IX Legislatura Número: 47 II Sessão Legislativa (2008/2009) Terça-feira, 28 de Abril de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE ABRIL

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 47 II Sessão Legislativa (2008/2009) Terça-feira, 28 de Abril de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE ABRIL Presidente: Exmo. Sr. José Paulo Baptista Fontes Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 19 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- No debate parlamentar subordinado ao tema "A situação do turismo na Região Autónoma da Madeira", requerido pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, usou da palavra, para a apresentação do documento, o Sr. Deputado Carlos Pereira (PS). Seguiu-se a intervenção da Sra. Secretária Regional do Turismo e Transportes (Conceição Estudante), a qual suscitou pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Lino Abreu (CDS/PP), José Manuel (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Rui Gouveia (PSD), Carlos Pereira (PS), Jaime Leandro (PS), Fernando Letra (BE), André Escórcio (PS), Edgar Silva (PCP), Baltasar Aguiar (PND) e Luísa Mendonça (PS). Seguidamente intervieram, o Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos (PSD), cuja intervenção suscitou pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Rui Gouveia (PSD) e Medeiros Gaspar (PSD), bem como os Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), Leonel Nunes (PCP), Lino Abreu (CDS/PP), Fernando Letra (BE), Jaime Silva (MPT) e Baltasar Aguiar (PND). Em intervenções finais usaram da palavra o Sr. Deputado Carlos Pereira (PS) e a Sra. Secretária Regional Turismo e Transportes (Conceição Estudante). O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 12 horas e 51 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares para podermos dar inicio à nossa sessão. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Srs. Deputados, já dispomos de quórum. Eram 9 horas e 19 minutos. Vamos dar início então à nossa Sessão Plenária de hoje, preenchida com o debate parlamentar, requerido pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, sobre "A situação do turismo na Região Autónoma da Madeira".

3 De acordo com o Regimento aprovado na Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares dou a palavra ao Sr. Deputado Carlos Pereira, do Partido Socialista, para uma intervenção inicial de 15 minutos. Tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Senhor Presidente, eu gostaria de fazer a intervenção aqui do meu lugar. Penso que não há problema?! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- O Sr. Deputado pode escolher o local da sua intervenção. Está à vontade, Sr. Deputado. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Senhor Presidente Senhora Secretária Regional do Turismo Senhoras e Senhores Deputados O debate sobre o turismo na Madeira é, do ponto de vista do Grupo Parlamentar do PS-Madeira de relevância significativa e bastante importante. O Grupo Parlamentar do PS-Madeira não pode no entanto deixar de sublinhar que lamenta que o PSD não tenha sido capaz de criar todas as condições adequadas para que este debate fosse suficientemente profundo e fosse verdadeiramente um debate de discussão entre a oposição, o Governo e o Grupo Parlamentar do PSD e tenha caminhado, como sempre, por artifícios regimentais que prejudicam seriamente e irão prejudicar seriamente este debate. Contudo, mesmo com estes condicionalismos o Grupo Parlamentar do PS tentará demonstrar que a crise do turismo da Madeira é estrutural e que está condicionada por opções erradas do passado, por inércia e incapacidade no presente e por desconhecimento do caminho a traçar para o futuro. Tudo isto encerra vários problemas estruturais que merecem, do ponto de vista do Grupo Parlamentar do PS- Madeira uma reflexão bastante profunda. Mas nesta primeira intervenção o Grupo Parlamentar do Partido Socialista não perderá tempo com rodriguinhos à volta desta matéria e procurará de uma vez por todas confrontar o responsável pelo turismo na Madeira com aqueles que são os resultados da governação, com aquelas que são as questões que exigem respostas objectivas às perguntas que iremos colocar neste debate e nesta Assembleia. Não gostaríamos de perder tempo e gostaríamos sobretudo que a Senhora Secretária que se disponibilizou para aqui estar também não perdesse tempo e não desviasse a atenção dos madeirenses e respondesse de uma forma objectiva e concreta a todas as questões que vão ser colocadas aqui neste debate. Sendo assim, vamos àquilo que me parece, Burburinho na bancada do PSD. Sr. Presidente, eu gostava de poder continuar Os Srs. Deputados estão algo excitados hoje de manhã O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Srs. Deputados, agradeço um pouco de silêncio. Pode continuar, Sr. Deputado. O ORADOR:- E, por isso, vamos àquilo que nos parece mais evidente e comecemos pelos resultados. Os resultados do turismo da Madeira Mas sobre isso permita-me Sra. Secretária que relembre uma declaração da Sra. Dra. Conceição Estudante, no dia 13 de Novembro de 2008, que disse basicamente o seguinte: A possível crise da indústria do turismo em 2009 vai passar ao lado da Madeira. É pelo menos esta a convicção da Secretária Regional do Turismo, Conceição Estudante, motivada pelas estatísticas do último ano. Disse a Sra. Secretária: sinto que a Madeira vai ultrapassar muito bem esta fase e mesmo nesta altura de Inverno a procura tem sido muito boa. A Sra. Secretária fez estas declarações em Novembro e em Outubro o resultado do turismo já era este, Sra. Secretária, o resultado do turismo em Outubro, Novembro e Dezembro já era de uma descida vertiginosa no que diz respeito aos proveitos, no que diz respeito à taxa de ocupação. Isto é o resultado de previsões levianas da Sra. Secretária. Mas hoje, estamos em Abril de 2009, e sabemos muito mais do que sabíamos nessa altura. E hoje os dados são muito mais graves. Janeiro de 2009, total de hóspedes relativamente ao período homólogo, menos 11,9%; Fevereiro de 2009, total de hóspedes em relação ao período homólogo menos15,3%; dormidas de Janeiro de 2009 em relação ao período homólogo, menos10,6%; Fevereiro de 2009 em relação ao período homólogo, menos 28,1%; proveitos totais, Janeiro de 2009 menos 14,7%; Fevereiro de 2009, menos 28,1; RevPAR, rendimento médio por quarto, Janeiro de 2009, menos 18,1%; Fevereiro de 2009, menos 28,8%. Senhor Presidente, Senhora Secretária Regional Senhoras e Senhores Deputados Isto não é contornar a crise, isto não é passar por cima da crise; isto é uma descida vertiginosa ao grau quase zero daquela que é a qualidade e a performance do turismo da Madeira. Verificou-se, se fizermos as contas desde Novembro de 2008 a Março de 2009, uma perda de receitas que rondam os 14 milhões de euros. Sra. Secretária, a primeira pergunta que deixo aqui é: Como é que íamos passar ao lado desta crise? Diga a esta Casa, aos madeirenses, o que é que falhou? O que é que nas suas previsões falhou, que medidas é que teria de tomar e não tomou, que medidas é que tomou e não resultaram? Diga, de uma vez por todas, o que é que não correu bem. Pág. 3

