UMA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE RISCO ENTRE OS ADOLESCENTES DA GRANDE VITÓRIA

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1 UMA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE RISCO ENTRE OS ADOLESCENTES DA GRANDE VITÓRIA Autoria: Estefania Falqueto Milanez, Cristiano Machado Costa Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar quais fatores afetam o comportamento de risco entre os adolescentes. A amostra contêm alunos de 85 Escolas Estaduais da Grande-Vitória (ES) em 2011 e fazem parte do Projeto Observatório da Educação. Os comportamentos de risco analisados foram: o consumo de álcool, cigarro, drogas ilícitas e gravidez indesejada. Utilizou-se o modelo probit para analisar os dados. Os resultados corroboram as evidências da literatura de que o histórico de reprovação, a vulnerabilidade à pressão dos pares entre os adolescentes aumentam a propensão a estes comportamentos, enquanto a autoestima, e a participação dos pais diminuem. 1

2 1 Introdução Ao tratar do indivíduo na fase da adolescência, Maes e Lievens (2003) relatam que diversos aspectos de saúde, comportamento de risco e características de personalidade são formados durante esse período. Para Avanci et al. (2007), a adolescência é uma fase de mudanças físicas, sociais e emocionais e é caracterizada pela explosão de crescimento. Muitos pesquisadores, com intuito de analisar diversos comportamentos entre os adolescentes, realizaram estudos com alunos do ensino médio em escolas estaduais e/ou escolas privadas (BARBOSA; COTRIM; FILHO, 1989; COTRIM, CARVALHO-GAZAL; GOUVEIA, 2000; BAUS; KUPEK; PIRES, 2002; JONES et al., 2006). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como adolescência o período no qual o indivíduo possui entre 11 e 21 anos de idade. É na transição da infância para a vida adulta que muitos indivíduos acabam desenvolvendo comportamentos de risco, que podem ser prejudiciais ao seu próprio futuro (MARQUES; CRUZ, 2000). De acordo com Jessor (1977), os problemas de comportamento entre os adolescentes são determinados por fatores sociais e ambientais influenciados pelos pares e pais. Já para o autor Dryfoos (1997), um grupo de pessoas influencia tanto no desenvolvimento saudável do indivíduo, quanto no desenvolvimento de comportamentos de risco. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), é no período da adolescência que o indivíduo, estimulado por diversas transformações, tende a exibir comportamentos de risco à saúde como: o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, sedentarismo e alimentação inadequada. Esta pesquisa pretende identificar quais fatores determinam o comportamento de risco entre os adolescentes das escolas estaduais do ensino médio da Grande Vitória-ES. A motivação dessa pesquisa é buscar evidências, utilizando as informações desses estudantes, sobre os fatores que determinam o comportamento de risco entre os adolescentes com diferentes perfis. Uma vez identificados os fatores que influenciam os comportamentos de risco, pode-se pensar em formas de reduzir estas escolhas arriscadas por meio de políticas públicas, uma vez que esta fase é mais vulnerável da vida dos adolescentes (MARQUES; CRUZ, 2000) e quando grande parte dos indivíduos está na escola, em geral, pública. Diante disso, este trabalho tem como objetivo identificar se as características individuais dos alunos, a vulnerabilidade à pressão dos pares, as características de suas famílias, e as características da escola afetam o comportamento dos adolescentes do ensino médio regular das Escolas Estaduais da Grande Vitória-ES nas seguintes atividades de risco à saúde: o consumo de álcool e tabaco, o uso de drogas e a gravidez indesejada. Foram utilizados os dados do Projeto Observatório da Educação, por meio da aplicação de um questionário com estudantes regularmente matriculados no primeiro ano do ensino médio das 85 escolas públicas estaduais da Grande Vitória-ES, no ano base de 2011 e o método utilizado foi o modelo probit. Foram estimadas diferentes especificações de modelos probit para cada atividade de risco. Diante da análise dos modelos estimados para cada tipo de comportamento, os resultados sugerem que o histórico de reprovação, a vulnerabilidade à pressão dos pares entre os adolescentes aumentam a propensão a esses tipos de comportamentos, enquanto a autoestima e a relação (conectividade) com os pais diminuem a probabilidade. Para a gravidez indesejada, a autoestima e a relação com os pais não apresentaram resultados significativos. Os resultados mostram que existe uma possibilidade clara das famílias, escola e amigos na prevenção do envolvimento dos adolescentes nestas atividades de risco. Por exemplo, atividades que ajudem a elevar a autoestima dos alunos podem reduzir a probabilidade dos alunos se envolverem com drogas, álcool, cigarros e enfrentarem situações de gravidez indesejada. 2

