a todas as escolas da rede estadual, e deram origem à produção dos Cadernos dos Alunos, justa reivindicação de professores, pais e famílias para que nossas crianças e jovens possuíssem registros acadêmicos pessoais mais organizados e para que o tempo de trabalho em sala de aula pudesse ser melhor aproveitado. Já temos as primeiras notícias sobre o sucesso do uso dos dois Cadernos em sala de aula. Este mérito é, sem dúvida, de todos os profissionais da nossa rede, especialmente seu, professor! O objetivo dos Cadernos sempre será o de apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Podemos dizer que este objetivo está sendo alcançado, porque os professores da rede pública do Estado de São Paulo fizeram dos Cadernos um instrumento pedagógico com bons resultados. Ao entregar a você estes novos volumes, reiteramos nossa confiança no seu trabalho e contamos mais uma vez com seu entusiasmo e dedicação para que todas as crianças e jovens da nossa rede possam ter acesso a uma educação básica de qualidade cada vez maior. Maria Inês Fini Coordenadora Geral Projeto São Paulo Faz Escola 5

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7 FiCha do CadERno Esporte nome da disciplina: área: Etapa da educação básica: Educação Física Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Ensino Fundamental Série: 8 a - Volume: 3 Temas e conteúdos: Jogo e Esporte 7

8 orientações SoBRE os ConTEÚdoS do CadERno Professor, este Caderno foi elaborado para servir de apoio ao seu trabalho pedagógico cotidiano com a 8 a série do Ensino Fundamental. Os temas deste 3 o bimestre são enfocados a partir da concepção teórica da disciplina, já explicitada anteriormente, fundamentada nos conceitos de Cultura de movimento e Se-movimentar. Assim, pretende-se que as Situações de Aprendizagem aqui sugeridas para o tema Esporte possibilitem que os alunos diversifiquem, sistematizem e aprofundem suas experiências do Se-Movimentar no âmbito das culturas lúdica e esportiva, tanto para proporcionar a eles novas experiências (permitindo aos alunos estabelecer novas significações) como para dar novos significados às experiências já vivenciadas. Espera-se que o enfoque adotado para o desenvolvimento dos conteúdos neste bimestre seja compatível com as intencionalidades do projeto políticopedagógico de cada escola. Neste 3 o bimestre da 8 a série serão desenvolvidos dois temas. O primeiro, Jogo e esporte, enfatiza as diferenças conceituais e a experiência dos jogadores. A intenção é que os alunos tornem-se capazes de identificar o processo de transformação do jogo em esporte, bem como a conduta diferenciada entre o jogador e o atleta. Para o desenvolvimento do segundo tema, Esporte modalidade alternativa ou popular em outros países, será usado, a título de exemplo, o beisebol. Porém, a escola, de acordo com seu projeto político-pedagógico, poderá optar por outra modalidade esportiva. A intenção, no caso do exemplo desenvolvido, é que os alunos identifiquem e caracterizem a dinâmica do beisebol, em termos de regras, funções dos jogadores e ações de ataque e defesa, aplicando seus princípios técnicos e táticos em situações de jogo. As estratégias escolhidas que incluem a realização de gestos/movimentos, a participação em jogos, a busca de informações, a projeção de vídeos, a resolução de situações-problema etc. possibilitam aos alunos uma reflexão a partir do confronto das próprias experiências com a sistematização e o aprofundamento dos conhecimentos no âmbito da Cultura de Movimento. Os procedimentos propostos para a avaliação caminham na direção de uma avaliação integrada ao processo de ensino e aprendizagem, sem estabelecer apenas procedimentos isolados e formais. As Atividades Avaliadoras devem favorecer a geração, por parte dos alunos, de informações ou indícios, qualitativos e quantitativos, verbais e não verbais, que serão interpretados pelo professor, nos termos das competências e das habilidades que se pretende desenvolver em cada tema/conteúdo. Privilegia-se a proposição de Situações de Aprendizagem que favoreçam a aplicação dos conhecimentos em situações coletivas e a elaboração de textos-síntese relacionados aos temas abordados. São também priorizados os questionamentos dirigidos aos alunos ao longo das aulas, visando checar a compreensão dos conteúdos e a aquisição das competências e das habilidades propostas. A quadra é o tradicional espaço da aula de Educação Física, mas algumas Situações de Aprendizagem aqui sugeridas podem ser desenvolvidas no espaço convencional da sala de aula, no pátio externo ou em outro espaço da escola, como biblioteca, sala de informática ou de vídeo, desde que compatível com as atividades programadas. Além disso, algumas etapas podem ser realizadas pelos alunos como atividade extra-aula. As orientações e as sugestões a seguir pretendem lhe oferecer subsídios para o desenvolvimento dos temas apresentados. Elas não pretendem apresentar as Situações de Aprendizagem como as únicas a serem realizadas, nem restringir sua criatividade como professor para outras atividades ou variações de abordagem dos mesmos temas. 8

