IX Legislatura Número: 28 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Quinta-feira, 3 de Março de 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 3 DE MARÇO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 28 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Quinta-feira, 3 de Março de 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 3 DE MARÇO Presidente: Exmo. Sr. José Paulo Baptista Fontes Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 11 horas e 40 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Deu-se conta do expediente. - Foi aprovado, por maioria, um voto de louvor, apresentado pelo Partido Social-Democrata, ao Sr. Dr. José Manuel Soares Gomes de Oliveira, Secretário-Geral e Presidente do Conselho de Administração da Assembleia Legislativa da Madeira. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a votação final global da proposta de decreto legislativo regional que "Aprova o valor da retribuição mínima mensal garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira", aprovada por maioria. Foi presente uma declaração de voto escrita, apresentada pelo Partido Comunista Português. - Na apreciação e votação, na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional, que "Altera o artigo 9.º do anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008/M, de 23 de Junho, diploma que criou o Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e aprovou a respectiva orgânica", usaram da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Savino Correia (PSD), Bernardo Martins (PS), Roberto Almada (BE), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Tranquada Gomes (PSD) e Roberto Vieira (MPT), tendo a mesma, submetida à votação, sido aprovada por maioria. - Foi rejeitado o pedido de processo de urgência, apresentado pelo Partido Comunista Português, para a apreciação do seu projecto de decreto legislativo regional intitulado Estratégia regional para a prevenção de catástrofes. Intervieram sobre o mesmo os Srs. Deputados Lopes da Fonseca (CDS/PP), Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS) e Gualberto Fernandes (PSD). - Por fim, a Câmara apreciou e votou a proposta de decreto legislativo regional, que Altera o Decreto Legislativo Regional n.º 24/2002/M, de 23 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico da concessão de avales pela Região Autónoma da Madeira, apresentada com processo de urgência, aprovado por maioria. Participaram na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Pedro Coelho (PSD) e Lino Abreu (CDS/PP). Submetido à votação este diploma foi aprovado por maioria. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 50 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jacinto Serrão de Freitas João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Gomes Freitas Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS) António Manuel Lopes da Fonseca Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Srs. Deputados, temos quórum, vamos dar início aos nossos trabalhos. Eram 11 horas e 40 minutos. E eu vou pedir à Sra. Secretária da Mesa o favor de proceder à leitura da correspondência. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Carlos Pereira a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 223/09.7TCFUN, conforme Pág. 2

3 solicitação feita pelas Varas de Competência Mista do Funchal 2.ª Secção, através do ofício n.º de 6 de Julho de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o deputado José Manuel Coelho a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 2868/09.6TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 18 de Maio de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando a deputada Sara Medeiros André a prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º 2322/08.3TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º 61/76695 de 8 de Setembro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Carlos Pereira a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 941/09.OTVLSB, conforme solicitação feita pelas 10.ª, 11.ª e 12.ª Varas Cíveis 12.ª Vara 3.ª Secção, através do ofício n.º de 4 de Junho de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Tranquada Gomes a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 2326/10.6TBFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 15 de Julho de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Gualberto Fernandes a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 2326/10.6TBFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 15 de Julho de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Gualberto Fernandes a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 1597/05.4TBFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 2.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 12 de Janeiro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Gualberto Fernandes a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 25/07.6TASVC, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 9 de Dezembro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos não autorizando o deputado Carlos Pereira a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 142/09.7TCFUN, conforme solicitação feita pelas Varas de Competência Mista do Funchal 2.ª Secção, através do ofício n.º de 10 de Janeiro de Considera-se aprovado. Pág. 3

4 A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o deputado Gustavo Afonso Caires a prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º 688/06.9TBPTS, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial da Ponta do Sol Secção Única, através do ofício n.º de 4 de Fevereiro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Comissão de Regimento e Mandatos autorizando o deputado João Carlos Gouveia a prestar declarações como testemunha, no âmbito do processo n.º 1430/08.5TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 1 de Fevereiro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício da Presidência do Governo Regional informando da disponibilidade de Sua Excelência o Presidente do Governo Regional da Madeira, em prestar declarações por escrito como testemunha, no âmbito do processo n.º 2090/07.6TAFUN, conforme solicitação feita pelo Tribunal Judicial do Funchal 1.º Juízo Criminal, através do ofício n.º de 13 de Fevereiro de Considera-se aprovado. A SRA. SECRETÁRIA (Ana Mafalda):- Ofício dos Serviços de Redacção remetendo para aprovação os Diários das Sessões n.ºs 20 a 53, de 18 de Dezembro de 2009 a 29 de Julho de 2010, correspondendo à IX Legislatura, III Sessão Legislativa, e n.