3 2 Referencial Teórico O comportamento de risco é considerado como todos os comportamentos que podem comprometer os aspectos psicossociais do desenvolvimento e adaptação social do indivíduo (JESSOR, 1992). Para Hutz e Koller (1996), o comportamento de risco é composto por ações realizadas pelo indivíduo que elevam a probabilidade de efeitos adversos no funcionamento e/ou desenvolvimento psicológico e/ou social do indivíduo, favorecendo o desenvolvimento de incômodos, ou até mesmo agravando doenças. Diante disso, pode-se entender o comportamento de risco como o envolvimento em atividades que possam prejudicar tanto a saúde mental quanto a saúde física do indivíduo. Com relação às consequências do comportamento de risco para os indivíduos, Jessor (1992) relata que comportamento de risco pode comprometer: a execução de papéis sociais esperados; a prática de tarefas de desenvolvimento normais; o alcance de competências essenciais, e também a preparação adequada para a transição da fase da adolescência para a fase adulta. O uso de drogas, consumo de álcool, consumo de tabaco, prática de relações sexuais sem proteção, prática de violência, dirigir após o consumo de álcool, hábitos alimentares impróprios e sedentarismo são alguns exemplos de comportamentos de risco (JESSOR; 1992). O comportamento de risco entre os adolescentes tem sido um tema bastante abordado principalmente entre os pesquisadores de economia e psicologia (VAN OURS; WILLIAMS, 2012; KANG; JANG, 2003; BARBOSA; COTRIM; FILHO, 1989; COTRIM; CARVALHO- GAZAL; GOUVEIA, 2000; SUHRCKE; NIEVES, 2010). De acordo com Bukstein (1995), no período da adolescência o indivíduo passa a desenvolver algumas tarefas como estabelecer independência, desenvolver comportamentos alternativos e estilos de vida (MARQUES; CRUZ, 2000; IRWIN; MILLSTEIN,1986). Novos hábitos adquiridos durante a adolescência podem permanecer até a fase adulta, entretanto, quando o adolescente experimenta esse tipo de comportamento (consumo de álcool, tabaco ou drogas) e passa a ter essa conduta regularmente, em geral não imagina que os hábitos adquiridos podem tornar-se um vício, ou nem imagina que possa prejudicar a saúde no futuro (FEBRERO; SCHAWRTZ; RAISIAN, 1995). Em geral, o adolescente é um indivíduo curioso e está sujeito a expor-se com mais facilidades a riscos (CARTER et al., 2007). Ao relatar sobre o envolvimento dos adolescentes em comportamentos de risco à saúde, Jessor (1992) afirma que os adolescentes percebem o comportamento de risco como um benefício. O autor cita o consumo de maconha como um possível resultado desejável e positivo para o adolescente, alegando que esse tipo de comportamento pode levar à aceitação social dos amigos. Dessa forma, é por meio desse tipo de resultado positivo e desejável que muitos adolescentes se inserem no comportamento de risco à saúde sem imaginar que esse comportamento possa levá-lo a uma dependência. Para os autores Erikson (1968) e Coleman e Hendry (1990), pertencer a um grupo de pares é uma das principais tarefas de desenvolvimento no período da adolescência. Diante disso, os autores Erikson (1968) e Steinberg e Silverberg (1986) afirmam que os grupos de pares podem influenciar a socialização e a identidade do adolescente. De acordo com Brown, Clasen e Eicher (1986, p.522), a pressão dos pares ocorre quando pessoas o incentivam a fazer algo ou deixar de fazer alguma coisa, independente da sua vontade. Com isso, a pressão dos pares é associada com potenciais problemas, como, o comportamento de risco (HAWKINS, 1982; BAUMAN; ENNETT, 1996; ROBIN; JOHNSON, 1996). Para os autores Febrero, Schawrtz e Raisian (1995), o passado influencia nas preferências atuais por meio de um comportamento frequente, viciante e tradicional. Em relação aos 3

4 hábitos, os autores relatam que os mesmos são considerados prejudiciais ou ruins se o consumo ótimo do indivíduo diminui a utilidade futura, como nas consequências à saúde para o alto consumo de tabaco ou álcool no futuro. Já em relação ao vício, os autores o definem simplesmente como um hábito forte, ou seja, esse tipo de comportamento torna-se vício, quando os efeitos do consumo passado sobre o consumo presente são fortes o bastante para serem desestabilizadores. Com isso, como o consumo do tabaco, álcool e drogas pode ser viciante, uma pessoa que consome um nível elevado de álcool ou tabaco e outras substâncias ilícitas quando adolescente pode estabelecer um hábito que provavelmente será difícil evitar nos próximos anos (FEBRERO; SCHAWRTZ; RAISIAN, 1995). Jessor, Donovan e Costa (1991) relatam que problemas com o uso de maconha, o consumo de álcool, tabaco e atividade sexual sem proteção podem ter um impacto negativo sobre a saúde. Já os autores Jessor, Chase e Donovan (1980) e Kann (2001) mostram que comportamentos como o consumo de álcool e tabaco, o uso de drogas e a agressão física podem ser prejudiciais à saúde dos adolescentes tanto no curto quanto no longo prazo. Existem diversos estudos empíricos de âmbito internacional, dos quais apontam algumas evidências sobre os comportamentos de risco à saúde. Maes e Lievens (2003) fizeram uma extensão da pesquisa da Internacional Health behavior in school-aged children - HBSC (WOLD; AARO; SMITH, 1994) em Flandres com dados de 29 escolas da Bélgica, totalizando estudantes entre 12 e 21 anos de idade com intuito de avaliar se as características escolares têm uma influência adicional ao das características individuais nos comportamentos relacionados à saúde. Maes e Lievens (2003) apontam que existe uma forte associação entre o consumo de álcool e cigarros com a reprovação do aluno, sendo que o consumo de tabaco dos adolescentes é fortemente influenciado pelo consumo de tabaco dos pais. Nesse mesmo estudo os autores Maes e Lievens (2003) também apontam que os alunos que repetiram o ano e os alunos que deixam de ir à aula possuem maiores chances de relatar o consumo regular do álcool. O estudo dos autores Carter et al. (2007) utilizou uma amostra com 643 alunos da Nova Zelândia com 16 anos de idade. Carter et al. (2007) analisaram as associações entre a conexão com família e amigos, envolvimento da escola com o comprometimento com a saúde e comportamentos de promoção a saúde entre esses estudantes utilizando o modelo logit. Seus resultados revelam que adolescentes com elevados níveis de conectividade com a família reportam menor consumo de tabaco, maiores níveis de atividades físicas, menores níveis de tentativa de suicídio. Com isso, Carter et al. (2007) concluem que os adolescentes com elevados níveis de relacionamento com os amigos apresentam maior probabilidade de relatar o consumo de tabaco (para o sexo masculino), maior consumo de drogas, e apresentam níveis mais elevados de relação sexual recente. De acordo com os autores Hong et al. (2011), estudos têm mostrado que características dos adolescentes como: sexo, idade e saúde mental são preditoras significantes para o consumo de álcool e tabaco. Já com relação à influência dos pares, segundo os autores Petraitis, Flay e Miller (1995), os adolescentes cujos amigos consomem álcool estão suscetíveis a receber um incentivo social positivo de seus pares para ingerir bebidas alcóolicas. A pesquisa dos autores Bahr, Hoffmann e Yang (2005) analisaram adolescentes utilizando uma regressão binomial com intuito de identificar os efeitos dos pares e os efeitos dos familiares sobre os comportamentos de risco entre os adolescentes. Seus resultados sugerem que, com relação aos pares, o consumo de álcool, cigarro, maconha e outras drogas ilícitas em geral tem um forte efeito sobre o uso de drogas na adolescência, 4

