O TORCEDOR DE FUTEBOL, PAIXÃO QUE EXTRAPOLA AS QUATRO LINHAS JULIANA MARTINS PEREIRA 1 DANIEL FIGUEIRA ALVES 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O TORCEDOR DE FUTEBOL, PAIXÃO QUE EXTRAPOLA AS QUATRO LINHAS JULIANA MARTINS PEREIRA 1 DANIEL FIGUEIRA ALVES 2"

Transcrição

1 O TORCEDOR DE FUTEBOL, PAIXÃO QUE EXTRAPOLA AS QUATRO LINHAS JULIANA MARTINS PEREIRA 1 DANIEL FIGUEIRA ALVES 2 INTRODUÇÃO Há dois séculos, quando as modalidades esportivas foram introduzidas no Brasil, não eram bem aceitas pelos governantes da época. Eles achavam que tais atividades, comparadas aos problemas de terceiro mundo, não mereciam muita atenção por parte deles (CALDAS, 1990). Em contrapartida, o autor acima citado relata que no século XIX (1882), o responsável estadual de ensino, Rui Barbosa, destacou a necessidade de introduzir o exercício físico na grade curricular das escolas primárias, mas mesmo com toda sua influência não teve êxito. A partir deste ponto a atividade física ficou na dependência da voluntariedade dos imigrantes europeus e de um pequeno grupo de brasileiros que havia estudado na Europa. Foi através deles que surgiram no Brasil os clubes de lazer e uma forma mais organizada de exercícios físicos (CALDAS, 1990). No entanto, para o autor, essa iniciativa não foi suficiente para alavancar o interesse brasileiro pela prática de alguma modalidade esportiva da época. Apenas em 1888, no Rio Grande do Sul, surge o primeiro clube de regatas do Brasil, e assim mesmo, fundado por imigrantes alemães e em 1895 é realizada no Rio de Janeiro a primeira competição de natação. Isso demonstra que o esporte brasileiro caminhava a passos lentos e tinha pouco incentivo, com raras exceções. Com exceção do futebol, e mais recentemente do voleibol, o Brasil tem demonstrado, nas competições internacionais (Olimpíadas e Jogos Panamericanos), pouca evolução nas outras modalidades esportivas, salvo alguns casos isolados (Tênis, Ginástica Artística, Natação, Judô etc). 1 Mestre em Ciências da Motricidade, pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) Rio Claro; Docente das Faculdades Integradas de Bauru FIB. 2 Graduado em História pela Universidade Bráz Cubas Mogi das Cruzes, aluno do Curso de Especialização em Antropologia Universidade do Sagrado Coração (Bauru).

2 2 Para Caldas (1990), com relação à origem do futebol, o trabalho de Rosenfeld (sd) é bem preciso, claro e objetivo. Ele cita: O futebol foi transplantado para o Brasil por Charles W. Miller, um brasileiro de origem inglesa. Aos 10 anos de idade, Miller foi enviado à terra de seus pais para freqüentar a escola. Quando voltou a São Paulo, em 1894, trouxe em sua mala uma bola de futebol. Para difundir o futebol entre os ingleses, que viviam em São Paulo e jogavam cricket, Miller entregou-se a uma fervorosa atividade de missionários. O primeiro círculo que cultivou o jogo numa forma organizada foi formado por sócios de um clube inglês, o São Paulo Athetic Club, que havia sido fundado para a prática do cricket e ao qual Miller se associou. O clube reunia altos funcionários ingleses da Companhia de Gás, do Banco de Londres e da São Paulo Railway. Para o autor a trajetória do futebol brasileiro teve início em Desta data até hoje, esse esporte passou por profundas transformações. O futebol surgiu no Brasil no fim do século XIX, por intermédio do inglês Charles Miller, trazendo a primeira bola para a prática futebolística. Nessa época apenas pessoas da nobreza poderiam assistir ou praticar o novo desporto, pessoas de classes inferiores e de cor negra não tinham a mesma oportunidade (LEVER, 1983). O autor afirma que tal discriminação durou aproximadamente até 1923 quando o número de clubes foi aumentando e o futebol foi se popularizando até se tornar uma unanimidade esportiva nacional. Em 1930 é criada a Copa do Mundo de Futebol, realizada de 4 em 4 anos, sendo o Uruguai campeão da primeira edição. Entre 1942 e 1946, a Copa não ocorreu devido à Segunda Guerra Mundial. Nessa competição, o Brasil possui a seleção com mais títulos mundiais, o único país pentacampeão e o único a ter vencido o torneio fora do seu continente. É também o único país a ter participado de todos os Campeonatos. Entre 1894 e 1932, observa-se uma época marcada pela grande presença inglesa, é considerado o período do amadorismo do nosso futebol. O fato mais relevante da época foi a fundação do The Bangu Athetic Club, desencadeando a revolução democratizante do futebol brasileiro. Nessa época prevalecia a visão romântica do futebol.