4 E já agora, como nos parece interessante avaliar as suas previsões, o que é que lhe parece, Sra. Secretária, como é que vão correr as coisas daqui para a frente? Mas continuemos em termos de resultados e já em Em termos de movimento de passageiros no Aeroporto da Madeira, Janeiro, Fevereiro e Março apresentaram valores catastróficos no segmento internacional de menos 19%; menos 25% e menos 23% respectivamente sendo que em Março, Sra. Secretária, pela primeira vez verifica-se uma descida de movimento no mercado português. Ficam mais algumas perguntas: Como encara é que encara, Sra. Secretária, estes valores e estes dados objectivos com a persistência quase ridícula do Governo Regional do PSD em manter as taxas aeroportuárias em valores absolutamente inadmissíveis para a Madeira, impedindo que se promova a competitividade do Aeroporto da Madeira e que de alguma maneira se inverta estes dados? Outra pergunta é se vale ou não a pena fazer um investimento em termos de competitividade do nosso Aeroporto, e se não seria esta uma medida imediata de combate à situação actual? Uma outra pergunta ainda: Como ficaremos, Sra. Secretária, se por algum acaso, que estamos no mercado e isso pode ocorrer de facto, se por algum acaso a Easy Jet abandonar a rota entre o Funchal e Lisboa? Uma outra pergunta: Até quanto está o Governo Regional disposto a pagar para impedir que isso aconteça e como pensa gerir a dependência das companhias aéreas de meios financeiros extra para operar no Aeroporto da Madeira? Estamos a criar dependências como a Sra. Secretária sabe. Até onde é que podemos ir, até onde é que vamos nesta matéria? Outra pergunta ainda, a sétima: Que medidas estão a ser tomadas para impedir que a Easy Jet não possa sair e, por outro lado, que soluções existem, que o Governo Regional tenha em carteira de modo a garantir que outras companhias aéreas passem a voar entre a linha entre Lisboa e Funchal? Como comenta que mesmo com a redução de 30% das taxas aeroportuárias aqui ditas no outro dia pelo Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos, nem assim outras companhias aéreas tenham-se mostrado interessadas pelo destino Madeira? Senhor Presidente Senhora Secretária, Senhoras e Senhores Deputados Mas não é tudo Continuamos nos resultados e agora em termos comparativos: Em Janeiro de 2009 a Madeira teve a segunda maior descida, só Lisboa esteve pior em termos de proveitos. Em Fevereiro de 2009 a Madeira foi a região onde mais desceram os proveitos e os Açores continuam a crescer. Em taxa de ocupação, em Janeiro, a Madeira teve o pior resultado, menos 13% Pág. 4 A SRA. SECRETÁRIA DO TURISMO E TRANSPORTES (Conceição Estudante):- O quê? (risos) O ORADOR:- Ria-se, Sra. Secretária. Vale a pena rir, Sra. Secretária! Vale a pena rir do desastre, da catástrofe dos resultados do turismo da Madeira! Em Janeiro, teve o pior resultado em comparação com o período homólogo, mais do dobro do segundo pior resultado do país que foi Lisboa, menos 6% em termos de taxa de ocupação. Em Fevereiro a Madeira continua a ter o pior resultado, menos12% em termos de taxa de ocupação. Estes dados Sra. Secretária a oitava pergunta -, representam ou não uma tendência e reflectem ou não a situação do destino?! Nos últimos 10 anos, como sabe, verificou-se uma taxa de ocupação média de 58% com um crescimento negativo de 0,7 pontos percentuais. Como é que, perante esta situação, se avalia a tendência do destino? Sra. Secretária, gostaria de entrar noutro tema: o da qualidade do destino que todos ambicionamos e que muito falamos. Mas permitem-me que volte a citar a Sra. Secretária que afirmou, a 7 de Março do ano passado (2008), que as low cost não a assustavam. Vou passar a citar: Algumas franjas do sector privado discordam de metodologias adoptadas pelo Governo. Mas o que interessa é que o efeito low cost tem sido positivo, a clientela aumentou sem baixar a qualidade. Posso dizer que tem havido sobretudo algumas falhas de comunicação. Muito bem, falhas de comunicação, diz a Sra. Secretária. Permita-me que lhe mostre um dado do RevPAR de 2008, e pergunte o que é qualidade do turismo para a Sra. Secretária Regional do Turismo?! Os dados do RevPAR de 2008, sobretudo nos meses de Março, a partir de Março, na altura em que as low cost começaram a operar são muito claros. Se compararmos Madeira com Portugal e com os Açores, temos o RevPAR em Março de 2008: Madeira 46,8, Açores 48,9, Continente 45,4; Em Abril: na Madeira 33,1, Açores 30,5, Continente 34,6 (Pior que todos); Em Maio: 27,7 na Madeira, 31 nos Açores, 34 no Continente; Em Junho: 26 na Madeira, 34 nos Açores, 33 no Continente; Em Julho: 28 na Madeira, 36 nos Açores, 35 no Continente, Em Agosto: 31 na Madeira, 36 nos Açores, 36 no Continente. Em Setembro: 29 na Madeira, 37 nos Açores, 36 no Continente Sra. Secretária, isto é qualidade? O que é que se passa em termos da tendência decrescente do RevPAR na Madeira, que demonstra claramente uma tendência de perda de qualidade do destino da Madeira? A pergunta é, se considera que numa região onde o RevPAR mostra uma tendência decrescente, e até inferior aos principais destinos portugueses, como acabei de citar, não está colocado em causa a qualidade do destino turístico? Outra questão: se não é assim, como é que afinal o Governo Regional da Madeira, a Sra. Secretária avalia essa qualidade? Quais são as variáveis que a Sra. Secretária utiliza para avaliar as qualidades? Caminhamos ou não para uma situação típica de low price, low service, low quality? É isso que temos na Madeira, Sra. Secretária? Mas, entretanto, continuemos nos dados do turismo e passamos para o lado da oferta:

