UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ VICE-REITORIA DE GRADUAÇÃO VRG COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEaD

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1 PESQUISA SOCIAL III UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ VICE-REITORIA DE GRADUAÇÃO VRG COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEaD Coleção Educação a Distância Série Livro-Texto Andréa Becker Narvaes PESQUISA SOCIAL III Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil

2 2012, Editora Unijuí Rua do Comércio, Ijuí - RS - Brasil Fone: (0 55) Fax: (0 55) editora@unijui.edu.br Andréa Becker Narvaes Editor: Gilmar Antonio Bedin Editor-adjunto: Joel Corso Capa: Elias Ricardo Schüssler Designer Educacional: Jociane Dal Molin Berbaum Responsabilidade Editorial, Gráfica e Administrativa: Editora Unijuí da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí; Ijuí, RS, Brasil) Catalogação na Publicação: Biblioteca Universitária Mario Osorio Marques Unijuí N328p Narvaes, Andréa Becker. Pesquisa social III / Andréa Becker Narvaes. Ijuí : Ed. Unijuí, p. (Coleção educação a distância. Série livro-texto). ISBN Sociologia. 2. Pesquisa Social. 3. Sociologia - Pesquisa. I. Título. II. Série. CDU :

3 Sumário EaD PESQUISA SOCIAL III CONHECENDO A PROFESSORA...5 APRESENTAÇÃO...7 UNIDADE 1 A PESQUISA...9 Seção 1.1 A Pesquisa Como Conhecimento...9 Seção 1.2 A Construção do Projeto de Pesquisa Itens Principais de um Projeto...13 Seção 1.3 A Estrutura do Projeto REFERÊNCIAS

4 Andréa Becker Narvaes 4

5 Conhecendo a Professora EaD PESQUISA SOCIAL III ANDRÉA BECKER NARVAES Nasci dia 14 de novembro de 1964 em Porto Alegre, onde vivi até meus 26 anos. Filha de Erica Georgina Becker e Nestor Athanasio Narvaes, a mais velha de quatro queridos irmãos. Comecei meus estudos, muito a contragosto, aos quatro anos no Colégio Menino Deus, no qual mais tarde iniciei também minha trajetória de trabalhadora, aos 16 anos. Concluí o Ensino Médio no Colégio Sévigné, onde aprendi, muito mais que o conteúdo das matérias, a vivenciar a democracia. A participação no grêmio estudantil aos 15 anos permitiu meu envolvimento com o movimento secundarista e com as pastorais. Minha conscientização política e crença utópica me levaram a optar pela Graduação em Ciências Sociais. Terminei o ensino básico e no ano seguinte estava na universidade. Aos 17 anos comecei a minha formação de socióloga, que continua inacabada. Nova fase, muitos colegas e professores amigos, muitos autores e textos para ler e debater, muita militância no movimento estudantil, mas também muita festa. Em 1985 comecei a dar aulas no Ensino Supletivo, aprendi muito ensinando, o que faço até hoje. No mesmo ano me graduei na Licenciatura e no semestre seguinte no Bacharelado. Depois de um período de crise profissional, financeira, ideológica e, porque não dizer, existencial, retomei a carreira acadêmica, optei pela educação definitivamente como campo de atuação profissional e de investigação. Comecei minha docência no ensino superior na Unioeste, no Paraná, em Fui para Santa Maria em 1993 fazer o mestrado em Educação. Bons tempos aqueles: como bolsista estudava em tempo integral. Em 1995 defendi a dissertação e fiz concurso para o DCS na Unijuí, onde trabalho desde 1996 no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão da universidade. 5

6 Andréa Becker Narvaes Em Ijuí novo recomeço, muitos desafios no campo profissional e afetivo. Fruto de um casamento que durou dez anos, tenho uma filha maravilhosa chamada Giovana. Na universidade trabalho no ensino de Graduação e Pós-Graduação em vários cursos, na pesquisa em educação, na extensão com formação de professores e movimentos sociais e na gestão junto aos colegiados de coordenação dos cursos de Serviço Social, Comunicação e Sociologia. Também exerço a coordenação do curso de Especialização em Ciências Sociais. 6