9 Educação Física - 8 a série - Volume 3 Neste mesmo sentido, o Caderno do Aluno é mais um instrumento para servir de apoio ao seu trabalho e ao aprendizado dos alunos. Elaborado a partir do Caderno do Professor, este material adicional não tem a pretensão de restringir ou limitar as possibilidades do seu fazer pedagógico. De acordo com o projeto político-pedagógico da escola e da sua condução do componente curricular, é possível que os temas nele elencados, selecionados dentre os propostos no Caderno do Professor, não coincidam com as atividades que vêm sendo desenvolvidas na escola. Neste caso, a expectativa é subsidiar a condução dessas atividades para que sejam realizadas de maneira similar às propostas no Caderno do Aluno. Para otimizar seu tempo em quadra, o Caderno do Aluno apresenta as Situações de Aprendizagem de caráter teórico, também propostas no Caderno do Professor, como sugestões de pesquisa e atividades de lição de casa. Além disso, traz, em todos os volumes, dicas sobre nutrição ou postura, afim de contribuir para a construção da autonomia dos alunos, um dos princípios da Proposta Curricular da disciplina. Isso posto, professor, bom trabalho! 9

10 TEma 1 JoGo E ESPoRTE: diferenças ConCEiTuaiS E na EXPERiÊnCia dos JoGadoRES Falar das diferenças conceituais entre jogo e esporte pode parecer, a princípio, um tema abstrato e distante da vida cotidiana. Mas a lembrança de algumas situações muito concretas e próximas da nossa Cultura de Movimento nos ajudará a esclarecer os conceitos de jogo e esporte. Imagine um grupo de dez crianças e/ou adolescentes entre 10 e 14 anos de idade, todos vizinhos que já se conhecem há algum tempo, jogando taco na rua ou na praça perto de onde moram. Enquanto duas duplas jogam, os outros esperam sua vez de participar. Alguns se encontram um pouco ansiosos para que a partida termine. Outros, do lado de fora, ensaiam movimentos com o taco ou, ainda, executam lançamentos com a bola para o companheiro de dupla. Outros, enquanto esperam, utilizam o tempo para jogar bobinho ou se reúnem para fazer embaixadas, disputando quem as consegue fazer por mais tempo sem deixar a bola cair no chão. Imagine, também, um grupo de adolescentes jogando futebol em um parque ou uma quadra qualquer no fim de semana. Todo o grupo, aparentemente, joga com seriedade e quer ganhar. Aquela equipe que vence a partida adquire o direito de permanecer em quadra, pois somente a vitória lhe garante mais um jogo: desta vez com o time que está esperando do lado de fora. Às vezes, ocorre uma discussão, principalmente quando acontece algum lance polêmico se foi falta, se a bola saiu ou se foi gol. O clima e os ânimos se alteram, mas sempre ocorre uma negociação e o jogo segue como se nada houvesse ocorrido. Gabriela Romeu/Folha Imagem image100/corbis-latinstock Figuras 1 e 2 Jogo de taco. 10

11 Educação Física - 8 a série - Volume 3 Figura 3 Grupo jogando futebol em parque. Tom Carter/Index Stock Imagery/Latinstock T. Reutter/Keystone Figura 4 Cena de uma partida de vôlei. Imagine, agora, um jogo da Liga Mundial de Vôlei feminino entre Brasil e Cuba. A grande rivalidade está aflorada, os nervos das jogadoras, dos técnicos e de todos os que assistem ao evento, seja pessoalmente ou pela TV, estão, como se diz popularmente, à flor da pele. O ambiente competitivo gera vaia contra a equipe cubana quando uma jogadora vai sacar ou quando faz um ponto. A carga de rivalidade dos últimos anos se faz presente nessa partida. Momentos muito tensos ocorrem, com provocações de ambas as equipes visando desestruturar emocionalmente as adversárias. Há discussão entre as jogadoras das duas equipes perto da rede, até que o árbitro é obrigado a intervir com mais veemência, conversando com as capitãs para que a partida prossiga. f Quais são as semelhanças entre as três práticas? f O que as diferencia? f Quais são as posturas das crianças no jogo de taco, do grupo de adolescentes 11

12 que joga futebol e das equipes de vôlei que disputam a Liga Mundial? f Qual é a motivação dos envolvidos? f Qual é o tempo destinado a tais práticas? f Em que espaços elas ocorrem? f Como os três grupos manipulam as regras de suas respectivas práticas corporais ou lidam com elas? As respostas a essas questões nos ajudariam a conceituar jogo e esporte. E ainda que essa tarefa não seja fácil, existem semelhanças e diferenças entre jogo e esporte que podem ser apresentadas e problematizadas. Inicialmente, cabe uma colocação: o elemento fundamental de toda prática esportiva é o jogo. O jogo é o alicerce dos esportes, mas o esporte não se resume ao jogo: ele vai além, em inúmeros aspectos. A mais conhecida conceituação de jogo é a de Huizinga. Para esse autor, jogo é: (...) uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotada de um fim em si mesmo, acompanhada de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida quotidiana (HUIZINGA, 2007, p. 33) 1. Kishimoto, após apresentar conceitos de diferentes autores (Fromberg, Christie, Caillois e Huizinga) sobre os jogos, faz a síntese de algumas características apontadas pelos autores: 1. Liberdade de ação do jogador ou o caráter voluntário, de motivação interna e episódica da ação lúdica; prazer (ou desprazer), futilidade, o não sério ou efeito positivo. 2. Regras (implícitas ou explícitas). 3. Relevância do processo de brincar (o caráter improdutivo), incerteza de resultados. 4. A não literalidade, reflexão de segundo grau, representação da realidade, imaginação. 5. Contextualização no tempo e no espaço (KISHIMOTO, 2007, p. 27) 2. Aspectos como a liberdade de ação, a improdutividade/produtividade (no sentido de haver recompensa material) de tais ações, a dimensão lúdica, a flexibilização/inflexibilização das regras, o espaço e o tempo de realização são decisivos para a diferenciação e a conceituação entre jogo e esporte. Consideremos tais características em relação às duas primeiras situações apresentadas no início deste tema: as crianças jogando taco e o grupo de adolescentes jogando futebol no fim de semana aproximam-se bastante do conceito de jogo proposto por Huizinga e sintetizado por Kishimoto. Em ambas as situações, as atividades são voluntárias, ou seja, todos os envolvidos reuniram-se espontaneamente para jogar, escolhendo, portanto, estar juntos. As regras do jogo de taco e as do futebol foram definidas e negociadas pelos próprios participantes. No caso do futebol jogado aos fins de semana, existe uma grande influência 1 HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, p KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 10. ed. São Paulo: Cortez, p