ºs 1 a 22, de 6 de Outubro de 2010 a 15 de Fevereiro de 2011, referentes à IX Legislatura, IV Sessão Legislativa. Como é do conhecimento do Plenário, os Diários da Sessão passaram a estar disponíveis online no site institucional da Assembleia Legislativa. Consideram-se aprovados. Muito obrigado, Sra. Secretária. Passamos agora à discussão de um voto de louvor apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD. Consta do seguinte: Voto de Louvor Pelos serviços relevantes prestados à Assembleia Legislativa da Madeira, no exercício das funções de Secretário- Geral e de Presidente do Conselho de Administração, que ora cessa em virtude de ter solicitado a antecipação da sua aposentação, a Assembleia legislativa da Madeira louva o desempenho do Sr. Doutor José Manuel Soares Gomes de Oliveira nos citados cargos. Com efeito, e no âmbito das suas competências conferidas pela Lei Orgânica da Assembleia sempre pugnou por dotar o nosso Parlamento com os meios logísticos, actualizados, de apoio ao trabalho parlamentar bem como de acompanhar de perto, e com elevado sentido de responsabilidade as complexas e multidisciplinares obras da Assembleia iniciadas em Julho de 2009 e decididas pela Presidência da Assembleia. Cabe aqui, também, uma referência elogiosa à eficácia e organização que, na qualidade de Secretário-Geral, imprimiu aos serviços administrativos e ao rigor que nunca dispensou, como Presidente do Conselho de Administração, na gestão das Contas Públicas deste Órgãos de Governo Próprio da Região aliás, e no cômputo geral, objecto de referências positivas nos sucessivos relatórios do Tribunal de Contas. Personalidade cordata, aberta ao diálogo, de trato fácil, disponível e estimado por todos quantos com ele privaram, o Sr. Doutor José Manuel Soares Gomes de Oliveira nos dezoito anos ao serviço da Assembleia legislativa da Madeira lega também, para os que se lhe seguirem no exercício das funções que desempenhou, o exemplo do cumprimento pleno, e com elevação das tarefas e responsabilidades que, normativamente, decorriam dos seus cargos de Secretário-Geral da Assembleia legislativa da Madeira e de Presidente do seu Conselho de Administração. Funchal, 25 de Fevereiro de 2011 O Líder do Grupo Parlamentar do PSD/M, Ass.: Jaime Ramos.- Neste momento, assumiu o lugar de Secretária a Sra. Rubina Alexandra Pereira de Gouveia. Está à discussão. Sr. Deputado Élvio Encarnação para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ÉLVIO ENCARNAÇÃO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o exercício de funções nesta Assembleia Legislativa ao longo de mais de 18 anos por parte do Sr. Dr. José Manuel Soares Gomes de Oliveira merece de todos nós o mais significativo reconhecimento. Quer enquanto Secretário-Geral, quer, posteriormente, como Presidente do Conselho de Administração desta Assembleia Legislativa, sempre primou o exercício das suas funções pelo rigor e pelo elevado sentido de Pág. 4

5 responsabilidade, dotando o nosso Parlamento com os meios logísticos, actualizados e necessários, para o bom desempenho de todo o trabalho parlamentar. Igual relevo, importa aqui referir ao excelente rigor na gestão das contas públicas desta Assembleia Legislativa, aliás objecto de referências positivas nos sucessivos relatórios do Tribunal de Contas. Pela sua personalidade, assim como pelos princípios com que se pautou no exercício das suas funções, que desempenhou aqui nesta Assembleia, pedimos a aprovação por unanimidade deste voto de louvor. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Sr. Deputado André Escórcio para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós já tivemos oportunidade de traduzir por escrito o apreço que nós nutrimos, o Partido Socialista em geral, Grupo Parlamentar em particular, pelo Sr. Dr. José Manuel Oliveira. Conhecemos o Sr. Dr. José Manuel Oliveira há muitos anos, é uma pessoa que de facto é de um trato irrepreensível, é de uma delicadeza e uma figura que na sua passagem aqui pela Assembleia marcou pela positiva aquilo que é o relacionamento correcto, independentemente das opções partidárias que cada um pode e deve ter enquanto cidadão. Daí que, foi esta mensagem que traduzimos por escrito e que aqui publicamente também assumimos. Desejamos ao Dr. José Manuel Oliveira as maiores felicidades nesta outra fase da vida. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Leonel Nunes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estou-me a lembrar de muitos outros trabalhadores deste Parlamento, visto que já cá ando desde 96, e infelizmente não mereceram esta atenção que está a ser dada, e com certeza merecida, ao Sr. Dr. José Manuel Oliveira, que agora deixa o cargo de Secretário-Geral. E só e unicamente por essa razão, porque houve outros que também o mereciam, que por aqui passaram e esta Assembleia não se lembrou, esta bancada vai-se abster. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Lopes da Fonseca para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o CDS/PP considera que realmente que, se há pessoa nesta Casa que merece a concordância unânime de todas as bancadas e dos partidos únicos, é sem dúvida o Sr. Dr. José Manuel Oliveira. Nós desejamos que tenha um feliz futuro em termos da vida que merece na aposentação, mas também desejamos ao seu sucessor que desempenhe com a mesma isenção que desempenhou o Dr. José Manuel Oliveira o cargo para o qual já foi nomeado. É essa a nossa intenção e desejamos também felicidades àquele que o vai substituir, no sentido de que possa ter também um comportamento na senda que teve o Dr. José Manuel Oliveira. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. A Mesa vai colocar à votação o voto de louvor apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, pelos relevantes serviços prestados pelo Secretário-Geral desta Assembleia, Dr. José Manuel Soares de Oliveira. Submetido à votação, foi aprovado com 31 votos a favor, sendo 21 do PSD, 6 do PS, 2 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 2 abstenções do PCP. Srs. Deputados, terminamos assim o nosso período de antes da ordem do dia, vamos entrar na nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E temos como ponto 1 a leitura do parecer da 7.ª Comissão Especializada e votação final global da proposta de decreto legislativo regional que Aprova o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira. A Sra. Secretária vai fazer o favor de ler o parecer. Foi lido e consta do seguinte: Proposta de Decreto Legislativo Regional Aprova o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira PARECER A 7.ª Comissão Especializada Permanente, Administração Pública, Trabalho e Emprego, reuniu no dia 21 de Fevereiro de 2011, pelas 10:00 horas, para analisar na especialidade e emitir parecer relativo à Proposta de Decreto Legislativo Regional, referido em epígrafe. Colocado a análise o preâmbulo e o corpo do diploma, o BE apresentou uma proposta de alteração que propõe um acréscimo de 5% ao valor da retribuição mínima mensal na RAM, a qual foi rejeitada com os votos contra do PSD, abstenção do PS e o voto a favor do BE. Seguidamente, passou-se à votação da Proposta de Decreto Legislativo Regional tendo a mesma sido aprovada com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS, e o voto contra do BE. Pág. 5