7 Apresentação EaD PESQUISA SOCIAL III O projeto pedagógico do curso de Graduação em Sociologia Licenciatura da Unijui prevê na organização curricular, na parte da formação específica, 180 horas para ensino da pesquisa, conhecimento básico para formação do sociólogo e do professor de Sociologia. Este conteúdo está distribuído em três componentes curriculares de 60 horas, Pesquisa Social I, Pesquisa Social II e Pesquisa Social III. Este caderno é um guia básico de estudo para o componente de Pesquisa Social III, cujo objetivo geral é a elaboração de um projeto de pesquisa. De acordo com o que consta na ementa do componente, trata-se do exercício de planejamento da pesquisa com ênfase sobre as partes que compõem o projeto de pesquisa, estudos sobre a construção da temática; definição do objeto; elaboração dos objetivos; construção da revisão bibliográfica; estruturação do problema de pesquisa; as hipóteses; a teoria (formulação dos conceitos); a opção metodológica e a bibliografia. O trabalho de pesquisa exige conhecimentos teóricos e metodológicos, mas não prescinde, de forma alguma, da criatividade e do uso rigoroso de teorias, conceitos, métodos e técnicas. A intuição e a imaginação sociológica são contributos indispensáveis para um bom resultado de investigação. Durante o curso tivemos oportunidade de conhecer várias teorias sociológicas, clássicas e contemporâneas. Assim, uma sugestão é retomar os materiais de Teoria Sociológica I, II e III, entre outros componentes, para ter um panorama geral das abordagens teóricas e fazer sua própria escolha para elaboração do projeto. 7

8 Andréa Becker Narvaes 8

9 Unidade 1 EaD PESQUISA SOCIAL III A PESQUISA OBJETIVO DESTA UNIDADE O objetivo principal do componente curricular Pesquisa Social III é a elaboração de um projeto de pesquisa em Sociologia. AS SEÇÕES DESTA UNIDADE Seção 1.1 A Pesquisa Como Conhecimento Seção 1.2 A Construção do Projeto de Pesquisa Seção 1.3 A Estrutura do Projeto Seção 1.1 A Pesquisa Como Conhecimento A pesquisa, no contexto proposto, é concebida como atividade básica da ciência para produzir conhecimento sobre a realidade. Na condição de princípio científico, pesquisa apresenta-se como a instrumentação teórico-metodológica para construir conhecimento (Demo, 1994, p. 33). Quando se fala de pesquisa e ciência, muitas vezes se imagina pessoas de jaleco branco manipulando instrumentos em laboratórios. A proposta que aqui fazemos, no entanto, é de pensarmo-nos como sociólogos, professores e pesquisadores em formação. Como afirma o sociólogo brasileiro Pedro Demo (1994), a pesquisa no mundo acadêmico e no processo educativo, além de incluir as noções de sofisticação e especialização, agrega o conhecimento sistemático crítico e criativo, o diálogo crítico com a realidade em sentido teórico e prático. Todos nós, com a devida formação e sob condições adequadas, somos capazes de nos tornarmos pesquisadores. 9

10 Andréa Becker Narvaes A área de conhecimento denominada Ciências Sociais, na qual está incluída a Sociologia, lida com a realidade social que é constituída por relações de interdependência entre os diversos sujeitos sociais. Sendo assim, o objeto de estudo das Ciências Sociais é a sociedade, realidade da qual os próprios pesquisadores fazem parte. A pesquisa sociológica lida com seres humanos, e sendo o investigador um ser humano, estabelece-se assim uma identificação entre pesquisador e objeto de pesquisa. Numa ciência, onde o observador é da mesma natureza que o objeto, o observador, ele mesmo, é uma parte de sua observação (Lévi Strauss, apud Minayo 1997, p.14). A ligação sujeito pesquisador e sujeito pesquisado, característica particular da cientificidade das Ciências Sociais, dificulta sua objetivação por um lado, mas é seu encanto, por outro. O componente curricular Pesquisa Social no currículo do curso de Sociologia entende a pesquisa como princípio educativo, como observa Demo (1994): Na vida acadêmica, pesquisa adensará tanto mais o lado da instrumentação científica, sem perder sua conotação educativa, o que inclui necessariamente elaboração própria, teorização das práticas, atualização constante, ritmo produtivo sustentado (p. 35). O pesquisador é alguém com domínio de sua área de saber de formação, com amplos conhecimentos teóricos e metodológicos da sua especialidade, mas também alguém capaz de crítica ao conhecimento já produzido e de criatividade para produzir conhecimento inovador. O trabalho de pesquisa demanda ao pesquisador assumir, cotidianamente, uma atitude de curiosidade, busca de informações, de capacidade crítica, autocrítica e imaginativa. Todo trabalho de investigação tem início com uma dúvida, com um problema que intriga e que demanda a busca por uma resposta. Nem toda dúvida ou problema que aparece, no entanto, pode ser considerado uma questão científica que, portanto, mereça ser pesquisada. A elaboração de um problema de pesquisa pressupõe conhecimento teórico prévio e quem sabe a criação de novos referenciais. A teoria é uma forma de conhecimento que é empregado no processo de pesquisa para explicar ou compreender um fenômeno. As teorias são conhecimentos produzidos pelos autores reconhecidos das diversas áreas do saber. Aproveitamos aqui para relembrar que durante o curso já estudamos diferentes teorias sociológicas (clássicas e contemporâneas), além de teorias antropológicas e políticas, como o funcionalismo, o marxismo, o estruturalismo, o interacionismo, entre outras. 10