3 3 Em 1933, formalmente, acontece a introdução do futebol profissional em nosso país, de forma precária, mas o suficiente para estabelecer o mais importante marco na história do futebol. O principal evento esportivo do país, o campeonato brasileiro de futebol, teve inicio em A idéia partiu da Confederação Brasileira de Desportos, atual Confederação Brasileira de Futebol, logo após a Copa do México. Até então, os principais torneios que aconteciam no Brasil eram a taça Brasil, Taça Roberto Gomes Pedrosa e o Torneio Rio-São Paulo. Conseqüentemente, houve um grande aumento no número de torcedores nas grandes agremiações, pequenos grupos de torcedores, formados principalmente por amigos, se tornaram as conhecidas e temidas torcidas organizadas que atualmente são muito diferentes dos grupos de espectadores passivos do passado (FRANÇA, 2006). Atualmente a conduta agressiva dos torcedores vem se desenvolvendo praticamente em todos os continentes e nada tem a ver com o espetáculo em si. Alguns torcedores vão ao estádio com a má intenção de violência, entretanto, não ocorrerá agressividade se não houver um ambiente propício, ou fatores relacionados com o jogo, o local do espetáculo serve apenas como pretexto para encontros de torcidas organizadas rivais se degladiarem, às vezes até a morte (SAMULSKI, 2002). Essa afirmação demonstra que, algumas vezes, os torcedores de futebol utilizam o estádio ou a derrota de sua equipe como forma de justificar seu comportamento violento. Além da violência os torcedores também podem influenciar negativamente ou positivamente no rendimento dos atletas. Um exemplo claro é o time jogando em seu estádio lotado e, com meia hora de jogo, estando o placar empatado ou o adversário ganhando, os jogadores do time da casa já começam a ouvir as primeiras vaias, pior, se determinado jogador errar três ou quatro passes seguidos ou proporcionar um ou dois contra-ataques para o adversário, começará uma perseguição implacável, sendo este jogador vaiado toda vez que ele tocar na bola. Conseqüentemente, o time deste jogador ficará com dez jogadores, pois sendo escolhido como culpado da torcida ele desaparece dentro de campo. Quando o time corresponde às expectativas dentro de campo, marca, corre, fecha todos os espaços de adversário, não deixa o adversário jogar literalmente, mesmo que não ganhe o jogo, os torcedores, além de se transformarem no décimo

4 4 segundo jogador, reconhecem o esforço de seus jogadores e estes saem aplaudidos de dentro do campo. Existem vários tipos de torcedores, mas nada se compara as viciado e o fanático por futebol, como exemplifica Perón (2002): Dizem que quando você é viciado em algo, acaba mudando sua via, larga seu emprego, sua carreira. Larguei uma carreira para começar outra e poder ficar mais perto do futebol. Menti, dispensei convites, inventei doenças e trabalhos extras apenas para assistir a uma partida de futebol qualquer, sem nenhuma importância. Já o fanático não se importa com o que acontece com o futebol como um todo, ele só tem olhos para seu clube, tudo que contrarie seu clube é tratado como conspiração. Basta ele ler ou ouvir algo para ficar ofendido, para não falar que ninguém entende de futebol,a não ser ele e os torcedores de seu time. Rotulado de esporte mais popular do mundo e capaz de mover multidões para os estádios ou para frente das televisões, movimentar muito dinheiro, o futebol ainda não perdeu seu encanto, basta o time entrar em campo para milhares de corações começam a bater mais forte, talvez seja o único momento em que o mais humilde fica no mesmo nível do mais favorecido, deslumbrado pela mesma emoção, por pelo menos noventa minutos. Os torcedores podem ser de times adversários, mas o amor pelos seus clubes os une pelo mesmo propósito (LEVER, 1983). De acordo com o site oficial da torcida do Botafogo de Futebol e Regatas, a primeira manifestação popular de torcedores no Brasil ocorreu em 1905, quando o Paulistano ganhou o campeonato paulista, acabando com a série de vitórias do São Paulo Athletic e conquistando seu primeiro titulo. Na noite da comemoração, após o banquete, os jogadores foram convidados para ir ao Teatro Politheama e, ao chegarem, os atores já estavam em cena, representando o primeiro ato. Os campeões entraram silenciosamente na platéia, mas foram reconhecidos, e os aplausos foram tantos e tão demorados que as luzes se acenderam, o pano do palco baixou o espetáculo foi interrompido e os aplausos perduraram por vários minutos, dele participando todos os componentes da Companhia Teatral. Os jogadores vieram ao palco, com todos os atores aplaudindo. O Paulistano foi o primeiro clube a ser campeão com todos os jogadores brasileiros. O São Paulo Athletic Clube, que era tri-campeão paulista nos anos de 1902/03/04, era composto apenas por jogadores ingleses.

