O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NA MINERAÇÃO E A ATUAÇÃO DO SINDICATO METABASE DOS INCONFIDENTES NO MUNICIPIO DE MARIANA-MG

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1 1 O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NA MINERAÇÃO E A ATUAÇÃO DO SINDICATO METABASE DOS INCONFIDENTES NO MUNICIPIO DE MARIANA-MG Emília da Silva Godoy 1 Luciano Nascimento de Jesus 2 Suely do Pilar Xavier Duarte 3 RESUMO Esse artigo tem por finalidade buscar compreender as transformações ocorridas no mundo trabalho sob a ótica do neoliberalismo e reforçadas pela mais recente crise financeira e seus rebatimentos sobre a Classe Trabalhadora e quais as estratégias ela tem vem se utilizando para enfrenta-la. Por ser um tema muito abrangente e que suscita uma infinidade de discussões preferimos aqui fazer um recorte da realidade e reduzir na pesquisa a um objeto especifico: os rebatimentos da crise financeira nos Trabalhadores da atividade mineradora no município de Mariana- MG. Para isso foi preciso primeiro fazer um resgate de conceitos básicos da tradição marxista como valor de uso e de troca, mais-valia, modo de produção capitalista para compreender a dinâmica do Capital, que constante cria seus ciclos de crise como instrumentos de manutenção de sua hegemonia expressa na logica de obtenção de lucros através da exploração e expropriação da força de trabalho alheio. Assim não há nada de novo na atual crise financeira ela apenas repete os mesmos mecanismos vistos em outras crises para reafirmar a ideologia capitalista de submissão da Classe Trabalhadora aos interesses. E para isso ela lança mão de dois importantes instrumentos; seu Comitê Executivo, Estado que se utiliza de uma serie de mecanismos de enfraquecimento da Classe Trabalhadora, em especial seus espaços de mobilização e outro instrumento são a cooptação dos sindicatos e de suas lideranças. Assim a junção dos elementos supracitados vai compor o cenário ideal para o fortalecimento do processo de precarização do mundo do trabalho através da redução dos direitos trabalhistas; um bom exemplo desse processo é o Projeto de lei dos Acordos Coletivos Especiais-ACE; que em linhas gerais propõe que os ACE s superem a legislação Trabalhista, ou seja, significa que se for aprovado tal projeto deixa completamente desprotegida Classe Trabalhadora que diante dos fortes ataques do Capital terá como única arma de defesa 1 Graduanda do Curso de Serviço Social da UFOP 2 Graduando do Curso de Serviço Social da UFOP 3 Graduanda do Curso de Serviço Social da UFOP

2 2 a atuação dos seus espaços de mobilização e atuação mesmo assim muitos deles serão cooptados. Numa região como a do município de Mariana, onde a principal atividade econômica é a mineração e por isso mesmo aqui se encontram grandes empresas mineradoras como: Empresa Vale, Samarco e Samitri os reflexos da crise financeira são percebidos claramente o processo de precarização do trabalho através do grande número de Trabalhadores terceirizados que prestam serviços às empresas mineradoras que por não terem vínculos empregatícios com essas empresas são submetidos a contratos de trabalho precários que contemplam os mesmos direitos dos trabalhadores diretos da mineração. Dentro desse cenário o Sindicato Metabase Inconfidentes tem sido um importante espaço de mobilização e conscientização dos Trabalhadores, mas enfrenta o grane desafio de conscientizar sua base sindical já que as maiorias dos trabalhadores da mineração querem manter seu sagrado direito a ser explorado aliado aos constantes investidas das empresas mineradoras contra o Sindicato. Sendo assim, o movimento sindical brasileiro precisa repensar suas estratégias de atuação junto aos trabalhadores dentro do cenário de enfraquecimento dos seus espaços de luta. Palavras-chave: mundo do trabalho, crise financeira, direitos trabalhistas, movimento sindical e precarização do trabalho. O Processo de Precarização do Trabalho na Mineração e a Atuação do Sindicato Metabase dos Inconfidentes no Município de Mariana-MG O presente artigo é fruto das discussões ocorridas no Grupo de Estudos Marxistas - Liga dos Comunistas, parte integrante do Centro de Difusão do Comunismo- CDC do Curso de Serviço Social da UFOP que tem por finalidade ser um espaço de estudos e pesquisa sobre a tradição marxista e o movimento da realidade e suas implicações na sociedade na ordem contemporânea do Capital. E das inquietações e questionamentos provocadas em nós devido à parceira entre o CDC e o Sindicato Metabase dos Inconfidentes que suscitaram várias discussões sobre as transformações ocorridas no mundo de trabalho advindas do neoliberalismo, em especial na atividade mineradora que é a principal atividade econômica da Região dos Inconfidentes.