5 enquanto a influência dos pais quanto ao monitoramento, à relação (conexão) com a mãe e com o pai, foi estatisticamente significativa, porém com um impacto relativamente pequeno. Alguns estudos empíricos de âmbito nacional apontam algumas evidências sobre os comportamentos de risco à saúde, como na pesquisa feita pelos autores Cotrim, Carvalho- Gazal e Gouveia (2000) analisaram dados de dez escolas estaduais e sete escolas privadas de São Paulo com o intuito de identificar comportamentos de risco à saúde frequente entre os estudantes dessas escolas com faixa etária entre 12 e 18 anos. Os achados de Cotrim, Carvalho-Gazal e Gouveia (2000) apontam que uma quantidade expressiva de alunos entre 15 e 18 anos possuem comportamentos que comprometem a saúde. Com relação à diferença por sexo, os autores relatam que muitos dos comportamentos de risco estudados mostram-se com maior predominância para os alunos do sexo masculino, embora os resultados também apontem que os alunos do sexo feminino possuem comportamentos mais frequentes relacionados ao controle de peso e tentativas de suicídio. Outra pesquisa relacionada ao uso de drogas entre estudantes foi realizada por Baus, Kupek e Pires (2002). Esses autores fizeram um estudo em Florianópolis-SC, com o intuito de identificar a prevalência do uso de drogas entre estudantes de uma escola pública de primeiro e segundo grau e os fatores de risco relacionados. Os autores relatam que os alunos com idade superior ou igual a 15 anos apontam uma frequência maior quanto ao uso de maconha; já entre os estudantes que se encontram na classe socioeconômica mais alta, prevalece o comportamento de risco à saúde relacionado ao uso do álcool, e para os estudantes com classe socioeconômica baixa, o uso de crack/cocaína comparado aos alunos com renda mais alta é mais elevado. Além disso, os resultados apontam que para os estudantes que não moram com os pais o uso de maconha e o uso de cigarro é maior do que para aqueles alunos que moram com os pais. Já o trabalho de Abreu e Caiaffa (2011) analisou dados do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis de 2002 e 2003 no Distrito Federal com intuito de identificar a prevalência do consumo de tabaco entre os adolescentes. Os resultados encontrados por Abreu e Caiaffa (2011) apontam que o consumo médio do tabaco no Distrito Federal e nas 17 capitais brasileiras foi de 12,8%. Além disso, os autores sugerem que o consumo excessivo de álcool possui uma relação de risco maior para o tabagismo. Com relação às características individuais, os autores encontraram que aqueles jovens com maior idade tinham uma probabilidade maior de se expor ao consumo de tabaco. Para os fatores familiares, os indivíduos cujos membros da família são fumantes relataram uma propensão maior para o tabagismo. Com relação à gravidez entre os adolescentes, de acordo com Meade e Ickovics (2005) e os autores Raneri e Wiemann (2007), gravidez é considerada um comportamento de risco para os adolescentes do sexo feminino. 2.1 Hipóteses Diante da literatura apresentada acima, esse estudo busca compreender como as características individuais, vulnerabilidade à pressão dos pares e características da família, afetam o comportamento de risco entre os adolescentes. Buscou-se testar as seguintes hipóteses: a) Características Individuais: Hipótese 1 (H1): A reprovação aumenta a propensão de o aluno ter um comportamento de risco. Hipótese 2 (H2): A autoestima (autoconfiança) diminui a propensão de o adolescente ter um comportamento de risco. b) Características da Família: Hipótese 3 (H3): O adolescente que mora com os pais ou responsáveis possui menores chances de engajar-se em um comportamento de risco. Hipótese 4 (H4): O fato dos pais incentivarem os filhos a estudar diminui a propensão de o adolescente ter um comportamento de risco. Hipótese 5 (H5): O fato dos pais conversarem com os filhos 5

6 sobre o dia-a-dia na escola diminui a propensão de o adolescente ter um comportamento de risco. c) Vulnerabilidade à pressão dos Pares: Hipótese 6 (H6): A vulnerabilidade à pressão dos pares aumenta a propensão de o adolescente ter um comportamento de risco. 3 Metodologia Com o objetivo de analisar os fatores determinantes do comportamento de risco entre os adolescentes, esta pesquisa utilizou um modelo de função índice que interpreta o resultado de uma escolha discreta como sendo o resultado de uma regressão subjacente (regressão latente). Nesse estudo, a variável dependente Y é o comportamento de risco entre os adolescentes, que assume valores 0 e 1, ou seja, adota Y=0 quando o adolescente não possui comportamento de risco e Y=1 quando ele possui. Para essa pesquisa, a relação entre a variável endógena ( ) e as variáveis exógenas foi estimada com base em cinco especificações diferentes. A especificação (1) representa a regressão latente referente ao comportamento de risco entre os adolescentes, para o indivíduo i, incluindo apenas as características individuais, e pode ser escrita da seguinte forma: (1) Em que é uma variável não observada que representa o comportamento de risco do adolescente i; é uma constante 1; é vetor dos coeficientes com dimensão 1; é o vetor de dimensão das variáveis que representam as características do indivíduo i; e é o termo de erro aleatório 1. A especificação (2) inclui além das características individuais, as variáveis referentes à vulnerabilidade à pressão dos pares (influência dos pares), e pode ser escrita da seguinte forma: (2) Onde é o vetor 1 dos coeficientes e, é o vetor das variáveis que representam a vulnerabilidade à pressão dos pares do indivíduo i. Já a especificação (3) inclui as características da família, e pode ser escrita da seguinte forma: (3) Onde é o vetor 1 dos coeficientes e, é o vetor das variáveis que representam as características da família do indivíduo i. A especificação (4) inclui além das especificações anteriores, as características da turma do indivíduo: (4) Onde o é o vetor 1 dos coeficientes, é o vetor das variáveis que representam as características da turma do indivíduo i. Já a especificação (5) inclui dummies com efeito fixo para Escola, Cidade e Turno do aluno e pode ser escrita da seguinte forma: (5) Onde o,,, e são os vetores 1 dos coeficientes, é o vetor das variáveis dummies. O objetivo final é estimar a probabilidade de o adolescente possuir comportamento de risco. Assumiu-se que o erro ( ) segue uma distribuição normal com variância igual a um, que resulta em um modelo conhecido como probit que será estimado por máxima verossimilhança. 3.1 Variáveis Variáveis Dependentes Comportamentos de Risco ( ) A variável dependente foi construída por meio das questões sobre o comportamento de risco entre os adolescentes, conforme o questionário da pesquisa. Este estudo contém quatro variáveis dependentes que são analisadas de forma independente, são elas: consumo de álcool, consumo de cigarro, uso de drogas e gravidez indesejada. Essas variáveis mensuram a escolha do aluno pesquisado quanto às práticas dos comportamentos de risco. 6