5 5 É importante entender a paixão dos torcedores pelo futebol, uma vez que sua postura pode nos revelar comportamentos distintos entre os indivíduos que apenas acompanham os campeonatos, sem muito envolvimento, e aqueles que são apaixonados por seu time, a ponto de modificar sua rotina para acompanhar as competições. O simples ato de o indivíduo ir assistir seu time se torna uma fonte de sentimentos prazerosos, um bem estar pessoal, que se repetirá todas as vezes que este procedimento ocorrer, assim, a motivação intrínseca pode ser o fator psicológico que melhor explique tais sentimentos (DAVIDOFF, 2001). No início do século XIX houve um aumento significativo no número de clubes fundados por todo o território nacional. Entre esses clubes está o Esporte Clube Noroeste, fundado em primeiro de setembro de 1910, com o nome de Sport Club Noroeste. Foi entre os torcedores desse clube que selecionamos os participantes para a presente pesquisa. De acordo com o site oficial da equipe, sua profissionalização ocorreu em E, a partir de então, o Noroeste passou a ter dois times: um profissional, que disputaria o Campeonato Paulista e outro para jogar o Amador de Bauru. O primeiro campeonato da 2a Divisão disputado pelo Noroeste foi o do próprio ano de Após um desempenho inconstante, o time terminou na terceira posição da série branca do Campeonato. O primeiro título da Segunda Divisão foi conquistado em Em 1958 um grande incêndio atingiu o Estádio Alfredo de Castilho (local onde o Noroeste realizava seus jogos, na cidade de Bauru), que só voltou a ser utilizado em O Noroeste voltaria à divisão principal do futebol paulista apenas em Desde então alterna fases nas quais disputa grandes competições entre os clubes mais conhecidos do futebol nacional, e outras fases nas quais disputa campeonatos sem grande expressão no futebol nacional. Entretanto, mesmo com essa inconstância, há torcedores extremamente fiéis, que comparecem a todos os jogos no Estádio Alfredo de Castilho, e, além disso, deslocam-se para outros municípios com o objetivo de acompanhar e incentivar a equipe. Partindo-se dos pontos apresentados acima, é evidente a necessidade de entender a participação do torcedor no processo de evolução do futebol, assim como

6 6 as mudanças que ocorreram ao longo do tempo na maneira de torcer, muitas por conseqüência da mídia, de novas tecnologias etc. A importância de se entender um participante (o torcedor), em meio a todo um contexto social (o futebol) leva em conta o conceito de campo (BOURDIEU, 1983), que considera o conjunto das práticas e de consumos esportivos oferecidos aos agentes sociais como uma oferta destinada a encontrar certa demanda social. Nesse sentido, considera-se o campo esportivo como um campo de concorrência no qual se defrontam agentes com interesses específicos, ligados às posições que ocupam. Tal campo não resulta de ações individuais, mas sim de relações existentes nesse espaço determinado, que compõem o esquema de transformação e conservação da sociedade, onde se estipulam objetos de disputa e interesses específicos, que são comuns aos agentes que interagem em seu interior. Esses objetos de disputa e interesses se constituem em capital simbólico e caracterizam a cumplicidade existente entre aqueles que compõem o campo. Bourdieu (1983) explica que o campo esportivo é um campo de práticas específicas, dotado de lutas próprias, de regras próprias, e onde se engendra e investe toda uma cultura ou competência específica. Como exemplos podemos citar a competência física de um atleta, a competência cultural de um dirigente, ou, mais especificamente no caso da presente pesquisa, toda a competência emocional de um torcedor. Nesse sentido, é o habitus, ou seja, o conjunto de técnicas, referências, crenças, que determina a posição de agente social no interior do campo esportivo. A partir dessa posição que percebemos e interpretamos as relações existentes no campo, atribuindo valores distintivos aos participantes. É o habitus que irá diferenciar o atleta, o dirigente, o torcedor, e irá determinar sua participação em todo o processo de desenvolvimento de uma modalidade esportiva. Considerando-se os pressupostos até aqui apresentados, estabeleceu-se como objetivo do presente trabalho analisar o perfil do torcedor de futebol profissional do Esporte Clube Noroeste segundo seus hábitos e interesse pela participação dessa equipe nas competições. E, ainda, verificar, de modo específico, suas preferências em relação a forma de acompanhar os jogos e sua importância como forma de lazer.