5 Segundo dados da Secretaria aparecerão na Madeira mais 3600 camas o que corresponde a um aumento de 13% no ano de 2009 e ainda por cima num ano difícil. Como a Sra. Secretária Regional com certeza sabe, quase tão importante como o aumento da oferta é o ritmo dessa mesma oferta. Deixe-me por isso fazer outras perguntas: Como pensa manter a taxa de ocupação com os níveis de hoje já bastante baixos, de modo a garantir que estes hotéis, a abrirem, são de facto viáveis e permitem manter o emprego? O que está previsto em termos de reforço da promoção, dado o aumento desta oferta? Os recursos financeiros para a promoção aumentarão, ou pura e simplesmente manter-se-ão como estão? Finalmente, porque não criou condições para assegurar que o ritmo da oferta fosse adequado à dimensão do crescimento dessa mesma oferta? Mas falemos de promoção Já é sabido o famoso estudo da Sra. Secretária Regional do Turismo, ou melhor, da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, estudo sobre o transporte aéreo em que chegou a uma conclusão de que a Madeira investe pouco em promoção. Investe 240 euros por turista enquanto os Açores investe mil euros e enquanto Lisboa investe 700 euros. A questão que eu quero colocar, ou que gostaríamos de colocar e que aliás é uma questão que um estudo encomendado pela Sra. Secretária que esclarece de uma forma clara, um estudo da Deloitte, Sra. Secretária, que a Sra. Secretária encomendou, na análise SWOT que faz afirma que uma das ameaças mais significativas ao destino da Madeira é, e passo a ler o que diz este estudo que a Sra. Secretária deve conhecer: Política de comunicação e promoção pouco agressiva quando comparada com o destino dos Açores. Sra. Secretária, para quando uma mudança O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Aaaahhhh! O ORADOR:- Não sou eu que digo, é um estudo da Sra. Secretária Regional do Turismo! Para quando uma mudança na abordagem de promoção? Com que envolvimento, que meios adequados para garantir uma boa monitorização do destino? O reforço do investimento nesta área é uma possibilidade ou não e não acha a Sra. Secretária que ele é indispensável face ao aumento significativo da oferta? Mas, como já falamos da qualidade, vamos agora falar de sustentabilidade e de atracção do destino, para terminar. A Madeira tem quatro hóspedes por cada habitante, indicando um grau de sustentabilidade muito fraco quando comparado com outros destinos portugueses. A pergunta que se impõe é se existe ou não alguma estratégia definida sobre a forma de potenciar o património ambiental em proveito do turismo, garantindo que a sua sustentabilidade está assegurada? Sabe o que diz o estudo da Deloitte, que acabei de referir, sobre os pontos fracos do destino Madeira? Vou ler: Um dos pontos fracos do destino Madeira é "Construção excessiva e pouco controlada". Todos vêem, mesmo o Governo Regional através dos estudos que encomenda, mas nada impede o regabofe que hoje se passa. E sobre isso permita-me que lhe apresente um exemplo, que é absolutamente esclarecedor desta matéria, o projecto da Quinta do Lorde. Este projecto foi apresentado em Um hotel com 100 quartos, m2 de área bruta de construção. Depois por resolução do Governo passou para m2 de área bruta de construção. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- E termino já, Sr. Presidente. Em 2005, entra um projecto de alteração e passamos a ter: 1 hotel com 112 quartos, 85 apartamentos, 30 moradias e 1 yatch clube. Tudo somado sabe quanto é que dá, Sra. Secretária? 800 camas, quase m2 de área de construção. O resultado é que este projecto é aprovado com as seguintes características: o índice de construção devia de ser 0.5, tem 1,24; devia de ter 30% da área coberta, tem 55% devia ter no máximo 40% de superfície impermeabilizada, tem 115%. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, terá que terminar. O ORADOR:- Termino já. Finalmente a Sra. Secretária O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado O ORADOR:- do Governo Regional ainda ousa apresentar este projecto como um GREEN HOTEL. O que eu gostaria de perguntar é onde é que está o green, daquele hotel, daquele projecto da Quinta do Lorde? Muito obrigado. Aplausos do PS. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sr. Deputado. O Sr. Deputado terá outras oportunidades para intervir. A Sra. Secretária Regional do Turismo e Transportes, para uma intervenção inicial no debate, tem a palavra. Pág. 5

6 A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DO TURISMO E TRANSPORTES (Conceição Estudante):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados, Suscitou o PS-Madeira a oportunidade desta discussão, ao requerer o debate ao Governo Regional sobre A situação do turismo na Região. A Secretária Regional do Turismo e Transportes tem toda a disponibilidade para, nesta Assembleia, discutir esta questão, até porque os factos existem. Os indicadores são reais e conhecidos. Qualquer análise ao turismo da Região ou a qualquer outra área de turismo que se queira séria e honesta não poderá centrar-se no curto prazo. A história do turismo da Madeira está por demais consolidada nos mercados nacional e internacional para que se elaborem teses e se despertem confusões com base em dados de períodos de tempo que não têm o mesmo significado quando devidamente enquadrados no fluxo de informação e de análise com a continuidade necessária. A análise que nos dispomos fazer relativamente à situação do turismo da Madeira não terá naturalmente, e como é óbvio, um cenário de dois ou três meses. Para além do ano de 2008 o período de 5 anos que o antecedeu é o mínimo que se considera exigível para uma correcta percepção da evolução e do estádio de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira nesta matéria foi o ano em que o Destino Madeira ultrapassou, em todos os seus indicadores, as expectativas que lhe foram apontadas em finais de 2007, mas poucos foram os que o reconheceram, na altura. Ainda menos os que atribuíram tais resultados à estratégia que foi, a seu tempo, traçada e implementada pelo Governo Regional para este sector. Porque a estratégia existe, Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados A estratégia existe e é dela que vos falarei já de seguida. Dizia eu que 2008 foi um ano de sucessos mas também foi o ano em que a conjuntura económica e financeira