11 PESQUISA SOCIAL III As teorias nos permitem organizar nosso pensamento, estabelecer uma articulação lógica entre as ideias e o real concreto. Para se tornar um pesquisador é necessário conhecer as elaborações teóricas já produzidas pela temática que nos interessa pesquisar e para tanto é preciso ler sempre. Ao elaborar um projeto de pesquisa, trabalhamos com a linguagem científica, que é composta de teorias e conceitos. Um conceito é mais que uma simples palavra. Cada linha teórica utiliza determinada gama de conceitos. Um conceito é mais que uma simples palavra, ele permite definir o recorte que o pesquisador adota no seu estudo da realidade. Definição do problema Teoria Formas de coleta Tipo de dado Relação entre dados Metodologia Figura 1 Esquema de referência de um trabalho de pesquisa Fonte: Victora (2000, p. 36). O esquema referido anteriormente demonstra que ainda interligado ao problema de pesquisa está sua definição metodológica. Cada tipo de problema elaborado e as teorias que o embasam demandam o uso de uma metodologia de pesquisa mais adequada. Aproveitamos para lembrar que nos componentes curriculares de Pesquisa Social I e II, algumas metodologias de pesquisa foram estudadas neste curso. Será necessário retomá-las mais adiante, quando da elaboração do seu projeto de pesquisa. O trabalho de pesquisa exige conhecimentos teóricos e metodológicos, mas não prescinde, de forma alguma, da criatividade e do uso rigoroso de teorias, conceitos, métodos e técnicas. A intuição e a imaginação sociológica são contributos indispensáveis para um bom resultado de investigação. O trabalho de pesquisa exige conhecimentos teóricos e metodológicos, mas não prescinde, de forma alguma, da criatividade e do uso rigoroso de teorias, conceitos, métodos e técnicas. A intuição e a imaginação sociológica são contributos indispensáveis para um bom resultado de investigação. Durante o curso tivemos oportunidade de conhecer várias teorias sociológicas, clássicas e contemporâneas. Assim, uma sugestão é retomar os materiais de Teoria Sociológica I, II e III, entre outros componentes, para ter um panorama geral das abordagens teóricas e fazer sua própria escolha para elaboração do projeto. 11

12 Andréa Becker Narvaes Assim: Se devemos reconhecer que sem teoria não há pesquisa, devemos, por outra parte, conceber o papel da teoria no escrever não como o de algo a ser confirmado ou negado, mas como provocação de um horizonte mais vasto, como o descortinar de novo campo para os exercícios do imaginário, um incendiar da imaginação levando a aventura de novas hipóteses e novos caminhos (Marques, 1997, p. 57). Segundo o sociólogo americano Wrigth Mills, a imaginação sociológica distingue o cientista social do simples técnico, não se trata apenas de aplicar o saber já objetivado, mas de ser capaz de desenvolver sua intuição e propor ideias originais. Como já afirmamos anteriormente, conhecimento teórico e metodológico são fundamentais ao trabalho de pesquisa, da mesma forma que a capacidade imaginativa. Seção 1.2 A Construção do Projeto de Pesquisa Um projeto de pesquisa é um mapa dos caminhos previstos para trilhar durante o trabalho de investigação. O projeto é o plano inicial que traçamos para desenvolver uma pesquisa. Serve para guiar o pesquisador nos rumos do seu estudo. Ir-se à procura de algo diferente, guiado pelo desejo de encontrar o novo, o inusitado, o sequer por nós suspeitado, o original porque descoberta nossa, isso é pesquisar (Marques, 1997, p. 92). Muitas vezes um projeto de pesquisa é um critério para concorrermos nas entidades de financiamento de pesquisa ou até nas seleções para cursos de Pós-Graduação onde teremos oportunidade então de desenvolver uma pesquisa. Seja qual for a finalidade da pesquisa, a elaboração do projeto é obrigatória. Nosso objetivo neste componente curricular de Pesquisa Social III é aprender como elaborar um projeto de pesquisa. Para tanto faremos um exercício prático de elaboração de um projeto de pesquisa que será discutido passo a passo entre a professora e a turma. Antes de elaborar o projeto de pesquisa propriamente dito, o pesquisador deve se dispor a responder às questões a seguir relacionadas, como uma orientação inicial para seu trabalho: I O que eu pretendo pesquisar? II Por que eu quero pesquisar esta questão? III O que já foi pesquisado sobre este tema antes? 12

