IX Legislatura Número: 22 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 15 de Fevereiro 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 15 DE FEVEREIRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 22 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 15 de Fevereiro 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 15 DE FEVEREIRO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 23 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Após a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada, passou-se à apreciação, na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011, tendo usado da palavra, a diverso título, para além do Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês), os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), Edgar Silva (PCP), Bernardo Martins (PS), André Escórcio (PS), José Manuel Coelho (PND), Roberto Almada (BE), Lino Abreu (CDS/PP), Luísa Mendonça (PS), Victor Freitas (PS), Medeiros Gaspar (PSD), Pedro Coelho (PSD) Roberto Vieira (MPT), Jaime Filipe Ramos (PSD), Bruno Macedo (PSD), Rafaela Fernandes (PSD) e Jorge Moreira (PSD). Submetida à votação na generalidade, esta proposta foi aprovada por maioria. - Seguidamente, intervieram a propósito da discussão na especialidade deste diploma os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Jaime Filipe Ramos (PSD), Lino Abreu (CDS/PP), Bernardo Martins (PS) e Roberto Almada (BE) bem como o Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês). Foi aprovada uma proposta apresentada pelo PSD e rejeitadas as propostas ao orçamento rectificativo, apresentadas, respectivamente, pelo PS, pelo PCP, CDS/PP e BE. Usaram da palavra para produzirem intervenções finais os Srs. José Manuel Coelho (PND), Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE), Lino Abreu (CDS/PP), Edgar Silva (PCP), Jacinto Serrão (PS) e Jaime Filipe Ramos (PSD), assim como o Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças, José Manuel Garcês. Esta proposta de decreto legislativo regional, submetida à votação na especialidade e em votação final global, foi aprovada com os votos a favor do PSD e os votos contra do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND. O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 14 horas e 13 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Sr. Secretário Regional, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. Jornalistas. Pág. 2 Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jacinto Serrão de Freitas João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Gomes Freitas Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) José Manuel da Mata Vieira Coelho Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 16 minutos.

3 E iniciamos naturalmente com o ponto 1, que é a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada e apreciação e votação na generalidade da proposta de decreto legislativo regional intitulada Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro (Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011). Sra. Secretária da Mesa, faz favor de proceder à leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada. Foi lido. Consta do seguinte: Proposta de Decreto Legislativo Regional Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro (Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011) PARECER A 2.ª Comissão Especializada Permanente, de Economia, Finanças e Turismo, reuniu-se no dia 4 de Fevereiro de 2011, pelas 10h30 horas a fim de emitir parecer relativo ao Diploma em epígrafe. Estiveram presentes na Comissão o Senhor Secretário Regional do Plano e Finanças, assim como o Senhor Director Regional do Orçamento e Contabilidade, que prestaram esclarecimentos aos senhores deputados. Foram recepcionados os pareceres, sobre o diploma em causa, de todas as comissões especializadas da Assembleia Legislativa da Madeira. Após análise e discussão, esta Comissão deliberou que a Proposta de Decreto Legislativo Regional está em condições de subir a plenário para discussão na generalidade. Este parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, 4 de Fevereiro de 2011 A Relatora, Ass.: Nivalda Gonçalves.- Muito obrigado, Sra. Secretária. Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Excelentíssimas Senhoras e Senhores Deputados, Recentemente foi aprovado por esta Assembleia o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para o ano 2011, o qual está em execução desde o dia 1 de Janeiro, dando-se assim cumprimento ao princípio orçamental da anualidade estabelecido na Lei de Enquadramento Orçamental. As previsões orçamentais da receita e da despesa, de acordo com o Orçamento aprovado, assim como no que respeita à sua estrutura, mantêm-se face às previsões macroeconómicas mais recentes, assim como a actual estimativa das necessidades orçamentais dos serviços. Por conseguinte, as alterações que hoje se propõem não alteram o Orçamento aprovado na sua estrutura base. O actual quadro macroeconómico internacional e nacional, caracterizado por uma forte instabilidade das economias aconselha à manutenção da estratégia de contenção orçamental prosseguida através da execução do Orçamento em vigor. Nesta senda, a execução orçamental da despesa, em 2011, será fortemente condicionada pelas medidas de contenção previstas em sede do Orçamento, tendo as mesmas sido já contempladas com novos congelamentos orçamentais, definidos pelo Conselho do Governo no início do actual exercício orçamental. No entanto, face às medidas restritivas adoptadas, podemos afirmar que estão devidamente acautelados os compromissos financeiros da Região, através das dotações orçamentais afectas às despesas de funcionamento e dos recursos financeiros disponibilizados para a execução dos projectos de investimento, programados e consubstanciados no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Regional. Neste sentido, a estrutura orçamental aprovada e em execução corresponde à satisfação das prioridades Governativas actuais e à satisfação dos compromissos assumidos para com a população para a fase final da presente legislatura, razão pela qual não é apresentada qualquer alteração à estrutura orgânica, económica, ou funcional da despesa programada, assim como da receita orçamental prevista. A manutenção da estrutura orçamental aprovada, caracterizada pela relevância das dotações afectas às áreas sociais e económicas, justifica-se pela vontade da Governação em continuar a orientar o rumo da política de desenvolvimento para o incentivo à dinamização das actividades económicas e empresariais, par a manutenção das políticas activas de emprego, para prestação de serviços públicos de qualidade e, sobretudo, para a manutenção da qualidade de vida da população, em que as prioridades de ordem social assumem grande acuidade. Nesta conformidade, o esforço de consolidação orçamental implica uma grande disciplina e rigor na afectação das dotações orçamentais da despesa de funcionamento, e uma elevação dos níveis de eficiência e eficácia da gestão dos recursos públicos, esforço este que deverá ser partilhado transversalmente e extensível a todos os sectores da Administração Pública Regional, assim como às entidades que directamente ou indirectamente beneficiam dos apoios públicos. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A partilha de esforços, e a solidariedade entre os diversos sectores e subsectores da Administração Pública no espaço nacional, é fundamental no actual contexto em que se encontra o nosso país, razão pela qual a Região Autónoma da Madeira, apesar da sua dimensão face ao todo nacional, e não obstante não sermos culpados nem coniventes com o quadro orçamental nacional, associou-se à implementação de diversas medidas restritivas, numa postura de responsabilidade e solidariedade, que a actual situação exige, mais a mais depois do apoio que nos foi dado no ano transacto por largos milhares de portugueses residentes no território continental. Contudo, é nosso entendimento que as medidas implementadas a nível regional deverão ser menos gravosas e menos penalizadoras do que as promovidas a nível nacional, não havendo necessidade de conferir um tratamento mais desfavorável a nível regional comparativamente às medidas tomadas a nível nacional. 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4 Não nos furtamos às medidas impopulares, ao contrário de outros, que bem sabemos quem são, que aproveitam este momento para apregoar e prometer benesses atrás de benesses. São os mesmos que passam a vida a apregoar que existe despesismo na política de apoios e no funcionamento da Administração Regional e que clamam por cortes na despesa, que agora acham que agora acham que não se devem aplicar as medidas restritivas e de limitação da despesa. Trata-se de pura demagogia na tentativa de ludibriar a população e de obter votos a todo o custo. A proposta de alteração aos números 5 e 6 do artigo 54.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro, tem por objectivo equiparar as disposições previstas em matéria de subsídio de refeição dos gestores públicos e dos trabalhadores das entidades públicas empresariais e empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público, ao regime aprovado pelo Orçamento de Estado para 2011, visto que o definido para a Região através do Orçamento aprovado, padroniza para todas estas entidades o valor em vigor para a Administração Pública, criando assim uma situação de diferenciação negativa face às entidades congéneres nacionais, havendo necessidade de corrigir tal desproporção. Quanto à alteração ao artigo 41.º, é proposta uma delimitação no âmbito da sua aplicação, reservando-se a redução prevista nas transferências e apoios para as entidades de direito privado, apenas para o apoio destinado a cofinanciar encargos de funcionamento, afastando-se assim a possibilidade de aplicação às transferências destinadas à realização de investimentos e de acção social, dado o interesse em salvaguardar estes apoios face ao interesse público que os mesmos representam. Em simultâneo é contemplada a prorrogação do efeito da aplicação das reduções previstas, reservando-se a sua execução para o momento da renovação dos contratos, ao invés da sua aplicação imediata face aos efeitos negativos que tal medida viesse a ter no equilíbrio dos contratos e consequentemente na qualidade dos serviços prestados. Tais medidas de ajustamento, do âmbito de aplicação desta norma, criam um quadro normativo mais favorável para este universo de entidades, relativamente ao que vigora actualmente. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Face ao exposto, considero que se encontram explicadas as motivações das alterações propostas, que acima de tudo pretendem manter o equilíbrio e a racionalidade das mesmas, pelo que se propõe a Vossas Excelências a sua aprovação. Muito obrigado. Transcrito do original. Pág. 4 Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Secretário Regional. Estão inscritos 14 senhores deputados para pedidos de esclarecimento, e eu pergunto ao Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças se deseja responder um a um ou em conjunto? O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Em conjunto, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Em conjunto, tem 14 minutos, um a um tem 1 minuto. Mas antes de passar a palavra ao primeiro senhor deputado inscrito, eu pedia que os senhores deputados me acompanhassem numa saudação aos alunos e docentes da Escola Básica e Secundária do Carmo que se encontram na galeria do público, e que me acompanhassem numa saudação com palmas. Aplausos gerais. E dou a palavra ao Sr. Deputado Leonel Nunes para um pedido de esclarecimento. Dispõe de 1 minuto. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, agora há uma forma muito engraçada de meter a mão ao bolso de quem trabalha e que deixa estas pessoas sem reacção. V. Exa. tem a consciência de que os trabalhadores da Empresa de Electricidade da Madeira este ano nenhum deles irá receber aumento, até pelo contrário vai haver uma diminuição de 3,5 nos salários da maioria esmagadora dos trabalhadores da Empresa de Electricidade da Madeira, cuja responsabilidade é do Governo Regional. Sabe V. Exa. também que houve aumentos na electricidade e que 120 mil utentes desse serviço aqui na Madeira vão pagar mais 3,5% que foi ao fim ao cabo o que foi imputado para aumentar na electricidade, partindo do princípio de que esses aumentos seriam para os trabalhadores. Como não foram aumentados os trabalhadores, como os trabalhadores até vão perder dinheiro, não acha V. Exa. que seria justo que encontrássemos uma solução O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- através da via fiscal ou outra, para minimizar estas dificuldades destes trabalhadores? Sr. Deputado Edgar Silva, faz favor, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, foi agora divulgado que os quatro maiores bancos portugueses têm lucros de 4 milhões de euros por dia e que pagaram menos impostos do que no ano anterior.