7 7 MATERIAIS E MÉTODOS Sujeitos Participaram do estudo vinte indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos de idade, torcedores do Esporte Clube Noroeste do município de Bauru/SP. Foi utilizado como critério de inclusão torcedores que frequentam regularmente o estádio de futebol deste clube. Técnicas Entrevista semi-estruturada As entrevistas foram realizadas com auxilio de gravador. Posteriormente foram transcritas e analisadas por categorias. Esse tipo de entrevista consiste em elaborar previamente um roteiro de questões, de acordo com o objetivo proposto, permitindo, no entanto, que o entrevistador modifique esse roteiro no momento das entrevistas, a fim de melhor explorar as informações coletadas. Essa técnica de coleta de dados valoriza a fonte oral, que, uma vez sistematizada, contribui para que muitas histórias passadas não se percam. De acordo com Le Goff (1992:535): A história faz-se com documentos, sem dúvida, quando esses existem. Mas pode fazer-se, deve fazer-se sem documentos escritos, quando não existem. As entrevistas realizadas legitimam-se como fontes históricas, dado seu valor informativo, e por incorporar perspectivas ausentes na literatura. Uma vez registradas, permitem novas análises, novos objetos de estudo e uma nova documentação, contribuindo para a preservação da memória de determinado grupo social e período histórico. Thompson (1992) atribui à fonte oral o poder de tornar a história livre da significação cultural do documento escrito, contribuindo para uma história mais rica, viva e comovente. Amostra intencional Consiste em coletar os dados junto aos sujeitos que melhor podem corresponder ao objetivo proposto.

8 8 ANÁLISE DOS RESULTADOS Para melhor compreensão do trabalho e preservação do anonimato dos entrevistados, optou-se por utilizar uma legenda, enumerando os torcedores de um a vinte (torcedor um: T01, torcedor dois: T02, até o torcedor 20: T20). Identificação dos entrevistados Entre os entrevistados, a faixa etária variou de vinte a 69 anos, sendo que seis (30%) estavam entre vinte e 29 anos, cinco (25%) entre trinta e 39, outros seis entrevistados entre quarenta e 49, dois (10%) entrevistados entre cinquenta e 59 e apenas um entrevistado na faixa dos sessenta anos. A grande maioria (18 entrevsitados - 90%) residia em Bauru, sendo que um afirmou morar em Agudos (município próximo) e outro na capital do estado de São Paulo. Dentre os participantes do estudo, apenas um afirmou não ter completado o primeiro grau (atual Ciclo I do Ensino Fundamental). Dois disseram ter completado essa etapa da escolaridade, oito entrevistados (40%) completaram a educação básica, cinco (25%) haviam completado o ensino superior e quatro (20%) estavam cursando essa etapa da escolarização. Em relação ao estado civil oito (40%) declararam-se solteiros, dez (50%) casados e apenas um solteiro e um separado. Perfil dos torcedores em relação ao futebol Esse ponto caracteriza-se como objeto de estudo da presente pesquisa, uma vez que buscamos entender a participação do futebol na vida dos entrevistados (como torcedores). As categorias de análise que emergiram dos dados foram: clube pelo qual torcem (com exceção do Esporte Clube Noroeste), período de tempo durante o qual já acompanham a equipe, como se veem no papel de torcedores, como se sentem quanto aos resultados do time pelo qual torcem e quais as recordações ainda presentes sobre os últimos títulos da referida equipe. Dentre os participantes, quinze (75%) afirmaram torcer por algum outro time, todos do estado de São Paulo. Foram citados Corinthians, São Paulo e Palmeiras.

9 9 Já cinco (25%) torcedores declararam-se fiéis ao Esporte Clube Noroeste, ou seja, não torcem por nenhum outro time de futebol. Em relação ao período de tempo durante o qual acompanham os jogos do Noroeste, o maior número de respostas distribui-se entre 21 e quarenta anos (65%), sendo que seis torcedores (30%) afirmaram acompanhar a equipe há menos de vinte anos, e apenas um torcedor acompanha a equipe há mais de quarenta anos. É nítido que esse panorama se deve á faixa de idade dos participantes da pesquisa. Quando questionados sobre a auto avaliação que fazem de seu papel como torcedor, onze (55%) participantes declararam-se fanáticos, sete (35%) torcedores afirmaram acompanhar sua equipe de maneira normal ou mediana e apenas dois (10%) torcedores reconheceram o futebol apenas como mais uma atividade de lazer. Outro ponto interessante em relação ao discurso dos entrevistados refere-se à maneira como reagem às derrotas da equipe pela qual torcem. Oito (40%) disseram sentirem-se um pouco tristes, quatro torcedores sentem-se tristes e bravos e outros dois disseram ter a sensação de revolta. Outros estados de ânimo relacionados pelos entrevistados às derrotas da equipe pela qual torcem foram: indignação, mágoa, desilusão e angústia. Entre os entrevistados, 14 (70%) afirmaram que se recordam da última conquista do clube pelo qual torcem, enquanto os outros seis (30%) disseram não se lembrar. Embora a maioria afirme ter essa recordação, não os questionamos a respeito dessa conquista (quando foi, qual competição). Quando os questionamos a respeito da frequência com que vão ao estádio, nos períodos em que a equipe disputa competições oficiais, dez (50%) entrevistados afirmaram que procuravam acompanhar a todos os jogos. Outros nove entrevistados disseram que não se recordavam exatamente, mas que tinham esse hábito. Apenas um entrevistado relatou que há mais de um ano não ia ao estádio. A grande maioria dos torcedores (85%) afirmou já ter faltado a compromissos importantes para acompanhar jogos da equipe pela qual torcem, e todos os participantes revelaram gostar mais de ir ao estádio que acompanhar por algum outro veículo de comunicação. Quando não podem ir ao estádio 80% dos torcedores acompanham aos jogos pelo rádio e apenas quatro torcedores (20%) pela televisão. A preferência pelo rádio talvez se deva ao fato da referida equipe não estar disputando competições televisionadas há alguns anos.