6 Este parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, 21 de Fevereiro de 2011 Pel O Relator, Ass.: Savino Correia.- O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Obrigado, Sra. Secretária. A Mesa vai colocar em votação final global o diploma. Submetido à votação, foi aprovado com 31 votos a favor, sendo 21 do PSD, 6 do PS, 2 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 2 abstenções do PCP. Sr. Deputado Leonel Nunes, quer interpelar a Mesa? O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, é para informar a Mesa que vamos apresentar uma declaração de voto como o Regimento o prevê. Consta do seguinte: Declaração de voto (artigo 94.º n.ºs 1 e 4, do Regimento da ALRAM) Proposta de Decreto Legislativo Regional Aprova o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira Autor: Grupo Parlamentar do PCP O Grupo Parlamentar do PCP-M vem, nos termos do disposto no artigo 94.º do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, apresentar Declaração de Voto de Abstenção sobre o 1.º Ponto da Sessão n.º 28/11:00 Horas/Data: Quinta-feira, 03 de Março de 2011, intitulado: Leitura do oficio da 7.ª Comissão Especializada e votação final global da proposta de decreto legislativo regional que "Aprova o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira":. Uma vez que considera este Grupo Parlamentar que o valor da Retribuição Mínima Mensal para vigorar na Região a partir de Janeiro de 2011 devia ter um acréscimo de 7%;. Uma vez que este Grupo Parlamentar apresentou um Projecto de Decreto Legislativo Regional que visava um mais ajustado acréscimo regional ao Salário Mínimo Nacional;. Uma vez que este Grupo Parlamentar há muitos anos reivindica um acréscimo regional ao Salário Mínimo Nacional mais capaz de compensar os custos acrescidos e gerados pela insularidade distante;. Assim, este Grupo Parlamentar pelas razões evocadas e por considerar claramente insuficiente o valor proposto na Votação Final Global em apreço, decidiu optar pela Abstenção. Funchal, 03 de Março de 2011 O Presidente do Grupo Parlamentar do PCP na ALM Ass.: Leonel Nunes.- O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- O Sr. Deputado também quer interpelar a Mesa? O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, é só para dizer que no parecer que a Sra. Secretária da Mesa leu, e eu já falei com o Sr. Presidente da Comissão, houve um pequeno lapso, onde, no parecer que está escrito que o Bloco de Esquerda teria votado contra a proposta, está errado, o PSD e o BE votaram a favor e o PS absteve-se, o Bloco de Esquerda não votou contra esta proposta na Comissão. Foi um lapso, que é natural, mas que junto do Presidente da Comissão eu já tive a oportunidade de corrigir. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Será rectificado, Sr. Deputado, relativamente ao parecer e à votação que houve na Comissão. Consta do seguinte: Proposta de Decreto Legislativo Regional Aprova o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida para vigorar a partir de Janeiro de 2011 na Região Autónoma da Madeira PARECER A 7.ª Comissão Especializada Permanente, Administração Pública, Trabalho e Emprego, reuniu no dia 21 de Fevereiro de 2011, pelas 10:00 horas, para analisar na especialidade e emitir parecer relativo à Proposta de Decreto Legislativo Regional, referido em epígrafe. Colocado a análise o preâmbulo e o corpo do diploma, o BE apresentou uma proposta de alteração que propõe um acréscimo de 5% ao valor da retribuição mínima mensal na RAM, a qual foi rejeitada com os votos contra do PSD, abstenção do PS e o voto a favor do BE. Seguidamente, passou-se à votação da Proposta de Decreto Legislativo Regional tendo a mesma sido aprovada com os votos favoráveis do PSD e do BE e a abstenção do PS. Este parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, 21 de Fevereiro de 2011 Pel O Relator, Ass.: Savino Correia.- Pág. 6

7 Passamos ao ponto 2, com a leitura do ofício da 7.ª Comissão Especializada e apreciação e votação na generalidade da proposta de decreto legislativo regional que Altera o artigo 9.º do anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008/M, de 23 de Junho, diploma que criou o Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e aprovou a respectiva orgânica, depois de cumpridas as disposições regimentais de auscultação de parceiros sociais. A Sra. Secretária da Mesa vai fazer o favor de ler o ofício da 7.ª Comissão Especializada. Foi lido e consta do seguinte: Exmo. Senhor Chefe de Gabinete de Sua Exa. O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira 9000 Funchal 2011/02/08 Envio de Diploma Para o efeito e após audição por escrito das Associações Sindicais, cujos pareceres se anexam, junto envio a V. Exa. a Proposta de Decreto Legislativo Regional que Altera o artigo 9.º do anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008/M, de 23 de Junho, diploma que criou o Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e aprovou a respectiva orgânica. Com os melhores cumprimentos O Presidente Ass.: Savino Correia.- O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sra. Secretária. Está à discussão. Sr. Deputado Savino Correia para uma intervenção, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o diploma que agora é aqui apresentado traduz uma alteração às fontes normativas aplicáveis aos institutos públicos, relativamente à forma e conteúdo, nos termos do qual se constitui a relação de trabalho de natureza administrativa. Assim, e sobre a forma de proposta de decreto legislativo regional, pretende-se alterar o artigo 9.º do anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008/M, de 23 de Junho, diploma, como sabem, que criou o Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM e aprovou a respectiva orgânica. Numa breve nota histórica, partimos do Decreto Legislativo Regional n.º 22/2008, de 23 de Junho, que, como sabem, criou o criou o Instituto da Administração da Saúde e Assuntos Sociais e é com base neste diploma que são aplicadas as normas, bem como são aplicáveis a este instituto o regime jurídico dos institutos públicos. Decorre que este preceito decorreu da Lei 46, n.º 3/2004, de 15 Janeiro, e é com base nesta Lei n.º 3/2004 que se desenvolve o diploma regional 22/2008, contudo este artigo 46.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, foi revogado pela Lei 64-A/2008, de 31 de Dezembro, que aprovou, como sabem, o Orçamento de Estado para o ano de 2009, introduzindo alterações às fontes, sobretudo normativas, aplicáveis aos institutos públicos. Com efeito, na redacção introduzida por aquele diploma, alínea b) do n.º 2 do artigo 6.º, da Lei 3/2004, de 15 de Janeiro, o regime de pessoal aplicável dos institutos públicos cingiu-se ao regime jurídico aplicável aos trabalhadores que exercem funções públicas, plasmado na Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, lei esta que traduz o código de trabalho aplicável à função púbica e que, ao contrário do anterior, que a relação de constituição da relação de emprego consubstanciava uma relação de nomeação, estamos agora perante um código que a relação de emprego público constitui-se segundo o modelo de trabalho em funções públicas, regime de trabalho em funções públicas. E é assim que se pretende aqui adaptar, e considerando também, já agora, fazendo menção aos pareceres, não queria deixar de referir aqui os pareceres do Sindicato dos Enfermeiros que no seu entendimento não vê qualquer inconveniente, do Sindicato dos Independentes que também não mereceu qualquer objecção a esta alteração e, por último, também, do SINTAP e também do Sindicato da Ordem dos Enfermeiros, em que todos deram parecer favorável, no sentido de se alterar o artigo 9.º, ficando assim o artigo 9.º em consequência do novo regime, em consequência do contemplado na CRP, na Constituição da República Portuguesa, do próprio Estatuto Político-Administrativo da Região, o artigo 9.