5 Sr. Secretário, no Orçamento Regional para 2011, nós apresentámos uma proposta para que se criasse um imposto extraordinário que obrigasse as instituições bancárias, as instituições financeiras a uma contribuição extraordinária para a Região. Nós propusemos que aos bancos se colocasse uma taxa de 1% ou 0,5% sobre os seus lucros, a nossa proposta não foi aceite, mas em parte o Governo aceitou que se taxasse extraordinariamente os bancos, uma tributação aos bancos em A proposta do Governo é não a que nós apresentámos de 1%, mas é de 0,001% ou 0,005%. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Quanto é que o Governo prevê arrecadar neste ano, numa medida tão benigna para os bancos portugueses? Sr. Deputado Bernardo Martins. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sr. Secretário Regional, há dias o Sr. Presidente do Governo Regional disse: O que se passa com a Madeira é insustentável. Isto pode acabar mal. Fugiu a boca para a verdade, a situação na Madeira é muito grave, quer a nível económico, quer a nível social. A culpa principal não é de Lisboa, não é da Europa, é de quem governa há 35 anos esta Região. Perante este cenário, pergunto ao Sr. Secretário se não seria mais prioritário uma alteração orçamental a trazer a esta Casa para responder aos problemas sociais, nomeadamente aos idosos, aos desempregados, aos portadores de deficiência, aos jovens, aos estudantes? Sr. Deputado André Escórcio, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, três perguntas numa só. Sr. Secretário, qual a predisposição do Governo, a exemplo do que aconteceu na Região Autónoma dos Açores, para o Governo assumir a contagem integral do tempo de serviço, congelado durante 28 meses, reposicionar os professores e todos os funcionários público e proceder ao respectivo pagamento de retroactivos? Qual a predisposição do Governo para assumir, tal como fez o Governo açoriano, uma remuneração compensatória para todos os funcionários públicos que têm vencimentos entre os e os euros por mês? E qual a predisposição do Governo para deduzir 4,5 milhões de euros ao Instituto do Desporto, para dotar as escolas relativamente aos encargos assumidos Protestos do Sr. Jaime Lucas (PSD). e não pagos, à acção social educativa, ao pagamento das refeições, aos transportes O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e às mensalidades que estão a agravar as famílias mais pobres? Sr. Deputado José Manuel Coelho, tem a palavra. Burburinho geral. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Eu queria fazer uma pergunta ao Exmo. Sr. Secretário que está aqui a representar o Governo. V. Exa. fala na crise económica, na necessidade do orçamento rectificativo e eu queria que explicasse aqui aos madeirenses quando é que vai acabar com a pouca-vergonha, quando é que o seu Governo vai acabar com a poucavergonha do Jornal da Madeira, que custa 11 mil euros por dia? E quando é que V. Exa. vai acabar, o seu Governo, o Governo reaccionário que você representa, quando é que vai acabar com as sociedades de desenvolvimento, que dão prejuízo, que estão endividadas e que estão a comprometer o futuro daqueles jovens que estão ali? E eu quero dizer aos prezados jovens que agradeço a vossa presença aqui, mas quero lembrar-vos que estão aqui na presença dum parlamento que não serve para nada, senão só para aprovar leis contra o futuro de vocês! E têm aqui a imagem dum parlamento decadente, que é termos um Presidente da Assembleia O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- que ganha dois ordenados. Ganha dois ordenados aquele senhor, enquanto há milhares de jovens desempregados, com grandes necessidades, e este Governo não dá saídas para o vosso futuro! Aplausos da galeria. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Eu quero dizer que não se podem manifestar! O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- É o fascismo! É o fascismo! Ele é fascista! Pág. 5

6 Pág. 6 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- É do Regimento que não se podem manifestar na galeria do público. Burburinho. Sr. Deputado Roberto Almada, faz favor. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, ontem soubemos que existe uma creche privada que tem funcionários em greve por terem meses de atraso. O sindicato denunciou essa situação, já era conhecida essa situação através da comunicação social. Sr. Secretário, esta alteração orçamental em que medida vai, por exemplo, ajudar essas entidades privadas que estão neste momento com grandes dificuldades para pagar os seus salários, se esta alteração orçamental vai ajudar nesse aspecto? E se um orçamento, o orçamento rectificativo, uma alteração orçamental deste tipo não poderia ir mais longe no sentido de ajudar aqueles que todos os dias na Região Autónoma da Madeira têm grandes dificuldades para colocar O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo. O ORADOR:- a comida na mesa, para matar a fome aos seus filhos? Temos uma região onde a pobreza cresce extraordinariamente e não há da parte do Governo Regional uma única medida para contrariar esta crise, para contrariar a fome que grassa em muitos dos lares das famílias madeirenses! Sr. Deputado Lino Abreu, faz favor. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Sr. Secretário, Srs. Deputados, quando esperava que o Sr. Secretário e o Governo Regional viesse propor medidas de âmbito económico e financeiro, medidas e propostas sociais, medidas para moralizar a vida política regional, vem propor medidas para redução às entidades de ensino particular e aos funcionários públicos e em contrapartida, para compensar, esperávamos que trouxesse também medidas de aumento da sua receita para contrabalançar a redução da despesa que propõe fazer às entidades e àqueles que trabalham. E essa receita está no orçamento aprovado aqui em Dezembro, para 2011, está no preâmbulo do orçamento que se prevê um aumento por via do imposto especial sobre a banca, que tarda em regulamentar e que tarda em pôr em prática, que era oportuno fazer agora, em vez de vir a reduzir a taxa, que não se sabe quanto, que gostava aqui de perguntar também O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- qual é o valor que se propõe reduzir nos contratos de funcionamento para 2011 e qual é o valor quantificável para o subsídio de alimentação que também propõe reduzir? Porque esta Assembleia não sabe qual é a percentagem nem o valor quantificado. Sra. Deputada Luísa Mendonça, faz favor. A SRA. LUÍSA MENDONÇA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional das Finanças, os empresários e os agentes económicos do sector do turismo têm vindo a manifestar as suas preocupações pela inexistência de um plano estratégico para a promoção turística da nossa Região. As tentativas de promoção acontecem de forma desordenada e coincidência, em eventos casuísticos. Os resultados estão à vista. A Madeira tem vindo a perder terreno para outros destinos turísticos que apostam forte nas suas promoções. Não é por acaso que nos últimos 2 anos a Madeira perdeu mais de 1 milhão de dormidas turísticas. Sr. Secretário Regional, vai ou não o Governo Regional apostar num verdadeiro plano estratégico para a promoção da Região, disponibilizando meios financeiros para este objectivo e aprovando um reforço adicional de 7 milhões e meio de euros proposto pelo Partido Socialista? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Victor Freitas, faz favor. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, nós tivemos um desastre no dia 20 de Fevereiro de 2010 na Região Autónoma da Madeira, e o que é certo é que passado pouco tempo, o Governo da República veio em socorro dos madeirenses, do Governo madeirense, apoiando a recuperação da Região Autónoma da Madeira. Mas poucos dias antes ou 2 meses antes tinha existido outro desastre na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente no concelho de São Vicente e no concelho de Santana. E o que é certo é que os técnicos no concelho de São Vicente chegaram à verba de 45 milhões de euros em termos de prejuízos. Se por um lado, quando a Região Autónoma da Madeira sofre um desastre o Governo da República veio em auxílio da Madeira, quando dois concelhos dentro da Região, no dia 23 de Dezembro de 2009, sofrem um desastre, o Governo Regional cruzou as mãos e não foi em socorro das populações do concelho de Santana e do concelho de São Vicente, nomeadamente com verbas O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- e recursos para resolver os problemas.