7 As perguntas selecionadas para as variáveis dependentes foram: 1) Consumo de álcool - Você costuma ingerir bebidas alcoólicas (cerveja, vinho, etc.)? 2) Consumo de Cigarros - Você costuma fumar cigarros? 3) Uso de Drogas - Você já fez ou faz uso de drogas? 4) Gravidez Indesejada - Você (ou a sua namorada) já passou por uma situação de gravidez indesejada? Cada pergunta acima é considerada um indicador do comportamento de risco caso a resposta seja afirmativa entre os adolescentes. Variáveis Independentes - Características do Indivíduo ( ) As características do indivíduo utilizadas foram as seguintes: (a) idade; (b) sexo, nesse caso, foi criada uma dummy, sendo 0 para o sexo feminino e 1 para o sexo masculino; (c) cor do indivíduo, para isso, foram criadas variáveis dummies para cada cor, branca, preta, parda e outros (amarela, vermelho, e outras) e a cor branca foi usada como base; (d) reprovação, nesse caso, foi criada uma dummy (se o aluno reprovou ou não); (e) orgulho (autoestima), essa variável mede se o aluno sente orgulho dele mesmo. As características individuais listadas acima foram construídas com base nas respostas das seguintes questões: Qual a sua data de nascimento? Qual o seu sexo? Como você se considera? Você já reprovou de ano alguma vez? Eu tenho muitas coisas para me orgulhar? É importante identificar as características individuais para que assim seja possível definir o perfil do adolescente entrevistado e diante disso, analisar a semelhança dessas características com o comportamento de risco entre os alunos. Variáveis Independentes - Vulnerabilidade à pressão dos Pares ( ) Para analisar a vulnerabilidade à pressão dos pares sobre o indivíduo foram selecionadas as seguintes variáveis: (a) deixar de ir à aula; (b) envolvimento em atividade de risco. Em ambos os casos foram criadas dummies (se o aluno deixou de ir à aula ou não, e se o aluno se envolveu em alguma atividade de risco ou não por influência dos amigos). As influências dos pares listadas acima foram construídas com base nas respostas das seguintes questões: Você já deixou de ir à aula só porque o grupo de pessoas que estavam com você lhe convenceu da ideia? Você já se envolveu em uma atividade de risco (briga, crime, etc.) só porque o grupo de pessoas que estavam com você lhe convenceu da ideia? De acordo com Gorman (1996), entender as relações sociais que podem influenciar no desenvolvimento de comportamentos de risco entre os adolescentes é importante para evitar o envolvimento dos mesmos nesses tipos de comportamentos já que diversos programas de prevenção baseiam-se na escola e na influência dos pares. Variáveis Independentes - Características da família ( ) Para analisar a estrutura familiar foram selecionadas as seguintes variáveis: (a) pai mora; (b) mãe mora; (c) quantas pessoas moram na casa; (d) trabalho da mãe, nesse caso foi criada uma dummy (se a mãe trabalha ou não); (e) renda familiar. Para analisar a relação dos pais com os alunos, foram selecionadas duas variáveis: (f) conversar (se os pais conversam sobre o diaa-dia na escola); (g) incentivo (se os pais incentivam o aluno a estudar). As características da família listadas acima foram construídas com base nas respostas das seguintes questões: O seu pai mora com você? A sua mãe mora com você? Excluindo você, quantas pessoas moram com você no total? A sua mãe ou mulher responsável por você trabalha? Aproximadamente, qual a Renda mensal da sua família (somando a renda de todos que moram na sua casa)? Seus pais ou responsáveis conversam com você sobre o seu dia-adia na escola? Os seus pais ou responsáveis incentivam você a estudar? Para a variável renda mensal familiar utilizada nas especificações deste trabalho foram criadas rendas esperadas para aqueles alunos que não sabiam a sua renda durante a aplicação do questionário. Para isso foram selecionadas algumas questões referentes aos bens que cada indivíduo possui, por exemplo: se a família possui carro, televisão, computador, etc. 7