3 3 Dessa forma, o trabalho é organizando em dois eixos: o primeiro busca contextualizar os princípios básicos do Capital, conceitos como mercadoria, trabalho relativo e absoluto, mais-valia e consequente consolidação do Capitalismo como sistema econômico hegemônico e passando pela sua atual crise financeira mundial. Posteriormente pretende-se compreender melhor como tem se configurado o mundo do trabalho diante o novo cenário do neoliberalismo de clara investida na redução dos direitos trabalhistas e o enfraquecimento dos espaços de mobilização da Classe Trabalhadora e quais as alternativas encontradas por ela na luta pela garantia dos seus direitos e de melhores condições de vida, especialmente como o Sindicato Metabase Inconfidentes tem se posicionado diante o atual cenário de crise do Capital e investida nos direitos sociais e trabalhistas dos trabalhadores. Partindo desse principio pretende-se analisar o mundo do trabalho na contemporaneidade: seu processo de precarização que tem como reflexo a flexibilização das relações de trabalho, que deixaram o campo da regulamentação da legislação trabalhista e passaram a ser regidos na esfera da negociação, dos acordos coletivos, que nada mais significam do que uma tentativa de enfraquecimento das organizações sindicais, que junto com o fortalecimento de empreendedorismo e o surgimento de novas categorias de trabalhadores; o Colaborador e o Terceirizado ou prestador de serviços; reforçam a ideia de marginalidade dessa nova Classe trabalhadora que sofre as constantes investidas do Capital na redução dos seus direitos representados nos Acordos Coletivos, que são regidos pela lógica que o mercado se autorregula e com a mínima interferência do Estado. Dentro desse contexto pretendo usar como objeto os trabalhadores da mineração do município de Mariana para assim analisar melhor os rebatimentos da crise mundial no movimento sindical e principalmente como as organizações dos trabalhadores se posicionam diante as profundas transformações ocorridas no mundo do trabalho, de precarização e flexibilização aliado a tecnologia, especialmente a robótica que refletem no atual cenário do mundo do trabalho, de redução dos direitos trabalhistas, desarticulação dos espaços de lutas dos trabalhadores. Para assim, compreender melhor a dinâmica do mundo do trabalho nesses tempos de neoliberalismo.

4 4 O sistema capitalista se caracteriza por suas constantes crises. É através delas que o Capital consegue se reinventar e perpetuar seu aparato de exploração e expropriação do trabalho alheio, ou seja, sempre que atinge o ápice do seu modelo produtivo ele entra em crise para que possa ressurgir de forma a reorganizar suas engrenagens e tentáculos sem que isso signifique alterações na estrutura do Capital. Assim não existe nada de novo no atual cenário mundial de crise financeira que tem sua gênese no coração do mundo capitalista (Estados Unidos e Europa). Ela é apenas mais uma fase do capital financeiro com forte influencia do Capital Fictício, onde se tem a ilusão que investimentos feitos nas Instituições Financeiras (Bancos, Bolsas de Valores etc..) são fonte segura de renda e lucratividade, ou seja, o canto da sereia financeira se baseia no discurso de investir em algo que ainda não existe, como é caso da Bolsa de Valores de Mercado Futuro, mas, que possui além do alto risco também acena com uma lucratividade maior e mais rápida. Dessa forma abandona- se a esfera da produção como fonte de geração de lucros em favor da especulação financeira, um dos pilares do Capital financeiro. O resultado de tal modelo é o fortalecimento da bola especulativa que se pauta no capital fictício, que não consegue se sustentar fora da esfera da produção. Assim estão prontos todos os ingredientes que constituem mais uma crise do Capital, ela surge como o mito da fênix que sempre ressurge das próprias cinzas. E para que essa ressurreição aconteça o Capital lança mão do seu Comitê Executivo, o Estado que buscar manter suas engrenagens de dominação e exploração seguindo a velha cartilha do Capitalismo de diminuir os custos com o capital variável, enfim resta tanto ao Capital quanto Estado repassar as despesas da crise para a Classe Trabalhadora que arcará com os ônus da crise sem ter desfrutado dos seus bônus. A ideologia do discurso de todos devemos fazer sacrifícios nesse momento de crise. E cabe aos Trabalhadores realizar sua cota de sacrifício através da redução dos seus direitos trabalhistas e sociais aliado a esse discurso outros instrumentos são usados como: cooptação dos espaços de mobilização e conscientização da Classe Trabalhadora e enfraquecimento dos organismos que lutam pela defesa dos interesses dos trabalhadores.