13 Educação Física - 8 a série - Volume 3 da lógica do esporte de rendimento, mas sem o mesmo rigor na sua aplicação. Em princípio, os espaços em que as duas primeiras práticas ocorreram não são necessariamente o aspecto definidor de suas respectivas realizações. O espaço em que foi desenvolvido o jogo de taco não precisaria ser necessariamente a rua, podendo ser qualquer outro com as mesmas condições (piso plano e amplo). O mesmo ocorre com o jogo de futebol: a ausência de uma trave ou de linhas que delimitam o campo ou o fato de o grupo não possuir uniforme que diferencie seus jogadores podem ser aspectos que dificultam o jogo, mas não impedem a sua realização. É comum em parques e praças pelo Brasil ver os chamados jogadores de fins de semana praticando diferentes esportes em locais improvisados. O tempo destinado a tais práticas também não é rigorosamente definido. O jogo de taco ocorrerá até o momento em que o grupo de jogadores assim o quiser; nesse sentido, tanto pode durar muito como pode terminar após poucas rodadas. No futebol de fim de semana, geralmente, ocorre uma definição prévia sobre o tempo: é comum a utilização de dez minutos ou dois gols como limite, principalmente quando existem muitos times do lado de fora esperando a vez de jogar. Os sentimentos experimentados, como a alegria e a tensão que o jogo proporciona, são muito próximos nas duas modalidades apresentadas. Algo motiva os dois grupos para aquelas práticas corporais: o prazer e a alegria vivenciados com o do jogo e, às vezes, a tensão ou os conflitos. A dimensão lúdica está muito presente, assim como a questão da competição; no entanto, o lúdico e a competitividade equilibram-se nas ações dos participantes. Nesse sentido, o jogo é caracterizado pela maior liberdade das ações de seus participantes, pois as ações dos indivíduos estão relacionadas ao lazer, à ocupação do tempo livre, à diversão, à socialização e à prática em si. Sendo assim, o jogo pode ser pensado sob o ponto de vista da não produtividade, desde que improdutividade seja entendida como algo que não gera um produto rentável, de lucratividade. Mas o jogo produz bem-estar, prazer e experiências riquíssimas aos seus participantes; e é sob esse aspecto que se pode dizer que ele é produtivo. E a partida de vôlei feminino na Liga Mundial? BRACHT (2005) apresenta o modelo dual de esporte. Para o autor, o esporte pode ser entendido como prática de alto rendimento/ espetáculo ou como atividade de lazer. De acordo com esse enfoque, o futebol jogado pelos rapazes aos fins de semana seria o esporte, enquanto atividade de lazer, com características muito próximas às do jogo. Já a partida entre Brasil e Cuba na Liga Mundial de Vôlei estaria mais distante das características do jogo, passando do mundo do não trabalho para o do trabalho, que deve ser produtivo. Para BRACHT (2005, p. 14), o esporte moderno desenvolvido no interior da cultura inglesa entendida como o berço do esporte moderno assumiu algumas características básicas que são reproduzidas até hoje: competição, rendimento físico-técnico, recorde, racionalização e cientificização. O esporte é caracterizado por uma perda na liberdade de ação. A liberdade também existe no esporte, porém os limites em relação às regras, ao espaço e ao tempo de duração influenciam as ações dos atletas. A dimensão lúdica está presente no esporte de rendimento, mas encontra-se diminuída por causa da competitividade e do objetivo final a vitória. Algo existe que vai além do prazer da disputa, como o título de campeão do mundo. Nesse sentido, o jogador deve ser produtivo, pois suas ações são fundamentais 13