internacional começou a dar os seus primeiros sinais de fragilidade. Ainda assim, a Madeira conseguiu resultados extremamente favoráveis, que todas as estatísticas demonstram, tendo por base uma estratégia concertada entre os agentes públicos e privados do sector. É, aliás, em função desta clara definição de prioridades e objectivos que o nosso Destino tem crescido na sua oferta e na sua imagem de marca, progredindo mesmo em cenários menos facilitadores como o que actualmente vivemos. Falar de turismo implica, pois, falar de toda uma estratégia em continuidade e de todo um caminho equacionado e delineado ao longo de já muito tempo. A estratégia para o desenvolvimento sustentável do turismo na Região e para o que seria a sua consolidação no Século XXI, começou a ser delineada muito antes, ainda na década de 90. Em 2002 foi aprovado o Plano Estratégico Regional do Turismo, mais conhecido pelo POT. O POT é muito mais do que um instrumento de ordenamento do território e veio definir produtos, mercados estratégicos, ritmo e limites de crescimento da capacidade de alojamento e normas para a sustentabilidade do sector até 2012, apontando e priorizando áreas de desenvolvimento e de investimento turísticos que se têm provado adequadas e rentáveis. Este Plano, que é estratégico e regional, não surgiu depois do PENT, Senhoras e Senhores Deputados, do Plano Estratégico Nacional para o Turismo. Surgiu muito antes de, a nível nacional, se ter começado a pensar sequer na sua criação. A Madeira foi, aliás, a primeira região do país a ver aprovado este tipo de instrumento regulador e orientador de uma estratégia de desenvolvimento turístico. Mais. Estamos em crer que o POT serviu de inspiração para que o actual Secretário de Estado do Turismo que muito bem fez em criar o PENT a nível nacional, mas que se inspirou na política que se tinha efectuado já na Região Autónoma da Madeira. Pág. 6 Vozes do PSD:- Muito bem! A ORADORA:- Aliás, se compararmos os dois documentos facilmente concluímos que o PENT, em relação à Madeira, não traz qualquer novidade no que respeita às estratégias de desenvolvimento, acabando por colher todos os elementos relativos aos produtos e mercados nele definidos e limitando-se a enquadrar, na sua matriz promocional, as definições apontadas pelo POT. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Olhe, o POT, a senhora viola o POT todos os dias! A ORADORA:- A inclusão da Madeira no Plano Estratégico Nacional do Turismo dá-se de forma expectável, lógica e natural, não apenas pela Madeira fazer parte do território nacional como por ser, indubitavelmente, um dos seus principais destinos turísticos. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Acabe com esta vergonha! A ORADORA:- Aliás, estranho e escandaloso seria o contrário. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Avaliar implica recuar no tempo e estudar a evolução recente do sector. Mencionarei, pois, indicadores que se reportam aos últimos 5 anos para podermos compreender o ritmo de crescimento a que a Região vem assistindo. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- A senhora está lá há 20 anos, recue no tempo! A ORADORA:- Entre 2004 e 2008, a Região: Aumentou, em 3,6%, a sua capacidade de alojamento, passando de camas para camas, em finais de Se considerarmos a evolução da capacidade de alojamento até este momento e contabilizarmos os hotéis

7 que entraram em funcionamento já em 2009, temos um crescimento de 8,63% no mesmo período, com um total de camas disponíveis na hotelaria regional. Convém aqui sublinhar que o objectivo de descentralizar a oferta dominante no Funchal foi conseguido a favor de todos os outros concelhos da Região. O Funchal registou, neste período, um decréscimo da percentagem da sua oferta na ordem dos 4,4%, contra o aumento registado, por exemplo, nos concelhos de Câmara de Lobos e de Santa Cruz, cujas quotas cresceram, 1,84 e 1,21 pontos percentuais, respectivamente. O número de hóspedes, entre 2004 e 2008, cresceu 20,3%, tendo-se ultrapassado pela primeira vez neste período um milhão de visitantes. As dormidas cresceram, igualmente neste período, 13%, tendo-se atingido as , no ano passado. A taxa de ocupação, entre 2004 e 2008, aumentou 12,8 pontos percentuais, tendo sido fechado o ano com 60,4%. A Região viu crescer os seus proveitos totais na ordem dos 22,1%, estando praticamente atingidos os 300 milhões de euros anuais. O RevPAR aumentou em 18,7%, passando de euros em 2004 para euros, em O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Em qualidade! A ORADORA:- Finalmente, e no que respeita ao turismo de cruzeiros, verificou-se, entre 2004 e 2008, um aumento de 43% no número de visitantes, tendo o numero de escalas igualmente aumentado em 5,5%. Basta enunciar estes indicadores para sair suficientemente evidenciada a evolução do destino e o seu desenvolvimento sustentado. Neste período, e dando desenvolvimento à estratégia definida pelo POT, surgiram novos produtos directamente ligados ao mar e à natureza, e novas infraestruturas de apoio à exploração dos mesmos tanto públicas quanto privadas. Surgiram novos empreendimentos turísticos, mais qualificados e melhor integrados no conceito da marca Madeira, na sua larga maioria de 5 e 4 estrelas e iniciaram-se várias e bem sucedidas requalificações no parque hoteleiro da Madeira. Houve neste período uma renovação não apenas quantitativa mas, sobretudo, qualitativa do destino. Em 2004 é criada a Associação de Promoção da Madeira, que surgiu pela alteração da política de promoção internacional do então ICEP que procurou aproximar, do tecido empresarial e das próprias regiões, a capacidade decisória relativamente à aplicação das verbas destinadas à promoção turística do país. Com a criação destas associações passou-se de uma situação, em que as verbas eram geridas e afectas apenas pelo instituto que promovia internacionalmente o turismo de Portugal, para outra que veio possibilitar a participação activa dos parceiros regionais na promoção, na definição de estratégias e no estabelecimento de prioridades, numa lógica público/privada. Criada para, em parceria com a Direcção Regional do Turismo, trabalhar exclusivamente na promoção do destino Madeira, a Associação de Promoção veio permitir, efectivamente, a agilização das intervenções nos mercados de origem e uma maior concertação com os parceiros privados, garantindo a maior articulação e coordenação de estratégias e de recursos. Daqui resultou uma maior afectação de verbas, em função de uma melhor gestão e de uma maior capacidade de planeamento. Aliás, neste período em análise, a Região reforçou as verbas afectas à sua promoção em cerca de 31%. 