º passa a ter a seguinte redacção: Ao pessoal do IASAÚDE, IP-RAM, é aplicável o regime jurídico de contrato de trabalho em funções públicas.. Assim, a lei aplicável, a partir da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, consubstancia a definição e o âmbito, e a Lei 59/2008, de 11 de Setembro, no artigo 72.º configura a forma deste novo conteúdo da relação constitutiva de emprego público a vigorar na Madeira, também em Portugal, e que agora é o regime jurídico aplicável também aos institutos públicos do País e, por essa via, pretende-se, alterando o artigo 9.º, aplicá-lo também a este instituto público regional, ficando assim com o mesmo regime que vigora no plano nacional. Esta a razão desta proposta de decreto legislativo regional que visa, e sobretudo, que este instituto público tenha o mesmo regime de constituição de emprego público, à semelhança do que acontece no plano nacional relativamente aos outros institutos públicos nacionais. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Bernardo Martins para uma intervenção, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta proposta de decreto legislativo regional, da autoria do Governo Regional, visa produzir uma alteração, ou melhor, uma adaptação ao quadro nacional de matéria relacionada com o regime jurídico do contrato de trabalho em funções públicas. Pois bem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é uma alteração ou adaptação obrigatória, digamos que terá de acontecer, há pareceres sindicais certamente, no entanto a nós parece-nos que este Governo Regional deve de ir além desta mera adaptação ou desta mera alteração legislativa. Pág. 7

8 Nós estamos a falar da saúde, e é o momento oportuno para falar em necessidade de alteração, de correcções no sector da saúde que neste momento é efectivamente o sector mais polémico da governação madeirense. Pág. 8 Protestos do PSD. E V. Exas. podem dizer mas para quê falar da saúde, mas para quê falar dessa questão, que até é um diploma consensual? Srs. Deputados, se é isso, requeiram para nós nos calarmos e nós não falarmos sobre a saúde. Se é isso, façam o favor. Mas a verdade é que nós temos o direito de falar sobre este sector. Se é um incómodo, obviamente nós compreendemos que é um incómodo, mas vamos discutir esse incómodo político que é o sector da saúde. Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se de facto há necessidade de alterações legais e legislativas, também deve de haver alterações de comportamento no sector da saúde, nomeadamente com os técnicos, pois nós temos conhecido uma situação muito, muito grave, e a imprensa tem vindo a fazer eco do mau comportamento do PSD e do Governo Regional nesta área da saúde. Há acusações que não são do Partido Socialista, não são da oposição, são de médicos, são de enfermeiros que vos falam e que os senhores não ouvem. Há aqui denúncias de conflitos, demissões, exonerações, perseguições pessoais a familiares, ameaças, chantagens, há acusações de humilhações públicas, há acusações de arrombamentos de material privado dos médicos no Hospital do Funchal. São acusações próprias dos técnicos Comentários do Sr. Orlando Pereira (PSD). Burburinho na bancada do PSD. dos seus colegas enfermeiros, dos seus colegas médicos, do pessoal administrativo, não são nossas! Esta gente é que fala sobre isto. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós entendemos que o Governo Regional também deveria fazer essas alterações de comportamento. E é por isso que se chega a protestos, por isso é que há greves e curiosamente essas greves são feitas por militantes do PSD/Madeira, não são por médicos da oposição, são médicos do PSD/Madeira, militantes que fazem. Portanto, o sector da saúde de facto está num momento que carece também de alterações de comportamento, de ética de condução do Governo Regional da Madeira. E há ambiente efectivamente de medo. Nós estamos com um sector regional em que se chegou ao momento de medo, Burburinho na bancada social-democrata. há técnicos que dizem que já trabalham lá há 30 anos, mas que agora têm medo, não falam, não abrem a boca! Sentem efectivamente uma insegurança relativamente a esta situação. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós temos aqui um apelo que é da Presidente do Conselho Distrital da Madeira Ordem dos Médicos da Região que o que pede é diálogo e respeito. Diálogo e respeito. Acho que chegou ao momento em que este pedido deve ser atendido, deve de haver a humildade da parte de quem governa para fazer estas alterações de comportamento. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mas se é hora de fazer alterações e adaptações nacionais no artigo 9.º, também é hora de fazer alterações, adaptações que venham criar melhores condições a quem trabalha no sector da saúde, é preciso atalhar prioritariamente, e nós dizemos prioritariamente, situações de falta de enfermeiros. E há enfermeiros no desemprego! É preciso resolver e arranjar dinheiro para arranjar camas, para arranjar almofadas, para arranjar macas, para arranjar pensos, medicamentos que faltam no hospital! Ou os senhores acham que isto é tudo mentira? Não somos nós dizemos! São os médicos, são os enfermeiros que pedem os medicamentos aos familiares, para levarem para o hospital! São os médicos e os enfermeiros que dizem que não têm luvas! Srs. Deputados, podem dizer que a oposição mente, mas que os médicos do PSD estão a mentir, isso é que não podem fazer! São membros do vosso próprio partido, enfermeiros, essas pessoas que são as melhores testemunhas da situação. Burburinho. Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é preciso, a par da alteração do artigo 9.º, é preciso alterações de comportamento, de conduta do Governo Regional relativamente a estes técnicos. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se se fala em situações de alterações legislativas na Madeira, pois bem, que sejam feitas, mas também é preciso alterações de comportamento em relação às prioridades. E aqui cabe também nas novas condições de trabalho o novo hospital. Essa matéria que V. Exas. de facto têm dificuldade em digerir, porque efectivamente vai ficar como o registo histórico da vossa incompetência, da vossa irresponsabilidade ao longo destes 30 anos de governação. Nós temos uma necessidade que foi definida pelo Governo Regional como uma prioridade, e nem sequer vou citar as frases, que há muitas, de Conceição Estudante, de Jardim Ramos, de João Jardim, de deputados desta Casa que quase colocavam a questão que quem não queria o novo hospital era a oposição! O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Exactamente! Exactamente! O ORADOR:- Até diziam, diziam mesmo: quer queira, quer não a oposição, o hospital vai ser feito! Nós é que éramos os culpados! Afinal, o que é que surgiu? Qual foi a culpa da oposição? que poder tinha a oposição nesta matéria? Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, e a questão financeira? Disseram que iam avançar, fosse com dinheiros da União Europeia, fosse com dinheiros de parceria público-privada, nem que fosse com dinheiro da Região, só dinheiro do Orçamento Regional ia avançar. Isto está tudo escrito, não há tempo para a gente falar!