14 para o desenvolvimento e o resultado da partida, o que vai ser decisivo para o futuro da equipe no campeonato e para o futuro dos atletas em suas carreiras (melhor estrutura e maior visibilidade dos atletas). Para isso, o atleta precisa treinar, repetindo inúmeras vezes as técnicas e as táticas envolvidas no esporte que pratica. discutidos, rediscutidos e problematizados ao longo do desenvolvimento da situação. Wilson Dias/ABr Na partida de vôlei feminino na Liga Mundial, as regras são definidas por um órgão internacional, no caso a Federação Internacional de Vôlei (FIVB). O espaço de realização da partida de vôlei entre Brasil e Cuba é o mesmo em qualquer lugar do mundo, já que existe uma série de medidas padronizadas em relação às dimensões da quadra, à altura da rede etc. Nesse espaço, todas as decisões sobre as ações dos jogadores são regidas e comandadas pelo árbitro: nada em uma partida ocorre sem a sua prévia autorização, desde a decisão sobre um lance polêmico se a bola bateu fora ou dentro da quadra, se o atleta encostou-se na rede ou invadiu a quadra da equipe adversária até o simples reinício da partida. A seguir, apresentamos uma Situação de Aprendizagem em que alguns dos elementos conceituais trabalhados até aqui estão presentes. Procure construir/configurar momentos em que esses elementos possam ser Figura 5 Árbitro de vôlei. SITUAçãO DE APRENDIZAGEM 1 EXPERIMENTANDO AS DIFERENçAS ENTRE JOGO E ESPORTE O objetivo desta Situação de Aprendizagem é proporcionar a compreensão das principais características que diferenciam o jogo do esporte, a partir de três diferentes experiências de Se-Movimentar em jogos, cujas dinâmicas vão se tornando progressivamente mais complexas, com mais exigências de desempenho e elementos cada vez mais predeterminados. Propõe-se priorizar as variáveis: regras das atividades, diferenças de execução em relação ao espaço de realização, tempo, vestimentas, competição, dimensão lúdica e arbitragem. Os alunos vivenciarão três diferentes experiências de Se-Movimentar em jogos (o jogo de taco, o base quatro e o base quatro com regras fixas ). Ao término de cada vivência, propõe-se a discussão sobre a dinâmica do jogo, buscando identificar 14

15 Educação Física - 8 a série - Volume 3 os elementos e as ações que as distinguem. Por fim, propõe-se aos alunos que elaborem um quadro ilustrativo das diferenças entre jogo e esporte. Tempo previsto: 3 a 4 aulas. Conteúdo e temas: jogo e esporte: diferenças conceituais e na experiência dos jogadores. Competências e habilidades: identificar as diferenças (no espaço, no tempo e nas regras) e as semelhanças (o prazer, a competição e a dimensão lúdica) entre o jogo e o esporte; identificar a conduta diferenciada entre o jogador (lazer/não trabalho) e o atleta (rendimento/trabalho); identificar o processo de transformação do jogo no esporte (como atividade de lazer ou esporte de rendimento). Recursos: tacos de madeira, bolas de tênis ou de borracha (pequenas), garrafas PET, cartolinas, canetas ou canetinhas. desenvolvimento da Situação de aprendizagem 1 Etapa 1 o jogo de taco Proponha o jogo de taco, verificando o que o grupo de alunos conhece sobre ele, suas principais regras, as maneiras de jogar e o material a ser utilizado. O objetivo do jogo é fazer 24 pontos. A dupla que os fizer primeiro sagra-se a vencedora. Jogam duas duplas: uma ataca enquanto a outra defende. A equipe que ataca deve rebater (com um taco) o maior número de vezes a bola lançada pela outra dupla. A dupla que defende tem a incumbência de derrubar o alvo da dupla que ataca. Cada membro do ataque defende um alvo localizado dentro de uma base, sendo que a base de uma dupla deve ficar a 5 metros de distância da base da outra dupla. Somente com a derrubada do alvo é que a dupla de defensores adquire o direito de rebater, ou seja, de atacar. A cada rebatida, a dupla deve mudar de base. A cada mudança, são contados 2 pontos. O taco pode ser um pedaço de cabo de vassoura ou uma haste de madeira qualquer, o importante é que esse implemento possa ser manuseado pelo rebatedor. O taco não deve ser pesado nem comprido, para permitir que os alunos façam os movimentos sem forçar os ombros. O alvo pode ser uma garrafa PET ou qualquer outro objeto que possa ser derrubado. Ele deve ser colocado dentro de um círculo (a base), onde o rebatedor deve ficar e de onde deve rebater a bola. A bola pode ser de tênis ou qualquer outra que não seja pesada nem muito grande (nas escolas, geralmente, existe a bola de iniciação, de borracha, que pode ser uma boa escolha). Deixe, inicialmente, os alunos livres para que resolvam entre si a maneira de jogar. Somente indique que se dividam em grupos de quatro componentes. Nessa situação, procure levantar a discussão sobre a postura deles no jogo: como chegaram às regras definidas, o nível de negociação e a maneira de jogar. Ressalte que, para que o jogo ocorresse, o grupo precisou propor e negociar as regras, e que tais regras foram sistematizadas por eles com base em suas próprias experiências em relação àquela prática. Procure conduzir uma discussão que leve o grupo à identificação da dimensão lúdica daquela prática, do prazer que o jogo proporciona e da flexibilidade em relação às regras e às decisões do grupo no jogo. 15