7 Eu pergunto, Sr. Secretário, que novidades é que traz hoje a este Parlamento em relação aos apoios a estes dois concelhos? Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, eu gostava de lhe colocar duas questões. O Sr. Secretário bem afirmou aqui e denunciou que está a haver um aproveitamento demagógico por parte de alguns partidos, nomeadamente o Partido Socialista, que espalhou por toda a Região um conjunto de cartazes que são a demagogia mais pura e barata O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Barata?! Aquilo é caro! O ORADOR:- de um partido que suporta as medidas do Governo da República em Lisboa, mas depois quer iludir os madeirenses de que na Madeira essas medidas não deviam de ser aplicadas! Burburinho na bancada socialista. E eu gostava de perguntar ao Sr. Secretário, já que o líder parlamentar do PS perguntou sobre disponibilidade do Governo, gostava de saber se o Governo da República já deu alguma notícia sobre o pagamento dos 30 milhões de euros que estão em dívida, da componente nacional nos apoios à agricultura, que estão em dívida à Região e que foi o Governo da Madeira que teve que adiantar essas verbas para que os projectos de apoio à agricultura pudessem avançar, se esse apoio já está disponibilizado ou se é verdade ou não que o Governo vai ter que entrar com uma acção contra o Estado Português? Gostava de saber O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já vou terminar. Gostava também de saber se quanto às verbas correspondentes à transferência para as autarquias locais, que estão em dívida, se o Governo da República que o PS defende já disponibilizou esse dinheiro às autarquias madeirenses? Sr. Deputado Pedro Coelho. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário das Finanças, como o Sr. Secretário sabe, o Centro Internacional de Negócios da Madeira tem um impacto significativo nos orçamentos regionais, nomeadamente na arrecadação de receita em sede de IRS e IRC. Mas também tem um impacto significativo na questão do emprego. Perguntava ao Sr. Secretário se o Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já tirou e já mandou a documentação que tem na sua gaveta para Bruxelas, no sentido de resolver este impasse porque, como o Sr. Secretário sabe e muito bem, as empresas que estão sediadas no âmbito do primeiro regime que começou em 1987 acaba em Por isso, Sr. Secretário, como o Centro Internacional de Negócios tem um impacto na ordem dos 80 milhões de euros em cada orçamento regional, queria que o Sr. Secretário me dissesse se o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já tirou a informação que tem na gaveta para enviar a Bruxelas? Sr. Deputado Roberto Vieira. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, esta alteração de orçamento infelizmente não contempla as pessoas e as famílias que foram afectadas no corte do abono de família, aos idosos a quem foram congeladas as reformas, ao apoio aos desempregados, àqueles cidadãos que hoje não podem pagar a sua casa. Sr. Secretário, a questão que quero deixar aqui é em relação à saúde e à educação, se neste orçamento não deveria ser contemplado por exemplo médicos de especialidade, nomeadamente dentistas, nos centros de saúde, bem como o apoio que nos parece agora voltar atrás em relação àquilo que o Sr. Presidente disse, o apoio ao ensino particular e cooperativo que neste momento parece que está sendo posto em causa? Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, eu penso que o Sr. Secretário na sua intervenção foi claro mas, pelos vistos, nestas bancadas da oposição não está bem esclarecido o que estamos aqui a apreciar hoje, o que estamos aqui a alterar, o artigo 41.º e o artigo 54.º os quais eu penso que os senhores deputados aqui presentes tiveram oportunidade de ler. É que eu não vi nenhum senhor deputado falar sobre os mesmos, sobre a questão do direito privado das instituições, sobre a questão da redução da despesa que está prevista no artigo 54.º, eu não vejo nada da parte dos deputados da oposição. Pág. 7

8 Pág. 8 O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Fale das cem empresas que você tem mais o papá! Fale das cem empresas que você tem mais o papá! O ORADOR:- Agora, há questão aqui importante que eu gostaria que o Sr. Secretário também esclarecesse, que é a seguinte: quando houve a discussão do Orçamento Regional foi feita esta deliberação, foi feita esta discussão; o orçamento está em vigor há cerca de 1 mês e meio e acho interessante que agora queiram aqui subverter aquilo que é um documento que está em vigor há apenas 1 mês e meio! Ou seja, o PSD discutiu, deliberou, foi aqui debatido com os partidos da oposição, há um documento e o Governo Regional tem a incumbência e a responsabilidade de o cumprir. E eu gostaria que o Sr. Secretário nas suas respostas pudesse também esclarecer todos os deputados desse mesmo mandato, dessa mesma obrigação e não deste desvirtuar que aqui a oposição quer e pretende com esta discussão. Muito obrigado. Sr. Deputado Bruno Macedo. O SR. BRUNO MACEDO (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, tristes estes tempos em que a oposição ou, neste caso, o maior partido da oposição vem aqui apenas apresentar ideias feitas ou importadas de maus exemplos. Porque este Partido Socialista, que sucessivamente prejudica esta Região, vem aqui apenas exigir. Exigir dinheiro, exigir benesses, exigir políticas, exigir medidas, exigir recursos, porque quem sucessivamente prejudica esta Região vem aqui hoje, como virá com toda a certeza amanhã ou depois, apresentar o milagre da multiplicação, o milagre económico, o milagre social e nós perguntamos aqui, Sr. Secretário: e em que é que eles contribuem para a Região? Em que é que eles ajudam a Madeira? O que é que eles fazem para dar melhores condições políticas à Madeira? E por uma vez que fosse, votassem a favor da Madeira! Por uma vez que fosse, utilizassem estas grandes influências que têm no Rectângulo para ajudar a Madeira! Nós perguntamos, uma vez que fosse O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Sr. Secretário, se eles alguma vez dizem bem da Madeira? É por isso, Sr. Secretário, se não acha bizarro que quem hoje vem aqui e se recusa a contribuir com alguma coisa, venha a esta mesma Casa diariamente exigir tudo? Muito obrigado. Sr. Secretário Regional, dispõe de 14 minutos para responder. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Obrigado, Sr. Presidente. O Sr. Deputado Leonel Nunes falou na questão da redução dos salários da Empresa de Electricidade da Madeira. Isto é uma questão que foi debatida aquando da discussão do Orçamento para a Região de 2011 e foi aprovada neste Parlamento. É um gesto de solidariedade para com os funcionários públicos para, numa conjuntura de dificuldades, em que também pedimos transversalmente a todos os sectores o seu contributo no sentido de consolidarmos também as finanças públicas, ajudarmos a consolidar as finanças públicas do País, que tanto bem precisa, à custa de políticas erradas, feitas pelo Governo da República, nomeadamente do Partido Socialista, e que nos deixam numa situação muito complicada a nível internacional. É neste sentido que a Região entendeu também pedir o sacrifício desses madeirenses e este contributo para uma melhoria das contas públicas nacionais. Quanto às outras questões, nomeadamente à questão do impacto fiscal, como o Sr. Deputado sabe, nós temos aqui em termos fiscais uma redução dos impostos face ao Continente, quer a nível do IRS, quer a nível do IRC e quer a nível do IVA que, como sabe, é uma redução de 30%. É este mesmo esforço, que nós compreendemos que não há razões para aumentar a carga fiscal, pelo contrário mantemos a redução face ao Continente. O Sr. Deputado Edgar falou na questão dos bancos. Como sabe, a nível nacional foi aprovada uma contribuição extraordinária para os bancos e que foi transposta para a Região Autónoma da Madeira, nomeadamente no seu artigo 17.º e que aguardamos a sua regulamentação, quer através da portaria, quer através do decreto que põe em execução o Orçamento de Estado, que estranhamente não se sabe quando é que será publicado, para depois a Região Autónoma regulamentar através dessa portaria. Vamos aguardar efectivamente qual é essa regulamentação para depois então verificarmos concretamente qual é o valor que será afectado à Região Autónoma da Madeira. Eu disse neste Parlamento, aquando da discussão do Orçamento, que nós prevemos uma receita de 100 mil euros para abrir a rubrica orçamental. Pura e simplesmente, foi o montante que eu até disse neste Parlamento. Agora, aguardamos pela sua regulamentação para ver efectivamente qual será a receita referente a esta questão. Falou também o Sr. Deputado Bernardo Martins da insustentabilidade, invocando o Sr. Presidente do Governo. Naturalmente o Sr. Presidente quis se referir à insustentabilidade desta Constituição, à insustentabilidade do Governo da República constantemente não querer renegociar o Centro Internacional de Negócios da Madeira, porque isso é uma matéria fundamental para a sustentabilidade das finanças públicas regionais, porque é através deste instrumento de política económica que vamos continuar a desenvolver a Região e vamos continuar a ter receitas fiscais no sentido de mantermos a sustentabilidade das finanças públicas regionais. E quero dizer que é inadmissível o Sr. Secretário de Estado fazer o veto de gaveta sobre esta matéria. O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais continua determinado em prejudicar o País e sobretudo a Região Autónoma

9 da Madeira, esquecendo-se de que é através do Centro Internacional de Negócios da Madeira que Portugal pode atrair mais investimento estrangeiro e naturalmente contribuirmos também para o nosso crescimento económico e que também irá para o País. E lembro que o crescimento dos investimentos estrangeiros do ano passado deveu-se a investimentos feitos através do Centro Internacional de Negócios da Madeira, e isso aí o Partido Socialista não pode desmentir. É uma realidade, que este mecanismo é o único capaz de aumentar o investimento e aumentarmos a riqueza para o País. E respondendo também ao Sr. Deputado Pedro Coelho que me questionou sobre esta matéria, aguardamos serenamente Burburinho. que o Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais reinicie o processo negocial com a Comissão Europeia, no sentido de tornarmos o Centro Internacional de Negócios da Madeira muito mais competitivo ou tão competitivo como outras praças, mesmo dentro do espaço europeu. E é inadmissível que estejamos neste impasse face a um grave problema que o Governo da República tem entre mãos e que só por questões pessoais é que não avança com esta negociação, e no sentido de prejudicar mais uma vez a Região Autónoma da Madeira. Falou-se também aqui no pagamento dos retroactivos. Naturalmente o Governo irá cumprir com o que está na lei e naturalmente irá cumprir com o pagamento dos retroactivos. Foi dito já em sede da discussão do Orçamento, pelo meu colega da Educação, e o Governo irá cumprir com esta matéria. Quanto à outra questão do Sr. Deputado José Manuel Coelho, como sabe, temos que manter a pluralidade de opiniões, não podemos estar subordinados a um só órgão de comunicação social, numa democracia temos que ter dois órgãos de comunicação social, que é fundamental para a opinião pública mantermos a diversidade de opiniões. Protestos do Sr. José Manuel Coelho (PND). Quanto a uma outra questão que o Sr. Deputado Roberto Almada colocou, esta alteração que nós colocamos aqui na redução que está aprovada, de poder vir a reduzir até 5%, é uma forma pura e simplesmente de atenuar essa redução. Como sabe, os contratos efectuados no ano lectivo 2010/2011 não sofrerão qualquer redução. E digo mais, esta alteração não implica reduções em sede de investimentos, de projectos de investimento, como também não propõe qualquer redução para a área social, que é uma das batalhas, um dos princípios, das prioridades que é o apoio social que, como sabe, 70 e tal por cento deste Orçamento destina-se às áreas sociais. O Sr. Deputado Lino Abreu falou aqui também nas medidas de apoio ao sector económico. Como foi dito em sede de discussão do Orçamento, nós fizemos um reforço, através do IDE de 10 milhões de euros para o sector produtivo. E também nas medidas de apoio à criação de postos de trabalho, a Secretaria Regional dos Recursos Humanos teve um reforço de 3 milhões destinados exactamente à criação de postos de emprego. Portanto, estas medidas de apoio à actividade económica já estão contempladas no Orçamento e também no combate ao desemprego. Quanto às questões de que falou também o Sr. Deputado Lino Abreu, na redução, eu quero dizer é que ao contrário do Partido Socialista a nível da República, que quer reduzir os apoios ao ensino privado na ordem dos 30%, a Região Autónoma da Madeira não irá implementar essas medidas desastrosas e de corte ao ensino privado, pelo contrário será aplicada uma pequena redução no sentido de também transversalmente contribuirmos todos para o mesmo fim. E digo mais, que o apoio social a essas instituições não terá qualquer diminuição ou corte e também nos investimentos, como acabei de dizer, não sofrerá qualquer corte. Mas quero dizer que a nível da Região Autónoma da Madeira a nossa despesa com o ensino privado em 2010 foi da ordem dos 38 milhões de euros, é um apoio significativo e quero aqui dizer nesta Casa que de facto o Governo continua a apoiar o ensino privado na Região Autónoma da Madeira. A Sra. Deputada Luísa Mendonça falou aqui no plano estratégico para o turismo. Confesso que esta questão não se enquadra nesta discussão que estamos a fazer hoje, que tem a ver com a alteração do Orçamento. Como sabe, houve um reforço das verbas destinadas à promoção da