10 10 Ao descreverem como veem as torcidas de futebol, as respostas foram bastante diversificadas: a torcida evoluiu, tem mais responsabilidade, os torcedores estão mais organizados, a torcida está mais passiva, a torcida está mais violenta. DISCUSSÃO Para Lever (1983: 126), entre os torcedores de futebol, alguns são mais apaixonados por seus times que outros. Com relação à essa afirmação, os participantes da presente pesquisa se definiram de diferentes formas quando questionados sobre a intensidade de seu amor pelo time de futebol do qual são torcedores. Entre aqueles que de dizem fanáticos podemos perceber que o futebol ocupa lugar de destaque em suas vidas, uma vez que, segundo Ferreira (1999), fanático é o que tem zelo religioso, cego, excessivo, intolerante. Que adere cegamente a uma doutrina, que tem dedicação, admiração ou amor exaltado por alguém ou algo, entusiasmado, apaixonado. Para esse grupo de entrevistados, qualquer esforço é válido para acompanhar seu time de futebol. A maioria deles relatou já ter faltado a algum compromisso importante para assistir a uma partida, como afirma T05: Já, faltei a vários compromissos várias vezes, inclusive não fui ao pósoperatório, eu tinha feito uma cirurgia de hérnia e no dia seguinte deveria estar em repouso, mas havia um grande jogo e eu fui ao estádio. Fiz muita loucura também, já faltei em casamento, até batizado de familiar eu já faltei para ir ao estádio de futebol torcer pelo Noroeste. Lever (1983) relata ainda que a maioria dos homens brasileiros investe expressiva quantidade de tempo no futebol, em comparação a outros tipo de atividades de lazer. Essa informação também é confirmada junto aos entrevistados, pois quando questionados sobre quantas vezes foram ao estádio acompanhar uma partida de futebol, apenas um afirmou não ido ao estádio nenhuma vez no período de um ano. Todos os outros haviam ido há vários jogos, o que exige certo investimento financeiro na compra de ingressos. Para Lever (1983), embora seja difícil, talvez impossível, mensurar a paixão de um torcedor por seu tima de futebol, é possível determinar até que ponto ele

11 11 acompanha o esporte. Em suas palavras: Ele atura ônibus coletivo lotado e a arquibancada com um calor sufocante para assistir a seu time pessoalmente ou prefere ficar em casa, tranquilamente, ouvindo a transmissão pelo rádio ou pela televisão?. Todos os entrevistados foram unânimes ao responder que preferem ir ao estádio assistir aos jogos. Para T11 a emoção de assistir ao jogo no estádio é definida da seguinte forma: Nossa, um monte de oportunidade eu já fui pro estádio, ia passar o jogo na tv mas eu fui pro estádio, porque no estádio é totalmente diferente. Outro fator citado nos depoimentos, quando questionamos sobre as mudanças ocorridas nas torcidas de futebol ao longo dos anos referiu-se à violência. Esse fenômeno não é exclusivo do esporte, muito embora não sejam raros os exemplos de manifestações violentas em partidas de futebol no mundo todo. Apesar de apenas um torcedor ter tocado nesse assunto, suas palavras refletem alguns episódios de violência presenciados em campos de futebol. T19 afirmou que: As mudanças, já na minha época, em que eu atuava há uns dez, quinze anos atrás já existiam brigas, vandalismo, e parece que está cada vez pior, é essa mudança do torcedor, acho que o torcedor está deixando a emoção, o fanatismo tomar conta dele, e ele não está medindo esforços para defender seu clube e muitas vezes ele tem exagerado na comemoração e acaba extrapolando e brigando, não só ofendendo verbalmente, mas fisicamente o torcedor de outro clube, e na realidade quem está perdendo são eles, porque os clubes nem sabem que eles existem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho teve como objetivo compreender o comportamento do torcedor de futebol assíduo, que frequenta o estádio, e as mudanças de comportamento desse torcedor ao longo do tempo. Especificamente, selecionamos os participantes entre os torcedores do Esporte Clube Noroeste, do município de Bauru SP. Nesse sentido, buscou-se entender o que leva o indivíduo a sacrificar-se, muitas vezes, para acompanhar um jogo de futebol. No decorrer desse trabalho, em especial durante a coleta dos dados, sentimos que em muitos casos, é o futebol que dita as agendas, horários e compromissos dos indivíduos mais fanáticos.