16 Etapa 2 o jogo base quatro Proponha o jogo base quatro. Solicite a formação de duas equipes. É interessante que todos os alunos da turma sejam distribuídos de forma mista entre as duas equipes, que atacarão e defenderão em tempos diferentes. Desenhe quatro bases no chão (círculos de aproximadamente 50 centímetros de raio), dispostas cerca de 5 metros umas das outras, de modo a formar um quadrado. O objetivo do jogo é conquistar as quatro bases, tocando-as com os pés. A equipe que ataca deve rebater (com um taco) a bola lançada por um membro da equipe defensora (o arremessador). O aluno que rebater deverá percorrer as quatro bases. Se, após rebater uma bola, ele chegar à primeira base e perceber que a bola está chegando ao arremessador, deve permanecer naquela base e esperar o próximo rebatedor de sua equipe, para poder dar continuidade na conquista das demais bases. A cada volta dada por um atacante (conquista das quatro bases), é somado 1 ponto para sua equipe. Todos os membros da equipe têm o direito de rebater uma vez; depois disso, a equipe passa a defender. O objetivo da equipe que defende é buscar a bola, trazendo-a ao lançador antes que o atacante chegue à primeira base ou passe por todas. Se o defensor passar a bola para o lançador antes que o atacante chegue à base, este estará eliminado. Se os demais atacantes estiverem em deslocamento, ou seja, se estiverem fora das bases quando a bola chegar ao arremessador, eles também serão eliminados. É importante que você, professor, deixe bem flexível a forma como o atacante rebaterá a bola. Deixe livre a definição em relação a certas ações, como a direção da rebatida da bola, o número de tentativas de rebatida, o número de participantes em cada equipe, a forma de fechamento das bases para que o atacante seja eliminado etc. Enfatize a dinâmica do jogo e estabeleça o confronto com a atividade anterior, o jogo de taco. Proponha que o grupo identifique a diferença na complexidade das ações entre os dois jogos e o nível de competição. Etapa 3 Base quatro com regras fixas Proponha o mesmo jogo, mas, desta vez, determinando as regras e a maneira de jogar. Na equipe defensora, devem existir alunos responsáveis por buscar as bolas rebatidas longe do grupo (esses devem ser previamente escolhidos). Outro grupo de alunos deve ficar mais próximo do quadrado formado pelas bases. Esse grupo terá o objetivo de receber a bola lançada pelo primeiro (mais distante), passando-a para o arremessador, para que ele feche as bases. As bases serão fechadas a partir do momento em que a bola for recebida pelo arremessador. Cada membro da equipe que ataca tem apenas três chances de rebater uma bola boa lançada pelo arremessador. Nesse ponto, você, professor, deverá determinar qual bola é considerada boa para o rebatedor. Caso a equipe que estiver atacando tenha três jogadores eliminados seja porque o rebatedor não conseguiu rebater três bolas boas, ou seja porque foi eliminado a partir do fechamento da base, perderá o direito de atacar. Enfatize as regras e não as flexibilize. Proponha, ao final, uma reflexão sobre os limites que as regras impõem aos jogadores e a necessidade do melhor desempenho para a execução das ações. Utilize o exemplo do rebatedor que necessariamente deve rebater uma bola boa. Para que isso ocorra, os jogadores precisam de muito treino e aperfeiçoamento na técnica de rebater (técnica do alto rendimento). Mencione também o posicionamento dos jogadores de defesa (aqueles mais distantes e os mais próximos do arremessador), reforçando a necessidade de interação perfeita entre eles. Elenque as principais características dos esportes de rendimento e as principais características do jogo. Nesse ponto, é importante que você, professor, apresente aqueles aspectos que diferenciam o jogo do esporte: (1) a liberdade de ação; (2) a improdutividade/produtividade de tais ações; (3) a dimensão lúdica; (4) a flexibilização ou não das regras; (5) o espaço de sua realização; e (6) o tempo de realização. Proponha a discussão dessas características a partir dos três jogos vivenciados. 16

17 Educação Física - 8 a série - Volume 3 Etapa 4 Construindo os conceitos de jogo e esporte Proponha aos alunos uma discussão, buscando fazer com que eles reflitam sobre as principais características das três atividades desenvolvidas, relacionando-as com o esporte. Proponha a elaboração, em conjunto, de um quadro que contenha as principais diferenças e semelhanças entre jogo e esporte. Na construção do quadro, sugira que os alunos pensem nas variáveis intervenientes das três atividades, como: (1) diferenças nas regras; (2) diferenças em relação ao espaço; (3) diferenças no tempo de jogo; (4) vestimentas necessárias para a atividade; (5) necessidade de arbitragem. Essas variáveis são excelentes parâmetros para a discussão e a construção do quadro, o que facilitará o entendimento, por parte do grupo, das diferenças conceituais entre jogo e esporte. Observe os alunos durante o desenvolvimento da Situação de Aprendizagem, avaliando suas ações e o modo como expõem sua compreensão a respeito das atividades. Analise as decisões tomadas pelo grupo ao longo do trabalho, as ações realizadas e as diferentes negociações ocorridas em relação às regras. Avalie o envolvimento do grupo na atividade de elaboração do quadro que diferencia jogo de esporte. Ao longo da realização das atividades, proponha a redação de textos-síntese sobre aquilo que foi trabalhado e discutido durante as aulas ou faça questionamentos orais aos alunos, individualmente ou em grupo, como forma de checar sua compreensão. ATIVIDADE AVALIADORA Ao longo das situações de aula, procure apresentar algumas questões, como: f Quais as características das atividades desenvolvidas? f Dessas características, quais são semelhantes e quais são diferentes? f Como podemos conceituar e entender o jogo do ponto de vista dos praticantes? f Como podemos conceituar e entender o esporte do ponto de vista dos praticantes? f Como podemos diferenciar jogo de esporte? PROPOSTA DE SITUAçÕES DE RECUPERAçãO Durante o percurso pelas várias etapas da Situação de Aprendizagem, alguns alunos poderão não apreender os conteúdos ou deixar de desenvolver as habilidades da forma esperada. É necessário, então, elaborar outras Situações de Aprendizagem em que os conceitos de jogo e esporte possam ser percebidos e problematizados. Essas situações devem ser diferentes daquela que gerou dificuldade para os alunos. Tais estratégias podem ser desenvolvidas durante as aulas ou em outros momentos e envolver todos os alunos ou apenas aqueles que apresentaram dificuldades. Podem ser, por exemplo: f pesquisas em sites ou outras fontes para posterior apresentação. 17