9 Burburinho. Agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que se chega é que neste momento um governo social, a marca do governo social ao longo destes 30 anos não vai ser o novo hospital, não vai ser a bandeira do mandato social! A bandeira deste governo social não é o novo hospital, vai ser o estádio dos Barreiros! Esta é que é a vossa contradição, em termos de governação política. E por isso, para terminar, nós consideramos que sejam bem vindas estas alterações legislativas, estas adaptações da legislação nacional, mas que também o PSD seja por decreto, mas sobretudo por vontade e por actos, corrija o que se passa no sector da saúde. Ele é o sector mais polémico e mais perigoso e menos humanos, neste momento, da governação política regional. O SR. JOÃO CARLOS GOUVEIA (PS):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Roberto Almada está inscrito para um pedido de esclarecimento, tem a palavra para formular o pedido de esclarecimento. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Bernardo Martins, é evidente que esta proposta que aqui nos é apresentada, é uma proposta que é relativamente pacífica. Agora, há outras questões que têm a ver com o sector da saúde na Região, que V. Exa. aqui chamou a atenção para algumas delas e muito bem, que são situações que nos devem fazer reflectir aprofundadamente. E eu queria colocar uma questão a V. Exa., que tem a ver com o último assunto que V. Exa. abordou na sua intervenção, que tem a ver com a construção do novo hospital. O que se fez com a construção do novo hospital é demonstrativo de que o Governo Regional está de cabeça perdida e eventualmente este Governo Regional precisa de ser, todo ele, aposentado compulsivamente! Aposentado compulsivamente, porque estão de cabeça perdida. Protestos do PSD. Gastaram milhares e milhares e milhares de euros em estudos, em algumas expropriações que foram feitas ali em Santa Rita, o que se fez ali com aquelas pessoas de Santa Rita foi verdadeiramente criminoso, algumas pessoas naquela zona tinham habitações, já algumas delas, degradadas, mas porque iam ser expropriadas não fizeram obras de melhoramento, de beneficiação nas suas casas, e 9 anos depois vem o Governo Regional dar o dito por não dito, dizer que não constrói ali o novo hospital, aquelas pessoas que nunca recuperaram as suas casas, porque não iam gastar dinheiro nas suas casas para depois serem expropriados, estão a viver neste momento em situações, algumas dessas famílias, em situações verdadeiramente dramáticas do ponto de vista habitacional. As habitações degradaramse ainda mais e algumas dessas pessoas que receberam algum dinheiro das expropriações até já pegaram nesse dinheiro e foram à procura de novas habitações. Agora, o que é que vai acontecer àquelas pessoas? Há pessoas ali, naquela zona, que morreram com o desgosto de que iam ser expropriadas! Naturalmente teriam outras patologias, mas o facto do desgosto que essas pessoas apanharam, que iam ser expropriadas ali, também ajudou algumas delas a irem mais depressa! Sr. Deputado, naturalmente, depois deste tipo de actuação, quando as pessoas já estavam conformadas com o facto de serem expropriadas, vem o Governo Regional duma forma irresponsável dar o dito pelo não dito, como se nós não necessitássemos de melhores cuidados de saúde, dum melhor hospital, e agora o que fez foi O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. tudo no sentido de pegar naquelas pessoas, gozar com aquelas pessoas, estragar a vida àquelas pessoas! V. Exa. não acha que isto é um abuso demasiado grande e que este Governo não teria que ser, todo ele, aposentado compulsivamente? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Sr. Deputado Bernardo Martins, para responder, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, efectivamente esta situação do hospital e das expropriações, para além da negação que é a prioridade que deveria de ser o novo hospital, e toda a gente o subscreveu, e quase que houve uma ordem do Presidente do Governo para que isso acontecesse Protestos do PSD. Burburinho. o Presidente do Governo Regional inclusivamente disse que o hospital avança com ou sem ajuda do Estado. É complicado, perguntava ele, só se for para os gajos que não queiram se faça o hospital. Portanto, a opção imposta pelo Governo Regional. E daí vai a uma opção de expropriações. Eu considero de facto Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que esta questão das expropriações é mais uma falta de respeito. Mas melhor do que eu responder a isto, eu vou citar um ilustre advogado daqui da Madeira, que escreveu há dias no Jornal da Madeira, perante esses comportamentos desumanos, incorrectos, de desrespeito pelos expropriados, eu vou citar um senhor advogado que escreveu no Jornal da Madeira o seguinte: começa mesmo a chatear tanta arrogância, falta de humildade, se considerarem o foco das atenções e parecem que são os donos da Madeira. isto é um senhor advogado da nossa praça regional, não sei se o conhecem ou não, se leram o artigo, mas que diz explicitamente que isto chegou ao momento efectivamente de desrespeito humano. Eu acho que é esta consciência que começa a despontar dentro do Pág. 9