8 O método utilizado consiste em estimar uma categoria de renda para esses adolescentes utilizando informações sobre os seus bens. Antes disso, colapsamos as categorias de renda que antes eram divididas em dez para apenas cinco categorias, das quais ficaram estabelecidas da seguinte forma: categoria 1: Entre 500 e Reais ; categoria 2: Entre e Reais; categoria 3: Entre e Reais; categoria 4: Entre e Reais; categoria 5: Mais de Reais. O modelo foi estimado com os adolescentes que sabiam a renda de suas famílias. As rendas estimadas foram utilizadas apenas para aqueles alunos que não souberam responder a questão referente à renda mensal familiar. Os passos para a elaboração dessa nova variável renda foram os seguintes: Primeiro foram criadas as novas categorias de rendas como dito anteriormente. Segundo, estimou-se um probit ordenado com a renda e as variáveis referentes aos bens dos adolescentes que responderam a pergunta sobre a renda. Os resultados de pós-estimação para a estimativa da nova categoria de renda apontaram que o modelo o qual foi utilizado para predizer a renda mensal familiar obteve 65% de acertos ao comparar as categorias criadas por meio dos bens dos alunos com a renda mensal familiar relatada pelo adolescente. Em seguida, foram estimadas as probabilidades de cada categoria de renda para os alunos que não responderam ao questionário com base nos parâmetros estimados e nas variáveis declaradas pelos alunos (carro, TV, etc.). O aluno teve, então, sua categoria de renda determinada pela categoria de renda que correspondia à categoria com maior probabilidade do individuo pertencer. Por último essas novas categorias de renda atribuídas foram utilizadas para completar as informações referentes àqueles alunos que não souberam responder a pergunta relacionada à renda mensal familiar. Variáveis Independentes - Características da Turma ( ) As características da turma utilizadas nessa pesquisa foram as seguintes: (a) tamanho da turma; e algumas dummies foram criadas como medida de avaliação da turma na percepção do aluno: (b) barulho (se os alunos fazem bagunça na sala, ou não); (c) atenção (se os alunos prestam atenção no que os professores dizem, ou não); (d) controle (se os alunos fazem o que os professores pedem, ou não). As características da turma listadas acima para cada adolescente foram construídas com base nas respostas das seguintes questões: Na sua turma os alunos fazem barulho ou desordem? Na sua turma os alunos prestam atenção no que os professores dizem? Na sua turma os alunos fazem o que os professores pedem? Além dessas variáveis, foi construída uma variável para o tamanho da turma, referente à quantidade de alunos em sala. Visto que essas questões relatam o ponto de vista do indivíduo com relação à turma, para tornar essas variáveis como de fato características da turma, foi calculada a média por turma dos resultados referente a essas variáveis. Variáveis Independentes - Outras Dummies ( ) Com o objetivo de captar eventuais efeitos da turma, do turno e da cidade do aluno sobre as escolhas, foram incluídas variáveis dummies de efeito fixo para cada uma das seguintes variáveis: Escola, Turno e Cidade. A ideia é capturar efeitos de ambiente externo, como por exemplo, diferentes níveis de violência urbana entre as cidades, horários do dia e dos colegas de turma. Essas dummies foram construídas com base nas respostas das seguintes questões: Qual é o nome da sua escola? Em qual turno você estuda? E a dummy Cidade contém características da cidade onde o entrevistado estudava no ano da pesquisa. 3.2 Dados O estudo foi realizado com base em dados primários de uma pesquisa do Projeto Observatório da Educação. A pesquisa é voltada para a educação básica no Estado do Espírito Santo ES e foi realizada pela Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e 8

9 Finanças (FUCAPE) em convênio com a Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo (SEDU). O projeto é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Este projeto intitulado tem como principal objetivo analisar os determinantes do ingresso dos alunos do Ensino Médio das Escolas Públicas Estaduais da Grande Vitória no Estado do Espírito Santo (ES) para as Instituições de Ensino Superior. Para isso, foi elaborada uma pesquisa com base em questionários já executados em estudos com dados longitudinais desenvolvidos pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos (NELS:88 e NLSY) A pesquisa com dados longitudinais consiste em escolher um grupo de indivíduos e acompanhá-los ao longo do tempo. O uso desse tipo de pesquisa é útil para encontrar conclusões concretas na área da educação e é relativamente pouco explorado em pesquisas realizadas no Brasil. A aplicação do questionário do Projeto Observatório da Educação é anual e vem ocorrendo de forma contínua desde 2011 para os mesmos alunos no início de cada ano letivo. A população alvo da pesquisa é composta por um grupo de estudantes que serão acompanhados de 2011 a 2014 com intuito de verificar a trajetória dos mesmos ao ensino superior. Porém, nesse estudo, utilizaram-se apenas os dados dos questionários aplicados no início do ano letivo de 2011 para os alunos do primeiro ano do ensino médio das Escolas Públicas Estaduais da Grande Vitória ES. O questionário utilizado na pesquisa contêm 84 perguntas relacionadas ao ambiente familiar (renda familiar, número de irmãos, educação dos pais, tarefas domésticas, infraestrutura da residência, etc.), ao ambiente escolar (número de atividades extracurriculares, comportamento do aluno na escola, características da turma, acesso à biblioteca, etc.). Os alunos também responderam perguntas relativas às perspectivas quanto ao futuro (expectativa ao desempenho escolar, expectativa de trabalho, etc.) e relacionamento com os colegas. A aplicação dos questionários foi realizada durante os meses de abril e junho de A amostra dessa pesquisa é representada por escolas da Grande Vitória, Espírito Santo ES, localizadas nos municípios de: Vitória, Vila Velha, Viana, Serra, Cariacica, Fundão e Guarapari, totalizando uma amostra com 85 escolas estaduais, dos quais 27,41% dos estudantes entrevistados estudam na Serra, 21,71% estudam em Cariacica, 19,81% em Vila Velha, 18,68% em Vitória, enquanto apenas 6,26% moram em Guarapari, 4,97% em Viana e 1,16% em Fundão. A amostra inicial deste trabalho contém observações, das quais 53,98% são indivíduos do sexo feminino e 46,02% são indivíduos do sexo masculino. Em média a idade dos alunos entrevistados é 15,99 anos. Com relação às outras características dos estudantes entrevistados, 21,08% se consideram brancos; 56,99% se consideram pardos; 14,55% pretos; e 7,39% responderam que se consideram de outra cor (amarelo vermelho e outros). Observa-se ainda que 43,20% dos alunos entrevistados já reprovaram de ano, enquanto 56,80% nunca reprovaram. Vale ressaltar que 93,61% dos adolescentes responderam que possuem muitas coisas para orgulhar-se deles mesmos, enquanto 6,39% afirmam que não. Com relação à vulnerabilidade à pressão dos pares (amigos) sobre os entrevistados, 10,19% dos alunos responderam que já se envolveram em alguma atividade de risco (briga, crime) e 22,69% já deixaram de ir à aula, ambos por influência de um grupo de pessoas, enquanto 89,81% e 77,31% responderam que não. Já em relação ao turno dos estudantes entrevistados 56,70% representam o turno matutino, enquanto 37,50% representam o turno vespertino, e apenas 5,80% dos alunos representam o turno noturno. 9