12 12 Embora os resultados encontrados tenham contextualizado o torcedor nesse amplo campo esportivo que é o futebol, acreditamos que uma pesquisa científica dificilmente conseguirá alcançar com profundidade o que se passa na cabeça e no coração desse ator social, peça fundamental no campo esportivo representado pelo futebol em nosso país, cujo habitus caracteriza-se pelo envolvimento emocional que tem com seu clube do coração. REFERÊNCIAS BOURDIEU, P. Como é possível ser esportivo? In: Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco zero, CALDAS, W. O pontapé Inicial - Memória de Futebol Brasileiro. São Paulo: IBRASA,1990. DAVIDOFF, L. L Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, FRANÇA, A. disponível em: Acessado em 17/05/2007. LEGOFF, J. História e memória. Campinas: UNICAMP, LEVER J. A. Loucura do Futebol. Rio de Janeiro: Record, PERÓN H. disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/futebolnarede/utlu26.shtml. Acessado em: 28/03/2007. SAMULSKI, D. M. Psicologia do Esporte. Barueri: Manole, THOMPSON, P. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Acessado em 2008.

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Metodologia. Entrevistas com amostra de usuárias brasileiras de internet via questionário online.

Metodologia. Entrevistas com amostra de usuárias brasileiras de internet via questionário online. Mulheres e Futebol Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado. Cem por cento

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO Terra de Gigantes Juliana de MOTA 1 Alexandre BORGES Carolina de STÉFANI Emilia PICINATO João Paulo OGAWA Luara PEIXOTO Marco Antônio ESCRIVÃO Murilo ALVES Natália MIGUEL Orientado pelos docentes: João

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE 2013 Temos lido e ouvido muitos comentários nos últimos dias sobre o processo de formação de Atletas no Brasil, emitidas

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará O Problema Alcoolismo - um dos mais graves problemas de saúde pública na atualidade. Abuso

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

ANÁLISE DA CARACTERIZAÇÃO DO MMA NA LITERATURA E NA INTERNET E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ANÁLISE DA CARACTERIZAÇÃO DO MMA NA LITERATURA E NA INTERNET E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ANÁLISE DA CARACTERIZAÇÃO DO MMA NA LITERATURA E NA INTERNET E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA Felip de Lima da Silva (PIBIC/CNPq/UEPG), Alfredo Cesar Antunes (Orientador), e-

Leia mais

Formação Profissional em Psicologia Social: Um estudo sobre os interesses dos estudantes pela área.

Formação Profissional em Psicologia Social: Um estudo sobre os interesses dos estudantes pela área. Formação Profissional em Psicologia Social: Um estudo sobre os interesses dos estudantes pela área. Autores: Ligia Claudia Gomes de Souza Universidade Salgado de Oliveira Faculdades Integradas Maria Thereza.

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

O CAMINHO DO ATOR BUSCADOR Mônica Mello Universidade Federal da Bahia UFBA Antropologia teatral, treinamento de ator, pré-expressivo.

O CAMINHO DO ATOR BUSCADOR Mônica Mello Universidade Federal da Bahia UFBA Antropologia teatral, treinamento de ator, pré-expressivo. O CAMINHO DO ATOR BUSCADOR Mônica Mello Universidade Federal da Bahia UFBA Antropologia teatral, treinamento de ator, pré-expressivo. O Caminho do Ator Buscador é um treinamento em bases pré-expressivas,

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

O ensino aprendizagem da matemática no basquete

O ensino aprendizagem da matemática no basquete Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Centro de Ensino Superior do Seridó-Campus Caicó Matemática Licenciatura Plena O ensino aprendizagem da matemática no basquete Caicó-RN 2013 Deisy

Leia mais

O Poder das Exposições no século XXI

O Poder das Exposições no século XXI O Poder das Exposições no século XXI Identificar, descobrir e agarrar a mudança do ponto de vista dos jovens profissionais Identificar, Descobrir e agarrar a Mudança do Ponto de Vista dos Jovens Profissionais

Leia mais

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA RESUMO Elissandra de Campos Viegas; Cibelle de Fátima Castro de Assis Universidade

