IX Legislatura Número: 39 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE DEZEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 39 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 12 DE DEZEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Paulo Baptista Fontes Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 09 horas e 27 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a continuação da apreciação, na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional denominada"orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2008" e "Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira ", da autoria do Governo Regional. Participaram no debate, a diverso título, para além do Sr. Vice-Presidente do Governo (Cunha e Silva), e dos Srs. Secretários Regionais dos Recursos Humanos (Brazão de Castro), dos Assuntos Sociais (Francisco Ramos), da Educação (Francisco Fernandes), do Turismo, Cultura e Transportes (Conceição Estudante), do Ambiente e Recursos Naturais (Manuel António) e do Equipamento Social (Santos Costa), os Srs. Deputados Medeiros Gaspar (PSD), José Manuel (CDS/PP), Rui Coelho (PSD), Leonel Nunes (PCP), Savino Correia (PSD), Gabriel Drumond (PSD), João Alberto (CDS/PP), Victor Freitas (PS), Nivalda Gonçalves (PSD), Edgar Silva (PCP), Jaime Lucas (PSD), Paulo Martins (BE), Carlos Pereira (PS), Jaime Leandro (PS), Baltasar Aguiar (PND), Rubina Gouveia (PSD), Vasco Vieira (PSD), João Isidoro (MPT), Gregório Pestana (PSD), Sara André (PSD), Vânia de Jesus (PSD), Rafaela Fernandes (PSD), André Escórcio (PS), Bernardo Martins (PS), Luísa Mendonça (PS), Jorge Moreira (PSD), Ana Mafalda (PSD), Sónia Pereira (PSD), Ivo Nunes (PSD), Rui Moisés (PSD), José Prada (PSD), Jaime Filipe Ramos (PSD), Rui Gouveia (PSD), Agostinho Gouveia (PSD), Pedro Coelho (PSD), Élvio Encarnação (PSD) e Vicente Pestana (PSD). O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 20 horas e 15 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) João Alberto Santos de Freitas José Manuel de Sousa Rodrigues BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Sras. e Srs. Deputados, Srs. Secretários Regionais, temos quórum, vamos dar início aos nossos trabalhos. Eram 09 horas e 27 minutos.

3 E temos como ponto único da nossa ordem de trabalhos, a continuação da apreciação na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional denominada Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2008 e do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira , da autoria do Governo Regional. Esta Sessão diz respeito às comissões especializadas da área social, a 1.ª, a 5.ª, a 6.ª e a 7.ª. Eu, atendendo a que não temos aqui um regimento predefinido de como se irá proceder à discussão aqui nas comissões, proporia, em nome da Mesa, que se fizesse uma hora para cada comissão especializada, portanto, para as três primeiras 1 hora e teríamos que dar aqui, depois, para a última comissão, algum tempo extra, atendendo à hora que estamos a iniciar, e daria a palavra ao Sr. Secretário Regional, ao Membro do Governo, para fazer a sua exposição em cada uma das comissões, no que dispõem de 80 minutos no global, portanto, seria um máximo de 20 minutos por cada uma das comissões, e depois entraríamos no período de discussão, em que teriam prioridade os membros que pertencem à comissão para fazer as perguntas e logo a seguir entrariam os restantes Srs. Deputados para colocar as questões que entendessem colocar. Eu penso que este seria o melhor método para podermos dirigir os trabalhos e penso que haverá tempo para todos os Srs. Deputados poderem intervir em cada uma das comissões que aqui vão estar em discussão nesta manhã. O Sr. Deputado Victor Freitas para interpelar a Mesa, tem a O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entrei nesta sessão, assinei o Livro do Ponto que dizia 39.ª Sessão Plenária e, portanto, estou no Plenário, não estou numa reunião de comissão. E queria interpelar a Mesa, porque foi aprovado um regimento em conferência de líderes em que esse regimento diz que reúne o Plenário e que todos os Deputados desta Casa podem colocar questões aos governantes que aqui estão e que estão afectos a cada comissão, mas há aqui uma alteração de regras claras em relação àquilo que foi aprovado na conferência de líderes, há aqui o estabelecer de uma hora, que não foi estabelecida na conferência de líderes em termos das intervenções, ou das questões a colocar aos Srs. Secretários. E queria também salientar que 20 minutos de intervenção de um Secretário Regional, mais 20 minutos de perguntas, portanto, duas vezes nove, dezoito, nós sabemos que vai a 20 minutos, mais 20 minutos de respostas, estamos em cinquenta e seis minutos, se as pessoas cumprirem os tempos, e fica aqui 4 minutos que nós sabemos que não vão existir, porque nós sabemos que é preciso alguma margem de tolerância. E, por último, o PSD tem aqui 33 deputados, tem 49 elementos nas comissões; a oposição tem 14 deputados e tem 14 elementos nas comissões. A regra da proporcionalidade também aqui foi rasgada, porque os mesmos deputados, uns têm direito a fazer mais perguntas, outros deputados não têm direito a fazer questões. Burburinho. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, o que está aprovado na conferência dos representantes dos grupos parlamentares e que está na vossa posse diz, no ponto A, que esta sessão (não diz que é plenária), a ter lugar no plenário, será presidida por um Vice-Presidente da Assembleia e será aberta aos meios de comunicação social. Sr. Deputado, não há aqui em sítio nenhum algo a dizer que é uma sessão plenária e não foi essa, pelo menos, a ideia com que saímos da conferência dos grupos parlamentares. A segunda questão, Sr. Deputado, eu não coarctei, de forma alguma, a palavra a nenhum Sr. Deputado, todos os Srs. Deputados que aqui estão têm direito a usar da palavra, só que vamos estabelecer uma regra de prioridade e que é a regra da presença dos deputados em cada uma das comissões. É só essa a questão. Sr. Deputado José Manuel, tem a O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu agradecia que o Sr. Presidente se deixasse de vírgulas e pontos e vamos ao conteúdo e ao essencial da questão. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, não O ORADOR:- Desculpe, Sr. Presidente, deixe-me acabar! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Não, é que o Sr. Deputado faz uma acusação Eu leio como devo ler! O ORADOR:- Uma acusação?!, dizer para se deixar de vírgulas e pontos!? Oh, Sr. Presidente! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Claro que é, Sr. Deputado, considero isso! O ORADOR:- Sessão n.º 39. Está aqui, para todos os deputados Sessão Plenária n.º 39! Portanto, é sessão plenária. Mais! O que ficou acordado em reunião de líderes foi o mesmo que foi acordado o ano passado para a discussão do Orçamento e Plano, isto é, um plenário de comissões no segundo dia. E qualquer deputado o ano passado, independentemente de fazer parte das comissões, poderia fazer, e fez, perguntas ao membro do Governo que usou da Portanto, é esse princípio que se deve aplicar também este ano. Conforme já disse o Sr. Líder Parlamentar do PS, se todos os membros de cada uma das comissões usarem da palavra, fica apenas 4 minutos para os deputados que não pertencem a essas comissões e, portanto, esses deputados estão praticamente impedidos de usar e questionar os membros do Governo Regional. E, mais! Alerto o Sr. Presidente, que é o parâmetro do cumprimento do Regimento, que na secção do Regimento que trata do processo do plano de discussão do Orçamento e das contas públicas, no ponto 4, do artigo 182.º, que é o Pág. 3

4 debate na generalidade, diz que este debate segue os termos regimentalmente previstos para o Programa do Governo. Os termos da discussão do Programa do Governo, que devem ser aplicados, são três dias de debate na generalidade. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Leonel Nunes, tem a O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se for a seguir à risca este regimento eu para já não sei, não é norma numa comissão eu andar a assinar o livro do registo de presenças, mas já fiz isso, como todos os outros deputados e, portanto, há qualquer coisa que é diferente. E na minha comissão é o Sr. Presidente, Jaime Filipe Ramos, que está a presidir à comissão, aqui é a Mesa da Assembleia, que o Sr. Vice-Presidente por acaso tem o prazer de presidir esta sessão, mas neste momento é o Presidente, não é o Vice-Presidente, é a Mesa da Assembleia, não há nenhuma comissão a presidir. Segundo. Eu vi aqui que o regimento nos quer impor quem são os Senhores representantes do Governo que aqui estarão a prestar esclarecimentos. Agora, logo pela manhã, era o Sr. Vice-Presidente do Governo e eu não o vejo cá, ele faz parte destas comissões, inclusive, eu, fazendo parte da 2.ª Comissão, presidida pelo Sr. Presidente Jaime Filipe Ramos, questões económicas, é na parte da tarde e eu não devo cá estar, nem se calhar terei hipóteses de fazer, com muito gosto, aqui algumas perguntas ao Sr. Secretário dos Recursos Humanos, que é a pessoa com a qual eu tenho um relacionamento mais próximo e que tem a matéria que me é mais comum. Sr. Presidente, isto é adulterar toda a discussão. Da parte desta bancada, eu, nesta primeira fase, vou ver se me vou meter por outros lados e eu não sei o que é que os outros irão fazer, porque isto não é discussão, isto é limitá-la. Sr. Presidente, faça o favor e fazia simplesmente isto: vamos seguir a norma que foi seguida o ano passado. Ponto, parágrafo, travessão! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Coito Pita, tem a O SR. COITO PITA (PSD):- Sr. Presidente, serei breve, tão somente para fazer um apelo a todos os deputados, que limitemo-nos à discussão e que é o nosso trabalho. Temos o exemplo da discussão do ano passado e não vamos usar palavras, se isto é plenário de comissões, ou se isto são comissões, o Sr. Presidente que está a presidir fá-lo, porque são várias comissões que estão aqui reunidas e, da nossa parte, haverá abertura, se necessário for, Sr. Presidente, para prolongarmos os trabalhos por mais meia hora, por mais uma hora, para o tempo que for necessário, para que todos tenham tempo para questionar os membros do Governo. Portanto, não vale a pena estarmos aqui temos essa oportunidade, vamos trabalhar e da nossa parte há abertura para que todos possam cumprir a sua obrigação e que é questionar os membros do Governo, tal como está previsto no Regimento da Assembleia Legislativa. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- E quais são as regras?! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Srs. Deputados, a Mesa vai aceitar as inscrições e vai fazer com que todos os Srs. Deputados façam os seus pedidos de esclarecimento. Sr. Deputado Baltasar Aguiar, tem a O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, eu gostava de saber, em primeiro lugar, o seguinte: os deputados têm direitos parlamentares, no âmbito do Parlamento, por força do Estatuto, por força de um conjunto de regras jurídicas, ou por magnanimidade do Dr. Coito Pita? Eu sou um deputado que não participa nas comissões, não tenho lugar em nenhuma comissão; num Plenário, eu inscrevo-me para intervir no momento que julgo mais oportuno. E eu pergunto ao Sr. Presidente: de acordo com esse regimento que V. Exa. está a propor, e julgo que V. Exa. aqui é apenas um emissário dessa proposta, eu pergunto, se marcar primeiro a minha intervenção, vou falar de acordo com a prioridade da marcação? Sr. Presidente, num Plenário todos temos direitos regimentais de intervenção e de colocação de perguntas, sem quaisquer limites temporais, sem mais, nem menos meia hora, com o princípio regimental de que há direitos mínimos de intervenção. Eu pergunto: esses direitos mínimos de intervenção vão ser garantidos neste debate? Não! E por isso, Sr. Presidente, eu vou-lhe desde já anunciar as coisas muito claramente para não haver dúvidas. Como sabe, eu tenho um elevadíssimo respeito por esta Casa e especialmente pelo prestígio desta Casa. Vozes do PSD:- Vê-se, vê-se! Burburinho. O ORADOR:- Tenho, tenho um elevadíssimo respeito por esta Casa, mas agora também vou dizer o seguinte: eu interrompi o pequeno-almoço para vir aqui e agora debater o Orçamento. Risos. Burburinho. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, a sessão começava às 9 horas! O ORADOR:- Exactamente, mas interrompi esse pequeno-almoço! Burburinho. Pág. 4