31% em quatro anos. Também com a Associação de Promoção dá-se a renovação da imagem e do posicionamento estratégico da Madeira nos seus mercados emissores com a introdução do conceito Body.Mind.Madeira, que rápida e eficazmente inspirou e se replicou na política das unidades hoteleiras da Região, fazendo eco num novo conceito de harmonia e bem-estar globais, que renovou e qualificou o produto Madeira. Abordar o período em questão implica falar de um factor da maior importância para o destino e para o seu posicionamento nos mercados internacionais: referimo-nos à entrada da primeira companhia de baixo custo na operação do Aeroporto da Madeira com origem no Reino Unido, e que se deu no Inverno IATA de 2007/08 e que foi directamente responsável pelo crescimento excepcional do mercado inglês ocorrido no ano transacto. Um momento deveras importante para o turismo regional e para a sua evolução satisfatória, que foi da responsabilidade das entidades regionais, nomeadamente o Governo Regional, a ANAM e a Associação de Promoção, que fizeram a candidatura as verbas disponíveis a nível nacional no âmbito do Fundo de Novas Rotas. Aliás, a Madeira foi a única região com iniciativa e capacidade de concretização de uma candidatura a este fundo e todo o mérito fica na Região. Vozes do PSD:- Muito bem! A ORADORA:- Não menos importante do que esta abertura ao mercado internacional foi o facto de, em 2008, se ter concretizado a liberalização do espaço aéreo entre a Madeira e o continente português, facto que veio possibilitar a entrada de novas companhias aéreas e permitir o desejado clima de concorrência e de mercado aberto nesta linha, com a entrada de uma companhia de baixo custo. É fácil constatar que se baixaram preços, que se lançaram promoções nunca antes possíveis e, sobretudo, que se abriram novas e importantes oportunidades de negócio. Neste momento existem três companhias a voar entre o continente e a Madeira, mas ainda existe espaço para que outras possam vir a entrar nas rotas. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Não se pense, porém, que falar do passado é fugir ao presente. Efectivamente, no primeiro trimestre de 2009 e ainda que numa situação económica estável os dois primeiros meses do ano sejam sempre os mais fracos do ano turístico a conjuntura económica internacional em nada foi favorável ao sector turístico regional. Todavia, e ainda que o Destino Madeira não fique alheio nem indiferente a todo este cenário, os indicadores disponíveis fazem-nos encarar o futuro com alguma apreensão mas com muita e garantida confiança. Pág. 7

8 Aliás, para além dos positivos feedbacks dos operadores e agentes do sector que nos têm chegado, uma sondagem elaborada por esta Secretaria à situação das reservas já efectuadas para a hotelaria regional aponta para uma taxa de 70% de ocupação já no próximo mês de Maio, taxa essa superior à registada em 2008 no mesmo período, que foi de cerca 66%. Pág. 8 O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- A senhora deixou isto ao abandono! Uma vergonha! A ORADORA:- Se considerarmos os próximos 6 meses, e ainda que como todos nós penso que temos consciência, as reservas de última hora sejam cada vez mais frequentes, as reservas já efectuadas apontam neste momento O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sra. Secretária. Terá que concluir. A ORADORA:- para uma taxa média de ocupação na ordem dos 50%, o que é altamente motivador para o sector. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- É sempre a mesma história! A ORADORA:- Vou concluir, Sr. Presidente, se me der autorização para o fazer, dizendo O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Acabemos com este debate! A ORADORA:- o seguinte: os sinais da retoma existem. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- É uma palhaçada total! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, agradeço que se mantenha em silêncio. A ORADORA:- O ano poderá O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado A ORADORA:- Eu gostaria de concluir O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Secretária Regional, faça o favor de concluir. Sr. Deputado, agradeço que se mantenha calmo e em silêncio para ouvirmos o terminar da intervenção. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Eu estou calmo. Isto é uma pouca-vergonha! A ORADORA:- Eu vou concluir dizendo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os sinais de retoma existem. O ano poderá não ser, todavia, de crescimento mas nem todos os anos o são num sector que, ao longo dos tempos, já enfrentou situações desfavoráveis e soube sempre ultrapassá-las. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Só faltava isto para rematar! A ORADORA:- Um ano menos favorável pode não ser uma coisa boa mas não é o fim do sector! Um destino amadurecido como o nosso tem uma capacidade de resistência superior à de muitos outros. O perfil dos nossos clientes, a estratégia de diversificação de mercados e a aposta em novos e emergentes mercados, tem-se mostrado adequada e os visíveis crescimentos continuados destes mercados emergentes asseguram o sucesso das políticas definidas. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Secretária, eu agradeço que conclua. A ORADORA:- Eu direi apenas, Sr. Presidente, e para concluir que acredito na qualidade do produto Madeira, temos um produto excelente para colocar nos mercados internacionais, tem um sector privado que reconhece essa realidade e a sua autenticidade e a sua genuinidade são o garante do seu futuro. Muito obrigada. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Com essa vai directa para o Diário de Notícias! Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sra. Secretária. Estão oito Srs. Deputados inscritos para pedidos de esclarecimento. A Sra. Secretária Regional quer responder em bloco de três, ou um a um? A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DO TURISMO E TRANSPORTES (Conceição Estudante):- Em bloco de três, talvez. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Vamos então proceder aos pedidos de esclarecimento.