5 5 No Brasil a tão falada marolinha anunciada pelo Governo Lula se transformou num poderoso instrumento de enfraquecimento e controle do Movimento sindical. Haja vista a atuação das principais organizações sindicais do país, CUT e Força Sindical, que representavam importantes espaços de luta da Classe Trabalhadora na busca de melhores condições de vida e na garantia dos seus direitos e atualmente se limitam apenas em garantir o direito dos trabalhadores de serem explorados. Por isso, não é de se espantar que importantes figuras do sindicalismo brasileiro, que colaboraram com a construção do movimento sindical no país hoje fazem parte do Governo Federal e assumam a postura contraria aos interesses da sua própria Classe. Um bom exemplo, Comitês Sindicais de Empresa (CSE s), ligados aos Sindicatos e regulamentados pelo Ministério do Trabalho, teriam poder de firmar com as empresas acordos que poderiam passar por cima da CLT, ou seja, o acordado vale mais que o legislado. Além de representar um claro ataque aos direitos trabalhistas o ACE também é um reflexo do enfraquecimento do movimento sindicalista brasileiro, já que é o Sindicato do ABC Paulista, ligado a Central Única dos Trabalhadores- CUT que o apresentou no Congresso Nacional. Outro aspecto muito importante desse processo é a mudança do perfil da Classe Trabalhadora explicitada o grande aumento dos empregados terceirizados, segundo estudos do IBGE o percentual de trabalhadores empregados no setor de empresas terceirizados é de 36,5% seguidos dos setores de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social que juntos acumulam o percentual de 21,7% dos postos de trabalho no país. Além do aumento da escolaridade dos trabalhadores, em 2003 os trabalhadores que tinham 11 anos ou mais de escolaridade girava em torno de 46,7% em 2010 esse número passou para 59,2% mas, ainda existe uma grande concentração de gêneros como, por exemplo: setores da construção civil e da indústria extrativista mineral possuem mais de 90% dos seus trabalhadores do sexo masculino enquanto no setor de serviços concentra um grande percentual do trabalho feminino. À primeira vista os dados supracitados podem ser vistos como excelentes índices na melhoria do trabalho no Brasil, mas, uma analise mais aprofundada vai revelar o crescente processo de precarização das relações de trabalho aqui

6 6 denominado de terceirização, já que grande parte do contingente dos trabalhadores terceirizados apresenta baixo grau de escolaridade e qualificação o que força esses trabalhadores a se submeterem a empregos precarizados, ou seja, essa parcela da Classe Trabalhadora representa a expressão da exploração no mundo do trabalho no país, como os novos boias frias que se encontravam exclusivamente na indústria canavieira, mas especificamente no corte da cana-de-açúcar, onde trabalhavam apenas durante um período do ano e resto do ano subsistem dos programas assistenciais. Hoje se pode perceber uma mudança do perfil desses Trabalhadores, porém a estrutura em que estão inseridos não foi alterada, com a abertura de novos postos de trabalho na construção civil, seja na expansão do setor de extração mineral quando no setor infraestrutura das obras para os grandes eventos esportivos que ocorrerão no país. Esses trabalhadores ampliam seu período de trabalho o que não lhes garante melhores condições de trabalho ou de vida. Já que em sua grande maioria esses trabalhadores estão submetidos a contratos de trabalho precarizados, à margem de toda forma de proteção seja referente as legislação trabalhista ou social. Outro dado questionável é o índice de escolaridade do trabalhador brasileiro, quando se pensar que o percentual de anos de escolaridade aumentou deve se levar em conta que infelizmente a qualidade do ensino brasileiro não acompanhou esse crescimento. E que contrário a máxima que a educação é a porta de entrada para o mercado de trabalho e a garantia de melhoria das condições de trabalho e de vida isso não acontece quando se refere ao trabalho feminino. O que se nota é que as mulheres estão estudando mais, mas isso não se reflete nos salários que ainda continuam menores que dos homens. A atividade mineral não difere muito da realidade brasileira, principalmente no que se refere ao trabalho terceirizado que a nosso ver foi grande negócio da China para perpetuar a alta lucratividade da Empresa Vale. Já essa modalidade de trabalho possibilita se mantenha a produtividade reduzindo ao máximo os encargos trabalhistas tal milagre é o auge da lógica do neoliberalismo de extrair o máximo do trabalhador com o mínimo de investimento em encargos com esse Trabalhador, ou seja, a partir do processo de privatização iniciada no Governo FHC e as imposições da lógica neoliberal se intensificam o processo precarização do trabalho na atividade mineradora, com a