10 PSD, há pessoas que começam a dar a cara, inclusivamente como fez um senhor vereador da Câmara do Funchal, que ousou, ao fim de tantos anos, dar a cara para mostrar a diferença. Eu acho que isso só fica bem a esses cidadãos porque não é para estarem ao lado da oposição, não é para fazerem o jogo do contra-poder, mas porque eles serão efectivamente bastante positivos na própria alteração da conduta do Governo Regional da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Tranquada Gomes está inscrito para? O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Uma intervenção. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Lopes da Fonseca, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, se todos os problemas da saúde e dos assuntos sociais nesta terra tivessem quase a unanimidade que vai ter este diploma, com esta alteração ao artigo 9.º, certamente que os utentes e os profissionais da nossa terra, sobretudo os utentes, estariam satisfeitos e provavelmente este Governo não seria tão criticado pela oposição se tivesse essa capacidade para satisfazer em termos de interesse sobretudo, de oferecer os serviços condignos tanto aos profissionais como aos utentes do Serviço Regional de Saúde. Mas nós reservamo-nos para amanhã em relação às questões que temos para fazer ao Sr. Secretário Regional porque, como se sabe, ele virá à comissão para procurar esclarecer todas as dúvidas que possam ser colocadas em sede de comissão. Por isso mesmo, o CDS/PP em relação ao novo hospital, em relação aos problemas do SESARAM, em relação aos conflitos que existem com os profissionais de saúde e os maus serviços que existem em relação à prestação de cuidados aos utentes, amanhã esperamos que sejam todos esclarecidos em sede de comissão, a partir das 11, com o Sr. Secretário Regional dos Assuntos Sociais. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Leonel Nunes, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quando ouvi o Sr. Deputado do PSD a fazer a introdução, a apresentação deste diploma, eu comecei a ficar surpreendido e andei à procura a ver se era outro qualquer, porque fez a introdução e depois fez a introdução à introdução, e apresentou uma série de argumentos em relação a uma linha que se altera nesta lei. É uma linha e meia, para ser mais correcto, é uma linha e meia! É verdade que ela tem uma importância para alguns trabalhadores da saúde, e mereceu o parecer favorável dos respectivos sindicatos. Mas agora a questão que se coloca, também no seguimento daquilo que já afirmou o Sr. Deputado Bernardo Martins, é que a saúde e a autonomia devem ser coisas a ter em atenção e a aprofundar. Ou seja, então para que é que serve a nossa autonomia, quando se mexe numa lei que criou o Instituto da Administração da Saúde e dos Assuntos Sociais, o IP-RAM, e aprovou a respectiva orgânica, porque é que só se mexe assim numa pequena vírgula? Por que é que não vamos mais ao fundo? Por que é que não tentamos também melhorar, para que a nossa saúde na Madeira não ande absolutamente enferma? Sras. e Srs. Deputados, a verdade é que o Sr. Secretário das Finanças afirmou, reafirmou, aquando da discussão da Conta, que há dois sectores que o preocupam muito, que é aí que os calotes do Governo são mais elevados, que é na área da saúde e na área da construção civil, é aí onde estão empresários com a corda ao pescoço, mas se calhar a solução que querem encontrar não é neste diploma, que deveria ser discutida, porque vai ser logo quando se altera o decreto legislativo regional que prevê os avales. E aí então vai se aumentar substancialmente os calotes aqui desta terra para resolver calotes que não é já hoje possível resolver! A saúde deve qualquer coisa a quem tem como função fornecer a saúde, fornecer àqueles que prestam a saúde, hospitais, centros de saúde social, outras instituições ligadas à saúde, têm a receber qualquer coisa como 600 milhões de euros. É uma vergonha! Isto é a falência total! Isto transferiu-se da responsabilidade do Orçamento da Região para o SESARAM a gestão da saúde e a gestão deu nisto, num descalabro total! Num descalabro total. Portanto, esta discussão que amanhã muito provavelmente será feita com a presença do Sr. Secretário, mas ao contrário do Sr. Deputado Lopes da Fonseca, não estou tão certo que os esclarecimentos sejam convincentes, porque sabemos que para o povo, para aquele que vai ao hospital, não tem medicamentos, para aquele que necessita dum tratamento urgente, não o consegue, mas para os governantes está tudo bem, andamos num país de maravilhas, numa região de maravilhas e a saúde nunca esteve tão bem como está agora na nossa Região. Bom, por este andar, poderão ser acusados no futuro de irresponsabilidade e de incúria. Esperamos bem que assim não seja, mas em relação ao diploma que está em discussão com certeza que merece o nosso voto a favor. Mas acho que a autonomia é também para fazer mais do que alterar uma linha e meia num texto que tinha matéria para ser reflectida e alterada noutras áreas. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Tranquada Gomes, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Obrigado. Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu vou intervir não sobre o diploma especificamente, porque me parece que esse é consensual, como disse o Sr. Deputado Bernardo Martins, mas pela circunstância de terem sido proferidas afirmações graves, distorcidas e que convém esclarecer. E começo pelo afirmação do Sr. Deputado do Bloco de Esquerda, que quase que acusou o Governo Regional de homicídio moral relativamente às expropriações que foram feitas para o novo hospital. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Não dramatize! Pág. 10

11 O ORADOR:- Sr. Deputado, o senhor tem certamente outras ideias que não acusar de modo gratuito e irresponsável o Governo Regional, da forma que o fez, e não lhe ficaria mal alguma penitência nessa matéria. Até porque o ideário do Bloco de Esquerda não é o da iniciativa privada, o ideário do Bloco de Esquerda são as nacionalizações, são as expropriações, é precisamente o contrário daquilo que, duma maneira hipócrita, os senhores vêm defender na Assembleia. A segunda nota era para a intervenção do Sr. Deputado Bernardo Martins. O Sr. Deputado Bernardo Martins não quis nem quer discutir o problema, porque interessa ao Partido Socialista cavalgar uma certa onda de desapontamento pelo facto do hospital projectado não vir a ser efectivado. Faltou o Sr. Deputado dizer que foi o Partido Socialista que votou contra nesta Assembleia uma iniciativa patrocinada pelo PCP e pelo PSD no sentido do novo hospital ser incluído como projecto de interesse comum, e foi o mesmo Partido Socialista que em sede de Orçamento de Estado para 2011 votou contra a inclusão do novo hospital