Madeira no mercado estrangeiro e temos feito acções, quer em novos mercados, quer nos mercados tradicionais, com um reforço das dotações orçamentais. O Sr. Deputado Victor Freitas falou aqui nos temporais de 20 de Fevereiro. Como sabe, a Lei de Meios veio contemplar os estragos referentes a 20 de Fevereiro Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). Tenha calma, que vamos lá chegar! veio contemplar os estragos provocados pelos temporais de 20 de Fevereiro. E como sabe, foi constituída uma comissão de análise e de verificação em que participaram também membros do Governo da República e foram definidos os instrumentos financeiros para a reconstrução, provocada por esses estragos. Quanto aos estragos em São Vicente e em Santana naturalmente a câmara municipal e o Governo Regional irão encontrar soluções para repor O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Ainda não fizeram nada? O ORADOR:- Estamos já! Desculpe, os trabalhos já estão a ser executados. Já estão a ser executados. Serão contemplados também a seu devido tempo e posso já garantir que alguns já foram contemplados com dotações orçamentais. O Sr. Deputado Medeiros Gaspar também falou numa questão bastante importante, que tem a ver com as dívidas do Governo da República à Região Autónoma da Madeira. Falou na questão dos apoios ao sector produtivo, que no caso da agricultura é na ordem dos 30 milhões de euros, mas há muito mais dívidas do Governo da República para com a Região. Falo na participação variável do IRS dos municípios, que o ano passado o Governo da República fez a Pág. 9

10 brincadeira de andou a transferir para os municípios os 5% todos os meses, com excepção de Dezembro, e a Região Autónoma da Madeira pelo facto do Governo da República ter transferido os 5% para os municípios Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Secretário Regional. O ORADOR:- Só mais 1 minuto, Sr. Presidente. Só para concluir, as verbas que foram transferidas para os municípios o Governo da República reteve no IRS da Região Autónoma da Madeira o mesmo montante, ou seja, 7,4% ficaram retidos em Lisboa por conta do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que, mais uma vez, não cumpriu a lei e veio mais uma vez reter dinheiro indevidamente à Região Autónoma da Madeira, não falando do IRC, não falando do IRS que já andará à volta dos 30 milhões de euros em termos globais. Entretanto, ocupou o lugar de Secretária a Sra. Maria do Carmo Homem Costa de Almeida. Sr. Presidente, lamentavelmente não respondo aos outros Srs. Deputados. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Secretário. Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Secretário Regional, Sras. e Srs. Deputados, esta proposta de alteração, por iniciativa do Governo Regional, visa apenas dois artigos, como hoje tive já oportunidade de o dizer há pouco, e gostaria que mais uma vez esta Casa tivesse consciência de que apenas estamos a alterar artigos que dizem respeito às transferências e apoios para as entidades de direito privado e no que diz respeito aos valores do subsídio de refeição na actividade do sector empresarial. Essas são as alterações. E por que é que são essas as alterações que o Governo pretendeu fazer? Primeiro, pretendeu clarificar um artigo; em segundo lugar, quis clarificar e ajustar esse mesmo artigo após a publicação do Orçamento de Estado. São matérias que são simples, são matérias que a meu ver provavelmente não se justificaria toda a formalidade que fomos obrigados a fazer no âmbito do regimento, mas o que aqui me apraz registar é que a oposição que em Dezembro teve a oportunidade de dirimir os seus argumentos, de dirimir as suas posições e que, conjuntamente com o Grupo Parlamentar do PSD e com o Governo, teve oportunidade de esclarecer, hoje quer reeditar o mesmo orçamento. Não quer acrescentar nada de novo! Não quer trazer nada à colação, nem quer introduzir nada. O que é que pretende? Pretende sim mais uma vez tentar desta forma impor iniciativas e propostas que já foram amplamente derrotadas não só na discussão aqui na Assembleia, mas também na discussão do programa de Governo. É importante reforçar aqui que a opinião que nós temos sobre as iniciativas da oposição, aquelas que poderão ser válidas para quem está na oposição, para quem quer apresentar um programa alternativo, mas para isso o programa alternativo é do ponto de vista da alternativa política. E quem quer fazer alternativa política, quem quer apresentar um projecto alternativo, apresenta-se perante o eleitorado, não tenta aqui nesta Assembleia desvirtuar aquela que é a opção política do governo da maioria, a opção política tomada em conjunto com a população, porque isso sim, seria enganar as pessoas que estão lá fora. O Governo e o PSD têm obrigações perante os madeirenses e portosantenses, não querem desviar o seu compromisso perante os madeirenses e portosantenses, não podem neste momento ir de encontro àquilo que são propostas derrotadas da nossa oposição. Ainda há pouco ouvimos aqui vários protagonistas relativamente a esta matéria. Falavam de várias situações, por exemplo, como foi dito aqui pelos Srs. Deputados, a questão da Empresa de Electricidade, a questão dos problemas sociais, a questão da educação, a questão da banca, a questão do turismo, até inclusive elogios ao Governo da República por parte do Partido Socialista. E eu pergunto o seguinte: será que o Partido Socialista da Madeira voltou a perder vergonha do Governo da República? É que bem recentemente aquele que mais nesta Casa fugia à questão do Governo da República era o Partido Socialista! Afirmando, alto e bom som nós não queremos falar de Lisboa, nós queremos falar da Madeira, não falem de Lisboa. Hoje, já assisti aqui nesta Casa a que o Partido Socialista voltou a descobrir Lisboa! Voltou a descobrir Lisboa e já quer voltar a falar do Governo da República. Isto porquê? Porque o Governo da República ontem, através da Ministra do Ambiente, veio, um ano depois, é melhor repetir, um ano depois dar cumprimento àquilo que foi a vontade de um povo todo, colectivo, porque, que eu saiba, naquele dia 20 de Fevereiro não foram só as pessoas do PSD, não foram só as pessoas do partido A, B ou C, foi a população toda da Madeira que foi afectada naquele dia 20 de Fevereiro, todos nós fomos afectados com o dia 20 de Fevereiro, e esse apoio que veio da República não veio do Partido Socialista! Esse apoio que veio da República, veio de todo o povo português que foi solidário com a Madeira desde a primeira hora. Aplausos do PSD. E agora querem aqui desvirtuar essa solidariedade do povo português! E nós não nos enganamos, porque se a Ministra veio trazer o dinheiro, não trouxe o dinheiro do PS, mas trouxe sim o dinheiro do povo português! E isto é preciso voltar a repetir, porque é importante passar esta mensagem política! Aplausos do PSD. Comentários do Sr. Victor Freitas (PS).