7 7 redução dos postos de trabalhos direitos com a intensificação dos programas de desligamento voluntário e da inserção cada vez maior da automatização teve como consequência uma drástica diminuição do número de trabalhadores direitos da Empresa Vale em contrapartida intensificam-se o número de empresas terceirizadas prestadoras de serviços, que em sua maioria são gerenciadas por antigos funcionários da própria Vale e tendo como características e forte presença de trabalhadores com baixa escolaridade, oriundos das regiões mais carentes do país e por isso mesmo se submetem a contratos de trabalho que garantem a esses trabalhadores os mesmos direitos dos trabalhadores diretos. Assim, se explica por que nos últimos os relatórios de balanço da Empresa Vale apresentam produtividade e lucros tão altos, mas, com um número cada vez mais reduzido de funcionários, já que são contabilizados apenas os trabalhadores diretamente ligados a Empresa, ela reduz drasticamente seus encargos trabalhistas através da utilização de mão-de-obra terceirizada que realiza as mesmas atividades laborativa que seus funcionários, porém sem os direitos dos mesmos. No município de Mariana o que se observa é um reflexo do que acontece no cenário mundial e nacional. De um lado uma forte pressão das grandes empresas mineradoras para enfraquecer a luta dos trabalhadores através do controle dos sindicatos aliado ao fenômeno da terceirização. O grande número de trabalhadores terceirizados presentes nesse setor evidencia um fenômeno mundial de flexibilização das relações de trabalho. Já que estes trabalhadores representam um novo perfil da Classe Trabalhadora, que esta a margem dos direitos trabalhistas e por se caracterizarem pela alta rotatividade haja vista que a imensa maioria desses trabalhadores vive num processo migratório muito parecido com os trabalhadores boias-frias o que dificulta a atuação dos Sindicatos associado ao modelo de empregatício no qual esses trabalhadores estão submetidos de vínculos contratuais que se fundamentam na redução dos direitos trabalhistas. O Sindicato Metabase Inconfidentes representa cerca de 7 mil trabalhadores diretos da mineração na Região dos Inconfidentes. As principais empresas localizadas na base do sindicato são a Vale, CSN, Namisa, Gerdau e Ferrous. É importante destacar

8 8 que existem aproximadamente 12 mil trabalhadores terceirizados nas empresas localizadas em sua base sindical. O Metabase Inconfidentes é um dos maiores sindicatos do setor mineral do país, tanto pela extensão numérica de sua representação como pela importância econômica das empresas. Em sua base territorial de representação concentra-se o maior volume privado de investimentos previsto para os próximos anos, na ordem de R$ 20 bilhões de reais. O Sindicato Metabase de Congonhas (MG) foi fundado em 1945 acompanhando o surgimento da mineração da CSN na cidade. Já em 1989 foi fundado o sindicato Metabase de Timbopeba em Mariana. A fusão desses dois sindicatos em 1999 deu origem ao Metabase Inconfidentes. Ao longo de sua trajetória o Metabase foi reconhecido por sua postura classista e combativa. Alguns fatos foram marcantes em sua história. Na mina de Timbopeba da Empresa Vale em 1989, que é base do sindicato, se deu a primeira greve da empresa que se alastrou naquele momento em nível nacional. Do mesmo modo, ocorreu uma histórica greve dos minérios da CSN em 1988 em Congonhas. Outro momento fundamental em sua história se deu nas mobilizações contra as privatizações da Vale e CSN na década de 90. Atualmente, o Metabase Inconfidentes é reconhecido em nível nacional como um dos poucos sindicatos do setor mineral independentes dos patrões e do governo. No ano de 2012 o Sindicato Metabase juntamente com varias entidades de base e partidos políticos que têm suas lutas pautadas pela superação da ordem burguesa elaboraram a Campanha O Minério tem que ser Nosso cujo foco é construir uma campanha de articulação nacional, que permita entrar no debate pautado pelo governo federal acerca do Novo Marco Regulatório da Mineração. Projeto de Lei dos Royalties (CFEM); PNM 2030 e demais, apresentado as reivindicações em defesa dos trabalhadores, população, meio ambiente, municípios mineradores e soberania nacional; Buscar evitar que sejam aprovadas que signifiquem retrocesso em relação a direitos trabalhistas; legislação ambiental; e demais pontos constantes no Marco Regulatório; Denunciar as medidas dos governos estadual e federal que sejam coniventes com a sede de lucro das grandes mineradoras, e,