como projecto de interesse comum. E portanto, vir agora falar nos termos em que o Sr. Deputado do Partido Socialista fez, cheira um pouco a lágrimas de crocodilo, que não ficam bem em nome da coerência que se deve ter nestas matéria. O Sr. Deputado falou na saúde da Região. Ainda ontem, tivemos oportunidade de discutir o tal Estado social que na óptica do PCP constitui uma fraude social, e o PCP aquilo que fez, Sr. Deputado Bernardo Martins, e se o senhor não percebeu e parece que muita gente no seu partido não percebeu, o que o PCP fez foi precisamente repetir até à exaustão as razões pelas quais votou contra o Orçamento de Estado para 2011, com o fundamento precisamente em que ele constituía o maior ataque sublinho, o maior ataque, um golpe violento, para usar a expressão do Partido Comunista, sobre a autonomia. E que nós saibamos, não foi o PSD que aprovou esse Orçamento de Estado para O PSD viabilizou pela abstenção o orçamento mas sempre, sempre reservou a sua posição de fundo para as questões orçamentais. E não pode vir agora o Partido Socialista de modo hipócrita acusar esta maioria de não querer um novo hospital, de não querer mais saúde e melhor saúde para os madeirenses. Ontem o Sr. Secretário Regional, durante uma intervenção em dois períodos de mais de meia hora, até à exaustão replicou, ponto por ponto, os argumentos do Partido Comunista, sobre o tal Estado social, sobre o estado da saúde na Região. Ninguém quis ouvir. A comunicação social também não quis ouvir, porque o que interessou à comunicação social foi mostrar o Sr. Coelho! A comunicação social não trata das coisas sérias, trata das coisas espectaculares porque o que vende para a comunicação social ou grande parte da comunicação social é o Sr. Coelho dizer uma bacorada qualquer, é o Sr. Coelho exibir um cheque de 1984, não são as questões sérias que neste Parlamento também se discute e que infelizmente não são objecto do devido eco pela comunicação social. Eu já tive oportunidade de salientar neste Parlamento que não basta as pessoas lá fora dizerem que a culpa é dos políticos, porque infelizmente o que passa para o exterior, para a sociedade não é de facto o que de melhor os políticos fazem, é o que a comunicação social entende que vende! Porque hoje a comunicação social, ou grande parte dela, infelizmente é um negócio como qualquer outro. E se à comunicação social interessa desviar o foco da atenção para determinados problemas e interessa concentrar os focos de atenção em outras alternativas porque lhes servem os negócios, porque fazem vender, é isso que a comunicação social faz! E uma comunicação social num Estado de direito, num Estado civilizado deve ser sobretudo independente. E ontem, que demorámos aqui das 9 e meia às 2 horas, a discutir sobre a iniciativa do PCP, uma moção de censura focalizada essencialmente na área da saúde, de nada transpareceu para os jornais. Não vende, não é importante, não é importante saber o que é que disse o PCP, não é importante saber o que disse o PSD, não foi importante saber as explicações que o Governo Regional deu. E esta é a subversão do relacionamento que devia existir entre a política e a comunicação social. E caros deputados, caros colegas, se não houver alguém que ponha tino neste relacionamento, a democracia será sempre deturpada, porque ela não vai corresponder ao relacionamento os políticos têm quase sempre um filtro da comunicação social para chegar às pessoas, e quando a comunicação social não faz o devido filtro, as coisas não são o que devem ser, são aquilo que a comunicação social entende que deve ser! Portanto, eu terminaria esta intervenção, até porque o meu colega Savino obviamente quer se pronunciar sobre esta questão, dizendo que o PSD não se revê na intervenção do Sr. Deputado Bernardo Martins, não se revê na intervenção do Bloco de Esquerda, e ainda bem que não se revê, porque nós ficaríamos preocupados se o PS ou o Bloco de Esquerda dissessem bem das políticas do PSD! Aí sim, estaríamos verdadeiramente preocupados. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Savino Correia, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu penso que o Sr. Deputado Leonel Nunes disse e bem: apenas uma linhinha é que pretendemos aqui fazer, e isto por imperativos legais, constitucionais e por imperativos do nosso Estatuto Político-Administrativo, temos que alterar o artigo 9.º. É esta questão tão simples, para que exactamente neste instituto público regional vigore o mesmo regime que nos institutos públicos nacionais, que tem a ver com a contratação de trabalho em funções públicas, alterando o regime anterior que, como sabem, era o regime de nomeação. A segunda questão, que não posso deixar aqui passar em claro, é que isto não se destina a discutir a situação da saúde na Região, apenas e tão só a fazer esta adaptação, porque relativamente à questão da saúde na Região, e disse o Sr. Deputado do PP e bem, o Sr. Secretário Regional dos Assuntos Sociais estará presente amanhã em comissão. E também não posso admitir que antes do Sr. Secretário Regional ser ouvido, estar em comissão, o Sr. Deputado do Partido Comunista diga não estou certo que o esclarecimento seja convincente. Não sei esse poder de adivinhação tão grande que V. Exa. tem, que sem a pessoa se pronunciar, já está a fazer juízos de valor e de qualidade relativamente à intervenção. Isso também não é sério e não é correcto. Portanto, não quero entrar num debate que, sendo sobre a saúde, sobre a alteração que se pretende no que tem a ver com a constituição laboral do contrato de trabalho, não quero entrar aqui na discussão de questões de saúde, porque isso é entrarmos numa área de perfeito facciosismo político, de aproveitamento político quando a questão que está aqui em causa não tem nada a ver com esta matéria. Pág. 11