9 O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Uma interpelação à Mesa, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, não há direito a protestos! O Regimento que foi aprovado na Conferência de Líderes O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Uma interpelação, Sr. Presidente, em relação a esta questão. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Não pode interpelar a Mesa, Sr. Deputado. Eu não lhe vou dar a palavra, não vale a pena! O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Eu só quero interpelar a Mesa! Isto é um debate e num debate normalmente à pergunta dá-se a resposta e a Sra. Secretária No regulamento do debate o que se diz é que há uma pergunta e há uma resposta. A Sra. Secretária vai ou não cumprir o regulamento de debate? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Oh, Sr. Deputado, estamos a cumprir! O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Há uma pergunta e há uma resposta e a Sra. Secretária vai responder em blocos de três. Não pode ser! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, agora não vai interromper os trabalhos com essa discussão. O Sr. Deputado Fernando Letra quer intervir e o Sr. Deputado continua a protestar Sr. Deputado, no Regimento dá a possibilidade Protestos do Sr. Baltasar Aguiar (PND). Sr. Deputado, faça o favor de se sentar! O Regimento foi aprovado em Conferência de Líderes e os Srs. Deputados que estão a levantar questões são os deputados que não estiveram presentes. E, portanto, esta questão está ultrapassada. Protestos do Sr. Baltasar Aguiar (PND). Sr. Deputado, faça o favor de se sentar e eu vou retirar-lhe a palavra imediatamente! Srs. Deputados, a Sra. Secretária optou por responder em bloco e vai responder na mesma. Não é a questão, é a forma como responde. Sr. Deputado Lino Abreu, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Sra. Secretária Regional, muito obrigado pela sua presença, Srs. Deputados. Em primeiro lugar quero lamentar que a Sra. Secretária tomasse a decisão de responder em bloco em três perguntas porque acho que devia de responder a resposta à pergunta, individualmente e não em bloco, porque mata o debate. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Viola o ponto 5 do debate! O ORADOR:- Mata o debate e viola o ponto 5. Mas, Sra. Secretária, vamos aos factos. Sra. Secretária, nos últimos quatro meses os factos foram os seguintes: mês de Novembro, 37 mil dormidas menos; mês de Dezembro, 25 mil dormidas menos; mês de Janeiro, 41 mil dormidas menos; mês de Fevereiro, 81 mil dormidas menos. Média nos últimos quatro meses: 27.5 menos dormidas. Sra. Secretária, número de entrada de passageiros internacionais. Mês de Janeiro, menos 17 mil 998 entradas; mês de Fevereiro, 27 mil 568; mês de Março, 33 mil 039. Média, menos 22.4 entradas no Aeroporto do Funchal. Sra. Secretária, a média mensal de entradas na região foi na ordem dos 26 mil e 200 entradas. Sra. Secretária, precisamos de saber qual é a estratégia que a secretaria tem para combater esta diminuição drástica do número de entradas e dormidas na região? E, Sra. Secretária, nos últimos três meses os proveitos totais diminuíram drasticamente com este número de entradas O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- menos 21.6; os proveitos por aposento, menos 21.1; o RevPAR, menos Que estratégia tem para combater esta grave situação que atravessa a Região Autónoma da Madeira? Que novos desafios tem, Sra. Secretária? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional. Sra. Secretária, nós viemos aqui discutir o estado actual do Destino Turístico Madeira e da nossa indústria turística, não viemos discutir a história do turismo na Madeira! Pág. 9

10 E, portanto, vamos aos números da actualidade já aqui referidos pelo Deputado do CDS/PP. Sra. Secretária há um dado inquestionável, é que em Janeiro e Fevereiro houve uma descida, aliás há uma taxa de ocupação em Janeiro e Fevereiro de 41,7%, o que representa uma descida acentuada em relação aos mesmos dois meses do ano passado. Sra. Secretária, já que quer falar de história não vou recuar muito mas vou recuar para lhe dizer, Sra. Secretária que o problema do turismo na Madeira actual tem ver com a falta de planeamento estratégico por parte do Governo Regional. A Sra. Secretária falou no Plano de Ordenamento Turístico. O Plano de Ordenamento Turístico foi claramente violado pelo Governo Regional e provocou o maior aumento de oferta do que a procura porque essa procura não acompanhou o crescimento da oferta devido à falta de promoção do Governo Regional. Como é possível, Sra. Secretária, que a Madeira gaste 250 euros por cama na promoção enquanto Lisboa gasta 700 euros e os Açores gastam mil euros? Segunda questão, Sra. Secretária: taxas aeroportuárias. Há um ano, julgo eu, a Sra. Secretária anunciou no Parlamento que ia rever este problema das taxas aeroportuárias. Depois do CDS/PP ter denunciado que a senhora se preparava para fazer um aumento de 13% nessas mesmas taxas aeroportuárias Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Elas continuam a ser o dobro dos aeroportos nacionais e o triplo dos aeroportos espanhóis. Finalmente, Sra. Secretária, liberalização dos transportes aéreos que foi classificado há um ano pela Sra. Secretária como um momento histórico. A liberalização foi boa para um período O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Pode concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- Sra. Secretária, mas foi má para os estudantes e para os residentes na Madeira! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Leonel Nunes, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, há quem pretenda, e nós também, analisarmos o momento actual porque passa o turismo na nossa região, no entanto não devemos esquecer que ele tem muitos, que este Governo é responsável pelos últimos 30 anos de gestão nesta área e que algumas dificuldades se têm vindo a acentuar. Sra. Secretária, que medidas pretende tomar V. Exa. no sentido de minimizar os prejuízos causados pela falta de qualidade em muitas unidades hoteleiras? Conhece v. Exa. tão bem como eu que há unidades hoteleiras que só ostentam as 5 estrelas mas que tem serviços equiparados a uma residencial ou a uma pensão de qualquer esquina. A Secretaria Regional do Turismo devia ter mão, devia de intervir para minimizar estas dificuldades que irão causar ao turismo no futuro, nomeadamente e concretamente. Porque a nós não nos assusta aqueles comentadores que vão para a televisão nos atemorizar porque a verdade é que o Pestana é o grande responsável pela degradação do turismo aqui na região. Por outro lado a Sra. Secretária falou e com razão, nós também reconhecemos, que os turistas que aqui passam no Porto do Funchal, os cruzeiros que por aqui passam, a verdade é que a maior parte deles nem conhecem o coração da nossa cidade. Há que tomar medidas, Sra. Secretária. V. Exa. apontou aqui há dias a criação de um sambódromo. Então, que se crie o sambódromo mas que nesse sambódromo também possam parar os autocarros para os turistas poderem visitar a cidade e revitalizarem todo o comércio do centro da nossa cidade! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Secretária Regional do Turismo e Transportes, para responder. Dispõe de 6 minutos. A SRA. SECRETÁRIA REGIONAL DO TURISMO E TRANSPORTES (Conceição Estudante):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu vou responder naturalmente. Não vou, como foi aqui insinuado, fugir a qualquer pergunta que me seja feita como não é meu hábito fugir a qualquer circunstância que me seja colocada. Não tenho esse hábito, Srs. Deputados, de fugir seja do que for. Normalmente enfrento com relativo conforto qualquer situação. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Não é bem isso que acontece quando vem cá a debate! A ORADORA:- Agora, não aceito provocações! Em relação às questões que foram aqui colocadas. O Sr. Deputado Lino Abreu colocou-me a questão de qual será a estratégia para os próximos tempos. Eu devo dizer que a palavra estratégia tem sido muito usada e eu diria quase gasta porque a estratégia tem agregado a si própria a noção de longo prazo e não de intervenções conjunturais e pontuais. Portanto, o que eu queria dizer ao Sr. Deputado Lino Abreu é que as medidas pontuais, que foram possíveis ser tomadas a partir do momento em que a situação foi identificada, já foram tomadas e continuam a sê-lo. E não é uma estratégia, não definimos uma estratégia para enfrentar situações que são conjunturais e não são estruturais nem de longo de prazo. Esta é uma situação de crise nos mercados internacionais, que atinge os nossos mercados emissores e que a razão dos efeitos está não na região mas nos mercados de origem dos nossos clientes. Nada disto é sequer contestável. Basta olhar para o percurso das estatísticas e para, se se quiser fazer uma análise, que seja verdadeiramente honesta, séria e adequada à situação. Portanto

11 O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Isso não é possível! A ORADORA:- É de lamentar, Sr. Deputado, que não seja possível mas é isso que é desejável e é isso que eu vou continuar a fazer. Em relação à estratégia, Sr. Deputado, eu devo dizer que a partir do momento em que foi detectada uma situação de retracção nos mercados internacionais, a Madeira fez aquilo que qualquer destino deve fazer numa circunstância destas e aquilo que é adequado fazer-se em qualquer circunstância idêntica a esta e que é, inclusive, a actuação recomendada e recomendável pela própria Organização Mundial de Turismo. Em momentos de retracção de mercados a aposta que cada destino deve fazer é no seu mercado interno, a aposta que cada destino fazer é nos seus turistas internos. E foi isso que a Madeira fez, para além de continuar naturalmente com toda a estratégia que é de fundo e de continuidade de aposta nos mercados internacionais. A aposta em situações de crise internacional é e tem que ser no mercado interno. É isso que todos os países estão a fazer, é isso que, inclusive, Portugal está a fazer como política nacional e é isso que a Madeira está a fazer. E os resultados estão à vista, Srs. Deputados! O mercado nacional foi o único mercado com capacidade de crescimento nos primeiros meses deste ano tendo aumentado 18% no primeiro trimestre. É visível o efeito. E foi visível, só aqueles que não quiseram ver este fim-de-semana durante a Festa da Flor a quantidade O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Ficam três dias! A ORADORA:- Não, os portugueses que vieram para este evento não ficam três dias, Srs. Deputados! E essa é a grande vantagem e é a grande vitória da política que está a ser seguida, Sr. Deputado! Os portugueses vêm por uma semana e vamos ver se a demora média dos portugueses este ano vai ou não vai aumentar. É óbvio que isso não se mede na semana seguinte nem se mede O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Os cubanos é que vão safar isto! A ORADORA:- Sr. Deputado, safar vai safar a conjuntura internacional quando ela mudar. Quando a situação se normalizar nós vamos falar novamente e vamos tornar a avaliar as situações. A estratégia está definida: é manter a política de intervenção nos mercados emergentes que continuaram a crescer, nós temos os mercados de leste europeu continuando a crescer e temos o mercado interno a continuar a crescer. Os outros mercados estão neste momento a dar sinais de retoma, como eu já referi anteriormente. O Sr. Deputado José Manuel Rodrigues falou-me das taxas de ocupação e do POT. Eu penso que a taxa de ocupação que nós temos do ano passado e dos anos anteriores O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- E deste ano? A ORADORA:- A deste ano não vamos analisar em três meses, Sr. Deputado! Ninguém faz análises de taxas de ocupação por três meses. É evidente. E não vale a pena estarmos aqui a repisar os valores que são conhecidos. Efectivamente este ano nós estamos com acumulado menos 13,9% e 14,8% nos meses de Janeiro e Fevereiro. Existe, é um facto. Ninguém quer negar isso. Agora, o que eu não aceito, Srs. Deputados, é que se analise uma situação turística com base em dois ou três meses da sua evolução! Vozes do PSD:- Muito bem! A ORADORA:- Isso não é sério, não é honesto e não é aceitável! Nós temos que analisar um destino turístico sobretudo com as características do nosso com a continuidade e com o amadurecimento que este destino tem. Sr. Deputado, a taxa de ocupação no ano 2004 era de 53%; nós acabamos o ano de 2008 com uma taxa de ocupação superior aos 60%. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Com que preços? A ORADORA:- Com preços superiores, Sr. Deputado - e eu não vou responder a interrupções -, mas com preços superiores em relação ao mesmo período que eu já direi a seguir. O preço durante o mesmo período cresceu e os proventos turísticos cresceram e o rendimento por quarto cresceu, salvo erro, 18% no mesmo período. Agora, relativamente às taxas aeroportuárias. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, o senhor consegue fazer a mesma análise que eu faço! Naturalmente que eu nunca neguei nem nego que se pudéssemos baixar as taxas aeroportuárias o Aeroporto podia ser mais competitivo. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- É uma constatação! A ORADORA:- É um facto. Agora, as taxas aeroportuárias durante o período em que cresceram O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Secretária, peço desculpa de interrompe-la mas tem que concluir. Já ultrapassou os 6 minutos. A ORADORA:- O Sr. Deputado que compare o crescimento das taxas aeroportuárias no período em que elas cresceram e a evolução dos movimentos turísticos na região. Pág. 11

12 Pág. 12 O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Estamos a viver tempos difíceis! A ORADORA:- Será que nesse período as entradas na região baixaram, as dormidas baixaram e as receitas baixaram? Sr. Deputado, nada disso aconteceu! Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Sr. Deputado Rui Gouveia, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. RUI GOUVEIA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária Regional, queria fazer uma nota prévia nesta minha questão a colocar. Eu queria dizer que numa altura em que se fala em credibilização política em que se faz este discurso a nível nacional e a nível regional principalmente, vemos aqui cenas que pouco dignificam esta Casa o que leva também a questionarmos o porquê de aprovarmos estas iniciativas da oposição. Vozes do PSD:- Muito bem! O ORADOR:- Mas queria falar que nos últimos anos temos verificado um crescimento significativo da actividade turística na Região Autónoma da Madeira. E o que é curioso verificar é que quando havia crescimentos os partidos da oposição nunca falaram em estratégias, nunca apresentaram nada para o turismo e quando há uma ligeira retracção devido à crise nos mercados emissores e que se reflecte em toda a actividade turística da Madeira, parece que os partidos da oposição agora descobriram a pólvora. Mas queria aqui salientar uma intervenção da Sra. Secretária em que dizia a dado momento que a estratégia existe. Eu queria que a Sra. Secretária apresentasse-nos aqui os resultados da taxa de ocupação (que penso que já deverá ter, pelo menos uma estimativa), do grande sucesso que foi a Festa da Flor neste ano de 2009 e o feed back que teve perante todos os agentes ligados ao sector? Considero que esta Festa da Flor foi um grande sucesso, estive presente no cortejo, estive presente em toda a actividade que foi desenvolvida na Avenida Arriaga e considero que a aposta da Secretaria Regional do Turismo e Transportes no mercado nacional é uma aposta ganha e verifica-se também por toda esta promoção que foi conseguida, quer na transmissão em directo pela RTP1 do Cortejo da Flor quer também pela promoção que está a ser feita a nível nacional com a novela da TVi, Flor do Mar. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Queria também que nos destacasse aqui o mercado de cruzeiros, uma vez que o mercado está a crescer e ninguém fala dele. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Carlos Pereira, para um pedido de esclarecimento tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sra. Secretária, Sras. e Srs. Deputados, antes de mais dizer ao Grupo Parlamentar do PSD que isto é um debate não é um concurso de Miss Simpatia. Portanto, era bom que os senhores quando para aqui viessem estivessem disponíveis para o combate e não simplesmente uma espécie de concurso de Miss Simpatia! Sobre as perguntas, Sra. Secretária, para lhe dizer de uma forma muito clara que foram feitas mais de vinte perguntas e a Sra. Secretária resolveu fazer uma intervenção que julgo que entrou em twilight zone na Quinta Dimensão e nem uma resposta às vinte perguntas colocadas. Vou colocar-lhe por isso mais uma, vinte e uma, perguntas. E começo por perguntar o seguinte: a aposta no mercado interno que V. Exa. refere tem a ver com algo que eu acabei por ler e que tem o título Descaramento e pouca-vergonha e que diz basicamente assim: Eu acho inadmissível que as coisas se façam desta forma, sem que ninguém dê cavaco a ninguém O que ali se passa, na Ponta de São Lourenço, é um descaramento, mais um, que mostra que aos poucos se vai hipotecando o futuro de uma terra que ou se agarra ao turismo com tudo o que tem, ou caminha para uma realidade social que será tremenda. Sabe quem é que escreveu isto, Sra. Secretária? Não foi eu, não foi o Grupo Parlamentar do PSD, não foi o Grupo Parlamentar do PS, não foi a oposição; foi Luís Filipe Malheiro no seu blog. E sabe que mais? Eu concordo em absoluto com o que diz o Chefe de Gabinete do Presidente desta Assembleia! É um descaramento, é uma pouca-vergonha. Sobre isso sabe o que é que a Sra. Secretária fez? Está aqui o seu parecer sobre esta matéria. Eu vou ler algumas partes: O restaurante apresenta-se com áreas diminutas. Deverá assim esta zona de utilização comum ser ampliada Vozes da oposição:- Muito bem! O ORADOR:- os apartamentos propostos como T2+1 devem ser contabilizados como T3. Este é o seu parecer. V. Exa. promove o Destino da Madeira, sabe como? Está aqui o panfleto Health & SPA É neste ambiente de harmonia perfeita entre a natureza e o homem Diga-me, Sra. Secretária, é este ambiente de harmonia perfeita entre a natureza e o homem que V. Exa. defende? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado.

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