10 Com relação às características da família do adolescente, 6,66% dos entrevistados não moram com a mãe (ou mulher responsável), e 33,53% não moram com o pai (ou homem responsável). Com relação à pergunta se mãe ou mulher responsável pelo estudante trabalha, os resultados foram os seguintes: 69,46% trabalham e 30,54% não trabalham ou são aposentadas. Em relação ao relacionamento dos alunos com os pais, 76,33% afirmam que os pais ou responsáveis conversam com eles sobre o dia-a-dia na escola e 98,67% incentivam a estudar. Já para a pergunta relacionada à renda mensal da família, os resultados foram os seguintes: 6,57% dos entrevistados possuem uma renda familiar inferior a R$500; 25,14% possuem renda variando entre R$500 e R$1.000; 36,47% entre R$1.000 e R$2.000; 23,49% entre R$2.000 e R$3.500; 5,03% entre R$3.500 e R$5.000 e 3,29% possuem renda mensal familiar superior a R$ Para as questões relacionadas às características da turma temos que: 59,70% dos alunos na turma nunca, quase nunca ou de vez em quando fazem o que o professor pede; 49,45% sempre ou quase sempre fazem barulho ou desordem na turma e 62,27% nunca, quase nunca ou de vez em quando prestam atenção no que os professores dizem. Vale ressaltar que a média da quantidade de alunos por turma foi aproximadamente de 27,11 alunos. A tabela 1 apresenta a estatística descritiva referente ao comportamento de risco entre os adolescentes entrevistados. Tabela 1: Estatística Descritiva Comportamentos de Risco Variáveis Obs Média Desvio Padrão Mín Máx Consumo de Álcool Consumo de Cigarro Uso de Drogas Gravidez Indesejada Fonte: Elaboração própria a partir dos resultados da pesquisa do Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu /Capes/Inep (2011), estimados com o Software Stata Os resultados referentes às perguntas selecionadas para essas variáveis foram os seguintes. Para o consumo do álcool, 26,80% dos adolescentes relataram que consomem álcool. Com relação ao consumo de cigarros, apenas 2,45% dos alunos responderam que costumam fumar, já para o uso de drogas, 4,07% dos adolescentes afirmam que já experimentaram ou fazem uso de drogas. Por último, na pergunta relacionada à gravidez indesejada, apenas 2,68% dos estudantes relatam ter passado por essa situação. 4 Resultados Para verificar o comportamento de risco entre os adolescentes estimou-se o modelo probit, que permite analisar os fatores que afetam a probabilidade do adolescente engajar-se em um comportamento de risco. Diante disso, a análise dos resultados desta pesquisa se dá a partir dos dados estimados para cada especificação, os mesmos estão reportados na tabela de 2 para cada comportamento. A tabela 2 apresenta os resultados da especificação (5), tal como descrito no Capítulo 3. Nos próximos tópicos encontram-se os resultados obtidos para o consumo de álcool, consumo de cigarro, uso de drogas ilícitas e gravidez indesejada, respectivamente, destacando os resultados que são importantes para os testes das hipóteses (1) a (6). Ao final é feita uma breve análise dos resultados obtidos para as variáveis de controle e uma comparação com a literatura empírica. 4.1 Consumo de álcool Com relação às características individuais, observou-se que o coeficiente relativo à variável que mede o histórico de reprovação do adolescente apresenta um sinal positivo, ou seja, um 10

11 histórico de reprovação aumenta a probabilidade de observar um aluno que diz ser consumidor de álcool em todos os modelos estimados. Esse resultado está de acordo com a hipótese (H1) desta pesquisa e com os resultados obtidos pelos autores Maes e Lievens (2003) e Suhrcke e Nieves (2010). Já para a variável autoestima, que mede se o adolescente tem muitas coisas para se orgulhar, foi possível notar que a probabilidade do consumo de álcool é menor para aqueles alunos que têm autoestima (orgulho). Com isso, a hipótese (H2) deste estudo foi confirmada, e os resultados estão de acordo com os resultados de Dielman et al. (1984). Porém, os resultados encontrados nessa pesquisa foram significativos apenas para o modelo (1) e modelo (2). Os coeficientes relativos às variáveis que mensuram a vulnerabilidade à pressão dos pares apresentaram um sinal positivo, ou seja, deixar de ir à aula e se envolver em atividade de risco por influência de um grupo de pessoas aumenta a probabilidade de o aluno consumir álcool, corrobora com a hipótese H(6). Para as características da família, as variáveis como: os pais moram com o aluno e conversam sobre o dia-a-dia na escola diminuem a probabilidade do adolescente consumir álcool. Esses resultados estão de acordo com as hipóteses (H3) e (H4). No que se referem às características da turma, os resultados foram os seguintes: o fato da turma do adolescente fazer bagunça aumenta a probabilidade do aluno consumir álcool, enquanto fazer os que os professores pedem está associado a uma menor propensão ao consumo. Tabela 2: Resultados da especificação (5) para cada tipo de comportamento Consumo de Álcool Consumo de Cigarro Drogas Ilícitas Gravidez Indesejada Características Individuais Sexo Masculino *** *** *** (0.000) (0.308) (0.000) (0.000) Cor: Preto ** (0.849) (0.868) (0.651) (0.009) Pardo * * (0.049) (0.136) (0.634) (0.032) Outros (0.295) (0.490) (0.138) (0.120) Idade 0.099*** 0.184*** 0.164*** 0.135*** (0.000) (0.000) (0.000) (0.000) Reprovação 0.188*** 0.293*** 0.264*** 0.211** (0.000) (0.000) (0.000) (0.002) Autoestima (Orgulho) *** *** (0.365) (0.000) (0.000) (0.956) Vulnerabilidade aos Pares Deixar de ir à aula 0.489*** 0.402*** 0.493*** 0.200*** (0.000) (0.000) (0.000) (0.001) Atividade de Risco 0.576*** 0.643*** 0.841*** 0.353*** (0.000) (0.000) (0.000) (0.000) Características da Família Mora com a mãe * * *** (0.145) (0.013) (0.038) (0.001) Mora com o pai * ** * (0.024) (0.604) (0.006) (0.011) Mora com 1 pessoa (0.216) (0.941) (0.386) (0.162) 11