Leia mais

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA "Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro Brasil: os Frutos da Guerra mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res 97 A INSTRUÇÃO NOS JORNAIS, RELATÓRIOS E MENSAGENS DOS PRESIDENTES DE PROVÍNCIA E DE ESTADO NA PARAÍBA (1889-1910). Algumas palavras iniciais: Michelle Lima da Silva Bolsista CNPQ/PIBIC/UFPB (graduanda)

Leia mais

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 Jéssica Lino Borges 1 geminhas_lin@hotmail.com Ana Lúcia Cardoso 2 anc@unesc.net

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra A PROIBIÇÃO DA DESPEDIDA ARBITRÁRIA NAS LEGISLAÇÕES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA DE DIREITO COMPARADO * Halton Cheadle ** Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra para mim estar

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ Mossoró, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º Caro (a) aluno (a), Esta atividade, de caráter teórico-reflexivo, deverá

Leia mais

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data:

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Disciplina: Antropologia Urbana Professor: Luis Fernando Caro estudante; Ao longo do bimestre desenvolvemos

Leia mais

20 ANOS DE UNESCO NO COLÉGIO BENJAMIN CONSTANT

20 ANOS DE UNESCO NO COLÉGIO BENJAMIN CONSTANT 20 ANOS DE UNESCO NO COLÉGIO BENJAMIN CONSTANT Fachada restaurada e preservada do Colégio Benjamin Constant (igual de 1924) Neste ano de 2012, o Colégio Benjamin Constant comemora 20 anos de associação

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

Marketing Esportivo Grande chance do Brasil virar o jogo e entrar para o Primeiro Mundo. São Paulo, 12 de agosto de 2010

Marketing Esportivo Grande chance do Brasil virar o jogo e entrar para o Primeiro Mundo. São Paulo, 12 de agosto de 2010 Marketing Esportivo Grande chance do Brasil virar o jogo e entrar para o Primeiro Mundo São Paulo, 12 de agosto de 2010 Agenda Quem Somos Marketing Esportivo Comunicação Total Patrocinados Patrocinadores

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 47 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente Claudia Amorim Francez Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail:

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Abordagens Matemáticas e Estatísticas para o Futebol

Abordagens Matemáticas e Estatísticas para o Futebol Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Abordagens Matemáticas e Estatísticas para o Futebol Aluna: Juliana Mayumi Aoki Orientador: Laércio Luis Vendite Identificação do trabalho Título Abordagens Matemáticas

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Com a chegada do fim do ano, muitos pais vivem um impasse na escolha da melhor escola para seus filhos. Quais aspectos levar em consideração?

Leia mais

OFICINA DE ESTRANGEIRISMO E O ALUNO DO ENSINO MÉDIO: PERSPECTIVAS E REFLEXÕES

OFICINA DE ESTRANGEIRISMO E O ALUNO DO ENSINO MÉDIO: PERSPECTIVAS E REFLEXÕES OFICINA DE ESTRANGEIRISMO E O ALUNO DO ENSINO MÉDIO: PERSPECTIVAS E REFLEXÕES Jamile Alves da Silva Cilene Moreira Evangelistas Ewerton Felix da Silva Luzinaldo Alves de Oliveira Júnior Prof. Dr. Leônidas

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Plano de Aula SOU PAR OU ÍMPAR? TÍTULO: Iniciais. 3º ano. Matemática. Número e Operações/Álgebra e Funções 1 aula (45 min) Educação Presencial

Plano de Aula SOU PAR OU ÍMPAR? TÍTULO: Iniciais. 3º ano. Matemática. Número e Operações/Álgebra e Funções 1 aula (45 min) Educação Presencial Org.: Claudio André - 1 TÍTULO: SOU PAR OU ÍMPAR? Nível de Ensino: Ensino Fundamental/ Anos Iniciais Ano/Semestre de Estudo: 3º ano Componente Curricular: Tema: Duração da Aula: Modalidade de Ensino: Matemática

Leia mais

Reflexões sobre o público no Campeonato Brasileiro de 2007

Reflexões sobre o público no Campeonato Brasileiro de 2007 Reflexões sobre o público no Campeonato Brasileiro de 2007 Este artigo é um complemento do estudo É disso que o povo gosta Uma análise sobre demanda no futebol brasileiro e as razões que levam público

Leia mais

Elaboração e aplicação de questionários

Elaboração e aplicação de questionários Universidade Federal da Paraíba Departamento de Estatística Curso de Bacharelado em Estatística Elaboração e aplicação de questionários Prof. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística

Leia mais

PROJETO OLÍMPICO - RIO 2016 -

PROJETO OLÍMPICO - RIO 2016 - A MVP é uma agência de Comunicação e Marketing Esportivo que atua de forma diferenciada no mercado, gerenciando a imagem de grandes atletas do esporte nacional desde 2006, passando pelos ciclos olímpicos