5 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Isso não é justificação! O ORADOR:- O que eu quero anunciar é o seguinte: é que se os senhores fizerem esse regimento, se fizerem esse tipo de debate, eu vou retornar ao meu pequeno-almoço! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, eu julgo que o Sr. Deputado acabou de afirmar no início desta sua interpelação à Mesa a dignificação desta Assembleia e penso que acabou não dignificando, acabou, com as suas palavras, a se contradizer com aquilo que disse no início. E, Sr. Deputado, o que lhe quero dizer é que não há intervenções neste debate, o que está previsto é pedidos de esclarecimento e respostas a pedidos de esclarecimento, portanto, não há limitação de tempos, todos os deputados têm direito a 2 minutos para fazer o pedido de esclarecimento e o membro do Governo a 2 minutos para responder. E, portanto, eu penso que, tal como aconteceu e tal como foi a proposta do PSD há pouco, ontem os nossos trabalhos, que normalmente no primeiro dia iam até à noite, prolongava-se pela noite, ou pelo menos até às 19 horas, ontem terminaram às 17 horas, e eu penso que, com a boa vontade de todos e com o empenho de todos, vamos conseguir que todos os deputados falem e que o plenário termine às 13, com toda a gente a falar e com toda a gente a colocar todas as questões. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Como? Carregando no botão? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Carregando no botão! O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Então é como se fosse um plenário! Burburinho. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Paulo Martins, tem a O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, creio não haver dúvidas regimentais que estamos numa reunião plenária, quer com o que está disposto no artigo 178.º, nomeadamente no artigo 182.º, quer no que está estabelecido para o debate do Programa do Governo, trata-se de uma reunião plenária, as reuniões de comissões apenas estão previstas antes do debate na generalidade para emissão de parecer e depois do debate na generalidade para discussão e votação de algumas propostas na especialidade. Posso concordar que a ordem de intervenção dos membros do Governo seja feita em referência às comissões, mas não admito que se subverta o Regimento para se estar aqui a dizer que o debate no plenário seja feito em função da composição das comissões. Queria requerer a revogação desta norma. Em segundo lugar, no que diz respeito ao direito ao pedido de esclarecimento, o Regimento é bem claro, diz que para além das normas do carácter do pedido de esclarecimento, os deputados devem inscrever-se até ao findar da intervenção que motiva o pedido de esclarecimento. E quer isto dizer que a inscrição obedece apenas a uma norma, ordem de inscrição, e não mais nenhuma. É outra questão que eu quero propor a revogação, porque não se pode estar aqui de repente a transformar um plenário numa reunião de comissão um pedacinho maior. Siga-se a ordem que os senhores entenderem, falem os membros do Governo em função das comissões, é uma referência política, agora, estamos num plenário, ponto 1, não estamos em reuniões de comissões um pouco maior; e, em segundo lugar, estabeleça-se que o direito de inscrição. É um direito a partir do momento em que ele é exercido, a partir do momento em que o Deputado carregue no botão e marque, não há aqui qualquer restrição. Se assim for, contem connosco; se assim não for, paciência, não aceitamos que o Regimento vá sendo atentado, há normas regimentais bem claras! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Coito Pita, tem a O SR. COITO PITA (PSD):- Sr. Presidente, é só para pedir que se comecem os trabalhos e verificar-se-á que todos os Srs. Deputados, inclusive o Sr. Paulo Martins, o Sr. Deputado Baltasar, os Deputados do PC e os Deputados do CDS, todos os deputados, terão direito a falar. Temos tempo, comecemos, não gastemos tempo, comecemos a trabalhar! O SR. PAULO MARTINS (BE):- Pela ordem de inscrição? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, eu terei que dar a palavra aos deputados da comissão e depois Protestos. Srs. Deputados, se querem pela ordem de inscrição, para a Mesa está tudo bem. E se todos concordarem, assim faremos. Agradeço a todos a colaboração e compreensão, porque de facto estávamos aqui a entrar num impasse de que nunca mais sairíamos. Vamos então começar os nossos trabalhos. O Sr. Vice-Presidente do Governo fará a sua intervenção na parte da tarde, no início do debate da tarde e, portanto, dou a palavra ao Sr. Secretário Regional do Recursos Humanos para abrir o debate. Tem a palavra, Sr. Secretário. Pág. 5

6 O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS (Brazão de Castro):- Exmo. Sr. Presidente Exmas. Senhoras e Senhores Deputados Começo a minha intervenção referindo-me à área do Emprego. Na Madeira, o desemprego revelou algum crescimento, entretanto sustido, mantendo-se em patamares bem mais favoráveis que a nível nacional. Às dificuldades não é estranha a asfixia financeira a que o governo socialista tem submetido a Região nos últimos anos. No Orçamento de Estado de 2008, a Madeira volta a ser fortemente penalizada, com a já habitual cumplicidade do PS Madeira, que as diversas rábulas a que assistimos recentemente não conseguiram disfarçar. Numa economia aberta como a nossa, a situação nacional também não ajuda. Temos um governo socialista que prometeu grandes resultados em termos de desenvolvimento económico e de emprego, mas infelizmente para os portugueses, a prática mostra precisamente o contrário. Decorridos quase três anos de Governo Sócrates, o nosso país continua a divergir dos nossos parceiros da União Europeia. O país apresenta um crescimento económico incipiente e um desemprego recorde que atinge níveis impensáveis há poucos anos. Os portugueses estão a empobrecer relativamente aos demais cidadãos europeus e, apesar dos sacrifícios impostos, os problemas mantêm-se ou agravam-se. Portugal está a ser ultrapassado por países que, não há muito tempo, eram dos mais atrasados da Europa, caminhando para a cauda da União Europeia em termos de desenvolvimento e de bem-estar social. Aqui na Madeira continuamos a trabalhar para combater os efeitos negativos no emprego da perseguição socialista e da conjuntura externa. Temos em aplicação o Plano Regional de Emprego que inclui um vasto conjunto de medidas e programas tendentes a promover o emprego. No ano de 2008, vamos atribuir apoios à contratação, tendo em vista incentivar os