18 RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR E DO ALUNO PARA A COMPREENSãO DO TEMA livros BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3. ed. Ijuí: Unijuí, Faz uma síntese das principais teorias sociológicas do esporte, buscando contribuir para a construção de uma visão crítica a respeito do fenômeno esportivo. CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, Busca mostrar as relações entre o jogo e a infância, demonstrando o papel central do jogo para a criança. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, Apresenta o jogo como fenômeno cultural, enfocando-o a partir de uma perspectiva histórica e antropológica. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 10. ed. São Paulo: Cortez, A autora organiza uma série de artigos que buscam demonstrar como as ações de brincar e jogar são construções históricas relacionadas à humanidade e à educação; nesse sentido, essas ações assumiriam diferentes significados, como recreação, atividade inútil etc. artigos PRODÓCIMO, Elaine; CAETANO, Alessandra; SÁ, Carolina Strausser de; SANTOS, Fernanda Albejante Gomes dos; SIQUEIRA, Jaqueline Cristina Ferreira. Jogo e emoções: implicações nas aulas de educação física escolar. Motriz. Rio Claro, v. 13, n. 2, p , abr./jun Disponível em: < index.php/motriz/article/view/754/1034>. Acesso em: 27 mar Discute as manifestações emocionais que são geradas no jogo, buscando fornecer maior entendimento sobre a atuação do professor em relação a elas. SILVA, Alexandre Batista; CHAVEIRO, Eguimar Felício. O jogo de bola: uma análise socioespacial dos territórios dos peladeiros. Pensar a Prática. Goiânia, v. 10, n. 1, p. 1-14, jan./jun Disponível em: < view/202/1231>. Acesso em: 24 fev Analisa as territorialidades de peladeiros de Goiânia. Para os autores, a pelada retiraria a intencionalidade do futebol profissional, visto que, para os peladeiros, as regras, os locais e os horários estariam em segundo plano. O importante seria o momento de sociabilidade dos jogadores. STIGGER, Marco Paulo; SILVEIRA, Raquel da. A prática da bocha na Soeral: entre o jogo e o esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p , maio/ago Disponível em: < view/2839/1452>. Acesso em: 24 fev Os autores discutem a relação entre jogo e esporte, a partir da prática do jogo de bocha, problematizando se a bocha estaria inserida no contexto do jogo ou do esporte. Site Laboratório de brinquedos e materiais pedagógicos da Faculdade de Educação da USP. Disponível em: < novo/index1.htm>. Acesso em: 24 fev Traz um inventário de jogos e brincadeiras tradicionais, elencando jogos de bola, de locomoção, contos e fábulas, cantigas, jogos verbais e outros. Apresenta também uma vasta bibliografia sobre a temática dos jogos. 18

19 Educação Física - 8 a série - Volume 3 TEma 2 modalidade alternativa ou PoPulaR Em outros PaÍSES: BEiSEBol O beisebol é um dos principais esportes praticados no mundo, principalmente nos Estados Unidos da América. Esse esporte também se popularizou no Japão, em Cuba e em vários países da América Central e do Caribe. A partir das últimas décadas do século XIX, essa modalidade difundiu-se dos Estados Unidos para várias partes do mundo, ganhando milhares de praticantes. O beisebol foi criado por Abner Doubleday, nos Estados Unidos, em Há quem diga que o esporte teria raízes na Inglaterra e que já em 1700 era praticado por jovens nos fins de semana. O beisebol foi levado ao Japão pelos professores norte-americanos Holles Wilson e Madjett, que lecionavam na Universidade de Tóquio, em Depois disso, o esporte passou a ser difundido para a América Central e a Europa, ganhando muitos adeptos e praticantes pelo mundo afora (OI, 1996). Sabe-se que o beisebol foi introduzido no Brasil por americanos que trabalhavam em empresas como a antiga Light e a Companhia Telefônica e também, pelos funcionários do Consulado Geral dos Estados Unidos, que praticavam o esporte como forma de lazer aos fins de semana. OI (1996) relata que, já na década de 1920, existia uma liga de beisebol comandada por um diretor da Companhia Telefônica. Apesar de não serem os que trouxeram o beisebol ao nosso país, os japoneses foram os grandes responsáveis pela difusão do esporte em terras brasileiras. Devido a esse processo, grande parte dos ídolos brasileiros do esporte é descendente de japoneses, o que é motivo de alegria para a grande população japonesa aqui residente. A intensificação do processo de imigração japonesa, ocorrida entre as décadas de 1920 e 1940, fez com que a prática do beisebol se disseminasse para diferentes regiões do Brasil. Por isso, a prática desse esporte, acompanhando o trabalho agrícola dos imigrantes, deu-se inicialmente em zonas rurais, com muitas dificuldades, porque não havia a estrutura necessária para o seu desenvolvimento. Depois desse primeiro momento em que ocorria a improvisação dos materiais de jogo, como luvas, vestimentas e bastões, a prática do esporte passou a tomar o caminho das grandes cidades, a partir de 1950 (OI, 1996). A difusão do beisebol acompanhou as estradas de ferro que foram construídas para facilitar o escoamento da produção de café, partindo principalmente de São Paulo, por meio das ferrovias Noroeste, Paulista e Sorocabana, nomes que também figuraram nas primeiras ligas desse esporte. Dessas estradas, o beisebol foi difundido e passou a ser praticado em outros estados, como o Paraná (OI, 1996). O Brasil detém os títulos de campeão mundial Jr. (1993) e vice-campeão mundial júnior (1995) de beisebol. A cada ano, a modalidade vem se desenvolvendo, permitindo melhores atuações das seleções de base e da principal nos campeonatos que disputam. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 50 equipes de beisebol distribuídas pelas federações estaduais, totalizando aproximadamente 3 mil atletas. dinâmica geral do beisebol Para entendermos como se pratica o beisebol, é preciso conhecer algumas de suas principais características. A primeira delas é que, nesse esporte, cada equipe tem seus tempos de ataque e defesa separados. A partida somente acaba quan- 19