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni Título MUDANÇAS DE CONCEPÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA EM UM CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Doutoranda da Universidade Anhangura/ Uniban

Leia mais

XADREZ NAS ESCOLAS E PARA TODOS

XADREZ NAS ESCOLAS E PARA TODOS XADREZ NAS ESCOLAS E PARA TODOS Douglas Silva Fonseca Universidade federal do Tocantins douglasfonseca@uft.edu.br Resumo: O presente trabalho descreve a divulgação do Xadrez Escolar no Estado do Tocantins,

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA II PROFESSORA: ÂNGELA MARI GUSSO SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE BRUNA

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

O ato de ler Projeto Petiscos de leitura

O ato de ler Projeto Petiscos de leitura Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) O ato de ler Projeto Petiscos de leitura Maria da Consolação Rodrigues Gonçalves (UFLA) - consolacao@biblioteca.ufla.br Nivaldo Oliveira (UFLA) - nivaldo@biblioteca.ufla.br

Leia mais

Renê Drezner INTRODUÇÃO

Renê Drezner INTRODUÇÃO A Posição dos blocos continentais no mercado internacional do futebol através da análise da situação dos jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 2014 Renê Drezner INTRODUÇÃO Os jogos de futebol representam

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

GERAÇÃO DA CONECTIVIDADE

GERAÇÃO DA CONECTIVIDADE GERAÇÃO DA CONECTIVIDADE O Instituto Methodus, sendo especialista em Pesquisa, tomou a iniciativa de estudar a Geração da Conectividade, investigando como agem, pensam e se relacionam os jovens. Patrocínio

Leia mais

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros

Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI View Clubes Europeus avançam sobre Torcedores Brasileiros PLURI Consultoria Pesquisa, Valuation, Gestão e marketing Esportivo. Curitiba-PR Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Curso: Fundamental I Ano: 5º ano Componente Curricular: História Professor (a): Cristiane

Leia mais

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO RELATÓRIO DE ATIVIDADE Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Edição de um filme a partir de fotografias ANIVERSÁRIO GEMEOS / 7

Leia mais

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros Janeiro 2015 1. INTRODUÇÃO Quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, mas sete em cada dez

Leia mais

entrevista: tamas rohonyi

entrevista: tamas rohonyi entrevista: tamas rohonyi GP do Brasil A fórmula 1, segundo esporte mais popular no Brasil, tem no Grande Prêmio do Brasil um exemplo de organização e arrecadação. Nesta entrevista exclusiva, seu promotor,

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 NATAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR: EXPERIÊNCIA DE UMA EXTENSÃO DA UFG COM UMA ESCOLA PÚBLICA Poliana Siqueira Pedroza 1 Luís César de Souza 2 RESUMO Comunidade Aquática é um projeto de extensão do curso de

Leia mais

Fernandinho, jogador do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, de férias em Londrina, concede entrevista exclusiva, em sua visita a Arena Futsal:

Fernandinho, jogador do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, de férias em Londrina, concede entrevista exclusiva, em sua visita a Arena Futsal: Fernandinho, jogador do Shakhtar Donetsk da Ucrânia, de férias em Londrina, concede entrevista exclusiva, em sua visita a Arena Futsal: 1) Arena Futsal: Conte um pouco da sua trajetória no futebol, desde

Leia mais

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 SUMÁRIO Uma breve introdução, 11 PARTE I As principais dúvidas dos pais 1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 2. O dilema dos pais: um exemplo, 21 Os limites dos pais, 24 Diálogos no consultório,

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

III Virada Esportiva ATC Gênesis - 2013

III Virada Esportiva ATC Gênesis - 2013 III Virada Esportiva ATC Gênesis - 2013 CIRCUITO INTERNO DE TÊNIS ATC RANKING GERAL 2013 REGULAMENTO 4ª ETAPA VIRADA ESPORTIVA DO TORNEIO: O Ranking Geral do Alphaville Tênis Clube objetiva a melhor integração

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

REGRAS E REGULAMENTOS OLIMPÍADAS DE RACIOCÍNIO PROGRAMA MENTEINOVADORA MIND LAB

REGRAS E REGULAMENTOS OLIMPÍADAS DE RACIOCÍNIO PROGRAMA MENTEINOVADORA MIND LAB REGRAS E REGULAMENTOS VIII OLIMPÍADA DE RACIOCINIO MENTEINOVADORA MIND LAB (alunos de 4º ao 7º ano) VII OLIMPÍADA DE RACIOCÍNIO MENTEINOVADORA DE JOVENS (alunos de 8º e 9º ano) A cada ano, o Grupo Mind

Leia mais