investimentos que criem postos de trabalho. Apoiaremos iniciativas locais de emprego e os beneficiários de prestações de desemprego que pretendam criar o seu próprio emprego. Temos em estudo um novo incentivo, tipo microcrédito, tendo em vista apoiar pequenas iniciativas de desempregados. Desenvolveremos acções tendo em vista preparar os jovens candidatos a emprego para uma actividade profissional, através de programas de formação/emprego e de estágios profissionais. Realizaremos acções de formação para desempregados promotores de iniciativas empresariais, facultando-lhes uma preparação em gestão e proporcionando-lhes apoio em consultadoria. Na perspectiva de que a integração profissional dos desempregados depende, em muitas situações, do respectivo nível de qualificações académicas, a Secretaria Regional dos Recursos Humanos, através do Instituto Regional de Emprego, está a efectuar um levantamento das necessidades formativas dos desempregados inscritos. Esta informação permitirá em 2008 que, em articulação com a Secretaria Regional da Educação e Cultura, sejam apoiadas prioritariamente as acções de formação que se destinem a desempregados inscritos nos serviços de emprego. Promoveremos medidas com vista a recompensar a obtenção de emprego por iniciativa própria, atribuindo prémios pecuniários e incentivando a substituição temporária de trabalhadores ausentes por motivos decorrentes da sua vida familiar. Reforçaremos o papel do mercado social de emprego, enquanto conjunto de soluções destinadas à integração sócio-profissional de desempregados com base em actividades dirigidas à satisfação de necessidades sociais. Apoiaremos projectos na área das Empresas de Inserção, proporcionando aos mais desfavorecidos uma possibilidade de formação e o exercício de uma actividade em contexto de trabalho. Desenvolveremos programas dirigidos a beneficiários de prestações de desemprego e do rendimento social de inserção, tendo em vista melhorar a sua preparação para o mercado de trabalho. Teremos em aplicação um programa especialmente dirigido a ex-toxicodependentes, no sentido de potenciar a sua reinserção social e profissional. Auxiliaremos os clubes de emprego, designadamente através da formação de animadores e de apoio à manutenção das suas estruturas. Vamos reforçar as acções de informação e orientação profissional, nomeadamente as sessões de procura activa de emprego, de informação e orientação escolar e profissional, de acompanhamento de desempregados de longa duração, e de desenvolvimento e balanço de competências pessoais e profissionais, tendo em vista uma gestão ainda mais activa do mercado de emprego. Promoveremos a mobilidade profissional no espaço económico europeu, através da Rede EURES, disponibilizando a trabalhadores e empregadores, as ofertas existentes no espaço europeu. Estas algumas das medidas e programas a desenvolver pelos serviços da Secretaria Regional dos Recursos Humanos na área do emprego. Apesar do estrangulamento financeiro a que a Região continua a ser submetida pelo Governo Sócrates, apoiado pelos socialistas madeirenses, vamos continuar no caminho traçado, na defesa do emprego, de modo a que a Madeira possa continuar a oferecer oportunidades aos madeirenses e a manter o desemprego em níveis mais favoráveis. Na área laboral, o Diálogo Social e a Contratação Colectiva continuarão a constituir as bases da nossa política, com o envolvimento activo dos Parceiros Sociais. O grande objectivo é a defesa do clima de Paz Social existente na Região, com uma permanente preocupação pela Justiça Social. Na política de rendimentos, actuaremos no sentido de que as revisões salariais anuais tendam a reforçar o poder de compra das remunerações, com a salvaguarda da competitividade das empresas e do emprego. O salário mínimo será revisto, mantendo-se a política de fixação de acréscimos regionais. Procuramos dar continuidade à evolução positiva dos níveis regionais de rendimento do trabalho, relativamente ao que se passa no país. No domínio das condições de trabalho, zelaremos, numa óptica quer preventiva, quer sancionatória, pela defesa da saúde, higiene e da segurança nos locais de trabalho. O funcionamento do Serviço de Conciliação e Arbitragem Voluntária, recentemente criado, dará um importante contributo para a resolução de conflitos individuais de trabalho. Brevemente será efectuado o balanço do conjunto de actividades realizadas no âmbito da celebração do Ano Europeu para a Igualdade e será apresentado um novo Plano Regional para a Igualdade de Oportunidades. Na área da Juventude, vamos desenvolver os programas Juventude Activa, Voluntariado Juvenil e Jovens em Formação, visando promover o empreendedorismo, o espírito de solidariedade e a ocupação saudável dos jovens. Realizaremos ainda a Semana da Juventude, os Fóruns de Juventude e os Encontros com a Formação, Pág. 6

7 incentivando a participação dos jovens em diversos domínios da cidadania. A Região participará no programa Juventude de iniciativa europeia, e serão apoiados projectos de organizações juvenis que envolvem mobilidade e intercâmbio de jovens nos espaços regional e nacional. O projecto Lojas da Juventude, depois do seu período de implantação, encontra-se numa fase de consolidação do nível de qualidade de espaços públicos de acesso dos jovens às novas tecnologias de informação e à Internet de banda larga. Continuaremos a apoiar o associativismo juvenil, sob diversas formas, e será criado um campo/escola no Montado do Pereiro para apoio a actividades campistas, em articulação e com o apoio da Secretaria Regional dos Recursos Naturais e Ambiente. A rede de centros de juventude será objecto de acções de beneficiação e de renovação de equipamentos, tendo em vista a prestação de serviços de melhor qualidade e o aumento dos seus níveis de ocupação. No próximo ano, está prevista a conclusão do Centro de Juventude de Santana, o que virá enriquecer a rede de centros com uma nova unidade no norte da ilha. Trabalhamos de forma integrada com os demais departamentos sectoriais do Governo numa política de Juventude que responde às necessidades dos nossos jovens, tendo em vista a defesa dos seus interesses e reforço da sua participação cívica. Relativamente às Comunidades Madeirenses, mantemos uma estreita articulação com os nossos conterrâneos emigrados, seus representantes e suas organizações, apoiando as suas iniciativas, promovendo o intercâmbio e difundido informação sobre a Madeira, de forma a garantir uma presença permanente junto das Comunidades. Neste contexto, os objectivos prioritários em matéria de Comunidades Madeirenses continuam a ser, fundamentalmente, os de assegurar ligações entre a Madeira e os madeirenses radicados no exterior, fomentando uma informação cada vez mais ampla junto das Comunidades. Damos especial atenção às novas gerações de lusodescendentes e aos elementos menos jovens das nossas comunidades, com programas e acções específicas que lhes serão dirigidas. No próximo ano, reunirão na Madeira a Convenção e o Conselho Permanente das Comunidades Madeirenses, nos novos moldes aprovados nesta Assembleia. O Conselho Permanente integra agora uma Comissão de Juventude. Também em 2008, realizar-se-á na Madeira o 1.