20 do é completada a disputa de nove ataques e nove defesas. Cada conjunto de ataque/defesa é denominado inning, o que seria equivalente ao set do vôlei. Cada equipe deve ter nove jogadores. O campo de beisebol tem uma área equivalente a 1/4 de um círculo com 120 metros de raio. Essa área é divida em duas partes: o jardim externo e o interno. Linha Lateral Linha Lateral Segunda base Conexão Editorial Terceira base Primeira base Monte do Arremessador Figura 6 Campo de beisebol. Home Plate Abrigo objetivo do jogo e suas principais regras A equipe que ataca possui os seguintes jogadores: (A) rebatedor e (B) corredores. O objetivo da equipe do ataque é marcar mais pontos/corridas. Um ponto/corrida é marcado quando um jogador do ataque consegue percorrer todas as quatro bases do campo antes do término do inning. Não é necessária a passagem do jogador por todas as bases de uma só vez. Ele pode avançar uma ou mais bases por vez. O rebatedor (batter) deve rebater a bola lançada pelo arremessador (pitcher) dentro dos limites do campo o mais longe que conseguir, para, em seguida, correr na direção da primeira base antes que o defensor da primeira base receba a bola e pise na base. Se o rebatedor chegar à primeira base, passa a se chamar corredor (runner). O objetivo do corredor é conquistar as próximas bases até chegar à principal (home base), quando marca 1 ponto ou corrida (run) para a sua equipe. O rebatedor que conseguir a proeza de rebater uma bola para fora da linha circular que delimita o jardim externo, e dentro dos 20

21 Educação Física - 8 a série - Volume 3 limites das linhas laterais, realiza a jogada denominada home run. Essa jogada dá a ele o direito de percorrer as quatro bases. base ou receptor) e, entre a segunda e a terceira bases, existem ainda o interbases e (C) o arremessador. Thomas Barwick /Getty Images David Madison/Getty Images Figura 7 Jogador fechando a base. Perde-se o direito ao ataque toda vez que a equipe tiver três jogadores eliminados. A equipe que defende possui os seguintes jogadores: (A) jardineiros externos (direito, central e esquerdo), (B) jardineiros internos (defensor da primeira base, defensor da segunda base, defensor da terceira base, defensor da quarta Figura 8 Jogador rebatendo a bola. O objetivo da equipe que defende é evitar que a outra equipe marque pontos, tentando eliminar os jogadores. O jogador é eliminado se não conseguir rebater três bolas boas ou se o corredor não conseguir chegar antes do defensor à base a que está se dirigindo. Divulgação/Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol Figura 9 Posição dos jogadores. 21

22 O jardim externo é a parte do campo em que três jogadores de defesa se localizam: o jardineiro direito (right fielder), o jardineiro esquerdo (left fielder) e o jardineiro central (center fielder). Esses jogadores são os responsáveis por capturar as bolas que forem rebatidas para lá. Se a bola for capturada no ar, o rebatedor estará automaticamente eliminado. Assim, a principal característica desses jogadores é serem ótimos velocistas. O jardim interno é a área onde estão localizadas as bases, cada qual defendida por um jogador, sendo que, entre a segunda e a terceira bases, é posicionado um quinto jogador, chamado de interbases. A função dele é receber a bola passada pelos jardineiros externos e fechar as bases ou, ainda, capturar as bolas diretamente rebatidas pelos rebatedores que vierem em sua direção, impedindo que os atacantes se desloquem para as bases seguintes. A base principal (home plate) localiza-se na extremidade central e interna do campo. É o lugar onde ficam o jogador chamado de receptor (catcher), o juiz principal e o rebatedor (batter). A primeira base localiza-se na extremidade direita do quadrado e nela encontra-se o defensor da primeira base. A segunda base localiza-se na parte central interna oposta à base principal e nela encontra-se o defensor da segunda base. A terceira base localiza-se na parte esquerda do quadrado formado pelas quatro bases. Nela, existe outro defensor. Figura 10 Jogador correndo entre as bases. Divulgação/Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol Digital Vision/Latinstock Figura 11 Posição dos jogadores da defesa. 22