12 Mora com 2 pessoas (0.167) (0.757) (0.689) (0.131) Mora com 3 pessoas (0.109) (0.734) (0.575) (0.124) Mora com 4 pessoas # # (0.082) (0.934) (0.622) (0.093) Mora com 5 pessoas # (0.062) (0.685) (0.463) (0.128) Mora com mais de 5 pessoas # (0.055) (0.940) (0.414) (0.209) Mãe Trabalha * (0.980) (0.325) (0.842) (0.022) Renda Familiar: Entre 500 e 0.141* reais 0.214# (0.017) (0.889) (0.064) (0.315) Entre e reais 0.170** # (0.003) (0.743) (0.097) (0.262) Entre e reais 0.317*** (0.000) (0.858) (0.192) (0.592) Entre e reais 0.538*** 0.460* 0.345* * 0.316* (0.000) (0.023) (0.001) (0.017) Mais de reais 0.491*** 0.290# # (0.000) (0.087) (0.091) (0.084) Pais conversam sobre o dia-adia na Escola *** ** * ** (0.000) (0.004) (0.000) (0.336) Pais incentivam a estudar * * (0.865) (0.023) (0.021) (0.333) Características da Turma Fazem barulho 1.309* 2.935# (0.039) (0.078) (0.436) (0.502) Prestam atenção no que o Professor diz (0.952) (0.797) (0.943) (0.748) Fazem o que o Professor pede ** (0.004) (0.857) (0.240) (0.277) Tamanho da Turma (0.584) (0.314) (0.144) (0.850) Outras Dummies Cariacia *** (0.000) (0.134) (0.636) (0.790) Vila Velha ** (0.005) (0.358) (0.289) (0.564) Vitória (0.371) (0.205) (0.596) (0.396) Guarapari * (0.835) (0.452) (0.339) (0.043) Viana #

13 (0.077) (0.353) (0.564) (0.810) Fundão *** (0.000). (0.660). Turno Vespertino (0.871) (0.428) (0.259) (0.131) Turno Noturno 0.220** 0.374** 0.248* 0.302** (0.002) (0.005) (0.035) (0.008) c ** *** * *** ** (0.003) (0.000) (0.000) (0.000) N Log pseudolikelihood pseudo R-sq #p<0.10, * p<0.05, ** p<0.01, *** p<0.001 (p-valor em parenteses) Fonte: Elaboração própria a partir dos resultados da pesquisa do Projeto Observatório da Educação/ FUCAPE/Sedu /Capes/Inep (2011), estimados com o Software Stata Consumo de cigarro. Para as características individuais observou-se que a reprovação e a autoestima apresentaram resultados significantes ao nível de 1% em todos os modelos, porém a reprovação aumenta a probabilidade do adolescente consumir cigarro, enquanto a autoestima (orgulho) diminui essa propensão. Esses resultados suportam as hipóteses (H1) e (H2) desta pesquisa, e a variável que mede o histórico de reprovação está de acordo com os estudos de Maes e Lievens (2003). Com relação à vulnerabilidade a pressão dos pares, ambas as variáveis apresentaram resultados significativos a 1% sugerindo que os adolescentes vulneráveis aos pares têm maior propensão ao consumo de cigarro, indo de acordo com a hipótese (H6) deste trabalho. Vale ressaltar que os autores Carter et al. (2007) apresentam conclusões semelhantes com relação à conectividade com os pares e os autores Simons-Morton et al. (2001) relatam que a pressão dos pares está positivamente associada com o consumo de cigarro e álcool entre os estudantes. Os autores Carter et al. (2007) apontam que a conectividade com a família reduz a propensão ao consumo de tabaco. Nesta pesquisa, os resultados foram os similares com relação às variáveis que medem a relação dos pais com os alunos entrevistados, apontando que os adolescentes cujos pais incentivam a estudar e conversam sobre o dia-a-dia na escola possuem menores chances de consumir cigarro para todos os modelos estimados, corroborando com as hipóteses (H4) e (H5). Além dessas características familiares, os coeficientes relativos às variáveis que determinam se o aluno mora com a mãe apresenta sinal negativo, ou seja, os adolescentes que moram com a mãe ou mulher responsável têm menor probabilidade a engajar-se nesse tipo de comportamento, o que permite aceitar a hipótese (H3). Este resultado está de acordo com os autores Baus, Kupek e Pires (2002), que estudaram o comportamento dos adolescentes de Florianópolis-SC e identificaram que para os alunos que não moram com os pais o consumo de cigarro e o consumo de maconha é maior quando comparado aos alunos que moram com os pais. 4.3 Uso de drogas ilícitas Assim como nos resultados encontrados para o consumo de álcool e o consumo de cigarro, observa-se que o histórico de reprovação aumenta a propensão ao uso de drogas ilícitas entre os alunos, enquanto a autoestima (orgulho) diminui a probabilidade do uso. Esses resultados 13