º Encontro Mundial de Empresários Madeirenses. Relativamente aos cidadãos de outros países que procuram uma vida melhor na Madeira, promovemos a sua integração na sociedade madeirense, com respeito pela legislação aplicável e pela sua identidade própria, em igualdade de circunstâncias com os residentes. Reconhecemos a importância das associações de imigrantes, pela participação que têm na defesa dos interesses dos seus associados, e pela colaboração que podem prestar na aplicação das medidas tomadas na regulamentação do fenómeno imigratório. Temos apoiado e manteremos o apoio às suas iniciativas e articularemos a nossa acção com outras entidades envolvidas na temática das migrações. No próximo ano, comemoraremos, também na Madeira, o Ano Europeu do Diálogo Intercultural. Na área da Defesa do Consumidor, o Governo Regional manter-se-á atento à salvaguarda dos direitos dos consumidores, desenvolvendo uma função informativa e formativa, mas também, quando necessário, uma acção repressiva e sancionatória, sempre que estejam em causa os direitos fundamentais dos consumidores. Através do Serviço de Defesa do Consumidor, continuaremos a garantir o acesso dos cidadãos à informação, quer através da educação para o consumo nas escolas, quer com acções de informação e formação junto de agentes económicos, permitindo-se, desta forma, a aquisição de conhecimentos práticos, ensinamentos e modos de pensar para um melhor exercício de cidadania, por parte dos consumidores. O Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo da Madeira, já em pleno funcionamento, promoverá a resolução extrajudicial deste tipo de conflitos, facilitando o acesso dos cidadãos à Justiça no âmbito do Consumo, através de procedimentos mais rápidos e menos dispendiosos. Vamos continuar a trabalhar para termos consumidores mais esclarecidos e melhor protegidos, agentes económicos mais exigentes e competitivos e serviços públicos cada vez mais atentos e empenhados na resolução das questões do Consumo. A Secretaria Regional dos Recursos Humanos propôs ao Governo da República a prorrogação do programa que, em anos anteriores, proporcionou o acesso dos madeirenses aos canais generalistas de televisão emitidos no Continente. Esta iniciativa permite também continuar os esforços no sentido da migração progressiva da tecnologia analógica para a digital, comparticipando, dentro de certos limites, na aquisição de caixas descodificadoras digitais para a recepção dos programas difundidos através da rede Cabo TV Madeirense e da plataforma de satélite da TV Cabo. Esta medida depende de comparticipação do Governo da República. O Governo Regional vai acompanhar o processo relativo ao concurso lançado pela Autoridade Nacional de Comunicações para o serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre, que consagra requisitos de cobertura mínima e preferencial para as Regiões Autónomas e consequentemente a distribuição e difusão dos canais televisivos de âmbito nacional. Estas novas plataformas de televisão permitem também lançar no mercado novos canais e desenvolver novos serviços de apoio às tecnologias de informação e à indústria do audiovisual. Para a execução do seu programa de acção para o ano de 2008, a Secretaria Regional dos Recursos Humanos disporá de uma dotação financeira global de cerca de 22 milhões de euros. No PIDDAR temos uma dotação de 10 milhões de euros, dos quais 88% se destinam à área do Emprego. O Emprego é efectivamente a nossa prioridade. Estamos preparados para dar execução ao programa de Governo, nas áreas de intervenção da Secretaria Regional dos Recursos Humanos. A nossa determinação é grande, em especial numa conjuntura em que o Partido Socialista cria dificuldades sistemáticas à Madeira, utilizando os meios do Estado numa ofensiva sem precedentes contra a Autonomia Regional. Os madeirenses podem confiar na nossa firme determinação de continuar a trabalhar em favor do desenvolvimento da nossa terra. Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos do PSD. Pág. 7

8 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Secretário Regional, tem 17 Srs. Deputados inscritos para pedidos de esclarecimento. Deseja responder individualmente, em bloco? O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS (Brazão de Castro):- Pode ser em bloco, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Também podemos dividir em blocos de três perguntas, sempre fica mais fácil. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS (Brazão de Castro):- Pode ser, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Então, para o primeiro pedido de esclarecimento, tem a palavra o Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, V. Exa. acabou aqui de dar nota de qual é o estado do mundo laboral na nossa Região, quais os contributos que o Governo tem dado para que os trabalhadores se possam sentir cada vez mais apoiados e eu gostava que na sua intervenção, e exactamente porque o Partido Socialista tem esta atitude, mas depois, na prática do Governo do PS, é de falar em direitos para os trabalhadores, mas depois fazer com que eles derrapem sistematicamente durante todos estes anos, eu gostava que o Sr. Secretário aqui nos pudesse elucidar sobre, por um lado, qual é o resultado que tem sido, aquele que tem sido o benefício para os trabalhadores portugueses da governação socialista, em que as instituições da União Europeia, em 2006, consideraram que estaríamos perante um País com a maior perda de poder de compra dos últimos 22 anos e que comparasse esta realidade dum governo do Partido Socialista na República Portuguesa com o que tem sido os ganhos médios para os trabalhadores na Região Autónoma da Madeira!? E que pudesse, assim, também, desmascarar, de uma vez por todas, a atitude do Partido Socialista da Região Autónoma da Madeira, que se diz preocupado com os trabalhadores, que aqui aventa a hipótese de apresentar propostas legislativas para aumentos para os trabalhadores, mas não está nada preocupado com a realidade da verdadeira perda de poder de compra dos trabalhadores do país, no qual tem responsabilidades governativas e que é Portugal. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado José Manuel para um pedido de esclarecimento, tem a O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional dos Recursos Humanos, eu devo dizer que estava a ouvir a sua intervenção e de repente pensei estar a ouvir a RTP Memória, porque as medidas que traz aqui para combater o desemprego, apoiar a emigração, ou desenvolver os órgãos de comunicação social, são as mesmas que expressa nesta Casa há muitos anos. E, portanto, a sua intervenção lembrou-me que estava a ver o canal RTP Memória. Mas essa não é a questão. É que há dados novos, há dados novos nas áreas que o Senhor tutela. E, portanto, dados novos, problemas novos, mereciam respostas novas. E um dos problemas novos é o crescimento do desemprego. Não é algum crescimento, Sr. Secretário, há crescimento real do desemprego na Região Autónoma da Madeira e não atribua isto apenas à crise nacional e às medidas do Governo Socialista, existe desemprego e também tem origem na vossa forma de governar, isto é, nas medidas do Governo Social-Democrata. E a minha pergunta é muito concreta. Como é que é possível que, estando o desemprego a crescer de forma acentuada, o Governo inscreva apenas mais 100 mil euros este ano para combater esse desemprego e para incentivar a criação de novos postos de trabalho? E a segunda questão, Sr. Secretário. O Senhor tutela (eu não gosto desta expressão quando se trata de comunicação, mas é verdade) a comunicação social. Qual é a solução para o Jornal da Madeira, uma vez que se arrasta uma reestruturação que não há forma de saber em que é que vai dar? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Qual é a solução, quando se sabe que o Jornal da Madeira é um sorvedor de dinheiros públicos e começa a ser incomportável para o Orçamento Regional? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Rui Coelho para um pedido de esclarecimento, tem a O SR. RUI COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, o Sr. Secretário no seu discurso falou numa questão sobre o Clube de Emprego que o Governo Regional tem incentivado. A minha breve questão é simplesmente saber que grau de importância é que tem esta situação? E qual é a meta que o Governo quer atingir com o Clube de Emprego? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Secretário Regional para responder, tem a Dispõe de 6 minutos. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS (Brazão de Castro):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a grande diferença, pode-se assim dizer, entre o que se passa no mundo laboral, em termos nacionais e Pág. 8

9 em termos regionais, tem essencialmente que ver com a importância que damos às relações no mundo do trabalho. Nós, na Região Autónoma da Madeira, temos a contratação colectiva completamente em dia, todos os contratos colectivos estão revistos e é muito importante acentuar que a revisão desses mesmos contratos colectivos foram todos eles feitos acima do valor da inflação e, portanto, com ganhos reais para quem trabalha. Mas é de inteira justiça dizer que isto aconteceu assim e aconteceu assim em diálogo social, ou seja, este mérito, eu não reivindico exclusivamente para o Governo, nós temos algum contributo nisso, somos chamados naturalmente a participar na fase em que esse diálogo social envolve numa forma tripartida, mas o grande mérito para que isto assim aconteça na Região Autónoma da Madeira é dos nossos parceiros sociais, empregadores e trabalhadores, que, através das suas associações representativas, as associações empresariais e as associações sindicais, têm efectivamente desenvolvido um trabalho de grande mérito e que em termos de diálogo social bipartido, entre eles, portanto, tem sido extremamente consequente. Quando se revela alguma situação de maior dificuldade, ou de impasse, temos estado naturalmente disponíveis, como é nossa obrigação, para procurar então, em sede de diálogo social tripartido, resolver essas mesmas situações de impasse e de dificuldade, o que felizmente tem acontecido e que tem levado a que não haja um único contrato colectivo de trabalho que se possa considerar atrasado na Região Autónoma da Madeira. E essa política de rendimentos, acentuo isto mais uma vez, tem permitido ganhos reais para quem trabalha nesta terra. Digo mesmo que os ganhos médios dos trabalhadores madeirenses têm subido a um nível mais expressivo, muito mais expressivo do que em termos nacionais. Há uns 10 anos atrás nós tínhamos na Madeira um ganho médio da ordem dos 88% do ganho médio nacional e neste momento o nosso ganho médio é 99% do ganho nacional. Poder-se-ia dizer: Mas então ainda não atingimos os 100%!. Esta comparação não é uma comparação que se possa fazer com justiça, eu acho que a comparação correcta é aquela que nós podemos fazer entre a Madeira e os vários distritos do Continente e também com a Região Autónoma dos Açores. E quando assim se procede, podemos constatar que a Região Autónoma da Madeira está à frente dos distritos do Continente e da Região Autónoma dos Açores, excepção feita ao distrito de Lisboa e de Setúbal que estão efectivamente à frente dos nossos ganhos médios, há efectivamente uma situação muito favorável em relação a nós, em relação à Madeira, no que se prende com a questão laboral. E eu acentuo, porque acho que isto é de toda a justiça, em muito esse mérito é dos nossos parceiros sociais, empregadores e trabalhadores! Quanto às questões que se prendem com o emprego e com o desemprego, eu comecei a minha intervenção (as Sras. e os Srs. Deputados recordar-se-ão com certeza) por dizer que o desemprego cresceu e foi entretanto sustido. Foi esta a expressão que utilizei no primeiro parágrafo da intervenção que acabei de proferir há pouco. E porque é que eu disse isso? Disse isso, porque a taxa de desemprego referente ao primeiro trimestre deste ano foi de 6,9%; a do segundo trimestre foi de 6,3%; e a do trimestre, a última que foi divulgada, portanto, de 6,8%. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Aumentou! O ORADOR:- Não, Sr. Deputado, 6,9%, 6,3%, 6,8%! Protestos do Sr. José Manuel (CDS/PP). Oh! Sr. Deputado, estamos a falar de todo o ano. Burburinho. Mas mais ainda, há mais coisas para dizer sobre isso. Não nos precipitemos com essas demagogias, porque há mais ainda a dizer sobre isso. O desemprego registado no início do ano envolvia pessoas; o desemprego registado em Outubro era Portanto, Sras. e Srs. Deputados, o que eu acabei de dizer está sustentado nos números do desemprego registado e nos valores da taxa de desemprego. Acho que mais objectivo do que isto não se pode ser! Mas o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, ainda abordando a temática do emprego, quis referir que as medidas activas de emprego não tinham nada de inovador, eram como que um copy/paste de medidas anteriores. Isso é completamente falso. E vamos então à matéria. Daquelas medidas que nós temos vindo a implementar ano após ano, são essencialmente 12 e eu recordo estas são essencialmente aquelas que temos vindo a implementar e que estão divididas em 5 pilares: Programas ocupacionais, programas de formação e de estágio, programas de criação de emprego, programas para públicos desfavorecidos, clubes de emprego e O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Secretário. O ORADOR:- Só para concluir e só para dizer que em relação a estas que são as que têm vindo habitualmente a desenvolver, acrescem as seguintes novas medidas que eu, em termos de conclusão, digo já e que são as seguintes: programa para beneficiários do rendimento social de inserção; prémio de autocolocação; programa de substituição de trabalhadores ausentes do local de trabalho para apoio à família; programa para desempregados com idade mais avançada; apoios a pequenas iniciativas empresariais; conversão de contratos a termo em contratos sem termo. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Leonel Nunes para um pedido de esclarecimento, tem a Pág. 9

10 O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, eu gostaria de fazer mais alguns elogios, mas como não descontam no tempo, vou directamente às coisas mais complicadas. O Sr. Secretário coloca aqui no programa como novidade o microcrédito. Fazia o favor de me explicar um pouco melhor o que é que pretende com este microcrédito, quando temos uma média de 10 falências por mês, há 21 empresas que são dissolvidas por mês, no comércio das pequenas empresas fecham em média 5 por mês. Portanto, vamos querer mais algumas micro, que é para fechar na semana seguinte. Penso que não é por aqui que vamos resolver os problemas do desemprego! Sr. Secretário, se actualmente o Eng. Sócrates é o campeão do desemprego, V. Exa. também está numa fase ascendente. É que o Eng. Sócrates só está lá há dois anos, V. Exa. já aqui está há umas décadas e o desemprego tem vindo a aumentar. Sr. Secretário, o nosso problema se calhar nem sequer eram os seis ou sete por cento do desemprego, o nosso problema é saber que perspectivas para o próximo ano? Que perspectivas, que qualidade de emprego temos aqui na Região? Que salários se paga aqui na Região? Que segurança têm os trabalhadores? Onde é que se vai criar mais postos de trabalho? Será possível o Sr. Secretário dissipar para aí algum milagre? Porque na hotelaria não está a acontecer, Sr. Secretário. Por outro lado, eu, para concluir, levantava uma questão muito séria. Tenho sérias dúvidas em relação aos números apresentados no desemprego, tenho sérias dúvidas. Sr. Secretário, em vésperas de eleições houve uma limpeza estatística dos desempregados, foram enviadas cartas em que eles tinham um mês para responder, ou 15 dias, e se não respondessem eram abatidos para os desempregados. Isto aconteceu com dezenas de trabalhadores. E pergunta-se: então, não será que também na vossa Secretaria há este problema, de definirmos claramente, como houve nas Secretarias doutros Secretários, em que há os quadros técnicos que dizem que o número de pobres é um e que os Secretários dizem que o número de pobres é outro O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já para concluir. não será que na vossa Secretaria haveria a necessidade de vir para ali um Roque qualquer que trouxesse para a rua os verdadeiros números do desemprego? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Savino Correia para um pedido de esclarecimento, tem a O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Secretário Regional, bem sei que uma das matérias, e esta em particular, tem muito a ver com a política do Estado, e sobretudo do Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente à política externa no que tem a ver com a emigração, mas sei que o Governo da República, parece-me que tem abandonado as comunidades portuguesas, nomeadamente comunidades muitos expressivas, onde estão muitos madeirenses, no caso da África do Sul, Venezuela e Brasil, e que neste momento o Governo da República está a pensar proceder a uma reestruturação da rede consular, nomeadamente nestas zonas que a nós, madeirenses, nos preocupam, porque temos muitos emigrantes. Então, penso que há a intenção da República de fechar consulados, de diminuir, inclusive, o número de funcionários desses consulados, e isto preocupa-nos, porque os nossos madeirenses emigrantes merecem, da nossa parte, toda a atenção. E a pergunta muito concreta que lhe vou colocar, Sr. Secretário, é exactamente esta. Burburinho. Olhe, há dias por acaso aqui, os Senhores estão a falar, mas se calhar, ao proporem uma visita às comunidades emigrantes madeirenses à Venezuela, se calhar algum dos Senhores era para pedir desculpa aos emigrantes de terem invadido a casa de outros emigrantes em 74, 75, quando andavam por aqui nas revoluções e eles lembram-se disse e sabem quem foi, quem andou por aqui na nossa Região e no País a invadir a casa e a ocupar a casa dos emigrantes. Protestos na bancada do PCP. Não foi com os senhores, que são muito jovens, mas foi do vosso partido, do Partido Comunista, actual CDU. Portanto, Sr. Secretário Regional Burburinho. Protestos do Sr. Leonel Nunes (PCP). eu queria perguntar muito concretamente O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Respeite os emigrantes! eu quero saber, Sr. Secretário, muito concretamente, qual a posição do Governo Regional sobre esta matéria. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Gabriel Drumond para um pedido de esclarecimento, tem a Pág. 10