11 Mais! Mais. Quando oiço aqui deputados falarem que é necessário dizer às pessoas que estão lá em casa e dizer às pessoas que foram afectadas onde está o dinheiro, onde está o dinheiro da Lei de Meios?, eu volto aqui a perguntar ao Sr. Secretário: dos mil milhões é verdade ou é mentira que só recebemos 5% das verbas? 5% das verbas! Não vieram dinheiros da União Europeia, ainda não houve o dinheiro do Banco Central Europeu! Ainda não houve o reforço do Fundo de Coesão O SR. JACINTO SERRÃO (PS):- Porquê? Porquê? O ORADOR:- E porquê? Sr. Deputado, porque aqui os senhores deputados acusam o PSD de ser precipitado, de não saber o que quer fazer oh! Srs. Deputados, a questão que se prende aqui é o seguinte, é importante passar para a opinião pública o seguinte: há uma falácia da oposição em que o dinheiro da Lei de Meios está na Madeira. Importa dizer às pessoas que estão lá em casa que é uma mentira. É uma mentira! O dinheiro da Lei de Meios, ainda não veio o suficiente, infelizmente, para acudir às populações. Agora, Srs. Deputados, para quem lida diariamente com a população e tem que responder às populações, é difícil explicar que um ano depois, um ano essa ajuda do Estado ainda não chegou à Madeira! E isso é que é difícil de explicar aos madeirenses e portosantenses, porque nós estamos aqui e sabemos muito bem que é fácil as palavras, mas mais difícil é exercer os actos e mais difícil é quem está no Governo poder cumprir as suas obrigações, mas não ter os meios para o fazer. Porque é difícil dar a cara à população, e é muito mais difícil ter membros da oposição que dizem e afirmam que o dinheiro está na Madeira e o Governo Regional tem essa dificuldade, porque não tem as verbas para responder às várias necessidades. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Quais necessidades? O ORADOR:- Sr. Deputado, já se lembrou de mim? Já lhe posso responder a si! É que há pouco não estava! Comentários dos Srs. Jacinto Serrão (PS) e Victor Freitas (PS). Sr. Deputado, deixe lhe explicar o seguinte, e o Sr. Deputado sabe melhor que ninguém Comentários do Sr. Jacinto Serrão (PS). Sr. Deputado, o que o Sr. Deputado praticava é consigo, agora não é para os outros! Sr. Deputado, isso é consigo! Sr. Presidente, peço desculpa, não quero entrar em diálogo, mas gostaria de responder ao Sr. Deputado. Eu não sei se o Sr. Deputado sabe, mas se sabia, e foi candidato a presidente do Governo Regional ou se não era, pelo menos era líder da oposição, o Sr. Deputado devia saber o que é a comparticipação regional! A comparticipação regional implica primeiro ter um projecto, ter o subsídio através do Fundo de Coesão ou através do Banco Central Europeu e depois a Madeira faz a sua comparticipação na factura. Comentários do Sr. Jacinto Serrão (PS). Oh! Sr. Deputado, se ainda não veio o dinheiro do Banco Central Europeu! Se ainda não veio, não pode Burburinho geral. Oh! Sr. Deputado, quando houver essas verbas a Madeira vai comparticipar, os 300 milhões da Madeira é a comparticipação regional dos projectos! E eu pergunto Burburinho nas bancadas da Oposição. Mas oh! Srs. Deputados, o que é que não compreende o Partido Socialista? É que o Partido Socialista é um partido que, como disse e bem o meu colega deputado, sabe gastar dinheiro em cartazes mas não sabe investir no conhecimento, porque não tem conhecimento das coisas! O Sr. Deputado devia de gastar mais dinheiro é no conhecimento! Vá ler! Tente saber! Eu pergunto ao Sr. Deputado: o Sr. Deputado já leu a Lei de Meios? É que se lesse a Lei de Meios não estaria a dizer o que está a dizer! O Sr. Deputado deveria saber que a componente regional é para a comparticipação, e isso é mais uma mentira do Partido Socialista que tenta passar para a opinião pública que o dinheiro existe e que não está a ser aplicado. E portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este orçamento é feito num enquadramento difícil. Este orçamento infelizmente Srs. Deputados, o que nós tínhamos que estar hoje aqui a analisar é que 2 meses depois do Orçamento Regional, as circunstâncias económicas não alteraram e esse é que é o problema. É que o dinheiro que não havia em Dezembro, em virtude da má vontade do Governo da República, mantém-se em Fevereiro de 2011! Porque eu não sou daqueles que aceita a teoria que a Lei de Meios resolveu tudo, porque os Srs. Deputados sabem muito bem que a Lei de Meios está consignada para obras da recuperação, e para projectos da recuperação! A Lei de Meios não permite ao PSD ou ao Governo Regional alterar as suas opções políticas! E os Srs. Deputados vêm para aqui dizer que há verbas na Lei de Meios suficientes para alterar a política e isso não é possível! E o que nós queremos dizer aqui é que as alterações financeiras que houve às receitas da Região têm consignação, e essa consignação são as obras da recuperação. O problema é que as verbas não chegaram! E Srs. Deputados do Partido Socialista, que estão tão preocupados com a mudança, com a ida a políticas sociais, esquecem-se duma matéria muito simples: esquecem-se que a Lei de Finanças das Regiões Autónomas foi reduzida Pág. 11