14 foram significativos ao nível de 1% em todos os modelos estimados, corroborando as hipóteses (H1) e (H2), respectivamente. Os autores Dielman et al. (1984) concluem que existe uma baixa, mas significativa correlação negativa entre a autoestima e o consumo de cigarro, álcool e maconha entres os adolescentes, esses resultados estão de acordo com resultados desta pesquisa. Com relação à vulnerabilidade a pressão dos pares, os coeficientes relativos a essas variáveis exibem um sinal positivo, indicando que essas variáveis aumentam as chances do adolescente usar drogas. Esses resultados estão de acordo com a hipótese (H6). Entretanto, os coeficientes para as características da família tais como pai mora, mãe mora, pais incentivam o aluno a estudar, e conversam sobre o dia-a-dia na escola, apresentam um sinal negativo, ou seja, os adolescentes que: moram com os pais; os pais incentivam a estudar, e os pais conversam sobre o dia-a-dia na escola têm menor probabilidade de relatar o uso de drogas ilícitas em todos os modelos analisados, o que atende as hipóteses (H3), (H4) e (H5) desta pesquisa. Os autores Baus, Kupek e Pires (2002) concluem que os adolescentes que não moram com os pais possuem uma propensão maior ao consumo de cigarro e ao uso de drogas ilícitas, especificamente a maconha. Neste estudo, os resultados com relação à variável que determina se o aluno mora com os pais apresentou o mesmo significado que os encontrados pelos autores. 4.4 Gravidez indesejada Como observado nos resultados apresentados para os demais comportamentos de risco acima, tanto a variável que mede o histórico de reprovação quanto as variáveis que analisam a vulnerabilidade à pressão dos pares, aumentam a probabilidade de ter uma gravidez indesejada, corroborando com a hipótese (H1) e (H6). Já com relação às características da família as variáveis: mãe mora e pai mora apresentaram os mesmos resultados encontrados para o consumo de álcool, o consumo de cigarro e o uso de drogas, sugerindo que morar com os pais reduz a probabilidade para a gravidez indesejada em todos os modelos estimados. Diferentemente de alguns resultados encontrados para os outros tipos de comportamento de risco, a variável que mede autoestima do adolescente; e as variáveis que analisam a relação dos alunos com os pais, não apresentaram resultados significativos, não confirmando as hipóteses (H2) e (H6). 5 Considerações finais Uma das questões abordadas em diversos estudos de comportamento de risco na adolescência é a influência dos pares e da família, além das características individuais. A presente pesquisa foi desenvolvida com a finalidade de abordar essas questões, identificando os fatores determinantes do consumo de álcool, cigarro, o uso de drogas ilícitas e a gravidez indesejada entre os adolescentes das Escolas Públicas Estaduais da Grande- Vitória, ES, incluindo um conjunto amplo de informações tanto a nível individual e familiar quanto em nível da vulnerabilidade à pressão de pares. Diante da análise dos modelos estimados para cada tipo de comportamento, os resultados sugerem que o histórico de reprovação; a vulnerabilidade à pressão dos pares entre os adolescentes aumentam a propensão a esses tipos de comportamentos, enquanto a autoestima e a relação (conectividade) com os pais diminuem a probabilidade. Para a gravidez indesejada, a autoestima e relação com os pais não apresentaram resultados significativos. Os resultados mostram que existe uma possibilidade clara das famílias, escola e amigos na prevenção do envolvimento dos adolescentes nestas atividades de risco. Por exemplo, atividades que ajudem a elevar a autoestima dos alunos podem reduzir a probabilidade dos alunos se envolverem com drogas, álcool, cigarros e enfrentarem situações de gravidez indesejada. 14

15 Uma delimitação do estudo foi as 85 escolas públicas estaduais do ensino médio localizadas na Grande Vitória-ES. Além disso, os indivíduos entrevistados foram identificados em cada questionário e com isso, possivelmente, algumas respostas podem ter sido viesadas. Estudos futuros podem ser realizados para analisar se a gravidez indesejada está relacionada aos outros tipos de comportamento de risco. Seria também interessante tentar controlar a possível endogeneidade da variável que mede a vulnerabilidade à pressão dos pares. Referências ABREU, M. N. S.; CAIAFFA, W. T. Influência do entorno familiar e do grupo social no tabagismo entre jovens brasileiros de 15 a 24 anos. Rev Panam. Salud Publica, v. 30, n. 1, p , AVANCI, J. Q. et al. Fatores associados aos problemas de saúde mental em adolescentes. Pesce-Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. 3, p , jul./set BAHR, S. J.; HOFFMANN, J. P.; YANG, X. Parental and peer influences on the risk of adolescent drug use. The Journal of Primary Prevention, v. 26, n. 6, nov BARBOSA, M. T. S. et al. O uso do tabaco por estudantes de primeiro e segundo graus em dez capitais brasileiras: possíveis contribuições da estatística multivariada para a compreensão do fenômeno. Rev. Saúde Pública, São Paulo,v.23, p ,1989. BAUMAN, K. E.; ENNETT, S. T. On the importance of peer influence for adolescent drug use: common neglected considerations. Addiction, 91, p , BAUS, J.; KUPEK, E.; PIRES, M. Prevalência e fatores de risco relacionados ao uso de drogas entre escolares. Revista de Saúde Pública, v. 36, n. 1, p. 40-6, BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Pesquisa nacional de saúde do escolar: PeNSE. Brasília: Ministério da Saúde, BROWN, B. B.; CLASEN, D. R.; EICHER, S. E. Perceptions of peer pressure, peer conformity dispositions, and self-reported behavior among adolescents. Journal of Personality and Social Psychology, v.22, p , BUKSTEIN, O. G. Adolescent substance abuse. New York: Wiley Interscience; CARTER, M. et al. Health outcomes in adolescence: associations with family, friends and school engagement. Journal of Adolescence, v.30, p , COLEMAN, J.; HENDRY, L. The nature of adolescence. London/New York: Routledge, COTRIM, B. C.; CARVALHO-GAZAL, C.; GOUVEIA, N. Comportamentos de saúde entre jovens estudantes das redes pública e privada da área metropolitana do Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública, v. 34, n. 6, p , DIELMAN, T. E. et al. Health locus of control and self-esteem asrelated to adolescent health behavior and intentions. Adolescence, v.19, p , DRYFOOS, J. G. The prevalence of problem behaviors: implications for programs. In: WEISSBERG, R. P. et al. (Eds.). Enhacing children s wellness. London: Sage Publications,v.8, p , ERIKSON, E. Identity, youth and crisis. New York: Norton & Cia., FEBRERO, R.; SCHWARTZ, P.; RAISIAN, J. The essence of Becker. Stanford, California: Hoover Institute Press, GORMAN, D. M. Ethological theories and the primary prevention of drug use. Journal of Drug Issues, v.26, p , HAWKINS JR., R. O. Adolescent alcohol abuse: a review. Developmental and Behavioral Pediatrics, v.3, p , HOFFMANN, J. P.; JOHNSON, R. A. A national portrait of family structure and adolescent drug use. Journal of Marriage and the Family, 60, p ,

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