11 O SR. GABRIEL DRUMOND (PSD):- Sr. Presidente, Sr. Secretário, a sinistralidade laboral na Madeira, apesar de ser inferior da média nacional, deve constituir sempre uma preocupação do Governo, no sentido de reduzir, de uma vez por todas, esse flagelo. O que é que o Governo Regional pensa fazer nesta matéria? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário Regional. Dispõe de 6 minutos. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DOS RECURSOS HUMANOS (Brazão de Castro):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, a medida tipo microcrédito como medida de apoio à criação de emprego é apenas uma das seis novas iniciativas que temos para o próximo ano de 2008 e eu confesso, Sr. Deputado Leonel Nunes, que estranho que o senhor fale de empresas a fechar, porque seria bem mais interessante que juntasse às empresas a fechar as empresas a abrir e depois fosse capaz de apresentar o saldo, porque a ideia que tenho é que o saldo é bem positivo entre empresas a fechar e empresas a abrir, temos felizmente mais empresas a abrir do que empresas a fechar. Protestos do Sr. Leonel Nunes (PCP). E eu pedia, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que as pessoas, que os Srs. Deputados atentassem nos números relacionados com o emprego e que eu já tive oportunidade de referir na resposta às questões que anteriormente me foram colocadas, designadamente na taxa de desemprego e no desemprego registado, que tornam bem claro que ao longo deste ano o desemprego não tem crescido, o desemprego cresceu, como disse na minha intervenção, mas entretanto esse crescimento foi sustido, felizmente. E é esse o sentido da minha intervenção e tive oportunidade de o demonstrar com os números da taxa de desemprego e do desemprego registado. Portanto, pedia que esta questão ficasse aqui muito clara e que não se voltasse a insistir em desemprego a crescer, porque felizmente não é essa a realidade. Os ganhos dos trabalhadores madeirenses foi também uma questão aqui suscitada pelo Sr. Deputado Leonel Nunes e eu aqui teço mais uma vez a minha homenagem aos parceiros sociais, aos empregadores e aos trabalhadores, porque foi essencialmente através desse diálogo, entre empregadores e trabalhadores, que foi possível rever as cláusulas pecuniárias dos contratos colectivos de trabalho que levaram a que em todos os contratos colectivos de trabalho, negociados aqui na Madeira e que abrangem o número à volta dos 80% dos trabalhadores madeirenses por conta de outrem, fossem revistas, com valores acima da inflação e, portanto, com ganhos reais para esses mesmos trabalhadores. Portanto, não houve perda nos ganhos reais, pelo contrário, houve aumento nos ganhos reais dos trabalhadores madeirenses. E ainda para reafirmar, Sr. Presidente e Srs. Deputados, que os números relacionados com o desemprego nunca foram o objecto de qualquer controvérsia, que seja do meu conhecimento. Os números que eu utilizo são os números que qualquer pessoa pode utilizar, esses números são públicos, uns são publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, outros constam dos nossos serviços de estatísticas laborais e que estão disponíveis para toda a gente, que toda a gente os pode utilizar. O que eu questiono, aí, sim, é quem os procura pôr em causa, sem ser capaz de dizer porque é que os põe em causa e sem apresentar razões para isso, apenas o anátema da dúvida O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Eu apresento provas! O ORADOR:- Isso não é, Sr. Presidente, Srs. Deputados, um procedimento correcto, em especial quando se está a tratar de uma matéria tão séria quanto é esta a matéria do desemprego. Sr. Presidente, Srs. Deputados, quanto às comunidades abandonadas, às comunidades portuguesas abandonadas, das quais se integram as comunidades madeirenses, a posição do Governo Regional, quando essa questão do encerramento dos consulados foi colocada, foi muito clara, nós manifestámo-nos frontalmente contra esse encerramento. E eu não deixava de trazer aqui à colação outra situação. Nessa altura procurava o Governo encerrar alguns consulados nos Estados Unidos, no Canadá, na África do Sul, na Namíbia e no Brasil também. O Governo Regional dos Açores manifestou-se contra o encerramento dos consulados nos Estados Unidos, e compreende-se isso, porque é exactamente um dos países onde há um destino, que é um destino massivo da emigração dos Açores, e nós manifestámo-nos também, clara e frontalmente, contra o encerramento, designadamente de Durban e também da Namíbia e, tanto quanto estou informado, o Governo da República cedeu em relação aos Estados Unidos (as pessoas tirarão daqui naturalmente as suas ilações), cedeu em relação aos Estados Unidos, mantendo aberto o consulado que inicialmente queria fechar, e não foi capaz de ter em linha de conta os nossos apelos de manter em funcionamento o consulado, designadamente de Durban e de Santos. Sei no entanto que procurará transformar o consulado de Durban em consulado honorário, isso é uma situação intermédia em que procurou dar alguma resposta, e em relação a Santos não tenho qualquer informação, penso que o encerrará mesmo. Houve, portanto, aqui, claramente uma dualidade de tratamentos em relação às regiões autónomas: em relação à Região Autónoma de maioria socialista, um procedimento; em relação à Região Autónoma de maioria social democrata, outro procedimento. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este é o Partido Socialista que temos, este é o Partido Socialista sobre o qual nós devemos efectivamente olhar e tirar daí as devidas conclusões. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Secretário. O ORADOR:- De quão anti-autonómico é este Partido Socialista. Sinistralidade Laboral, e só para concluir, Sr. Presidente, para dizer que continuamos, que temos isso como para nosso objectivo, é num objectivo utópico, dizemo-lo sempre, o que queremos é sinistralidade zero. Isso nunca foi Pág. 11

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