12 em mais de 110 milhões de euros para a Madeira! Essas sim, seriam verbas em que a Madeira tinha possibilidade de alterar as suas opções políticas, essas sim não estão afectas a nenhumas obras. Essas sim são receitas próprias dos madeirenses que nos foram coarctadas. O que nós deveríamos ter feito, e o que o Estado e o Partido Socialista, sim, porque foi uma opção política do Partido Socialista, era manter a Lei de Finanças que estava aprovada e fazer uma excepção para a Lei de Meios, para acudir a uma necessidade das populações. Mas obrigou o Governo Regional a aceitar essa alteração por uma razão muito simples: havia uma vontade pessoal, pessoal do Ministro das Finanças de fazer ajuste de contas com a Madeira! E mais! Volto a reafirmar: esse ajuste de contas é tão mais visível que neste momento chegamos ao caricato de termos um Partido Socialista na Madeira que faz cartazes, que está preocupado com o desemprego, que está preocupado com a situação económica da Madeira, mas simultaneamente não está preocupado com o Centro Internacional de Negócios da Madeira, que gera 3 mil postos de trabalho. Pág. 12 Burburinho na bancada socialista. Não está nada preocupado! E o problema que está aqui é que nós temos esta hipocrisia política da parte do Partido Socialista, em que sabe fazer cartazes, mas não sabe ir ao conhecimento! Lá vai o Partido Socialista, tem dinheiro para cartazes, mas não tem dinheiro para o conhecimento. O Partido Socialista em vez de saber o que é que se passa no Centro Internacional de Negócios da Madeira, alinha na estratégia do Bloco de Esquerda. É triste! É triste, mas é a verdade. Burburinho do PS. Oh! Sr. Deputado, não olhe para mim, não é a sua, que a sua não tem, não existe! É a do Bloco de Esquerda a nível nacional! Sobre esta matéria, estamos esclarecidos. Burburinho do PS. Não, não tem nenhuma estratégia, portanto estamos à vontade. Em relação ao Partido Socialista, eu gostaria de dizer mais uma questão. Como é que é possível neste orçamento, nesta alteração ao orçamento vir falar de educação quando, e muito bem disse o Sr. Secretário há pouco, é o próprio Partido Socialista a nível nacional que retira todos os direitos na área da educação. Retirou 30% à educação no ensino privado! É o Partido Socialista que está a reduzir todos os apoios na área social. Isto é uma hipocrisia e uma demagogia política! Quem é que congelou as pensões? O Partido Socialista. Quem é que retirou o abono? O Partido Socialista. Quem é retirou o cheque natalidade? O Partido Socialista! Quem é que retirou as deduções fiscais? O Partido Socialista. Ou seja, reparem bem: tudo o que é matéria social foi retirado pelo Governo da República. Relativamente a isso, Jacinto Serrão diz o seguinte: não temos nada a ver com a República. Quando se trata de cortes sociais e na área da educação, nós não temos nada a ver com a República! Quando veio o Ministro do Ambiente, através do Instituto de Habitação, já gostamos do Governo da República! Nós já somos amigos do Governo da República. Oh! Sr. Deputado Jacinto Serrão, leve essa energia, leve essa vontade mas leve ao Partido Socialista a nível nacional! Não traga para aqui porque pelos vistos nem aqui a sua energia está a ter resultados, porque nem no Partido Socialista da Madeira você tem resultados! Portanto, guarde essa energia, leve-a para Lisboa, leve-a para Lisboa e bata o pé, mas bata mais do que uma vez! Oh! Sr. Deputado, era bom que acabasse a hipocrisia! Os madeirenses têm noção e sabem muito bem quais foram as opções de cada partido. Nós sabemos qual é a vontade política do Partido Socialista, e nessa matéria estamos esclarecidos. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, era importante dizer o seguinte: este orçamento rectificativo é feito num enquadramento difícil, é feito num momento difícil, mas o que será mais difícil é o Governo Regional conseguir executar o seu orçamento, e essa é que é a obrigação do Governo Regional A obrigação do Governo Regional é executar o seu orçamento para 2011, porque está certo que com a execução do orçamento regional para 2011 vai conseguir atenuar os efeitos na população. Não é por acaso que felizmente o PIB na Madeira cresce mais do que a nível nacional, não é por acaso que (por lado negativo mas por outro positivo) o desemprego na Madeira ainda é menor, nós gostaríamos que fosse ainda bem menor, nós gostaríamos que existissem melhores condições também para o sector empresarial, nós gostaríamos que existissem melhores condições para as famílias, mas há uma realidade que nós não podemos esquecer: nós vivemos num país que nos últimos anos só tem prejudicado a Madeira. Em primeiro lugar, foi o ataque feroz às finanças da Região, foi o ataque feroz às receitas da Região e hoje é um país que se afunda, é um país que está em dificuldades e que arrastou atrás de si o sistema bancário e financeiro que, infelizmente, está a prejudicar as empresas e consequentemente as famílias. Hoje, as famílias da Madeira estão a sofrer porque o Estado Português não tomou medida a tempo e horas. Na Madeira, vamos continuar a atenuar esses efeitos. Este orçamento tem medidas de apoio ao emprego em 3 milhões de euros, tem medidas de apoio ao sector empresarial em 20 milhões de euros, há um reforço nos apoios sociais. A Madeira faz o que está ao seu alcance. A Madeira faz o que está no seu orçamento. O que a Madeira não pode fazer e aquilo que era necessário fazer era termos um melhor governo na República. Muito obrigado. Sra. Deputada Rafaela, para um pedido de esclarecimento. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Jaime Filipe fez, e muito bem, referência às questões sociais e àquilo que tem sido o Partido Socialista do ponto de vista do Governo dito social.

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