12 E relativamente às expropriações, eu queria apenas e tão só chamar a atenção e dar conhecimento a V. Exas. da resolução do Governo Regional, a Resolução n.º 180/2011, e aí no n.º 5 fala exactamente sobre os terrenos, os terrenos expropriados foram apenas 10% e não posso aceitar o dramatismo, o oportunismo político, a desinformação que o Bloco de Esquerda aqui tentou passar, porque sobre essa matéria o meu colega também já se pronunciou e está perfeitamente definido que as pessoas podem, exactamente como diz no n.º 5, o seguinte: nos termos da lei o Governo Regional desafectará os referidos terrenos de São Martinho do ónus de utilidade pública, bem como devolverá aos respectivos e anteriores proprietários interessados mediante restituição do capital pago. Os terrenos já adquiridos que eram ainda à volta de 10% dos efectivamente necessários. Portanto, está aqui a solução, as questões estão claras e não é necessário andarmos aqui a enganar e a desinformar. Muito obrigado. Pág. 12 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Roberto Vieira, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é que o PSD diz que não se revê nas posições da oposição. Homicídio moral podemos dizer que não houve, mas o PSD vai negar que houve pessoas sem dormir à noite, pessoas a sofrer porque estavam a ser expropriadas de forma violenta e forçosa? Aqui o Sr. Deputado Savino diz e diz bem, que 10% foi o que foi expropriado. Agora, eu recebo a expropriação, invisto o meu dinheiro, contra a minha vontade, num apartamento e agora é-me devolvido o terreno se eu devolver o dinheiro. Isto não é brincar com os cidadãos? Isto não é brincar com os cidadãos? Burburinho geral. Ou então esses terrenos terão outras saídas que não sei se não são perigosas e duvidosas! Voltando atrás, como é que vão estas expropriações ser pagas, devolve-se o dinheiro, o Governo tem dificuldades, mas vão devolver o dinheiro, não devolvem as noites perdidas e o sofrimento das pessoas! A falta de diálogo apresentada nesta Casa é uma realidade, os milhões gastos nos projectos, primeiro, um grande projecto para o novo hospital, depois o projecto a ser diminuído na volumetria para ser mais barato, agora vamos fazer o hospital na recuperação do actual hospital. Isto é enganar os madeirenses! Isto é enganar as pessoas que votaram no PSD. É enganar e é defraudar. Vão dizer que não há falta de enfermeiros! A senhora presidente da Ordem dos Médicos afirmou ainda anteontem, a falta de enfermeiros é uma realidade. O sindicato diz que a falta de enfermeiros é uma realidade. A Ordem dos Enfermeiros, a mesma coisa! São todos mentirosos! Para o PSD são todos mentirosos. A falta de médicos de especialidade nos centros de saúde, os dentistas, por exemplo, qualquer pessoa precisa dum dentista, tem que ir ao privado, senão não o tem! Isto é brincar com os votos dos madeirenses. A falta de material é uma realidade e isto, o Partido da Terra tem como preocupação, e irá amanhã propor e apresentar essas preocupações ao Sr. Secretário, mas não vêm defraudar esta matéria com a mudança dum artigo ou dum parágrafo! O que tem que mudar é o diálogo e o respeito no sector da saúde. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Bernardo Martins, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu sinto necessidade de pegar nas palavras dos governantes do PSD para repetir que a prioridade foi assumida pelo Governo da Madeira. Em 2003, quero recordar, o Presidente do Governo disse que o novo hospital é prioritário, mas isso já foi repetido éne vezes. Depois em 2007 o Sr. Secretário Regional, Jardim Ramos, disse que a construção do novo hospital está decidida, definitiva e irrevogavelmente isto foi a reafirmação. Mas há muito mais, enfim Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa prioridade foi trocada por outras menos prioritárias. A vossa bandeira de facto social, que era um marco da governação do PSD/Madeira acabou, inexplicavelmente acabou. Quero também esclarecer que o Partido Socialista não votou contra, aqui na Madeira, não votou contra o novo hospital. Isso é falso. O que sucedeu e é preciso corrigir esse lapso, de quem disse, é que nós fomos contra é a passagem da proposta que estava na 5.ª Comissão de Saúde e Assuntos Sociais, da sua passagem para a 2.ª Comissão. O PSD entendia que era por razões económicas e orçamentais, nós dissemos que era matéria da saúde e devia de ser votado na saúde, e portanto na comissão que tem a economia, a 2.ª Comissão, o Partido Socialista votou a favor do novo hospital. Não se enganem as pessoas, não se façam aqui truques para mentir. Também queria dizer o seguinte: estas matérias de facto são importantes e amanhã vai haver uma audição parlamentar, mas também é preciso dizer que nós estamos à espera desta audição parlamentar quase há 9 meses, há 9 meses! O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Vai nascer amanhã! O ORADOR:- Há 9 meses que o Sr. Secretário está para vir aqui à Assembleia, e sobre várias temáticas que foram requeridas. Portanto não é nenhum favor, não é nenhuma descarga de consciência do PSD, nem nenhum argumento favorável a vós. É lamentável que infelizmente só ao fim de 9 meses venha cá o Sr. Secretário Regional! Mas essa tónica de facto é normal que aconteça, porque também há mais um dado: o Grupo Parlamentar do Partido Socialista pediu há 2 anos, 2 anos, 6 de Fevereiro de 2009, já pediu há 2 anos uma reunião com a administração do SESARAM, há 2 anos! Até hoje. Até hoje! Nem nos respondem. Os senhores têm moral para falar? Os senhores não acham que de facto esta atitude do PSD e do Governo não se inclui na filosofia de ataque aos médicos, aos enfermeiros? Srs. Deputados, os senhores não têm culpa, porque os senhores são mandados, e compreendemos, e nós respeitamos e compreendemos a disciplina partidária mas Srs. Deputados de facto como dizia há dias, e repito, um senhor advogado aqui da Madeira, não sei se conhecem, um conhecido advogado da Madeira que não está na Sala, posso repetir, o Dr. Coito Pita, ele dizia no mesmo artigo, num jornal do povo, que há pessoas que chegadas ao poder,

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