9 9 portanto com os danos causados a população, ao meio ambiente, aos trabalhadores e aos municípios. Atualmente o Sindicato Metabase dos Inconfidentes passou por um processo de renovação de sua Diretoria com a realização de eleições. O processo eleitoral teve como vitoriosa Chapa única, composta por quarenta diretores sendo mantidos como base da gestão os membros da Diretoria anterior. Tal fato expressa a relação de confiança e identificação existente entre os Trabalhadores da extração mineral da base sindical e o Sindicato que os representa fruto do trabalho de conscientização e mobilização construído ao longo de aproximadamente dez anos a frente da direção do Sindicato Metabase dos Inconfidentes. Outra característica marcante Sindicato é seu caráter abrangente tendo participação ativa nos municípios em que está inserido seja na participação e articulação em Campanhas como: Contra a Reativação da Mina Del Rei em Mariana; a preservação da Serra da Casa de Pedra em Congonhas além da parceria entre o Sindicato e a Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, mas especificamente com o Curso de Serviço Social, com realização por dois anos do curso de extensão que visa aproximar a comunidade acadêmica e local sobre os impactos da atividade mineradora. Portanto a relevância deste trabalho esta na possibilidade de compreender melhor a dinâmica, das transformações ocorridas no mundo do trabalhado tendo como recorte os trabalhadores da mineração do município de Mariana. Para sim fornecer elementos para o debate sobre a precarização das relações trabalhistas em tempos de neoliberalismo e as novas estratégias de enfrentamento da realidade vigente dentro cenário de crise mundial utilizada pelo movimento sindical. Diante do exposto concluímos que O Metabase Inconfidentes tem como estratégia a unidade nacional e internacional dos trabalhadores contra a burguesia e os governos neoliberais, e a luta pelo socialismo. Verificando assim quais os indicadores ídeopolíticos que se manifestam nas suas estratégias de organização, mobilização e luta que confrontam o projeto neoliberal no que tange à formação sindical. Compreender o processo de consolidação da organização do Metabase. Compreender os processos que deram origem às lutas sociais no Brasil. Entender o papel da militância na

10 10 construção de uma ordem societária alternativa. Analisar a compreensão dos militantes do Metabase sobre a categoria da emancipação humana. REFERÊNCIAS CAMPANHA O MINÉRIO TEM QUE SER NOSSO. Disponível em acessado em 26 de fevereiro de LENINE, V.I: O Imperialismo. 3ª Ed.- São Paulo: centauro abril 2005 tradução Leila Prado. LEONE, Eugenia Troncoso: O Perfil dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Economia Informal: Escritório da Organização Internacional do Trabalho- OIT Brasil; Brasília MARX, Karl; ENGELS, Friedrich: Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, Editora Expressão Popular, SERVIÇO SOCIAL DA INSDUSTRIA SESI: Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro; 2ª edição; Brasília RELATÓRIO 2011 DE PRODUÇÃO DA VALE, disponível em acessado em 26 de fevereiro de 2013.

11 11 ANEXOS Gráfico 01: Proporção entre escolaridade e gênero dos trabalhadores formais 2003 (%) Gráfico 02 Vendas por Funcionário da Vale 2008/2011 Em bilhões de reais Vendas (em R$ bi) Número de funcionários (em milhares) Riqueza criada por operário (em R$ mil) Custo cada operário (R$ mil) R$ ,00R$ ,00R$ ,R$ , R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00

12 12 Gráfico 03 Ganho da Vale por cada funcionário ao ano 2008/2011 Vendas (em R$ bi) R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ , Gráfico 04 Minério de Ferro por base sindical em milhões de toneladas/ano ,6 196,2 109,7 40,0 80,0 12,6 51,3 12,2

13 13

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