13 PESQUISA SOCIAL III IV Como faria para investigar esta questão? V Quanto tempo seria necessário para realizar tal estudo? ITENS PRINCIPAIS DE UM PROJETO Formalmente os elementos essenciais que constituem um projeto de pesquisa são: I tema; II problema; III hipótese; IV objetivos; V justificativa; VI fundamentação teórica; VII metodologia; VIII cronograma; IX orçamento; X procedimentos éticos; XI referências; XII anexos. I Tema O tema do projeto de pesquisa é o assunto escolhido para ser investigado. É o primeiro recorte da realidade que a pesquisa propõe. O tema de pesquisa aponta para a área de desejo e interesse do pesquisador conhecer. Por exemplo: juventude e educação; o ensino de Sociologia no Ensino Médio; violência contra as mulheres, etc. Escolhido o tema, partimos para sua delimitação. É necessário delimitar o tema para torná-lo mais concreto, passível de se constituir em um objeto de investigação (científico). Inicialmente podemos estabelecer recortes espaciais e temporais do tema. A delimitação deve apontar o local onde a pesquisa será realizada. Já a delimitação temporal demarca o período histórico do estudo. O tema de pesquisa: A Sociologia no Ensino Médio pode ter seu estudo delimitado às escolas públicas do município X, nos últimos dois anos, por exemplo. 13

14 Andréa Becker Narvaes O tema do projeto de pesquisa muitas vezes é anunciado no título do projeto, desde que formulado de forma concisa, precisa e clara. II Problema Formular o problema de pesquisa é esclarecer a questão central do projeto. Conforme vamos aprofundando nosso conhecimento do tema escolhido, vamos elaborando a problematização. Um passo importante para chegarmos à elaboração de um adequado problema de pesquisa é a revisão da literatura sobre o tema, principalmente a literatura científica, no nosso caso as publicações em Sociologia, mas sem excluir outras fontes, como jornais, revistas, documentos, por exemplo. Algumas características de um problema de pesquisa bem enunciado são: a) ser apresentado na forma de uma pergunta; b) ser formulado com clareza e precisão. Nas palavras de Demo (1994, p. 43), o problema pode surgir a partir de uma questão que nos intriga, um desafio a alcançar, uma incógnita que queremos decifrar. Ao definirmos nosso problema de pesquisa podemos submetê-lo às seguintes questões: a) Trata-se de um problema original? b) O problema é relevante? c) Ainda que seja interessante, é adequado para mim? d) Tenho possibilidades reais para executar tal estudo? (Rudio apud Deslandes, 1997, p. 39). III Hipótese O projeto de pesquisa pode conter uma ou mais hipóteses. Hipóteses são questões que pretendemos verificar ao longo do trabalho de investigação. Uma hipótese pode ser entendida como uma proposta de resposta ao problema da pesquisa. Ela pode ser confirmada ou não ao final da pesquisa e nos dois casos mantém a validade. A hipótese, como o problema e também a questão de pesquisa, deve ser elaborada com clareza e precisão. Toda hipótese deve fundamentar-se em teorias e conceitos. Nunca em julgamentos pessoais ou valores morais. A construção de hipóteses no projeto de pesquisa é facilitada pela: 14

15 PESQUISA SOCIAL III a) leitura da área e do tema escolhido; b) experiência do pesquisador; c) habilidade criativa de quem a elabora (Demo, 1994, p. 44). IV Objetivos Definir os objetivos é indicar o que se pretende com o trabalho de investigação. Definir que metas pretende-se alcançar ao concluir o trabalho de pesquisa. Em geral são apresentados objetivos gerais e objetivos específicos em um projeto de pesquisa. O geral é mais amplo, pode dizer respeito ao tema de pesquisa. E os objetivos específicos são os resultados parciais que devem estar articulados entre si e com o objetivo geral. Uma sugestão para a formulação de objetivos claros é o uso de verbos no infinitivo como: conhecer, compreender, aplicar, demonstrar, comparar, analisar, etc. V Justificativa No item do projeto intitulado Justificativa, trata-se de explicitar o porquê é importante que tal pesquisa seja realizada. Diz respeito às razões da pesquisa, sua relevância e necessidade. Que contribuições este estudo trará para a ciência e para a sociedade? Nessa parte do projeto o problema de pesquisa deve ser contextualizado, tanto do ponto de vista de seu desenvolvimento histórico quanto da sua discussão teórica. A justificativa é um item fundamental em projetos que concorrem a financiamento externo. VI Fundamentação Teórica Este é um item importante, que revela o conhecimento teórico da área de investigação. Teorias e conceitos devem ser apresentados de modo articulado, com a maior profundidade possível. Não se trata de uma lista de citações de autores e obras, mas de um texto no qual o pesquisador se permita dialogar com os autores e suas teorias e conceitos e a perspectiva própria do pesquisador. Para escrever um referencial teórico com qualidade é recomendado: a) proceder à leitura crítica e criativa das obras selecionadas que tratam do tema em estudo e reelaborar as ideias dos grandes autores; b) analisar de modo cuidadoso as explicações e discussões sobre o problema já disponíveis e os dados já existentes (Demo, 1994, p. 51). 15