23 Educação Física - 8 a série - Volume 3 O receptor (catcher) e o arremessador (pitcher) são considerados os jogadores mais importantes de uma equipe. O arremessador fica no centro do quadrado formado pelas bases, em uma região um pouco elevada em relação às demais áreas do campo. Dessa dupla é a função de impedir que haja uma boa rebatida. O receptor comanda as bolas e determina como elas deverão ser arremessadas se a bola deve ser curva, rápida ou lenta. A dupla varia a maneira do arremesso para tentar enganar o rebatedor, deixando-o confuso em relação ao tipo de bola que será arremessada. Figura 12 Atleta capturando a bola. David Madison/Getty Images discuti-las a partir dos seus princípios operacionais de ataque e defesa. Beisebol: dos princípios operacionais ao jogo Em Cadernos anteriores, e desde a 5ª série do Ensino Fundamental, já foi apresentado o processo de ensino e aprendizagem dos esportes coletivos, a partir dos princípios operacionais propostos por BAyER (1994). Essa abordagem contrapõe-se ao ensino tradicional do esporte, que prioriza a prática isolada das técnicas e dos fundamentos dos esportes coletivos. Na abordagem aqui defendida, o objetivo é a construção, por parte do aluno, do entendimento sobre a dinâmica tática dos esportes. Essa dinâmica é proposta a partir de situações-problema que ocorrem no próprio jogo formal. Amwell /Getty Images Após três tentativas frustradas do rebatedor de rebater uma bola arremessada, ele estará eliminado. O arremessador tem o direito de jogar três bolas ruins para o rebatedor; se ele lançar uma quarta bola ruim, o rebatedor adquire o direito de passar para a primeira base. O rebatedor pode rejeitar até duas bolas boas. O árbitro é quem considera as bolas boas ou ruins, a partir da visualização da zona de strike. Essa zona é a área compreendida, na altura, pela região entre o peito e os joelhos do rebatedor e, na largura, pela área da base localizada à frente do receptor (home plate). Após conhecermos a dinâmica e as principais regras do jogo de beisebol, vamos Figura 13 Zona de strike. 23

24 Por isso, é necessário trazer à cena o que se entende por técnica e tática. A técnica é visualizada como um conjunto de modos de fazer ou de realizar determinada prática relacionada ao esporte, ao passo que a tática equivale às razões para aquela determinada ação ou conjunto de modos de fazer. A técnica e a tática estão relacionadas e uma depende da outra. Nesse sentido, o que deve ser realizado numa situação de jogo (a técnica) é constantemente mobilizado pelas exigências da situação (a tática) do jogo. Retomemos, então, os princípios operacionais propostos por BAyER (1994, p. 99 e p. 117), buscando estabelecer relações com o ensino do beisebol. São eles: Em situação de ataque: 1. Conservação da posse da bola. 2. Progressão da bola e da equipe em direção ao alvo adversário. 3. Finalização em direção ao alvo. Em situação de defesa: 1. Recuperação da posse de bola. 2. Contenção da bola e da equipe adversária em direção ao próprio alvo. 3. Proteção do alvo. Quando pensamos nesses princípios para o ensino do beisebol, devemos nos ater à dinâmica desse esporte. Como vimos, no beisebol, o ataque é realizado por apenas uma equipe. Se a equipe que defende não conseguir provocar o erro dos adversários, deverá esperar até que os nove atacantes realizem suas respectivas rebatidas para só então passar a atacar. O princípio operacional de ataque conservação da posse de bola aplicado no beisebol deve ser analisado de forma diferenciada. Vimos que existem três alvos secundários que precisam ser conquistados (a primeira, a segunda e a terceira bases) e o alvo principal; além disso, o objetivo do atacante/rebatedor é rebater a bola o mais longe possível dentro dos limites da quadra. Por isso, esse princípio pode ser visualizado como a forma ou a maneira de manter a bola o mais longe possível das bases. Como num jogo de beisebol a rebatida ocorre a partir do tipo de arremesso realizado, esse princípio depende de um amplo repertório de rebatidas dos jogadores que realizam essa função. Outro princípio importante a ser problematizado é a progressão da bola e da equipe em direção ao alvo adversário. Como os alvos são as bases, estratégias devem ser criadas para que os jogadores de uma mesma equipe progridam em sincronia. Esse princípio pode ser trabalhado a partir de diferentes tipos de rebatida, seguidas de diferentes formas de deslocamentos dos atacantes. Diferentes sentidos, velocidades e distâncias de rebatidas da bola devem ser trabalhadas, para que rebatedor e corredores possam saber quando e como se deslocar a fim de que não sejam eliminados pela defesa. A finalização em direção ao alvo está amplamente relacionada com os outros dois princípios operacionais, pois, sem uma boa rebatida e um bom e rápido deslocamento dos atacantes (de acordo com o tipo de rebatida), a finalização da jogada estará prejudicada. Nesse sentido, para o processo de ensino e aprendizagem do beisebol, a proposição de atividades que coloquem em prática os três princípios deve ser privilegiada. É muito importante fazer com que os seus alunos construam ou entendam essas questões técnico-táticas do beisebol ao longo das Situações de Aprendizagem. Para isso, sempre que necessário, pare a atividade e tente perceber os diferentes entendimentos dos alunos sobre o que está sendo executado. Os três princípios operacionais de defesa recuperação da posse de bola, contenção da bola e da equipe adversária em direção ao próprio alvo e proteção do alvo dependem de algumas ações fundamentais por parte da equipe defensora, quais sejam: f a equipe somente adquire o direito de atacar após provocar o erro do rebatedor e quando os corredores não chegam às bases seguintes. O erro pode ser provocado principalmente a partir do bom 24

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