16 Andréa Becker Narvaes VII Metodologia A apresentação da metodologia da pesquisa é a explicitação dos passos a serem seguidos no desenvolvimento da investigação. Trata-se de fazer nesta parte do projeto a apresentação e discussão das técnicas de coleta e análise de dados e dos métodos selecionados. Também é definido aqui o universo da pesquisa, ou seja, os critérios para a escolha dos sujeitos participantes da pesquisa. Quem serão os sujeitos participantes da pesquisa? Quantos serão os participantes? De que forma serão selecionados para participar? Quais instrumentos estão previstos para a coleta das informações? Como serão organizados e analisados os dados obtidos? Na parte da metodologia podemos esclarecer o tipo de pesquisa que pretendemos empreender: bibliográfica, documental, de campo, etc. Também é possível definir qual abordagem de pesquisa escolhida: qualitativa e/ou quantitativa. Métodos e técnicas: etnografia, história oral, pesquisa-ação, pesquisa colaborativa, observação participante, entrevista, técnicas projetivas, análises fílmicas, etc., análise de conteúdo, análise de discurso. VIII Cronograma É a organização das etapas do desenvolvimento da pesquisa de acordo com a atividade e o prazo de sua conclusão. Em geral, é organizado na forma de um quadro ou gráfico que cruza o tempo em meses e/ou anos e as tarefas do processo de pesquisa (revisão bibliográfica; coleta de dados; organização e interpretação dos dados; redação da primeira versão; revisão, elaboração da versão final, envio do relatório ou defesa). IX Orçamento Este item é obrigatório apenas para projetos que contam com financiamento para o desenvolvimento da pesquisa. Estabelecem-se valores financeiros para o custeio dos recursos humanos e materiais necessários. Cada instituição financiadora tem modelo próprio para orçamento, subsidiando determinados tipos de gastos e outros não. X Procedimentos Éticos Este item foi recentemente incluído como cláusula de projeto de pesquisa, na medida em que os Comitês de Ética têm se instalado nas universidades e centros de pesquisa. Devese nesta parte do projeto esclarecer quais os procedimentos de pesquisa destinados a assegurar os direitos dos sujeitos pesquisados. Um dos procedimentos é a formulação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que será apresentado aos sujeitos pesquisados. 16

17 PESQUISA SOCIAL III XI Referências É a última parte do projeto, mas não a menos importante. Trata-se da listagem das obras e fontes efetivamente citadas ao longo do texto final de apresentação da pesquisa, em ordem alfabética e de acordo com as normas da ABNT. XII Anexos São opcionais, sem numeração de páginas. Podem constar nos anexos: os modelos dos instrumentos de pesquisa utilizados, mapas, imagens, fotos, enfim, as informações adicionais que o pesquisador julgar imprescindíveis para compreensão do texto de apresentação do projeto. Seção 1.3 A Estrutura do Projeto A apresentação de um projeto de pesquisa prevê os seguintes elementos: Elementos pré-textuais: Capa Folha de rosto Sumário Elementos textuais: Introdução Apresentação do tema e problema de pesquisa. Objetivos Justificativa Referencial teórico Teorias e conceitos selecionados e apresentação da hipótese. Metodologia Cronograma Orçamento Procedimentos Éticos Elementos pós-textuais: Referências Anexos 17

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19 Referências PESQUISA SOCIAL III DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica a caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, DESLANDES, Sueli. In: MINAYO, Maria Cecilia. Pesquisa social: teoria método e criatividade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, MARQUES, Mario Osorio. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: Ed Unijuí, MINAYO, Maria Cecilia. Pesquisa social: teoria método e criatividade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, SIMKA, Sergio (Coord.) TCC Trabalho de conclusão de curso não é bicho de sete cabeças. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, VICTORA, Ceres Gomes (Org.). Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial,

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